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Aula 8. FORGIONI, Paula A. Os Fundamentos Do Antitruste. 9 Ed. São Paul..
Aula 8. FORGIONI, Paula A. Os Fundamentos Do Antitruste. 9 Ed. São Paul..
MARINA HARMS
fd/fores:Aiine t)arca flôr de Souza. Andréía Resina Schnelder Nunes.Crístlane Gonzalez Basile de Faria. Díego García Menclonça.
lviê A. M. Lourelro Comes, Luciana Felix e Marcella Pâmelada Costa Seiva PAULA A. FORGION
,4ssfstenfe's,4dm/nütralfvofd/tor/a/: francisca Lucélia Carvalho de Senoe Juliana CamiãoMenezes
ProduçãoEditorial
Coordenação
DANIEL CEGAR LEAL DIAS DE CARVALHO
,4nü/iscosde Operaçõesfdfforíah.André Furtado de Oliveira. Damares Reglna felício, Danielle Rondar Castra de Morais
feiipe Augusto da Costa Souza. felipe .bordãoMagaihães. FernandaTelef de Oliveira. Gabriele LeisSana'Andados Santos.
Juliana Cornaciní ferreiro. Mana Eduarda Silvo Rocha.Matara Macioní Pinto, Pat:ciciaMolhado Navarra, Rafaeila Araujo Akíyama
Thiago CasarGonçaives de Souzae Thiago Rodrigo Rangem Vicentina
QualidadeEditarialeRevisõo
Coordenação
OS FUNDAMENTOS
LUCIANA
VAZ CIMEIRA
.4pa/istüs de Oua//dadofdrfor/a/: marinaXavier Silvo. Cinthia Santos Galarza. Daniela Medeíros Gonçaíves Meio, MarmeloVentura e
MarcaAngélicaLeite
,4na/iscasfdítor/ais: ljaniele de Andrade Vintecinco, Mana Cecilia Andreo e Mayaía Crlspim Frestas DO 'ANTITRUSTE
Capa:Chrisleyfigueiíedo
Administrativoe ProduçãoGráfica
Coordenacõo
CAIO HENRIQUE ANDRADE
Forgioní, Pauta A,
Os fundamentosdo antitruste/ PautaA. Forgíoni; prefácio Erascoberto
Grau- -. 9, ecl rev., atuallz. e ampl - São nulo: Editora Revistados
Tribunais, 20}6
Bibliografia
ISBN 978-85-203-7020-9
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W em bloco.*' As empresas são incentivadas a efetuar sua própria apreciaçã?14@$ $ÉI(iii) os sefores especiais, sujeitos a sistema concorrencial
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próprio
bre a compatibilidade da prática com as regras de concorrência dos trati+j$É@
W europetls. ' ; :, :$@8$g©
gà O SISTEMA BRASILEIRO- RISCO JURÍDICO E CONSULTAS
Não obstante, conforme o art. ] 0 do mesmo Regulamento. a Comissãopliêgê@
®kespeitada a orientação constitucional (em especial, art. 1 7C)e ss. da CF),
por razões de interesse público europeu, declarar de ofício" que, em fuiiÜ
© àditudeou ilicitude da praticados agenteseconómicosé estaluídapelo
dos elcrrlentos de que [em conhecimento. o art. 10] clo Tratado é inaplicijjêg$$
36, capta(,da Lei 12.529, de 20] 1, sendo considerada ilegal a que im-
] um acordo, decisão de associação de empresas ou prática concertada, tiiã@
W Êlár (i) prejuízo à livre-concorrência ou à livre iniciativa; (ii) domínio de
por não estarem preenchidas as condições do n. ] do art. 101. quer porqüêl@@
verihcam as condições de isenção do n. 3 do art. ]01. , iil$$ %ádo relevante; (iii) aumento arbitrário de lucros: ou (iv) abuso de post
W \lém das isençõesem bloco para determinados tipos de avenças,na Eiilã8$!
%:dominam te
$$jõart. 88 da Lei 12.529, cle 2011. exige que sejam apresentadaspara auto-
pa hd se ares da economia que são excluídos das normas anfirruste pl'mistaêlãgã
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kãó apenasas concen(raçõesque atinjam o gabarito ali previsto.*; Entre essas
TFt/E: são os chamados "setores especiais" (spccf l secfors), tais como agttij@$ âéntrações, incluem-se negócios de "contratos associativos", "consórcios
fura. seguros. veículos automotoras, transporte aéreo: marítimo e outros. :;:i:Sgg
& int-venfures(art. 90). A exemplo do sistema europeu anual, os acordos que
Deste modo. na União Europeia temos ;.r W
W (i) as isettções em bloco, estabelecidas por regulamentos especíhcos,.éÊ@
júplicarem concentração económica não necessitam de autorização prévia
ÊêjÁnEpara sua eficácia
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W As DE ESCAPE DAS L EGISMCOES 219
238 QS FUNDAMENTOS DO ANIITRUSTE
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sobre a lei geral.''' ;" . -- :gg$®gãlita,; exprimiram o scu pensamento com o necessário método. cautela. segu-
A Lei ] 2.529, de 2011, é lei de caráter gercll, que visa a disciplinar o cojjg$j®g$;iiÓa; de sorte que haja unidade de pensamento. coerência de ideias; todas as
portamento dos agentes que amuamno domínio econõmjco, tanto CLe maitl$8i%sessões se combinem e harmonizem. Militam as probabilidades lógicas no
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scr prejudicial à dinâmica do mercado. V, para compreensão do ponto de vista çlg$%:;.gmerale' cltl dirá([o, p. 218 235)
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ErosRobertoGrau(v.notaanterior).
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i2. Natalino Ini, [etd della decidi/icazione, p 53 e ss. A referência ao estudo uç ""
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1 lspeciale(o ecceziomic), prevalc la secorda: lex specialis derogat gcnerali. Anclle clú
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220 OS FUNDAMENTOS DO ANTiTRUSTE A: .WUMS DE ESCAPE DAS LEAIS.MÇÕES ANTtTRUS' 22]
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livre-concorrência deva imperar, de forma geral: nos mercados.Mas tamjj:j® gÕ mercadorelevante é aquelecm que se travam as tela(õesde mnmrlência
reconhece possível, para atingir os fins maiores positivados no ar]. 170, o slÉl;@ $llàma o agcrtte ecortõmicocubocomportamen o esfd sendo atlalísado. Scm sua
vício total ou parcial da competição em certos setores,submetendo-osa rêj;É8 ãlàtificação.é impossível determinar a incidência de qualquer das hipóteses
mento diverso, que arrefece a pressãoconcorrencial. Em virtude de textoleã $Êhddas nos incisos do art. 36, ccípur. da Lci 12.529. cle 201 1. A partir clo mo
é posta uma isençãoem bloco. que permite prática restritiva cla concorrêl1;8i ito em que o texto normativo faz menção à restrição da "concorrência
Eis nossas ise icões. leis especÜlcas atlrorizadotas dc restrições coricorrerlciaj$. &à a caracterização clo ilícito devcmos determinar de qual coricorl éncia esta
plevalKeln sobre a regra gercíí (]-cí 12.529, de 20] 1). : ilig$ W :tratando (com o escapo de verificar se a prática analisada teve pot ob.feto
Vê-se,portanto. que o sistemajurídico brasileiro admite a existên$1jl IÜótefeito restringe-la). C)mesmo se dã em relação ao domínio de mercado
isenções à Lei Antitruste. Não é necessáriadisposição expressa nessesentiljj8 ggãó;abusode posição dominante: são pldticas ql.lesolncrire existem em concre(o.
lcaallclade e constitucionalidade das leis específicas autorizadoras de prátic$Éi :ia, se rí;/ér-idas a um (Zererminado rtletcado; ao mercado lcievarif(
ticompetitivas clecorrcm direLamente da Constituição Federal. Enhm, as isméã@g Wj:Mas, como clellmitar o mercado relevante de um bem ou serviço? Existem
c'rnbloco, rio Brasíl, brotam da illíelprclacão sistemática do nosso direito.s7 llgl
IPSpressupostos metodológicos básicos, largamente aplicados com essa fi-
Decorre da natureza das isenções que sejam tomadas cum gramo nazis,l$@l
W$ilade, e quc passaremosa expor. Não obstante. inexiste fórmula matemáti-
terpretadas restritivamente. Isso porque, soh pena de comprometimento. $ãjÉàraa determinação do mercado relevante, mas apenas métodosque acabam
funcionamento adequado do sistema. as leis especíhcas, que estabelecem ç8ê@@
&#Dosfornecer [ndicalivosque, uti]]zados c]eforma conjugac]a.auxi]iatn-nos
ções à lei geral. devem ser lidas deJ"armaesfrifa. Não se podem procederà itilig kba tarefa. Vale, sempre, a advertência de Sullivan: "(...) as relações econó-
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predação extensiva: í icluindo la Isenção algo não previsto eln seu [exro nortüatli98 l$raramente são lão simples a ponto.de autorizar a definição de mercado
\ autorização ou a lei especíhca que afasta a aplicação da Lei Antitruste $M 6 %vinte com exatidão e segurança. Não existe, para cada modelo. um único.
f:xceçõ€1s,isto é. restriçõesd livre-concorrênciae/oud livre iniciativa, cuja póséi$gW $@il 'mercado'esperando para ser descoberto
lidacle. limites e fundar-r\entoadevem estar cspecihcaclos na lei e embasadàélãg®
Constituição Federal. Ilustrativa. mais uma vez. a sempre atuai e precisaliê@$ $
de CardosMaximiliano, inspirada em Coelho da Rocha: :;i#@ $
g$$$@lllêlli
cercado. Por essarazão, a maioria dos livros estrangeiros trata das matérias em
Quando um ato dispensa de praticar o estabelecido em lei, regulame$j@@
ou ordem geral, assume o caráter de exceção, interpreta'se em tom limitaqj$$ W$j8:::conjunto. Tecnicamente.entretanto. ta] aproximação não deve ser automãLica:pois
$&:É:; o mermdolcicvanlc é um conceitoque pc'rrtlfia (odo o direi o an ítrLls(c(e não. apenas
Aplica-se ãs pessoas e aos casos e tempos expressos, exclusivamente"." «:,l@
$Ê' oabuso de posição dominante). Com efeito, a partir do lnomcnto cm que as práticas
W gg.i sãovedadaspor produzirem (ou poderem produzir) efeitosanLiconcorrenclals.a d(
5.3 SEGUNDA VÁNUU DE ESCAPE.O CONCEITODE MERCADORELEVANTE
j'II® ®; ; terminação cla ilicitude passará pela delimitação do mercado re'levanteno qual esses
Wgki: efeitosserãosentidos. Em outras palavras, não se pode ralar de inlpaccos anticoncor
Em várias passagens,a Lei 12.529, de 201 1, refere-se a "mercado relevanjjg® $$$W!®Éiciaissenão em determinado mercado: o mercado relevante
tornando indispensável a compreensão desse conceito para sua aplicação.?il8 }. A Corre deJustlça europeia,.julgando o casoAcho, estabeleceu que "ln the conlext
W ML ofarticLe 86, Lheobject of rnarker delineaEion is to define the área ofcommerce in
S ©g:: whichconditions of competltion and the markcl power clf the dominant hrm is
©tl' to be assessed.The concepr ot substitutability envolves the question whelher the
la ragionc del critério non é oscula: legge spcciale ê quelha que deroga ad una tegÊJl@l
$gr;marketis drawn broadly enough se as [o include nol only the products manufac
gcneralc. o\ \ ero che sottrae ad una norma una pa'te della sua matéria per sottoporlf$g ©b tured or ntarketed by the allegedly dominam producer but algo those which are itl
una regolamentazionediversa(...?"(léoria generalc'dcl diNtto. p. 220-221).: :l$g$
®:!.: effecLivecotnpetition with it" j8S/õ09/EUC: Commission Decision of 14.12.]985
Sobre as imunidades anLitrusle no Brasil, v. Calixto Salonlão Filho, l)irt'ito concorlç$$ @lf relating to a proceeding undcr Article 86 of the EEC Treat}. [V/30.698 F-CS/
$ i4KZO
cial: as estruturas, p 209 c ss. :q$g ®
Hcrmcnêuti(a e aplicaçãoclo direito. p- 285. ll$g No original: "cconomic relationships are seldom se simple that a relevant markel can
É bastantecomum. principalmente na doutrina estadunldense.que se identi4 gçi bedefinedwlLh exacLitudeand confidence. There is nol for any product a single. real
o mercado relevante caiu o abuso de posição dominante, ou meslllo com o-PW WÊ; Inarket' waiting to be discovered" (Anrirms(. p 41)
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