Você está na página 1de 206

' AII M

Introdução 5

Noites dos Desgarrados 8

O Que Somos 9
Monstros do Passado Recente 12
A Cidade no Mar 14
Procurando Tyler 16
Primeira Revolta Anarch 19
Reino do Terror 22
1968 24
Dez Noites que Abalaram o Mundo 25
O Guia Sangrento da Oee para os Estados Livres Anarch 28
Damsel quer VOCÊ para os Estados Livres Anarch 32
Conclave de Praga 34
Caminhe Entre Nós 37
Iluminação em Sangue 38
Sem Príncipe, Sem Caim 40
Errantes de Sangue 43
Sangue do Redentor 46
O Caminho do Parasita 50
O Amanhecer do Milênio de Satã 51
Morte no Topo do Mundo 54
A Besta Encoleirada 56
Noites em Vegas 58
O Circo da Noite 61
/
Delírios da Humanidade 64
1
Los Nueves 68
1 Bebesangues e a Festa que Nunca Termina
1 70
Chamada para a Revolução 73
Lasciami 74
Soy Cuba 79
NI Dieu Ni Maitre 82
I:IV:XV 84
A Lenda do Qhawe Sangrento 87
A Letra O 89
O Ministério do Amor 91
O Que Aconteceu Com a Questão Vermelha? 93
Revelações da Mãe Sombria 96
Luzern Kommune / A Comuna de Lucerna 99

2
1 11 r1 , ,,,i, t IJ ,-111 111,,.J IJ, l 1 / f-0(1;1-:,e: Tlieo Bell 101
li ',,1111•, 111 <lo 1.1 ti r 1úl tt', 104
1J 111 r,J1rJ dr• ílut/1 106
r, 11111• (, Po1r.J '..,,.r 1 .1to? 108
111111 <11, Af•, 1L,1, Urr,<111i1a1 109
r.r i11•.l t11,1 111n Mundu Melhor (PJE.l Voc.&J 112
M,1111 ,-1il1,, ' i 1•u l0r r 1tnr io 115
ll IJJ w, llH' lJ1•v1� Morrei 117
/\ Vt'r H,11 1r1 j,1 120
/\ Mt1•,r.11,, 122
1/Mol �.t.i 125
O 11•·,!1• du Ác.1do ele Vit;:ic Elétrica 127
0 Mo1n1f1•:,to drJ P1Hlh 130
132
U111., UI opi;, d<: Sélngue na Amazônia 135
RP111<1vendo ussa Mácula 137

O!i Clãc Livres 139

c1;, Bruj;ih 140


(.] :J Gan13rcl 148
C.1i.t.1.if 152
155
Essa é uma obra de
ficção especulativa de horror,
Clãs Traidores 161 ambientada em uma
reflexão sombria de nosso
Malkélvianos Libertos 161 próprio mundo. Portanto ela
contém referências explícitas
fl<,•,fcr.itu Vermelho 164
a sexo, consumo de sangue,
foraador Abstrato 166 drogas, violência, abuso,
T ri•mcrn Ir>sissimus 170 opressão política, coerção,
VP11t tu(: 1 jvrc 173 ocultismo, heresia e muitos
outros temas potencialmente
perturbadores. Recomendado
O Mini!;tório 176
para leitores e jogadores
maduros. Sobre como iogar de

--------------------- -186
Algoritmo do Resposta
- forma consciente e corno lidar
com temas delicados durante
jogos de interpretação, veia a
---- ----------------------190-
Flchno do Conhecimento seção "Jogo Ponderado" (livro
base de Vampiro: A Máscara.
p. 419).

),
º Sangue é bom de�ai�
eter ni da de . Vo ce
novo, explodindo noit
recém-cr ia do qu e pr
entre os humanos , seus an
oc
vi

ur a
para s:r desperdiç:do_
ve

de
, voce morre, voce vive
e adentro como um anim
se
na

speradamente se esco
tigos iguais.
al
de

nder

çar e a machucar.
Você aprende a mentir , a ca
ustar sangue.
Você descobre o êxtase de deg
vos
re nd e a ver to do s os hu ma nos como mecanismos vi
Você ap
ê.
que contêm sangue quente para voc
agora. Você que r tod as
Você quer existir no aqui e no
necer. Você que r ver o
as emoções que a noite pode for
queira se sen tir
que há pelo mundo. Talvez você até
pertencente a algo.

OsAnarchs
p:1 : lj tud,, u 11 r :1 ,,·111pn
r 1 \ll.
O, :1 mii;o� tt·m o pudn, llçunhcrimr1 1 111 ,· os n:nir,,n
:1 ,ru f:1vur. O,jovcn,n:11 1 t�m11:1d:1 al�mck-,ua hr1: , ur:i , " f: 111, ,k.-,c:,rcm,·rn
mairo ia e ,u a n1mpr,-.:n,aodn mundo rnod :. rnu.
r. '''" apn1: 1,para"' mor 1 :1i,. l 1J 11: v:im pi111,,,: mui111 11 11 11 ( h \l""l\"lllllll. 1
mor1Tr a .o 1:1 ·, , ,e ag a rram:" ,u:i, 1p 1,1ç11c, l' ,•,111t.,.. 11•,·iisl'•• lf 1,,.m11, ,.,,1. . . 11 1�.111 1 1 0
tol1 1" tiu,·n p ":1m:1111,·.1ç: 11 ,l , u p rivik:g1m
/\ C ;unraJa, l·.r:1, ,:11p 1111, í 11io un•: e> 1ni;,'·1d,11 d •1 \\1lll•l1,ll1 I 111, l \I 111 l 11n" { )

niu na ( 1..111:irilh l l
1 11 1, 11 11n•1 1 p
• ,,l• 1 llh <,I 1 llllll . l llrl 1 11
1p 1dnc,cahdc,·1d11 ,,.um ,,·nt
1( 11qurumv:11np1n1podl' \l'I' lmn1,io11amu1 n1 111 h
. , 1 .,1 ,1 ll
• 1 •• . 11 l,
l, 1 1 ' 1, ll1 . l\, lll1 pi1 ,I
n a r l'rra e man1c r n 111n:i1 , ., n:111, iv11,I"''"",· 11 111 mc,1111 l1'h í lllt.'l.llul l <'1 1º1 1 11 1 ' 11 '1
.
IJ11•1. 111 PllJ l'ínt111c:, muda d.:111 :111,.
() M 11viml'11 11 1 r\na1 ch l ' ,11' 1 11(' :1 ( :. 1111 '11 il,I i 11l· I lllhl ,l\' l'lll lllll,1 111)1 n1 1 .1 '.11 1, ,
• 'a
.
1 c1 e 1 l l'11·knl 11 g 1a, ,. 1 ,·11ria,d!' 1 111dn . u 11i,l.t- , 1 1 l·I·,1ll'LIIS:I l'lllI' ·'" · li l11li •1 c11 111 11 1 11 1,
,o, 1 11 11 1 : 1 lir:1 11ia imui:'ivcl.
,\ primeir a .:Ji\·ao dl' V,1111111111· !\. 1\1-',l\t .1 r..1. 1ll' l')')I • 1,•11 1 , ,1• •1 l ll,1<,·'"n.1 li111 1 1 .1

r.. ••
,-1. p a: "Ni 11 �1 1i'·111ITilc' 11 m·
,
< 'Jl ll'1· a 1dad l ' ·
) p ' ir·,
,1n 1 h. N,ln 1 rnm 111111w111.1\l'nh11111 dn1, :\, '11
l d.n '1111' ,:io 1111 11 1 I ;11,(' { l11U(', 11: 11 '"'
' • ' llll
, 1 11 1111 1 ' 1 1 1h ip,
j.1 p. 11 1. . l•jlll 1,·, , 11, .

1
1
1 t1 ,·,a'1: 1 ma mon,·- , e ,,HivolIli1 . ,l\l. ,
• l 1 111,ll II' ll.l t.1\:Jl\,. . 1 ._,11111,1 P",
ll 111 JI '·""' g 1 11·1 11
.
1 .p . .ir.1 o l nfc1no n1mig11",
• t"
l.. ssa t'·1. 1'"Xp1· 1 1i·nda n·rn i• il 1li • jl l�,,ll' lt\11 J l1J\ l •111111111 1 \11.1 1 L 1 , \ "' • l' u111

••i• •
\
1 l'"•·mrL'""1 u, mn:'1 1r 0 i1l 11 · 1 lll . 1j'1, . 1.. l 1 l
l S' ll li li111 .l 1 11 , 1111,1 1111 o
II , 1l .d "'-' 1, 111.;11, \1 111•
1
('• 11111
. 11111 tg 1i°·11 1 , <Jlll',. 1· 1 u l(" r u,1' ,. 1111 n · , ,,1 h,i1" 11,1 < ,u 1, 1 1. d.1, l 1,ts ' •'lll'n'" t'-1 1
·
1 :111dt1,11h 1 n ' l\ , ·.1 \'o .l.l ,l' 11111 ll1 1:,· 1 ,�1· .1di,1d1,l 111 Il ir,· , . ,· � u "11 1li,,, J,· 11111 11111'" 1 , ,
111<'li in1 l",u1. "'dJ e ,, ,.111µ:u,·'l lll' .-,1111:11n1 11 a 111,I,, •1 11, \ Ol �l 1 \.l� 1.

••
Não ha lugar para você na Torre de tvfarftm da
Camarilla. A sua história será sobre sangue e fogo,
sacrificando sua eternidade por um conflito tão anti­
go quanto o mundo.

Os Desgarradas
Alem do Movimento Anarch csc:io os Dcsgarr:iclos.
�em sabe quantos vampiros há por aí, c\1:sconcct:1-
dos da sociedade maior dos não vivos·! Esses vampiros
pertencem a famílias, cultos ou g:mgues, seus peque­
nos círculos sociais isolados, em busc:i de sobreviwr
por mais uma noirc.
Os Desgar rados apresenram uma variedade inf-inira
de maneiras de expcricnciar Vampiro: A M:.Íscara. Para
muitos Desgarrados, a Camarilb é apenas uma snmh ra
disranre, um:.i forç:.i repressora LJUC acabaria com cll.'s
se os descobrissem. A verdade e qul' pode haver um:i
va�ca variedade de pcquenas comunidaJl.'s \'ampirica.,
vivendo entre os bilhl1cs que povoam o planeta.
Se ,oc(: quiser jogar uma awmur:1 sohrt· vampi rns
H'L·�m-.-\br:1çad(1S que ainda 1-tngem ser os humanos
que cosruma\'atn ser, os Desgarrados são a melhor
escolha. Takez você queira contar a história de uma
infesração vampírica em uma organização criminosa,
ou um esrranho culro de sangue conduzido por um
!/der carism�rico. Nesses casos, o cen;Lrio maior de
política vampirica poderia apenas atrapalhar a histó­
ria de horror humano que você esta planejando.
Acima de tudo, os Desgarrados mantêm o Mundo
das Trevas sempre surpreendente. Nenhum Príncipe
da Camarilla, apesar de seus esforços, consegue real­
mente saber tudo o que se passa em sua cidade. Essa
é uma ideia para urna crônica Desgarrada: talvez suas
- I • •
personagens pensem que sao os umcos vampiros no
mundo por dez ou vime sessões, então repentinamen­
te se encontram com a Camarilla local.

O Mundo das Trevas


O Mundo das Trevas estende-se de oceano a oceano,
de continente a concinence. Monstros assombram a
noite em Tóquio, Nova Iorque, Lagos e sua cidade
natal. Isso se reflete na grande variedade de expe­
riências e projetos políticos Anarch. A Revoluç:io
Anarch que criou os Estados L i vres na California foi
instigada por ideias muito diferentes das dos Brujah
que lutaram com Lênin nas primeiras noites do
Comunismo. Muitos Anarchs folam sobre Carrngo,
mas nem sempre querem d i zer :1 mesma cois:1.
Urna Crônica Anarch é conectada ao mundo dos
mortais, ao aqui e agora. Haverá humanos levando
seus inreresses adiante, terrores criados por mortais
piores que aqueles perpetrados por qualqul'r v:1111p i�
ro. Em um jogo Anarch, as personagens siio p:irrl' d:i
sociedade mundana e podem abraçar sua natureza
cnquanro parasitas, ou lurar contra ela.
Para uma personagem Anarch, os horrores de �cr
um vampiro refletem-se cm Sl'US amigos e fomili:i,
pessoas que conhece, pessoas com quem conviveu.
Conceitos vampÍricos como a caçada niio sflo um;l .
I e, que erorça O v·
1n1p1rc1
J
a11straçao · , mas uma ncccssiual
a comi·der:ir sua vcruadei J ra natureza 1 ·;,•s. m)irc5
. roua!)
•. se mam •
1 sso • l ·t•n1·•ido 1 1•1
em quer seu •iogo 'il'Iª ;111111
(,. J J uo
,lllaul' J C:ahn ou em fvlnmreal. As csperi·1lL · ·id•'1ckç

' ·
, cn1
Lla L·t1l 1· ura varnp1nca 1oca1 murannnam l (•volu , L.1,11
hem como a política ouc a envohc, mas a n:1run•7;1
1111
1.
rl··•1 l\LO,Sangue ljlll' d',1
J,,· Ja a rat 1 :1 vamp
·. ,L•01:1n1c11
1 jun1,1 .,,, :-i:1111,; ur, .1, a1 1v1dack·, h:í,ir:1, qlll' v111·C:·
1 '11.li' ,,·:tli1.1r 11n 1ngl1: r:11;:1r, ,e ot·nmlc1, n,uh:1r, 111t·n
r i r, 1 r.,p:in·ar, di,cu1 ir, ,nlili r:ir t· �t·du:r. i1 .

A Experiência
fase livrn husc:1 dcmnnsr r:1r um:1 gr:111Je v:1ric.:d:1dc
Jc experiências J\11:1rch, do� J\narchs mollltJllCÍni� de
j:tl)UCl:IS de courn dos Esr:tdos Livres, :\ cena de rc�1 :IS
dos Cn:puscul:ircs t·111 R.cykjavik Em todos esses l.'a­
sm, o v:1mpin., vive no agora. /\ vic.h etern:1 n:io p:1ss:1
de um snnhn distante na luta pcl:1 sobrevivência, e
muitos dos vampiros ti uc eompôem :1 n·na J\11:1rc.:h
provavclmenn: ccri:1111 vivido mais se nunc:1 tivessem
virado vampiros.
/\ vida entre os Desgarrados é r:Ípida t· monífrra.
Você aprende :1 se arriscar, a lutar pelo que quer e a

Monstros Invisíveis
morrer ames de se render. Os conceitos e ideias nes­
se l ivro são ferramentas úteis para quando r,zer seu
próprio jogo. Use-os, modifique-os e ignore-os como 1:
Hoas-vind:1s :10 Pbm:ta Desgarrado. um mundo no
quiser. �:indo você começa a jogar, é o seu Mundo qual o sol sempre cst:Í se pondo cm :ilgum lug:1r, pronto
da� Tn:vas que você csd construindo. p:ir:1 libert:1r os monstros cscondidos que vivem cm melo
lugar :io nosso redor, podem ser vizinhos, :imigos, eolcg:is
Monstros do Passado Recente aprcsenra de rr:16:1lho, am:mrcs ou pessoas :dc:icÓri:is pelas ru:is.
a hisrória do Movimcntn Anarch de Carrngo aos A vid:1 no Planeta Desgarrado segue noitL' :ipt1� noitl'
dias :1 ruais como contada por diferentes vozes de enquanto a Cam:irilla a assiste passar d:is janelas de sua
lJesgarr:idos. Torre de Marfim. Essa é uma vcrd:tdl· que rodo An:m:h
conhccl': se voi.:ê acha que a caçada é dc alguma forma
Ca111inhandc Entre Nós é sobre :i n:io vid:i . ' . • .'
scparacla de sua cx1stenc1a norurn:1, voce p esta' ternvc1-
.
n:1s noites modcrn:1s. O!_i:iis s:io os diferentes tipos de mcntc perdido no mundo moderno. Par:, um vampiro
comunidades nas qu:iis os J\narchs se organizam? Anareh, a Caçada é vida, seja no momento de encontrar
um amigo amigo dt· escol:i e ver se seria possível rr:ms­
Chamada p ara a Revcluçê.c cr:iz detalhes de Í'iJrm:í-lo a forç:1 cm um viciado cm Sangue, ou lutar dl'­
figur:is fomosas, posições políticas, idcologi:1s e cenas sespcradamcnrc para e�capar d:,s prcsas dt· um An.:onrl'
no Movimento J\n:irch e além. da Cama ri lia. N:io é por acaso que dentre os Membro�,
os mais belos ideai� da humanid:,dt· s:"lo manridm por
O Q.ue ê Para Ser Fe.i.tc? F:d:ir e niio Fazer aqueles qul' n:io vivrm mai� cntrc hum:mch.
s:10 raranerisi: ic:1s de um m:1u revolucion,1rio. J\qui Esta noite é a sua noirc. O planC"ta é povoado 1wr
ITrnm as possihilidaclt-s pr:\rie:is par:i lutar :i luta um banquete de �cre� humanos, su:i carnl' clll rC'nWa•
:\n:irch, dl' dicas de como desaparecer até os muitos da de vl'i:,� c.1ue carrq;am um dncc �anguc :1 �ua <'�pr·
lirndicio� de urn:i abordagem liberal d:1 Di:ihlcrie. ra. N:io imporca �e voe<'.· go�ra da caçada nu a vt'· u,1110
l kpor, da variC'dade de experiências Anan:h pdo uma tl'rrívd nce1:��idadc. t) sangue n:lo �e imp11r1J
mundci 1·s1ào os rl'�umos Jl· como os cliKTcmcs C:l:1s com :1 sua mnraliJaJl'. Eh· te ecn: :1 por roJn� m l:id11,,
\ampiri1·0, runci11nam nn mundo do, Desgarrados. como um cnnvírt· à dt·sgu�r:1ç:10.
l . ogu dl' pnu, as Ficha, dr lmcgraçio lJUl' expandem Colot1uc ,ua mú,ica Jc lc,1:1 l:ivorira para rncar, VÍ\la
11',p1c1h c,pe.:ilico, de 1\nard1 rdt·rC'ncrndm ao longo \U:1 ja4ul'L:J prd�·rida, p:"".' um Jdi11C"ador, l'\! llll'Ç:t l)lll'
J1••11· l1nu. você· é mcnm que hu111ann L' dane<· nnítt· :1dcn1 rn ■

7
t:onrr:1 n Deus I iratlll, () rl·.11 , i
Certc, prep are-se. Vou nos fornecem :ilimcnm, e nt)S lhe
damos direç:io e propt;siro. sion:Írin :1 mnsrr:ir n , l'rll.hki 1 ,,
nplicir a verdade por tr:Ís de
pndn e potcnd:il qur tt'llll'� dn 1
noss:i espécie. Você j:Í leu sobre Tenho quase certeza de rro dr nt,�. Snnws ,,s , rrd:tdl'it\,,
b:1ctéri:1s :ilien ígcn:is cncontr:1d:1s que S:rngue v:1mpirico é r:idio:tri­ :tnjos de C:iim, rr:11.n1dl, �u:1 ju,
no gelo andrtico, certo? É de U vo e somos murantes. Por isso q u e ciç:1 :\ Tcrr:1 .
que viemos. Aquelas b:1ctéri:1s temos codos esses poderes.
infocrar:1m cientistas e se espalha­ Sou 111aterialista. .in
ram, e :.iqui estamos nós. É a Única .Deixe de lado a mor::ilid:1de :1crcdiro cm cxplicl\'lll'S Sl,bt\:n:n u­
explicação tiue foz sentido. humana como um:1 cobr:1 se livra
r:1is, m:is :1cn:diw no 1 wdn m:til,r
de sua pele e ::iprend:1 a ouvir a voz
Sc111cs u111a doença, nad:1 d:t hisróri:1. Este é nnssn , crd:1dcirn
do divino dentro de você. Você é
mais. Uma doença que rr:insfor­ propósiro cnmo seres imorr.1i�.
Gubr :1 eurv:1 dos :1n,mcl'imen1l,�
o insrrumcnro escolhido de Deus,
ma o hospedeiro cm um veículo abençoado com um fr:lgmento de
perfeito para espalhar a praga. hum:inos. t\l·in:d de nrn1:1s. imnr
divindade que lhe mostra o ver­
�:indo você sente a Fome por t:did:,di.: é ilumin:1çin.
dadeiro c:1minho. Este é o nosso
s:ingue aumentar, é o vírus te Que111 se i111porta sl: ni�1c
propósico e o nosso c:iminho. N:'io
fazendo procurar novas vÍtimas.
h� como csc:1p:1 r da noss:1 inen;ncc.: urn:1 gr:mdc his1t1ri:1 pnr rr:is tk
É como aquelas formig:is na
s:1nridadc: cada gcncilcz:1 e c:td:1 tudo isso'? Eu digo o l]llt' wjn. S,,m,,!>
Amazônia que são infectadas por
crueldade sua é um :1to de Deus. predadores que l.'xplnr:1 111 :1 hum.1ni
fungos que reprogramam o orga­
d:idc pcb nnirt·. E n:1 d:1 mais.
nismo inteiro e o fozem tr:1balh:1 r Se quiser cnn:ndcr noss:1

O QUE SAO
para atingir seus objetivos. condição, você precisa escudar o
trabalho dos Teosnfisrns. Todos
Cada UIII de nós é um de­

HUMANOS
comcç:imos o ciclo como minerais
mônio e cada um de nós é um
inanimados e, por meio c k aros
rebelde naco. Esta é a noss:1 glória
virtuosos, progredimos p:1 r:t plan­
<: o peso 9 uc c:irrega mos. Lúcifer
Eu adoro bu111anos, 0 l
começou como um rebelde, mas
r:1s, :mimais e, hn:tlmcnte, p:1r:1 :t
º
1 11,.
consciência hum:m:1 . A lirer:1 rur:1 m:tis p,,s-;n di,n ? Eu 111111\. :1 nw
logo tornou-se aquilo Lluc mais
tr:idkional frcquenremcnrc sugne l':1 nsn d:1 caç:1d:1. El l·, f:1 1 rm 1,:1
clesprL"z:tva: o tir:ino do Inferno.
que o rcrmo do pn>ximo cst:Ígin rulhn� r :i o t·ngr:1 \ad ll, n111 u.11 11 1 1
ll'lllam rugir, l' 1nd 11, 1 �·11 1 n,.1
Apenas nós somos os pensadores
é Boclhis:irrv:i, mas também pn­
livre�, os demôn ios que rcjci­
dcmos usar outra palavra com Ct"L'l1\°:l :1dn1 :Í,l'I q u e ,.111 t'1 1 1 i n1,
�aram Luc-ifrr e vieram para a
connraçúcs mísric1 s: Vampi ro. 111) n11>ml'nt11 d a 111 11n,·. ( 1 1 t cn­
fnr:1 . Est1: é o nosso verdadeiro
propósito: csp:1lhar a mensagem O propl;siro do Bnddhis:1rrv:1/ ll.'.i n,plic:ir n ti u:in l1il:i1 , . , '''"
J:1 vcrd:1dt·i ra lihcrdaJ L" par:, :i
!
Vampiro é guiar a hu 111:1 1 1id:1dc l p:tr:i :dgun, dck,, lll:h 111111t .1

hu m:in iclad l". rara o pn1ximo est:Ígio no t·iclo l'l11t·nJem.


ele rn·m::trnaç:io por meio dn aro
Selllp re estive111cs aqui. A hu111anidade foi d, " 1 ,1.1
�oh 1111��:1 n·,p111i..:il1ilid:11I, . 1•
t·spirirual de ingnir '-:mgut·.
Jo :dvorl·t·cr tI a h1, .
· 1 una
' ans ,\ia�
:11uai, • °'nm, 1�. um:1 c,pl"CI
, .(" r:1- Essa ê a � i mpk-; vcrJ:1Je ll UL' dt·, t·m11, gui:Í l:i ,. p1111l gi'· 1.,.
r:dda l(U l• l.'º 1 u1u
• para viver cm o nisri:1nic;mu, l.l judaí,mo t· 0 i,- f h°H' l1H1, l lllllj11 Íl t lll!I 1 111�� h
"mh iu,l· ,·1 1rn :1 11 uman.1L\ate. n·,, 11 1 11,,1hil,d.1d1· , 1·11 1 r,-1.11, .1 1 1 •11,,
.
1:tmi�rnn rc:n1 :11n nt'g:ir: ( ::iim 1 ;,1
1 Ek-;
n priml·im \ i k,;�i:i� :1 'l' n·hdar nu"'" i r lllJ11, 111.1i, l 1 .,uh. 1111-" 111 ,
qu:111thl rk:- cumpn:m su:1 rcspon­ r:Ípida e silcncim.:1mcntc. Somos Muitos de 1111� deLt\tam a
s:1hilid:1de de nos :ilimcm:tr. como um gucpardo, 11:10 como clc:­ Fome, cl:i que sempre nos m:intr
m
fonrcs. Pn::cis:unos da nossa camu­ obccc::1dos com o ddicio�u liyuiJn
Muitos lanlbedores veem ílagcm, de nossos esconderijos, e de vermelho que corre nas vcbs de
hum:mns como n:id:t :ilém de co­ . t>ara ·mim
mon:.11s. . , a F-orne é uni:i
nossos covis de onde atacar. Nossa
mida. Para eb:. :1 hum:1nid:1de é bênção. Seu propósito é nos man­
melhor defesa é nos escondermos
uma grande fozcnd:1 de s:inguc ll llC
encrc humanos como um grande ter alertas, de ouvidos atentos,
nos fornece o que precisamos para
felino se esconde na gram:1 alc:1. prontos para o que vier. Por causa
sobreviver. Isso sempre me deixa
da Fome, sempre pensamos no
rrisrc. /\ hum:inidadc: pode ser t:io Nunca devemos esquecer
necessário para sobreviver. Tudo
mais que merns nutrientes! Eles como era ser humano. Tornar-se
alem disso e luxo.
podem nos fornecer um:1 vcrda­ um de nós é cair do estado de
deir:1 experiência g:1stronômic:1. graça, e nossa Única esperança de A regra nú111ero um de uma
1-1:i uma grande diferenç:1 encre o salvaçfo é retornar :i humanidade. não vida. de sucesso é se abrigar en­
sangue de um policial velho que Nfo somos mais que humanos. tre mortais. Existir como um deles.
definha cm um:1 casa geri:hric:t de­ Somos menos e devemos sempre Parecer-se com eles, agir como eles,
crépita e um herdeiro bem nutrido desejar voltar a ser o que éramos. folar como eles. Não permita que
de uma família rica que planeja o separem da humanidade. N:io
Não me importe com a hu­
seu c1s:1menco nas Maldivas. Não aceite a ideia de que de alguma
manidade. Muitos de nós se impor­
existe s:ingue ruim. Cada humano forma vivemos à parte da culrur:1 e
tam, mas na verdade são apenas
rraz seu próprio sabor para a mesa civilizaç:io humanas. �amo mais
um:i distraç:io de como o mundo
e devemos aprender a apreciar isso! pr6ximo estiver da humanidade,
funciona. É cerco que a humanida­
mais sucesso terá como c:1ç:1dor e
Os humanos sã.e nós e nós de se faz parecer relevante, mas no
mais difícil ser:Í para que seus ini­
somos os humanos. N:io passa de final das contas n:io p:issa de um
migos o detectem.
vaidade imaginar que somos me­ barulho de fundo.
lhores, m:tis forces, mais erutis ou
IiLuman±dade é p erda. Essa Sangue é o cerne d:i su:i cxis­
mais inteligentes de alguma forma. cênci:i. M. :inrenha um:i rcsen·:1 em
é uma liç:io que todos aprendemos
Podemos viver m:iis e fazer caçadas su:i geladeira. Aprenda a sug:ir :111i­
cm algum momento. Você se :ipe­
de s:mgm:, mas no fi m somos :ipe­ mais até secar (cu sei que o gosro é
ga, você se apaixona, você arranja
nas uns fodidos que tentam sobre­ horrível, mas é melhor que morrer
inimigos, você sente ódio, mas no
viver por m::iis uma noite. de fome, n:io é?). Cerrifique-sc
fim a humanidade sempre definha
Eu VejC cada humano como de ter mais s:ingue :10 seu redor
e desap:ircce. Parn um l:imbcdor,
um prorov:impiro em potencial. depender dos vivos é como cons­ do que rc:ilmcntc prccis:1. Assim
Eles só prccis:im de um empurr:io­ truir um c:istelo de :ire i a anres da podcd se b:inquctcar c:1so prcciSc
zinho par:t se tornarem um de nós. após um:1 lura. E qu:1mfo rcmpns
m:iré subir.
Eu sei que parece nojento, m:is é: difíceis chcg:1rem, você eonsq,>1.ur:i
se virar.
:issim que :i nossa hiologi:i Funcio­
n:i. Somos um nrg:inismo que se
, ' .
O QUí Í SÁB10 U111 vampiro ê um c:içiJor
m:ml'l'm con1t"ndo $U:IS propnas Se você quiser pode se em­ solidrio. N:io dcpcnd:1 d11s ou·
brv:i�, permitindo que os indiví­ p:mturrar, sentir o poder do s:mguc cros, não cem 1.·1l· cm nmgu . <:01 · fflll ·
duo� m:iis force!, e promissores se No fim . :i
cm seu corpo, usar tudo o 9ue bebe revele os seus segredo�.
cll·scnvolvam l' chc�ul·m ao cst:Ígio .
, 1 pc·sso:i que se ·1mporri co m
e tornar-se um monstro sobre-hu­ un1c:
. • . : ,oce 111c,m11..
::i sua sollrcv1vcnn:1 t '
:1Julro J:1 C!.pt:cic. Agora, :i ptT-­ m:1110 c:ipaz de l1ual9uer rnis:i. É . . ,ut'·m· �:11 1l!J
p;unr:1 impun:intc: somos o cst:Ígio <.:bm que você pode fazer isso. M:is Ccnihquc-Sl' de yui: 11111M
íin:11 nu cvoluircmns :iind;1 m:1is"? • 1 ,1 \ ,CUl- l '
onde vocc dorme, qucn · . l...1\... 1
l

l \"()l"l
�e você: quiSl'r viver mais. recomen­ °

So1Ros predadores. damos m:1is cautda. Bt:ba com mn­ cr::ivo,; de s:in1-,•1K e cnm,
ani1Rais no.turnos, c:1- deraç:in, usc o S:mguc Ll u:mdo tiver . er �ll1-inl1<1
Tentar sc br eT J.T
çad11rc, projnaJos p:1 r:i rn:nar bons motivos l' sobrrviv:1. . . i\lun
.,. .,d,nricr. . os. <1l• 1to$ cnr r·:111. 1
111 1'1\· l,,, 11 .1 1 •, 1 1,1in 1,, lk,t·P nli.1 n- 1\\.1� �1..T:Í que ,:de :1 prn:1 ,e i,.,,, :1pcn:1.., 11.1 m:1111 1 H ru;.111 c l, ,,, I " ,, '
't 1\l ll\. 11111 1, e 1 ,,d,"' · 1 ,,\·,u m i ndl 1 :-ig n i l ic:1r ,e cur\':tr :1 um Príncipe légin-; n, i,L<·n11·,.

1'''1'1�• ' � l 111 .\', inrl'nn'ie, .•


. c m �eSlOS pela ctl'rnid:1dc'! Viva r:Ípid:1 l'
,
. .. ,, � i, , ,r1.·nll:i :1 r:1ç:1r c m
L
Eu na.o 111e to·rnei 1w1 1 ., ; \ , ,
intensamente e ccrciÍiquc-sc de
·11111!.:,, e · · 1 p:1ra fic:1r nu h1�u nuz:1d11 de
·r
,1,1\ll'1 \l, \ l)l \' tTI• 1.1 uc t: m:1is f:ícil levar uns desses desgraçados com
um:1 gutrr:1 que n:1ll ,: m i nh:1. :\
.' L' '-l você quando morrer.
l' �f!?_lll ,l ' ' � , occ fizer mer da, Cam:1rill:1, o Movimcnrii 1\n:1rd1.
, m l:í pra
'. salv:n su:1 pele.
ra:i :iku1. , Você veio a u m mundo no Caim, a hu111:inid:1de... q__ucm ..,e
[ ourr:1 coisa: nos ram bcm , nos qual tod:1 vanc:1gcm, melo fr:1g­ importa com rudo i-,so� l·. u vivn
sentimos solit:Írios. Só porque mcnco de poder e c:1d:1 gota
/ •
, ,;:1 e: :1 1111-
por m i m e p:ir:1 m i m . 1��
,·ocê é um nfo vivo, n3.o quer de sangue j:Í esd nas 111:ios de nh:1 vida, :1 t'inic:1 que renho. N:1n
dizer que n:io é bom ter algué m criaturas antigas e mesquinh:1s vou clcspcrd iç:1-l:1 :1 -;crviço de um
p:1r:1 nmvcrs:ir.
que nunca, jamais abrirão mão escroto tr::ii�·neir n lJUC quer me
A Ca111arilla ê u111a do que têm. Par:1 a humanidade vender uma mcmir:1.
111erd.a, mas eles tiveram uma ainda h:i :1 esper:1nç:1 de que os
Somes monstros l' nada de
Única boa ideia: a Máscara. antigos no poder morram. Par:1
bom pode v i r ele mJs. Nt10 pode­
Se você refletir sobre as suas nós, isso nunca aconteced. Ao
mos construir um mundo melhor,
Tradições, vai perceber que a conrr:Írio, devemos :1rranc:1r tudo
pois não cxistirÍ:imos cm um
maior p:nce deles se organiza das m:1os de nossos 1\nciõcs e
mundo melhor. A t'1 nic:1 111:1 11cir:1
par:1 manter o poder da elite. A desrroç:í-los p:ira que nunc:i JT­
que um l:tmbcdor lem de mdho­
tvl:Íscara é uma exceç3.o. É projc­ constru:1111 seu sisrem:1 vil:mcsco
r:1r :1 socieclack cm seu cnrnrno é
r:1da para proteger todos da nossa nov:1mcnce.
se suidcl:indo. Do conrr:Írio, con­
espccic, e e por isso que devemos
Você recebeu os podcn.:s do c:1min:1mos rudo, 1.·speci:ilmcncc
scgui-b. A real é que você pode se
S:1ngue e da exisrénd:1 sem mor­ morr:iis t]Uc rcnram fazer :dgo de
achar o maior predador c m uma
re. É hor:1 de f:tza bom uso disso bom. Nl·nhum mo\'Íml'ni o pnlíri­
noite ilumin:ida pela lua, mas :10
e lur:1r por um mundo melhor. co hum:1 110 se beneficiou do con­
meio-dia você é só m:.iis um baba­
�alguer í-odido pode lur:ir pnr si rato com :1 noss:i c�pt:l'Í ('.
ca que qucimad até virar cinzas.
mesmo, m:1s se voe� t]Ll isl'r :1 i mor­
A Ca111arilla gesta de
Há tantas menrir:1s. Caim,
r:did:idc de vc:rd:1de, IUle p:1r:1 mu­
1\nrediluvi:1nns, Cokond:1. F f od:1:­
definir o que é ser um l:imbedor. dar o mundo. Lun.: por :tlgo 111:iior
ess:is hisn'1ri:1s ndstl' m par:, no�
Eles querem conr:1r sobre C:iim, que você. Mas :111tes de fozn isso,
:is Tradições, o Pr/ne ipc e rocl,1 111:mrcr obedicnrc!> e prcci,�1m ,;n
se pergunte: um mundo melhor
ess:1 merda. Se você n:10 toma r dcsrru/d:1::,. Acrnliw l f UL' pnckn1m
p:1r;i quem'(
cuid:1Jo, ac:1b:1r:Í acn:d it:ind o ne­ encontrar a Vl'rdadc d:1 no,�:, ton­
les. Vorr achar:Í que o jeito dcks J A Camarilla é um:1 edifi­ d iç:io, 111:1:-. prinwirn prcd,anw�
a t'.inie:1 maneira p:1r:1 exist irmos. cação m:issiv:1 construída p:ir:i d i),,ip:i r :1 c,cu rid :ill do,t·, 111 irli...
Mas n:io /:. Existe um:1 soluç:io preservar n poder de monstros medicv:IÍ ,; LfllC 11.·nr:im nn� mmrr�1r
hl·m simpks para :1s men rira s :1nrigos que f-or:1111 /\hra\·:1dus h:í como vi\'cr no,�:1s n:in vida,.
Sl'.culns. Eles se aprcscnram como
deles: devore os ricos. Depois de .Rá esp erança p:1r:1 ni',...
sentir o gosto de um vam pir n da os mais pndcrosns, o,; m:1i� s:Íhin,;;,
l ,ongc do, jni:;m plllít i t·o, d.1
C:1m :1rilla , n:io rcm mais volta. os m:1is mcrl'.cedorcs de wd:1 :i 1
C:1111:1rill:t e Jm jogC11, 1 1 1\Íl 'm ,1, ·

E AGO RA?
noss:1 espécie, mas n:in :1n1.· Ji1e
no-;,".., /\nl'i,-,c-,, :iind:i ,C1n111� p:1,­
"Ívci, de rn.kn\·:111. T:dn:1 i"" ,t·j.1
ness:is t11l'nrir:1s. Eles n:·10 p:1!-.:-.:1111
de velhos rolos lJlle �e :1�:1rr:1m :10 ( ;11konJ:1 , 1 :dvc1. ,,·j:1 nu1 r:i n,i�:1.
llllcrtalidade ê uma podn com cada Cl:nr/mctrn do), AinJ:1 l' xi,1c urn:1 d1:111l ·c· p:1r:1
lllerda. F um a tn(·ntira l'.nn
tad:1
seus seres. O �cu trah:dho � demo­ algo mdlmr m•,;w t :111, ,,'m l 1 d 1 1 ■
para rn:intl·-lo dódl e lir :1 ( ::im:irill:t l' cri:1r (•s;p:1\·o p:1r:1
acu:,dn. al�n melhor n:t,l·cr. Algo eon,truÍ­
\iin, Plldtmo� v ivn p
:1ra M:mprt·. Jo enm h:t�l' em prinl·Ípi,h, n:1n
CARA - ANARCH
\ AH l' I R O - A M Á S

Monstros do
Passado Recente
Nê.e há um:1 historia t'111 ic:i do Movimento t\n:irch ou dos D1::sgarrados.
Afinal de conr:is, :1 histÓri:i é sempre política, interpretada e reintcrprer:1-
d:t p:1r:1 atender as ncccssid::ides do momento. A Sociedade dos Membros
pode se vender rnmo a casa daqueles que se lembram d:1. anciguid:idc, do
império Romano, da Nova Iorque nos :mos oitenta, mas apenas um rolo
:1crcdir:1ria n:1s versões dos eventos contadas por u m bebesanguc imortal.
A verdade é que vampiros mencem. Eles mencem para alcançar seus
objetivos, acarici::ir seus egos e enfurecer seus inimigos. Nesse sentido,
não são diferences de morrais comuns, mas a ivhíscara torna ainda mais
difícil escrever uma história objetiva. Fontes confi:íveis de informações
sobre a historia dos ni'lo vivos são escassas.
O que isso importa para uma jovem Anarch tentando entender o mundo?
Como cb poderia descobrir de onde veio e o que significa ser uma vampira?
Você precisara escolher de que mentiras gosra mais.
R.eílita por exemplo sobre um dos momentos mais imporrnnccs da hisrona
Anarch, a morre do Príncipe de Los Angeles, Don Sebasri:m, em 1994. A len­
da Anarch coma que o anarquisrn espanhol Salvador Garcia invadiu o refúgio
de Don Sebasti:m e o macou depois de uma baralha sangrenr:i e desesperada.
Por isso, e por escrever o Manifesto Anarch, Salvador Gan:ia virou
uma das lendas do Movimento Anarch.
Ele realmente matou Don Sebascian sozinho'?
Talvez sim, calvez não. De qualquer forma, quando ele escava vivo, Don
Sebasrian niio era nad:1 além do Príncipe da Camarilla de um:1 cid:1dl· jovem.
Ao morrer, rornou-sc o símbolo de tudo que h:í de errado com a Camarilla,
das prácicas aucocdcicas aré a pur:1 crueldade. Até mesmo a Camarilla wn1-
prou ª hmória, abandonou o legado de Don Sebasrian e se recusou a remar
salvar º reinado de um Príncipe que parecia t:ill degenerado e inÚril.
,
• Sera que Don Scbasrian era realmente pior que ramos ourro� prínc 1•
pes da Camarilb'! Provavelmente não. Mas ele era fraco, ._. isso baseava.
�.inc\o ocê ouvir relatos sobre a história A nard,, aplique as mes-

mas rcgr·1s lnsic • •
· .
,
'
·i• s· q ue uev1:na
J Sl'gu1r ao I1.T um jllrnal. t2.i:!_em esc:1, úlll·
rando a h1 srorn. e c1u·1· ·1s ·5�•1" su.1s · - -1 Comll o a�sunw er01· r1.·tr,•1r•·1-
· 111ccn\'nes.
do'' Our · .
� m se ben.-.'f'1c,·1 <.:•nm esta . narr:1riv: • 1?• E, e, dani, sempre 1cn Jcin<1' ·•1
1.·snrnhar d1.· LJ ucm n5o o ll'l11. .•.,1. \ ull
acrrditar 1.·rn tJuem et'ITI poder e a d . . . •,
. .
e: um v;1mp1rn 1oven1 , rcn , re rc� ·1sur· a esse 1 mpu1 s0. Os pnuero1 o, nu n'·3
_
t·srao ao st·u l:tdo.
- Rud i, ideólogo Brujah

.. ..
'
.•I• ,

., .. ...... .
.... ·.:
;':..�!•'·

· •:·; -�·'1:.,.
- . 1..
. :: .
!:.í{· . :
,
..
.
' ,'
,.
.,,..
,.::·:,:r.. .• ·,
·:

.. .. .

..

--
A Cidade no Mar
<
Se você anda 1 11,1 , 1 1 t· 1 do, i\11:ll'l·li, r,1wl'i:tl 11 w 11• l':1 r:i m1 1 1 1 11-, ( ::1 rt:l!,;ll cr:1 uma di1.1d 11 r·t• , •.1 11 1p11
ll',I
1 1· 1 ·1 1rn , \ 1 1.1n·h, i 111 1·rl"":hh1, 1·1ll \ llllÍtÍt ';t, h:i 11 11 1:1 lwm•vpk-111c. ( :uid:ív:inms dl' nn"m i nnau, 1• 1 1 rna,
l j lll' \'\'I l :1 11ll' l1l\' 1 lU\ ir:\: l ::i r t :1�11. l ) qur um: 1 hu 1 11:1 111 1,, µ,ovt·rn: 1 11d 1 1 co 1 11 n11 11 paix:11 1 l· 111111.indu
, •
l ':il:1v 1.1 '
'
1 i,l:tdr 1·s1:1dn dn 1111 1 ll" 1 !:1 ,\l ri 1·:1 r1 1 jm di:ts dt· gh;ri:1 :tpL'll:t� o �:t nglll' ll('L'l' S1-a r1 n para �111 >n:viw r. N 11�,:i
11n 1rt n :1 1 1 1 h:i d1 1i, 111i 1;- 11 i 11s I r111 :1 vc r n 1n1 11nss:1 lut :t in1 1 1rtalidadl' Ljlll'l'ia dizn t:JUL' pndiamo� rxi,tir l'l1lrl'
dr h1 ,jr'� L'lcs corno uin:t L'litl' privilcgiad:1 e di µ,na de runlian�a
l :art :11;1 1 ,: :\ � \l'11 ·, 1·h: 1 111:1d:1 dl' ' li:rrrir:1 ( :idadr por 1 1:Í vnstics mais sombrias da história, tamh� m.
1·111 H:1 d:1s l 'ri 1 111·ir:1 1· Sq;und:1 ( :id:1tlrs d:1:- lc 11d:1s v:nn­ /\final, somos vampiros l' hum:tnos sii\\ apena� um
piric :ts. , \ 111ai 11r p:1r11· d1•:-,:1� k- 11d:1s 1i:'to rn:dil' muita rl'hanllll. Ncss:1 vns.io de Carrago, a cidade l.'ra uma
.111· 11ç:11 1 l'lll r1· ,\ n:1rchs, mas ( :an:1t>11 � d il·�1\·nr1·. ( :nnra urupia para rn, A hraçados, uma mctn'>pok· rnm uma
a lii,1 1\ 1 i:1 qm· na mais lwb 1· mais bl'm-sun·dida trnr:1- popul:t�:io cnntrolad: 1 e cativa L]lll' sahia �ni lugar.
1 iv:i ,k ni:1 r 1 111 1:1 sm·hxbdl' n:1 LJU:tl vampiros e humanos Essa ( :arr:igo cr.i u m csp:t\'º de iluminaç:10 1· paz, rnn­
, i,,·�,l' lll :thl'1 t:ltnl'l1ll' juntos e cm harmonia. Apesar tanto que você f·osse u m de 11\)S.
dr tn ,id11 criada nn1in1 antL·s do n:1scirncnro do movi- Enr:io, qual dt:ssas é vcn.ladcir:t'? Normalment1· o
11w 11t 1 1 ,\nan·h, n:1 nosso par:11sn na 'li..·rr:1 e seu déclÍnio que vol.'ê acredita depende do mundo LlllL' voei'.· qun
:11nd:1 rrss11a na hisn'1ri:1 vampíric:1. l'ar:1 a Camarilla, construir. Você escolhe a Cartago LJUe foz mai� bt'11li­
( ':tr1 : 1µ;1 1 ,·. 11 símbolo da inviabilidade de nossos ideais e do para você.
a su1wrinr id:1dl' dt: :,ua vis:"10 sobre m1ss:1 existência, 111:ts, Todas as três têm duas ideias cm comum: vam­
para 111°1:,., :-i�nif ica t:x:1r:1 rnenn: o eumr:'1 rio. piros vivi:ndo abcrtamt:nrc l·mrc humanos e u�amlo
< :onwnh:1 mos: a pn,pria exisrênd:1 de Cartago nosso puder para construir uma sociedade na qual
t:nnt radiz s�·ndos da nrrodoxi:i Ja Cam:irilla cm reb­ L]Ul't"cmos viver. Da bcncvol�nci:t dos que creem que
ç:i 1 ) :1 iv1:\�c1 ra. Ela ljllCStinna a conct:pção mais h:'tsica somos iguais aos humanos ;1 brutalicladt' dos L]LIL'
1
1JUl' u:mos dt: m>S 111t·smos. /\final, os Prínciprs nos veem humanos como um mero recurso, nossa rarac­
n1mam l]ll<' snmus par:tsiras que se escondem entre os tcrísrica comum é a ambiç:io. Acrcdiu1 mos LjllC podl'·
!tu manos, indo de carona e m seu sucesso. Seu dogma mos criar um mundo novo, N:10 pn:cisamo, aceitar :1�
prq;:1 l] lll' sigilo (., scguranç:t e que apenas tolos so­ rnndiçôcs :1 ru:1is como os covardes d;i C:1 111:irilla.
nham çom rnud:1 nças radicais na socil'cbdc humana Esse é o verdadeiro :,ignií-ic:ido de Canagi1• A rca·
para ml'lhorar no.,sa� vidas. lidadc hisn,rica exata n:io i mporta. A ques 1 :·10 � que
l:mãn l.'1 111111 dL·s cnnseguir:1111'! Como esses antigos, um mundo melhor é poss1vel.
1·m -.ua maiori;1 1\lh:mhros do Cl:·1 13rujah, conseguiram E·ssa t:tm b cm 1
' e a vertI ;tL1 e qm· a ( ,aman ' · 1 1:1 l1ucr e�·
la11•r alg11 l( UC f�ii r:tr:tl11L'llll' tenrado desde então·� . .
• t1o, inw·t ·ii,' ·'("1111
cnnL1e r a qua I qul'r cusro. A 1w,toria
como a dos /\br:1çados, conta L1 e utn v 1n1cnlt1 1 •uh
. n de
I·. :111 ui que a, Clli�as fiem, dil' íceis. 1 1:\ pouquíssimas .
.
ri111:11�
sanguc cm e:1 n:1iro. O e . >
l�1t11 l'' t'�l rita� l' nm�m 1\ 11cii1es s:io 11on1rios mcntirn­ • : . . J-1�• cn1
• · tlLl
rianca� :.ac 1- 1 1 1 t. 1
.
1n1,. \
,1h quando :>1' l rata de hisl1Íri:1. E difícil :tf·irmar como 1 ()llCOS, Sl'LIS OSSllS co1l'l':ll 1l)!', cm o,sua11 , .·1" c'tnl
< .:1 n :1go n.1 1 t·alnwncc organizada, ma:, muitos /\narchs . ., · . . . 'º rr:1 i 1·:t l 11l'•Jl•
pude se perguntar: �L'l'l:t vndaLk. ( ..l i Llf-\ e,
d11 �lrn 1 1 nt·nto ti'·m ,uas pn1pria, tcnrias a respeito.
te u 111:1 cit1 :t(I e de I t:rrnr r vinIem·1:t, • . l.'lnl �CLI' llll.,,,
l ':t r:i :1IM1.1 11,, ( :art ago na uma uwp ia padfil.'a . ·,·1
na . cnm o san 1 ur. Ll l· hl'hi''
• C'
Bru1ah delcira11llo-'>e 1

�1 ' 1 .d ltum :1 1111� l' v:1mpirm vivi am como iguai�. Nãn g1 l 11,l f ci1111 '
11
. . • j • ,
()._ 1llSfOl'l:lll1llíC'> tnOíC:11� L l ( "1 ri ·•1 r .I
t'I :i� 1 11, pn·daJo!'I', ou . . sl l'll' ()I iumh,, t 1.1 1 llPl, J 1
p:tra�ita-., ,tn l'on tr:'1 rio no, Jc­ l'nh-l' nlall1 :t l'!,GISSCZ l 1 l' rq; 1 n,11 l)IJ
c-i
lni:1, .11111,� l 'llllt " ,ani•w· dl' nn,"1' ,· 1·111·
.·11l:, 11u ma nos
. • �.i• J in, l 11 l·1 :1',
Carragu Suas . fontes de inh1r 1 11:t\ªº ., , .1 ,11n,11 �J
mcnle romanas. E, qU1:tn tngrl's�nu 1·111
r 1 1 1 1,,·n, 11 .il 1111· 1 1 1 1". ( ;11\ 1·rn:'1vam 11,
nn�· �-1• ciLl·•1JL' .1 unin� • un : !,!Ut , 1
1 1
1 \ 1 , ll1 ind 11 11 p11d c1 1· 1" ,riv
,
1 k� t
' l l1 1\ ;
1 ilt.'·C"'
,•iii' 1-l. lTI pen'>:tr l'lll u cn l Sll'I ·
1 1ucm 1'1 :1 nu 11:1u 1-ra v:1 mp iro conrra e ::tna�11, LJU1· culmin o
. 1 ,�u ml',mo: 1{0 111:1.
1 " ·'' 111,1,,riJ:- 1.k .1ss.1s�in:110s p:1r:1 sempre, mas na realidade E um bom lcmbrl'll' ,lc qu,· l'll
,k b1.·h;·, n.i11 p. , ,�am tk prnp:1gan- da ainda cxiscc, apenas de nurra t] Ltanto sonhamll<. curn n,N�a, u,, ,­
1.l.1 ,,,m.111:1 Lllf1tada pnr foto por forma. Depois de ser conquistada pias, a humanidade cSLJ UÍ\ am1.·nr{·
hi�wri.Hfor1.·:- ing1.�nuos. Tanro Ll ue por Roma, Cartago tornou-se uma segue <.:om sua própria him>ria.
r..:�l \ Uis:is r..:cenres 1.· m Cartago província romana. Hoje, e uma
qlll·sril,nam essa narrariva. Os cidade na região metropolitana de - SALVADOR G A R C I A , AUTOR
1.,ssu:1rios estão l:i, mas têm cxpli­ Túnis, a capital da Tun/sia. 2.4 mil 00 M A N I FESTO ANARCH
c:.11;ües mais mundanas que rituais pessoas vivem lá.
1.·nsamkcidos: são apenas um ce­
mitcrio. Afin:11, crianças morriam
de doença e fome em Cartago
assim como cm todo o mundo
:incigo.
Ainda assim, nf10 é surpreen­
dente que a Camarilla ainda tente
manch:.i r a repuraçiio de Cartago.
A ideia da cidade sempre foi peri­
gosa. Dois m i l anos atrás, foram os
idealistas Brujah de Cartago con­
tra os Vencrue conservadores de
Roma. Os Vencrue entendiam o
pmencial da ideia punica de criar
uma nova sociedade revolucioná­
ria. Eles enrenderam que não te­
riam lugar nesse novo mundo que
Cartago representava e decidiram
destruí-lo.
É difícil entender por qual
morivo Cartago caiu apenas consi­
der:indo a história humana. Talvez
os t:Úrcicos romanos, apoiados
pelo poder e pela fortuna Vcncruc,
renham sidú su!-icicnccs. Ou calvez
Cartago cenh:1 encontrado proble­
mas $OZinha. A corrupç:io n:io é
c:srr:m 1,a p:ir:i nos, , cnc�,o
- e' passive, 1
qut· ns Brujah da época tenham
ficado ..:1.m1placcnrcs e causado seu
pn'iprio dc:dínio. O!:!_alqul'r que.:
l>t'ja a verdade, C ::1rrago csr:1bdcccu
a h,,,l. par:1 um p:idr:io que seria
n·pt·ridn muiras v 1.·zcs i:m n,,ssa
hi,n',ria. . \ ci1.bd1.· caiu, ma-. a ideia
111rn11u-,c imnrr:il
,\., \'l'i'l'� ficamos c:in cn:1mnr:1-
J,,_ c. 1m J hi,;11\na qul· �·�lJlll'1.·cm\,�
,u.1, \,,hl'' 11.1 r,·alid:1d1.·. Na p,ranlk
k·nJa do: ( an :1�11 o:Li K1i dl·� t ru íd:1
E
ve ja_ ele
u co st um av a se nt ir in
ti ga ­
Tyler. Eu a co nh ec ia , an
er a
me nt e, e é cl ar o qu e el a
· ou tr os
imp res s1o nan te, m as até ai
de sd e
também O er am . No s sé cu lo s
na
então, alg uns de nós lut ara m
E o
lin ha de frente do Mov ime nto .
que ela fez ? Esc ond ida nas som ­
bra s, ban can do o Rob in Hoo d?
Eu tra bal ho par a cac ete par a li­
dera r essa comu nida de, mas ela que
é a heroín a.
Para falar a verda de, j á estou
em paz com isso. Você não tem no­
ção do poder de Tyler até ir a um
encontr o com a Camaril la. Sente-s e
com um Arcante e veja se ele gosta
de ouvir o nome dela.
Sim, eu sou forte. Eu prova­
velmente consigo matar qualquer
um desses esnobezinhos que a
Camarilla gosta de mandar atrás
de nós. Mas eles não me temem como

N
temem uma história. E é isso que :"in L'sp�·ro LJlll' vnl'l' :1crl'dirl' l'm mim. Eu sou um:i
_
ela é, uma história. nin�ucm, um:1 mor:1dor:1 dl' rua, uma mc11d1�:1.
A melhor parte é que a maior Vocl· p:1ss:1 do 111L'U bdo tod(1s o.� di:is.
parte das pessoas não sabe da ver­ Ml· nintar:im dl·p11is l)lll' :1lg-ut:m hL·m-intL'l1Ci1111:Hl11
dade sobre ela. Se você quiser li�m1 par:, :i políL·i:1 l' insistiu L]lll' rnmasSl'lll eonta 1k·
ver um Principe se contorcer de mim. lh·sm:liei na ru:1 l' as fll'Sso:1s es1:1v:1111 l"Olll 11wdt1 dt·
medo, pergunte a ele sobre Tyler ljlll' l'U l'SfiVl'SSl' mtl1Tl'l1do.
e Hardestadt, o poderoso Fundador Os polici:1is fiL·aram putos. Me pn·ndn:1111 e me 11·,·:1·
Ventrue da Camarilla. Mas esteja
r:,m p:1r:1 uma cda n:1 1klL'h:JL'ia. EIL·s l'St:1,·am d1· s:Ko t·l1ci11
preparado para o longo interrogató­ Pesso:1s mo1'rl'll1 nas n:la., da ddq�ad:, 0 lL'111 11º iodo 1· t'll j,1
:
rio sobre como você ficol1 sabendo 0 .
1·st:i,·:1 meio morta nwsmo. S,} pn·cisav:1 dl· um l'lll]1lll" l':"1 n·
suficiente para fazer essa pergunta.
,:inho l' eles n1111ca 111:1is i:1111 nw ver d1· novo.

- Jcrerny MacNeil, um líder Anarch l:u :i vi. Ela 1·r:1 1·01110 u m anjo ,·1-rnwlho, dilan·r:1mln
os policiais cnmo .\t' fiisscm d 1 p:ipcl. () h1\had1, mii:i mlo

cm mi 111, o r:,ivnso tj lll' csp:11wa,·:i um cara na outr:1 n-L1,
0 nwdroso l)llt' tl'ntou fl'sis1 i r. ' l i1dt1' 1•ra111 1· :1rm· p:11 :1 ,·Li.

· 1'1 nssos l' or�:"los 1·�1wrando p:1r:1 ,L·r,·111 arr:1111·:1l 1'" I' ,•,
S
p:dh,idn, 1wlo d1:·111 elllTr:11 1 0•
\.tll't'• l]lll'r 'l lll' l'U nu1 í1r11w
• · · · 1 ,1,· qu,, 1 1,·i.uf,,-
:t 111,1ur1:
c,n m,·i :1nf�·1 :,111i1u ai-:n·tlir:11111· m:11:ir.111 1 1,1,!1 1, '" .,· 11'
11° ]·ll-·1.·1 ."· 1 l• ll \OU. :\\:1, 110 1111'11 n•r:u:,111, l. li ". ll , / >!<' li 11
·1

" 11lt'll anjo 1111· prt11'' l"lldn.


J.,:

�HI i i \ , \ l l \ l \l l 'd l l '\ 1111 , 1 '\ I I


Primeira
Revolta Anarch
inda hoje :dguns /\n:m:hs dizl'111 mais tcrdvcl inimigo a nos ameaçar até hoje. Muitos
Llt11.: tkví:1111os convc.:rs:1r com morreram com a rraiçiio dos Anciücs, mas muicos
:1 C:1m:1rilh. �e.: prccis:1mos apn:ndcram que poderiam ser os donos de suas pró�
n.:spondc.:r de.: form:1 unlsson:t :\ prias vidas.
Scgund:1 l nquisiç:11.). L�c pn.:ci­ Depois da I nquisiçiio, n:io se conformaram com
s:1mos fozc.:r :1s p:1zcs depois dos abaixar a cabeça para Pr/ncipcs covardes que re­
rcsult:1dL)S c:1t:1scn1f1rns do Cond:wc de Pr:1g:1. tornavam de seus esconderijos exigindo lealdade.
�1\quc.:r um que conhcç:1 u m pouquinho Entenderam que se podiam sobreviver ;\ Inquisição,
sobre nossa hiscóri:1 sabe que isso é bobagem. r:imbém poderiam depor um tirano.
CLrnsidcrcmos a Primeira Revolta A nareh. As raízes A R.evolt:t Anarch se espalhou pela Europa e ob­
da Revnlra csc:io n:1 lnquisiç:10 do século XV, que teve alguns sucessos espetaculares. Em todo vi brejo e
,·is:1,·:1 destruir tod:1s as criaturas vistas como crias cm toda cidade, havia vampiros jovens prontos para
do Di:1bn. Ainda que civessc origens humanas, a :1ccndcr as chamas da revolução. É preciso lembrar
l nL1uisiç:io era í-od:1: varreu a Europa destruindo os que, naquele tempo, o princípio da gcroncocracia era
nossos, cidade :tpt\s cidade. Foi bem-sucedida por­ ainda mais brutal que hoje. Execuções, tortura, jogos
que rcvc um bom i mpulso, fc e organizaç:io ao seu s:ídicos de controle de mentes... Um vampiro jovem
lado. Haví:unos usado o medo por muito tempo para era basicamente propried:tdc, um brinquedo a ser
mantcr os morrais c m seu lugar, e isso nos deixou usado e abusado por seu Senhor da maneira que este
preguiçosos e acomodados. �ando o medo se dissi­ quisesse. A ideia de uma nova sociedade livre e justa
pou, n:io sobrou nada. para os nossos cresceu cm um c1111po cultivado pelos
Enr:io, como os monstros antigos, as criaturas proprios Anciões tiranos.
supremas e poderosas que lideram a espécie, res­ Apesar das historias da Primeira Revolta Anarch
ponderam a essa ameaça? D:1 mesma forma que um frequentemente girarem cm corno das mortes mÍricas
t\nci:in sempre sobrevive mais uma noite: Fugindo e dos Anccdduvianos Tzimiscc e Lasombra nas mãos de
�e cst:ondc.: ndo. soldados rcvolucion:Írios, é imporcanrc lembrar que a
É importante enrcnckr que a Sociedade dos Revolta foi um verdadeiro movimenro das massas que
t'-krnhrns daquela época era exrremamenrc aucorit:Í­ se impulsionou pelo concincncc europeu e :dcm dele.
ria, mesmn se comp:1r:1da :ios dias de hoje. Nossa cs­ Antes da Revolta, os Anciões se senriam seguros
p�cic era c.:nsinada a seguir o exemplo dns Anciões cm com seu podn. Eles tinham rudo :1 seu favor e podi:1m
tudo. Um lambedor jovem n:io tinha l iberdade, mas crac:tr suas crias como csnavos. Depois da Rl'volra,
pd11 menos a s1.Kit·dacle nrnsrruída pdos Ant:iôcs era c1da Principezinho de cidade pequena sabia o que era
c.:sr:ívd l' sq;ura. Cerro'? cemer sua pn1pria progênic.
Os prinll·iros Anarchs nasccr:1111 no 1-ogo da E como a Camarilla revidou'! DL' maneira astu­
lnquisi,:io. AprL·nJcram a Sl)hrcvivcr e lurar conrra o ta, L'nmo � digno de um vampiro. Os desgraçados

19
- A MÁSCARA - ANARCH

l'ntcndt'ram que nunca venceriam


C" h,i 'i C"
Alguns de nós rnmprt·cn­ C:undavc dl' Pr :wJ , J,,1 1 r•1 I l i 11,1
J rc, olução usando violência. Ao deram isso mesmo na época. hisnÍria An an:h: um a , itnt IJ
dl '
invé-, disso, eles se renderam e nos Alguns Anarchs dissidira m n;i g raça. Cnnsl·gu1ml1, um grand,·
corromperam internamen te, como Convenc> ão, a mais fomosa denrre impulso sem nl'nhum L'!.fon�t1 nm
­
bons vampiros. eles sendo a líder popular Anarch so. A Cam aril la ronscgu 1 u :tl 1l'n,ir
O palco dessa grande manobr a Tyler. Uma ala radical da Revolta ns Brujah de ral forma tJlll' dl'\ •1
foi a Convenção de Thorns, um se retirou e formou o Sabá, o mis­ abando naram cnq u:.inw ( :l.i.
encontro de paz que ocorreu n a terioso culto extremista . N:fo St'i o q ut' isso signific.1 11:i
Inglaterra em 1493. Os Anarch s e Ainda assim, para nossa eter­ pnÍtica, mas duvido ti ue os Anrilll''
a emergente Camarilla enviaram n a vergonha, a maior parte dos Brujah ser:io menos pnigosos que
represen tantes para a cidade de Anarchs aceitou o acordo da ames. Mas como um am s1mliti­
Thorns para negociar. Esse foi o Camarilla, destruindo qualquer lico, a mensagem foi explicita. A
primeiro erro dos Anarchs. Não chance de uma revolução bem­ Camarilb n;io reprl'Sl'nt:t a grande
há negociações com a Camarilla. sucedida pelos séculos seguintes. maioria dos lambedores do mundn
N:1o tem como vencer quando se E que relação isso cem com hoje O tvhwimcnro Anarch, sim.
está contra manipuladores políti­ a noite'! Bem, vejamos. A segunda Essa é a regra b:ísic:1 t]UC dl'­
cos que passaram séculos aperfei­ Inquisição está se estabelecendo e vcmos seguir t]Uando l'Sl,1ml1s
çoando suas rácicas. matando nossa espécie pelo mun­ J urando pela nossa libadadc· da
Em 11,orns, a Camarilla dila­ do. Ao mesmo tempo, Anciões cm nunca senÍ alc:1nç:1da remando
cerou nosso movimento. Nossos muitas cidades da Camarilla hc:tm apelar :'t cnnsciênria dl, rei. o�
líderes nos traíram, seduzidos por cada vez menos acessíveis, muic:1s Príncipes nunca nos dar:in nns,a
pequenas concessões e favores vezes desaparecendo complcra­ li herdade por vonr:1dc prl;pr1 :1.
pessoais. Os Anciões da Camaril la mcncc. Considerando a hisróri:1, é Pn:cis:imos wm:í-la. l' wm:i-la :i
fingiram humildad e, dando-nos a nícido que estão rept·rindo o que fr11\·:1. 11<.'Vl'l1 1llS rcru�ar wd:1\ a,
impres são de vitória, para que aprenderam duranrc a primeira ofo rr:is de an)rJo. pois �l·r:in rt·n­
não percebêssemos que escavam Inquisição. Desaparecer e deixar racivas de nus neurr:tli1.ar pnr indn
suas crias lidarem mm o perigo. de 11l'goci:1 çfü•:,, como a < ·:1111:irill:i
nos destru indo de dentro pra fora.
Porem, eles não sãn os únicos fez l'IH ' ll,nrn:,.
A Camar illa jogou u m jogo de
longo prazo, cerca do fato de que que aprendem com a hisroria.
Nós também pt1de1110s fazer io;so. - ÜAL lA N A K ACIH ,
um crarad o dimin uiria o impul so
LII\I A l f) CÓL OC: A E
Ja Revolta, fornecendo tempo Se os Anciões nos :ihandon:irem,
R CVOLU CION t\ Ili ,\
c;uhcil'ntC para que rcromassem comarcmns O poder (.' os rccurslls
A "IARCI-I F R A1'C ESA
o podt·r. deixados para cr:Ís. Além d is'-O, <>
-
• FF, • .
: .•

.
.,.. . �.
�• ..... ..

�.:
• ♦ ,

.,.,.
.



e1no
errar
O
unirn problema da Revoluçiio Fr::mcesa
2. Ele era a porra de um covarde lJUC fugiu Ja ri•
� que eh ccrminou inacabada. Por causa
dade ao invés de se arriscar.
dessa tr:igedia, ariscocraras ainda infestam
Com Villon exilado, os novos mestres An:m·h
m,ss:is !,Ocied:ides. E m u m mundo jusco, a revolução
da cidade tinham carra branca do governo rcvo]u.
rcri:i cominu:ido :i se espalhar :.né que o último rei
cionário. Alguns Anarchs mais velhos gostam de
fosse execucado por crimes contra o povo. minimizar seu envolvimcnro, mas cu acho que tuJm
;\;ão costumo sentir inveja, mas gostaria de ter
sabemos qual foi a contribuição dos Membro�: lazer a
prescnci:ido esse momenco. Muicos Anarchs de uma Revolução ser o mais sangrenta possível!
cerca geração dizem que escavam lá, mas acho que Eu aposto quc o pessoal se d ivrrnu demais.
é como quando os hippies dizem que escavam em 1 magine a cena: os rdügios de velhos Torcador
\X'oodscock. Sempre fique com um pé atrás. repentinamente expostos, os Anciõr� saindo e en­
Paris é u m dos grandes basciõcs da Camarilla, uma contrando multidões armadas c1)m tochas. Dcw cn
cidade que conccncra o coração do poder dos Anciões. sido o paraíso Anarch. Com a a1 uda do cans c:1usaJn
Por isso. os dois períodos nos quais Paris foi rcmpo­ pelos mortais, dava para 1-à:trr qualguer co1s:.1 1 c11mo
rariamcnrc uma cidade Anarch são muito amados forçar a Camarilla a passar por situações terrivel­
em nossoc; círculos. O primeiro foi a Revoluçiio e o mente indi gnas.
segundo foi maio de 1968. Em ambos os casos, evencos (Muitos An:1rchs s;io a f:wt>r de apenas m:nar n�
instigaJos por morcai!> fizeram com tiuc Anarchs de­ inimigos, mas cu advogo pelo ritual ocasion:'11 dr hu­
bandassem para a cidade, forçando a Camarilla loc:il milhaç:i n. É muiw divertido!)
a �e esconder. Em algum mom<.·mo ela se n·cupcrou e E, mesmo sem /\nciúes, ainda h:i :1 humanidade A
t ivemos que deixar a cidade-, mas a memória pcrsiw:. guilhotina. /\ fila de nohrc� mani pul:Hll)rc� espl'l':tnd11
No ca,c, da Rcvoluçflo, mudanças políticas intrin­ para morrl'r. E isso 9 UL' significa �l'I' um lwbcsanp:ur
secamcntt· oposta!> a Camarilla tomaram ('Onl;I da Eu queria ter deitado lwrn do ladinhn d:1 guilhorínu 1•
f.uropa , a França, n l�ud:dii.mo foi abolido, a mo­ l1 cix:ll l\l \l sangue dl' Cal1;1 ( 1 cc:1 p ·1t:1ç,:10 CSL•orft'r l)ir.·n 1
narquia caiu l' dc1.l·na� Lk vampiro, da ( :amar '. lla lJUl' na minha huca.
• ·•1 os
.
1
1av1am · · 1 O l•ntr"� •1• ,.,
VIVI(
· · • • morrc-ram, as VCZl'�
•• . ,�11,er·1L:Í'I 1 nfc 1 i1.111cnrc, rud e1 qu1· e' 1mm :1c1 1i;.·• . J>·1r ninr-
arra,t aJn, para Íora dl' S l'll" rdi'.1g ins durant<.' o di:i 1 ai�. a R.cvnluç :io 1 roux<' fCIdII tipn J<' nnv."I � idc• lu�· tjlll'
pela� :tutnriJaJc,.. rrv11luri11n,Íria�. se enraizaram 11:1 l·rnn,:1 e em outros luir-,•� n:� l'�ru
•e · c·1· ª
·•ntecip:1do dn st•nll
. _ . 1 .
tlllS, :t Rl'Vll1 LI Ç:l. ll r·C I I U l l l /]. 1 1ri.:,l
Vilkrn q uunJ11
/\l;·m J i1N,, n l'rínripc de · Pari!,, ha11çn1� Vdlon,
l111' l1lll /\n:1n:h. qu1• (.oi l'nn·rr:111 ,1 por
.
, d 111 ivamcm1· mwo nn l'.:.1rg11, tl'VI' dilic:u ld.1dcs 11:ira '
,
ck retornou a cidade I11g11 untcs J" ,nii.: ' · ín sc:nrln \ 1 \
lnm 11;11er a H'V"lu-c:111 . • •·1pc,·1• r de r,rnr r umpll'1amenl l'
.
du loJ11 dn l{,•�im l' 1\m:1ú11. 1 1.Í duas r:1:wn p:1r.1 1s�11
1 , /\ L· 1d:. Hlr de \'ill 1111 ci-1 ;1v:1
c:11',1 ka l' i·hci;1 dl' - t\<;AT,\ "FÃ UA
f,UILIIO 'I INA" S l'AH IH�
,\ n1111: h � 4uc havi am �l' ju1 11 aJ11 a rn111 l11ç;l,1.

11

(A part e dcprimeme: o par­ até sobreviveu ao caos! Seque i
e você andar
com Anarchs por rido de De Gaul le ganh ou a elei­ meu prime iro a l mofad i n h a da
rempo suficiente, ção, apesar da carreira dele ter Cama rilla. Era um arisrocrata
v:ii ouvir fabr de desandado.) arrogan te, coisa mais Ele im­ fofo.
P:iris cm 1968. O Eu cheguei cm Paris meio plorou para não morrer. Foi bem
romance, a agit:ição, sempre tem um t:irde e era como um festival louco para uma Anarch jovem!
cara :1le:1rório que diz. que teve o me­ Anarch. Todo mundo que era Essa foi a verdadei ra expe­
lhor :mo d:1 su:1 vid:1 nas barricadas, alguém no Movimento escava l:i. riência geracional de 1968 p:-tra
e que nunca mais c::xperienciou nada Lembrando que eu tinha sido nós: protcscar, farrear, debarer,
mdhor. Diferente: da Revolução recém-Abraçada, então escava beber sangue e transar nas rua!>
Fr:mcesa, 1968 é recenre o suficienre super impressionada com rodos e barricadas. Não é surpresa ne­
para que muims de nós tenhamos os caras da revolução, tipo Jcrcmy nhuma q u e 1968 e l e mbr:1do com
presenciado de faro o que ocorreu. MacNcil e Salvador Garcia. Mas carinho pelos Anarchs. M:1s rem
E quer saber? Foi bem incrível. tinha outros, também. Pode rir mais. Essa é a m i n h a teoria pl'S­
Es�a é uma dat1uebs rcvolras clás­ de mim, rnas cu tenho certeza de soal: tudo aconteceu r:it) r:ipillo
sicas das t1u:1is as pessoas se lem­ guc uma mina com quem passei a que n:io deu rempo Je csrr:1�ar
bram, e a primeira que sou velha o noite nas barricadas era Tyler. as coisas.
sufidenr<: para ter parricipado. Assim como na Revolução Eu amo um hom prore�ro
e_) cen:Írio: :t França de Charles Francesa, a Cam arilla s1.: escon­
Jc Gaulle durante o pós-guerra. ramo l]U:1nro qu:1lqucr um, m:1�
deu. Alguns deles eram velhos o olhando para os n1t,rr:Li,, as C1)i�:1.,
Os problemas: capiralismo,
suficiente para lembrar do rrau ma
consurn1smo. autoritarismo e o rendem a 1-ic:ir 1-�ias qu,111Jo l1ll'
da primeira ocupaç:io An an:h de
impt·n.il1,mo americano. cnvolvc.:mLh. Ê por i�sn qul' �l·mprl·
digo aos ml'u, comparriuta� qu 1•
Paris. O Príncipe François Vil lon
l)s parricip:mtl.'s: csrudanres
desapareceu por um a sem ana ,
nt upanJo insrituiçôcs de ensino 1 1 dcvc.:mo� dc.:i�:rr o� hum:ino, l,r
. dei xan do Sl'US lac:iios p:ira rem ar
m1lht1e� Je crahalhadore� c m greve ganiz:irt·m �eus rnl1,-im,:n1 ,1, l"'li­
lid ar com a chegada massiv
l) n·sulrado: u prC',iclcn ce De a de ricos c.:m paz e ir. ,;ci l:í . rr:ihalh ar
Anarchs loucos pa ra um
( ,aullC' e· uhn�aJ\l a fugir Jo
país
repetcni com fin:.in,., .-as.
· f 1 n:.111\ :1, ,.,,,
<'m �c�rl·Jl1 pnr um t·urr.n pt' da Rcvoluç:io.
rÍodo " ' _i ,; ('· ,l(jUl'1 a úlJ�a.
•1
l' nimur a uma nova dl'Í\ào Pessoalml'ntc c·u ml' div
LJUan­ er­ chat:t)t. P rntc!>rn� �:io Ji,<·r11J,,-
do rctorn::i. ti mu1ro. .\bracl'i
minhas rres
priml.'iras cri.is. Uma
ddas - Agata "problemática" starek

24
Dez Noites que
Abalaram o Mundo
P
elo período de apenas um:1 geração hum:m:1 a Uni:'io Soviética existiu como u m
1

paraíso na Terra. Ames gue você questione essa afirmação, peço que considere o
seguinre: paraíso para quem?
A Camarilla e seus Membros gostam de ver a si mesmos como separados da
história e sociedade humana. Esse modo de pensar dificulca refletir sobre maneiras al­
cern:Hivas de se relacionar com a humanidade. Eles acreditam que essa visão de mundo é
universal, quando na verdade só alcança um consenso entre uma pequena minoria de vam­
piros mais velhos.
Isso é imporranre caso você queira entender quem éramos de verdade, os Brujah que
participaram da Revolução de Outubro.
R.esumidamenre, éramos pessoas comuns. Vampiros jovens, recém-Abraçados, nenhum
com mais de dez anos de não vida. O Abraço não apaga quem você é. Sua história, seus valores,
sua visão de mundo, sua posição social. Tudo isso fica incacco. A Única diferença e que quando
o mundo começa a tremer, vocé está mais bem-equipado para lutar pelo que acredira.

O Pava
Houve muito sangue na revolução e isso impulsionou uma l impeza soci:il quc teri:1 sido
inim�1ginável anres. P:1r:1 os morc:1is, o sangue derramado d:1v:1 :1 íé de gue poderi:1m ser
bem-sucedidos. P:ira nós, ern o combuscívcl p:1r:1 destruir os covis de monstros r:io antigo�
quc :1ré um Anci:i o d:1 Camarill:i tremeria ao ouvir seus nomes.
Os individual iscas da Camarilla não entendem o poder da aç:io colcriv:i. �e charn.:l· tl·m
um Matusalém quando as m:iss;is dcsmanrdam sua tumba, pedra por pedra, sllh :t luz fria dl,
sol de outuhro? Os morrais achavam que o objccivo era prncurnr pnwi:,Ôl'S l'Súmdida� p1,r
aristocrar:is t'orrupros, mas o deito no corpo de um vampiro t' o mesmo. Ele l)lll'ima.
Naquelas primeiras noitl'S, cst:Ív:1rnos unidos pelo propl'isiro üimum Jl· dcsrruir ll rei­
nado do C.lar c Jos Príncipes vampÍrkos llllC comandavam .1 noiLl'. �crÍ:11nus co1htruir
algn melhor, algo alJm, um mundo novo l' bclo Í1:iw pelo povo l' par:1 o pnvll.
Ta lwz as sc1m:nrcs da nmsa divisão j:Í c,;riws,;cm planrad.1�, ou talvez nm,a:. ideia� re­
nham divergido �l; dqJ1li�. No (·i m da� rnnras ranro Eiz. Nn início, ec;r:Ív:11nm emp,,lg:idm
por I azcr :tlgo que o wlhl) ,isrvm:1 d iiia Sl'f i mpm�ívd. l'ara ns csrnd io,n, , ampÍril·o, l'nt rc
nú�, l'�sa era a nm,�a ( :anago, n:in :qx·nas uma l id:1dc, ma� um , a,ro p:.11, c,tl·nJcndo-,l' Ja
Eu rnpa :'i /\,i:i

- 2S
N O I T E 5 lJ O � () r ', C. I\ li p /'t l.,
1 tJ r,

[)iA'lll qu..: a l'l'rdadeira n:1 cun:2.a do vampiro sem­ N:io éramos �t·pa radn� dn ra n ,do. /\n , 1 ,m
r·i ri11
prc l• 111l·r•'l'
r cvcncualm..:nrc.. Talvez isso st•ja verdade. éram ns parrc de uma gr:1 11Jc m:iquina, �lllil
_ _ n1t � 1 c '
1 1 1, , 1
Pc��o:i lnwnrc. acho que fo1 mais uma qucst:m das pns- guia ndo-a para l)Ul' n11s�11s ohjn 1vm li,s�<"m ak.
.
pc:cri,·:is ll [ll' a cxpcricnl'ia e a idade trazem Alg,uns dos. Nossa inllu éneia era inrnna, n:in cxtnn:1.
a crcnç de qu..: dcvcr,amos
dl· 110, nunc.:a :1bandonam
1

L·nn�rruir um lug:1r no qual humanos e vampiros pu­


dessem viver cm harmonia, corno iguais.
O Fim do Sonho
1 •
l)ucros, cu inclusive, cm algum momento cntcn­ Essc e' meu Ullll'O :irrcpcnc1 imen10: lJUl' t:io pnucm
tfrm que um verdadeiro paraíso imortal é algo cons­ hoje cnrcnd:1 111 o tJUe l·izemos.
truído p:ira aqueles ..:omo nós. N:io sou contra crncar lnfolizmcncc fomos dcrrub:1dos por srn1imcn 1ali\­
bem humanos. J:i l·i.1i humana. Mas prccis:1mos ser mo inútil e ganância individual. Alguns de n<1s coml'­
re:ilisras e :1 ecirar que humanos não passam de comi­ çaram a sentir saudades dos Domínios dos Príncipe)
c b e de noss:1 forma larval. A gentileza é uma virtude, de outrora, e outros seguiram com suas chatices
mas niio foz sentido advogar por direitos plenos para inúteis sobre o papel dos humanos e seu valor. Muitos
hum:mos . canto quanto nf10 foz quando Falamos de tinham objeções e pccli:im por mais "igualdade".
vacas ou cachorros. f:ilavarn cm melhor tratamento p:trn dcs, citando sua
participação na Rcvoluç.io e relatos inccrcos da hisró­

A Cisão ri:i de Cartago. Por conta dess:is fr:iquezas t: conllirns


internos, niio conseguimos manter e defender a União
Esrr coníl ito ideológico teve seu ápice após a morte Soviérica quando tudo começou a desmoron:1r
de Lênin. Em 1926, no 4° Congresso do Conselho Pessoalmente, nunca desisti do sonho de :iber­
R.cvolucion:Írio (coloqui:ilmcntc conhecido como o ramcntc governar humanos. Ainda existem lugares
Consrlho Brujah), o objetivo de coexistirmos com na Tcrrn nos quais um sistcm:1 eficiente ele repressão
os humanos foi form:1lmcncc abandonado. /\. isso consegue controlar os mortais. N:io const:gui engolir
seguiu-se :t dccis:io de cri:ir um estado perfeito p:ir:t ;1 nova Rt'.,ssia que emergiu depois, cnr:io me mudei

v:1 mpiros durante o Congresso de 1929, :1 tr:1 vés de par:i a Ásia Central.
um:1 dcfiniç:io formal do Conselho. /\ focç:io univcr­ Mesmo assim, os que ainda vivem na� ru/na� dl·
s:ilist:i pró-humanos conseguiu forçar uma moção de 11osso magnífico projeto devem lembrar lJUe por
responsabilidade para guc se tr:1 r:1sscm os mort:iis cm :dgumas décadas gl()riosas Carrngo foi real. E cm
cspÍrico de Cl]Uidaclc, mas eb n:io foi pra frente. grande escab. Ül'iXt: lJUl' os ourros ralem ck- igualda­
Nos dez anos seguintes, expurgos internos erradi­ t.lc com humanos; p:1 r:1 mim, 11:io passam de comida,
caram essa facção condenando-os :1 morre por insu­ e deveriam viver suas vid:1s arNroriwdos por essa
hordinaç;10 ou exílio. consci�ncia. Um paraíso para vampiros, um rria­
Então o Con�clho Brujah conrrolav:i a Uni:10 dourn p:1r:1 human os. Um lugar no qual pndíamn�
Snvirtica? Sim e n:in, depende de para qu t·rn você vcrd:ideir:rnwntl' l·lorcscer Sl'll1 nwdo da dcprnl:i\:in
pergunta t' de como você ddinc conrrok·. Para cn­ cl:1 Cam: 1rill:1 ou dns tl'ITMl'S da Segunda lnqui�iç:in
rrnder essc r1'ipico, precis:1mos rclemhrar a visiio da co111.cmpor:'1 nc:1. /\gor:1 tJUC v:1 mpirn� jovem m1·
a� dos
<:amanll:i de guc nossa cspécit· st·r:ir:i-st: da hum:111i­ gram para cons 1 rnir s..:u� d,111 1Íni1 1s na� ruín
ra��cm e
Jade O Con�clho não funcionava assim. Exisríanms inr i[t)ri 1>s s,wiJl ico,, snia b,1111 ,�ul' lcmh
m l'��l· Lam i 11 h11
uimo p:ircc dt· uma ei.trutura partid:1ria maior, trah:1 - honr:.issclll aqlll·lcs ljllC pavi111..:1 1 1ara
lli.inJu com nos�os cnlt :1 111cs ddl's.
·ga s hum .rnns.
\L•ndn h-:1nra, o :1 1nhicntl· qm·
A,
Y l:V NA J)o MA �l l1.V
c.:ul c ivamos cm tal
- 0 K S A N A l ) M ITIU
f\lll, JA I I
gut·. lwm, \'ilt.••< rt. 1.·1:i coragem c11c quc�rrnnar
l Ll-1 0
• ,
I: IH> C:O N�
A N T I ( ;,\ INT I.C ltt\ NT
se �o
pude,\(• �t. •·l. unir .
com a ( .amarat 1:1 1 )orna�1wva no
(.)U acc 11 :1ria l)Ull.'((l.·1 IV
1 .ub1ank·1 Jur.in . . ., . . .
' t � a noitc' '· 1l'l1ll l'
t 1 •n-n.1 ra ,�
L • r.1nwm
• 11 rc-1 • • •
as 111aravilhw,:1s par:1 a prntt\:lll
d ,. nn"1 ,s p11v · ·11l;g1tl\
• . ,
l' para a 111:inutl·nç:11 1 J:r t\lascar:1.

-- 27
�t
-' M A S C A R A - A N A II C
\ A l1 1' t lt. O

..--- __ GRENTO DA
EE PARA os ESTADO S
LIVRES ARCH
Por: Dee

28
\ . i k d, �:111 1 ..-1 t1 : 111d11 1: 1·onhccid1 1 !1� !:t quan - �:,h adur L.1111h1:m 1;1, 11ut·m 111:t(\IU l i :rn1 igc ' r, , i1 1, ii ,1•,

1 1 1d.1clc de ..-nrn-1 r11 i mcnrn pnrno�r:if11·11 que


1 ,n,,lu7, r.into
qu1· :'1� voes ck (( ch:1mado ck
l\,rn \ :tlky (\ 'ale do Pornô). Vou rc contar
(' 1·u nmrrn dl' 111\'1.'j:t Ji�,o. ' li .1Ll n mundo l:tla lflll' .,
Sangue de um l'rínc:ipc é urna dclíeia, ma, uma t·1 1\ :11J,·
a,sumida como cu �ó con�egu(' provar raramcm1·.
..i 1t-011 �11l,rc p11rnt.'1 r \'ampiros t]UC te Í:lr:Í ser mais feliz, Muita geme quer guc MacNcil �cp o FiJd < .a�t ru
j,�11 �l' nKl' conseguir aceicar :l vcrclade. dos Estados Livres, um líder forre. [lc é um Ancião t· t1•m
Muit;1 �cnt1· acha que precisa querer transar com poder parn isso. Ao invés disso (e para o mériro ddd, ele
quem :1 socied ade manda. Um cara ccrtamcncc deve que­ é mais como um Varredor, algut:111 que mami:m i 111 ru�n,
rer rransar com amzcs loiras de pornô. Se no fundo, no sob controle, mas, em geral, fica no seu pn)prio domínio.
ti.111do, de quiser comer alguém diferente, precisa supri­ Sob uma perspectiva gastronómica, SL' voe� pre­
mir esse sentimento, porq ue senão de va1 ficar confuso cisar escolher entre esses dois cu iria de M :i cNcil. f.lc
sobre quem é, questionar sua autoestima, e tudo o mais. é ranzinza, mas se você implorar bastante, como cu
Muitos vampiros também são assim. Eles r:im- ttz, ele te d :í um gostinho. Ouvi dizer que o Salvador
bJm acham que precisam se alimenrnr dessas minas. é Ótimo para quem é sentimental e quer uma rrepadi­
Acham que e isso q ue se foz como vampiro: procurar nha junto com a interação de Sangue.
115 humanos mais limpos e convcncionalmentc atraen­ E nem vem me encher o saco perguntando se está
tes para se alimentar. tudo bem reduzir dois Ícones do Movimento Anarch
Mas, sabe, o coração sabe o que quer. E, em geral, a nada mais que objetos de sangue. É isso que é li­
de qU1:r a coisa mais bizarra e inapropriada. berdade, :i liberdade de sentir tesão pelo Sangue de
Tipo, eu conheço um Brujah fodão, e nós fomos Anarchs gosrosões.
caçar junros um dia. Estavam filmando u m pornô, um
daqueles tipo "O Maior Gangbang do Mundo". Tinha
uma mulher de quatro no centro de tudo . Para muita
Negócio Bom
gente, ela seria a vítima óbvia. Os Estados Livres da C:ilifórnia s:'io um:i maravilha
Mas meu amigo e um homem moderno. Ele está quando se trata de encontrar tipos de s:mguc .'.mi-
conectado com os próprios desejos. cos e estranhos, seja de humanos ou v:tmpiros. Esd :1
Numa filmagem dessas, tem um cara que foz o fim de mor:1dores ele rua musculosos? Execurivos de
trabalho de manter a estrela limpa. Ele tem uma toa­ Hollywood?Jovens sonhadores de rodos os c:mros do
lha 4ue usa para limpar o corpo dela de esperma e mundo? 1\rtisr:1s aspira ntes de rodos os cantos que aca­
outros fluidos. Não são muitas as pessoas que prestam b:1ram de rer seus sonhos dcstTuídos? Esr:io rodos :lll Ui.
atenljàO nele. Esse é o cara que meu amigo queria pro­ �anto aos vampiros, basicamente· a Única coisa
\'ar O cara da roalhinha de esperma ... que não se adia nos Est:1dos Livres é um Príncipe da
Cam a rill:1, e mesmo isso muJa oca s,onalmcnrc l1u an­

Os Estados Livres
do a lguém rema fozé-lo.
O qul.' é preciso lembra r scmprt' l: qul' domínio
Se \·océ quiser saber como beber sangue de estrelas é supcrcomplicado nos Esr:1J()S Livrt·s. Tip11, ex­
do pornó, não precisa de mim. Mas se você quiser rrcmamcnre complicado. N:w tl'111 Príncipe p:ira
c;aber onde encontrar os limpadores de esperma, :l re dar perm issão para caçar. Ao invl:� d"�n._ vncc:
J:1
Dcc cc;t:Í aqui par:1 você. p11cle fa zer o que c1 ui�l·r, dl'�dl· que n� v.1mp1rn\
m, n1mn
t\ resposta para essa pergunta reside nos Esrados Livres vi1.inh a nç1 esLc jam dl· hoa com ,,�u. t\lgu
rn� para rmlll
:\narch . O m:us hclo lug:1r no planeta para aqueles de nc;s o M:ic Nci l, clt·ix:11n �1•us dllm1111m ahcr
<.;:il\':idnr. man -
loni �osrns diversos.
O antigo Príncipe da Camarilla foi mundo, (.)u tros, t·omo .1 gangul' do
mono na R.cvoluljâ de 4
O 19 3 e os Estados Livres c;:io uma fL: ' ., l-oi·s:1�
'·m a• . ma is conrrnlad:,�. , .
rnlch:, dl· ret alhos de 1 . .re� Jl' J•f'
1mi 1 l-r·l•ml', d11 mmui, mu•
pequenos domínio� csrabdccidm Além diss o, os
dam o tempo rodil. C:i ' rwu
·1·m
'.111' i:;an1,:ucs ou v o t:, :ip:ircc:em i• J1"�.1p.1n·L
e �Tlfl·rr•:i,. ·it:
ampi ros mdcpcndcntcc; desde encão.
• í lllll'fl'lll

A
Íl'rn dnic; lundadorc,
famosos, S:1lvador Carci:t e .Jc1'Cl11\'. fronteíra� s:"lll r1·neguciaJ:1�. . ílll'i r <{:Jllll�
1'l,1cNt•1 I ..� mboc; u - . dl' don11111< 1'
. tvatIor acl,a que e, um rh qua1qua moml•n ('1). 11 númao
dez par:1 un, rr,111:1.
• oru1a 11. Sa 1. , c
C 1U1'\"'ir··t 1. cc;1 rc·vc .
-
manih:sms l' ourrns C<)isas ehara�. l.i\TCc; pnde \'ariar de apl'n:1,

---- 29
\t.,,. ,1• ,1,1 ;. 1 1, 1· 1 l 11r.t/!,l'lll, . 1 i::1 ,·:1 ir 11·�1 1 l:1r l: 111 1 1 i
l" 1.· 11 , 1 1 1 " ,au,
l.1 1 (l ('Ih l\ 1 11 1 1· 1 11:1 1\ l .l\t1.· ui 1 ,\ .
1,, !,11 d. :,-,• \\\1.<· d1'M't1\ nh1.·1 1 lllll 1.ksqu p1,r :1111 ig.1 , lkk .1 1 1.: Lj lll' tm· l I'1,,1,.��\. l ll\' 11 11.' l 1l.'1\,1
( 1'1,I j l l l l \ ,I J •,i'll
1 .,.1 1 1 1,1 , 1ll 1·,pPrt1·
, , 1.'nt l'lltn.1 , :-1.·j.1 dis1.-r1.·ru e L1ç.1 n 1.iu1.• \,t 1WL1r- 1.' ·�l' \'li I il· •l �.,e.:' L1 e yuat r11 e 1 1l'tp
" 'i,c 11� ,.1 p.11,1•. J,·
q 1.m1· 1 . l : 111 �1.· 1 :ti \ lll'�' n:,u :-n:Í pq,:o. [, :-1.· f�1r, pndl
'
1 1 111:1 d:1, cri: t� dele.

,11 11,1.·�uir l,k{1 r 1.l\l !>C humilhar p:tr:t !>:tir d:1 1r1.· 1:1. :\s t-.lui r:i geme me pergunra: " l k1.·. nrn10 pnJ '
l , 111.1··
p1.'!,:-,1 1:1s tlllS E=-rado:- Li, rcs l'St:io acosrumad:is n1 111 s1.• hum ilha r assim? Você � uma íl ruj;1 l, 11 rgul . ·
hu� 1 � •
, .mipin,s füWOS. · ti.-m !>Cmprl' m:1is chl'g:mdo. e
A min ha rcspnsr:t simp les. Esrou pourn me
f�,­
dendn com dign idade , m:is rc:1 lmcm c me itnpl)no
Os Clássicos com o dclicinso Sangue Vcnrrue.

f\1:ts espere :11. :\lgum:1s pessoas rc:tlmenrc 1.1 uerem


:i arri:t. pornô e 11:·1 n o c:1 r:1 da rn:tlh:1 de esperma.
Livre para Sempre
1 mT1,·d, mas é verdade! Po I'1r 1·ca e' um ncgocto ' · e11ato, m:1s e' meio engr:1 ;1 ado
E bckza, eu püsso ajudar com isso. Aonde i r se como muita gente n:'io consegue conceber :t ideia
voe� quisn a verdadeira cxperit'ncia A narch? Aonde de um sistema dcsccnrraliz:1do. Tipo, "oh n:io, os
ir para finc:1 r suas pn:s:1 s no :1 bdt\men tanquinho Anarchs folharam cm encontrar uma liderança, cc 1'­
de um mot0t1 uciro An:nch burro com uma jaqueta c:1mencc v:io perecer agora!"
de couro? f\ resposta é a boate A Tascc of L.A. (Um Niio ter uma figura central é exatamente o pon­
Gostinho de L.A.), um nome muito apropriado. É to-chave. Além disso, os Estados Livres provaram sua
um galpiio mal iluminado e decrepito, mas rambém resiliência mesmo depois de araqucs incans:Íveis. Ao
é ccrrit�irio neutro entre as g:mgucs, então você pode menos duas invasões do Sabá, um monte de rrai�·ôes
dar uma passadinha, sentir o ambiente e olhar a vitri­ da Camarilla, incondvcis v:1mpiros rcnc:indo estabe­
nc dos fortões locais. lecer seus pr6prios domínios. E codos foram :ibsorvi­
Mas aqui vai um alerta: v:Írios de vocês estão arrás do dos ou expulsos pelos Estados Livres. Considerando
Sangue de um dã específico, mas é rude perguntar isso esse cen:Írio, você pode concluir que cer uma lidt·r:1 11-
nos Estados Livres. Não rola chegar cm alguém e dizer: ça ecnrralizada enfraquece a cidade, t1 ue é s6 ac:1b:1r
"oi, tudo bom'? �ai seu clã e geração? É para o meu com seu lídl'r e acabou. Aqui isso niio Funciona.
TCC sobre padrões de alimcnt;1ç:io de vampiros". Se O mais perco que os Esrados Livres têm de um
fizer isso vai levar um soco na cara (falo por experiência). Príncipe d:1 Camarilla 1.: Tara, uma 13ntjah texana í]Ue
Então, sabe, seja sutil. veio para C:1lif�1rnia ajudar n:1 Revolu�·:io de 194K Eb se
Mas você me conhece, tem um ripo melhor que esrabcleccu como a 1.3:lrnnesa dl' Süo Dil·go 1.· n:1s ch:c:1-
rodos os outros quando se trata de Sangue, e é o dos das desde 1.·nr:·10 virou um modelo de B:m'>1.'\ tJtte :1g1.• 111
Ycmrue. Eu nunca enjoo. Acho que j:i bebi de uns como l:tc:tios coniventes da Carnarilla. T1.1llo mundo
cinquenta Vencrue Jií-crcmcs na vida e ainda me sur­ sabe llUL' eb joga. Ela j:Í remou fazl·r acord11s mm n1d11
preendo sempre que bebo de um novo. A nuance, a mundo, d:t C:1 nrnrill:1 :trl: os \':11npirns 1.·hin1.·�cs. Eh in­
riqucz.a de sabores ... Confesso que os Estados Livres clusive tentou virar o Príncipe dt: L11s :\ngdl'�.
não são o melhor lugar para isso, mas existem opçôcs. Eu :1 precil> a forç1 d1.· vonr :11.k• dela. rn.1� J úll\'1u
d:1
O ancilla Louis Forticr é um \/encrue cl:\ssico e gosta qul' da vai folha r. Ela é um:1 l\narch de m:i-l-� í
cabeça :1o� pJ�, t· rne�mn da n:ui consegui.'
111:tn ll' n
ele Ahraçar moças bonitas. Considerei ir atr:Ís lk
alguma delas, mas com os Ventruc poder poda. e poder 11:is 111:ius. , um:t hn.1 c-,r..1 1.
Tinha lfU<' remar o próprio Forticr. Se vuci'.· f\1r rn:11 � nH ajn�ti ll lll' l'll, L'
1 r:i- de g:mgul·�
Ele � um bom exemplo cl:t variedade l]LIC d;Í para n:i nd:td l' 1.1 uand11 um:1 dl's�as guc
- iv1.·r mi
. . J11� 1 ·1· vre, 1.·,t ando. P:ira um h,1111
1.•nrr<.· llS. E·�r.1
. •
• 11, .upm l1l. :-,•tngul'
achar nu� brados li\'res. Ele é um c 1 1ssicn ditador . 1 lll l'
, an
vampiro tl'rrirnrial, n:io chega nem perto de sn po­ ninhecedor 1.·�pcrw, 1 1.· 111
dnnso 11 �uVicirnre p;ira �cr um Príncipe. Os Eqado s . . 11. 1·ov•·ir no 1111.'ll> Jti t a11�. "-IJ� km lll'l'•'t'
d.1 ,uJ .11 111.1.
l'L'SS:tnti.:� p,tf,I
1 ·1vrl�· 1·unnon:1 . . - l: nlhar p;ir:t o f unJt1
1n para e 1 l' pürquc l'1 e consegue man- qu1.· o pn 1111.• 1rn p:1��0
· .
"{�ai C1p11 Je \:tnf!Ul 1111
'
rt·, um )1L'1. ueno l' pcr�nr:1 1. hl1t11.·sr· · ·11111.·nt c:
1 dominiu sem precisar ahaix;1r :1 cal11.·­
� a rara algu�m ma 1 or l]Ul' 1·k·. bz (l' liz de wrdadc-�" ■

3 1
Dam s e l q u e r VOCE
par a o s E s t ado s
Li v r e s A n a r c h
te -p ap o on li ne pr iv ad o e en cr ip tado
Uma conversa em um ba
ter esses desgraçados por perto quando a
oamsel_TDB: E ai novata, tá por ai? camarilla bate na porta. . . cá entre nós, o
Gatinha_Perdida: Aqui. Oi, Damsel. Jack está sempre fora viajando de qualquer
jeito ... mas eles não são os Estados Livres
Damsel_TDB: Blz novata, se tiver mais Anarch. É você e todos os outros lambedo­
perguntas a hora é agora. Tenho meia res e excluídos. Essa é a NOSSA casa e a
hora e depois vou dar um pau nessa gente que escolhe o futuro dela. Ah, e. . .
filhote da Camarilla que tá atrás
de mim. Gatinha_Perdida: Hm?
Gatinha_Perdida: Vlw Oamsel. Você falou Damsel_TOB: Você é alguém s im. Se alguém
dos Baronatos. É tipo um dominio da disser que não, eu dou um pau.
Camarilla, mas com menos gente grande?
Gatinha_Perdida: Awn, Damsel.
Damsel_TDB: Nem fodendo! Assim, os
Barões têm alguns privilégios acima do Damsel_TDB: Não fica melosa. Alguma ou­
pessoal? É • . • o sistema não é perfei· tra pergunta?
to. Alguém tem que fazer todos esses
cuzões irem na mesma direção. É muito Gatinha_Perdida: Uma só. LA é segura?
trabalho. A gente DEIXA eles tomarem Damse�_TDB: Segura é uma palavra forte.
conta. Se a gente não gosta mais do Nada e seguro... e uma merda de uma pa-
que eles tão fazendo . . . aqui não é a
lavra ruim. Temos nossos problemas . .. tem
Camarilla que quando você corta uma
esse maldito Vannevar ao norte e outra
cabeça, vêm mais duas. Barão que não desgraçada da Tara em San Diego fazendo
faz seu trabalho a gente chuta o rabo. _ · -
car1n ha de cach orro pidao para Cama:i::illa.
Gatinha_Perdida: Tá bom para mim. Mas Mas somos liv res. Mell1or morrer de pé que
.
o que você ganha com isso? Tipo . . . eu viver de joelhos e tudo mais.
nem sou ninguém.
Gatinha_Perdida: Vdcl. Tô pront a . E
Damsel_TDB: A Qente
� te entende. Os agora?
Estados Livres sao as pessoas e elas
.
sao Damsel_TDB·• Voce� esta em Cl1icago, nl:'?
t que a soma elas partes As
· pessoas .
acham que é sobre o Jack Sorn Vai para o b ar L ast Chance Saloon ('111
"dente ou
o Jeremy MacNeil · Claro que M 1_ 1l1n
_ gton . u m anngo meu vai te i1U'.'>( 7 1·
é bem bom
para pri mei ra parte da viagem.
OE
'
A
s vezes <'.· Eícil csL1ucccr convoeaç:io política recente cha­ caçar, torturar l' m:1t;1r. mas issu
como o alro nível de po­ mada Conclave de Praga. niio muda o foro de que pcrdn;1111
liric:igem de lambedores É um mau sinal quando até O que mud:1 é que isso roma a
:imigos aind:i nos afer:i. É os seus cachorrinhos começam a Camarilb mais pcrigusa: a clirl'
f:\c.-il pcns:ir que quando se vive de sentir o cheiro de sangue no ar. privilegiada sempre mosrr:1 as
caç:ida cm caç:idn, invisível entre Frcqucnremenre achamos que os presas ll uando tem seus privil�·gins
os morrais d:i vizinh:inça, as ri­ Anciões da Camarilla siío infini­ ameaçados.
nhas e ving:1n�·as enrre Príncipes, tamente sábios e astutos, sempre E o que isso significa para vno'.;(
seitas, Arconrcs e Justic:1res niio dez passos à frente no x:idrez Em muicas cidades, a C:1m:1rill:t
significam nad:1. eterno que chamam de Guerra das teve que recuar, conrrol:mJo ape­
Ccralmente isso se confirma. Eras. Os eventos após o Conclave nas parte do rcrrin',rio c deixando
f\fas nas últimas noites, esse cená­ de Praga comam outra histó- o resto para An:1rchs. Muiros de
rio mudou. ria. A versão dos lambedores da seus espaços no mundo dos morcab
O que acontece com um Camarilla é que des solidificaram foram abandonados e, se você h.1r
Anarch que vive nas ruas quan­ o concrn1c sobre seus Membros esperto o suficiente, pode l'neon­
do a Camarilhi cnrra cm p:'mico dispensando Anarchs e Brujah. tr:í-los r domin:í-los. Al-in:d, uma
a qualquer sinal da Segunda Na verdade, eles fizeram merda. sacadora viciada cm Sangue nàl)

•r ' . •
l n(juisiçiio'? Eles nos sacrificam. Niio tenho certeza se eles rc:11- vai recusar ncnhur11;1 prnposrn se
�ando a SWAT bate na sua mcnce acreditam nessa história, vocc ror sua unll'a npçan.
porra, estão lá porque um bando ou se é só propag:1nda. Eles real­ Mais quc isso, l'SSl'S t·ventll�
Je vclhacns desgraçados h{1 meio mente s:io bons cm se iludir. De mosrr:1111 a verd:1deir:t f:tcc d:,
mundo de disr:mcia decidiu que qualquer forma, o faw é que eles Camarilb. Apesar da propagan­
voc:ê � descarr.ível. recuaram para suas mansões e co­ da, des n:io siin um guarda-chll\ a
A verdade sobre a esrrarcgia da berturas, deixando as ruas para o embaixo do lJUal wda nossa l':>•
Canrnrilla vazou: os figurôes de- Movimento Anarch. A Camarilla p�cic pode Sl' rcFugiar, 111:1:-. �im
L idiram dar à Segunda Inquisição costumava se apr�scnrar como um mt·l·anisml1 projct:1do par:1
10fr1rmaçôes sohrc domínios uma organiza\·:io global para ddender ns incncs,cs dn� prnlnn­
An.m:h l' �ab:i. Membros cm tod1)S os lugares. Ate sos. Se voct'.· jur:1r le:dd:1de :1 clcs,
Isso tr dt·ixa 1."0m raiva. Isso os Anarchs supostaml'nre eram lcmbre· Sl' dl' qu1: clc, �l·mrm· de,
Ct·rtamenrt· me deixa com r:iiv:1 . parte d:i Camarill:1. xarãn qul' 111nrr:1 �l· ,s,u ajllll.'i-lo�
l 'nrra, i-.M) dl·ixou o super poli­ Agora a verdade mosrrnu quc a t·sc:1par.
ciJI da ( :arnarilla, o Brujah 11,L·o tudo isso é um monre de merda.
Bdl, rfü1 hr:ivo lJUC de ar:IL'L>u Eles niio t(·m din·iw :'1 teoria uni­ - Dalia Nakache, ideóloga revolucio·
um gr:inltm cl:i Camanl!a num:1 \ l'rsal. N1Ís temos. Eles plitk·m nll� nária Anarch francesa

]4
j
1 '/
.
...•.. . . !--.
·� · .::r,
. v

,, . .' .
·'.j.�....
!,�;, ...\
,.�i,
f
..,..... i
.. ...
F'
..
.,.,�"'
.
O, 1 1 1 1 m ipn- 1· ll:> lu,1k:1 1 0
l l'Ul.lr:1111 p:1r;1 :1 'l'lll'fl'

d1: � hrfim. N:·111 impnrr:1


l'llllll):> va1'-nr11l'' de r 1 1 :1 /\n,1rch
:111 meu bdn.

Para esses valcmôes, isso é si>


n1ml1 eles n1nram t'SSa uma conhrmação do que eles já
hi,H)rin, :1 rc:ilid:.1dr t: l]UC, ao re­ sabiam: não se pode confiar nos
\'u:ir, 1·k, :ihrir:im um novo campo poderosos. E não se pode confiar na
lk bat:dh:1 emrc a Carn:1rilla e o história contada sobre o Conclave
� hwimn1m /\nan:h. .i\pesar de isso de Praga também.
ln-:1r ('ertamcnte a um derrama­ R.cflita comigo: os Anciões
menrn dt' Sangue terrível em ambos \/encrue e Brujah, que foram ami­
ns ladus, r:unbérn traz vantagens gos por séculos, vão mesmo parar
p:1r�1 aqueles de nós lJUe preferem se de conspirar juntos? O Regeme
m:mtn � margem � da b:italha. Tremere realmente renegaria seu
rvte dá arrepios pensar nisso amante secreco Brujah apenas por
agura, mas nós do Ministério causa de uma ruptura política?
'
escavam os qu.ise nos .1uncand o Provavelmente não. Essa sempre
1 C::i.marilla antes dessa última foi a regra na politicagem de alto
ruptura. Fico feli z que o processo escalão das seitas: as regras se
se alongou por tempo suficien­ aplicam aos jovens, não aos velhos.
tt' para a verdadeira fraqueza Para os Anciões, que nos movem
da Camarilla ser revelada. Os como peões, as seitas são apenas
Anciões continuam perigosos mais uma Ferramenta a ser usada
como sempre, mas a guerra entre cm seus jogos.
jovens e antigos serve como uma Às vezes, quando você conhece
Ótima distração se você quiser ir um dos verdadeiros poderosos de
atds de outros objetivos. nossa espécie sangrenta, é possível
Devo confessar que de cerra ter um relance disso. Passei mais
forma esses novos acontecimentos tempo do que a maioria com al­
colocaram estranhos como nós guns desses ilustres personagens,
no M inistério em posições ines­ e sempre me surpreendo com
peradas. A covardia da Camarilla a casualidade de um Príncipe
durante a Segunda Inquisição Camarilla quando l)UCm quebra os
legitimou o Movimento Anarch, preceitos de sua seita é um amigo,
além de unificar seus domínios, não um servo.
de uma forma tão eficaz gue Bem, chega de polírica. Muitos
niio seria possível se planejada An:irchs v:io se empolgar com o
antecipadamente. esp/rito da revolução e morrer
Ou talvez eu devesse dizer rnmo resultado disso. Talvez
"nossos domínios". Nunca me eles consigam algo. Talwz não.
vi como um Anarch, mas talvez Enquanro isso, aqueles como cu
rt·nha me transformado em um. têm a oportunidade perfeita para
Sei que enquanto o perigo da usar o caos e trabalhar pelos nos­
Segunda lnquisiçüo se amplia, não sos próprios objcrivos alem do que
existe rdÜgin para intrusos como as sdcas desconfiam. ■
cu dentro da Cam:.irilla. Por mais
estranho l]Ue pare�, desnmfiu - Hesha Ruhadze, um estudioso do
qul' minha!'. d1:ltllTS 5,âo melhores Ministério
Agora que vccê é uma va111p ira, deveria se vestir 001110
unia.
Como assim? Cerno algué m se veste como va111piro?
Sabe... Maquiagem fantasmagórica. Cabelo p reto. Meia
arrastão. Uma camiseta do Misfits.
Você está usando uma camiseta enQrJlle 00111 u111a foto
da sua própria cara. Você parece uma ir111ã mais nava imo­
ral de um rapper branquelo degenerado.
Ula:um. Mas se você perguntar a alguém que me conhece,
ve.o dizer que eu sou um exemp le a ser seguido?
Ne.o.
Exato. Você foi trazida para a noite. Agora p recisa se
jogar na hasla:tag vidavamp.
Eu sou Crepuscular. Ne.o fui "trazida para a noite•.
Tanto faz. Você é uma va111pira. Uma bebesangue. Nao
finja que não é.
Ne.o estou fingindo. O que é que eu tenho que abraçar?
O estilo de vida vamp irico, claro.
E o que é isso?
Bem ...
Polícia revela novos
detalhes sobre as mor�
tes em Friedrichshain
BERLIM I AP: A Policia de Berlim
revelou novos detalhes acerca
da investigação das mortes em
Friedrichshain na última prima­
ÂNCORA: Ainda não temos muitos detalhes acerca dos
vera. Uma misteriosa sequência
eventos de ontem à noite na área de Friedrichshain
de eventos na área boêmia de
em Berlim, mas os relatos iniciais sugerem mui-
Berlim, Friedrichshain, levou
ta violên :ia. Temos noticia de pelo menos quatro
a 24 mortes confirmadas, assim
mortes ate o momento e as autoridades no local
como um grande número de indi­
avisaram que os números provavelmente aumentarão
víduos hospitalizados por cau­
conforme as buscam seguem.
sas que variam entre overdose
de substâncias ilícitas e ane­
Vamos falar com a repórter Carol, que está com um
mia aguda. O incidente aconteceu
integrante da primeira equipe de resgate no local.
no dia 12 de abril de 2017, mas
REPÓRTER: Estou chocada de que não sabíamos a ex­ a investigação sofre com atra­
sos e escândalos de corrupção
tensão da catástrofe até o momento. Ninguém ligou
dentro da Polícia de Berlim.
para a emergência ontem à noite?
Em nota publicada esta manhã,
SOCORRISTA: É por isso que é tão confuso. Nunca
a polícia atribuiu muito da vio­
vi nada assim. É corno se fosse uma guerra de gan­
gues, mas secreta. Essas pessoas devem ter morri­ lência aos efeitos imprevisíveis
de uma droga sintética que tem
do literalmente a metros de urna rua movimentada,
aumento da agressividade como
lotada de gente que frequenta o local pela noite. um de seus efeitos colaterais.
A nova droga vem sendo vendida
REPÓRTER: Esse nível de violência é extremamente
sob o codinome "sangue".
incomum em Berlim.
[COMENTÁRIO: Isso é péssimo. É quase
SOCORRISTA: É inédito! Quero dizer, pessoas mor­ uma quebra da Máscara. Se a SI não
rem, mas não assim. perceber isso, eles são cegos, surdos
e burros.]
REPÓRTER: Todas as pessoas com quem falei disse­
ram o mesmo. É um tipo diferente de violência e As primeiras reações da mídia
suas causas permanecem um mistério. alemã ao comunicado da policia
foram de críticas. A narrativa
- Uma transmissão da Sky News às 12:05 em 13 de da droga não explica os corpos
abril de 2017 mais antigos encontrados nas
buscas conduzidas na área após
[COMENTÁRIO: Sabe, quando você estava acostumado a ser um o incidente. Alguns deles tinham
Arcante da Camarilla antes de virar Anarch . . . Essa não é o mais de uma década.
tipo de coisa que se quer ver no noticiário.]

38
o caso é acompanhado de inciden­ Investigação de F:ried:richshain sera
tes estr;rnhos, incluindo múltiplas
mortes de pessoas sob a custódia t:ransfe:rida a uma fo:rça-ta:refa
da policia. As investigações des­ inte:rnacional
sas mortes ainda não foram con­ Berlim I AP: As últimas revelações sobre a con­
cluídas, mas vazamentos sugerem dução incorreta da investigação das mortes em
mortes não convencionais, como
Friedrichshain e o descobrimento das conexões com
cadáveres em estágio avançado de o crime organizado internacional resultaram na
decomposição encontrados em celas. criação de uma nova força-tarefa internacional
[COMENTÁRIO: Meu Deus. Isso só piora.
coordenada pela Interpol. A polícia de Berlim vai
Vai ter invasão da SI, certamente.] encerrar sua investigação e entregar todo o mate­
rial para a nova força-tarefa.
Há pedidos ao Bundestag Alemão por
uma investigação neutra no caso Ao mesmo tempo, a investigação interna sobre o papel
Friedrichshain, que seria composta da polícia de Berlim foi arquivada. As consequências
por uma força-tarefa de policiais das mortes em Friedrichshain incluíram diversos es­
de fora da polícia de Berlim. cândalos na Alemanha, que envolvem política, a polí­
cia, paraísos fiscais e até desenvolvimento urbano.
(26.7.2017.)
(1.12.2017)

Um comentá:rio no (COMENTÁRIO: É isso que acontece quando a sociedade dos


Facebook em um g:rupo mortais começa a desvendar os mistérios da Sociedade dos
Membros. Preciso parar de falar Membros agora que não sou
de cultu:ra de :rua de mais da Camarilla?)
Be:rlim em 22 de outub:ro
de 2017: T:recho de transcrição de um inte:r­
Os policiais tão mentindo. Eu :rogató:rio da polícia na noite de
sei, eu tava lá. Eu vi um cara 13 de abril de 2017:
ser literalmente destroçado por
uns malucos. Estavam mordendo SUSPEITO: Não me interessa quem voce e.
ele. Nunca vi nada assim, foi Policiais, Camarilla, Inquisição. Fodam-se todos
louco. Os policiais me interro­ vocês. Sabe o que o Xerife fez comigo? Me obrigou
garam e expliquei tudo isso para a matar minha esposa e filhos, só porque eram um
eles. E eu não fui o único! Tinha risco para a Máscara. Ele matou uma amiga mi-
outras pessoas, testemunhas. Vi nha porque ela não quis sair com um Primogênito.
outras pessoas comentarem isso, Uma vez, ele arrancou meus incisivos porque eu
mas não aparece nas noticias. me alimentei no lugar errado. E aí ele riu de
mim porque parecia que eu tinha a língua presa.
[COMENTÁRIO: Isso deve ter sido quando Depois de aguentar isso por um tempo, ninguém
os habitantes da cidade literalmente mais se preocupa em ficar seguro. Ninguém se im­
despedaçaram o Principe de Berlim. É porta com sobrevivência. A única coisa que impor­
um momento "Nicolae Ceau,escu" para
a Camarilla com certeza. Muitos dos ta é destruir tudo. Então, por favor, já cansei
Membros mais racionais da Camarilla de falar. Ouvi dizer que tem uma cela esperando
começaram a fugir da cidade ao primei­ por mim com uma janela para o leste . . .
ro sinal de revolução, mas o Principe
achou que poderia controlá-la. Próxima [COMENTÁRIO: Estamos fodidos, sem dúvidas. Sempre vai ter
vez que houver uma revolução Anarch em quem diga que isso é mais uma prova de que os Anarchs
uma Cidade da Camarilla, muitos dos não sabem administrar uma cidade, mas isso é idiotice.
Membros da Camarilla vão lembrar do Todos os Príncipes que Berlim já teve depois de Gustav
que aconteceu em Berlim.) Breidenstein, pretensos ou não, foram brutos sádicos em·
briagados pelo poder. Em algum momento as pessoas se can­
sam. Essa catástrofe foi só um sintoma. A Camarilla é a
causa. Eu vejo isso agora.

)9
Sem Caim SALVADOR GARCIA, UM Dos FUNoA
DOS ESTADOS LIVRES DA CALIF .

EXPLICA OS FUNDAMENTOS DA VIDA AN


DORES
ORNIA'
ARCH,

A /
1sso e o que voce encontrara eni muitos ter-
I
Inquisição por muico tempo. Eles não deixam pegadas
. , . A narch. Cada um el unico, e, para quem olha de relance, seu comportamen-
ntorws i mas ha' to é indistinguível de uma gangue de morrais. A
algumas tendências. Camarilla tende a se mover lemamente e, da sua pers­
pectiva, os territórios e as próprias identidades das
gangues Anarch mudam o tempo rodo.
A Vida Simples
Muitos presumem que me acho superior aos Anarchs
As Células
Anarchs mais sérios, especialmencc os que são ativos
que não lutam, mas isso não é nem de longe verdade.
pol iricamenre e vivem cm territórios perigosos, se
De muitas maneiras, eles já vivem no mundo que es­
organizam em células. Elas lembram a estrutura de
tamos cencando construir. Estão vivendo suas vidas 1
organizações criminosas ou políricas das Brigadas
livres da interferência da Camarilla.
Vermelhas icalianas dos anos dc 1970 e 1980. t\s cé­
Muitas gangues Anarch pelo mundo inteiro se ba­
lulas se concentram em segurança e conrrole de in­
seiam no escilo de vida simples. Você quer andar com
seus amigos. Você os ajuda e eles ajudam de volca. Você formaç:1o. Você toma precauções rnzo:Íveis, muda de
caça, calvez tenha um bar ou uma boate. Você curte, se lugar regularmente e só entra em conraro com ourr:is
diverte, aproveita as vantagens da desmorcc. células por meio de protocolos csr:ibelccidos.
Não há nada de errado com isso! �ando começam Provavclmence não é surpresa alguma que lambe­
os problemas, não são esses lambedores que os causam. dores em gangues morrem muito mais que lambedo­
res em células, mesmo que as células se envolvam em
As Gangues acividadcs muito mais perigosas.
Isso é o que a maioria dos Membros da Camarilla É bom lembrar que a maior parte dos dnm1nit1s
cem diferences tipos de organização. Pode haver utn3
pensam quando lembram de nós. Gangues de vam­
gangue de mocoyuciros e uma célula rL·volut:io n:lri:i
piros motoqueiros ou u m bonde de hip hop de be­
bes:mgucs. Nos Estados Livres, já vimos gangues de cm um mesmo domínio.
surfistas pegando ond:is à noite e crianç:is não vivas
das ruas que queriam atuar em Hollywood e agor:t Os Outros
Muitos Anarchs n:io se encaixam nl',;<; :1s c:irq�ori:i;.
' ko l:11nhL·J or pndc n 1\11•
lc\'am a pcrseguiç:io de celebridadcs a novos níveis.
Algu ns domí nios têm um tm
. ' -·10. 11odc m ter u m 1 '
Em geral cada gangue controla seu próprio ter-
em outros, hebesangul's burgueses ccnr:101 1-in�
ir
nro1 1dcr, mas nem sempre. A or- ,l1� 1
que conseguem 1:oncinu ar suas vidas çomo :iJ ·
· cu J ros cm wrn' I de <;I
ganiza�:1o da ganguc é problema deles. Alguns ficam
ganancioso� com os territórios e guerras de gangue dos· e me'd·1cos. A 1guns cn:1m
1 • \" )('�' (l,j1
rip, i ,k
f•
estouram. E o preço da liberdadl·. mesmos. CaJa cidade An:irch tem :dp1m 1

enome no vamp1r ico unko e csrr:in ,n 4 ut '


I I •

Uma ganguc de morm1 uciros Anarch pode pas­


�ar lk-spercL·bida pela Camarilla ou pela ScgunJa csper:.i encomra,·.
Os Estados Li vn�s Defesa
t h J , 1 .11 1," 1 i, rn, , \ n.irçh s:·1 l1 :1 rnr:il ici:idc de tú- Esse l: um trUlJLlt' cl:í-;,ic11 d:a ( .:1m:1rilb . pr i1111 i r , ,, • ll �
tk,, 1,, tl1 11111 ni,1:- ·\n:1 n:h pdú mundo. Em 9u:1lqucr Fazem de tudo par:1 no!> !>:1ho1:1r e gar:1n1ir 4u, n, ,.,., . ,�
111:!.II tlllllc :1 t ::1111:trilla l·oi aholid:1 e An::irchs pre­ domínios estejam cheios de vir:1-c:1•-:1c:1, l' :1gir:1d11rc,.
,1,:mi11 :1m. noss:1 espécie pode viver em li berdade e Então eles apontam para rodos u� prohkma,; l)UL·
pr(i�pcri lbJc. Os Esrados Livres se organizam de e
temos e dizem que prov:1 de que o nosso jciw ni'1u
Jacn'.IS de m:rndr:1s dHerences, mas ha algo em co­ funciona. É por isso que todo domínio Anarch preci­
mum: o domínio de um Único indivíduo raro, pois e sa montar um:1 defesa.
issl, e associ:ido :10s Príncipes da Camarilla. Às vezes Segurança é a razão pela qual muito::. domínio
h:i um Conselho Revolucionario central que coman­ Anarch são surpreendentemente Draconianos.
da :1 cidade, mas aré isso é incomum. Tipicamente, Crimes tradicionais da Camarilla, como a criaçào
um Estado Livre é um:1 anarquia que consiste em ilegal de progênie (o que nem é crime em muitos do­
dom1nios menores. Não é regulada ou controlada, mínios Anarch), gera punições muito leYes, enquanto
mas existe em um estado permanente de fluidez. trair a causa pode levar à execução.
, . ,
Às vezes você pode unir líderes de gangues sob Agora quando o assunto e guerra, vocc: vera por-
um mesmo ideal, mas isso é difícil, a não ser que o que gosco das gangues. Elas podem ser apolícicas, mas
motivo seja uma ameaça externa como uma invasão sabem quando seu território esd amea�·ado e lutam
da Camarilla. com urna coragem que você nunca veria enrre os co­
vardes da Camarilla.
Barões
Em muitos domínios Anarch, você encomrar:i algo Emissário
chamado ..Barão". Originalmence um título usado Um:1 cidade gr:mde pode rer cinco gangues, um:1s
ironicamente por Jeremy MacNeil para descrever lí­ duas células e muitos Anarchs ale:1tÓrios. Podem
deres J\.narch, recentemente :l nomencl!'lcur!'I !'ldquiriu cxisrir tres diferences cicbdes d:i Cam:irilb adjacentes
mais nuance e outras conotações. Porém, de maneira :10 Estado Livre. O guc isso sign i f1c:1 é que h.í muiL:1
simplista, um Barão é um Anarch force que controla diplom:1ci:1 rolando. G:mgucs enviam emiss:Írios um:1,;
o cerricÓrio e aqueles que vivem nele. p:1ra :1s omr:1 s, :1 Carnar illa m:md:1 emiss�1rios :ws
Um dos tipos mais comuns de Barão, e a maneira Anarchs, os An:in:hs mandam emiss:Írios de dif�-rcn­
guc o termo foi originalmente usado nos Estados ces grupos p:1r:.1 :1 Cam:1rilb.
Livres da Califórnia, é para se referir a um lambedor Meu pomo é que gcralnwnce h,1 muiros l'miss:Í­
gue tem um bairro ou até mesmo apenas um prédio. rios l'm uma Cidadl' Livre, especialmente em meio
Pode ser uma líder de gangue que governa com pul­ :1 SL'gund:1 1 nquisiç:io, quando em· iar :ilguém par:1
so firme, ou um representante público que não dica negociar tende :1 ser mdhor qul' falar por tl·k·fone.
n:1da. O pomo é que podem existir muitos Barões
assim c·m uma cidade. Varredor
Outro ripo comum de Barão é aquele que controla /\gora chegamos :'i parte fei:1 . A� \ c'Zl"� h:í um:1 epi­
uma <.:idade inteira sozinho. Um aucocrarn local que Jemi:1 desconrrol:id:1 de· \':tmpirus cnrrcnd 1) pnr :1Í
se comport:1 de maneira estranhamente familiar a um e Abr:,çando LlUCros :.cm l·ntc:nda n tJUI.° ek·, rc:d­
Príncipe da Camarilla. Esse ripo de Barão atrai sus­ menrl' s:io. t)u, calvo., um:1 g:ingue imdr:1 lllh 1 r:1i:1 t'
peiras de ser sccrcramcnrc afiliado :1 Cam:.irilla. Como dcnunck.
isso de foro ornrre cm alguns domínios da Camarilla �ak1ul'r l)UC' '>l'ja :1 situ:.11.;:il), :.is Vl' ll':- \ ( l L t� 1 11 e­
que tem uma população An::irch, as suspeitas não são cisa m:1rar e n:io rl'm mu1w tempo par,1 d1,,:11:-,:°1l1. t )
infundadas. .-\ Camarilla gosr:1 de cerccirizar sua re­ e
Varn:>dur uma pnsi\·:iu l'XLraolici.d. [IJ 1: dada .1 um
pressão para líderes que ostensi,·amcme rcprescmam lambedor l·i!>icamcnrc poJcrmll, :.ilguém que n:,l , é
ª populaç:io oprimida. Nesse modelo, esse t'ncbn: politicamente acivo r: LJU l' pndt' ·n pane Jl' qu.dqul'I
Anan:h (_. como um Bancusrãu para quem a Camarilla ganguc ou célula. Uur.111t� uma LTÍ' l', l'"3 pc,,11a ,·
J1.:le�a seus problemas sociais. chamada para matar atl: l! Ul' l ' prohll'm:i .1c:.1hl·
1 um 11 .1h.ill11, ingr:1to qul' rl' isl)la Discursos
'l,�· 1 .1 l 111t· IH \'. Mi nha p:1rtc favorir:i d:1 cultura An:1 rd1 s·.111 m. di�, . , 1 1• ,,,
. -�' .
E m rnuit:1s cidndcs, os discursos comumc111c organi ;, ,,do,
l·. �piôl'S por Brujah tornaram-se univers:1is, :iccssívcis p:1r:1 tudo, m
.\ l ' :1m:1rilla gnst:1 llé :Kn:dir:1r c.1ue se inf1l- Annrchs. Siio como um:1 noite de microfone ··1hcno, n:i , 1u:1 1
1 r:1r:1m t·nt re m;s e s:1hcm tudo que h:� par:1 rodos cem a chance de dizer o que qucn:m. Podn, cm um
s:1hn. \.) que eks rradicion:dmente fracas- di scurso, é a habilidade de convencer as pessoas do seu pnnru
de vistn, enr:io eles favorecem aqueles que rcm o c:1rism:t r :t
,
s:1m cm comprccnücr 1 e, que nos tam bcm
,
remos i n 1 -ilt r:idos cnrrc eles, e :\S vezes sem eloquência pnra discutir.
esforço algum. /\ vcrd:idc é que cm cidades Eu amo. É isso que é ser um An:uch: Agitar a mult id:io se
d:1 Cam:irilb onde Anciões rotineiramente ela gosta do gue você diz e ser vaiado para fora do pakn se da
:1bus:nn de su:1s crias, h� vArios vampiros jo­ não gostar. ■
vens que vnam inl-o rm:1ções par:1 n6s. Esse
e o t íp ico cspiiio An:irch em uma Corte da
C:1111:nilb: :ilguém que quer recuperar u m
pouco d e sua dignidade trab:ilhando contra
seus mestres.
Às vezes esbanjamos e mandamos um
Anarch mais experiente para uma cidade
da Camarilla como parte de uma operação,
' '
mas isso e raro. N assa f'orça e como u m mo-
vimento, não uma organização paramilitar.

Excesso demog ráfico e Criaturas


�ase todos os dom1nios Anarch são su­
perpovoados, mas eles também tendem a
cer alta rotatividade da nossa espécie. É um
foro raramen te mencionado que as taxas de
dcgeneraç:io entre Anarchs recém-Abra­
çados é alcíssima. Uma porcentagem signi­
ficativa de nossa espécie sucumbe à Besta
nos primeiros meses da não vida . Suspeito
que isso seja mais raro nos territórios da
Camarilla por causa da educação rígida de
suas crias, mas é um bom lembrete de que
nossos métodos não são c:io perfeitos quan­
to nossa propaganda diz:. Alguns Barões
designam forças-tarefo especiais para dar
cnnca dessas criaturas, mas a maior pane
dos domínios espera que os lambedo-
res lidem com suas crias problemáticas.
Afinal, n:,da arrai a atenção d:1. Segunda
lnqu isiç[10 como um cadáver louco p or
sangue causando alvoroço.
você acaba de chegar em uma nova cidade. Como u m gostar se você disser a verdade: que você é
bom bmbedorzinho, você vai conhecer o Príncipe. Você se um vampiro sem teto aleatório que dirige
por aí, caçando irregularmente, vivendo sua
aprese nta e pede permissão para caçar no domínio do Príncipe.
Esse é um momento crucial. Você precisa dizer algo ao vida em uma eterna caçada.
Principe, mas o problema é que Príncipes diferentes respondem Muitos Príncipes da Camarilla gostam
a coisas diferentes. Você não pode usar sempre a mesma história. de se ver como boas pessoas, por incrível
Você está com fome e precisa caçar. Você não quer arriscar ter que pareça. Apele a eles com uma histó-
problemas com o Xerife. O Príncipe precisa acreditar em você. ria triste. Você é u m pobre Neófito da
Você olha o Príncipe nos olhos. Naquele momento, você Camarilla e sua cidade foi tomada por uma
precisa intuir a resposta correta e começar a falar. assustadora multidão Anarch. "Por fovor,
Não é por acidente que Anarchs que vivem na estrada são Senhor, se eu puder apenas caçar por algu­
mentirosos criativos. Precisamos ser bons nisso. Do contrario , mas noites, consigo organizar minha vida!
passamos fome ou somos mortos por um Xerife por caça ilegal. Não vou incomodá-lo por mais que isso!"
Então, como fazer isso? Deixa a Tia Juniper te ensinar como O problema é que alguns Principes de­
a vida funciona. cesram fraqueza. Eles não pensam duas vezes
ames de executar alguém que julguem inÚcíl.

O Rato da Cidade e Tome o caminho oposco: você é um guerreiro


da liberdade da Camarilla, um Neofao leal
o Rato do Interior que crava uma guerra pessoal contra a ter­
rível ameaça da revolução An:1rch. Fale com
Dizem que os lambedores se dão melhor se ficarem pelas hrmeza, invente um bocado de companhei­
areas urbanas. Suponho que seja verdade se você for um fracote ros morros e você deve se sair bem. Se você
que não sabe de nada e não consegue sobreviver na estrada. E, quiser ir mais longe, invente uma atrocidade.
Francamente, não há vergonha na fraqueza. Se você não conse­ "Os An:.irchs mataram meu Senhor, o ho­
gue se virar, deve ficar perco dos rebanhos e Elysiums. mem mais nobre que já conheci. �ase rão
Alguns de nós não gostam muito de domínios, regras e
nobre quanto o Senhor. Naquela noire, mi­
nha amiga vid:1 acabou e a guerra comei;ou."
tradições· · Se voce• pensa assim · e consegue cu1·dar de s1· mesmo,
a�andone a vida de lambedor sedentário e se jogue na arre-
Em domínios An:m.·h, você.· rem gue
piante expe nenc1a· ' · de ser um sugador de sangue errante. Tia
.
Junipcr tem viv '1do no seu trai· 1er por a1gumas deca seguir sua inruiç:io. Às vezes o pessoal é
_ e, , das, ja,, e acolhedor e ftca tudo bem. Conrc a eles suas
nao uma vida ruun .
. Vou de lugar em lugar' cidade em cidade '
e quand0 d-'ª ruim, melhores histórias da csrrada e c:JCe o quan­
• dcsapareço.
Ajuda que tantos 1 am bedores, tanto da Camarill:1 quanto to quiser. Porém, :is vezes um Barüo é t:io
l\nare· ·hs' não ruim quanto um Príncipe. E aí você volrn
• conseguem rca1mente conceber o que é viver li-
para história. Mas lembn·-sc de ajusrar :1'
coisas. "Por favor, Senhor, a Camarilla ma­
vrC'mC' ntc. Eles ··1cr .
editam que os amp1os espaços abertos entre
- ehcios de 1ob·,somens e coisas piores.
os CC'ntros urba .
nos· estao
vezes csc�ªº Vocc:• aprende a lidar com isso.
E , d·aro, as, tou meu Senhor, o homt·m mais nobrl' t]UC
E.nta_ o o que voe'e ·· já conheci. ..n
. ? d•z para o Pnncipe depois de chegar em
s<•u dom1,n10 V .
· oi:ê precisa ter um morivo e o Príncipe não vai
Sacos de cadáveres N:hi, voei'.· é um lllllnMru n�10 vivo qut· e ª\ª j'l'b nt n.
Le. Sl'lll pl:inos, :..1 > l'\)111 :1 bd1.•za 1.· u horror do prl·,ent 1.
1

\ i)ú: j:1 l: um c1d:\\l-r, i: 111:10 11:il1 1.: 1 :1n ruim dl1r111ir


.
num s:1n1 p:1r;1 clt's. ent ll! L)nfk dtwmir 1.: su:1 pri 1Kip:1l l ' m pel]Ul'no aviso atJUi: s1.· Vl)l'.l' é J:1t1 ut·IL', bmhl•tiq.
rcs modernos 1.1ue n:in :.abem como caçar adt·1.1u;idamrn­
prl·nn1p:1ç:ill qu:mdll mur:1 f�)ra d lls limircs d:1 l.'idadc
: t1.', a Ti:1 Juniper n:io pode ajudar. Voe� precisa comcgui r
S:1cos dl· l·:1d:i, eres l�ir:1111 pnljct :idos p:1r:1 l.'\lllfl.'I' c1d:1-
s1.· vir:tr p,)r sangue se vive n:1 estrada. E assim 1.1uc é.
vc.-r1.·:... 1.· 11l:·10 s:io um:1 bn:1 mcdid:1 d1.· sq�l1r:1nç:1.
Eu sei qu1.· você vai Cl\':tr ilcgalmcnu.· nos Jomínin\
.\lbuns L11nh1.·d\,r1.·s n1.\m:1dl.'s s:10 exrremistas s�)­
dl· outr:1s pessoas, mas meu conselho é evitar. Faça
bre ond1.· lformir. Eles di71.• m: "durma na lama d1.1 hin­
úllllO dizem as regras: conheça o Principc, co me a hi
d l) d1 1 rin." "Durma 111.) esgl)f0." Sendo franl.':t, iss1.1 niio
tl)ria. Como j:Í conversamos. Mas, se você caçar onde
li.1 ncion:1 para mim. Sim, � s1.·gurn, 111:1s cu quern uma
niio dcw, pense cm onde os locais provavclmenrc se
cama. E eu �1e1.) em uma boa cama mesrno que esccj.i
:iliment:1m e v,1 para outro lugar. Não foça nada elabo­
1.· nt1:1da num rraikr ; prova de sol.
rado. Se estiver em um posto de gasolina, cace no posto
L) cr:1ikr Fi.1 1Kion:1 porque :1 Ti:1 Juniper tem seus
de gasolina. Para um caçador ilegal, a velocidade sem­
garotos Cl)m ela. S:10 viciados cm Sanglll:, é claro, mas
pre é mais importante que qualquer ouua coisa.
;:io leais. Se n:io h:í pessoas cuidando de vot.:�, enciio a
Mas a diversão de verdade é caçar no interior, em
p�1r:1noia pode salvar sua vida. É agora que vou dizer
{treas que um lambedor d a Cama ri lia nunca visitaria. É
a lgo que niio parece fozcr sentido de primeira: cons­
aqui que um vampiro se torna vampiro. Você encra cm
truções. Evite-as.
uma cidadezinha em algum lugar de Ohio ou Tencssec.
"Mas, Tia Juniper, é claro que dormir em uma
casa é mais seguro para mim! E para isso que servem.pi
I' Não tem Prfncipe, nem Xerife. Não tem Barões, nem
- 1 • dom/nios. S6 você e uma cidade cheia de presas coml'­
Eu sei, meu bem. Mas nao e m:us seguro. Voce esta A ,

çando a noite. A Máscara não é uma preocupação cão


e m um quarto de hotel barato. A moça da limpeza
• . grande nessas bandas e é Hei! lidar com a polici:1.
enrra, a luz do sol entra pe 1o v:io da porca e voce vi-
Ou calvez eles consigam brigar. Um fazendeiro ce
rou rorresmo. 1 nvada a casa de alguém para dormir,
pega abrindo a garganta da filha e enche sua cara de
L
alguem vê, ch:1 ma a polícia e logo chega o time da
' chumbo. lsso é parte da emoção. A Tia Juniper gosc:i
S\VAT testemunha enquanco vocc morre em ehamas.
de comida que luta.
Esses siio exemplos reais, ali:Ís. Pessoas e construções
Essa é a caçada real. Sem complicações urbanas,
andam de mãos dadas e, p,m1 dormir seguro, você
apenas pred adores e presas. E, isso · que f:az \,-,ler
• :1 pena
deve evitar pessoas. Esconda seu c:1d:-ívcr onde nin­
guém vai procurar. Talvez niio no esgoto, que é nojen­
ro, mas algum lugar bom e secreto. Mendigando
É claro que, se você estiver fazendo isso h:í um tem­
E se rndo der erradot. Voce, perd cu rodo O Jinhc 1rú.
po, podl' construir uma rede de locais seguros. Uma
não tem u m carro e o so1 esta, nasce111.:1o.·, É ·aqui que
voce deve entender que, as vezes, na c5t1 ªd··1 ' t' J)l'l'll�('
excdcnce escolha se civer a disciplina necessária para , 1
, •

borar em pratica. É muito trabalho para Tia Juníper. .. , • 'T' · que. .·, Tia JuntpL·r
aceirar coisas tcrnve1s. ,ew um d 1:1
.
escava numa pior. 7,.111ha perdido
. ,
�cus g.•tn)[(l('S v 1(l.l"
Vida Vampírica dos e não conhecia o rerricório.
Umas duas horas antes do aman 1,cc • er· c:u c�r:t' :i
;\ melhor cois:i dessa vida é 1.1ue você pode caçar. Sem nil. nrl'
num posro de gasolina procuranl:l O JL•scspcr:1d:1
ncl·cssicbdc da9uda bcsccira de "n:banho". Sem fon­
por um rara que me levasse Pª'.:i uis.i .. ., P··1r:1 l'LI p1ltle·r
te, est:iwis ele sangue. St'm ligar para antigos ex-na­ . _ uni.t
• . · . · Em vl'Z d1�sl1.
dl. L- ,,u1.11 r
m·1tá-lo t.: me esconder no ban 11e110
i
morados de quando Yocê ainda era hum:1no por9uc .
ganguc de seis moro1.1uetros chegou ' rntW�
. s·1r nmt L,]L·, l' Jt',
�u:1� úlrimai, 1 n:� caç:icbs folharam. E certamente sem
cara de bravos. Comecei. a comer. · ,·
at.tucb h::ih:1 L1uiet: kudal d a C:11n:1rilb dt: pagar dízi­ . 11111. f ,,l'
mo Jl· san�u1.· nu coisa :issim. · c m 11 :i 113
xar que projetassem o 1.1ue qu isc.•sscm
, .. . ,ni
um rruquezinhu que voce podl. ·i11rcndL t il
II O I T E '.i D O � D E

JufllJ'•'' · 'l. , ,,(1.: t h l-r J .1pJrt'tKi:1 cc:rtJ. as pl':-so:1s n:io , i<' querer sahcr
,im·m , ,,._·l· l' \ l'ú' n:i'-' prl.'(isa ml'ntir, pcw9uc do imaginar su:i história
'.-,,:inhl,:-, , ,,.:� s'-' prl.•1..· is:1 Jú'mp:mh:tr.
Eu iJ l1,,rmir no rdÜgil, ddes. Enquanto eles csra,·am saindo. subi na
trJ�e ir.1 dt' uma das m0n,s l' ,,!hei em Yolca. Eles tinham um cara acorrenca­
J0 3 umJ J.1s m0tos. L· m bmbcdor d:t cidade apa,·orado. Eles o arrastaram

pd,, (hfo. :1 pde s:iindü, o Sangue deixando uma cri lha no asfalto. Já csca,·a
meio-nllwW qu:mdo chegamos n:1 c:.1sa na estrada que us:n·am para dormir.
H:.·s o deix:.1rJm no cew p:1ra esperar pelo sol.
.-\ Ti:i Juniper n:io gosrn de ,·er crueldade sendo desferida assim, con­
trJ um ah-o inddeso. !\bchuque :1s pessoas, mas de maneira jusca.
Sabe o que eu disse para aquela Ralé? l'\ada. Eu dormi segura enquan­
ro aquele homem quóma,·a no cdhado. ■
- Juniper, uma Anarch que vaga pelo Centro-Oeste dos EUA
..
,,;.: l.:n·m,"' ,, ..-.tpm1l.• t- d,, Ll·,,rk,,. E qu:tl­ :1lm:1 dcrr:11nando sani;u..: no :ilcar, o seu pn;prio e
'iu.:r h,•m..:m d.t ,":t..;:;,\ ,lt· h-r.tcl. ,,u ,\,\:- t.'l-tr:11\­ d...· Oll(l'úS.
'\!- qu,· �-n�
�I'\ Tin:un \·nr1't· dt'l-. qm· l'\,1nt·r �cm rc(cbc o sacrifÍ(io� Nós! Essas pobres al-
mas podcm morrn c0m seguranç:1 no conforto dt·
,:-..
:il�m " ,'\•nrr:t .t,1ud:1
$:.10:::U,\ , :1lm:1 1xwd :1
minh.1 t.l,�. \e" .l c,rhv:u\.'i d,, ::..:u p\.WO." m,s::o:; br:u;os. sabendo que c m s..:us momentos fi­
l'.1b,-r.1$ :l$.."tt:-c:1,t,,1":1s p:1r:1 um Y:1m­ nais nossos ..:orpos rransformarf lo o sangue 'llle - lhe�
rin•'. \\uih'$ ,k n-,s k..:m <.'�:\$ p:ib\T;\$ fornt:..:c vid:1 cm s:1..:rifí..:io :1gr:1d:íwl a Deus! Toda
,· int,·q.·n.·um ,10..: Pt:u$, ,,\r.1 $U:l fo1..'t' ú'ntr:\ m.,$. y,:z qut romamos o sangue de u m mortal no altar.
>,,ui.,•� •" .-\m.1!Jiç-,,.HI0$ ..: ,{e;•,i:tfü'$ ,·:1��u· peb T..:n:1 damos a ral m,wr:11 a d:ídiv:1 da rcdenç:m. Somos m
,,+ oi m.1JJ11;,1,,. t·,,nJ<.'n.1.d,,;; p,'lr Deus: :iquill, l}\le insrrumcnros de Deus na Terra e nnsso trabalho é
r.t�' 1:· .mt�m \ 1\ ,, l' um.1 ..ttn:mr., �, Su:1 l,rd,:m diYin:1.
:- l'$p:1lh:1r Sua graça ..: sah-aç:io!
\IJ,. n5.,, tenum! Dt·u:: c,:m um pbm1 p:11":1 ..::1d:1 E:-:;:1 l: :1 verd:1ddr:1 mcnsagcm de Jesus. É isso qut·
cm dt' fü\$. l':1.r:1 l'fü'1,mr.1r nMS.IS r-.::-po:-t:i:-, pr..:d:::1- signifirn o s:ingut· do rtdenror. Cristo n:10 se s:11:ri!-i-
·
n;,h órud.1r Su:i p:1L1, u. \ ,,tc..:m1..1$ nl,$$\1:- \,lho$ para 1.:üu pda humanidade. Ek se sacrificou por m;s, pdos
ll 'lu.,· 0t.'u� rl·.1hnt·nc..: fab ,·m Lc•, 1ri..:ú. insrrumc:nms cs..:olhidos de Deus na Terra.
�J_l'-lut'r h,,me;•m d.1 <.'.lS:l de l::r:1d l)lll' d..:gt,br boi. O l\ lli.' veem tlll:tndo nlham cm volta'! Um:1 pe­
,lU ..'\,rdo:m\. 0u 1..-.i.br.1, no .1rr.u:1l. uu quem tl:- dq.:"Obr for:1 quena ign:j:1 de m:1dcir:1 no t\bb:1ma mm bancos
,fo lrniil. o;.• n:i,, ,,s rr,,lL'\<.'r :, �'l\'lrt:\ ..b r..·nd:1 d:1 t'llni;n:g:1- qut·br:1do:- ..: j:inda:; empoeiradas. Essa ..:úmrruç:10
\�), p:ir.1 ,,f,"Tu\.'r üt<rr-.1 :1,, Sc:nhvr di.mre ..fo t.1lx·rn:i..:u­ n:io é n:1da. Olhc para :1 ..:ongn·gaç:iti. \'..:j:1 nosso.
l,, d0 �c:nh,,r. .1 \.':SH' hutfü•m :-t'r.\ impur.1J'-, \' s:mp1c." irm:ios ..: irm:is mmtais :1joclhado$ raando. Eles l'O·
\ ·,,ú:.... �rcdx-m1 Üo;.>u:- 1..'onsiJt'rJ quc Sangue J :;a­ c,·ndem qul', p:1ra cnconrr:ir a sah·a ç :ill, prl.·t·1s:11n s:1•
�J,, F.k nj\, qul'r .:iuc• :-..:j:i dc:-f'l· rdiç:iJú '-' ..: p,w i::s0 criti..::1r St'U san�uc.: no :ilcar, ou ú :,angut· dl' um cntt'
qui· dnr::m1:1.r ,:mgul· ,· ,·rimt'. .1 n:i,, :-cr ..:m Sua honra. lJUeritfo. Essa é :1 liç:1l, dt· ls:1t1 uc ,: ,1\hraão. t: pnr b�1'
r.,,, EI? d11.: -rMqlll· J. \ i,h d:1 ..::irnl.' l'.$t:Í 11ll �.ll\gut·:
qul.' des nos d:i l1 Sl'\1:- lilhl,s para qut ns nH11:tffillS.
peh, ,1u,· ,-,)-!,, tt·nh,) dJd,, :-,,hrc l' .dr:1r. p:.ir:1 t:,;t' r �:indo u m inlll.'t'nt<.' enrrt'ga ,;l'u sangul', :1k:1nç.i ''
c:,r1.1 -''' pd1_; ,,,s,J, :ilmas: p.,r,1uJncu t· ú s.mgut·
, " '-}llt' par:11so em t'St:1do de perfri çm · .
f:1r:i t""-p1:1,;j,, pd.1 :ilm:i.- iJlhcm par:1 :ll]Ut'lt's n:1 l.'ongreg.ici iin que prnv ,inim
\ ) mgu,: J .l ,• 1J J1
o Sangue. ()� mon:ii$ 1.:ujus l :ibios hnlham. wnndh,l\
�t· U�<' tt·m ,, ,Jn
�ut' p.1r.1 um hú ntt'm nw rr:il? , l'W
l ,,mo um '-l1.: r1f 1l'.h'' '-' h,'lm l1e, san�Ul' Jo r..,·dl·nwr. Eles st ajodl1Jm 1 cnorm1111
cm m0 na l t'\p i.1 . u.1
' n11 \.•
' ,u:1 1 ·•t·, nutnl · l
r n�fl
J
ri.:• 1.:m • 1n, pdo s:ingul' m1 prop
1 ,,i p,,r n,,:-,.1 cn,�., que Cri,10 ao invés disso, se dedicam a negar N:io c�ramn,; ac1 u, p:i , •1 , 1 1
hlr,
,,,rll'll! l\·\l, lll)',SI) trahalhn! Crisrn n Seu reino! julgado� púr Deu,. \,,n111\ l ku,.
dn, ,ua , ida t' sn1 sangue para que Ouçam minhas palavras, mensageiros l' Pasrore\ L'\l'L u
tores d a ,·om:ide divina. !\,p,,11
pwl;.s,cml)S viwr e levar a s:dva­ pois elas v�m do sangue de Jesus
Çi°ll1 a rndos us pnvos do mundo. Cristo. Veja o Sangue correndo de Sangue nos c0nduz pela \ t'rd :iJt•
Somos o insrrumcnrn de l ibcna­ meus pulsos! Esse é o sangue Dele! e nos mantém no eaminhu l·cr­
'.::io dn pecado origin:d. A Sua marca! Enquanto escorre co. Enquanto ouvirmos a ,nz dn
Esse l� o verdadeiro nasci­ por meus braços e pinga no chão, Sangue, não erraremos.
mento de nossa raç:.1: a nós foi aqueles que em humildade se ajoe­ Enquanto estiver ferido e ,a­
dado n sangue de Cristo; fomos lharem para bebê-lo serão aben­ ciado, salvo ou abençoado, consi­
transformados cm seres evoluí­ çoados! Venham, ajoelhem-se, dere a verdadeira natureza dessa
dos. �ando um mortal bebe de bebam, sacrifiquem seu sangue no comunidade pequenina. A nós foi
nós, aceita Cristo em seu corpo, e :ilcar, marquem-se com su:1 perfei­ dada a maior de rodas as d:idi,·J�
Cristo o guiará. ção escarlate! e isso está acontecendo bem aqui
O sangue é a vida. Eu vejo o Espírito Santo entre nessa cidade. Conhecemos a Hm­
Por fim, olhem para os vam­ vocês! Abram a carne uns dos ou­ rnde de Deus e esramos promos
piros encre nós. Vampiros! Uma tros para alc:rnçar a salvação que para execurá-la aqui n:1 Terra,
palavra que soa cão m:Í, m:1s que corre cm suas veias! Prostrem-se para ajudar rodos os po,·os a
cem cama graça por trás. Veja diante dos discípulos de Deus na enconcrnr salv:1ç:io t' esperança
estes belos anjos que dedicam Terra! Permitam que um anjo de rcdenç:10. Esse scr:i nosso
suas vidas a espalhar a miseri­ sombrio roque seu espírito e seu oO'randc trabalho. Comeca , denrro
córdia do Senhor. Nossas limita­ corpo! dcssas paredes de madeira, nt's,:1
ções não são uma maldiç:io. São O sangue é a vida! cidadc:zinh:t, com essa� pl'$,o:1s
uma bênção, pois :1 necessid:1de Consideremos Nt.'11111:ros 21: t'm seu cnrorno: fozcndt'iros.
de andar �, noite nos mantém "Eis que o povo se lc\·:inrad como vendedores, mincradorl·s. R,,a,
humildes. leoa, c se crguc.:r:i como le:io; n:io pessoas. Essas pcsso:1s ,.h, º' pri·
. , are, que com:1 a presa, e
se deir:ira mc:'iros s:1c.:rif Ícios qu,· nr1) d.1rjn
É um exemplo da sabedoria
divina: ramos de nos rejeitaram beba o sangue dos morros." força p:1r:1 rr:lZl'r :t n:rd:1,lcir.1
�cu verdadeiro propósito. Eles de­ Esse povo é o nosso povo! Essa redcni;:io ao mundo.
vcri:tm ter abr:1çado :i humildade é :1 mensagem de.: Deus: "Nt·m o Af,nal, o s:ingul' ,: :t , i,l:i.
oferecida por nossa maldição, m:ts am:1lcliço:1r:is, nem o abcnço:ids." Amt:m. ■

• 't •


lt
..
..
.
.'
' ... ..
,,. •.- · ..
- .. -
O Caminho do Parasita
.e.,gata : Então ·10-:é É co=o c-=a tãn.ia.
Pu-:!i: Para âe = cha::ar de -":ênia. É des_respeitoso.
A.gaca: EstO"'J f:alw::o sér::.o. 'ocê é parasita infestando u=i corpo. Você
está ,,bemfo deni:Io óe organis=o, crescendo às custas do hospedeiro.

P.udi : 1/ocê é i�o cínica e- relação a isso. Tezos -uitas opções . . .

A.gata: Talvez a tênia seja tca analogia errada. Sabe aquele fungo acazônico
q<.1,e d0wina u=:a fon:riga e co�ça a controlar ela?

Rudi: Pl::it:eiro eu sou u=.a ténia e agora eu sou u� fungo. Tew uo cotivo para
ningué gostar de você, Agata.

Agata: Tá, eu tenho tca �elhor. Você é lr=l hon::ônio . Co=o toa substância que
se ctlstuza nas op-.eraç�s non:::ais do corpo, suti.1.:;ente direcionando suas ações.

Rudi: Acho que t�s u::; proble,=a cuito grave co� a ensageo que isso passa.
Quando você vai para a �arilla, eles dizew que você é ura dos Membros , uma
sociedade secreta eterna de cestres secretos que guiao a huwanidade por todo
o curso da história. Quando você ve-::1 para nós, dizeoos que você é uma tênia.
Ou u fungo.
Agata: Eu achei que a analogia do hon::ônio foi boa.
Rudi: flingué quer ser 1n1 horcônio. Uão seja burra.
Agata: Fala assir.l cooigo de novo e eu te mato.
Rudi: <silêncio>

Agata: Ah, vai, era só UQa brincadeira! Por que as pessoas levam tão a sério
quando eu digo que vou catar elas?

Rudi: Eu não vou nem responder. Mas a gente tem que considerar a mensagem.
A gente precisa dar algo que os nossos possam acreditar. Alguma coisa que
nos dê orgulho.
Agata: Eu sou uma tênia com orgulho.

Rudi: Você é uma lambedora, uma sugadora de sangue, uma vampira. Assim como
eu, você vive integrada à humanidade. Não como um mestre escondido, à moda
da Camarilla, mas como um dos humanos. Só que diferente .

Agata: Eu amo quando você fala desse jeito. Faz eu me sentir uma garota de
verdade.
Rudi: Acho que estamos chegando em algum lugar.

so
En1 seu p rin1eiro artigo da série "Parasitas
da Subcultura", Chinasa Adey.em:L entrevis­
ta a fã finlandesa de black metal e Rrujah
Karoliina Koski.

R
iru:tis Jc: sangue: e missas :.:1c:inic:1s. 1\ í-inl:'rndi:1 rnn o m:1ior númc:-
ro de: b:111d:1s de: mcr:tl per l·:1pi1 :1 do mundo, l·om 5V3 b:incbs :1 cada

:1 1.7,!. c::1J:1. :\ çrn:1 de: mct:1 1 e cspc:dlic:1mcncc :1 c:cn:1 dl' bl:tc:k mc:1:d parc:c:c:m
wn.oou h:1bir:1nrcs. As c:oncorrc:mc:s Noruq;:1 . l' SuL:l'i:1 d,eg:11n :tpc:n:1:.

um:1 l·�rnlh:1 L1bvi:1 p:1r:1 um l:imbedm que quc:r se esbanjar com :.:1nguc: e: bl:tsf;:.- ,
mi:t sc:m :1rr:1ir �uspeic:1s. Ou, pdo mc:nos, sc:m :1rr:1ir m:ii :.u�pc:ir:1� LlllC: :1 tnl:Ji:1
dos s:11:1nisr:1s quci111:1dorcs de igrejas. POR: C H I NASA ADEYEHI
Karoliin:t Koski e uma jovl'ln v:1mpir:i que passou ano:, cnmo gnwpi,· de: hbà
nwr�I, Sl'�uin,fo bandas pdo país inteiro.

Política de Satã
/'n·l'iso J;,:1-r ti pc:rg1111m mais ól,via pri111âro. Você já si:nriu vo1ir.1dr de: rn111por
sut1s pnÍpri,,s 1111Ísicas?
Na vcrd:tdc:, sim, lJU:indo aind:1 l'r:1 hum:tn:1. Foi llll fim du, :inl,:. nllVl'lllJ.
r:u rinha uma h:1nda, l'l':t mais um projc:to mmic:d dl' uma pc:�,na :,t;, d1:1m:1du
1.� liih\ Sau nil· Flnod,
_ alg1, rnmo Enchc:nrc: Sar:'1n iL·:1 d l· 1 .ilirh. !'\a r,·:il l'r:t l,,:n,
d, fh il • ·-1 ll ·
• •n:t c:r:i mu1ru • • • •·
t ljllt' uma vc1. m,: Jl'I· um:1 ,:tl·:tl1 .1
lhl hr.i,l·o l· l1l um Sllú\\ C: l1 q,ni� r· ·
1111sngin:1. E·u I,:moro
· "Lll :lCllS:tl1 :1 l1l' t·oq:1r
· :l n·n:1 . 1 :t� n:ttl· 1 ·tll· f •:IM'.
1 '
l'rl'l"i,l•l 1l•'ª, 1. t1t·1. ponr . .
os Jc:po1s d 1s,o.
Issofui lllllt'S d(' sr tornar llnltl dt' lltÍs?
\ini, ddinirh:111wml'. Cu n:i hem m:ti� barr:1-pc:�:td J ,1u:.111Jt1 lT:t hum:111 :1.
\1ht•, t·u,11i r �-111�lll'
. . Sll• b. . . . �l. \ Pll . . l•
na p1:1L..:1a 1. St'11[1(1ll t·nyu:tnrn \ lll.'.l' Íl·�p,r:t. '
uni \Jnt pi
r o. \.11 1.·ngol ir.
que :1-. pc��n:1:- p . 1r:1 t· ,1 ç 1 1 n 1 1 111l1.1 , i. l . 1 1 1 , d ,k,, 1 1
1111 ft'.1111 1c pnr noil l'.
um prohk- 111:1 m:tiM
l ',111111 Slhl (1ilrfil'ÍpL1Çlio
, .
, i·c• Se
� vtKl' vc

.
que vocc vc' scmp
m111l(ll1 ckr(liS ,fo \lirnço? tu ma co m Tam hl:lll p n·L·i,.1 ,1· J1 1 1" 1 1 1 1 1 1,, 1
.
alg ué m rodo dia , se ac os
Fiquó muirt) m:tis de hoa. :i dnr m i r nun, lu �:1 r r, ,11, 1 w 1 1 1 1\
raçn cu qu eri a lur nr a aparcnc1a .
.\mc-s tli, .\b Passei mai.., d ia s no, 11.mclm d,
Por que permanecer?
J'l'b meu espaço, ma s depo�s en­ bares i m u ndos do q ue rnn,iM' '
Vou te contar desse show q ue
tendi as neo�ssidades da Mascara e contar. E c a mbL:m n :i o l: u111:1 1 t·na
eu fui no sábado. Era num a cida ­
preferi ficar mais na min ha. É fiíci l 1-acil para entrar Jo nad�l. \'l )L'l'
' , de peq uen a per co de Sein�ijoki e
ficar nas margens quando vocc e
tinh a uma gale ra bem dife renc e. p ode só começ a r :1 i r ans :.huw,,
uma groupie e a caçada rola prati­
m a s vai cham:1r arl'n ç 1o. Fni hem
camente sozinha. Tipo, eu vou no Um daqu eles lugares que codo
mais t;Ícil p:1ra m i m pnn1 uc 1od11
camarim, um imbecil começa a me mundo vai nos shows, indepen­
dente da musica, s6 porque nada mundo j:Í me conhecia. Eu n:io
agarrar, e cu posso beber dele la
mesmo e ninguem nem pisca se cu acontece na cidade. flquci desloc ada.
não mostrar as presas. Um pouco A banda começou a cocar e o Você se11tc medo da violh,cia na
de mordidas e sangue fazem parte vocalista jogou garrafas de sangue ce11a? A imagética é bem exrrrm,1.
do clima. na audiência. As pessoas abriram /risos] N:io! (@ando cu era lrn�
Você ainda acredita no black metal? as garrafas e começaram a jogar mana, er:1 muito novinha e r:1iv o�:i
Pergunta pros caras o que é sangue uns nos outros, na banda, para rcr medo. Agora, comtl ,am
black metal e eles vão dizer que e nas paredes. .. Duas groupics 9ue pira, J bem libertador. Eu às voc,
superpoHcico. E que as bandas que conheço usaram lâminas para cor­ ca \·o mi! fazendo de v1ri111a, fo1l'n­
negam isso são vendidas. Você luta tar seus braços. Eu lambi o sangue do algum cara :1rhar qut' comq.;uc
por uma visão Satanista de guerra na pele delas. fozer algo comigo. AÍ, cll'pnis tjUC
contra codas as formas de religião, Na maioria dos lugares, isso de consegue IÍcar a sós t'l)rnig,1 l'nl
fazendo música, queimando igrejas seria guebrar a M :íscar:1. Aqui J St) um lugar isol:1do, cu viro II jui;11.
e profanando cemitérios. Ê Eícil de fazer <;:1bendo l]lll',
Você já profanou um cemitério?
mais uma segunda-feira.
Parece perfeico. como vampir:1, voei'.· nunc.t rl':il
Claro, quando eu era humana. E e! Foi bem cngraç:ido, de­ mente corre ri:,cos por cau:,:1 1,k
Não sinto muita vontade agora pois do show nós descemos para a um Únirn imbecil b�·badn.
Von: st· st·nu· mal d,· s1· alimn1r,,r
que bebo sangue de verdade. cafctcria e dava p;1ra ver o sangue
escorrendo pelas pan:dcs. Tin ha da própria cena?
Sangue muito, mesmo.
O que você acha do Sabá?
Nunc:1! Os c:1r:1:, dizc•m qu,·

Escorrendo Do 13\ ack Sabbat h'? Ê mt't sica


ll llCrem lcv:i r s:.1 nguc t' dc,1 ru ,,·:j,1
para l) mundo imt·ini. rlt·, n;hl
de tiozão.
pelas Paredes sabt·m gul' eu, com,1 ,· :1mp i 1 .1, ,,111
muito mais nwt:d do l[ lll' ,·1,•� í:1
Como você pretende continuar
Presente de Satã m:1i� :-t•rüo. �1 :indn nw ,diin1·11H 1
E se cu quisesse mej1111tar ■
na cena?
delt·s, J um prt':, c1m· d1..• \:11:1
estilo de vida de sa11g11c e
Bom, logo vou fechar vime a esse

Chinasa Adeyeml é uma ex-1ornnllst::i


anos sendo vampira. É basranre adoração
nascida na Nigéria que tenta cxorc�r
tempo sem envelhecer. As pessoa Satânica?
s
sua antiga profissão sob a Máscnrn
c·sr:io começando a comentar Tem algumas l.]Ut"srõcs
. Por pr:Í ri­
rnne pinrura focial tipo corpsc cas. � FinlúnJia é um
país �randt·
cm shows for:i elas
pa1m <·scondc a idade super e vazio c muiro da cen:1
bem, :1comccc
<-'nt:io �e você se produz, ainda grandes ciJ:i­
pn�c: ir a �how� t' pc:ssoas dcs. Ou seja, vo1.·1: prccis
poucos
o·ing. 1. . :1 via ·1ar.
prox,mas não v:io notar. Eks r pelo país scgu indn
são
das A1·uda '•1 sc:r
a� ban-
• . c1 IS\:ret
· a, ja tluc Já
PO R: C H I N A SA
ADEYEMt

na
No segundo artigo de sua série "Parasitas
da Subcultura", C1minasa Adey,emi entrevista
Antoni Morawski, Gangrel e ex-alpinista.

D
e ca r:1, :i s� L�culrur:1 �e :ilpini ��o de :il � a :dtilu �c n:io pa rece ídc:il p:ir:1
. cspcc1c.
. _
noss:1 . Os alpmistas viapm mu1ro e mu1ra da cKalada cm �í
:icontccc durante o dia. ExpcJiçõcs Írc9ucmcmc.: ntc :1rr:1<:m a mÍJia,
tornando difícil :.1 m:rnuccnç:io da M:Íscarn.
Apesar desses problemas, Antoni Mornw-,kí não viu mocivo., pa ra ah an<lonar
seu estilo de vida quando se rornou u m lamhcdor.

Abraca
• em Alta Altitude
Mesmo antes de se tornar um de nós você conquisrou muita coisa, certo?
Talvez. Eu escalei muitas montanha ,; f:11nosa�, cb Kz cm dianrc. /\ Única guC'
nunca consegui foi o Everest. Temei dua,; vczc.:�, ma� a� condilic� dim.Írica� c�1avam
contra mim. Na verdade, a conquisra (JUC mai� me orgulha ÍOi a lJU antidadc de di­
nheiro que conseguimos juntar par:a a caridade cm nn,�a cxpc.:diçúo para m i\·lnmc,
Transanr:'irtícos. Tem escaladas excelente!> lá. 1� urna pena que � 1:10 difídl de Lheg:ir.
Você estava juntando dinheiro para pesquisas sul1rl' lt'uct'mia. Proférico qua11do
pensamos rw que aconreceu depois.
lrisosl J� vcrdaJe! foi S('i alguns mc�cs anel·� de t·u ser Almu;adu.
Como seu Abraço aco11ccccu?
foi n:almcnrc csrilo f-cra. E�r:Ívamo� acampando no, Alpc >.,, dt·,can�anJo Jc
u m a cxpcdiçfio. E u csrava tl·,tanJu minha c:'irncr:1. tentando L i rar ln1l1� com h:w:a
i l u minação, q uando um mllnsrro mc.: :iLaniu, rnt· golpeou (' me arra\COU para um.1
f-i:nda 110 laJo d:1 montanha. Eu rinha cerrcza dl' lJUt' iria rnorrt·r.

54
-
.\l,1s n,io 111mTc11. pr,'ipri1) �rupo, a n;in ,n por ra­ Como acontn:c11 dessa vez?
1
:'\;il i. � l inha Sl'nhnra ll1L' Lku /ÚI.'� g:ht rnné1mic:1s. Muriclk- ficou rravaJ1) pnw
\Jn�m· sufit:iL·ntl' p:tra cur:ir mi­ Mas você não escala mais com eles? do pico. O clima estava piorandu
;,h:1; frrid:is t· então me Ahr;1çou. N;·10. lnwnrci um:1 histl)ria e era nítido l}UC de n:in poderia
;\inda niio sei o porquê. Nunca vi sohre u m machucado que foz sobreviver :1s condi\·ôcs por mais
da de novo. Como voc� sabe, i:-so l'Scalar ser difícil. Enr:io L' U sigo de algumas horas, l'speci:dmcnre
é mais comum entre 0s Gangrcl cnmn um membro da cquipl' d e quando as tt:mpcraturas cnmt:<;a­
do que cm outros Clãs. Meu re­ suporte. O problema d a escala­ ram a despencar. Ele nos chamou
como ao acampamcnco Íl)i muiro da é que, como vampiro, cu sou no r:'1dio e ficou muito emotivo.
dram:Írico. Já tinham organizado muito bom. f-ica sem graça. E, Pediu para passarmos suas últimas
equipes de resgate quando cu é claro , a luz do sol queima nas palavras para os filhos dele. Eu
cheguei, codo ensangue ntado, as montanhas tanto quanto e m não aguentei.
roupas rasgadas, bem na hora que qualquer outro lugar. Então você escalou para tentar
planejavam estender as buscas. No ano passado você foi pioneiro salvá-lo. As pessoas 110 acampamenro
no conceito de escalada noturna. não tentaram te impedi,·? Deve ter

Sangue de Sim. Acho que eu não conse­


guiria ficar complecamence afas­
parecido loucura para eles.
Eles me chamaram de louco! E
Oualidade tado. Tenro fazer a experiência ser
mais importante que o desafio.
se eu fosse humano, eles estariam
cercos. Mas não serviu de nada. Ele
Ouvi dizer que sangue humano
já escava morto quando cheguei.
tem um gosto especial em altas alciw­
des. É verdade que o gosro é rnell10r? A Morte e Preciso perguntar. Você provou o
sangue dele?
Sim, definitivamente. Como
vocé sabe, o sangue humano com­ a Máscara Tento me manter o mais hu­
mano possível. Não acredito nessa
pensa a relativa foica de oxigênio Vamos falar da morte de Jean­ besteira de supremacia vampÍrica
no ar. Isso significa que o sangue Philippe Murielle. Você foi acusado que se ouve por aí. Não espero que
cem uma caracceristica mais rica de colocar a Máscara em perigo. compreenda, mas não foi um ato
que você logo aprende a apreciar Certo. Porque mantenho predatório. Ele era meu amigo e
quando caça nas comunidades que minha identidade mortal e o inci­ agora escava morto. �is me com�c­
ficam em alta altitude. Não é ape­ dente chegou na mídia. Acho que ca r com ele de alguma forma uma
nas em rocas de alpinismo. Você é irônico. A maior parte dos vam­ úlcima vez. Então tomei seu sangue.
pode experimentar isso cm qual­ piros criam problemas por matar Como você se senri11 quando a
quer lugar onde o ar seja rarefeito. pessoas, mas para mim foi porque mídia começou a chamá-lo de licrói
E as outras realidades de seu esti­ quis bancar o herói. por ccnrar rcsgará-lo?
lo de vida? Deve ser difícil caçar se Vocês dois estavam em uma expe­ Em'.1pido. Admito que eu era
você se move com um pequeno grupo dição para escalar o Eigcr. u m cara louco por fama cm vida,
de pessoas, não? Isso. Eu conhecia Murielle há e
mas esse possivclmenrc o único
É difícil se você não souber tempos e até dnhamos tentado aspecto no qual virar um lambe­
como fazer. Ser um Fera ajuda escalar o Eiger juntos bem lá no dor m e fez um homem melhor. ■
muito a sobreviver na natureza. comecinho. Foi uma das minhas
Ainda uso minha idenridade primeiras escaladas de alta altitu­ Chinasa Adeyemi é uma escritora
mnrral e muitas vezes trilho com de. Como você sabe, nesse nível a nigeriana que explora as diversas
as rl1(:sm;1s pessoas que conhe- e
caxa de mortalidade de uns 10%, maneiras que os desgarrados encon­
cia cm vida. Para caçar, viagens e
então não incomum que as pes­ tram de sobreviver em um mundo
�ignificam L}UC posso foz�-lo rn1s soas percam a vida. Perdi amigos cada vez mais caótico. Seu trabalho é
d1Fercntcs comunidades por ondt: para :1s montanhas nos Alpes, no distribuído exclusivamente para uma
pa��amns. Não beho dn meu NL'pal... audiência seleta e discreta.
e st ai
Enco leirada
A D EYE M I
po R: cHI N ASA
go de sua séri e "Parasitas da Subcultura",
No terceiro arti ta Janet e W±llia
111 Stcughtcn,
eye111i entr evis
Chillasa Ad ta de "pet play,".
as
UJJI casal. Toreador e entusi

N
,1�. l:1111bl.'dorcs . fal:imos sobre noss:is William: Não. A geme hca' mai· s na nossa. Fazem
· o�
R l·sc:1s. e os G:mgrcl. s:iú con hccidos por .
nossas c01s:1s.
�U:l n:irurt'7.:I bcsci:1 1. A subculrur:1 feci­

-.:hi�CJ de -per p l.1y'', purém , lc,·:1 :t idci:i de virar um


:rnim:il p:1r:1 uma csfrr:1 compleramcncc diferente. Liberdade na Servidão
l: lO\W�ci com ll L·:1s:il Tore:idor J:mcc e William
\.
Vamos falar sobre essas coisas· O que, e' ..per p\.a\'. �?
Srt,uglm.i n, que mor:t cm S:io Fr:tncisco, par:i . g ncc acha que é só um fetiche sexual.
Jane r: tv! u1ta
J(�(obrir -.:nmo :1 noss:1 espécie pode interagir com . , �
e t,1mbem e. M 1s e um estilo d e vida. Não precisa
n�:i .uhculrur.'.l sexual. : . .
envolver sexo. E inccrp icta . 1. um 61cho de csnmacão,
como um cachorrinho. Isso frcquenremcncc em·�h-c
Família Tradicional ª paratern:ília que se reconhece do contexto .
BDS\!:
..
\'jl1 •inlu: o muiros casais de vampiros que parecem focinhos' caud·is • , m·ic· . - CS )llS[ .
• Jn IlOS esr11O "cars111r .
. ' J-� _ ç
' • .H:O
r.i, cr.1 lll(lll,1151/11'1/ICO VOCt'
.
S E q11al de vocês é o cachorrinho?
JJncr: !risos! AJ miro, nos , somos mem padrão• Janet: lrisos] Não, não, nos dois o fazemos.
\\,\·1· 11·iam·· -,
E.. 3L· ]10 guc somos. A gen te tenta
se se- Vocês dois fazem? Como f1111cio11a?
gurar a ncfü•t ... hum an1'd :1de e '·1 mell.lOr ror
e ma é ma nte r William: Bom, podemos fozcr pela casa, m:1s :is
ª� .iparênc1a�. • • am
c111 en:ncu·�
• 1 úl•,I, \1 )dlilJ/11...
melh ores expen· enc A ,as que t ivemos tor
e com uma terceira pessoa como domi n:inrl'. .'\gi11clo
\\ ,Iliam · E . É como � umn cam
. · e1r<t-1an i7:
• : . t.1,1111 11m tt1 ,,,·1/ t111r·� ,J .uílag,c m, cu acho. como O dono ou a dona. 1•
•Janet·• rr · s eventos 1nc · eress:1nro
\ ,1,,
1 em mu 1ro
t. t e v1mre111
, _ F·r:11K·JSL.ú, r:1• 01 hJn1
.1:1nt·1: \'ãu. E não somn lambedores?
.1mh1h T11rLI< . 1ur.
s parc nrcs' mesmo
sendo dos cm rm• no d·isso a q ui. em Sa o
/\os. rnn
. 1 .
lece mos ,1
n 1i.imt " ,1Ju .
\hr.•1ç...idos e
depo is ll ue j,l cm outras parces dos EUA, na Europ:i .
. csca, p
. .' t1- .
r1i b. ll
· 11!lt '·
1 1ll

rl·, nJ ( -.tm.1ril
l:t.
a do d e nossos S
en 110- E voces • fi'iizem isso com morrai
s? 011 co/11 liu
\,,,e) 111,, nrc.m 11 r.ii'
Janet: Ger alme nte com morra is� 1 llh
1r 1111
e1,ll[dft1 C(l/)! • .
1 l I JI'
.\,11. , / r,111ci�,u�. a w111 w1idc1dc
de /am lJt'do- eomo e ser um vam•piro levado pda
I . I"- \,n: j,,,i.
coI'11' 1
• c:1t1.1t:•J1(l' �( l

w•11•
1 ram . : 1pausa] E sobre isso . E exa
esta
Encoleirada
POR: C H I NASA ADEY E M I

No terceiro artigo de sua sé.r1e "Paras1tas da Subcultura",


Chinasa Adey,emi entrev1sta Janet e W.iilliam Stought0;n,
u111 casal Toreador e entusiasta de "pet play,".

N
ós, l:1mbednn:s, fol:1 mm, sobre no�s:t�
Willi:1111: N:111. /\ gi·111,· Í H :i 111:ti, na 110·, .,:i . J' azl·mm
Bl:sras, e os C:1ngrcl s:-10 runhcridosy nr
sua n:irurcz:i bc.:st i:tl. /\ subculr ur:1 Íl'l i­
c.:hist:i de "per play'', por�m, lc.:v:1 :1 idci:1 de: vir:ir u111
:tnim:tl p:1r:1 um:1 esfcr:1 c.:ompktamcnll' d i íi:rc111r.
Conversei com o casal Torc:1dor Janet e William
Liberdade na Servidão
\la11111•, Filar ·,uhn· ''·"'" rni,"\. ( J ,,11,· , i ''p,·1 pb_, '''/
Srnughton, que mora cm S:in Fr:tnci�co, para
descobrir como :i nnss:1 espécil' pode i n t nagir con1 .J:t1Jt'I; Mui, :1 )4!'111(' arh:, ,,,,,. «'· ', l) um lct idw •,nu:il,
t· 1 :i111hJn1 ,:. Ma, ,: um nt iln d,· vida. N:in p1c1·i,a
essa subculrur:i sexual.
n 1volwr ,cxn. 1-. i111npn·1:ir 11,n hil'ho Jl· n1ini:1\:'in,
romo u m c:1l'h1 1rrinh11. J,,,1 l ri·qul·n1 cnwn1,· cnvolw
Família Tradicional :1 p :ir:ifi· rn:ília qw· '>t' 1 ,·nmlll'n' d11 c:0111nt.t1 Bl )�M:
Não n >nhcço 11111iros casais de vampiros que: 11an·C<'I11 fi,cinho-., c1uda,, 111:w:11.:on ju">I i 1 i lu,, , ..,1 ilo "carntit".
/: qrta! ,Ir vnn:,, / o , , �, ht lt'rinliu�
reio c rodicionais q11a11to vo,}�.
Janl't: Iriso.,! Admito. nú� �omos meio padr:10. .Janc.:1: [ri,o,I N:1u, 11:10, nt',, d11i, n l:1zcmm.
\X1illi:.11n: É, :.1<.:ho llUl' somos. /\ g<:nl c terna :.t· se­ Von:\ doh j�1zn11r C :1111w /111a 11111L tf
gurar à nossa humanidade e :i melhor forma é m:imt·r William: Vi11111, pnd l·m,,, l:1zcr pl'l:1 , :1,a, m:1, :,•,
. . nwlhort·, cxp1·1 i:• ncí:,, , ftt•· 1 iVl'mo, for:1111 l'l1 1 '\l'l11 º"
a� aparenc.:1:1s. 1

t' rorn 11111:1 lt'J't '1·ir:1 p,·,,n:1 uHnn dnmín:mt, ·. /\g1nJ« l


/1 c.1sa, o jm·di111...
\v'illi:1m: Ê. E c.:omo uma camuflagc.: 111 1 l'll arho. t·nn111 o donn nu :1 <lona.
\roe/� t:l'cl/11 11111 rm(,r/ Lllllt'S de: tiirmn11 !t1mhctlor(',\� .J:tnt'L: ' li:n1 n,uÍLll ., c:VL'l1to, in,,·n·...,an1n org.,níi.,­
dm l'rll 1or110 di•,-.o :i« f UÍ cm \:ío 1· 1 anl·i-.c.: n, 1.1111h,i ,u
Janc.:1: Nüu. L� 11:10 wmns pan:ntt·�, m<"!.1110 �l'ndo
amho,; "lilrculor. No� nmhl'n:mo� d,.:poi, l l l lt' j:Í t í­ <:ln llUt ra., p:arll' ', do, l:l l/\, 11:1 l:11rqp:1 .
nhamn, ,idu Ahraçado� l' c,l.'apado dl' 110-.�n., Sl'nhn­
/: v,11 n , '
f, 1.:,·m , \,,, r .,,,11 ,,,, ,rrai:, 1 t 1u , 0111 "''11, 1 Ll lfll, J Ih t1 /
íl'S na ( :amar illa. J:1nl'1 : ( ,L'I :1lmr111,· , 0111 1 1 1 1 1 1 , : 1, 1

< .,tl/71/J t', �r•, 11111 Vt//11/ 11/ll I,·v,iLIo / " '!u , ,,f, //ti f l' ir 11111 111o
1
1fl,I1,
\ nn:, /lldtlll:111 , (l/1/rlW Wlll , 1 ((lnH111i,ft1d,· dt· f( IJllhl 'rln- . , 1.11 1 • . ,ol>l'I' I''"
1i:, Jc San hm1c i\rn''
. \V1 li 1:1111: 1 p:_1u•,aJ 1 . • u1 m· , ,.,o 1 . t·x:1t.11n
Cães Raivosos l1l1�jl, dú trmpn. l:u L'�t a, a :tm
Jaç ada . ent.fo não rnnseg uia usa
nr­
ra
1\,0 t1 uanJo ,ot i'.· p,·n,J nJ \UJ
\ .,,·, 1 11:\ 1 ,lll1 dll.Í.._'11((� 1 pen,on;_il,dade c:nL1uamu Pl t
pabn3 dr segurança. e ela ignoro '
u "/'ersonaliJadr J,· p.-r "!
\ •�1 ,j,, l.imk-.-lt,,(, qua ndo usei o sin al de segurança.
J,1111.:c ll-l·m. ,efülfl honc<.ra \'<,"illiam: É como ,·ocl' H'
.\cho que ela escava bra\ a por conca
comporta enquanto l: o bichinho
llh:ITW' dn1 , incidl'ntl'5 f�ios.
'\,, priml·ir0. \\ "illi3m escava no
da cois a do xixi, mas foi bem ruim .
Atas você sobreviveu.
.
de estimacão. Se Yoc<'.· é obed iente
bagunceiro, carente, e por aí , ai.
.
C!-{Jlfo menc.11 profundo de ser u m J anet: Eu precisei usar meu Se você e um vampiro. é bom fozer
c:KhL,rrinho e o dominador com Sang ue para me liber tar. Estava mordidinhas de amor serem pane
yuc:m pracid,·3mos começou a c m pânico, então não fui sucil a disso. Assim, as pessoas não se sur­
,mplic:i.r mm ele. \Villiam perdeu respeito. Foi uma quebra na Más­ preendem quando você se alimenta.
0 conrrok cadinho . cara, sem dúvidas. Não sabíamos o E para vocês isso é sobre o Sl'.\'C', Clll
°
\'\ ilbam: Foi horrível. Não sei que fazer, enrào a matamos. sobre a caçada?
o que acomc:ceu. Janet: Eu não curtia nada disso
L1 que ,Komcce quando ;;océ perde
l' t"omrolc t'lll uma siwação como essa?
Cães de Caca quando era humana. Depois que
virei vampira, roda essa falaçiio
\Villi:i.m: Descruí as fitas de Usar diferences subc11lcuras para sobre a Besta me deixou muito
courn que seguravam meus braços caçar sangue cem sido um tema ansiosa. Eu tinha medo de virar
e pernas e macei o dominador. consrance nessa série de arcigos, mas um animal ou um monstro. Mas
Janet: J:i passou , querido. não sei bem como ser um bichinho de depois de remar per play, achei
Era um amigo de vocês? escimação de fetiche ajuda nisso. muito relaxante, como se eu pu­
Janet: De cena forma, sim. William: O segredo é escolher desse entrar naquele espaço e não
·
. os conhecemos no Tumblr. Te­ o momento cerco. Você não pode me preocupar com nada.
nho um blog no qual posto foros caçar durante a prática. Nem mesmo com a lu: do sol Clll
nossas. Janet: Isso não é bem verdade, com a Besra?
E qual foi o ourro incideme? William... \Xlilliam: Bem, você sempn·
Janet: Eu escava com u m a William: Tem razão. Às vezes se sente mal depois de marar um
mulher com quem nunca tinha um dominador homem me faz dominador. Isso é foco. ■
pr:uicado antes. Escava sozinha chupar seu pau. Posso morder
na casa dela e pareda que tudo bem discrecamentc e eles n,io c�m Chinasa Adeyemi é uma escritora
escava bem no começo. Negocia­ experiência prévia para separar a nigeriana constantemente espantada
mos os limites. Ela tinha Ótimos scnsaçiio da chupada e a do Beijo. com a variedade de maneiras que
equipamentos, um macacão de lvfas imagino que sexo oral de: criamos para viver nossas não vidas.
caddinha para mim, essas coisas. bichinho não é como vocês normal­
Ela rnrcia muito conrrole e bon­ mente caçam, c:i:rro?
dagc, então deixou William no William: Não. Normalmente o
calabouço no porão e cu escava momento cerro é durante os cui­
nu térreo. Sabe, passeando. dados. Sabe, depois l)llC a prática
,\',1 rua? p. acabou e vocês estão se :1braç:111-

•... .
Janet: É, no Lluincal da casa. Foi do e compartilhando os SL·nt irne n­ - .. J.. • •• . . ·.
rnn�crangcdor, port1uc ela gosta\'a tos. As pessoas ficam mui ro nuas

· .• •-
Llt· prátic a, com urin a e não sabi:1
cspirirnalmen1c ncsst· momento.
lllll' t:u l'ra
• •
Você pode morJcr l' se alimenear
.
uma vampi ra. Ela queri a


com muito amor l' ternura.
lJUl' l'U urinas,t· como um c�1chorro, ,,
rna\• l: l·l·•1 r1, l lll'
l l'U nao
- conseguia. :\ tas ainda e: tllllLl morJíd,1. r\� •..a.-,r.·· . ��-
. .
Co11".!-:•1 vrr ,1 prn/,/r: 111.i.
pcsso,.1s noram q11,111dv sâc1 m,m{'.das.
JJnn. Ma, u p ior l'r:t qul' o $OI \X." illi:1m: Sim, � n·rdadl'. E pnr
i!-Sll llLH.' � hom �l· prc:par:ir par:1
l'�tJ, .i n:i,tl·ndu
h1 11nh a pl'n..lido a

• ... r
� .
V
m p:tt-:t L:is \ 'cg:1s reconhecer o mérito de um lugar cracav:un, mas cu esrav:1 l'nfiando
pdo ml'smo nrntivo que coca lsobted, do Chiasm, cm confiança nariz acima a noite coda.
que rnJl, mundo: ir loop no b:rnhciro. então isso não er:i um problema.
pr:1 fcst:ts e c:1ir de Na segunda noirc cu csrava na Ela era loira, lind:i e esca,·a vesti­
bêh:1d\,. E . r.1ha, pl'rdl'r um di­ fila dn Clark Counry Marriagc da como uma l·olcgial indl'ceme.
nh1.· irl, 11:1 m1.·s:1 dl' pl\qul'r. Eu de- License Bureau (C:1rcório de Tudo que cb fol:1Ya era esrranhn e
tinitiY:lllll"nll' n:io ,·-im :iqui p:1r:1 Cas:11ncnros do Condado de Cbrk) assustador, mas niin ml' imporrd
sn .,hr:iç:idl, <.' me rorn:ir um com Jcancttc Vol'rman. N:io me porque ela csrava com ns pl'iro" na
\":1mpirn, m:is foi o que :1c1.mtcccu. dei coma na hora, mas Las Vegas é minha c:ira .
E,c:wa l·nm :ilguns c1r:1s do um excclcnrc lugar pnr:1 lid:1r com A última vez LJllt' vi meu!>
rr:.1h:11hl,. Eb, csr:l\':lm me ,.o:mdn burocr:Ki:1 de casamento se você amigos foi quanJn saímm para
pl,r �l'I' minha primeira n-z cm L:ts for um vampiro que quer manter almoçir ckpoi� J:i primL·i1a ni111L'
\\·!?.·''· \k l'l1d1l·r:tm Jl, amc:1ças. identidade humana: o cartório fica Eles me pl·rguntaram o l( Ul' r i nh.1
1:il.mdr, lluc i:tm :irr:1nj:1r um ea­ aberro aré a mcia-noitl'. aconrcc:ido l' l'U n:io con,l'g uia n
s.111wm\, t:úm um:i prosrinir:1, que plicar Jirl'itn. No início cu ,n Lllll'
l."ll Jú,rJ.iri.1 num qu:1no Jc hnn:I
Jl'StrU1Lln l'm al�um lug:ir Sl'lll
Amor Louco ria nm1cr a jl':trll'l tt', 111:.1, no fim
da noitl' l'U :i JJL'OÍ l'rn cas;1111L'n1 ,,
lcmhr:ir d1..• nm1n tlldl, acontl'C-l'll. Conhec:i Jcanerc1.· na pi�ca de A m:iinr partL' d.1, pl·,�n;1, nJ
'\.o fim, me vil'l'I muirn lwm danc;:1 na minha primeira noite no fila do car11'irio a:1111 mullll'n'�
,cm l'lc,. 1 .1 nns,;:1 pr1m1..·ir:1 nni­ 'ílll' Asylum. Me Jci conta q ue estava com seu� L!Uarcnta ann, 1· h,1m1·n•
l l' . J\Jh:tnll" num har ch:tmado ml'io dt·slcKadn, cmtão tirei a L·ami�a mai� vdhns l' dl·,1n1<.·n'"•1d,,�
711, . \�v/11111 \'ku, amigo� n:in <.' pc�uci um lápis de nlht, L'mprc"-t:l­ u"ª ndo ,hon, h1 :1 ncu, ,· e 11 u 111, 1 f,·
�•"l .ir .1m ,· t.,ram l'tnh,"'rJ, mas dn ,k um 1.·ara no hanhcim. �nl. l kpnil> q u, · pq�;1mo� 1" p:iplº I',

ca,.1ml't11ll,. Eu pc1 �u111,·1 111 •1 '·l:i


eu li q 1h·1 J'lH•Jtll' a<. lwi 1c1 vilil· 11 udc no1:.1r q ul' d:1 na im­ f�1mm, dl' limu'11ll' �lll' J l :1p1·la ,lc-
�•11 1,·.1 111\'UI ,cdu101:t rl•nhn '-Jlll' port.HllL' pdl, j<.•iro LIUl' wJn, a
qu: 111111 ll.11 dr �l1rjl·1.1 p:1r.1 l' p:i­ u m bar 11lH mal, ma, na Yerdade carl·:t \·a do l an e 1 , n ,1 1 1 1 11 · 1 :i., 1 1 1 , 1 •
l · l' \..:.111\'I IC di,.;..: :dgl) L'<;tr:.111h0. wdn mundo é 11:10 vivo?· : 1 e!,lllL\ 1.· c n 1 rei c-.Lnnd1d1 1 , 111 1 1 n 1
l ll

t,,,, , .t i 1:\/n l'U parecer u m per- É bem menos glamouroso se hmel p ara ach:1r u m h:1n hri 1 1 , 1
, l"r l i \1), m.1:- L'll 1.·sr:1,·:i 1.·01111.·ç:1 n­
1 Yocê é n barman. bvar o rmw. � leu Lcldillll' t''>l a, J
\h, :1 hc;.1r ..:om ces:1o 9uan1.lo eh �ando noss::i l imusine saiu cheio de mensa gens dn-. meu,
r.t1 :1,·a ..:ois:i:- cnmo: "minha irmã da capela de casamento, cu escava a m igos, mas cu n:io podia l i gar
li..: aria rãn brav:1 se soubesse q ue apaixonado e louco de tesão pela para eles q uando a ideia me (;1zia
c,cou me casando com um garoto 1.
mulher que cu acreditava ser m i­ q uerer romar todo o sangue ddL·,
htmico l.'.omn vo..:ê. ivlas não se nha esposa. Jeanette come çou a em goles lemos e prazerosos.
p1-col.'.upc. ,·ou manter meu p:issa­ me agarr:ir no banco ele tnÍs, mor­ Comecei a ,·oirar par:i n 771c
rinho a !>alvo. Ou dcix{1-lo morrer. deu meu pescoço... vocé sabe onde J\sylum, j:í q ue cr:1 o Único lu ga r
Um dos dois." isso vai dar. Ela me su gou até eu onde c u pensava q ue poderia en­
ficar seco, me deu só Sangue suh­ comrar Je:mecre. Deixe-me dizer,
Barman Hão Vivo cieme para me fazer ser sua cria e
desapareceu na noite.
Las Vegas n,io e uma cid:1de p;ira
pedestres, especialmente se você
Sabe como cm filmes de vam­ Eu perdi a cabeça e matei o acaba ele ser transformado cm
piro cem esse mamemo de rcvcla­ motorista da lirnusine. Ainda me vampiro e n:io foz ideia Jc1 que
\iiú quc o barman ou o motorista sinto mal por isso. csc:Í acontecendo.
de t:Íxi era um vampiro o rcmpo 1
ão tinha ideia do que rinha O guarda do bar disse q ue
tndo'? Como você achava que era aconcccido comigo. Corri da cu era esperado no cscrirório da
µ.ni·11L·i:1. Ek me lcvuu U l' me
:-l·nrnu na l'n:nrc de uma mulher
san �uc. Voc1.· n:lo pcns:1 l'm com
qul'm ll lll'I" rrans:1r, mas sim l'm
Casamento Branco
ljlll' se :1prl'Sl'ntou como ·1 hcrese qul.'m quer provar. Primcin, fui O pr�·d io do ha r é urn a a n t i
ga
Vt,crm:111. Ela parecia muito acds dn llll'.smo ripo rk garota cap ela. fvk dei rnn ta de que co­
st:ri:t, u m a mulher de negócios com q ul'.m eu gostaria de sair. m i go r i n h a sido de boas L] ll:tndo
loira d a mesma idade d a _leanertc. Depois cornet:l'i :1 abrir meu Jean ctrc cnc ontniu sua p n;xima
I m aginei que fosse a irm:"i que da leque, saindo com caras e nut ros vítim a. Ela flcrrav:1 com hum a­
havia mencionado. tipos tfr garota�. nos e com vamp irns. FitJ uei mm
•I
"Adm i n istro esse b:1r h;Í mui­ Aprendi uma verdade vam p Íri­ CIU llll'S en q uant o l"U(1 o aClllW.'t"i:1,

to tempo, desde que csdvamos ca: o melhor sangue niio cst:1 sem­ mas sabia que j:í tinha tido meu
cm Sanca Mónica. N:io vou vê-lo pre tkntro das pessoas jovens e momcnro com ela e n,io reria
ameaçado por rolos como você, sensuais. Às vezes, o sang ue de um outro. A p róxima frequentadora
que caem nos jogos da minha vdho viciado cm jogo cem o roque com quem ela começou :1 jogar o
irmã. Vou t e d a r duas opções. Saia perfeito de maturação sedendria . jogo do casamento era uma ga­
da cidade ou trabalhe aqui." rll1erese me contou sobre a rota, uma Dcgl'nerada de a penas
Escolhi trabalhar aqui. É assirn Segunda I nquisi çiio e o guc é alguns anos como vampira vinda
L}Ue fui de administrador do meu viver cm Las Vegas como um de algum lu gar irrelevante.
próprio serviço de consultoria a Lambedor. De certa forma, Fui Ela se deixou levar pela
trabalhador da noite. Eu nem sou sorcudo de só ser abraçado de­ Jeanctre e aconteceu a mesma coi­
pago, só me dão lugar para dormir. pois que a Camarilla local foi sa que tinha acontecido comigo:
�\Cacada com força pelas agências ela fez o pedido na pista de dança.

Arraste Para a de inteligência. O bar é muito


bem integrado ao mundo dos
Jeanerre foz todo um espcr:ículo,
teve aré um:1 cerimônia de casa­

Direita Para Sangue marcais para ser facilmente de­


tecr:Ível, mas a Camarilla e seus
mento no bar alg umas noírcs de­
pois. Teve padre e cudo.
1l1erese me proibiu de caçar Elysiums são muito mais simples A garoca parecia que n:i o
no bar, então tive que pensar em de localizar. acreditava na pró p ria sorce cn-
ourra solução. Por algumas se­ Tudo isso é estranho para 9 uanro levava Jcanene ao :dcar.
manas sonhei que poderia viver mim, j:Í gue cu nunca tive a ex­ Elas se beijaram e rodo mundo
algum tipo de bênção vamp1rica periência de viver a Camarilla. a p laudiu. Eb cinha vindo :1
casado com Jcanccce, mas , quan­ Para mim, o scacus de Las Vegas Vegas para se divertir como só
do ela tin.ilmente apareceu no como uma cidade aberta Anarch u m vampiro se diverte e a i:id:1de
clube, não escava muico i nteressa­ é só o estado natural das coisas. entregou cudo.
d a cm mim. lkmorci u m pouco Caçamos turistas e a Única au­ A t'1 nica coisa que ela n:io
para cnrcndl.'r que, para ela, tinha toridade par:i qual me curvo é sacou é q ue n:io era re:tl. Ela l.'r:1
sidú só uma pl·gadinha que ela fez 'Thcrcse. uma caipir a que caiu em urna ilu,
com a i rm:1. Grupos nômades Anarch vêm siio de Vegas. Na noín: dq1oi� do
A� Vl.'I.L'S cu penso qul.' Sl.'m l' v:io, muitos passando no 77ic casamento, da <.:hcgou nn bar pro,
"T indn e· Crindr eu j:Í rnia per­ Asy/11111. Entl.'ndi que o lug:1r tl.'m curando Jeiinl.'tcl'. Em ,· c1. disso,
JiJu p:1r:1 a f-üml'. Fui ahl'm;uado cerra nornricdadc cnt rl.' <.:Írculns eni:untrou um Sl"rrniio da 1hl' l'l'�C
1.'0m uma l·:1rinha hl)nira, uma .'\narch. mas p:1r:1 mim l: b:isi­ N:"10 l·i q ul.'i mu ito ch:i rc:idil
harri �:1 dl· ranlJ llinhn e u m bnm camentl' a roralidadc do mundo cum :1 situ:l(;:io. í-ui p n,mm idii
n.:p1·r1�1ri1) dl· l llJWns:1 fiada aui:o- vampírico y uc ccmhe\u. Para c�scs no har dt'M.k qul' cLt nlllll\llU
1k-pn·l1 .tl l\,1. �c, co111l1 1ir:ir uma bmbnlnrl'S, n bar L: 11111 lu gar omk a tr:i h:d har :1qui . . \H.: ;t l'minl'i
h1l'.\ �1·! hl·. a l::1ç:1 1°· lin.1 l' al�u hizarrn L'H:Í
a U!s.11" o Tim kr p:rr:1 n111:.q�u ir
• ú ll\'"
'lll'"ll1d
• r
TL·m al�11 l',pci:i:d mhn· u!-.IT pc�:11 \lS llll'l 'I.I� pnlL
,cmprl' nc11111ccl·nd11. Sl' n:in fo1 o
Tinlkr v ( ,nmlr par., 1·J ç ar ct,L>, a Jl'anl"lll' Li,:; anmtcn-r.
ga\·.iu l"nl \ q;:•� - ■
. .
.; .

/
.Delírios
da liiumanidade
1.
Já contei como Fui Abraçada?
rrabalhav:1, 111:ts só de noite. Ele
era advogado <:, de alguma forma,
conseguiu se organizar para nunca
precisar encontrar clientes duran­
Foi aí que ele me tornou vam­
pira. Para mostrar que ele ainda
era o homem da casa.
Fiquei enraivecida imediata­
É uma história constrangedor:1, te o dia. Ele tinha alguma descul­ mente, soquei a boca dele com
renho certeza de que vai gostar. pa médica bizarra, dizia que era uma força que nem sabia que ti­
N:io f<."li aqui em Rcykj:.wik, :ipesar muiro sens/vel à luz do sol. nha e desapareci na noite.
de eu ser nascida e cri:1da aqui. Eles continuavam a vida como

2.
Os bmbedorcs d:1 rcgi:io s:io mui­ se o marido, Mark, tivesse um ví­
to rígidos :1 respcico de progênie. cio estranho, mas, de resco, fosse
Não, :.iconreceu em Londres. normal. Faziam jantares com ami­
Fui para hí direto da escola para gos e conversavam sobre política
trabalhar como au pair. Parecia e futebol. Eles assinavam o The Não entendi na época, mas
bom. Cuidar das crianças de um Guardian e tinham dois filhos que Mark me transformou em uma
casal cosmopolita de sucesso. Ser aprendi a odiar rapidamente. De Crepuscular. Eu gosto da ironia.
paga, cer um quarto e refeições. vez em quando, Mark saía para se O Sangue dele era ralo, mas não
Ver a cidade, expericnciar uma alimentar, mas eles nunca falavam ralo o suficiente para que ele
\· ida nova. a respeito. saisse durante o dia. Esse privilé­
O que podia dar errado? �e Talvez a idiota seja eu, que gio fora reservado para mim,
A •
cal uma fom;Jia na qual a esposa é nunca percebi que tinha algo de sua progeme.
uma chata comroladora que acha errado acontecendo naquela casa. Depois que virei vampira .
que um:1 noite de folga a cada duas Eles eram tão incrivelmente te­ pirei u m pouquinho. Consegui
semanas é suficiente? Um marido diosos na normalidade deles que u m lugar para mim, fui a bares,
que ficava me olhando, perguntan­ nunca considerei que pudessem mudei de estilo. ivleu novo cor­
do se eu j:Í tinha um namorado? ter um segredo sombrio. po morto tinha uma resiliéncia
Qgc mi um casal composto Pelo menos não até Mark me incrível. Eu era a bab:i islandt·s:1
por um vampiro e um carniçal? encurralar na cozinha uma noite. tÍmida, mas agora cu rinha me
Não cnrrndi o guão ridículos Ele me disse que folc:iva paixão no transformado. Eu sentia que po�
eles realmente eram acé muiro casamento e que me achava atraen­ dia fazer qualquer coisa, peg:ir
depois, quando sai de U e vi mais te. Primeiro tentei ser evasiva, en­ qualqul'r pessoa, usar dr0g:1s. ir
ela sociedade vampírica. tão disse que não estava interessada em fcsras para scmprt·.
Então, o marido era o vampiro e finalmente o empurrei porque ele Eu ain da tin h:1 curiosida dt·
t' a t·sposa na a carniçal. Ek ainda csrnva f·ic:mdo muito insistente. sobre Ma rk e seu lixo de Yid a.
f

• •

....

>
'I

1 3.
1
/• I
I
, :

Podi a ter terminado as!>im: eu


indo embora, eles seguindo com
suas vidas. Mas não.
Uma noite Sarah me pegou
espiando. Acabei me descuidando,
assistindo-os como se fosse meu
. •.
.•'·.•
• realicy show privado. Ela achava
/ que Mark tinha me matado, mas
1 • ' agora que eu obviamente escava
I viva, ela me acusou de seduzir seu
marido. Ela escava chorando qu:m­
do me falou que sabia que tinha­
mos um caso e Mark tinha também
me transformado em vampira.
Sou um monstro agora, como
todos os Membros. Vivo uma vida
As vezes eu voltava para a casa cm podia para suprimir qualquer de parasita, sugando a vida da
Harner e assistia esse casal que vi­ sinal de ser um vampiro. Essa não humanidade. Mas acé cu renho
via cm negação, desesperados para era uma casa com sacos de sangue meu lado sencirncncal. O que eu
ainJa se passarem por humanos. na geladeira. Apenas cortinas podia fazer?
A esposa se chamava Sarah. pesadas no quarto de casal. Dei a ela um pouco do meu San­
Depois que fui embora, ela parecia Eles nunca conversavam a respei­ gue e a levei para uma fcsrn. No f--im
estar sempre mais magra e mais to de nada, mesmo quando esca­ da noite, ela também era uma v:im·
ncunÍcica, brigando com as crian­ vam sozinhos. pira. Cortesia de um cara que me
ça� e chorando quando escava sozi­ �ando Mark escava no devia um favor. A última vez que :1
nha. Pelo que falavam, Mark disse trabalho e as crianças na casa vi, da escava planejando se mudar
a da gut· cu Fui embora depois de de algum a migo, Sarah relaxava para Berlim antes que a C:1marilb
uma briga sobre minhas folgas. Era vendo algum filme romântico de Londres se desse conta de que
mcin plausivc:I, porque cu tinha com vampiros e bebendo vinho. uma cria ilegal havia nascido.
1
rn1wcn,aJll t:om :t Sarah várias Primeiro cu achei engraçado, E sei I.1 , Mark ainda pode es­
VC/.l'� 'inbrc i,-,o. Mas, olhanJo para mas passei a :1char triste. Ela tar lá naquela casa em Barncr. Se
ela, cu ,ahia yuc o;u�pcicava que a reaI mente gostava. Ela gostava olhando no espelho para garan rir
quc não cem gotas dl' sangUe.:• no
\l'rdaJl' na algo pior, algo relacio­ nl-
da ideia de ser casada com um
nado ;t nacurc:za n:al do mariJo. vampiro. Ah, se pelo menos lar inho branco. Levando as cri:
in-


r:t
l k certa forma, era meio de vez cm quando ele entrasse ças par:i a csco1 a. Lut,t. llllo conr
l' íl�1 a\adu. 1\1:irk bzia o que no papel. rudo que a noite.: poderia dar.
l 'r t'l"i:-art·i Jt· :,:111guc lngl,, t' mais de urna ou duas \'CZCS já viram lssn é algo tJtH: Lamb�m nu1ei.
n:h, :-lHt ;1 t111ic:1. Juan j:1 csr:Í cura­ acontecer. E ainda voltam. Claro, muitas Jas briga" qut· vi
0

llt1 e çorn li.1mc. 1\ pnlxima dupla eram de verJade. Cada p:1 nici­
j.Í t·:-ri t·ntr:111dn no ringue. Eles O Aquecimento p:111cc tenra atingir o outro arJ ck­
dur:1111 mais tempo que nós, pcr­ Juan me conr:1 que, :'is vezes, dcs esrnr cão cheio de furos que não
f'urando um ao outro art: que tudo gostam de fazer :19uecimcncos consegue mais se levantar. (Vi as
deixa de parecer uma lura, e vira :tntcs d:1s lutas de verdade. Isso frec1uememenrc não parecia que
um:1 muril:1�ão ricualísrica. é frito arir:indo cm si mesmo, na :ilguém estava tentando ganhar.
Todas essas f-cridas prccis:1111 mão ou na barriga. Um:1 vez que Eles s6 queriam machucar e ser
' • I I
ser curadas. Isso significa muicos vocc ia esta um pouco mac Irnc:1 d o, machucados.
corpos aparecendo nas cscariscicas se sente encrgizado.
da polícia :11nanhii de m:rnhã. O Faço :t Ju:111 :1 pcrgunra óbvia: qual Alvorecer
cosrume local é deixar os rosros dos o motivo de jogar esse jogo'? "Lutem comigo, seus imbecis," diz
corpos irrcconhccíveis para que "Ser um vampiro é fácil," ele uma senhora que parece resistente
pareçam assassin:1tos de ganguc. diz. "Tem baseante presa e como e segura um revolver :inrigo. Sei
que não devemos julgar vampi­
O Jogo ros peb aparência, mas não fico
O jogo se ch:1m:1 os Noves, ou los surpresa que essa mulher não
Nueves . .'\ prcp:i.raç:io é simples.
Você vai :1 um lugar onde dê p:i.r:1
"Ser um vampiro tenha desafiances. Ela é muito
assustadora.
festejar em paz. Um espaço :1b:1n­ é fácil," ele diz. "Eu enfrento você," diz Juan, e
don:1do e depredado em uma :Írea entra no ringue.
i:m que ninguém se importa. Você Ele atira no rosco da mulher,
se cercific:1 de que todos tenham no mesmo lugar que me atingiu.
, .
:1rm:1s. \roce, co1oc:1 :1 mus1c:1 apro- tem muita violência, esconder Depois fico sabendo que é sua
priada para roc:1r. vítimas e manter a M,Íscara é mais assinarnra.
Os novaros precisam lur:n-. Beil. Se alguém vê algo aqui, vai A senhora cospe uns dentes e,
Depois disso, é a vez dos outros. contar para quem·? Para a polícia?" bem quando os primeiros sinais
Alguns \'êm apenas para assistir Então vocês se machucam por­ do amanhecer aparecem acr;Ís elas
seus amigos levando tiros. Outros que não h.í desafio o suficiente cm colinas, d:í três tiros consecutivos
entram no ringue rodas as noires, ser um vampiro? cm Juan. Peito, barriga, virilha.
lutando, atirando, sangrando. lsso "Talvez. Você viu o Filme. São Juan cai e não se move.
� a imortalidade cm sua forma esses caras escadunidenses de "�cm vai lcv:í-lo parn casa?"
mais crua: o corpo vampírico se classe média que querem sentir Pergunto e aponto para o céu que
recusa a morrer e, nesse jogo, você :.1lguma coisa real. Não somos clareia.
pode rirar vam:.1gcm disso. da classe média, nem esradu­ "Eu vou," diz a senhora.
As wzcs t\narchs morrem jo­ nidenses, mas queremos sentir "Senão, como ele vai chegar aqui
gando los Nuc\'CS. Juan 11:10 quer alguma coisa. Senão, por que da próxima vez'?" ■
Íabr a rc�peiro disso, mas depois se importar'?"
Jc prc,c;ionado admite tiuc aconte­ Vocês poderiam lurar contra a
n· t'úm rrl'l)U�·ncia. É dif kil mensu­ Cama ri l ia. Chinasa Adeyemi é uma cronista itine­
rar lJU:mw dano um \'ampiro pode "Nós luramos contra a rante do Movimento Anarch. Ela talvez
�nfrn de ,crdadc, l' algun:. s;'iu Camarilla! /Vias é �crnprc cão Sl:_ volte a Acapulco uma noite, apenas

mu 1111 m:ii, rcc;i,tcntc� 9ue nutrns. rin. Aqui \'OC<: pode n:laxar, levar para ter a honra de levar um tiro no

ll nhjt·1 ivn dl· los Nt1t.'.\'CS não é um tiro, e lcvant:1r-se rindo. Von: rosto novamente.

m:ir ai, mas n:10 l: sep,rcdo que l: um pt)tk· <lar uma suna nn seu lllL'­
1''\ 111 te k-t:11. Tndo, l]Ul' j.Í ,·ier:1111
1
lhor arni�t)."
Bebesangues
e a Festa
que Nunca
Tern1ina
A
músic:1 vibr:t com Me :tproximo aos poucos de 0cc n:io está ouvindo. Na reli­
força em meu corpo, Sigurôur. Apenas alguns anos gião dela, você pode fàzer qualquer
me obrig:tndo :1 me atrás, esdvamos na mesma escola, coisa se quiser urna brisa. Dcc é
mexer. Enquanto nas mesmas aulas. Eu era a garota uma daquelas pessoas que niio dá
me movo cncrc a multidão sua- geek lfUe não se encaixava, com para imaginar durancc o dia. N:io
d:t que se contorce pela pisc:i de minha vida toda na internet. Ele foço ideia de onde ela dorme, como
d:tnça, p:ircce que e: o som, e n:io era um cmo abcnço:ido com uma cb vi:1ja ou o que foz por dinheiro.
o Sangue, que anim:1 meu corpo picada de popularidade por seu Mas sei que ela est:Í sempre l:í para
mcio-morco. O ritmo insistente gosrn musical impcdvcl. Agora cu roubar a minha brisa.
e violento crn um:t consciênci:t sou uma vampir:1 Crepuscular e Fada-se ela. Preciso caçar.
inédir:1 sobre meus Órgãos inrer­ ele esd com a cara na mesa, como Rcykjavik é uma cidade peque­
nos, u m:1 que não sentia desde um Renficld maltratado pela mi­ na e você esbarra cm pessoas que
que virei v:impir:t. Sou só m:iis um nha amiga escrota 0cc, que csc:Í conhece. Tipo agora. Um car:1 com
corpo, e na cscurid�10 ninguém sentada ali, tentando discreta­ quem namorei quando eu tinha
nor:i se cu respiro ou n:io. mente limpar o sangue dos l:íbios uns doze e ele uns carorze. Ek en­
N:10 quero que acabe nunca. com :1 língua. tra nos banheiros e L'U o sigo bem
Esse e: o momento perfeito, puro "J:1 ouviu folar na M:Íscara, sua de perco quando ele se cranc:1 cm
e sem Fome, uma vi:igem química idiora?" Eu rosno para 0cc, Sl'n­ uma cabine imunda p:1ra cheirar
pcrfdca. Ê isso que a vida ccern:t rando-mc ao seu lado. cocaína direto da privada. Dou
signitic:i . Liberdade para dançar, "N-:10 se preocupa, ra' de boas," ccmpo sufit:icncc para que o pó
ir cm ÍcHas rodas as noites, a noite ela me fala dcspreocupadamcn­ faça seu cfoiro antes de arrancar
inteira, para sempre. cc, olhando cm volta para ver se a porca elas dobradiças. Devia sa
A Fome csr:í chegando em meus alguém csd prestando accnçiio. mais delicada, mas n:io ligo. Ele
membros, meus pensamenros, meu . ' csr:1.' cst:Í ajoelhado com um:i exprl'ssflo
N mguem
eor:11jã0 morto. �ero tingir que "Olha, Dec. Eu tive muito tra­ meio auscncc, sem cnrcmler o que
não sinto, dançar, clanç:ir, e dançar, balho para dar pro Sigurôur o que a su:1 paixonitc d:1 inf:íncia cs1:Í
mas não posso ignorá-la. 1 -1:Í san­ me daria a viagem exara e específica fazendo ali com as presa$ de for:1.
gue cm rodas as pessoas �1 minha que cu queria. Niio sou uma droga­ Era p:ira de rcr sido rko e
Eni
vnlrn, sussurrando cm su:,s veias, da que nem você. Sou uma co1111ois­ bcm-suel·dido. Um inwsridor.
se c�conclcndo :nds Jc uma tina sr111: Eu n:io h7. rudo is�o para voe� vez disso de J s11 um qualquer,
i:amada dl' pclc, rnubar o sangue dele." 1:nnf-i.iso L"Onl as �·snilh::is lJUC r«.·z
n.1 \ ,· \_\ ,1 . \· . .l'"' "'r.1. ll· "' um:1 11rcs
:1. vt,lr;i p=ir:1 :is mesas. :\ mi.'1sic:1 e!-lr:Í vez lllCIH>� hum:111:1 . Tn1hn ur11:i
\h,nll, (l)\11 (�,1-..,::1 .1 �ua nuc:1, a :H:ah:mdo rnmign . .t\s pessnas na /t·sra ck saidei r:1 para ir, m:1, ;1 1 1 r t · ,
onw l·clknltn I.'. :1 primci r:1 p;üta mulridão ml' olham estranho, seu preciso l'S pcr:1r passar o d-t:iro dn
lk ,,inF,uc mi.'. dando uma amostra suor colando cm meu corpo quan­ sangue ruim do meu ex e :1ssí,tir
lh, quL c--r:i por ,· ir. do passam. O tero é muirn baixo, :10 nascer do sol.

.\nH1 beber de pessoas com sinro que vou sufocar, mesmo niio O sol é só u m a form:1 mais
quem n:10 me importo. Sei que o precisando mais respirar. clara entre as nuvens. Olhar di­
beijo Y:IÍ dcix:í-lo cheio de tes:10, Esrou cansada. Não quero dor­ rcr:1111cnre m:ichuc:1 meus olhos.
ll'ntando entender o que acomeceu, m i r. Ser uma varnpira é Gícil en­ mesmo com os Óculos, mas n:io
enquanto cu desapareço na noite. quanto você está louca de droga e, me imporro. Aprendi algum:1s
r\ combinaç:10 coxic:1 do que quando se é uma Crepuscular, isso coisas sobre como :1 maior parrc
meu ex tinha em seu sangue bate e possível 24 horas por dia. f\ssim, dos vampiros vive e é incr,vcl

.
quando levanto. Comi um kcbab os pensamentos ruins ficam longe. para mim que posso acessar um
mais t.."edo, só para irritar a Dee. "\!amos nrar vocc
A
d aqui .,,, d' 1z a mundo q ue eles só veem cm su:1s
Diforcnce dela, ainda posso comer, Dee, e me puxa pdo braço. Ela me memórias. Eles cém o poder, mas
e normalmcme decido se YOmiro puxa para a rua, direro para a chuva. não têm �, libcrd:1dc.
ou ni"lo. Agora, isso n:10 aconcccc. Ela entra nas minhas roupas, cursos Es pero os cruzeiros atraca­
\'omito no meu ex, que ainda csd de :Ígua gelada descendo minh:1s rem. Eles fornecem fluxos rc"�u/:i-
ajoelhado ao bdo da privada . Tenho costas. Odiava sentir isso quando rcs de turistas burros, presas que
c,pasmos violemos até rodos os pe­ humana, mas agora me sinto bem, só 1-icam dis poníveis p:ir:i aqu1:les
Jaços de keb:ib decorarem a jaqueta os dedos gelados me consolando e de nós q ue c:1ç1 111 durante () di:1.
frisando que n:1o preciso me conf·àr­
mar '.1 moralidade hum:m:1. Todos
ridícula dele. Esse e o tipo de expe­ t\o cair d:i noirc, j:Í for:1m embo­
ri�ncia de ex-namorada que eu dou: ra . Um recurso valinso cm um:1
morder, excitar, vomitar. que mam s:io apenas presas. cidade pcll llL'n:1 povo:id:1 de n:io
l'vk\hor ir embora. É por isso Dcc vai embor:i quando o hn­ ,·ivns. O problcm:1 é que :1 tÍn ic:1
que cu faço minhas próprias d ro ­ rizoncc começa :t clarear. Se cl:1 for bris:1 clisponivcl dos 11:1,·ios t: ck
gas e uso meu Renficld como res­ peg:1 pcb meia-luz f-'ri:1 ele u 111 d i:t drogas rcccir:1d:1s.
te. Sempre d:í merda L\uanclo você cm Re y kj:ivik vai queimar. Eu s1Í É hor:1 ck· rebx:1r, ach:1r Dct·
tenra viajar com o s:1ngue ele um preciso borar meus 1.kulos ele sol. qu:indll o sol se pôr e L'Omeç:ir
imbecil aleatório. Me arrasto de Vou are: o porro 111(' scnrindo c1d:1 cudo de novo. ■
• •

.•

J 1 •

..
Q.uer saber quem é cm nos dividirmo s <:m aL1 ude, L f UC, nu,r ivado,
quem no Movin11:mo grupos ainda menores. por rnnvicçoc, rcligio­
:\narch? �cm s:io :1s lssn c:1111bem é verdade !'la.!>, n:io enconr ram um
cdcbrid:idcs e por L]lle nn caso dns /\narch, ,\ s lar na Camarilb. /: c,,n
s:io cdebr:1d:1s, os gru­ vezes parece que o pior cuhm e cumuniJaJcs ,:io
pos m:iis imporcanccs, inimigo do Coletivo algumas das expcriéndac,
ccn:is e idcologi::1s·� Progressista Anarch Anarch mai, c,rranhac,,
Posso tentar respon­ de Santa Mónica é o com ideia, c conceito,
Jn, mas pn:cisa entcn­ Coletivo Revolucionário complcrnmcnu: alieníge­
Jer que minha resposta, Anarch de Sanca Mónica. nas para a !'>OcicJaJc con­
por necessidade, scd O que acontece é vencional da Camarilla.
limicad::1. A vi:rdaJe é que nós Anan:h somos Anres de achar que dl.'!,
que não há um unko muito mais plurais, não significam na<la,
�toYimcnco Anarch, não nem rodos temos uma lembre-se 9uc, há muito
há u ma estrutura política :1genda política. V:Í tempo, o Sabá Lambém
que nos una. Mesmo se além do Movimento era um culto minÚKulu.
' 1
\ocê pcns:u nos Anarchs e voce encontrara os Ainda assim, o
politi..:os, há uma miríade Desgarrados, Anarchs maior inimigo da coesão
de iJcologias, história e que querem apenas ser A narch é a gcografi:1.
geografia scparanJo os deixados cm paz para Somos rodos conccrado5
EscaJos livn:s An:irch viverem suas vidas sem :1s comunidadec, morrais
d:i Califórnia do am igo a interferência das de onde viemO!,, mai.)
(.on\dho Brujah na politicagens de seita. do que a Cam:, rilla é.
Rú�.,1a.
Alguma s dessas pessoas Muitos de nó� �ão mo­
i\ Única coisa 9uc são os sugadores de tivados pdm prcl.'on­
l'�sc, t\narch, ceicos que carregamo�
poliricos sangue mais legais qut:
rcm t'm co , mum e, a Jc no!>�us Jias enrr c o,
você pode encontrar,
lrcn\a de que
poJcmos genuinamente apreen­ vivos e a �l;Í!,C:lr:l rorna
lnn,1ruir um J;f icil um l ksgarraJo
inundo sivos moralmente por
melhor l)u ic::d iano :.ahcr rnuico
· ao nwnni. prrcisan:m se alimenrnr
urn munJo !.obre ,u:is irm:i, y uc
Jl\ ll' J
diíncnte Jc humanos . Outro.!, são

.1 l''I agn
a,fü, l' ciç:im 1-'l'�,;o:1� nn, u·r­
J11 n,11 1. n a pura e· simplesmente
Jori,;mu rilllrim fronic iriçu5 dJ
Aíric:.1 Jo �ui . ■
.ih,l1l\11 0 monsrrns, aproveitando
lb Cam•,lfl' 11·,1.
\l, hJ' u o poder e a l ibcrd:idc da
mª tim.,1anrl• t'm
hiupl" pnliu maldiçãn Jl· Caim.
.. . . ,
ru�· r•il1·IC.11� _ Rudi, Gangrel
1• Os /\n:m:hs rnmh,:m
'-fU1• ,,1mn, m11m .
1 1)<in, dinamarquês
,:"iu um rdü�in para
____ asei
• •

Transcrição de uma fita de segurança M2: As pessoas morrem de medo deles.


22.1.2018 Como tática terrorista, funciona. Se
você fica sabendo que eles foram contra­
tados para ir atrás de você, [inaudível]

Ml: Mas eu não entendo, eles estão


sempre dizendo que querem ser discre­
Inicio em 21:31 tos, só pegar trabalho ocasionalmente
para financiar o estilo de vida. São
Voz mascutina 1, fatando em itatiano: assassinos preguiçosos. Mas a assi­
Tem certeza de que é uma boa ideia? natura deles é tenebrosa, então todo
Esses caras têm uma reputação mundo presta atenção. Nós. A polícia.
estranha. Logo, logo, até a imprensa.

Voz mascutina 2, fatando em itatiano: M2: Estou chocado, Andrea. Você está
Como assim "estranha"? sugerindo que assassinos profissionais
agem de maneira inconsistente com as 1
Ml: Quando se mata alguém, precisa ter idiotices que falam? Fico muito feliz que


um propósito e uma função. Você mata isso não aconteça entre nós na Camorra.
discretamente quando só quer que a pes­
soa morra. Você mata e deixa uma cena Ml: Sarcasmo é um hábito nojento. Além
quando quer mandar um recado. Você mata
em público quando quer deixar as pes­
disso, acho que chegou a hora. Estarão
aqui logo. Você está com as bolsas de
'
soas paranoicas. Esses caras, sei lá . . . sangue?
Me dá arrepios.
M2: Na geladeira. '
M2: O sangue.
Ml: Vou pergu ntar sobre isso. Entend o

M: É óbvio que é o sangue! Eu vi algu­ por que eles matam como matam. Mas por
mas das vítimas. O jeito que penduram que querem bolsas de sangue como parte
elas, drenam o sangue. Funciona como do pagamento?
uma tática terrorista, não nego isso.
É um puta jeito de morrer, perder a M2: Estilo?
vida com o sangue se espalhando no
chão. Uma ótima assinatura, nota dez Ml: Estilo tudo bem, mas isso aqui é
em estilo. só estranho.
• •


• • •
M2: Sim, é claro. Deixa que eu pego
[som de campainha]

para vocês.
Ml: Meu Deus , eles são pontuais.
Vou atender. [sons de movimentação, uma porta de
ge1adeira abrindo]
�om de uma porta sendo aberta, pa­
iavras ininte1igiveis de recepção e M2: Aqui está.
boas-vindas]
M3: Obrigado. Deixe-me conferir.
Ml: Por favor, sentem-se.
Ml: Conferir? Eu garanto que é sangue
M2: É u m prazer conhecê-los. Meu nome d e verdade, bem como você pediu.
é Giancarlo.
M3: Isso é sangue d e vaca. Nós pedimos
Voz feminina 1, falando em italiano: por sangue humano.
Obrigada, Giancarlo. [ininteligive�
[si1êncio]
Voz masculina 3, falando em italiano,
às vezes misturando com sarda: Vamos Ml: Como você sabe?
direto ao ponto.
M3: Eu sempre sei. Vou explicar por
Fl: Por que você é sempre tão rude? que pedimos sangue. É para testar se
Não precisamos pular as formalidades. as pessoas com quem estamos negocian­
do são sérias. Se elas não são sérias,
M2: Não tem problema. elas tentam se esquivar do nosso pedi­
do. Se elas são sérias, elas nos con­
Ml: Tem uma coisa que queria perguntar seguem o sangue.
para vocês. Se estiver tudo bem.
Fl: Acho que o que ele quer dizer é . . .
Fl: É claro. Pode perguntar. Vocês são sérios?

Ml: Qual é a do sangue? No caso, por M2: Certo, olha, a gente entendeu errado. • ·
q u e vocês pedem sangue no lugar no
pagamento? M3: Não somos irracionais. Vocês po­
dem nos dar uma bolsa de sangue hum ano
Fl: [risos] agora e o resto quando o trabalho es·
tiver feito.
M3: É porque somos vampiros.
Ml: Uma bolsa ago ra?

M2: Ele quer dizer que podemos da r


["longo si7,êncio]

Ml: Sim, é claro, vampiros! nosso próprio sangue.


, . dizer·
M3: Iss o. E isso que eu que ro a a b 01-
Esv azi e o san gue de vaca e ench ve1a
[risos gerais]
· as . 5 ·
Ml: Mas falando sério agora. sa com san gue de sua s pro, prl
. a r san
gue
. Fl: Mas lavem antes. Mistu� noje nto.
M3: Voc ês têm o sang ue que pe d imo s. e
de va ca com sangue hu ma no
?
Ml: c ac ete . . . M2: Queremos que morram juntos. Não em
[ini nteiig ív e1,J
público, mas horrível o suficiente para
�et e min uto s de son
s ini nte lig í vei s deixar uma mensagem clara.
com 0 1,gu ns pa1,av rões]
M3: Podemos fazer isso.
Ml: Aqui está. Está feliz agora?
Ml: [ininteLigiveD
Fl: Estaremos felizes quando vocês nos
derem o resto das bolsas d e sangue. M2: Sabemos que conseguem. Metade do
pagamento agora, metade quando vocês
Ml: Tem que ter um jeito mais fácil que terminarem. Acordo normal.
esse de ver se as pessoas são séria s .
Fl: Excelente.
Fl: Nós gostamos d e sangue. Conseguir
sangue humano sempre requer um sacri­ Ml: Aqui está o dossiê dos alvos.
fício. Você consegue do próprio cor-
po, ou do corpo de outra pessoa. Ou d e Fl: Obrigada. Acho melhor irmos ago­
um banco de sangue. Não gostamos d e ra. Todo esse sangue está deixando meu
pessoas que n o s contratam casualmen­ amigo com fome.
te, apenas porque ficaram bravas com
alguém. Assassinato é um negócio sé­ M2: Muito mórbido da sua parte, Madame.
rio e, mesmo que você não queira fazer
você mesmo, você precisa sentir isso, Fl: [risos] Você é um charme, sabia?
de um jeito ou d e outro.
[sons de movimentação, despedidas, uma
Ml: Acho que consigo entender. porta abre e fecha]

M2: Você ainda está sangrando. Deixe-me M2: Uau. Isso foi intenso.
botar mais gaze nisso.
Ml: Esses caras são loucos. Isso foi
Ml: Ah, certo. Obrigado. coisa de viúva negra.

[ronco do M2: Mas são de um tip o bom de lou


cos .
estômago de a1,g ué m]
Vão deixa r o recado.
Ml: Ele está bem?
and .
Ml: Cacete , ainda estou sangr � a
Fl: E. so fome Acho que preci so limpa r essa ferid
.
com álco ol. ■
Ml: C erto,
então vamos lá.
Fl: Q uem
são os alvos?
Ml: Dois
Pa dr e . O i_ r� aos. Um é juiz , o outr o é
t a. nd o d Juiz está atrás de nós, ten­
·t
es - po 1i, -
lc a s . 0 enc avar, n ?ssas conexoes ..
Qu e n ão adre e pior . Ele está dize n do
v o s n a h�ª salvaçã o par a aqu ele s ati-
Ca mor r a.

_____ ,.. /
Transcrição da rntrevista / sua hiscori::i. Ele é u m FONTE: Como um he­
Havana / 02.12.2018 de nós h:í muito tempo. rói! Ele é um membro
lfom, não do meu clã. genuíno do Conselho
Ele é Bruj:1h, como :1 Brujah, u m a das pes­
FONTE: Isso me inco­ maioria dos l a mbedores soas responsáveis pcl:1
moda, só isso. que costumava exer- operação A narch de
ENTREVlSTt\DOR: cer o poder n a União maior sucesso da histó­
O que te incomoda? Soviécic:1. ria: a União Soviécica.
�ero dizer, os ame­
FONTE: A conversa ENTREVISTADOR:
ric:1nos f:1lam sobre os
fiada sobre :1 ":1miz:1dc Você csd sugerindo que,
Estados Livres Anarch
,, .
na Califórnia como se
entre os poYOS . Voce como vampiro, o prin­
s:1bc, corno ele sempre cipal foco de atividade
fossem algo grande.
diz •':1 :1li:1nç:1 entre a dele agora é Havana.
Por fovor. Eu nem gos­
Uniio Soviética e Cuba FONTE: Sim. Apareme­ to dos Anarchs e sei
é um:J. das m:1is belas da memc, ocorreram que o Conselho Brujah
h isróri :1". conflitos internos com era quem fozia tudo
E�TREVI STADOR: os comunistas do Cl:i acontecer.
�ando você diz "ele'', Erudito em 1991 e ele
ENTREVISTADOR:
,· ocê se n:fcn: :1... sentiu que precisava de
O!:ial a posição de
um novo lugar par:1 ir.
FONTE: Alex:mder Então, veio para d. Alexcyev :1gora?
Alexcyev, é claro. FONTE: N:io remos
ENTREVISTADOR:
E�TR EVIST ADOR : Você sabe muito sobre re:dmcnce um governan­
H� muitas i nformações te An:1rch que controle
isso, mas nossos regis­
,ohn: J\lc.:xcycv dispon1- tros sugerem que você rodo o território de
e um vampiro 1ia/ pouco
, ci-, por m,io dos canais I

Havana como fori:1 um
dm murrai�. Ele �crviu Príncipe d:1 C:1marilb.
tempo.
t'omn um agente de intc­ Mas t\lcxcyc\' é cxrre­
li�ênci:1, tornou-�c o c.:m­ FONTE: Sim, fui m:unenre intlucnre. Ele
b::ii,:iJC1r �\, k c ieo cm i\br:iç:1do cm 2od,. rem agido basr:rnre,
Cuh:1. I Jc.: ,l·mpc:nhou um N:io estou lhe conr:111do declarou H:1v:1n:1 um
�T:lfü\c p:ipél n:, ( : rbc nenhum segredo, na sanru:Írio par:i tJualquer
J,,, \lí, ,ci, Cuh:rno�. wrclack. Tudo 1\n:1rd1 um tJUl' fi.1gíssl· de u111:1
tnurn: ntln c:m l<JK•). em 1- bv:m:i cnnhl'ú' css:1 C:u;:id:, de S:rngu1.· nu d:1
mcn.l:i. Segunda l nquisi,_/111.
Í l)'\,.l Í.: Hn111 . i:u :H"hu
1 1u,· \ lll"l• p,,Ji:ri:1 ch.1- ENTREVISTADOR: ENTREVIST/\Dl)R:
( :,rn,n t\ lcxc.:vcv foi O q ue Vt)ú :1ch:1 di!>�O?
\1:t, li., mu 1111 m .1h cm
n1J1 i"n d'-" m11rrn·. '.

r1.·,·ehidll?
fl )1 T[; Para diD. .'ra v crd:1dc, cu odeio. �cr dizer, FONTE: N:i verdade, n:io. Ainda ::i�sim, e uma prn::i
c'U �llU Cuh:1. 1 \lc.xcyc:v e :1pcn:1s um fonrasma Russo. caçar quando n:io consigo me divertir. É pn.:ci -;o ter
t :nmo de consegue dizer :1 qualquer pir:1do que escapa tempo, dançar...
d:1 C:1m:1rilb <.1ue podem vir aqui e foder nosso rolê? ENTREVISTADOR: Ent:10, se Alexeycv...
�cr dizer, eu entendo o idc:1lismo, mas este deveria
ser nosso domínio. FONTE: É disso que se trata, cerco? Ser um de nós?
Apenas se divcrrindo, caç�rndo quem quisermos, ig­
norando roda essa porcaria de Lista Vermclh:t? O!icr
ENTREVISTADOR: "Nosso" como cm vampiros
nascidos em Cub:1?
dizer, quando Fui Abraçado, eles me disseram que ser
FONTE: É engraçado como você diz "vampiros". Eu um Anarch era a melhor maneir:1 de evitar me envol­
nio conheci muito a Camarilb, m:1s eles sempre dis­ ver em cod:1s essas grandes polÍticas secretas. Como
seram "Membro". com Justicars ou algo assim. Mas eu acho que isso não
é verdade. Ser Anarch nos deu Alexeyev e a oportuni­
ENTREVISTADOR: Eu tive receio que o termo
dade de entrar na Lista Vermelha.
"Membro" não fosse familiar aqui.
ENTREVISTADOR: Você acredita que juntar-se à
FONTE: Oh, desculpe! Enfim, acho que é isso que
Camarilla fucilitaria para você focar no reggaeron e
cu quero. Chega de russos vindo aqui e nos dizendo
nas e
restas n a prarn.
. ?
como administrar nossa cidade. Precisamos de um
Príncipe nosso e ficarei muito feliz em fazer parte da FONTE: Claro! O!!ero dizer, vocês têm que ser m:iis
Camarilb, se for preciso. indiferentes que Alexeyev, cerro? Você já foi a um:i fesrn
organizada por um ex-embaixador soviético? Porque eu
ENTREVISTADOR: Vocês já têm um candidato a
já, e essas festas são uma porcaria. São apenas pessoas
Príncipe?
cantando em russo, fuzendo longos discursos e ficando
FONTE: Bem, eu escava pensando, já que estou for­ realmente sentimentais por beber o sangue dos vivos.
necendo codas essas informações...
ENTREVISTADOR: Presumo que Alexeyev tenha
ENTREVISTADOR: Claro. Nós entendemos. uma opinião bem oposta à sua'?
FONTE: �er dizer, eu sou apenas um cara. Mas FONTE: Bem, sim e n:io. Acho que agora você cst:Í
com o apoio cerro, tenho certeza de que poderia fazer caindo na armadilha da C:1marill:i. Você n:io imagin:i
algo lindo aqui. E você teria acesso a rodos os da Lista uma cidade sem um líder force. Alexeyev n:io é nos­
Vermelha que vivem aqui. so líder, ele apenas é muito bom em fazer as cois:1s
ENTREVISTADOR: Um bom negócio, com certeza. acontecerem. As pessoas não gostam de rudo que ele
foz, especialmente esse negócio sancu;Írio, mas é uma
FONTE: Você sabe qual é a pior coisa sobre eid:1de An:irch, cerco?
Alexcyev? Os discursos. Ele :-ainda tem o pique de
um Vt'rdadeiro apparatchik do partido. Ele consegue ENTREVISTADOR.: Então você gosc:1ri:1 de um
disrnrsar por duas horas sem preparação. É incrível, líder forte?
mas cão chato. FONTE: Sim, r:1lvez a Camarilla esteja cerr:1 nesse ponro.
ENTREVISTADOR: O que você preteriria? ENTREVISTADOR.: �antos vampiros você diria
FONTE: A mcsm:1 coisa que eu gostava em vida, sério. que existem em Havan:1?
\'oc� sabe, uma pr:ii:i, rcggaeton, amigos, g:1rot:1s... FONTE: Espera aí, vocês são da Cam:1rill:1, cerrn?
ENTREVISTADOR.: Isso não so::i como uma rcuni:io ENTREVISTADOR: Cl:iro.
dos Memhrm,.
FONTE: Ah, belcz:1. Desculpe. Estou ficando p:1r:1-
FONTE: Puderi:1 ser! Eu não acrediro na caça sem noico. Todos aqui cst:io um pouco prc.-ncup:idos cc�m :•
uma hoa musica. Sem minhas canções, eu n:io quero Segunda lnquisiç:Io, desde que Ale:"l.eyc,· fc:z !)U:t o�('l' ta.
nem �:ingue. A Fome vai embora. Ja, remos um hisrorico
, 1 J(' :tgl·,m.:s u:i
gr:111uc , ·•\ h· z-cn-
1 (�I
F NT R.EV ISTr\ l JOR.: Sério? do crnsas · e.:·1e.:"
· esrran 11:1s cm 1 1 av:111:1, sq:im "" SI • n:il1- ■
• l'U
eu

ztre

O Primeiro Encontro: danço c grito com cb. Cnnhc.vl Eu l'nlnquci um pl'queno bi­
La Be11evil Joise :1lguns Jos rosrns do clube.:, c eles m<.' lhcrt· l'ntr<.' as p:Í�inas d<.' um livrn
Eu :1 ,cjo na multid:io muito anccs
olham com arcnç:io, pensando qul' <.'m sua hihlintl'ca c.:nm um:i dra­
<-1 ue d:1 me vcj:1. Pareço apc.:n:ls m:lis <.'Stou dando cm cima de um:i gartHa \iiO dl· uma c:111ç:iü d<.' La Canaillc.
um:1 norcc-:1fric:ln:1 em um dubc privilegiada da :ilta sociedade.: para Ele v:li cncnnrr:i-la um dia, m:1:-
cheio de norce-:1fric:mos. Eb n:io é o ampliar seus horizontes culrurais. 11:io r:io l.'c.:do.
Único rosto br:lnco. Afinal, estamos Mais tarde, quando csr:imos
caminhando pelas ruas, l.'la se
cm um lug:lr bem burguês, logo
vir:lndo a esquina do Perc Lnch:1ise.
abre. "É :i h iscÓria de sempre. Você O Terceiro Encontro:
j:Í deve ter ouvido isso muiras w­ Roubaix
Ainda assim. ela se destaca
zes. Mas não posso evitar, é a mi­
como a garorn Camarilb que eb "Você tem que dcs:1p:1rc.:ccr. N:ic.1
nha vida. Ele era alguém da corre
é. Dali:i, se controle, digo :l mim h:í vid:1 p:1r:1 \'OC� cm Paris", c:u
de Yillon, muico velho. Ele me viu
mesma. Tenho que cnconrrá-b e folo para ela e pego su:1 m:io na
cm um café e veio conversar comi­
ver se ela merece minha ajuda, e mesa da c:1foreri:1 do hospit:1I.
go. Ele me obrigou a me :1paixonar
não começar a cobiçar a princesa Nossas rcuniõcs rêm se rnrn:1dn
por ele, me Abraçou e mc exibiu
d a Torre de Martim. Ela nunca te­ c:1d:1 vez m:1is complicadas :1 mcdi­
no Elísio como um troféu. No
ria vindo para ver Sotiane sozinha, da que :1 p:ir:1noi:1 :1umcnr:1. l kst:1
início, fiquei impressionada com
mas agor:1 que ela escá :iqui, traba­ vez, csr:1mos cm um hospital cm
cudo, mas ele queria conrrobr
lha na sab como um:1 verdadeira Roub:lix. Chc.:g:1r :1 nutr:1 cid:1dc,
rodos os aspectos d., minha vida.
lambedora. Sorrindo, flercando, um bur:1co como Rouh:1ix, pnmi­
Eu n:io agucncci. Tive um caso c
afoscando-se como um pequeno tir:Í que pcrm:111cç:1mos longt· Jn
ele descobriu. Claro que sim. foi
sonho inreligcnte. r:id:ir. Ou assim esperamos.
ent:io que as humilhações come­
"Q!;!_al a sua história?" Sem me Eb n:io discL1tc. Eb sahl· qt1l' j:\
çaram... A Carnarilla é sempre
aprrsenrar, pergunto, enquanto assumimos muirns riscos. "Taha
cri:-iriva nessas horas".
ela acompanha a plateia e aplaude meu cl:i me ajude. Eu p<.ldi:1 ir
e g-rita para o :1rcisca no palco. para ..."
Ela niio reage imcdiarnmcnre, '' N:io. Von'.· Lem qm· n11my1r :1
('Std muicn envolvida pelo rugido d a
O Segundo Encontro: pcns:ir c.:omll um de m;�, l'IH \l't llc
mulrid:io. �ando o foz.. sc apena Rue Saint-Honoré um ddcs. N:io c:-..i:-rt'm ( :l:is. N:i,1
conrra mim no meio da mulcidão, Transar com :i amante de um exi�tt· nenhum Caim. r---;:ic.b di,�,1
�ua voz haixa, que de alguma form:1 Ancião ciumento d a Camarill:t imporr:i. \.'ot·�· tl'lll lJlll' viver :1�11r.1.
ultrapassa o barulho. "Ei . D:ilia. na cama dde, em seu rdÜgio, é hojl', :1n inve� de 11(.) pa,�:,dn c,1 11111
E,tllU rrliz por ter vindo". prov:lVelmcncc uma m� ideia. M:is a C:11n:1rilb ,·iw. 1.ll', num.1 i i .111
Ela n.i o me deixa folar ck ne­ digo-vos, irmilos (.' irm:is, l)UC e salv:í-1:i, e :1s hisrc.irias que com:irn
g1ldos. Ela qut·r ver o show, e eu uma baira viagem. �e.; !>l'rvcm p:ir:1 1 c cnnrrnbr"
El:t esr:Í na Cama r illa por tempo sul·icknre para p:trccL·r
ofrndicb, mesmo quando da sabe lJtu: eu es1ou l·en:1. ''Vocé

- sa 11e.. " e1 :t comcç:1, mas l'll a 1 ntnrnmpo.


nao
"Eu sei. Eu estudei nossa historia. Eu sei tudo n que se
pode saber sob rl' a P rimeira Revolta /\n:tn:h, a Crnwcn\·ão
tk ·1 horns, os Vcnt rue e os Tnrl·ador. M:is esta nuire h:í um
mund l> wr:tlmenrl' rnwn t]UC vai além de: rudo i!>sn. N:io c:ii:i
na armadilha dessas hist11rias, porque: cl:1s rc ccga r:in sobre o
que :tl'.Ollfl'CC no mundo."
"Enc:io para onde in:mos·�". pcrgunr:1 da, preocupad:i,
olh:1nd1) os mortais dol'nrl'.S l' 1111)ribundos que nos rodeiam.
"\lncê dcYe ir", cu digo o mais gl'nrilmcnu: possível. "Eu
n:io s1)U sua , id:1. N1,s nos dt\'l'rtimos, mas não ficarc.:mos jun­
tas para Sl'mprl·. Fui sua p rimeira :1 1nanrL' f\narch, st; isso".

O �rto Encontro: Marrakech


Decidi 11:10 ir com ela :ité tvl:1 rr:1kcch, 111:1s n:10 pude: cvirar.
;"\os l'. lKonrr:tnHh cm um c:1fé :10 :i r livre, um lugar hipsccr
que cl:1 sugeriu. Eu digo ol:í :1 rodos os seus amigos, e alguns
ddes s:io d:1 noss:1 espécie. El:t se :1d:1pr:1 r:1pid:1 mcnce.
"Vamos 1:\ p:1 r:1 fora", sugere da, me levando par:1 :1 rua,
kmgc de seu novo drculo mortal. �Esrou fingindo rrabalh.1r
cm uma embaixad:1", diz l'l:t, meio eonsrr:1 ngid:1.
Eu me simo uma idior:1, um:1 garota l'sn.',picb que n:io
entende l1 ue l'S!>:t hisrória de :unor ac:1bou. Terminei e agor;1
l'�rou :irrcpenJiJ:1.
"V(1ce se lembra Ja noirc L'lll quL' nos conhl'.ccmost' d:1 pcr-
�uma. "Voe�· nll" lc\"OU para o b:111 hciro e me disse p:1r:1 bL'bL'r
�cu Sangul'. Vnce fingiu qu,: era um rcsre para ver se era real.
:-- 1 :i� você fá isso porque 11uL' ria cnnsL'guir um:1 g:1rnra bnnir:i."
"Eu ll·mbro." Não renho certeza se l'Srou pronra p:1r:1 t:1 br
�obrl' cudo isso :1incl :1 . "Com,> \':ti a vid:1 11:1 1\shirr:1"!"
· 1·. hoa", <li1. da. "Sl·us comaros llll' ajud:1 ram mui10.''
1:u �:1bia qu1· da n:io podL'ri:i 111:1 is f-icar na Europa. N:io
l'\ i,1 ia nL'nhum lugar onde eb pudeSSl' SL' esconde r dl' li m
.\n..:i:io da C:1m:1rilb. E d:1 n:in r$rav:1. :1e1)srum:1d:1 cutn o l'Scilo
d,· , iJ:1 ,\narrh, ,, cuidado l' 11 rigor que prl'cis:11nos rer para
, i,,·r l"lll uma d:i� cic laclc m:1 1s 0prcssi,·:1s d..: C:1marill:1 nú
mund11 1\1:i., a :-\,hirr:1 l.'.r:1 d i íerl'llCl'. Eh ll'll1 o p{l\kr de cvi­
r.1r 1.1 1 11.· ., C :an1:1ril1J fiquL' 111uill1 :1rrn�an1c L'lll �u:1s cidades. E
,,i.·c'.· ,c1 i:1 um idi,,ra d,· pcm:ir que uma r\nan:h norr..:-aí"ric:111:1
1 ,1mn ,·u n.10 1,·m :tl�um:,� c,llll':\1k� com :1 t\,hi rr:1.
·\ ,,,.- 1 ,·m um m1H1 nwn:na,·,•· Fu pl·q;unw :1 d:1. L lm
.1 m:1 1111 ·, ,: o ,1u,· qm·ro Ji1L'1.
"'\,111". 1 l.1 di, ltlíll firmo.a. "Nad.1 d 1!>,1 1. -� pri 1m·i1:1 \l'I.
1 111 1 1 ,11 ! 1, 1,·n1e. f II n:lo ,,·1 1· 1 rnnrr,,bda de n,l\o".
·r 111.d 111,•n11· \' l \ l: \ Íltlll 11111:1 \n:1 1 ch." ■
l

UJ
• •
• •

Qyerida Cria, A Igreja de Caim

Q M
m:ro que s�1ib:1 que n:io culpo suas ações. anchester é um bom lugar para se tornar
Se corn:1 r um de nos é sempre um choque. um de nos. A Igreja de Caim mamem uma
Lembro de qu:indo isso :iconrcccu comigo grande organização, e eu seria acusado de
e, p e rcr remado rorn:1r :is cois:1s m:1is Hccis falsa humildade se dissesse que não foi por causa do
para ,·ocê d:indo :1 cena um conrexro espiritual mais trabalho que fiz como Filius Minor. O segundo na hie­
adequ:1do, emendo que posso n:io ter tido o sucesso rarquia, depois do nosso líder, o Filius Major. Talvez
que gostaria. cm breve eu tenha uma chance na posição de lider:m­
Deixe-me conrar-lhe algo sobre meus proprios ç:1, j� que nossa intenção é ocupar esse vazio de poder
anrecedcnces. Eu teria gosr:ido de folar estas coisas que tem tomado eom:i de Londres.
cara :i cara, mas você escapou :intes que eu tivesse essa Se você encontrar outros abençoados pela noicc,
oporrunidadc. Sou gr:iro a você por ter entrado cm eles podem usar outro termo para nós: "A Heresia
contam, mesmo que renha sido através de uma carta Cainita". Para entender de onde vem esse termo, é
cm um esconderijo. Na verdade, elogio seus instintos preciso saber que temos uma história muito longa,
em evitar as comunicas·ões eletrônicas, pois elas po­ que retrocede até as primeiras seitas gnósticas que
ckm se provar perigos:is para noss:i espécie. nasceram depois da época de Cristo. Por um longo
Esrou na noite h:í qu:ise um século. Em meu es­ tempo, a compreensão vamp/rica de Caim e nosso
tado humano, eu era um esrudanre de teologia, mas própri o papel escava se desenvolvendo em v,Írias
n:i o é por isso qul· fui Abraçado. Minha Senhora pequenas comunidades diferences. Nós nos cscruru­
foi morivada por um desejo ama rgo de profanar ramos mesmo apenas com os Charos no século XII,
:1lgo que ela considerava puro. Fui volundrio em quando seu entendimento da teologia se mostrou
' ·
um nrfonaro qu:rndo não estava comprometido rcrtt·1 tam bem
C' ' para nossa espcete.
rom meus estudos e ela me viu como um santo que Eles também nos mostraram uma boa liçiio so­
tfUCria destruir. bre o que acontece com os que dizem a verdade e
É irónico n qui.' aconrcceu. Ser Abraçado não me ameaçam as hierarquias de poder exisremes. Foram
. perseguidos impiedosa.mente, taxados de hereges pda
.
Jcsrruiu nem me rnndenou a maldido eterna. Isso
me elevou, me tornou santo. Não vejo minha Senhora Igreja Católica e erradicados em uma Cruzada.
h:i déc:1d�1s, mas sempre penso ncb. Ela e um bom A vida par:1 a fe Cainita tornou-se n,uiro difícil
exemplo do triste l1dio a si mesmo pcrpctraJo pelos quando are mesmo os morrais C:haros eram des­
micos prnpagados na Camarill:1. truídos. É importante entender que dur:intc em.·
ll'lll\'L'. .l 1:!rl'j:l C.llt,lica (St:l\ a Igreja de Pilatos, um folso edificio pcrmanen:m puro!., n�io aférados
l.'.h\.•,.1 dt> , .,mpirns. cspc:cialmencc destinado a desviar a humanidade. pela idade ou pl)r dot:nça,. f\:0-.4,a
L.i::-0mbra, \.' des sentiram que Com o tempo, Deus enviará Única fraqueza é o sol, mas m<:!>­
th':;s.1 , c-rd:11.lc ;1meaça,·a seu con­ um profeta i1 Terra pela terceira e mo isso faz parre d<.· no�sa bt'.·nção
rrnle do poder. úlcima \'eZ. Nossos antepassados original. �eimamos à luz do dia
pensaram por muito tempo que porque o falso demiurgo pretende
este Terceiro Caim viria para comprometer a nossa missão.

Princípios da Fé trazer a Gehenna em 1239, mas Agora, uma coisa que você

O
obviamente isso não aconteceu. deve entender é que, uma vez que
s princípios b:ísicos Alguns argumentam que o ressur­ as igrejas cristãs são apenas ramos
de.: nossa fé são gimento da Igreja de Caim repre­ d a Igreja de Pilatos, os princípios
apresentados no senta a terceira vinda em um nível morais e mandamentos atribuídos
Eu:1gec:1em:1rikon, t�1mbém co­ simbólico, pois ajudamos a crazcr a Crisco e a Deus são nulos e sem
nhecido como o Livro do S:mgue uma compreensão da verdade d e efeito. Eles nada mais são do que
Rcspbndccc.:nre. Sua interpreta­ Caim para o mundo. as exigências covardes do folso
ção mudou ao longo dos anos, m:is criador, feiras para nos impedir de
a mensagem moralizante básica perceber nossa verdadeira natu­
sempre se manteve. Eb revela que
AVerdade reza. Pecar comra esres decretos é

E
o mundo material é uma gaiola uma carefa sagrada.
feita por um criador subordinado qual é a verdade? O que Mais uma coisa ... Então Jesus
que muit:is Yezcs chamamos de nós somos? era de fàro um vampiro? Se
• . ,
bldab:10th. Esta verd:1de revela a Somos uma espécie de voce precisa sab er, a resposta e
>
natureza essencialmente grosseira santos, seres abcncoados com a sim. Porém, não acho que seja
do mundo m:1ceri:.1l, e :1 hum:mi­ energia sagrada de Deus, prove- a pergunt:1 cerca. Não devemos
dade que a :icomp:mha. niente do Sangue de Caim e Jesus perguntar se Jesus era como nós,
No entanto, a humanidade teve Cristo. Devemos compartilhar mas sim se somos como Jesus.
seu momento de redenção quando nossas bênçãos com nossos con­ "Vampiro" é apenas uma palavra,
Caim marou seu irmão Abel. Em gregados mortais. Ao saborearem e remo que ela direcione seus
reconhecimento da compreensão nosso Sangue, são abençoados pensamentos para a direção erra­
moral do mundo que Caim teve, com força e saúde, longevidade da. Você imagina vampiros como
Deus o abençoou e compartilhou e um force impulso de derramar amaldiçoados cnguanco na rea-
com ele.: a verdadeira natureza do sangue. Em rcconhccimcnco a esre l idade somos abençoados. Jesus
mundo. Gênesis diz: "'Portanto sacramento, eles conseguem com­ nunca morreu na cruz, e como ele
qualquer que matar a Caim, sete preender nossa santidade e nos poderia, com rodo o poder ao s<::u
vezes :,er:Í castigado". dão o amor que merecemos. dispor?· Esra i: apenas oucr:1 das
Por�m a humanid.1de escava Como Igreja, ainda somos folsidades pcrpcrradas pela Igreja
cega para a mensagem de Caim e, clandestinos, mas nosso verda­ de Pilatos.
portanto, outro prnfcca nasceu. deiro objetivo é alcançar cada
Jl.'.sus Cristo caminhou pela Terra vez mais morrais, eventualmente
l' cn:,inou que comer e derramar
,an�uc c:ra um aro sagrado muico
subscicuindo a falsa Igreja de
Pilacos, a começar pelos anglica­
Odiando a Nós
agra<l:kcl a L>eus. !\:o cm:mco. os nos. Eu sei que parece improv:ívd,
Mesmos

M
l"n,ino de Jc,u, foram pervertidos mas fomos abençoados com a
pc\J, auwritladcs ccrrest rcs e pelos imonaliJade. Nossos planos dl.'­ uiros de nossa c:spcck
a 0,·nie� tio demiurgo !aldab:iorh. e \'Cm ter a ambição adequada para pregam o dnprczivcl
u qu,· rc�tou na Bíhlia for:1m meros anjos dL' Deus. aucO-l;dio. Esr:1 é a n-r­
bmpqns da \l'r1.bdl· . C.\.,nsiden: nossa narurcza: dadeira rr:1géJi:1 papi::rr:ida pcb
.\ l g. rcj.i en:1J:1 Jl·pois Jc Jcsui; somos forres. Somos c.1p:1zes de lgrcj:1 de Pil:uo�. Se :1pcn:1s mais
n.1n e a v,•r1.ladcira lgrcp . ma� um:i atos milagrnsos. Nossos corpllS v:1mpirns l.'ntendL'�scm que nlÍS
�rnnns os ab<.:nçoados, cm vn de corno os :,.:rnrrn de a m ig:1mc111.c·( /\plº '>,ll d1· n:ip �l'r rl'alnwn­
semi r culp:1 pelas t c:<lio�as iJei:1!'> .'\ IHhlia diz: "N:fo pnm i 1 ir:\:- ljlll' ll' impun:mll', cu ,l·i L l uc ,., nn:
morais que eles consumiam en­ o tl'll -,:11110 VL'j:1 :i n,rrupç:io." vai qucrcr 1wrgu111 a , , ,·111:w vou
lluanco aind:1 humanos. 1 k-;dc Ljllt' vnct ouç:1 a voz explicar por Ljlle eu L",rav,1 1111 ,.
Escc é o grande pt-esentl' de do S:1n�ue dern ro de voe<'.·, wm­ n ,lwr1 < 1 de ,:rngut': dcwmo, n11\
Caim para aqueles de 110S!)a c,pc­ prl' ha,n:Í um caminho :1 �q.; 11ir. livrar d:1 Í:1k1 moralidaLk da
dc: você niio prcds:1 se sem ir cul­ Nunca L'l'd:1 :10 auto-c'1d io prq;. adn lgrcj:1 dt· Pil:1Ln\. l >ewmo, nrn,
pado por ser u m \':tmpiro nu pnr pela Camarill:1 quando �cu vcnla­ cohrir cnm o mai, ,:1gr:1do dm �a­
bcher sangue. É um san:1111cnro e dcirn desrino l' '>r:t cm Caim. n:1menw�, nm,o pn;prin \angul'.
o Único crime �ni:1 não comp:1r­ Afinal, u(�l!.'11l COITTl' :1 minh:1
tilhar ::.uas bendos
, com :1 huma- c:1rrw c hchc o 111l'Lt �:ingul' Lt·m a
nidadc. Ê :1 minha mais proFund:1
Uma Escusa vida L"rl'rna".

E
esperança que. enquanto nossa .,,,,,.. Olhando iqo de \Ua per�pc.:cri­
CLmgregaçüo cresce e os seguidores difícil admitir, mas acn:cliro va, cnrcndn quc :1 npcriénL·ia Jl'
cm outras cidades cominu:1111 seus que :1 m:111c:ir:1 quc escolhi scr cnnado, sangrado e abençoado
trabalhos, possamos começar a p:1r:1 rc 1\braç:1r foi impru­ como um vampiro Jcw sn cho­
substituir essas doloros:1s ideias de dcmc. Por isso peço dcsculp:1s. canrc. No cnt:111ro, qucru que ,·oct'·
aurnfhgcbçiio por um \'Crdadciro Você deve cncrnder quc a chance emenda que scmpre csr:irl'i :ltfui
C\'angclho de l ibenaç:i.o moral. dc trazer um ser hum:1110 :1 luz de p:ir:1 te.: ajudar. Por inrcrmJdio de
Falo de fc, 111:1S n:1 verdade Deus é um:1 enorme rcspons:1bili­ mim, vocC:· j:Í :.ik:in\·nu a salvaçin
se pde menos dc nós do que d:1dc e um profundo privilégio. Eu pelo Sangue dc Caim.
a Igreja de Pibcos pede a seus csr:1v:1 cncusi:ismado, qucri:1 fozcr
próprios seguidores. r\ prova do isso de uma maneira c1 uc :igr:id:issc Sempre srn,
. csra, com vocc,. n a sua
que cu e1 1go ao Senhor. É por isso que scqucs­ \I

pn;pri:1 carne. Você nfo é pode­ rrci você da univcrsid:1dc, :im:irn:i


ro�ú? Voe� 11:10 é puro, capaz de no :ilc:ir e c:1nrci passagens do
snbrevivcr sem comida ou :igu:1 Eu:1gccacmacikon.
C
onr:1rci uma história. Aqui não é Joburg. e mulheres estranhos se moviam no acampamento,
:\qui n:1s regiões de fronteira, não h:í lei. H:í tocando uma pessoa aqui, oucra ali, olhando, procu­
:1pcn:.1s :1 segurança contratada pelas cmpre­ rando. Finalmente, eles vieram aré mim.
m de mineração e h:í o Qhawe Sangrento. "Você sabe meu nome?"
Se alguém como cu ou vocé sofrer uma injustiça, o "Sim", sussurrei.
qm.> podemos fozer? "Diga meu nome."
Se a empresa gucr nos esmagar, o que podemos "Qhawe Sangrento", consegui dizer.
fazer? "Esta noite, cu não vou tomar seu sangue. Eu lhe
!)e a polícia nos espancar cm uma de suas raras darei o meu e você ficará inteiro novamente. Mas
rondas nas redondezas, o que podemos fazer? se você aceitar este presente, roda vez que viermos,
:\ada. você se ajoelhará e nos 0Ferecen1 seu pescoço. E vamos
�ão podemos fazer nada, exceto dar nosso sangue. romar um pouco, o suficiente para nos susrenrar. A
Em é a escolha guc temos. Esrn vai ser sua escolha escolha é sua. Você coma meu Sangue?"
também. Para quem você dá seu sangue? Você olha "Não quero sangue", cu disse. "�ero vingança".
enquanto o sangue escorre da sua mandíbula quebrada Eles rir:im. "Você terá sua vingança".
pelo chão molhado de concreto, numa cela de detenção Eu senti o gosto do Sangue nos meus Líbios.
do complexo mineiro? Você olha enquanto sangue jorra Lamb i, bebi, senti-o denrro de mim, um pequeno
de suas feridas depois de levar um tiro de um policial? pedaço cio Qhawe Sangrento me dando poder. Me
Ou você da um pouco de sua vida ao Qhawe Sangrento? dando força.

I
para a
H:i coisas na noite cm que ninguém acredita- Este é o nosso pacto. Não dê seu sangue
polícia, mas sim
ria nas maiores cidades do mundo. Você pode i r a empresa de segurança, nem para a
usarão :1 força deles
l.on<lrc�. e Nova Iorque e contar-lhes sobre os mons- para o Qhawe Sangrento, e eles •
,
1 •
l � u� 1nd am com para protegê-lo.
gangues errantes, que exigem pergunta. _sen:1111 e1cs
�rus pa1o,amcmos, .
e nmguem iria ouvi-1o. Por que fa- Seriam eles maus, você me · 7 Por que
r iam 1,,-0••, Es�as . . nao
. coisas _ , sao
_ reais. I _
nao d o d.e mo .
. s.? Por que eles só :1 11 d:11n a' noHe.
mo
. o uu para e cs, .. v,·d·a.7 �cm são esres
,1 '
Jtn sangu e, noss.1
,. �.:m reai s para nós. : eles comam nosso
m conos,o, . . f::J hm

Urn mon\tro home ns e mui 11ercs, que se Parccc ·
. .
,
pode caçar abertamente se estiver
1lJOBr li
,urici.·rncc - , _. m·'is que n,10 � nem como nos. , .
.- ,·or
. mum� 11· As hisron:is
,
<I, nu, . d o mundo. Longe deles, mas nao como nos,
. Esre e' o oucro cxrrc · mo. dO
1
:u1 111und· o

1
llrixt·-me co acon rec e aqui nunc,1. cho•·i o' nl
,, 1 . . 1.ca ou ,1. A.fric:i J,.i Sul. E,rn
n ar yua ndo d ei sangue pela primei ra sobre o que .
1 ('st ava t.
-U - e: .1. f\fr
nao •rcs
• •rih,1 .
c�p.in exterior. Aqui , . ·1maldiço:1d:1 por .�t
:1
cado e dolorido, eu era uma co1 - com o nos,
qucbrad•1' t1 . J gc nrc s·1s cu�c:is. i N 'os�
l111h� lt. , epo, s e1e uma hriga nas min�1s. Eu é uma cerra uc 10-ord :ir as
' no,...
•I� 111 ,111•, pc•• jlll' e 1cs tinham chegado, os monstros
rem ,
c1 o li1:1
. íl('�a l 111 t1 ·i mos que que. , ônio e hoincnl . É• um:1 t·sc,1
.
- ' .
cnrt l dem . •º
,, ,, . , " lo Jl'H,o tiuc a� conversas pararam, os can- : g a nao e
cscdh ' 5 e a crnp1� -,·s·•1 ck m1ncr:1�·.- ·

-
� r•1rn e aic com o nu
0� an 11n,us se a<.1uicraram. Hom ens cnrre aqueles
J . ,,� , i mun.1, \ Cl\'"' desdt' S:1l:íno11. �:ompemaç.iu. 1 )irdto!I implur:1nd11 pur '11:1 m-1, \ 1 un
,1,1li.:k pri1m·iw .:nl.."lmtrn. l:u hum:11ws. �l·gur:111ç1. "indic.:aw�. c:ihc..·,a humana l'\m ,tg:,da \ ,i ,,1 ,
, , '<..·u� Hht\1:s, ouvi su:ls r is:1das. 1 les ml' pn:ndiam t·m uma n� cJrl'l,rn, para dcntn, ela fo
ç l1eir,:i o .:t,bn·. em �eu h.iliw. g:iiola e, dt: , o l.'m qu:indn, me gul'ir:1. Fu , i um humnn trnt., r
Rl..","l'11he.:i .1lgum dd,:s. ,:urul..":1, :tm cnm v:1r:1s. l:.k:, de� fu�ir, b�hadn dcrnai:, p:ir:1 tnrru ,
Hok.1moso, cuja ,:spos:t l�,i a!l­ boch:l\:tm, urina\am cm mim, l)Ul' chm:1\ a e grila, a l' nl1 uant11
:-.1,::.inJJ.1 pda pl1l1à1 cuspiam e ri:1 111. Eu cscav:1 louco era dil:icer:tdti pnr t·lt·s. Cu \ 1
":1rabou. ...{e quem o canw foi <lc raiva, cx:tusto <lc dor, m:1:. K·ridus, dei xado, " ivu, dur,1n1r ,1
dcs.:riw C\11110 belíssimo por meu ainda l.'ntcndia o que aconceccria noicc para alimcmar 11:. nt·t·11ífa.
primo muitos anos atras. quando t'u n:in pudesse mais ou­ gns e predadores da sa, ana.
Lc�elh. que foi mutilada cm , ir os animais. Eles me dc.:b.:iram sair da
um :tcidenrc na mina.. A noire foi silenciosa, exceto gaiola e me dnam um pouro dt·
"l h.m,. qlll· queria se mudar, pela cancori:l e pelos palavrões. st·u sangue, da mc�ma forma yue
m:is nunc:-i o tez. A fogueira. na primeira noite.
!:legundo as histórias, hou\'e O !amemo assustado dos cães. �ando resgarei o� uutm<; pri­
um rempo em que todos bebiam A oscencação dos homens. sioneiros, eles não pas�avam dl' um
agua e 1.::.immh:1, am sob ú sol. A Um deles cambaleou na minha sussurro na noírc.
, erdade é que: eles são monsrros, direçào, abrindo as calças, cirando Esra foi a minha hísH1ria e
m:is são nossos monsrro::.. sua masculinidade, resmungan­ a escolha i,erá i>Ua. ;\'.ão �e Jc1\l'
Deixe-me folar sobre minh:i do algo sobre cer bebido demais enganar pdo poder e pda lend:i
, ingança. A empresa de segurança quando um pedaço de cano de do Qha\\'e Sangrento. Ele � um
monrou um acampamento. Eles mecal encrou em seu peito. assassino e um Jcml1nio. Snt:;
tinham seus carros, armas e seus Naquela noite, vi a verda­ seguiJores são bruxus e ft:iricei­
prisioneiros, como eu. Eks me cha­ deira face do Qhawe Sangrento. ros. Eles nunca te rrar:io ju,uça.
ma\'alll de subversivo. Eles nào gos­ Eu "i um homem ser :1rrasc:1do r--1:is eles podem cc dar , in�a111;.1
cavam das pabHas que eu usa\'a: pelo chão por seus intestinos, c , ida, ■
''
N
:io e o tipo de coisa que voei: quer ver n:1 parede do seu
_
n:fi.'1gio", disse Louis, tocando o grafice com a m:io. A tinta
aind:1 parecia fresca n:1 superfície do revestimento da pare­
de. "Ou cm qualquer lugar em Milwaukcc".
"Casa bonitinha", Agata Scarek respondeu, olhando cm vol ta da
rua residencial arborizada. Cada gracioso lar era diference do próximo,
dando :1 área u m scncimenro de história. Uma menina, devia rcr uns
dez. anos, desceu a rua de bicicleta e Agara acenou par:t ela . "Viver na
Camarilla combina com você".
"V!i se foder, Agaca", Louis rosnou, empurrando com (·orça a mulher
polonesa na altura do peiro. "Isto é culpa sua. Este gr:mde O bem aqui."
O grafice era simples, um grande círculo branco. Rápido para pintar,
seu significado evidente apenas para os Amaldiçoados. Os vizinhos morrais
com quem Louis vivia presumiam que sua casa fora pichada.
"Niio me culpe", Agata riu. Ela nf10 se encaixava como Louis. Louis
era um homem negro franzino e bem-vestido, :1lguém que você supõe
que trabalhe como designer gr.ífico ou jornalista. Ele parecia amig,ível,
ligeiramente geek, como se se envergonhasse focilmenre. Nada cm sua
aparência sugeria que ele era um vampiro Anarch fugindo de problemas
do ourro lado do Oceano Arl:inrico.
O principal problema de Ag:ua era que ela parecia muito feliz. Ela
parecia tirar algum tipo de prazer misterioso, uma alegria sediciosa de
sua violenra vida sem vida.
''Um dos fundadores de Oswobodz.icicle foi seu servo cm Cracóvia. Ele
disse que você o m:irava de fome, o usava par:1 tiro :io alvo e matou os fi­
lhos dele", Louis quase gritou :is úlrimas palavras :inres de se lembrar onde
csrav:i. Na freme de seu refúgio suburbano em Milw:iukce, andando por aí
com uma terrorista An:irch famosa no ccrrirorio da Camarilb. "Você criou
isso. Esse 'O' existe por sua caus;1. Eu tive que fugir desses idiotas, e eles me
scguirnm até aqui. É sua rcsponsabiliJadc e você precis:1 me ajudar.�
"Você forçou um Vínculo por Laço Je Sangue nos seu� servos. E por
isso lJLIC o O csr:i arr;Ís de você. Eles odeiam essa merda. Eles ach:im lf u�· os

89
homl·m esta\ :1m prl'sas :u r:is das "L) que Yoce' qul 'r desco-
\n:1H:h� que rcm o, hum:mos Cl)111
L1\'l)S Jc S:m�Ul' l·om . cus scn• 1.)s cosrns com algemas Jc: courn. b r i 1T .Ágata pergunrou a Loui�.
�.h, m,,nstros hipl1rrir:i.s. Ê por isso "Sim", disse Louis. consr rangi­ "Sabemos cudo que este homem
que l'lcs querl'm lihac:ir rndos m dn. "[u nflo tinha mais nada". tem a dizer. Ele se junrou ao O
Rcnf-iclds hi for:1, e nos ass:issin:u�, "\ "on'.· é um vampiro", repreen­ quando fugiu de você na Suiça.
º
explicou .Ag:u:1 de forma raw�ín·I. deu .-\g:1c:1. "\ ocê prl'cisa rcr o Agora ele o seguiu até aqui, que­
"bso nfo � o pior de rudo", b:isico p:H"a nmtl'r um humano e brando Laços de Sangue e ensi­
assobiou Louis. "Ell·s csriio Sl' l'S­ Jcsovar um corpo". nando aos americanos viciados em
palh:md,,. Chicago os t'xpulsou, l) homem grande ficou quieto, Sangue algum respeiro próprio
mas eles esrfo cm Butfalo, no in­ remando entender onde eles estavam, enquanto segue em frente. E ele
tt'ritw do estado dt' �º'"ª Iorque. seu rosro aind:1 tampado com uma não é o Único. Há muitos, eles
'-
i
há hum:.nos Yici:idüs cm San�ue Fronha preca presa com adesivos. são organi zados. Eu até suspeito
formando grupos de imicaçfo, que "Você pode, sei l:í, inrerrogá­ que estão vazando nossos segre­
também Sl' autodenominam O. -lo?" Louis olhou para o homem dos para a Segunda fnquisição.
'-
Eles esc:io se erguendo contra nós". com desconforrn. Ele não cinha Emenda, Louis, nós somos a
k\"amos t'ntr:ir ames que voce cscornago para uma verdadeira Camarilla para essas pessoas."
flquc com muita rai,·a", disse tortura, não o ripo que ele imagi­ Louis olhou para o prisioneiro
Agata. conduzindo Louis pela nava que essa situação exigisse. com incerteza. Ele não se via como
porra da freme de sua casa. O in­ "Claro, querido", disse Agaca en­ um verdadeiro assassino, mesmo
terior era charmoso: quadros com quanto arrancava o capuz desajeita­ já tendo matado. Ele remava viver
imagens imeress:mres emoldurados do do rosco do prisioneiro. Ele escava uma vida boa e simples, sem ferir
na parede, utensílios de cozinha na casa dos quarenta, com a barba as pessoas ao seu redor mais do
de marca colocados em balcões por fazer, parecia um branqueio da que o necess:Írio. Primeiro ele vi­
limpos. "Então, em gue posso aju­ Europa Central. "Você costumava veu como um Anarch e agora ele
dá-lo?" Agara perguntou enquanto servir a Louis." escava se juntando à Camarilla,
Louis dava uma úlcim:i olhada na "Sim", o prisioneiro respondeu mas na realidade ele não estava
rua tranquila e agradável ames de cautelosamente em inglês. interessado em nenhum desses
fechar a porra. " E você veio matá-lo". jogos pai Íticos.
..E u capturei um deles", Louis "Sim." "Escute, eu não sou o cara mau
deixou escapar. "Ek está no meu "Por gué? Louis é um cara aqui", protestou Louis. "Eu só que­
porão". legal", disse Agaca, virando-se ro viver em paz."
O acesso ao porão era uma para sorrir para Louis. O porão "Você sabe o que eu vou fazer",
escotilha escondida debaixo de era pequeno o suhcienrc para que disse Agarn acariciando o rosco
um tapete na cozinha. Parece um fizesse com que rodos estivessem do prisioneiro. "Eu vou deixar esse
daqueles filmes slaslier de terror, próximos. sujeira ir."
pensou Agata engu::into descia a "Ele matou minha familia". "Ele vai tentar marar ,·oce
l"Scad:i para o espaço escuro e Úmi­ Não h:ivia medo na voz do ho­ também", Louis gaguejou. �Ek
as
do que Louis usav:1 para esconder mem. Apenas resignaç:io. vai bu sca r ajuda e eles ,·ir:io acr
corpos e ourros sin:.1.is de seu estilo "É a melhor pratica quando de nós".
"C1aro. Ma s gosto da. t:•11t·r"
Jc vida não vivo. você contrata u m servo!" Louis . :--ia
Um homem grande wsrido com 1 r·1ra
h
protestou. "Precisamos proteger del es", disse Agaca, sornm
um rnno csfurrapado e manchado \ meio
a Máscara. Uma vez, quando tiz o homem :im:1rr:1do. "Ele �
scxy, não ac 11:1., Na ,e • ·1·J :idc ai.:híl
t\'lllou cMrcr n:i dircç:1n dd"s, .
uma assistente para mim, seu ir­
11·
ainda preso por uma corrente que mão veio à procura dela e quase que vou A b. r:u;a-, Io. \'an10� ·•1 rr:1.
pr('nd,a �eu cobrinh n à parede. me marou. Não era pessoal." . , •.nos
..·ll) .l:l11 ,, •�:1� , ,.
pr alguma cl110\,
.. lsst, aí l: um bri nljucdn de bon­ "E·u sei. lJUCm voce' e,, Agara das pelo mcnm u111 ,1 HZ-
cwgc?� Agara pcrgunmu Cl1l1uanru Srnrck." O prisioneiro olhou ela nos
L11u1� act'nd1a a lu1.. A), mão� d0 olho\, "Todos ni'is s:1bemos."
O u e Aconteceu
com a uestao
Vermelha?
Os ex-integrantes da Questão Verme- POR: C H I NASA ADEYEMI
lha foram p erseguildcs p ela Camarilla e
condenados ao ostracismo p elos Anarcbs.
mas e111 aoos eles usaram a crise finan­
ceira para atacar o p cd.er da Camar.iJlla.

P
or poucos anos, o grupo �csr:io Vermclh:i dominou :is cliscussúc)
cm corno do lvlovimcnro 1\n:m:h. A l�csc:io Vamdha !,cmprc !oi
um mistério, preferindo operar online e m:imcr su:1 :i:.soci:içiío cm
segredo. Eles fobv:1m muiro, promcrcnclll um:t no\':t cr:t para a politii::1
Anarch. E por um curto pedodo, p:irceia que n,nsc�uiri:1m.
A �esr:io Vermelha ridicubrizou as insrinti\·l'u:s e membros lia Cam:irilla.
E saíram impunes. Tinha apósrara� Tn:nwrc cm sua� fileira�, apc :u J:i "'.são
·
tr:id .1c1ona1 menre agressiva
.
· ·Je cem di:, <\ll"lll
· que :1 r·1r:1m1 • ·•lll•�'I" Ulll q · ue queira dc,-

xar o CIa. · Atacou a escrucura dl.' pocItr n ••·1·d·1· , n:rr:1t:1ndo i:ch:h n-


A n:.11•e•I1 ,l:SC,1. [,,c•1c� .

� . erem), �1'hcN cil l.' J:11:k Sor, ndc
d::1des l1o t\ loviml' nro como Sa1 vad or l,:1rl·1:1, I. ncc
como u lrr:ipassados.
Prorrgid:i pelo anonimato e peb rccno1og1a. • :1 1)11,•
�csr·io Vermelha p:in:o:t �l·r
capaz de atacar 9ual9utr pessoa. . 1 111111''
.
n:1r:1 rn:
�ando o grupo assumiu :1 rl·spons:tl11· \ •·d:tl1e pc·h• cri e ltn:1n , •· •
1 nupc,, P\\f
.
·
muitos acreditaram. Eles ja, haviam 1orr1c1ú O nan· ;,. . 1 i:ir·i • • r·anw· s I ,n
que nao . . 1ol1:1 1·1• 1\ �,0 •·'• .• da· anos apo� os d1' ª� llc
descarrihr
. • .
rnd·1 ·1
. cconom1a g
e, ona
' . . a ., lic:t�ôcs l·11mu n::1eh,
oi d �estão Vl'rmdha, e' bci 1 L1cs<::irrnr �u.·as· róvim
mai• s• uoJ que uma • V e·rm clil:I e, 1em . 11 1...1lh. corno um
bravata. Esra noite, a �) ••
01• 10
.- . lo aiml:i
'. 1 ntl.'r tH't. ljll,llll
de uma aa mais inOCl'nll' J ª PºI mCI· d·1·
pct1 ueno sinal
. do \'aIe dtLS"I• ll ' ·ill ranro p:H:I
' , mos
acred itava . '. ir '
que a liberrnçiio social poc1 ena
os humanos com .
o para os �ll·mbros. conqub r:is
- li1..1 c. -�u·i� ,
.1
· da
•\ 111 ' it> \'t:n ne · . n·i:i
· assim, � um erro d1..•scarc:1r :1 �t.:sr:
) ar. 11n nn
Eram tXt �. renumtnrc ralcnrosos cm irnr . . :lf .15. pe•sq1:1s. mas '. 1,rn · :nr [kl l
· . cnn s :in·, ' li,e.,i
mais�1- "n - r . rn
H · c, t ncatw:t conrra a C:rn1:1n.11 a d. o ar u ..1J i-,lik
, 1,
l
, " .n10, Pt'.
1 'Crt:
ir os Bru jah d a To
m: de t\l:t rfim.
J n1w mclll cl:t
• • , ,
inn:rncc. Tllt's rna l�irma ljUl'
D Vídeo
C011l'U,ll 1,I
o slug·,, n
e' Jo1111 Ca • 1 t.., . �
l) ,·itkn sugl.·rt· qul' Ch:1'.1� :.� via lcz no rom a 0 1t·n1
ncl' dl'
Em ;:mo , um vídl'll Ulllll"\·l)U :1 sc como uma vi�innári:1 Sl1l11:1n a 9_lll.' ,1\y n Rand l )s talc·
nrnsns lJll l'
· l• rrdes 11n\': . IJ :i�. .
t:sp:ilh:ir por sites ti ucna m utl·1r o mundo 1xw mero mowm 1..1 mund o scr
. . . :il) insµ ,.
Jc ,:1mp iros. Muiws de lll)S �l�•c 11 t' seu.S t·,l•·nrns · ,
• � · �ingularl'S, cm vez radns por ele a rcivin
dkar su a
, . .. S. /\rnn.:hs .
, ms. pi,r 1,erro n:1 l,l·:1s1:10
rsr:1,·:1n 1l :IS [:\til.I • rradkion:11s de indqwndl'.:nci:1.
\'imos e eomp:1rtilh:i111os, t·spe- CllllStru�:il.1 dl· imwimcntu, prnpa­ A rdcrênci a no vic
ri:ilmenre porqul• .• 1,,. .·iritutk, dos
b i dl'
ganJ:1 pt1lítir:1 l.· arivis111t1 insurrc­ Monica Chang ao livr
o diz rnu ,­
t\-lcmbn>s cm rd:u/1n :'i sc�ur:1nç:1 cion:Írin susrenradn. rn. O roma nce apres
c nra un
nnline er:1m muirn mais rel:ix:1d:1s �ando O vídn) v:1zou muirns 1:1
estrucur:1 filnsúl·ica e1
11:llJUl·1·1, l:poc·1• · l) "iden p:1rcee st:r 11 ljuc as
no Movimento ,\narch tl'Stl.·mu­ pessoas siio divididas
dt· 2001 c \':IZOu das eomun1c11;oes
. . c111 gt•nios
nharam O primt:irn indício d:1 ideia e parasitas. Os gênios
inrrrnas d:1 �ll'St:io Vnmclh:1 . manr�rn 0
dc tJUC ralvcz a �esriio Vernwlha mundo cm movimt·nro
i\n vidl'li, wmns :1 Trcml·rc cnt]uan to
n::io fosse riio invu I ner:ívcl. os parasir:1s tenta m roub
!\llink:1 "L:ith-_l-kmlocke" Ch:ing :1r suas
conquist as. Urna f-iloso fia
O Slogan
t:nn:nen:ir rn.1tra Trcml'l"I..', ch:1111:1- popu lar
J:1 0:1,·is. l) ,·idro é de uma c:inw­ entre milion:Írios L' csrud:
in1es
r:i que :1 pn;pria Chang monrou univcrsit:Ír ios do Vale do
Nos anos que :mrccedcr:1111 a crise Silíciu.
p:.1r:1 regiscrar o rwnro r rr:msmi­ ela tem como forn singula
finan ceir a, a scns:1ç::io cr:1 de que r a n::d,­
ti-lo :1 seus rnmpatriocas da emcr­ zação individu al e o egoísm
você n::io podia ir a um a festa o rn mn
gcncc �estão Vermelha. u m bem moral.
Ana rch sem gan har um a t:Ópia do
Engu:mro Davis morre, Chang É uma f-ilosol·ia :1rr:1riva para
m:1 11if·csro da �CSt::io Vcr mc lh:1 .
n:io rcsistt· e COlll<\a a se vangloriar qu em quer ser rcrnnhcciJo p1>r
Em termos de absoluta oni pre­
sobre St'us planos fi.m1ros. Ela usa seus raknros, mas p:ira a (@csr:io
sença, desafiou o fund:1mcnr:d
Davis como demento ck ccn:Ír Vcrmclha, gerou mais Eis do l m.'
io Ma nifesto /\narch publicado l
para se gabar dr seu domínio por seguidores. At:nntct·t· ciuc, na rc:1-
de Salv:idor Ga rci a.
sistemas de rede, se exibindo lid:1dc, pouquíssimos v:1111pims
para Dirigido aos "Colegas Cida
�U:1 :iudicncia St·ert·ta. Na d::ios f\narch t inha m a rapacid:1clt- dl· s,·
frase mais do Sangue", o rnanifos co
conhecida do vídeo, ela diz: é cons­
"Atlas truído cm torno de uma tllr nar hackcrs de l.'11mpurador rom
csr:Í ol1t:i:1lmcmr rncnlhcnd t7ucsr:io
o os habilidade sufit:kntl' para pl·ncrr:ir
ombros··. uma rcforcncia cenrral: Por que Você
ao roma n­ Obedece? O nos sisrt·mas de um banco.
ce A Revolta de Atlas manifesto postula que um
de Ayn Rand. jovem
.'\ssisc indo ao \'Ídeo :1gor: Anarch compreende
AOuebra
1, vinte inrnir i\'amt:n­
anos dq,ois, vot·é pode rc a tct:no!ogi a mo
Vt'r que ele dcrn:1 melhor
prcnuneia n1uiros dos do que os antigos t>. 1
remas llUc se \emb rns d:1
tornariam sinrom:\ck Cama rilla. Esse cntc Enconrr:1r :1 verdade ah�lilui:1
os na �cst::io ndimcn ro sobre um cvcnrn na 1l!Sh'' . • • . ••1 1lll)
Vt•rmclha. r\rnscum: pode ser usado 1·
como uma ,·anra­ ' 1 · 1· ' · 1 ' · 1 )'i l''.
1\-km bros e e , ·rc, . N 11� t t .
1da a Cllndu zir
opt·r:iç6cs contra gcm na lura pela
as orga ni:,.at:õcs libe rdad e, 1110- .
tl.'cnologka forçamos p:1r:1 m:1nrn. :I �I-Í'il" · ·ICI
-
Vt·ndo a baral ha
- •
nwmr ignoranrl·s ..
e 11ll.' m irosos n:10 Sali .1•, l'()'Í• t:1111 l
•d a , para t1111a t·sfrra na
Camari l ia . a �cs qual a Cam arilb
r:io Vcrmdha é Fraca. , No cnr:mro, omH. ·r�l'i ,·11111
d�·�cn\' olvcu uma Ao evit ar confr nos.
. 1111 irt:11� '11
cul tura de arro ontos fís,cns, , .
g:111t:i:1 npnal'ion ­ ltsanJo de artifí v:1nos t:spcn:1 · ! 'tsta�
hre :1 crise r.m:1nrcr1.:I 'k -,,111�
al. ,\ hravaca cios dos lnllrt :iis . •
n_'t't' d1· ( :hang pn:­
(.: um hon1 e invadindo
d"�o. l' apnnra C'\t• mplo
e govt-rn a men
sistemas ban
drios •
T:1mhcm c m rc, .,�ru•· 111ull 1)\ l1l.
1,
1 1 •1
para as falh as ta is, u m t-\ na
culrura dl· l r na
pode ncga r n:h
t-
,olll"l,, j\r11t ,'
11 ' ,l/
ahal hli 9uc jk'r cx-inrt·"r:lllll''Í
·
:tmt·ntn dn m itir:1 111 as vanr agt·n s
con lcri- • \ l.T llll·li1., . L1llll ·1. ,1• 11'1
• b
1\
1i,1·1 '1(
,·íJco· t\,\)\ St\ d·1S· ., li 11) ,· .' l)t1•·st·1n
-...:: �. • ·
pnnndadl· . .a llt1) ·1 .· · amp ·,rn Cam ari ! l a por que llll' l'lllll :II..·1111· llll�•\l l
1 l,Hl"lll
·
11 l'\1 1 i
1wla liherd•-1l1l' 1 dad1,• e
San gue . 1
1rinni�. mn t. pc�soa1 .
uma nrga O manih:sro :1 l)ucsr:111 \·'1' 1. 1lll·lh:1 11,11

criSl.' h11:1nre1r:1 l -l()ll�- , .,, ,


. a111:id ,1
t,p
"llr um.,. anip , ni'l.ac:io
' l n:1o ê u ma obra -...: . • . k •
dt con ·srru
I li' 1,1 l ,
1a :trt·a. \'··ill l! 1.:. m n,
prnL·u r a 1men10, mas . \ criSl' fo1 \ .IUS:l l ,·1 1
°

ll•
inH ul•neiar '11,
,.-1,11
as 1w::.soas da \l l 1 \·,l'l l • ll1 1
gul am rlll .
:IÇ,l ,·
N O I T ES D o s D E S G
ARRA D O S

e11 11:111L·l· ·i rú t' f1rcvar icacl gcn


:io cra- foram dt· cuno prazo · · , m.1s. o eI :ino
içôcs fina nceira s q u e cau sar:1111 :'i noss·
liz:1d :i cm ins riru . . ..
· ·1 o1·g·1 · -o
• 11·1zaça
,r1l)b•11·..� L·omo
. o Lch ma n Brorhers, nm.:rn:i �o, muito signifi cariYo
- sti­
to qu·H"tO mai or ba ncn dc i nvt' pa ra c1uercr mos nos associar
a
mcnro de
nwnro dl1s EUt\ no mo eb".
su:i falênc ia. As c: a usas dn col:ipso Embora C.arci:i quisesse clis­

csr:ío cm uma incc raç:io cxrrcm corct·r o assumo, l·ieou claro que
mcnrc complexa de mil hare s de de :,inda csrava se doendo com 0
,
foron:s cm rodo o mu ndo tud o ridíc: ulo que a �csr:io Vermelha
bem docu1m:nradn nas inv..:sriga­ lanç ou sobre ele cm seu apogeu.
çücs governa mcnra is _e jornal Ísricas Como muitos lidncs Anarchs :111-
sobre o assunro que l·oram f'ciras rcs dele, de priorizou as vinganças
desde cnr:io. pessoais cm vez da sobrcvivénria
So qu..: r:1111bé111 seria muito dos t\ na rchs que r ivcram sucesso
simplisra dizer q ue a �L'St:io conrra a Camarilb, mesmo que
Vermelha n:io rcve nada a ver com por pouco rempo.
isso. Como Membros ao longo da Ent:io, o que aconreccu com :1
historia, eles viram o llUC estava �esr:io Vermelha·� A Camarilla
acomcccndo e usaram o colapso os pegou"? Eles se rornaram v/­
cm seu próprio bcm·f1cio. Desde rimas dos líderes t\narchs que
cncáo, rornou-Sl' aparente que a eles insultara m? l):1r:1 membros
�estão Vcrmdha manipulo u individua is da �esr:io Vl'rmelha,
com sucesso o eol:ipso cm anda­ :1111bas as opções podem ser verda­
mento cnquanrn destruía u m:1 deiras. Alguns ainda csr:io por aí,
quanridadl' signit1c:1riva de ri­ algun s que nunc1 revelaram rercm
queza da Camarilb. O que sugere sido inrcgranrcs, ou que vivem no
que a �esr:'io Vl'nrn:lha esrava :1 nonim:1ro.
brn1-informada sobre os ativos d:1 A mclhm· resposra p:1r:1 css:1
Camarilla, um feiro impressionan­ e
pergunr:1 simples. A �csr:io
te de espionagem ativist a. e
Vermelha lllll grupo qu<: Sl'
organizou 11:1 lnrc rncr e busl'ou

AOueda
.
lut ar conrra a C:1 111:irilb on line
e rl':t l­
Podemos num::1 saber o qu
iros dos
:\ r:Írira d:1 �csr:io Vcrmclh:1 me nrc acnnrcc.:eu com mu
de :iracar :1 tonuna da C:1m :1rilb rmdh:1,
ari vis r:1 s cb �esrào Vc
foi bc·111-.SL1cec ·r·
• 1 ·1c1 :1 e s ·1g n 1 ·1cariv:
·
1, m as se u cksap:ircôrncn
rn n1int·ide
gunda
mas• ow1nl ou
· i poucos pontos com com o su rg im en to d:1 Se
u_ /\-lovini,·' 11 rO /\
narc 11 l'St:IOC'- 1CCl-
.
lnq uisiç:io. ■
do. Enrr•·v ·,·c ·
.. , s e, o c:s<:nror • ,\ n:irc 11
S:dvado•1 ,,_ . · par:1 este :1 rr1g
... ,.1 .1 c1a . uma jornalista
.t o Chinasa Adeyemi é
perguntei St' esraY:t . . . enquanto
na hora do nascida na N1gena que
t\k1viniei1ro 0e ra a CNN, 0
:in� :in ri1
rncccr su:1 prorcç:io
· humana' escreveu pa ·
0>os• nirm 1ros Guard1an e a B BC
\'ernid l d:i Our
"' sr:io New York Times, o
h:i . 1 dedica seu
Desde seu Abraço, e a
"N:io nego , ' .,is . 1uça- 0 Anarch
<� ,. IC�t:i(l \' . . l conl 1u1sras da tempo a narrar a revo
e, l11c i1a", admitiu . discreto.
e ·,,l. l.t . para um pu bt1·co mais

ia. "t\ la,
no Movi ml'nro,
r
1·11,� ur
r am f "tlllL :l aml'nralnwnrc
ll1n,•1 i1 ,.
r\a di 1 1H11 ·'ª· Suas
. . ,
v1ror ias
- ANARCH
A MÁSCARA

• ,lilith no-s ensina que :1 comprccns3.o Ycm por mdo d:\ dlw. Eu n:io
, reria :1ccirndo isso na minh:\ :1mig:1 ,·id:t. Eu pcns:w:1 que :1 dor S\.; Ol'S reduzi:,.
· 1 nos cr:msform:1va cm coisas quebradas. Cert:\menre me senti :issim qu:rndl,
csr:wa lidando com :is exigências de minh:1 fomíli:1. dificuld:ides n:1 uniwrsid:idc.
I
n:1mor:1 dos de mcrd:1 ... Eu tinh:1 um tumblr e des:1b:\faY:1 l:i sobre rod:1s :1s n,is:is
que n:io podcri:t dizer em YOZ :ilt:1 dur:ince o di:i.
Ela me disse que queria tr:111sform:\\' :is pcsso:1s em discípulos de Lilirh :1ind:1
jovens. Eb disse que cu cumpriri:l mcu potenei:i.l à noirc. n:il, dur:1me (1 di:1. Eb
confessou que gostava do meu tumblr.
De certa forma. cu tinha uma queda por cb. Eu qul.'ri:1 ser cb e qu:111dl, d.i n\l '
deu a opç:io de me juntar aos Bahari. aceitei, mesml, scm ter entl'l1l\ilk, tnUÍCl' bl'll\
o que cb queria dizer.
Ela tirou tudo de mim. Destruiu minha \'id:1 , destruiu minh:1 familia. Em llu:is.
f\lill.i
trcs noites curtas, todos que cu amei esc:w:un morros cm su:1s c1s:1s. Eu cst.\\-:1 \�
de medo, correndo de um lug:1r p:ira outro, :1p:\\'or:1d:i demais p:ir:1 cmcl\lkr \., qu,
estav:i ac�ntecendo. Eu s.1bi:1 que ela era a culp:id:\ d:1s ações. mas :ünd.1 ,11-�im '-'l.'1 :•
., ...
cm sua d1rcç:io e, quando a ,·i, vi a t-.1ãe Sombria. Eu cst:1,,1 dc jl,dhl,s n.i ln.:nr...· ,\J
uni J
,·i ª mar:ivilha e :a bclcz:1. o terror .: o foscinio. fal-:1 foi :1 úlrim:1 c11is.1 que n ._,,tlll'
i
human:1 mon:11, mesmo t!nquanco cb drena,-a meu s:m�ul' p:ir:t lún:;e d.:- min
O Sangue que tl',e·• ttouxc
• . . a• noite
• era amargo. m1srur:1uo . � 1 C(ltn c,tr.Hl, �· 'k 1,l.1t1l -1'
n"•\.11-·111,
sagradas e coisas \)iorcs. Be·b·I cudo, com eromc, conh,sa. • :1 �:,;ust.1lJ1J. ' 1'•,1. 1 11'-·
viva. Ela me deu •:is p3\:l\.ras do lur:1mcnt . . e cu -.::1ntt·1.. mui.mui ,·1• t",k,
,..' :t L 1ltth •
. .
O S:uwuo c mudou m·cu corpo. mas a pcro.J :1 llll' dcu �lwç:is. ■

- Florencia, uma Neófita


Gangrel
�0 SOU 0, que �l' l•li:llll:I l'llljllll r : I\ ,1 \l'll l"\ll'I lhl ,ljl\'ll :I, li
\
de u111:1 J'l'�� n:1 c,piri11 1 :di l '·lfll'I t :11111 \l 1 \'lltjlll, . \d,111 l' 1., ,1
�11li1·11·111c p.1 1 ,t 1pt1·h 1 ar 11 11,�11.
l i, 1·1 :1 111 li I hm , t' ,, pri 1111·i 1 11 d i·ln
1..1d:1. N:·11) f 1 1i rrli�i1,�:1 c m ! = 1 1 :-.1•11 1 i :tlM11 thl\ 1 1 n:iqt1i·I,·
-'l' 1'11:1 111:1, :1 { :.,im. ( ' rnt111 1 ilid 1,
, id:1 l' lllltlL':I pcnsL·i qu,: Sl'lll iri:1 ,, 1111)111\'lllll. 1 :.r:1 l'\llllll 1-l' \'ll l'\I iv1-�M' ( :.1i 1 11 n1h h 111 1 :1 1 1.-rr.1 1• uimu
ch:1n1 : 1d1) :111 mnrrcr. F.u snu u m :1 d;1 11d,1 :tl�11 .'iq11,·l l' h1 11 1w1 11, u11 1 l .ili1 h , de l':1iu l'lll dl'\gr:t\·:1. 1 :n 1
c,1 111pk1:1 n1: 11ni:dist:1. prl'Sl'l 11\' qu1· ,·11· l1·Y:1ri:t 1•11q 1 1an �1 1 :1 1w 1 11 l:'11wi:1 p11r 'l'I' l' l'j l'it:1d 11,
�krnlll assim .. . Eu L'�t:l\ . 1 ,·isi 1 11 dci,:1, :1 �11:1 vid.1 p.1r:1 1 r:1�. 1: 1 1 1•l1• d l',1'\lllltnt M1:1 raÍ\' :1 l' 11 1:i 1 11u
1 :1 nd1) :dguns :imiµl,s 1· 111 l .nndrl's, 11 u 1 K:1 1 i nha l':-.pnillll'IH:uh 1 11 :1d:1 M'II ir111:·111 1\lwl. Por i,"1 1 >,·11s 11
.
cn l"rn1r:1 11do :1 Cam:nill:1 ... \\in'· :1ssi11 1 alH 1'!-. rl'jl'il llu, 1nar r:111do o l'Ontn 11111
salll', :is cois:is diVl 'n id:ts. N,,s Al·hn qu,· 111 1· tonwi 1\:thari h:rnid ll 1.· c, 1 1Hlc11:11 11lo-o :'t � ll'rra�
:1ci1knt:d111cnrt· cnnint r:1 11\llS uni 11:l l)\ll'l:t ll(lill', ()ti pL'l11 llll'lll)S lllll:I dl'v:tst ad:1s.
rdt1gi11 Sanp1l' :\zul e dl'struÍ11111s :tspír:IIH\' :t ll.1h:1ri . . \i 11d:1 n:1n ,·n­ ( ::1i 111 win :1\l jardim dr 1 .tlirh
1.)
lug:1r. 1-i.irçarnh, n l·illw da pur:1 :1 .
l'l'lldl, muitn snbr,· :1 li, 1 1 ri:-,• i:1 111:1s l'111111, 1 1 n1:t roisa qu1·br:1 1la l' d1··

fugir par:1 s:1 h- ar �u:1 vid:1. :1 wrd:1d,· 11n ritual litlm 1 nrn1igl,. scsp1.•r:1d:1, s:1 hc11dn :1 pcn:i� n1 mo
Depois, dc11111s uma 1-i.·st:1 nn 1\lcm d issn, ad,u·,, L'\lllhl l'lll t ll­ 111 :1 1 :1r. l .ilid 1 cuidou dl'k, :1 li 111l.'n-

:1rmaz,:m c m qu,· l11l'us amigos das :1s l iisr,'iri:1s dos l\:1h:1ri, l .1.'tc if�·r 1ou-n, d:1ndll-lh l' fi1rç1 tHl\'all1l'l1l'l'
tinham sct1 rd"úgin ..:omuni1:\rin. e b:tsk:rnwmc l) putinlll) d:t 1.ilirh. e 1.' nsi11andn-lhl.' :ts li\'Úl'� d:1 dnr.
Dançamos, fiL·amos cxtTL'm:1mcnn: Ele �- s,·xy, l'St:\ disprn1Ívl·I l' l'l'lll t\ind:1 :tssim, Caim n:1 ml.'droso
bêb:1,fos, e então m,·us amigos me um:1 gr:1ndl' l'Spad:1. ■ e c0v:1nlL Ek :1prl'ndn1 1m1i1:1s
disseram que i:1111 f:1zer u m ritual. c11 is:1s, rn:ts nunca :1prcmku o
Eles disseram que cu n:io pr1:1:is:1v:1 - Agata "peregrina devota" Starek, nrgulhn.
parricipar se não quisesse, m:1s o uma agitadora Anarch Cnm o tL'mpo, C:1i 111 ltii cm­

1).
ll lll: pnsso d i zer'? Gosrl) de 1:xpni­ bnr:1 1.' pn.:s1• nte,,u muir 1 1� com �11:1
mcnr:1r coisas nov:is. 111:tldi,:io. T:in f:tmi111:1 Sl' ror1H)ll
Eles iluminar:1 111 u m p:Ítio eus cr:tou Adão,: Lilirh su:1 prnlc <Jllt' l'k :1 l'Ond11zi1 1 dl'
:1 su:t im:1gcm, p:1r:1 servi-ln vülr:1 :lll J:1rdirn dl.' Lilith p:tr:i sus-
interno forr:tdo de vinhas, havia
ervas daninh:1s crescendo n:is ra­ e vcner:í-ki, corno u m l·:1s:tl 1cm:í-l:t l' llll.' d:1 r ri1.JUL'Z:ts. Est:1 1;1i
rcprodurnr p:1r:1 iniciar um:1 n(w:1 :1 l r:1 iç:io dl· ( ::1 i 111: ele: lihsl' l'Vlltt
chaduras no concreto. Er:1 dccn:­
r:1ç:1. Lilich rejcirnu csrc destino l.' l' llljU:tnru sua prnk :1rruin:1v:1 :1
pitn e boniro e qu:1 11do os ourros
t'Sl':1pou dn J: 1 rdim dn tdcn p:1 r:1 ni:1\·:"10 dl' l .ilit h e us:1v:1 wdos 11s
comcç:1r:im a /-ic:1r nus, cu t:1111-
v:1g:1 r sozi 11 h:i pcl:is rl'rr:1s dcv:1s­ r1.'l'll rsns.
hcm �iquci. Parcci:t :1 cois:t Cl"rt:I :t
L:1d:1s. El:1 sof'rn1 fome l' li·in, e Sl'll Esrt· ftii o dl'st i1111 d1.• 1.ilirh:
�e fozi:-r.
snfritm:nrn :1 cnsimm nimo sub­ rr:1/d:1 por Dl'us l' ( ::1im, susr1.·11-
Niio h:1vi::i um líder claro do ri­
sistir de Sl'll pr<;prio s:1 np;ttl', c:1v:1 r 1ad:1 pcl11s d,ms da dor. E pm
ru:il. O 1::1 nro começou cspont:1nca-
1 • n:t tcrr:1, scnrir c:1d:1 pn.lr: 1 e gr:iu isso que 11:h) snmos sq�uid,irl.'s
mcnrc e muoou por conta propn:1 ,
J

de :1 n:i:1 e c:1,:1r rod:1s :1s ni:1rur:1s de ( ::1i111 . N:io s11 11111s "( ::iinir:1s''.
p:trtl' ddc l'ompn:cnsivel e parte
que se escondem :tlt:m dos limitl'S Som,is lbh:iri, �1·guindo nns�n,
Jdc cm algum:1 língu:1 morra. Eu
dn L:dcn. pn'lprins 1.·:1111inh11s lon�c d:1� lc-is
1111: perdi no movimcnro, cantando, d1.· C:1 i111 1.· d,is 111:11 1 d:1llll'llln� de
Lilith crinu srn pn'1pril1 Jardim
d:inçando, u lul:indo, girando em
1nrno Jc nosl>n sacrifício.
p:1 r:1 l'llmpcrir nrn1 n criado por Dl'US, tl·n1l11 1.ilirh n,m,1 µui:1 . ■
Deus. E la se uniu :t l.i'1l'il�·r, o nw­
1.lc na um homem \'clho, um • Rachel Oollum, contadora da verda·
lhor :tnjn dt' 1 kus que Sl' 1ornm1
Sl'll :imante.
,,·no que caprur::imos duranrc de Bahari
n1 "'ª in\':1':111 11:1 c:1�:1 . llm vicí:1clo
l'm �.111gm· Ek· Fungou ,. l'hlirnu,
Enqu:rnrn isso, 1 kus çrinu Eva
e I ad:i um de nr,� liii ::it� dt'. dan­ n)11111 um :1 suh sti1u 1:1 p:1r:t 1.ili th,
dn- 1\w n pr1:,cnt l' da dn1 . l:u mnn­ r1ir11:1 11dP-:1 fkx íwl e �uh mis,:i
tt> i 1wk·, �l·g11rando-u ,·nqu:111l'll r:1 ra �:1r:1111 ir <]ll<' l'lln tpri s�1.• �l.'ll
fé Bahari h ,r,l•� l: llifil·il dl.' Jdinir plWl\Ul.'
' ara entender o s Bahari, \l11:ê preci,:i
,,� J i l�·rl'lll l' n1 hl'i- '.�: m su:1 s pn�1�ri:1 , i 111 1 p l"l'· 1P l.'nll.'lllkr :1 cnmunid:1 de. E�._:, � vndadr para
� � : • · l\U:1\qun n:li�i:io, e n:io �nmn:. uma c:-..:eç:h 1 Ol'<;­
1.1,;1'l.'� li,, nrn,, lk \.,lith. . \l�un� l:11.l. m dc.:l.1 •.'
l·,m�.w1,· ,k I kus. n:d1:1ç:1ll:1 pdl, l.':tSl i�,1 d:1 ,ks,1bi:­ se scmido. Vnl.'ê podc sq�uir Lilich, m:1 , para se jum:ir
Ji�fü·i:1. l·11qu:1m,, ,,mn,s su�i:r1.·m qul' 1mlns llS \':1 m­ ;1 cnmunid:1dl· voi:ê tcm l\ UC passar pm um:, inkiaç:1ll.
pir,1s s:i,, Sl.'u:-. lill\\l�. El:ts j)l)dcm sn hrur:1is, m:1s <lcpois dc ler !>ido inicia­
Tl,LI,,� llS l·uhl,s ú1mp:1nilh:1 m :1lt-1ms t r:1,ns 1.·l,­ do, Vl.lCt 11:·10 � mais um Filho dc Caim. Voi.:ê foi cspi­
mu1h. 'foJ,,s \l.'.lll'r:tm Ulith. lllllos r,·,·i:r,·1Ki:tm :t dm ricualmcnrc libcr:1do, com pcrmiss:fo p:1r:1 sc jum:ir
,. ., ú,mprl.'i:ns:i,1 qul' d:1 tr:11.• L' mJl,s rl·jdl:1m kis :1qucb que culriv:1 m o J:1 1'(\i m de Lilich.
:ihl-11\uc:is. C:1,l.t lhh:1ri 1.k,1.· :1d,:ir :1 su:1 pn\pri:1. btl.' srnrimcnco dl.' libl.'rdadc uniu muiws de nós.
( \11fü1 :1 1;: lhh:1ri s1.· 1.'1Kai-.::1 n:1 r1.·:1lilbJ1.· di: dil�­ Os ritos que Lilirh l.'xige s:io brutais, ma a brucali­
rl.'tfü'S sdt:1s ,k ,·:1mpirns·� Para o S:1h:i, 1.·sr:1 pni;unr:1 � :1 dadl.' rem um propt;sirn, permitindo-nos l.'nconrrar
mais Eil.'i\ ,li: 1\:l-pon1.b·. Os lbh:1ri 1K·�:1m :1 supn:m:1i:i:1 nossos próprios lugarcs n:1 noire.
Jl.' Caim l.' plw is�,, sii,, n1nsi,ln:1Jl.1s hl.'rl.'gl.'� i: l.':1ç:1dns Essl.' � o p:1r:1dmm dos l$:1hari: rcmns que em:onrrar nos­
pd:1 lnquisi,:h, inri:rn:1 1.ln S:1h:i. N:1 \'Cr,l:1,ll.', n:1 m:1iori:1 sas vl.'rdadl.'s individuais, m:is muitas vezes o caminho 1.·m
J:,s lüm,ri:1s lhh:iri. Caim :1p:11·l.'cl.'. s,,h um:1 lm·. nada dircç:·10 :1 das� na rnmunid:idc. �indo ,·ocê l.'sr:'1 lutando
:i�rall:\,d, rntllll um in�r:1w i;an:1nl.'.i0s,, e imunlh rnnrr:1 um Prinrip.: Cam:,rilb corrupto (e qt11:m nunl.'a ou­
Para :1 C:1 1n:1rilb, '-'S lbhari sii,, um culro ml.'nor viu biar dl.' um Pr,ncipc corrupto'?) ou um pskop:ira S:ih:i
prari..:aJ,, pl1r :1lgu11s ml.'mhros '-'"' se�reth\ mas Sl.'m assassino, ajuda saber qul.' :1 M:il.' Sombria i:st:Í ..:om ,·tKê, l.'
111.·nhuma rdl'\':llll.'i:1 signili..::1ti\'a, l'L'Compcnsar:i suas ck·rrotas com sabedoria 1.· rnnhi:cimcnrn.
A S,·ir:1 ,,mk us lbhari ri::ilm,·nrl.' prnspcr:1 ram . ..:s­ /\ maioria dos 13:th:iri n:io foz trabalho mission:Írin.
p1.•..:i:ilml.'nte no:; últimos :mos, s:io nos t\nart.:h!-. O l.'\':111- m:,s explicamos o caminho dl.' Lilith St' nos pl.'rgunr:ul.'m.
i;dh,1 Jl.' libcrd:1d1.-, dor l.' s:1crifii:il1 dus lbhari ressoa Em noitl.'s como l.'Ssas n:io prl.'c is:imos recrutar. Jowns
l.'m muito� jo,·cm l:unbl.'dúrl.'s q1w suspd1:1m llo miro d :i l:11nbl·dorl.'s \'L:tn aré 11l1S, busi.::tndo as rl.'i-p,1sc:1� que sô
..:ri:1ç:io patr1:1rcal d..: Caim. [n9u:1nco Caim p:1rcl.'l.' d1.·­ nós podl.'mos dar. A tl.'ologi:i dl.' Caim l.' o Liwu Jl' NOLl
l�ndl.'r a submiss:i,, :10!- r\n1.·i:10:;, Lilirh preg:1 questionar n:i() nferl.'i.:cm l.'Sper:rn�:1 para dcs. mas Lilich l.' sem s,·­
o poder e rejl.'it:tr a :1urorid:1de. N:'io �- de admirar lllll.' gu1dorl's podem 11,l.'s dar algo pelo qual \'iwr. S,· sohrc, 1-

s1.·u miro bç:1 mais Sl.'ntid11 l.'ntrl.' ús Dcsg:1rrad1)S. ■
vcrrn, :1s liçôl.'s.

• Jaak Vaino, Toreador Bahari da Estônia


• Nezha, Lasombra Bahari
___uzern
une
IA Comuna de Lucerna

Boas-vindas! se cmrcl:tçam. Embora noss:i


Comuna comparrilhe muitos con­
o funcionamenro norurno Jo
Casrdo. Nossa n1uipt· human:,

M
ceiros com o Movimcmo Anarch csr:1r:Í l:í para 111:inurcnçio e admi­
eu nome e.: L<.'.t> nic Vampírico concempodnco, nos nisrraç1o d:is insral:i�·ôt·s, mas O!>
L:111gcnsccin e serei seu orgulh:11nos de nosso senso ele inrcgrames é tJUe ra:iu uma p:1rri­
�ui:1 <lur:inre su:t visir:t h isrória. �er você fique no cipaç:io ativa 11:1 adminisrr:i�:io de
j t:omun:1 ele.- Lui:ern:i, ou como Castelo ou v:Í passear cm Luccrn:i, nossa empresa L' no cumprimen-
go,t:1mll Jc ch:tm:í-b, o C:isrdo. a hisrória é inevic:ívcl, scr:Í parte ro d:ts regras t1uc comam rudo
Loc1liz:1J:1 paro d:i hd:1 cidade da hcranç:1 da qual você for:Í parre possível. Lucern:1 e: uma cid:1dc
Jr Lucnn:1, :1 :Írc:1 foi coloniz:id:t c:1so se junrc a nós. pequena, enr:io nossa t'spécic dcw
pnr hum:100� c no!>s:1 l'Spécic.- foz Agnra, ao t'ntr:irmos no prédio lim itar noss:is depred:1\·õc:� princi­
mui10 1n11p0. /\ lgrcj:i de S:io principal do Cam·lo, <j ucro tJUC palmc:ntt' :'1 populaç·,o curisrir:1.
1 rndcg:,r n:i dd:1d c: foi n,nsrruid:i você olhe ao seu redor. O c:1srelo O C :asrdo foi usado romo sa­
-11hre ;J� fun<l:içúl·, de um:, hasí­ cm si dara do século X I V, mas l·oi nan)rio p:ir:t dkmcs hum:111ns mi­
l,c:1 rnm:1n.1 cm 16 n. e h:1vi:1 um:1 amplamt·nr1.· renovado cm 2016. lion:Írios dur:111tt• gr:111de pane do
!
J iJJi:i C 1llh:l�r:1J:1 :i S:io i\l :i urído \'oi:ê cncnnrr:ir:í :1co111od:1ções sérn lo X X, :1 nrt·s dL· c:1 ir L'lll de�u ,o
nn m.- mo 101 .ti j:i 1111 s<:ndo \' 111. conforr:Í\'t'is, c:1so oprc por inves- no l·inal dos :ums 1'o. 1\, nwdific:1-
\ilJh:, d1· rl·giq ni, hi,rt'1rico� 1 i r no cmprccndimcnro t' se mu­ (j_ iks l·i:ir:is no C.1!>tdn p:t r:1 f i n� do
l" p, 1., m, Olll rt:l '' " ,
. do, . \ nci Ül'!> d:1r par:1 l:í. .,anat<\rio 1:1mhl: m nú� bc,wliciam,
, ' •l
J "'"J t ,,,,l ll", ,., 1icmn; l/Ul'
· /)iro is�o. somos uma nHnu­ pois mis pcrmirl'm :ttL·mlcr nu�,n�
' r" ,1l11J 1.1 i , 1 .1, ., ,·m novos inrcgr:imcs 1.·urn um f'L'gi-
nn,,.,� niJ:1d1.· 1.·, como l'Ot1H1nidadc,
r-i�. ' - u m l wrnplu n11r.Í H·I de 1:11nbl:lll l'�Pl'ram0� que nus�os me s:1ud:íwl dl· h:111ho� mine1:11�
de�1 i11:1do� :r :1cal111.1r li� m·n,1, t'
"•111., J, h1,1 11ri. i, d,·
, ufa e mo rre i111l·gr:1111l'' cumrihu:1111 para

99
l·,11111 11,·1 ,1 , . n11d1 1 111.11 �,· •·•,�:.•. 1 11 ,
lrv:111111' m,,�o, l'l)l llt !llll \ lllll Ílll
,ll,d 1 n.1r ., Fmm· .111i111:tlc�c:1 qur 1,, 1 i:1+. .,:·u , n·:d 1 11c·111,· w1d:11l1 i 1 ,i>,
a ,1:rin. i > nirur:11110, 11n� lílw rt:ir
111d11� �l'lll imos llcnt ni ili· mls. 1\ 1 1t·,:1r db"", ,·1,·,, ,,.111 1 1 1 11 1t11
r\ni c� de irmos p:1r:1 o gr:, nde t:in ro dn l:,radn n111 r1;1 I 11:1 1;>1'·
nrnv1·11icnrc,. l·\11' r11n111r 111, ,
ma dn Est:1d11 d:1 Sll Í\·:1 qu: 11111 1
�.d:-,n, ch:1m11 :1 :1rcnç:10 de vncês c, 11wt·d1· 1 1 11 111 grau d,· lilw1 dad,·
p:1ra a magníf-ic:1 visr:1 desta� jane­ do h1:1dn 11:in vivo 11:1 Í�1rn ia d:i
dl1, agcnlL'' da ( :,1111arilla 1 1 1 11·, dl'
bs. E�ramos nüs .' \lpc� . l' :1crn li­ ( ::111 1:1 rill:1 11u q1 1 :1lq11l'r l'l1I id:1dl'
oul r:t /i 1r111a, pndcri:111 1 dc,<'jar
r:1mos que uma das 111:1r:1vilh as d:1 scmclh:1nrc. Se l'nrrar1·111, Lcr:io
um:1 parte do sangue disp 1 1n ívd pnt u rh:ir n q11t· t·�t :11110� 11•111 ando
na moderna é qm· nllssa 1'Sjll:l'il'
par:1 l'Xrr:1c;:io de l ,uccrn:1 l' d:1 nrn �t ru i r aqui.
, •
podl' tlt•sfrutar da pais:1gcm pdo
menos arJ Ct'rtll ponrn 111t'Sll1l) :'i znn:1 rur:1 1 pnix1m:1. ( :01110 sab,·m, o prnjc111 ,:
/\qui n:1o é um:1 c:1sa de Í�ri:1s :1rual111l'lll"<' íina11,iado p1lr u111
noire. dl'\ id11 :\OS cslorços de ilu­
para inrq�r: 1 ntt'S da Cama rilla f'undn íidul'i:Írio. Se desejam en­
minação d11s morrais.
/\gora que chegamo� ao gran­ qul' l'Stün í'ugindn cio t·srressc d:1 rr:1r, espn:1-sc: que cnn1ribu:1111
de sahio, renhll certeza de 9uc Segunda I nquisiç:iu, nem mes- com dez 111ilhôc:� de curm para o
notaram rodas os br:1sôes nas pa­ mo uma base para maquina r um fundo e, natur:dmemc, puJe- �t'
rnks. li:nho n:rrcza de l]llC você ataque ao Príncipe. /\qui é um conrrihuir com m:1is. Estl'S fundo�
vai qucrl'l" dar uma olhada neles rcfi.'1gio, um novo tipo de comuna scr:io ui ilizados para rrc'.·s fins:
mais carde, j:\ que um nl1mcro para at1 uelcs de nossa espécie. Su:1s rcnovaçôcs t' manULenc;:io; para
surpreendenre deles fob sobre a vidas aqui scr:io agrad:íveis, muni­ invesrimcnros que ir:io íinanciar o
hiscoria dos niin vivos do Castelo das do estilo ao qt1al cst:io acostu­ f-i.tcuru funcionarncnw do C :asrdo;
anccs de seu uso para fins de s:11'.1- mados, mas quando precisarmos e par:1 as dcspt·sas correntes Jo
dt·. Na verdade, uma das lições da lidar com ameaças externas, espe­ pessoal ele servi\'º· Se mais rareie
história da rl·gi:io é que por tr:Ís ra-se que se mantenham f-irmes e clecidirL·m deixar o Casi-do 1iu
da riqueza e do poder sempre evitem o pecado mais comum de sofrerem a expuls:io :n rav(:s dl' vo­
houve um de nós vivendo do luxo nossa cspccic: a covardia. l":l\:ÍO de seus rnmpanhcirus, esses
gerado pelos hum:1110s. Sobre temas mais agrad:\- fundos scr�o perdidos.
Ames de continuarmos, gosra­ vcis... À medida que avançamos Bom, sei que j:Í vimos muito.
ria de dizer algumas palavras so­ p:ira o p:Ítio, podem ver a esrnfo Sugiro quc paremos por um nm­
bre nossos princípios. Esta é uma erguida no local no século X I X. mcntu no Sal:io Verde para dcs­
comuna corporarivisra An:1rch. Construída de acordo com as frurar de bebidas :1ntcs de darmns
Para ser franco, vocês siio rodos ideias mais elegantes da época, é um:1 olhada na Cabana de Cac;:1 t'
vampiros rclarivamenrc jovens e também o local ele muitos experi­ na Torre �cbr:1d:1. ■
milion:Írios. Vocês est:io se pn­ mentos inreressanrcs sobre como
gunr:rndo como podem continuar nosso Sangue pode nmrir a vida
:1 desfrutar do padrão de vida vegetal. No cnranro, me adiamo
com o gual estavam acostumados cm garantir que todos os rumores
l·umn humanos. Vocês rém os re­ de videiras assassinas loucas por
curs0� nr:crss;Írios para (·úcr pane sangue s:io exageros. A rc:d id:itlc é
dr rn.,ssa l'mpr(•sa, mas n:io rêm hem mais ordin :\ria.
n'rll'Za ,e i�ro i: rl'almcntc n que Sim'! Você t l'm uma pcrgunra ·!
pn·ci,am Ah, claro. Os rumort·s. S1111 ,
[ bom t7ul' foç:1111 t·ssa� pcr­ provavelmente h:í pelo 111 l'nos dois
�unr:i,. l�crrmos o compromeri­ vamp iros amigo� dormindo em
ml'nrn dt· nn ,11s inrq�rantrs e· não algum lugar nas caracumhas · llh
l]lll"T l'mm ,cndn is�n a ning uJm
o Ca�rl'lo. No l'nramn, dl'vido :'i
llUl' 1ü11 d morar :iqui. O cnrpo­ t'Xtem:i l) ex:1usri, a dns tti nt·i�. n�o
r.1L1\ 1'11111 \narch s1gn ific:1 yu1· fomos r:1p:1zt·s th- l'xplm:í-lus pnr

1 00
N O IT E � OO
\ O I; 5 C A 11 11 A
OO !l

E u Acredito
em Theo B e l l /
Foda- se Theo
Bell
U M A CO N V E R SA E N T R E S A LVA D O R GARCIA, O AUTOR
DO M A N I F E S T O A N A R C H O R I G I N A L , E AG ATA STA R E K ,
A ASSAS S I N A D E C R AC Ó V I A .

AGATA: J:Í ouvi você folar merda sobrL' 71,eo !3cll. Por LJUC, Sakador'!
Por qlll.: você faria isso? Ele: e o melhor!

SALVADOR: Ele: n:io é o melhor.

t:io caciv:1me. :1s1:eu_


AGATA: Cl:iro que é! Eu amo de! Seu passado é
.1 ' • Unidos ' rrahalhando
�� • :l')S
nos 1:ampm dL· algt1d:1L1
• •
escravo no �·til cJos E·r·1t
.
sob um fciror vio 1c:nro. S�on 11ava L'Olll '1 nwu
. ,• por rcr sido �cpar.tL1o L- 1 l
· o' K·t
. ,
Sll:l f::11111' I l:t,
' pc1O a bU�() . c.1·d,
. SOrl nor sua m:k. Imprc:ss1nn:1nce.
l r

. , :,,C cm ,,lvc: nim


SALVADOR: Con hc:ço a h1sron: • e: fob,1:, P·•1r·1. L1 Norte
' · 1. EI
o�w ck n111111 l'1l'� 5L lllp
. n.
:1 rerrnvi�1 Subrc:rranc:: , : 1
Eu
.
• ' · ·
. 1 'fl)ll l1 ·l�I1l, lI L' sL·r
n. sgac
' .
··1 cs1:r·1 vl1 S · � .
..'·on�llll

!',
,·m �ah,,� .
' e 1 l
• � '
dizc:m Ll lll' ,·k rc:sgawu aqui:1i·s LJUL
.
. p:u w II L· fu i,du 1
wrl-�iw p:u:1 um .\ 11:1rfh
AGATA: Exa cam L'IH t'! 1: u m
. . • ,is 0u1-r11�.
EI,· dnlil'ou sua ' 111 a :t :1 11t'hr
rus.
SALVADOR: Enq u:1 1m1 1• 11 t�-,,
1,..1 0� tllll
1, rn)u qul· mud:111\·as ,:·1P p11:-.:- Í,eis. e
SALVADOR: :-, l•r.1 ml· ,111t,! Tl·nl1 AGATA: \ oc�· acha qul.· t·li: g,,qa
(,ri-·,., ,!e qul· \ lll°�' ,.,hl· lj\ll' n l]Ut' :1 C:11n:1rilb n:i11 l' t·tnn.1. d,·s�t.· cipn dl' Cl)is:1·!
:
,l·nlwr ,kll· l' ( )l111 l\ rrl,. �.111-
SALVADOR: l\11111. l'll snu um Rl··
:h, l\·i r1.' l�,i 1wml·.,dl, J u. t içar
Ih'' .tlll" ';ll,
l'k I�·, de lkll um hdd,· \.' di�l' ll lll' , inhaml" lur:111-
.\r(1l lHl'. r111 11l)�Sl1 11HlllLh,. lhl'l) d11 muitn ht'm l'lllllra :1 t · a1n:irilla AGATA: Eu l'Slllll fol:1nd11 serio.
(kit �;,i .\br.1,alh, p.1r.1 11 pri, ilc• hl·m :tntl'' dl· 1 lwo lkll jun1:1r-,L' :1 Eu ljUno rransar rom l.·k. Eu LJUl.'­
�il,. [k ú'llll'Çl'U \.lirl'[\l dl, ll'P''· ni'1ll. Ellll'lllb bsl,: 1·ll· l: :1prn:1� um ro �emir tlc dt·ntrn Jl' mim.
1w h·n;c1 dl l,un, dl' 1\-rn,. S:1lw l't'nt rista. , \ Únka r:11:it1 pd:t lJU:d
'

1, lJt11.· cu .1dh, � Fi11.·r:1 m lkk u


- m t·lc t·sr:Í st· rdwbndn � pnr que a SALVADOR: T:i. j:Í d1ega ...
\í\'llJH,' l\l• P l"l'J'l'�Íl1l, )':ll':I ljlll' Cam:1rilla :1�iu ' nm111 u m handn dt·
pulk'�l·m íl.'r .tli,.: ul'lll l'nm ,:rnl i­ ·
hu nd,,l's i n llex í, ci:--. Sl.· l'k•s t i,·l's- AGATA! N:·1 0 :1rrl'ga não, Sah·a­
bili,l.11.k na l'l'lll r.1\.·tdrur:1. Ele� :-.l'll1 sl'gu ido suas 1w,;prias rt·gras dor. \ ·l1cê :1guenra uma con,-crsa
l]Ul'l'Í.llll lltll ll1a$(\l[l'. pek, mcn,,s u m pm111 uinh11 mais, safod:1.
1ht·o lkll ainda seria 11 le:tl do dt·
AGATA: \ l,ç�• l.'Sr:i Sl.·ndo p:1r:111oi­ guarda ddl.'s. Tudo qul' lhe ince� SALVADOR: Eu :tgucnro. Só que
n1. S.1h .1d0r. Eu :tl'hn ljlll.' l.'k l'r:1 ress:1 s:io as Tradicões,, :1 M:Íscara, n:io com ,·ocê.
rfo rJk·nc,1s0 l' l�1d:ill l)Ul' eks n:io Domínio. .. Ell' pode lucar concra ::i
º
11,a.1m esr,,lh:1 :1 n:h, sl'r c,wn:í-lo C:1111:irill:1 agora, mas ele n:io é um AGATA: \ ocê esc:1 na América a
um .\r,:onrl'. R:tdic:il. Ele pensa gue somos uns cempo demais. Enfim, eu adoraria
imbecis de pouca vis:io quando, chup:í-lo acé secar. Di:i hlcrie é o
SALVADOR: i\;,:, l'Sramos folan- na 1Talid:1de, ele n:io cem im:1gi­ mais Íntimo dos aros sexuais. vocc
1\,, �l,hrc o Círl'ulo lnrl'rno da n:1ç:io par:t ver como um mundo n:io concorda"!
C:1m:irilb, pl1ssi,l·lmentl' a mais melhor é poss/vcl.
c1Ji,":1 coll'\·:io dl· soi:ioparas SALVADOR: Eu niio ach1) que é
imorr.1is, t:1minms pnr podcr que AGATA: Eu n:io me imporco. Ele uma boa ideia tic:tr fonrasi:tndo
l'Xisrc. �!:is é claro qul· l'U sou foz o que fez e é isso que imporra. sobre drenar 'lneo Bcll. Na verda­
plr:ml,ko. ·1 11co lkll os saviu Além disso, de é gosroso. de. eu acho que eli: executaria ,·ocê
pl1r m.1is dl· meio sénilo. Ele l.: um ..
na hora se algum dia re visse.
infilt r.1dl,. l.'Sse é mundn no qual SALVADOR: Gosmso·�
dl· , i,c. Ell' n:io é um de nós. mas AGATA: No enc:tnro ele :ipoia
um ddi:s. AGATA: Tiio go�roso. Eu amo a voei'.- e o que csr:i fozendo aqui
r:iiv:t, a seriedade... Você s:tbc Ll ue no Escada LiHe de Los Angck·s.
AGATA: Ê por isM, guc ele rirou os debaixo daqudl' exterior csroieo, Engr:1,;alfo isso.
l\ruj.1h J::i Cam:irilb no Cond:1,·l' o fogo d:i jusriç:1 brilha forte.
J,. Pr.1i-:J? l'nr Ll lll' de l.: um deles'! SALVADOR: Bom, é vcrd:1dc que
SALVADOR: "O fogo d:1 jusciça'' '! ele ofereceu p:d:1n:1s de :1poil1
SALVADOR: Ek· l�·z um:i jogad:1 dl' Ele é um vampiro. Igual a nós. Ele depois dl.· Praga, m:1s foda-se · nll'll
r,1.ln [ ,�,n qul' de,; fozl.·m! . ,
n:io é um l.·ara kgal. Nenhum de Bt·I I. Serio.
nos e.
AGATA: r u n.1n :acn·J iw nis,o. AGATA: Talvez um lllHlll.'111 pn��:1
\ 1 11u1· de I�/ l'm Praga foi n m:1ilir ÃGATA: Eu amo a b:1rb:1 r:1111- mudar. Eu at.-rl.'ll iw l'm ·1 hel, lkl 1.
mi,rnl n1i1 , 111 \1m inwm11 t\narch liém . e o h,rné de hl.'isl'hol. E :1 A C ::1111:irill:1 11:il1 L'r:1 o tl lll' ele
ti, •d, , , na,l 1m,·n111 d11 , L,1:idos l'Scnpl'ra. Muitn masndino. Eu pl·ns:l\·:1. cnr:il) a�or:1 de l.'SCÍ pn1-
1 1\., , r ll· m,i-11 \\U r• .1qul'll', rrcp:1ri:1 l'tHll d:1. cur:1111ln m1r r:1 ú1is:1. T:ilH·1. ,·��.1
l ,·lhu, hun,lttl'' 'ftll' n11, n:io ,c·ri:i· n1is:1 sej:1 , lll'l''! ■
ll'ln, 1 n11m11L1dr" 1 ll' r,•1prnou '"
R, li' IJl:'
• •1 ' ,u.1, r JI✓.·, l: ll" 1nP,-
dos Patriota s
Ei, Josh, Camarilla e a infiltração minuciosa de:
muitas instituições humanas alcança­
ena que você perdeu a reunião, mano! da pelos Anarchs. deveria ser possível
Eu vou ser direto com você. Se você não reduzir significativamente o escopo d0
pode se alimentar de mortais que estão governo e desregulamentar os merca­
se drogando sem se foder, tem certeza de dos, especialmente em relação aos set0-
que seu lugar é aqui em Harvard? Quer res financeiro e de energia.
dizer, esse é o ponto! Estudante para Bradley fez uma piada de como se
sempre, uma nova safra de comida todo ano, festas onde tornar u m vampiro ajuda aqueles com
ninguém nota se você dá uma mordidinha. o problema de conseguir uma ereção.
Aqui vai uma dica de profissional: não misture fingir Will o chama de idiota e faz usa uma
ser um humano com comer comida e beber de gente que falácia sobre a Árvore da Liberdade,
encheu a cara a noite toda. você sabe, blá, blá, blá.
De qualquer forma, eu fiz umas anotações da reunião
para você. Então, aqui estão os detalhes: 00:21 - Revisamos algumas das ope­
rações mais bem-sucedidas do ano
Meia-noite - Começamos a reunião com uma lista de passado. Sophie fala sobre o think
chamada. Você não foi o único novato ausente. Às vezes, tank com financiamento da Camarilla.
eu me pergunto como você sobreviveu à iniciação. Além o Centro de Pesquisa Económica.
disso, Ansleigh é uma vadia. Por que nós a elegemos Alguns de nós certamente sairão de
presidente do Clube de Liberdade de Harvard? Harvard para trabalhar lá, então esta­
mos felizes que de o centro está fun­
00:10 - Controvérsia! Will perguntou por que a iniciação cionando. Perguntamos a Sophie como
que usamos para Abraçar candidatos adequados lembra a Camarilla concordou com isso e ela
uma festa de fraternidade. Outros explicaram muito diz que eles já financiam uma vaneda­
pacientemente que nós fazemos parte de uma sociedade de de grupos de lobby, embora a maio­
espalhada por todo o Hemisfério Ocidental e de nenhu­ ria dos Membros da Camari!la de mv<'l
ma maneira nos assemelhamos a uma fraternidade.
mais baixo não saibam sobre eles
Segumdo com o assunto, Cameron solicitou esclarecer
nossa missão. A tarefa do Clube da Liberdade é de Mas sei lá . não imagino por que al­
szi míluência dentro da Camarilla e do Movimento
usar nos­ guém ina querer largar essa \lda que
pnr� pressionar a sociedade humana a aceitar os
Anarch temos por aqui. Caçadas fáceis. fe5taS ,
do livre mercado. Dada a enorme influência exe
princípios estudantis professores que pertencem c.J
rcida pela Clube nos �judam a navegar peto ss-s:-r:�J

1 04
NOITES DOS DESGARRADOS

Atauns dizem que é esquisito fin­ nós. como .1morta1s estamos em uma posição única para guiar o
g1;ser um estudante quando se é mundo adiante, defendendo-o dos saqueadores que constituem
um vampiro que envelhece cada a maior parte da humanidade. Não existe isso de almoço grátis,
dta mais. mas eu digo foda-se algo que espero que mais pessoas entendam. Para mim sempre
esses caras. Sangue é Sangue. foi claro que nós produzimos e os humanos são meros carra­
patos nos corpos dos nossos empreendimentos, mas eu admito
oo:41 - Sophie forçou uma que muitos dos outros tem ideias interessantes sobre o assunto
votação sobre cotas de gê- também.
nero para futuros membros Observei particularmente os comentários de Cameron sobre
Abraçados da população a destruição criativa da cultura de inovação Vale do Silício. Da
estudantil para o Clube da mesma forma, é possível dizer que quando nossa espécie se
Liberdade. Ela estava infeliz torna parte de uma organização humana como uma empresa,
por apenas quinze por cento nossa presença leva a uma queda do peso morto e um aumento
serem mulheres. Ansleigh a da eficiência, resultando em maior motivação para os trabalha­
apoiou. Fehzmente Cameron, dores que recebem uma dose de nosso Sangue ao invés de seus
Will. Bradley, eu e alguns salários. Infelizmente, no momento, muitas dessas ideias são
outros estávamos lá para ex­ teóricas, pms experimentá-las na prática em uma escala mais
plicar por que cotas de gênero ampla é difícil no clima de segurança atual.
são inerentemente opostas
aos valores libertários que 03:27 - Bradley pareceu desmaiar na mesa. Ele até roncou. algo
prezamos. que é considerado impossível para nossa espécie. Depois de eu
comentar isso, Bradley se sentou e reclamou que éramos ente­
03:13 - Cameron mudou diantes. Ele disse que meu "bromance" com Cameron deveria
o assunto para o proposto ser consumado com atos sexuais reais. Um tanto mfehzmente,
Simpósio Clandestino sobre Cameron retrucou que como imortais nós deveríamos ir além
o Papel do Vampiro em uma de tais preocupações mesquinhas como sexualidade humana.
Sociedade Capitalista. O as­ Seu comentáno foi recebido com gargalhadas gerais. Até mes­
sunto trouxe tantas opiniões. mo Ansleigh e Sophie nram.
que quase parecia que está­ E beleza, eu admito. Eu não escolheria Cameron como meu
vamos fazendo o Simpósio parceiro para nada exceto nas mais terríveis � ircunstânc1as.
naquele momento. Era u m Sem todos aqueles viciados em festas desmaiados tornando
bom assunto para se abordar, tudo tão fácil. ele morreria de fome.
mesmo que Cameron tivesse
que fugir um pouco da pauta A partir daí a reunião foi encerrada. pois alguns �e nós �uería­
da reunião. O Simpósio é u m i
mos ver·•ficar as opções de caça. Eu acho que voce deveria se
projeto de Ansleigh e ela ficou voluntariar para ajudar Ansleigh co1?. º. S1mpos10. , • 1 na a1ud ar a
.
r no Clube • e nos perm itma enxer gar um lado mais
feliz em falar sobre ele. se estabe 1ece .
sei 10 seu .
. .· Clar ·o , você pod e fazer O que quis er, mas, de mano
Will continuou perguntan­ ·
mano. o .
1ea 1 pode r no Club e está nos proJetos 1· deol og1c
' os.
do se poderíamos descobrir se para �
� . r nas operaçoes de sopl11e
Ayn Rand era uma vampira e, Se voce tiver sarte pode até se envolve
caso ela fosse, se poderíamos com a Camarilla. ■
convidá-la para discursar. Eu
não sei dizer se ele estava fa­
lando sério ou não. já que é u m
fato Jn conhecido que ela não sempre seu irmão,
era um vampiro.
Vimos de nós temos a opi­
Stewar t
nião de que, em u m mundo
de produtores e parasitas,
Obrigada. Eu só queria Cacete... Eu nunca
mim, eu diria que devemos ir
agrodecer a todos vocês. Eu só consigo saber quando
você se houver aliados antifaseis­
quera·a ter sido. Abraçada d e- está brincando. Seu humo
pOlS
. _ ré tas mortais lá também.
· da cirurgia de redesigna muito seco.
ção e não antes, mas ser capaz Atacar rápido e forte, e
de pisar em nazis com!1ensa Essa foi a sua vez de falar? depois desaparecer.
·
isso. Eu não sei se voces enten- Sim.
dem isso, mas eu costumava Eu posso fazer ou­
. tra pergunta? Alguma vez
ficar tão assustada. Eu apanhei Obrigado. Line, é com
uma vez em um banheiro de você agora. vão ter lambedores do outro
bar e não consegui sair do meu lado? Algo como vampiros
apartamento por uma semana : · ,· Amanhã à noite haverá skinhead?
depois disso, eu estava com uma manifestação antir­
''- · • · Eu posso responder
medo de tudo. Agora, não te­ racista à luz de velas. Pelas
essa. Sim, às vezes. Nem
nho mais medo. Eu até notei conversas em fóruns de
, sempre é contra humanos
um.a coisa engraçada. Não me discussão nazi e grupos de
que lutamos. Isso na verdade
incomodam mais, ou pelo me­ Facebook, parece que eles
aconteceu comigo na minha
nos não tanto. Sinto muito por estão planejando algum tipo primeira noite fora como
divagar assim, é só... Quando de ação. Nós não temos certe­ uma lambedora. Eu não sabia
vocês me tiraram de lá na noi­ za se é só para gritar palavras que seria capaz de me curar
te passada e não era por que eu de ordem ou fazer um ataque tão bem e fiquei realmente
estava em perigo. Era por que com gás lacrimogêneo. assustada quando o cara me
eu teria matado aquele ho­ Ou seguir pessoas
esfaqueou no estômago. Ele
mem. Eu era o perigo. Aquele depois da demonstração e
era um Brujah, mas não um
momento foi poderoso para Brujah bom. Era um Brujah
bater nelas.
mim. da Camarilla.
Sim. Portanto, a questão
Oh, Karina, nós ama­ É, ele pensou que
é nós nos envolvemos? Como estávamos caçando em seu
mos você. [abraça] t�dos já sabemos, a an�if� território. Ele trabalhou duro
Obrigado por dizer está sob escrutfnio pohc1al de para criar um rebanho para
isso. Acho que eu sou o único qualquer maneira, e podemos si mesmo em meio à multidão
homem branco cishet aqui e ter problemas com a S�gunda política anti-imigrante. Foi
até eu fui espancado por ski­ Inquisição por conta disso. por isso que ele tentou matar
nheads uma vez quando eles A Segunda você.
atacaram nosso grupo. Rudi • • - ? T1'po, o quão as­
Inqms1çao. Mas ele não conse­
passou por momentos difí­ dev erí amos est ?
ar.
sustad os guiu, já que o Line arrancou
ceis como mortal, não é fácil
sei· gay e árabe. É bom ter a Bem assustados. os dentes dele na porrada.
vantagem . Mas por mim vamos mesmo Line é sempre ótimo
assim . assim mesmo.
Você realmente me ti­
rou do armário
? Voce• adquiriu o gosto Vamos fazer outra ro­
pela luta de rua . dada estritamente s�bre a _
o quê? Não, me descul­
Pe, não era com certeza! questão se devemos ir ou nao,
minha intenção... para estabelecer se temos
EStou Vamos manter a estru­ um consenso nesse assunto.
você. Eu brincando com to a
não estou no armário. tura da discussão. Quan Line?
E D U C A R'
A G I TA R'
O R GA N I Z A R
Osfimdt1111c11cos da organi:arão
A1111rch explicados por 11111 dos O Movimenta
fimd,1dorcs dos Esrndos Livres da O Movimento Anarch n:io surgiu sozinho. foi preciso muito rr:1halho
C.tli[ómic1, Salvador Garcia. duro e org:rnizaç:io para Í:tzer aconreccr. Este n:io � o lado sexy de ,er um

A
Anarch. Todo mundo quer enfi:tr uma est:1e:t no coraç:10 de um l'ríncipc,
n:gr:1 b:1sic:1 d:1 organi- m:is se você quiser mesmo ser bem-sucedido, voei: preeh,a �eguir o ,·elho
7.:t\·:io 1\n:1rch 1: que d:i slog:in: "Educar, agirar, organiza,:"
:1conrcc1: cm u m :imbicn­ Educar significa explicar p:tr:i ourros lambcdorc,, cspccialmcnrc m
n: hosril. l\"Ós n:io podemos nos dar mais jovens, gue existem opções por aí. Eles não conhecem :i hi,rl>ri:i Jo
o luxo de primeiro consrruir noss:1s Movimenro Anarch. Eles n:io sabem sobre a Primeira Rn·olra /\n:irch, o
comunid:idcs e Sl; cnr:1o lur:ir com n:iscimenro dos Estados Livres, ou 9u:1lquer outra coisa. N:io é como �e
o inimigo. Os inimigos esr:io por eles pudessem ler essas coisas cm um livro. Alguém rem que dizer :t ele�
cod:i :i p:trrc. � dcs fic::ir:io felizes uma hisrória alrernativa àquela guc a Cam:irill:t vende. Se alguém acredi­
em rr::izcr :t lura :tté nós. ta guc Deus os amaldiçoou para servir aos Ancifü:s, cll's não vão �e rche­
\ ·océ gucr eonsrruir u m lar. Dê a eles os foros e eles podem <.:0meç1r :r pcmar por si próprios.
\lm imenro An:irch vi:ívcl. A s Agirar significa conversar com pcsso:1!1, com·encl·-las a lutarem. Voei:
chances são alr:is d e ,·occ csrar cm não pode :ipen:rs ficar scnr:ido por :ií esperando que os oprimidos jo­
uma cidade d:t C:tmarilb. Você guem fora su:1s algemas. Você precisa estar l:1, cm meio its pcs�oas 4uc
prcdsa lidar rnm :is rcnr:iriv:ts cons­ quer ao seu lado. Para alguns, isso é cliíícil por que Lambt:m requer que
você OU({:t, Você não pode simplesmcmc harcr na caht\:a das pl'��oas com
ranrcs d:t Camari lia de impedi-lo.
su:t filosofia. Você precisa ouvir suas preon1p:1ções, wr como voc1.: podt·
Sl' n:io esriwr cm um:t cid:ide da
:ijudá-bs, e como elas podem cc ajudar. Dessa forma, �- pm,c;Íwl alcanç1r
C:im:irilb, não se pn:ocupc. Ainda
justiça par:1 rodos e construir uma ampl:1 frentl' rt·volucion:Íria.
hawr:i inimigos, de prl·tensos rir:1-
Organizar significa rransfi.)l'm:1r uma mulrid:i o dl' jovem. lamhedorc,
nm que querem fazer d:t cid:tde seu
raivosos cm u m movimento motivado com poder real e duradouro. Por
domínio :m: :tgcnrc� d:i C:imarilb
meio de foco e csrrurura, a raiva pode �cr c:inaliz:1d:1 di:rivamcme l"rn
prncur:indl, instaurar um Príncipe.
mudança vcrd ::idcir:1. Isso é ei-pn:i:dml'nf{" imponantl' lJU:tndo '-l' enfrl'n­
,:i H·rd:idc, de cerra forma. é
rn:11� f.-icil �uhH'rrl·r um domínio da
ra u m inimigo a tivo. Se rl'Spnndcrmo� corno inclivídum, ao invl'� d<" n , mo
( .:,m.inll., cio lfUl' c�r:il:wlccer um um:1 comunidade, é f:kil çair na par:inoi.i e divb:'io.
00';1 Pdn mcnn� c11m um Príncipe
·
,,,n· �:ihe ll Ul'm <.ãn seus inimigos.
Lambedores caçadas, ajuda para lidar com sua idcnridad t: morral,
eles sempre podem ,·ir :m_: rncc Eu g·t1··1ncu l1 Ul' \ Ot't' • • •
:\ó� somos um . lo,·imenrn de I
cera u m monce de ami�TOS. C'
Dê às pl'sso·1s '' • coi· s·ts• l]Ul' t'1 J!-1

lambeJorcs. \·ampirm, para ser
precisam descsperad:1mt:ntc e elas re ouvirüo.
curto e grnss(). \:;Írios i\'lovimemos
Pnmic;i que as pessoas mudem . N:.io fique muiru
lncais tem sidn organizados de
preso as . 1
' 111scorias pessoais, espccialmcnrc se forem
arnrdo com rodo ripo de prin­
jovens. Somos rodos Anarchs, remos um inimigo em
cípios, e t'U acolho isso. Nó� re­
<.:0111L1m, e n;io podemos nos dar ao luxo de nos dividir
mos uma grande renda, com u m
cm pequenos grupos cravando uma guerra um conrra
monte d e agendas unidas por u m
os ourros. E daí se um cosrnmava ser um policial e 0
desejo dl· liberdade. Nu entanto '
outro um anarquista? Vocês são ambos lambedores.
também existem algumas coisas
Acostumem-se a conviver. Isso vale cm dob ro para
práticas que comprovadamcntt'
aqudcs que querem descrrnr de ourras seitas para nós.
funcionam.
Vamos recebê-los e j ulgá-los com base cm como eles
A comunidade que vocês est:10
agem conosco, não cm como agi ra m ames.
criando pn:cisa Je regras claras
No entanto, h:t uma exceção. Fadam-se os Anciões.
sohre nossas habilidades especiais,
Vou ser direto: não lide com os Anciões, a menos que
espcrialmcnre aquelas que afetam
você renha Anciões do seu lado também. E você prova­
mentes alheias. Não escou falando
Jc quando você usa seu charme so­ velmence não tem. Eu vi isso acontecer ;i]gumas vezes:
uma Helena ou Diva Anciã diz que está dcserrando da
brenatural para zuar seus amigos.
Camarilla. Todo mundo fica animado. Poder, privilégios,
Uma piada é uma piada, mesmo
rodas essas coisas que essa belíssima aliada pode fazer
entre Anarchs. Estou falando sobre
para nos ajudar! O foro é que todo Anciiio é um filho da
tirar o livre arbítrio de alguém.
puta egoísta, mesmo quando folam coisas baniras sohrc
P:.1ra muitos de nós, a ti rania da
l iberdade. Se eles estiverem presentes, ser:Í rudo sobre
Camarilla e personificada nos
ele�. Esses Anciões trar am o Movimento como um par­
arrogantes Venrrue que forçam ,
qumho por algumas decadas e depois voltam para seus
você a se humilhar enquanto con­
amiguinhos da Camarilla quando ficam enrediados.
rrolam suas ações. Certifique-se de
Por fim, evite líderes. lsso pode st:r minha política
nunca usar essas dcicas dentro do
l\ lnvimento. Na minha cxperiên­
1
pessoal teimando cm emergir, mas estrurur:1s hicr:irlJlli­
cas te rornam vulncdvcl . Se você riwr um líder aparen­
te, a Camarilb ir:Í corrompê-lo. S e esforce para treinar
ci:1, a,; pessoas se n:sscncem menos
lJUando ap:mham do que quando
pequenas unidade autônomas, células ou gangues, 9uc
fl�m a mcnre conrrolada.
possam tomar i nidarivas por conca pn1pria. N:io sotlll)�
í-'orncça serviços essenciais.
ovelhas. Somos niaruras niio vivas da nuirc. N:io dt·,·c­
1'<.o soa profundanlC'nt(' sem gla­
ríamos precisar de um homem grande e hlrtc para rn1�
mour, ma-; t: tambJm o que pode
dizer o que fazer.
tornar <.cu tno\'imcnro cm um su­
t· c,c;n de ba�l' ampla. /\ C:tmarilla
1 radiL-innalmL'n!"l' n:in d:i :t m/­ Liberdade
nima para n j t)W m lamhnlor. SL· O velho prohlt-111:1 de lihL·rd:idc wrsus sl'gur:1nç1 t:1n1
11 \t·nhnr tk algu�·m o abandona
1wm :1parcn:r:1 p:1r:1 :1rormcnr:1-1o. Isso e um aw 1:1m,·n-
I , , f ,•

n:t.., ru.l ' , a1.ar. �t' vnct· Liver prn­


,
r:Ívcl. Vnt:� prt'g:1r:i lihnd:idc e ig u:tld:1tfr L'11tn· 1t :
d 1 11�

ns que 'il' junt :in·m :ttl .Mn, imn1ro, ma s ,· 11n� L:unbt


bll·m.1,, \lll'L' l'�d por n.rnra pn;­ 111

pr i:1 l·. ,�.1 :tt ll lllh· d:1 C:1marilla 1.· difío l.


prct·is:ir:1 L''-t'L't1r:1r c,piúe, d:1 C:im:trill:i. b,11
tip:ilnKnr<.· :-.t· a t�:1m :1rill: 1 n1111 1m1:1r cum
1 1u,I(· ,L·r um.1 1 r.1qut·z.1. l-.11.i:t com �cu� 1''
prin
qu1 ,,. !1qu1· ,,1h1·nd,, qut· "l' um fut\'tl, d e pr11pa�:111d:1. Ele, t�·m um:
1 , :1111. 11,:t·n1 rw ,1.· 1 1 1 1
'. . · . . 1 "I . 1 , 11 1 tjl,ll'

l 1l\ l1l' l)lll' l' l lllll 1 1 :icu�a. -1,1:-. ll l' 111p11,·1 1 �1:t ,-.,:,,, ,kH' 1111 "
l
1'1,,·rn l:1111h,·d11r prn i,ar d,· 11111
l11M.11 p:1ra li,·a1, ,·1\11,cll11" ,111 , n· .1 :.1·itJ i111l' i1:1 d,·k, � frit a.
�cu 1·t·nw 1 ,Hl11.
'l • t, melhor, rm
. ,. ·tl••o
' ,a
:io p:1r:1 no� Festas
l
l·.1 q:,:1 P' illr st:r prrigo•s�1. Estou fol:indo sério. \'on'.· prcri,;3
j
.-\ind:1 :t�si m, vnct: pnut: assu- de boas fê:sras. Sc os jovens l:1m­
tllll' . t\U''-' '- ,•nfn·nrar:Í L1.:nrariv:1s de bcdores da su:i cidade acredirnm
..1�s...,!).·sin:1ro, bco ,
de Sangue for- que o Movimt:nro rem as mdho­
ç:idti, l·h:,nc:,gem • • cnv io de_ infor- res fcsrns, vocé esr:Í na mer:idc
, \ · c·,. .Sl,brt: voct: para a Segunda
111·i~o de seu caminho para a virÓri:i.
lnquisiç:in, ctmpanhas de difama- Elogie os heróis do Movimcm o,
cio e assim por di:1nre. Eu sempre lembre-se daqueles que morre­
Íidei com isso sentlo aberto com ram pcl:i lurn e certi fique-se de
meus amigos. Eu os avisei que isso que o sangue sempre Aua quan­
püderi:t aconre1.:er, então eles reco­ do você volc:u- para comemor:ir
nhecem tjuando :iconrecc.
>
uma ado bem-suc edida conrra a
Esst:s � pro,·avelmcme o maior Camarilb.
cem· que seus esforços de organi­ Esse e um erro comum co­
zaç:io irão cnfrcncar. Você pode metido por muiros Anarchs de
construir uma comunidade force
mente incelcccua l. Nós exigimos
o suVicicnrc para aguencar rndas que rodos no l'vfovimento sejam
as mentiras que n Camarilla pode capazes de folar sobre a filosofia
lançar contra você? Anarch com a terminologia a pro­
Às vezes os julgamentos
priada, sempre atualizados sobre
são muito difíceis de se foz.cr.
as últimas ideias. Isso pode ser
Digamos que uma jovem lambedo­
bom se você rcalmcnce quiser ct:r
ra idiota o traiu para a Camarilla
um debate envolvente sobre as
vazando informações. Ela foi
nuances da liberação vampÍrit::1,
chancageada: o Xerife ameaçou
m:is se você cst:Í consrru indo um
ass:1ssinar sua fomília mortal.
movimenco amplo, você precis:1
O que \'Ocê faz"�
de rodos.
l\:rdoc-a. Isso mosrr:i que as
pessoas podem vir aré você se a
Bom, nem todo psicopata.
Camarilla renrar algo, e que você Algumas linhas n:io podem
ser cruzada s, e voe�· decide
esc:Í Jisposto a ouvir. Pode sair pcl:1
culatra, fazendo você parecer fraco. que linhas s:i o essas para você.
Execute-a, publicamente ou Somente certifique-se de que
nn p:.ircicubr. Vocé pode fazer n:io haja rnu iras delas, nu vo,:ê
de um rraidor um exemplo, m:1s fica r:Í sozinho.
al gumas ,·ezcs é melhor q ue al­ Dê :1s pessoas grandes idL·ias
�uma� pessoas simplesmente dc­ cm que :icrcd icar, boa m�1sic:1
�;1p:1rc,am. Se vm:é tiver sorce, a para dançar e um lugar ondl·
C:amarilb levar:Í a culpa por isso. possam lutar l'l1trl' si sem �h:1-
Transforme-a cm um a�cnte mar :1 arcnç:io dos morrai,.
durlll invnlunc:Írio, alimcnran­ Ajoclhar-sc per:111rc os Ant:iÕl'l>
dn-a cnm in!iwmaçôcs fa lsa�. Isso cm um Elísil) 1: uma drog:i, l'nt:h1
\: n 1.1 u1.· cu chamo de mnvim1:nrn csr:ir cnrrc os Anarch s deveria
�lu 'amp1m. �cu� pri111:Ípin, não ser melhor do c 1 ue i��o. l:,sa dnc
11nplln:.1 m, ,nc� ainda 1.· um
lam­ s<.·r :i boa vida p;u:1 rodo� nul, ,
hcdor. l':.c i,;'-n p:Ha lut ar
pdo apl'S:tr do pl·rigo. ■
\ln, imcnw.
(; -iflUJA �JfJI �nJNfln
o
�iftHtltt (llltM ,ttÍ)
Diga1110s que Como um aviso, aumentá-lo por
você precise de verifique quantas que você é um
um monte de se­ vezes a policia lambedor, você
guidores. Talvez falha em se in­ pode fazer as
você queira que filtrar em grupos coisas acontece­
homens raivo- de ativistas. Um rem de um jeito
sos assediem oficial de poli­ que seria impos­
seus inimigos no cia se destaca, sível antes.
Twitter. Ou tal­ muitas vezes por Isso pode ser
vez você precise motivos embaraço­ muito simples.
de uma multidão samente simples, Você está na an­
violenta para como ter o tipo tifa. Um humano
protegê-lo. Para errado de cabelo precisa se preo­
muitos Anarchs, o ou sapatos. cupar enquanto
lugar em que você sai para socar
encontra essas
pessoas é na pe­ Caso 111= 1 nazis, mas para
a nossa espécie é
riferia dos ma­
pas políticos. Seu Antigo muito menos pro­
blemático. Você
Lembre-se que
este é o jogo de Grupo pode bancar o he·
rói ao levar uma
um jovem lambe­ Digamos que você facada no lugar
dor. Você precisa seja um daqueles 1 de seus amigos, e
entender muito Anarchs sortudos eles não precisam
bem o cenário para ter sido saber que você
político e sub­ ativamente po­ é um sugador de
cultural atual lítico em vida. sangue com cura
para ser capaz Você já conhe- sobren atura lmente
de se misturar, ce as pessoas e rápida.
e isso é muito elas te conhecem. Essas são coi­
difícil de fa­ Qualquer que sas que qual quer
zer se você foi seja seu sta- lambed or pode
trazido para a tus em seu grupo fazer. Ou talv ez
noite há apenas anterior, você seus amigos se·
algumas décadas. pode rapidamente jam espanca dos
N O I T ES D o s
DESGARR

vez alg uém sof ra dan os


pel a p ol ici a . Tal_ nos ner ­ Resista a tentação
vos p or ser mant id o na par te de trá s do cam bu­ de
pol í cia com alg ema s se tran sformar em lí
rão da ape rta d a s dem ais . Dê der.
uma gota d o seu Claro, é um grande es
a ele s Sang ue. Diga a eles que ­
é tímulo para o ego, mas
um rem édio base d e erva s ou uma drog a expe ri­
é muito menos trabalho
à
ment al de r u a . Qual quer cois a em que eles irão ­
so ser a pessoa por trás
acr editar. O pont o é, eles esta rão vici ados sem do trono. Se o seu grupo
nem mesmo perceberem.
marginal for administra­
do de forma incompetente,
Casa 112= Seus Inimigos Odiados como geralmente é, você
pode ganhar influência
A maioria de nós sent e intu itiv amen te que a pre­ simplesmente trazendo ri­
sença de um mons tro imor tal não torn a um movi men­ gidez e profissionalismo
to polít ico melh or. Noss a infl uênc ia é tóxi ca, mas para o trabalho, seja li­
frequentemen te cont inua mos a anda r com noss os ve­ dando com skinheads que
lhos amigos por que gost amos dele s . gostam de esmagar uns
Se você tiver corag em para isso, você també m crânios ou aspirantes a
pode se infilt rar em seus inimig os mais odiado s. terroristas nacionalistas
Isso tem muitas vantage n s . Você não precisa se brancos.
sentir mal por todas as atitudes abusivas h orrí­
veis que você precisa realizar sendo um lambe dor.
Se seus novos associados s e machucam , e daí? Eles Caso 13= Você
merecem. Se não, isso também é bom, pois e les po ­ é um Novato em
dem continuar a ser úteis para você.
Politicam e nt e isso funciona muito bem . Você Política
est á usand o a n;tureza venenosa de nossa espécie
contr a nossos i n imigos. Apenas tome cuidado para Is so provavelmente seria
não se tor n ar um nativo! Nós gostamos de pensar uma surpresa para mui­
que esta mos acima da humanidad e, não s e nd o a�e ­ tos na Camarilla, ma s a
tad os p or suas preocu paçõ e s m e squin has, mas i s so maioria dos Anarchs não
é uma mentira egoís ta. Somos afeta dos pelo nosso s ão vet eranos de ação
meio ambie nte assim como qualqu e r pessoa. direta antifa e Black
Então você quer s e infil trar em um bandº de Bloc. Hoje à noite , ser
violentos etnonacio nalis tas antir refug ia dos. A in­ um dos Desgarrados mui­
tern et é uma grande ferram e nta para i s so. Apenas tas vezes quer dizer
pa s s e o tempo nos fóruns locais certos e � os gru- ap ena s que você foi
pas de Faceb ook , rep etindo as opin1o . · - es mais ra­ Abraçado nas últimas
dic ais. As s im, quando você for à sua primeir . . a décadas. Garoto s fe stei­
reuni ão, eles saber ão qu e m você é . ros , refugiado s , garotos
bonitos e integrantes de
Existe m alguns erros comun s que voee� pode comet. er vêm . para
aqui ha �i- oaa ngues , todo s conv
. . Um é depender exces s ivamente na de s uas
.

esta vida em icçoe


- s
1idade s sobrenaturai s . Is s o pod e ser u· t1· 1 se voce polít icas profu ndam: nte
s

prec isa se mover rapidamente, mas � ara um ?l�no de


longo prazo, os rendimentos naturais e orga nico s arr aigad as ou conexo es
exis tentes .
proporcionam melhores recompe nsas. Um Ren fie · ld v i­ Digamos que este seja
você , mas você ainda
ciado em Sangu e sinali za sua presença apen as por
exist ir, mas se os seus lacaios nem mesmo sabem que
te servem, você estará muito desej a usar um grupo
mais proteg ido.
n,1n ,

marginal mortal para Inquisição n:alrn1.nt1• r, �1


seus propósitos. Como espera encon tra r no��a
você faz isto? espécie entre at1vi�­
Primeiro, escolha seu tas ecológicos rad1ca1 r,,
alvo. Isso depende do mesmo que eles seJa�
que você quer. Se você ' fortemente supervisiona­
precisa de trolls de dos por várias agências
internet, ativistas da de inteligência .
direita alternativa são Segundo, viva o que
úteis. Se for violência, prega. Faça sua pesqui­
você precisa de pessoas sa. Isso geralmente é
acostumadas a brigar fácil de se fazer onli­
nas ruas. ne. Muitas vezes vale a
A escolha mais sim­ pena fazer o papel da
ples é direita ou es­ pessoa que policia o
querda. Isso pode ser grupo interno e desa­
uma questão de gosto fia as pessoas no campo
pessoa l. Afina l , você ideológico. Desse nodo,
vai andar muito com es­ você pode fazer co aue
sas pessoas. Além d isso, as pessoas tenhan �edo
existem algumas ques­ de você, evitando co�­
tões práticas a serem promisso com o trabalho
consideradas . Em muitos real.
países, grupos de di­
reita são melhores na
violéncia, então se é Data de Validade
i sso que você preci- Infiltrar-se ê assLni r
sa, comec� a praticar o controle de un prupo
os brindes que fará no pol í t ico marg10Jl 1.. ,,,..
aniversário de Hit ler. proJeto de c urto prJ�O,
Os movimentos de di reita de algun� m�sos � ur1
também têm outra van­
tagem: na maioria dos d�cnda. O c�n�r10 nudJ
paises Europeus assim IJplJO. As p�s�oac f t
como no5 EUA, a pol J c 1 0 c �rn na 1 r ��lhas e Slr
os t rata com muito n1a j r. fu r,,. Vou, dc-scobn
toler.1nc ia . I •,·,o rr.t,1 r qu,• l ('•n L11 fú11 la,1de
dirc ti1m ·nl" n'1ac1onndo m ,1cor1p.:inh, r os no.o·�
(. Q tn u qu,,nlo VOC,(' COL t(' J rrõe5 pol H t: ., ...
de r i sco de �e Pxpor � PPS�o., s no �(•u ri•J H
l ( l,·�.

Segunda I nquisiçJo com vJo �omPçar .:. d,•�c0n -


sua a!:.$OCÍilçào. í L1r d vocf•
No entanto, �e vocij I�so no� J,.,,a ,, 111-
for realmente bom e� se t 1 ma rcRra: nunc� n t , �
misturar aos mortai�, um �cn um plano �P (upa •
grupo de e�querda pode
prover uma excelent� co­ - Dai.a llakach•. ,;ITt<I ,drOIG8.1 ' ..,.,
bertura. Nossa experiên­ r,on.u,a Ana,�h (,:\1'1c.-;1
cia sugere que a Segunda
u
NOITES DOS DESGARR
ADOS

li
,
·i. é :1 1m·sm:1 r:ig que vimos uns 9u:1rrci-
1úcs :1tr:\s. É de :ilguém 9ue você conhc-
cc�••U :1 ,:iror:1 perguntou.
l�
. "Escm:t, Ga rota , n:io é t:io Gcil. Eu estou nesse jogo
b;,,. tempo, l' n:io renho a menor ideia de como esses
o
1�1crdas da Camarilla fozem. Como eles conseguem
"Sim , m:in:a o domínio", cu cxpliquci. bcar ricos, viver cm Refúgios ekganrcs, manter um
' A C:i roca rinha um monte de pergu
nt:is, esr:íbulo de criados. �ando renro fo zcr um Laço de
mas l'U remei sn paciente. N:io er:1 como se d:1 tivesse Sa ngue com alguém, eles simplesmence se comportam
m:iis :dgui:m. "P:ira que :is ourr:is g:mgucs sa ibam que como viciados irrcspons:\veis."
n:io de:, cm c:i�ar aqui." "Cerco", ela disse. Isso é algo que a maior ia dos
·E se pessoas norma is... Você sabe, os humanos J\narchs começam a pensar, mais cedo ou m a is rnrde.
wrem isso?'' El:t andou mais r:\pido para conseguir me Por que é t:io foda viver?
ai:ompanhar. A casa escava um lixo, uma das janelas quebrad as,
"Esse l: o pomo. N6s não queremos lambedo res mas alguém tinha cuidado do j:trdim. Eu me pcrgumci
fozrndo mnda por aí cm nosso ter r itório e não que­ o pon1uê. Talvez esses idiotas tcnh:im feiro isso para
remos g:rngues de morrais :19ui c:unbém." passar o tempo enqu a nto esperavam visitas surpresas.
"Não deve SL'r difkil protege r seu te rr itório de Um deles escava fumando na varanda , com a arma
pcsso:1s norma is? Cerco?" Ela parecia animada, feliz descuidad:1mcncc n a cincura. Ele observou com olhos
por esr:ir mm os caras du rões do Time V. cmvos cnquanco saíamos do carro, pa recendo guc
"Você n:io qun fode r com a M:Ísear:1 ", eu disse tinha dormido pelas últimas três noites cm sua roupa
quando chegamos no ca rro. "Porrnmo, temos que esportiva de tamanho médio.
jog:1r mm calma. E os morra is podem ser pe r igosos "Ei, g:1rot:1s", ele chamou."É melhor voccs cairem fora."
t:unbém. Você nunca deve subcsrim:í-los." Ele parecia estar pensando cm uma sugesr:io obs­
-
"l>or que· vocc• nao ar ruma u m ca rro me l i101. ·'1 " cena, m as 11:io comcgu iu pensa r cm uma boa.
Ela disse tão logo me sente i ao vola nte. "Diga a dcs que Violem veio lhes fozer uma visira.
n
Eu me virei pa ra olhar para ela. Eles sabcm Lluem eu sou.
��ero dizer, você é uma vampi r:t, certo?" d:t ccm­ 1\lguns minutos depois csdvamos l:í dcnrro. _
tinuou. "Por que você simplesmente não foz alguém Esses idiotas escavam negoci ando cm nosso rc�nro­
amos.
lhe dar o c:irro, com conr
role da menrd" rio. Não muiro, somcntt' restando se n<;S pcrccbcn
a no ar, um
Eu pude ver que ela escava pensando nisso h:í Eles tinham sof:ís velhos, o cheiro de maconl�
uno nar.
algum tem po. Por
que somos cão pobres se somos os deles rcnc:iva fozcr um apa relho de �om ; �
aqui , scnrc-sc,
mono� arrat· mes? "Ei, Violeta, que .bom que voce csra
. . •· " Tom começou com seu p:1po
C claro, cu n:io pareci:1 elegante n:i época e n:io voce trouxe. um:1 ,1tmg.1.
pareço l-k:gantc
agora . Eu pareço :1 mulher que vai re
·(iur:1do de• sem . pre. . . ., . . "Vocês csr�o de
l ,ssc
1'
t'\Jnurrar no pano ' · d a pns • a- o. ,uosro
, e1 a 11111· 1 1ia •..•p·•1 1·.'�· 11 - "Eu nã o vim de v1s1ta , cu ,,
r .,a' mas ir:1 com gcnrc. Isso precisa_ parar.
· ne111 �cmprc -funciona tão bem com :1 I·guem ' brinc1de . a
parou.
uinio a (' ·1 . O c•i• r,•t qui:, l-1· • ' com os ako-bb nre�
' ·111c·1v·1 - .
.• ·1 nós, .·111:ilisa
. . , ,,,, . ·
.J p.tr,
rllt. EI b - ndo :1 s1ru:1çao
11,i�uda• �l'· a. · a tl'm :1111 1 1çao, cu p pod ,a ' � . • e s csr:1v: .
'foclo 111 oi11anllo " .
.. .-,,, T1>111 pcrgunrou. E·u ' 1·
1
por;i. Eu sou o que pode se c11:1111:ir de 111rc-
gran1c- dl' r,•n 1n� ue A narcI1 comum, m a s ela q m,1.1.1 •, •st·r "�c m v:11 nos pa1 .11. . _ • "
aiRu,,•n1 . uma p1 ad.1 . '
· , . seus caras. Vou:.:s s·.iL1 • a rudu
. ,�. t:·sr·w bem. E
'
1· la

J . 1do
hulll:1 na· · issc l \Ur rra u m zt.·ro a csque rd a qu.11 , 1:� o m.
. Eu Sºll]lll'•I n, •111 11�.. f;t
m d
c. r:1 , tl)Jos
Ele est:1va me t •·c·
·tp
· cn:i� -
L, a 11:10 ljltt _
fld Pt,rm' urna po1werona comum. r.1
..
p,1. 1 .1 i�so
.. l]llC: viem m aqu1. •
a11t'rcr assi. m como vampll a.
'

1 15
explicou r:izo:ivdmcncc. "Eu vou
rer uma conversa com eles."
"Aquilo foi cão legal". a Caroca
disse assim que entramos no car­
ro pra ir embora. "Eu entendo
que intimidar humanos funciona
assim, jogando sutilmenre, usan­
do seu Sangue. Mas e quanto à

. .
Camarilla? Não podemos pro-
/
reger nosso ternrono contra a
Camarilla com truques de Sangue.
Eles são lambedores também."
"Claro", e u disse, com minha
mão que se curava no volante.
"Eles são lambedores, mas não são
durões. Algumas vezes esse mesmo
tipo de merda funciona com eles
também. Outras vezes nem canto.
Mas eles são péssimos em ler as
ruas. Você prega pequenas peças
neles, alimentando-os com infor­
mação falsa, calvez fazendo com
que eles pensem que estão atin­
gindo você enquanto na verdade
estão atingindo aqueles imbecis
que acabamos de visitar."
A Garota se virou para olhar
para mim, as luzes da rua se mo­
vendo em seu rosco. "Você sabe
o que deveríamos fazer? Por que
defender nosso território contra
uma gangue como aquela quan­
do poderíamos dominá-los? E
por que esperar a Camarill:i vir
até nós quando nós podemos ir
até eles? Jogar sorratciramc:nrc,
os olhos se voltaram à da. Os da olharam com surpresa, inclusive eu. no estilo vampiro? Eu posso me
C.:irota também. Eu perfurei a pal­ Ela olhou para a fuca por um mo­ Mascarar como um humano, por
ma <la minha mão com a foca e pu­ mento e então me imitou, atravessan­ que não posso me Mascarar como
xei para fora, lemamente. Eu atirei do a palma da mão. Ela deixou ficar um Membro da Camarilla?"
a foca com força para que Geasse lá por um momento anres de puxar Ela tinha muitas perguntas.
finca_Ja na mesa <lclcs, vibr:indo. para fura com um l,'Titinho. Você sabe como essa história
"Esse é o nosso tipo de piada. "Olha, seguinte, vocês são meio terminou. Eu ainda estou aqui,
Ap.ora é a sua vez <.h: cont:ir uma defendendo meu próprio pcquc­
no domínio de idioras mortais t•
intensas demais pra mim", Tom
hoa" disse, com as mãos para o alco.
TClm ,·�t ava olham.lo para a uEst:Ívamos só relaxando, n:io pre­ imortais. A última informação que
l:u.: :i aprrcnsiv:tml·nte. f-lcxionl'i a cisamos Jc pcssoas vindo aqui e tive foi que a C:,marilla tinh:i ldco
m:111 n, m n huracn. se esfaqueando. Alguns dc nossos da Garota uma Arc.:onrc. Eln ainLl:1
"Eu po,,n cnm:ir uma hoa piada", rapazes ficaram confusos sobre aparece de vez cm quanJn, e su.is
a ( �arot :1 ,li,�,· ,. 1'1<1?,"U a foca. Toei,1, o, limites dos seu r(·rritúrio", t·lc informações são Sl"mpn· s,ilichs. •

1 16
eve orrer
T odos voc�s estão <.:m Tiblisi pois esse é um reft'.1-
gio seguro Anarch. Se você arranj ar problemas
cm :dgum lug:ir, vocc: sempre pode vir aqui.
Com uma <.:xccç:io. Se você for um dos Bruj:th da vclh:1
Rússia Soviéric:1, esqueça. Nós nos s<.:paramos deles cm
Você:. dcscobrir:Í que mesmo os m :iis experientes
líderes da C:1m:1rilb folha m cm considerar :1 possi­
bilidade de que seu capacho pode na verdade ser um
An:1rch. Você ser:Í invisível p:1r:1 eles, mesmo enquan­
to corre p:ir:1 acender rodos os seus pedidos.
1')78 no 5211
Congresso do Conselho Rcvolucion:Írio, e Você:. pode usa r essa posição de inúmeras formas. Uma
ainda existem algumas contas :t acercar. das m:1is destrutivas é fomenrar um a cultura de aucorira­
No cnranro, o foro de rodos vocês estarem cm exí­ ris mo do medo. A rnaiori:1 dos Anciões acha isso lisonjei­
lio niio é razão para ociosid ade. Como disse o grande ro enciio é f:ícil F:izer isso bem embaixo de seus narizes.
1

professor r<.:volucion,Írio Salvad or Garcia , nós deve­ O seu objetivo é criar uma situaç:io cm que a org:mizaç:io
mos l'Omparcilha r nosso inreira fica p:ir:disada sem o com ando de seu líder.
conhecimento p,1r:1 que pos­
samos alcançar os objet Por exemplo, cudo deve ser :iprova do pelo
ivos do nosso Movimento.
Eu sou Naria Abakclia e o assunto de hoje v:ti ser Príncipe. Se :dgul( l11 der um sinal de qu� ir:Í tom ar
z1
sobre co ,
mo obter uma vitoria contra nossos 111nrngos · · · alguma :1ticudc, pergunte :t eles se eles rc � cer�� '. .
rorn0 os e podt: so.u .
monst ros desonestos que somos. Muitos · de de que o PrÍncipe a prova seus pl:1110s. Voi:
as seme � ces da
1 como um sicofonra, m as rcr:í pl:tnrad o
nossa espe. 'cie · pensam que , . . , qu:tnoo _
o Pnnc1pc c:11ra . �Se· cudo correr be m , a cidade inrc1 r:1 ira parar
cravarcrn u ,. ,
cIuv 1c.1.I·
rna estaca cm seu coração, mas esses rneto-
no momcnro que O PrÍnci pc
d�s grossei decidi r tirar um a no1rc
ros nos deixa m vulncdvcis contra :ts c:1pa­ . . .
c1d:idc·s f , for 111orco cm um ac:idc nrc 111 1sceno�o.
isicas superiores dos Anciões. de f.-o1,,......1. Ou
..., . sunde
' . St:I. . in r nccmcnrc st · ·1·vtl.

Não' .se. vocc, Torne u111 a ofcns:1 .
a p1• ac1 a, nore qut'lll
reaI mente quiser
. lucar como um .·
n,10
vampiro
' vol� i
. • ucvc . .
. , 10�
abandonar s u ,1 honra e pnnc1p n 11•111 do
�· o r 1·'1nc1 ' pc /ncr um . .-
is:.o.
I•llt
· crrc-s , - p,11. ..•1 os oucrns so6rc ,
. 1.: proe r unda mcnre na carne do inimigo e 0 ri, e cm segu i'd• .1 sL
· 1ssu rrc
. ..-o crn guc o Pnncipc
cn\\•n
c nl· por e . .VO e, li· · · ·1ru111:i s1tu .,1c,,1
.
)JCCI
:
Seu o l dir
J,n1ngu1.:m ou�a p:1r:1r de apl:w
1 cnrro.
.
hz um disc urs o e
o dl:· p·1rcc: • e1. LlLS • ·lt:·:11•
Pri rnciro por mcc1
•1rccc qut:• '·oc�· csr:Í
rrab:1lh:1rnk1
SEJA O SICOFANTA [m cur
mu1•rO p··wl' fOI [.I
ro
.
prai
. . 1
"

.
1.:t
O,
.
:e
P
r
·
:l :1uc o1 .ll· 1·,ILlc do Pr1ncipc. No L'n-
.
o· 111z:1�
11 •·1 on1·1
.ll) lll1
..-

J:1dc, VL>t C
t� ,·.1 e: a . ; »;r· Í ci x:111 J
• ·1·•.'1\'d :1 u
d
d,,c �l'
"t rd• de
ª sobre se iníilrr:1r 11:1 C:1marill:1 : vocc
• c··inro, n:i rc�di Lu - , 11t
m c:h11q t1l' cxrcn10.
1 11.'lllL·i11t' c�rrc111:1111t:r
rcl
. Iuii • 1rc ,· • I·,1 •-'1 in:K' j<l p:1r:1 11\llL•"t.
, · r :t . !l,ll
. · rc .Ira ft' 11 n ll1Lli
•c:11l
Pc ito. · rn . n:1d: 1. Pt rc:i su:i divnid:1ck. Seu :iu- .
111r r1:\ . ,
Se :t c:•d
b
�1cof:rnr:1, um p:1r:1s1. r:1. SLI• . '. ·1 , ·
. . · um . .
1 11 L-Sl 1 :tt1 e in
d 1 nJ,1 p,,.f,· 1111,111.1 1 11111,1 1 , 'I'''' ·•r.• ·•·•
N, , ,·11 1.1 1111 1.
.
q1w ,.,1 l � (\ 1, I ', li•',,, 1 li I dli • 111 1 1 li IS ,1 1 1 ·" 11 l,1
1 J d<'r" 1 u•1111.1um .11.111 1 1r l ' ,11 1,,. 11 1 ,1 1,"1, ,.1.l•.1111 t 111111,, 1111 d 1· N1 1 1 111 ,11, 11:h, , .. , , ,11•, 1�1 1 1 1 1 , 1,
1'1 111L1p, .K1 ulir.1 'lT h1 1 t,'. m,t , 'I"" ,
1 11,l,·111 1 1 1.11 ,.11 1 1. 1,-:i·1 1 1 ,h·,
ljlll ' 1 1 1 1 1 ,1 l ,1-l.1 , . fll\lº lll rt,1 1 111,1 1 111,1
,.11r J ,,,,inh,, ,r t.11 1 1 u 1 1111.1 Ili'"''' l1 1 11 1 11g1 ",
1
ljlll' ,,,• ,1p.1h1 1 111111 1 11•!11 ,, Ili �• •11

. \ ( .1 11 1.1 1 ,li., ,· t.11 1 ,11w,·t i"1·l 11


· .1p1·,.11 ,lc ,11.1 .q 1111,··1 1 1 1.1, 1· , 111 111·,1111
1 a \11·.�tll 1 ,1 1 p,iluvra� d,· ••t·d1\:h1 nll
,itll,l(Pl'' lºlllllll l'",I ljll.lltlll 111 1\

INIMIGOS t1, . \1 1,·tlll'' :ll"IC'di1111 1 1 q1t1· ,·,1d11 M'II� 1 111vid1 1�. Â' 1 1wl.1 1:,1 1 ,11.1 ,·r.t

1 1 1 M1 1 "1 1'1,·.1l1 1: 11111:i n111: p i i ,l(,IP dl' 1·11. l: d:1111. l.11 1·1 :1 1 11 11.1 Nl'1'1/i1:i
-
PRÓXIMOS E 11111111 .\ 1 Ki:w. l 't1 hiw l'l-�.ts 1h•:-ilu
�,ir:- q11 :111d11 tiwr a tljllll" lllllÍd:11k.
n·1·l'111 1\lir:1,:1da 1 1 .1 q 11 1 ·!:1 ,'· p111 .1. 1•
n l )1 l1 1I< ro1111·11·11 11 1·1 111 d.. p,·11,:11
qt11" 1'll t"l'll i11,,l 1·11,i, :1. M11i1 1 1 JCl\'<'111
DISTANTES l)l•s:-:1 li1r111 .1, a:- lut:ts in11·1 11:t:- da
t ':1marill:1 1 11,,lt- 111 l:11l'r 1u1s�1 1 1 r:i p:ir:t rr p l'l ºGl'lll:tr 1 1111:1 rlllll':l\0:I p11r.1
Existl' u m Cl1m:eiw ljm· t'u �l1sr:1ri:1 lullw pnr n,ís. :il1,: 11t:1 n p11dcrrn,, 1 c11m1 1 ,·lt·.
Je e�plil·:tr: ll inimi�u pn;xim1l l' ll Nn li111 d:1s ro111 a�, ,·lc 1c1111 111
inimi�o
, disr:mtc. 'kmos .1 renlk:n- rrnn:tr :1 cid:11k·. Elr dq 1i'1� :1 J lríncip1·

DIVIDIR E
ci:t de rescn�1r m,ssos m:tis virulen- c por :il1,:umas �lorin:-:1� nnitl"' li,i o
ros :1r:1ques de :1sn:ss:1o no inimigo 111cs1 l"l' do 1 >lllllÍnio. l) l'rirK• fw.
m:iis proximo qu:indn dcvcri:1mos
desc:irreg�-lo no m:iis dist:mte. CONOUISTAR Eu l':-pcro ljUI' :t su:1 vi11Íri:1 11 tt··
11h:1 li:iro l�·liz, cnqu:1 1110 durou. /\
P:1rJ nós no r+-10\·imenro Obsen·c :1 esrrurur:1 dt.: uma d­ Tzi111isce reria nos cvisl.'.1°r:1d,1, ma�
:\n:irch. os inimigos distantes s:io d:idc d:1 C:1 111:iri!l:1. �tem <.:St:Í o Senl'Se:11 li,i Í:1cil 111cnrc 1r:1Ídt1.
bl·m daros. Eb s:io :1 C:1m:1rill:t, a no poda, quem é privado de
Segunda lnquisiç:io e ourr:is forças direitos. N:io fique preso :\ s idci:ts

SABOTAGEM E
tt'rrívc1s n:nrando no� csm:1g:ir. Eles rr:1dicion:1is de poder e idade. /\
têm um cfciro püderoso cm dir:ir emoç:io que você est:Í procurando

PROPRIEDADE
como pode1mJs ,·in:r nossas nílo é resscnriml·nto. Se voc:ê for dili­
vid:is, m:1s eles n:io for.cm realmente gente, podcr:Í trazer pro seu !:ido
.
p:irtl' de nossa c.:xisrcnei:1 norurn:1. :1cé o mais ferrenho :1li:1do conrr:1 1\s vezes vni:t·� J escolwir:1, tJlle
o inimigo proximo é alguém <1 Príncipe. iníilrr:1 \'lll'S kv:im :1 um surcssu
qu:ise 1gu:1I :l nos, m:is n:io exar:1- Considere a Tiblisi pré-Snvit:Lic:1. surpreenJenre na C:1111:1rill:1.
menre. Elc.:s podem ser um:1 g:mgue Antes que o Conselho Brujah colo­ tv l inh:1 rrnri:i pt·ssn:t! é que, como
.'\n:irch que busc:1 derrub:1r o casse a Gcorgia l'lll seu map:1, Tiblisi um inlilrr:1do, você n:io �as1:1 rodo
Prím:ipe. mas n:io concorda com ti11h:1 um daqueles amigos Príndpes seu t<'mpn sr c1wolwnJo cm jngos
nossa n:oria polícica :111:trquisca. Tzimiscc qul' parecia vindo direro tk· pnder d 1.· mc�q uinhrn, e isso foz
Podem ser desertores d:1 Cam:ll"ilb d:1 ldack· Médi�. Brunis inci,·iliz:idtlS vol.'.<: parecer nrnli:iwl. T:tlwz r5o
que aind:i n:io se adapr:1r:1m comple­ com pretensões de nobrt·1.:1. rnnfi:ivcl q ue o I r:insforrm·m t"m
camcncc ao nossn estilo de vida. Mais fosa Príncipt· Tzimim.: 1 inha um Xerife nu :\rconre. 1\lguém
cnfuricamcnrc, eles s:io os lambedo­ um Sencsl·al Nosh.·rarn, um ho­ que p:mit" ip:1 d:ts wm:1d:t!t dr dc­
res com os quais você disnitc sobre mem lc:tl que a serviu por sfrulos. cisôc� de u111;1 l'id:ule d:1 C.1m:mll:i
política coda noite cm dispur:is de Superfit·i:ilml'l1CC eles p:m·ciam cmp1:1nro cl:1 n·m:i rn11du1.1r opc·
�nros :1c:1lor:1d:1s t)Ue qu:isc rami­ insepar:Ívcis. A Príncipe insulinu r:1\ôcs 1.·onr r:1 Cl� :\narchs.
n:im rm violência. o Orlok alx-rr:tmcncc. sugcrimh1 l) l]llt' von� plllli- l:izcr p:tru
N65 conhecemos o mimi�o frequcnrl'nll'ntc qm· as orgi:1s lk s:1ho1:1r t·si.a:- opa.1\fü•s �cm t·s11 :1-
pm,;mu r muirns ,·eles podemos sangue l]Ul' d:1 tlrg:1niL:1v.1 Sl·ri:11u g;1r �l'U Ji�l:irn·'
m.1chul·a-los. Ek·� parecem ser m:iis e�, r:1gad:1s Sl' <.l Scncsc:d 11111sr r;1!tSl" Um rruqlll' d,is�wo 1· St'I um
, ulna.iveis do que :i poderosa su:1 c:1r:1 fi.:i:i. fll' pan·ci:i nunl':I dd,'11'11r das n.·i-: 1�1, �1•mprl' i•'l'. i•
< :im:mlla. t' por qw: somos cs1 u­ ligar para ai. plla, r.1s da Prindpt', ja tjUI' 11 pn1t,Knl11 up n1priml,1
r1d, ,,. ft1r:1mt1� fll1S�a� energias l'm 1·nr:i11 lllcins conduír.1t11 !fUl' l·.11.i:i �l·j.1 'l'g 111J11, n:i,, m1p11rr.mJ11 •1

h11Js 1 111an.ts ;m HWt:!> d:1 rl·,olu�·:io. parit' dr !tU:J Jin.imka u, J.:(\ndJ Ja �11 u:1,.l11 1 klt·nilll

1 18
\Ili\.1 1111 l., 1,, 1 ·1.1\1 .111 rn. ii, l',t ri1 :, 1 L'uni{w,. Envolva-�e em rcri'1ri(a., podre <.: clisfi.111cional da Camarilb.
d.,, 1 , .11 1 1,,11 .,, n1111 1 :1 .1 inir i:11 iv:i i nt.'11ci-. , d1:m:1 11dr vot:l\'tH'� simhc'1- Você rer:Í cxn:lrncc :.iccsso :1 infor­
:1
l, ,l ,il p111 nci11p l,1, ,, h111 1 wr 11111
. lira� ("/\ l'rimigcnk dew votar o m:.ições e oportunidades para tr:ii­
1 li rrn 11111 :1 l·illa dc
11 11 11 1 ,.111 , \ 1 1 : 1 1
1,·x1n d:1 carta 11lic-ial de parahém çôcs pesso:1is dram:Íticas.
11
\ ao Pd1wipc! ) 1 1 c:igcndc dcci�ües
1 1 1;,in
u, v ,11·;• 1111d,· d '. 1�·r 1 1 11c nau l'or mais que você queira li­
• I •
.11,· ,1·1 ,1l 1,· 1:d11w n1l'
i wd i· .qll!l .1r
1
1mpon:1111 1·-. p:1r:1 :1 prox1111a 1Tu- Leralmcnrc apunhalar o Príncipe
,·i \n, i i l:11 1,, 1wl11 l'r 11 1 1·ip1·. < �a�n 11iau. Vrn.:i'.· íic:1ri:1 ..,urpre�o com o pelas cuscas, eu advogo contra isso.
,·i Hi11iÍ 1 i,1, vn1'L: ..:,1:11 i:i i n l i ingin d,, qu:i o l:kil é :irr:1palh:1r uma reu­ Jogue o jogo até o fim , destruindo
11 d,1 1 111ni11 1 li-k·, d.1 mc,m :1 l�1rm :1 nian de crise quanJn h:í ego n:io o edifício enquanto ele desmorona.
que 11\ /\n:11ch �. viv1 1 n �uliciclllL' na mesa. Seus compatriotas serão capazes
ltl'qui�Íll' m:li� inl�1rm:1\·111·�. Finalmcmr, rnri fiquc-sc de de assassinar os alvos corretos e
,\lin:d, ,·,,11111 v,,rt'· r1·:il ml'nrl' pnd<.: rc:,hrir decisik� am igas para ou­ causar o máximo de confusão. Aqui
11 1 111.i r 1 1rn:1 dn·i�an SL'lll -.ahn os L ra rodada de clcbacc. O Príncipe você pode usar uma das lições da
l .111\\ ! ( ) ' ) lll' p:ll'l'Cl' u m ª' :lljl ll' j:Í dccrerou que LOdos do Cl:1 Camarill:1. Ao invés de fazer alarde,
0

.\ 1 1.1 rch po1k 11:1 wnl:iLk s,·r um:1 Erudito deveriam ser banidos da fique quicco e foça a vÍrima desapa­
m.,nl1hr:1 L!t- um PrÍnripL' riv:d. cidade? Se você jogar suas cartas recer. Isso deixara a Camarilla pen­
i\klh111 n:111 l:lzn n:1d:1 at�· 1 cr correcamcntc, a Primigénic ainda sando: sera que a vfrima foi morta?
,·m iadn m:1 i� e�piuc:s para o ca 111- pode ter uma discussão de cinco Ou somente entrou cm Torpor?
pu. 1'.m minh:1 <.:xpi:riéncia, nossa horas sobre o assunto. Deixou a cidade? Perdeu uma dispu­
l·,p1.:L'ÍI: ,·. hasLa 111 l' :,,u�c1..·LÍvc 1 :'i ta de poder oculta? �cm sabe?
par.1111,ia, p,,r is�u � f:kil imaginar Se você Fizer isso cerco, você

PASSANDO O TEMPO
0
l'l'll:1rin� nn� quais :1 açio imediara descobrirá que a Camarilla pra­
,rri:i um gr:indl' 1:ng:1110. ticamente se mat:i sozinha, e a
Au'. mais ,implcs, vocé pode I • • I I
Se você seguir as diretrizes, se encon­ unica coisa que restara sera pegar
,1mplc<smtmi: arrap:ilhar rodas as rr:id dentro de uma org:rnizaç:io seus pedaços. ■
--
A N A RC H
H Â S C A RA _
VAMPIRO - A

,
- OS S AS PALAVRAS, nossos pcns:11m:ncos. noss:1s
:,cõcs, rndo isso é quem somos. Nós fobmos com :1 Voz do

•• •
S;mguc. Isso é 1\ vér ltangja. Esse:: é o fucuro p:1r:1 :1 Hun�ri:i,
Europ:1. o mundo.
Nos somos :1 \':ll1!:,U:1rd:1 da nov:1 ordem. Niio h:i Mo,·imcnro An:1n:h.
N:io h:í C:1m:1rill:1. Existe :1pcn:1s o Sangue e os dl'tricos d:1 história e d:1
o.:ulrnr:1 cm seu caminho.
,, .. Nós criunforemos pois nossa voncade é :1 vonc:tdl· do Sanguo.:.
Emi:rgiremos das somhr:1s eh hiscori:1 i: d:1 l\•l:iscara para \':1rrcr as distin­
,;õi:s corruptas e tlcgcner:1das ele Cl:i e Seita. \}rujah, Ton::1dor, G:1ngrd. ..
Eles n:1d:1 mais siio do que ml·ntir:1s de: fon;:1s regrc.:ssiv:is que proeur:11n
dl'tl'r o di:stinn di: nosso Sangue c.:m comum .

' .... .• .. O DESTINO DA HUMANIDADE


A hum:rnid:1Ji: pnm:1111.:cc.: desorg:rniz:1d:1. Fr:1c:1. Em confliw. l\hwid0s
ptir um clcscjti nw:1rdc.: de luxúri:1 e conforto, os rnorr:1is procuram
l'vir:,r o dcsrino incrcmt· ele srn s:1nguc. Séculos de civiliz:1,;:io pcrmit i­
ram qut· o nén:1r c1rmesim dentro ddcs l'St:1gn:1sSl', 1.: 11fr:n1uct'l'S:.t',
padcssc.: seu csplc.:nthw.

. .. •
Todos d:1 11oss:1 l'�\'�l'Íl' s:,hl' m dis:.t). \\,r� GIÇa pm s:1n�m· }>l'i� t: �l'll


dirdto. Cr:1w Sl'LIS Jc.:mt·s nn 1wsn1çn dl· u m mnrt:il pn,mb�1w, u111 h1,­

• • l11l'm nu mulhi:r jiwt·m, l�Wll' l' :1tr:1l'nc...·. \"lK�· Jl·l-l·1,lwir:Í l]fü' 1' ,ani;uc

••••
1ldc, tem �1.,�Cl' f'r:1n, 1.• 'l'lll s:1h1w.
• [,ta � uma 'l'l'lblh.' ,implc�: quamln u m 11itH·t:1I �l· :ilinwnt:1 lk· inu_i1-1

• ·•
• • t!1 nrn111l.1 J)l\lCl'\\:1d:1 t' :içul·:irt·� rdinadus, �1.•11 :-:m�111.: tt·m 11m !!,1,,1 1' 1lik­

.
• • .. • ri·1111'. l'f\ ,ldtl, .\ SllCil-d.1lh· ll\llllnna l'nrr:ll\lll'l'l':\ :1 l\l.\Íl'l'Í.I do, hum:111''�­
l',t 1 .\�:11\11\l m'"ª caç :1 llll pnlCl'"ll,
. •


.�-� .
(k \l'llll'' lll''-1 1 Lili' :1 l"i\ ili, .1\:h, [,t.1 l' J \ 1..' tti.hl, 11,I { f.l:,-,'1l i 1 qu, ,·,t 1\ 1 , � ,•nt 1 ,1 ' " '" ·' \ 1 ' IH , 1 d,
r.1m.l ll, rad i1.::d i7.11 1J c, lk 11l''-'.l hl'Llfh. .l \ lu111,, 11,· th'' �· 1 d'\) 1 .1 " 1111 ' I li' l 1 1.1 11 li 1' l i 111 \
1,u1n .1 n 1. . � l· 1,.1
c ,li. 1.\·,•im
1"I l·n t :mdl,-0s au: qul' Sl'­ l,lham \':tr.1 t r.b J'.1 1'.l ·" l,n,111.1, ll\l\ ,1 1 ,: .d i.. l .1 ,k
· uma cr.1 d1) tl'11lf'l-' cm hu:-t·.1 ,k 1u,r i l i
,.1111 l l)r\•Jdn•� '·1 ,0lr ar rn::ira 1 m :-urn.t. h11,,·.1111t1, .1li,,l 1 1 .,,
l':l(i\ ,1' p.11".l t) 1.jllt' :-:i1). 1 IH ú'l li' nll' m 1 1 .h 1.·l, , .1 r lln d .1 l .1111.11 i l l.1.
d e l",tç:1 L' cnkr:1. ·
D�·ssa forma. l) v::im piro e n sem idl) ele:- n.il) 1::-1.h, l'rr :ll h"-. '\ l , rlimin.1 1 r11h'' l·td�·mi,ml"- ,·l)ll\1, :1
..
' ' 1car:
lHllll.,·•nl1 ·1k:11 ,
io :i ,·i:nb dcir:1 ,1h lWt'ú'I' d.1 ci, ili1:1,·.h, hum.1 1 1.1. -
l ':11.1, r.1 � kmhr1," .Il i .l'-'lllllirnH1 ,
-
simbilfü' como i:spécics complc l) :- :lll�lll' l'l":I (�,\' lt' l' lh):,:,:I (:1\:1 1 111:-:-1,, lug.1rl·:- 11,· llirl'Íl l' l'lHlll)

mcncarcs: can to o hum:rnn qu: mw cr:i l'.l' ll1J)L'n:-:1d:1. :\l1 l'llí.lntl1. i:-, l, l"l't'l 'l1:-t rur1)1"l'S d l ) mtllldl,.
0 vampiro ca�a m pc1r �eu sustl'ntl\ n:h, rl'm n:1d:1 .1 , n l"l'lll ( ::1im. . \ l,hçlli;•nri.1 :'i , tlíll'.lLk dl,
ClHnO dc,·cria ser h:i ram os mil�­ �l:trus:1k:ns. . \ml'dilll\ i:llll'S l' , :-.1 tl�lll' l' ., , irrudc suprL·ma. . \
nil)S. L m:i cxisr�· nci:1 Jc n:rdadci­
1
ourr:1:- lllL'mir:1s. Ek:- n:h) �.il, l�H·nu :iru.d d., hum:111id.1dL·, n1 jt)
ra purcz::i. n:1d:1 :1k:m l.ll)S Sl,nhos 1 � 1 idt,:- d l,s '
S:tnguL' '
1.kgl'lllTnu l.'11l l! U:did:1dc,
Para que isso se torne uma rc:1- .-\ nciócs, qut.' n:il) l'l'llSl'�ucm l'n­ ,frw sn lknwlid:1 e suhsc iruíd:1
' pl)I" um:1 m:1is pur:1 l' simpks. O
lidadl', dewmos abolir os métodos rcndi:r st.'us p rl;prios :111sl-il,s pl,r
cov:irdcs Lfr nossa especie e assu­ um:1 �poc:1 m:iis simpks . LJU:rndn hutn:tl1l) dl'\'l' sq,� uir n \';11npirt1.
mir l,usadamence o controle de n:lo tinh:im qul' cnf cm:ir ll� dt.'�:1-
r
E ll \ :t 111pir1., dcn: sl'gu i r :1 \ 'nz
d
insriruicões humanas e moYimen- f1os d e um mundn mndcrno. ll S:lll�lll'.
,
tos de sociais. A pureza de sangue Nos ,·i\"t'l110$ :1gor:1. N:is 11l'ifl'S l) . \ br:i\·l, é t' dlllll suprcmn j:i
fab tanto :10 humano quanto :10 d e hoje. Esse J ú nússo mundt), L' lllll' pcrmirc :t ll Sl'r humano puri l·i­

Yampiro, e com o tempo as políti­ mundo que herdamos e l) mundt, l·:1r Sl'U s:1 11gut· :trl: se rr:insform:1 r
cas dos humanos e dos Yarnpiros que dewmos purit1c:1r. St.' um c m um sa supl'rinr. Dl· Eiw. t.'vir:i­
terão desaparecido, mescladas cm ,·:impiro amigo q uist.'r nos p:1r:1r. nws 1., rcrtnl) ".-\br:11...'.'.• l)" com(, m:1is
uma poderos:i. máquina de vonta­ cmào esse v:1mpirn dcn mnrrcr. .-\ :- um L'u K·misml) ,·il d:1 C:1marill:i
de e ,·isào. histÓri:i dt.' um:1 noY:1 er:1 ct,mcct .• qul' prt)l·ur:1 disl-:in;:ir nn�s;1 ,·l- r­
agora. Nós ,·iwmos no :1h-nrt.'Ct.'r d:idl'ir:1 n:iturl'Z:t. Par:1 m;s, 11:io l�

PESO MORTO
de uma nov:1 cr:1 t.' os miros ck n:1d:1 mctlllS dl) l]lll' :1 .-\ sccns:h)
d
am:inhã cont:ir:io nossas foc:111has. l, S:1nguc.
,

Os 1\nciões d:i Cam:irilb es­


tremec em em seus rcfi.'1 gios
procur:1 ndo escapar d:i h um:1-
1

A SOCIEDADE OS MÁRTIRES
nidadc como os cov:ndcs fracos
que ):lü. ;\ C:1m:1rill :1 ilustra PERFEITA . \ Ú n ic:1 ,·cnbdt.' lJUC rcn1t,s é n. .-­
d:1dl· do S:rn�uc. Tudo ljl.ll' l: l·c:iro
hem cm como o tcmpn nos rnr­ Pcrm:1nt.'Ct.' 11lllS Cllt11pn1merid l1s
n:i CO\':irdcs. Eles con fund em com :1 consrruc:in
. dn S:i n�Ul'
:1 Sl'l"\"Í\·ll .. t: ·1usrn l' etH'-
, de um:1 no, :1 rcrn. 1 kvl'mos nns maml'r punis,
o pod er do San gue com um :i sociedade pnfoit:1, na lju:il :1 :ilimcnr:md,l-11t,s :1pcn:1s d:1qudc�
pnm iss:10 p:ir:i se: :1g:1r r:1n:m :i Voz dn S:inguc :1b:1 t� o som d:1 qlll: c1\·:1m p:1r:1 ,· iH·r, l j ll l' lllHl:111
c,i, t�·nc i:1 :1s n1st:1s de rod as :1s cxist�nci:1 1m,dün:1. Nn cnr:111rn. su:1 pn'.1 pri:1 nm1id:1 n:1 11: 1 1 urc/:1.
nurr :i� pre ncu p::iç ôcs, qu:1 ndn 11:1 sonhar n:i n for:i isso :ll'l)IHl'L'lT. Em ú'l'lll s,·mi1hl, ,,111)11� I li­
rcalid:idl· dn• eri:i nll)s csr :1r con­ DeYc h:1,·l·r vis:io, m:1s r :1mbL:m
ll'n t l·s rm ,:1n ific :1r nossas vid dos m:Írrirl·� dl, n1t1t1d l) pnf�·11,l
:1s Lkw: h:1 vt.-r vonr:1dc. Nl,ss:1 vnnr:1- dl, :ll1l:lllli :i. Nll�-'ll lkqi1111 l"\)lllll
J)l' b purl·t:i do 5:in.., uc. r\f in:d o
o ' ck· dcH· moldar :1 re:did:1dc. llll)l­ , :1mpir1,s l: l'l)n,11 uir l'�:•l' 111t11hll l
•n,1 iv 1J
' uu n:111 é n:1d:1. A \'nz d:i-1:i :1 imagem do s:111guc
dn l"\'lll 11ll��l\ 1 r.1\ i.dhll. \ l : 1111, d l'
\:i n�ut· é I udn Nl,ss:1 \"llnr:1L1L' 1 riunf:t Sllbl'l' :1
r,

\ l amai ilia t.h-Yc l·:11r, t' :-u: lll'i, l·,1ir;i,1, l lll[l"ll� 1c,i,rir.i1 ), 111.1, a
1 hi�n;ria, :1 S1k'icd:1ck t' as lll l'ntiras unit- :1 c1,is.1 l J l ll' 11np,,n.1 l' ,, fi11u1u
í h\Ul /'\ l' I"'
· lt ur�o, re :1prnvl'll ,ll10�
p,, ra no ,'1) !!,1ÚI ·•n�n pn l)l"[l .
dn!> . \ 1wil,cs. . -\ ,crd:ilk p:1�,;.1r.1 d.1 \ '111 dl' S:111g u1·. ■
l a �i�nilil·:ir :ll]lliln qu,: 1·,r.i de
,1l·l,rdn çnm m,�:-.1 \1l1H :1d l·. Tudu
,
ascara
l � ue j
tev ere iro . 1 0 1 S Fb e,r .1, .1 \.·,,mr,k1 .rntrtHt' ·:il,,un ,·l:i".. L 01 ,._u
,. 11wuin 110
'\:! n\.,;U d,· l '-'lt' ,·u
ti.n :1 minh.l l'' nn,ir.1 ' · uni.'i,, l' cu
� j,, .tdH-... que· clJ rc.,lmc:nn: con�idernu n ;uc: cu '
:\n.11\:l . rmh:1 .h,ud..- dmu r.,,l,, mi :-tt·ri,,:-\.), md\, C�Llrt.l pcn�::md'-1 ,1u 1.1ucm er:i. [u <.ou :ipen:i, ma,,
S�"'-'lX'h' l'I qu..- ,k t:1c ,, t'f'.l lk''ú'j�H i1., . P\\\ id,, qu..- .1 um :--:l•t,f-iru p.u:1 eb . . \qui hojt:. rnt,rco am:inh:i.
:
'- .rnunH.1 ,:m l'.n,$ h.:-:�ri.1 r:•li.- e m s.1 a \.l\it· ,::�\' esc.,
:1...'ontt'('Cn,�"' c1�1b.1ix,, d", $<'U n.,ri:.
Eu c.:r.1 l°' uni.._"\, fü" .._, l.m,l->ed,,r b. e dt.-:- me rr:1r-.n":1.m 8 de feYereiro, 2018
\.\)m n�t:ir-.1 Jt'$(\.'nn.u \":l.. cmt, ,r;.1 eu riYc'S$t' Yind\" a ,\.,n­ l.m di:1 rrim:. Fui :itt' o cemicc:ril, de .\ lonry.irn:iS l' p:ira
,irc Jc � \. R,1\lC'i rurrrt'-"-' :x_,m muir:1:": ,"\,i:-:1..,. l) htg-,u· um:t G1.minh:1d:1. Clichê p:1r.1 :i noss:i t:sp�cie. i:u sei. m:i,
t·r.1 "' .lp.u-r.1mt'nt\, �e .il�,1c..·m t'm pre,·lil, '-'--'mum. Bem er:t 1.":1lm1.,. _hi se passou um :mo desde que o Príncipe
"'rdinm\,. Eu õl'--'t"'.l\""J. que .l:- l�':-."-'-ls fab��m h1::r-.mce m:mdou execut:ir minh:i Sc:nhor.t. \'ários hmbedores 5«:"
s",bre hll'-'<'hJ .\n.1r . d . nus is:."'"' n:io e-sr:i,":1 re-.umence t"e5$emem de seus Senhores. m:is eu nunc:1. me senri :is­
't'füt\. H:1,;J .1l�ms
a....·r,nr'-'.. � .�....w., br.mC\."\S que oo�-
'
sim. Tive-mos um:i ,·erd:idein hiHÓri:i de amor, e eb n:io
ci:1.m tt·r .lF�füiidc, Sl'Dre ru1., pd1tic1s r:1dicaj:- 1.--om er:1 um:i n:'lo ,iv�1 h� muiro m:1.is rempo do que- eu sou
lcIT'J.S ,-e.lh:i:: do R.1�e .\pimr rhe � b..-hine. e norre-:i.fu­ hoje. Ela me .\braçou ileg-.ilmeme. e qu:mdo drscobri­
._;L,,'S que �hiim 1..·it:ir Fr:1.nt2 F:,n.,n. m:is nun�1 rinh:im r.un. pergum:ir.un-me se eu queri:i re:iliz.:,r :i execução.
Ele'$ nã0 soletr:1rJm. e c:imbàn n:io precis:J.r.lITl: se c:·u
omido fahr ...,fo �1:mifesw .-\n:m:h de $:ih-:idor Garc.b.
di$$õSe n:i.o. de- me e.-.:ecuc:iri:im rambém.
,\...-hei que f...)s�c (' ccxr...-, fund:imcnr:il do mcnimcn­
.\lgu m:is Yezes eu mimo p:u:i mim mesmo i: hnj0
fl" :-\.n::ir...-h. nus dc$c0br1 que fui :i unk.1 �o:i :ili
que da preferiu ser morr:i pelas mãos de seu amance.
que o leu�
Ess:1 menrira n:io :1p:ig:1 o furo de que :1 ultima c0is:i
que eu ,-i em seus olhc,s fui decep<,"ão.
Eu queria cer sido m:iis cor.ijoso. �:indo eu csc:i·
6 de fevereiro, 201 8
\":l ,-h·v. um de meus alunos re:ilmeme me ch:imou
de
sccrero
:\ s ,·czc s, , ;ver ..-orno um ,:om·crrido .\.n:ir..:h co,·.1n:lc: n:a minha c:ir:i depois que eu falhei em levan
­
cm um :i cid :i dc J� Gm:arilb e r:io ..1:-susr:1d
1.1r que cu 0
r1.r quem:ies Je discrimin:iç:io n:i uni, ersid:ide com
r:is YCZC� pare­
ten ho que me forçar :l ir :10 Ebsio. Our 1."0rpo docence.
ci� que .:h:una­
ce r:10 f\: il. �:l noite de ht-...jc um :i :\n
a ,;<b norurn:i d.a
rci .:!e E c�igiu que cu lht.· roo.HT:lS.SC'
:. dcb. -� . cm_i nt.fo
cid:i de p1.'r :1uc cb c.srn,-:i. pab,T:1
, :1 .:-onhcço e n�o
jo,cm 1.k 00, ,,-. Eu rc:ilmcnrc n:il
pr,,xml!l
S-t)U c-..pc cb l,�t
a cm ,id:i noturn:1, m:i� d.1 e
ntc n:h"I �UC'f'\) ,cr C.\C'-
do Pnncirt· e· cu r rricubrmc
CU{ lJ \"I. r:l�'c" .1 -'
' 1·r,.
... n) ---�..i cindo moTt.ll' tlcrtJ• n-m
'- ...
ser um:1 ll'h in;<n \.13.
c-om eb. cnqu:inc,, c-b tin�1::i
Est:1r na Camarill:1 te deixa muito paranoico. Eu j:i cstiw em Ju:1, 26 de fevereiro, 20 18
�- ·s A,1"... rch' l' a melhor partl' sobre das é l]Ul' se alguém n:i{) ri110::.rar
rcu11101.:. E,Livc c:m oucro <:nrnntrn t\nard l
de mim dinÍ isso na minh;1 cara. N:1 Camarilb, cll's jogam l'Onl ign. n:i noite p;is,ad:1. Ek, Ji,,c,:im
Minha conversa com E durou apenas algum. minutos :mtl'S Jn mn1n­ tJUC h:1vi:1m m,· namirn1du e que
rista dela rernrnar da loja na t'Sl)Uina. Naquda conwrs:.1 c:t�ual da con­ podcri:1m me Lir:1r J:1 cidade <.e cu
sep;u iu mencionar o fundador dos Esr:1dos Livres da ( ::1lif1clrnia Jcrrn,_y quhc.-.-.c. [u di�,c :1 de� lfUC n:iu.
tvlacNcil (um garoto doce .mces dl' se tornar inrnnrrnlúwl, de acordo com :in -.d di1.l'f, m:i, a<JUl'la mt:1.1
E) e 11,co Bcll (uma tragédia, o jeito rnmo cll' rraiu a Camarilla). hnra lfUe Pª""l'i no e,r, Ílorio do
Xl'rilc mudou alguma c"ha ,·111
mim. Pela primcir:1 wz cm minha
17 de fevereiro, 2018 vi<l:t t:omo lamhnlnr, simo lfUt·
Estou fodido. Entrei em conrnco com os poucos Anarchs que eu conheço podcria jogar o jogo da Camarilla.
e pi:rgumci sobre os rumores de que há algum tipo de ferrovia subccrr:i­ St; que cu estaria jogando com r�,
nca para a Tunísia e o Marrocos par:1 aqueles como eu, que prccisnm es­ eles. Eu ceria minha vingança.
capar da Camarilb. Eles simplesmente não confiam cm mim o suficiente. mesmo que dcs nunca -;oubesscm
Literalmente cinco minutos depois de eu folar com um deles, alguém que fui eu quem canalizou �eu$ re­
do escritório do Xerife me l igou e muito educadamenre me perguntou se cursos a serviço da causa Anarch.
cu podia passar por lá. Pelo menos, serei essa pessoa
Pode não ser nada. Tenho certeza de que eles não tem capacidade assim que encontrar alguém para
ou Yonrade de observar cada movimento meu. Eu não sou ninguém na um Laço de Sangue que possa me
Camarilb, somente alguém que leu o Manifesto Anarch em um momen­ explicar todas as coisas sobre in­
to de vulnerabilidade e se radicalizou. vestimentos que falei para o Xerife
M:is quem estou enganando. Talvez alguém nos Anarchs me traiu. que sabia.
Talvez E possa ler na minha cara. Não importa. Simples assim, sou um Eu já vivo sob uma Máscara,
homem morto. então viver sob oucra na Camarilla
não vai ser muito diHcil. ■

18 de fevereiro, 2018
Decidi p:irar de ser um covarde. Vou ver o Xerife, vou dizer a eles o que
cu penso da cidade que me forçou a matar a minha Senhora, e morrer.
Viver para sempre é uma porcaria de qualquer maneira. Nunca che­
guei longe o suficiente para ser um verdadeiro Anarch, mas na noite de
hoje cu farei algo que faria Salvador Garcia orgulhoso.

•� de feve reiro, 2018


/\ind:i vivo. Mais do que vivo. Fui ao Xerife cheio de fúria virtuosa, mas
di:s n::io me pcrgunt:1 ram nada. Em vez disso, des falaram como escavam
Íl'lizcs i:m me ver esrabclecido na niio vida de Paris e me elogiaram por
m:imcr minhas conexões morr:1is na :icadcmia intactas. Eles me disseram
que prcd s:ivam de alguém
para cuidar dos Rcnficlds que administram
muitos de seu-; ;1rivos financeiros.
tu pode ria diZl'r a eles que minha formação foi cm macroeconomia e
{1uc inve�rimc
mo� não eram realmente meu forc e. Em vez disso, eu disSe
iiuc �i m 1.• ohrig o
ad , e assumi o controle cerca de meio milhão de euros
cm pro pricdaJ,_.� C
Ja :amarilla.
.� pen::,a r 11,,s llu111,111n::. ,•111 rl 1 · • . i 1 , ',L• p , 1 1 1 p 1 1• t d P , rlo1
1. termos desumd n J z.-1dL1 Il'S. ( ,\lll,1 l 1 l l . t , 1 1 , l i l 1 1' 1 I 1 1 , , 1

J\_ Ll,1, n do �Jlnuem que e um Johan nes reclam .. 1qu,\n , 1 1 IJI 1 1 1 1 111 i
lambPdor ha ape nas alg uns
b qt11 i1Li(-Jt,
1
! Ji l . , '

do me refiro aos humanos d,, 11,· 1 ... .. l\1 1 , 1 llh 1 1 1', 1 1 1 1 , 1 1 1 , , , ...
mes es mor re. seu cor po como lanches. ouvido•, , l 1 1d,, rp1,• , ,u t 1 1 .- 1 , 1
reverte ao est ado de um "Deixe-me pensar. erJ pP1 ll" • iL.11111.:n L c• 1 i 1:1 ,, 1v1 1 ,
cadaver em dec omp osi ção . Poderiamas simplesmente Joh<.11wc• , c 1 >1 1 l 1 1 1 1 1 . , v . 1
Todos nós sabemos dis so,
m.i::.
serrá-lo em pedaços", eu gest icuJ.1nrlu L ' X d • ,1w 1 r1clc1.
mas as vezes esqu ecem os o sugeri. Pé-lra .:i paz i gu.1 -lo, l ' l l L nt l
quão noje nto realmente é . "Oh Deus . . . " ele geme t inuci : "Vu1110• , 1 ( ) -
Olhando para o corp o aos
meus pés, fico feliz de não
enquanto
tl. locar iJ c u J pêlJ 11,1
Jnquisiç.:lCl. "
precisar respirar. "Como?"
Joha nnes não "Ele pos L()U
tem tanta sorte .
17(1
Instagram qua11-
Eu o chamo de meu clo estava v i nclo
assistente pessoal, para o c ] ube.
o que soa melhor Muito estúpido, n a minhn
que um traficante luta opinião . . . "
promovido a escravo para se levantar.
viciado em Sangue . "Eu nunca vi um cadáver
Como alguém que não com­ antes . " 2.
partilha de meu privilé­ "É sério?" A ideia pa­ "Você não está mais ncJ
gio de vampiro, ele está rece absurda, mas talvez porra do Sabá . Não poclA ­
de quatro no chão vomitan­ ele realmente não tenha . mos encarar a Camar i J la
do nos azulejos rachados. Eu desertei do Sabá pois a de frente . Temos que f icí-l.r
"Não respire pelo na­ ideia de uma morte glorio­ na nossa, manter a calma,
riz", aconselhei. sa na Cruzada da Gehenna e atacar quando estiver­
"Obrigado, Signe, muito realmente não me atraía. mos em vantagem."
prestativa", ele resmunga, Agora que eu sou uma orgu­ Eu me esforço para üt1-
remexendo nos bolsos para lhosa integrante Anarch de vir o que ela d i z . Es l nmus
encontrar algo para lim­ classe baixa de Estocolmo, atrás da cabine do DJ. É
par a barba. "Mas falan­ às vezes eu esqueço que a uma linda noite rle vAl ílO.
do sério", ele continua. vida no Sabá pode te dei­ Você consegue ver �s es­
"Esse cara era a Cria do xar com alguns valores trelas acima das copQ5
Xerife . Eu não quero soar bastantes distorcidos. das é rvores e eu me d0 1 P J ­
pessi mista , mas eu acho "Sim, é sério". Ele to com a ideia de q11e �;.in
que esta mos fed ido s."
soou quase zangado. Na grandes sóis, d t � tan t e�
O som da batida de música demais para me quc i m ,1 1 .
minha antiga vida, eu te­
techno reverbera pelas pare­
ria matado um mortal que l(hadiJa é m 1 nhR m0 l i1n1
des de concreto. Estamos em
um depósito no porão, abaixo falasse assim comigo, mas ami g a entre os An� rL h �
dos banheiros . A pista de eu assumi como uma ques­ e e u valori10 a u p 1 n , �u
dança está bom ban do, todos tão de orgulho tratar dela, mas a':> V<'ZPS g or-, .
os belos sacos de sangue Johannes como uma pessoa. ta ria que e la �11 conct> n ·
mortal pulando e balançando "Por que você o matou?" trassc ma1 s s<?r u111,1 D J t
menos em me re n 1 cLln�u 1
>

Pelo ambiente. "Ele queria o clube


Eu ten ho que tomar cu i­ como seu território. Ele "Eles ni'.lo V d O nn-:.. H::•,­
dado . É tão fác il com eça r ficava se gabando sobre peitar se U'deunn<;, t ot li.l ',
seu Senhor . Eu não gostei a� vezes . . . "
�NJo�. interrompeu
Khadija. "Nós vivemos a
3. "Claro . " Eu discreta­
mente tiro o frasco de
"Eu pensei q u e isso seria sangue da minha bolsa e
vida antiCamarilla, com
chato. Mas estou muito as­ o entrego. " O sangue de
certeza. Mas isso é uma
sustado para ficar ente­ um refugiado homossexual,
guerra fria. Nós usamos
diado", sussurra Johannes. desconsolado com a de­
o cenário a nosso favor
Ele parecia ridículo em um portação que o aguardava
e voltamos a arrogância
terno chique, como o ba­ na manhã seguinte. Como
deles contra eles. " Ele
percebe algo na multidão ladeiro velho demais que requerido. "
dançante. "Observe". era. Eu fico muito bem Johannes vem tentando me
Um homem nervoso se toda ajeitada desse jeito, deixar culpada sobre isso
aproxima da cabine, muito mas escolhi meus saltos desde que recebemos a enco­
jovem para o terno que está em um momento de arrogân­ menda. Ele diz que é ines­
usando, como um capitalista cia. Eu queria me misturar crupuloso atacar pessoas em
em ascensão recém-aceito em no Elísio, mas agora meu tal situação desesperadora.
uma escola de negócios. único consolo é que se eu E puta merda, estou come­
"Você pode tocar Blank quebrar um tornozelo, vou çando a achar que ele está
Space da Taylor Swift?" me curar. certo. Ele vive me dizendo
Ele grita por cima da ba­ "Obrigado Jean-Paul por que nós deveríamos acabar
tida mecânica e punitiva essa fascinante inter­ apenas com quem está acima
de Khadija. pretação do clássico de de nós. Não tenho certeza
Khadija ri e se apro­ Shostakovich", murmurou a se gosto dessa ideia, por
xima dele . "Olhe ao seu Guardiã do Elísio, sua voz que a primeira pessoa com
redor, cara. Essas pessoas facilmente audível sobre o a qual ele poderia querer
não querem ouvir isso." murmúrio da conversa no sa­ acabar sou eu.
Seu rosto teria ficado lão. A Guardiã é uma mulher "Obrigada, minha queri­
ruborizado, se ele fosse imponente. Com os Cainitas, d a . " A Guardiã entrega o
humano. "Não, quero dizer. . . a palavra "atemporal" co­ frasco a um servo que sur­
Essa era a senha, certo?" meça a perder o sentido, ge do nada. "Mas tem mais.
"Claro", Khadija sorri. mas ela realmente parecia Eu ouvi que você pode con­
"O que você quer?" com isso. "Sintam-se livres seguir o Sangue de um vam­
"Eles disseram que você para se refrescar enquanto piro do Sabá . "
poderia me conseguir san­ nos preparamos para o pró­ O pedido m e pega des­
gue. Você sabe. Eu estou ximo artista." prevenida. "Para que você
interessado em umas coisas Eu dei à sala o meu sor­ precisa disso?"
bem especificas." riso mais falso. Se meus "Dizem que o Sabá tem
"Claro que podemos. antigos companheiros de rituais estranhos que dei­
Espere até eu terminar o bando do Sabá pudessem me xam um sabor inconfundível
meu set", ronrona Khadija. ver agora, em um Elísio da no Sangue. Se for verdade,
Khadija está certa. Nós Camarilla com meu próprio eu adoraria muito prová­
temos vantagens também. Renfield a tiracolo. -lo", ela diz, e eu não
Os Anarchs vivem em meio "Você trouxe?", sussur­ duvido de sua sinceridade.
aos mortais de uma forma rou a Guardiã, aproximan­ Às vezes, o que soa uma
que a Camarilla não vive. do-se furtivamente de mim. como um enredo sombrio, e
Algumas vezes, quando se Sem um convite dela, nem na verdade apenas fome.
trata de sangue e pedidos poderíamos pôr os pés por "Quer saber? Eu posso
estranhos, podemos encon­ aqui. Ela perde a compostu­ te ajudar com isso. Mas
trar coisas que eles não ra agora que está prestes você precisa fazer a lgo
r onseguem. a receber o que deseja. por mim em troca." ■
1(.

e:: i ,., ,.. ,,


1· f; (./)
.

E
ntão, o qt::.e você faz ll u:ind1.) 0s . \n\.·iõc:s d:1 C:1m:1rill:1 sfo
mui,,, ,iift�c:is J� se: ,e1k�t.'� tisi(:tm�n�e e: muim bem conc:1.:r:1.dos
.
r.:r.: �.::-..::r:1 ,.:n..::1J0s puliCl(':lOlenrc:! Lomo \"OCC: lur:1 conrr:l ad\'<.: rs1-
.f [
t
' ...

--"-""'·
•• ' " ..\.!on· ,,~.1U\..
.i ),
1.... . ,:--
.1,-"'•

�i;:! , :: �.,.1ss,.'s dos \ krr� Pr:mksc<.:rs de :mrig:tmeme e viaje enrre as ci­


..:.1.:ic� J:: C:.m::dl.1. c:nlouquc:ccndo os caretas e mostrando que o Príncipe
e :1:'.::1:1s um idior:1 (omum. geme como a geme!
50:1:.:nr<-' l.:mbrc:-se de: razcr isso rápido e com espcrreza, já que
.:l;um:1s , ezes a puniç:io pur brincar de bobo da corre é :1 morre. Nunca
�.: e�qu.:-;:1 que o inimigo t' muito mais crud e mesquinho do que voe�
r7ode im:igin:ir.

Aqui estão alguns clássicos para comc:ç:ir:

I. Explore a \1ásc:n:i. ;\1uiro :\nciõcs e Príncipes aparecem cm ambientes


publicas. como escro::ias de rc:irro, inaugurações de galerias, arrecad::ições
de fundos políticos ,.: bailes de caridade. A presença dos morcais os impede
de reagir de maneira muico dram:Írica, mesmo que ,·ocê renha Feiro o velho
clássico aci,·i sra d a rorra na car:1.
.. . ..
2. l·s� proxies morrais. A mdhor coisa sobre os mortais é que eles não
):ibem que os ,·ampiros existem. Isso significa que você pode concrarar,
Íor�ar ou induzi-los a fazer coisas que são esrriramenre contra seus próprios
f
inrcr��-c,. O :\ncião não pode usar seus poderes para revelar a verdadeira
naturcz:i de seu ardil se o mortal rambém não estiver cience disso. Apenas·
bnbrc-,c de não usar nenhum morcal ao qual você seja apegado. Dominar
algu�m para importunar um Ancião cm público é divertido, mas pode cer­
min:ir cm morre.

3. O, ,:impirn antigos não entendem o mundo


moderno. Voei: pode usar
1''0 rar.1 rn
mbar cldes. L,:mbra daquele episódio de rhc IT Crowd undl·
dl·, Íini;l·m que :i lnrnm:c csr:i cm uma c:1. ix:i? Aposro
que você poderia
U\Jí l·.s,., · · uos
� n.,· m·11ona ' ·
J P rtnc1pl'S · 11 a. A meIhor pane d ·i sso e'
. d a C ;im:in
..
,p1,· ,w11h11111 ,I," ,1111 111, ,\11,:ii 1c, 111:1gic:1lllt'ntl' 11:1 ......:1 :t , :dn muill' pct i ucna hrincaJerra foi humill 1 .,­
\ .li ,·1111·1 1,l,·1 .1 pi:111:i l.lllllh:lll. dinlwiH1 '1ln1l'llll' pnr qul' l'k J:1 publieamenrc.
\qui , .li 11111.1 , .11i.1ç.1n divcn i g11q:1. :\1�· t1h:�m11 ,u;r rn·cl:1\·:'tn
,l.1. ,,,111\'nt\' p.1r.1 .1qu,.-k, ljll1' 1 111 da pi:tl l:1 pnd1.· '-l' rnrnar parrc da Tudo isso funciona
,km ,·hq�.11 1wnu dl' U11\ ,\ nri:·11l: pc�:1. Na , crd:1dc, 11:·1,l l:1ç1 arcc melhor se você rrabalhar cm
,·,,m ,·11,.1 ,,:. d,· qu,· p:1r:1 m:1ntl'r :1 mndnn:l. El:i ir:Í dt·,·11r:1r vnct·. grupo, ccnific1ul'-se d.: conhecer
i\l.1�1- .11.1 l'I,·� 1 1rcçis:11n !-1' :1d:1p1:1r :'t su:ts vÍcimas e :1gir r:1pidamence.
nh,,I., m,11\\·rn:1. Fm sq�uid:1 , ist:1� 8. lnlili rl··,l' l'tn um:t prndu�:h, t\.:;�im que :1 pegadinh:1 atingir o
,,s ,·,\111 .tlgl' I rid 1,:u lo. ci11c m:1wgr:ilic:1 dl' :i lrn niwl alvo, você j:í. cst:ir:Í indo cmbor:1.
nu um :.how d:1 Brn:1dwav l' cn- O objcrivo � mostrar que: ni:nhum
4. \1.'nrc 11:. ,,1Hk· ,k,i, n:in nmk 1 iliqur-sl' que um dos pcrsona­ t\nd:·10 d:t Cam:irilla é i ntoc:Ível, e
M'll Jh,dn li,·:,. l 'm . \n\.·i:h, :1dnr:1 gl.'ns srj:1 uma p:tnldi:1 dara do mesmo o mais poderoso pode ser
um \·:111 l ;,,�h lJU1' ,·s1:i l'tn um Prínripr. Pomos extras se Í,ll" um humilh:1do.
'
mu�n1. \·:i l:1 \.' :1 ,k-sfi�un· rom filml.' dr vampiro. Pontos cxrras Se você não se importa de
um:1 nwns.1�1·m ,1 ul' �,,ml.'nrl' um Sl' você jng:1r suas cartas t:io brm, SI.' sentir sujo e degradado, ,·oci·
l.nnl,\·,hw \.·1111.·mkri:t. N:i,, r:1i:1 que: o Pdncipc n:io pode fazer pode envolver vampiros d:1
n:1 :1rm:1dilh:1 de :1ssum i r qul.' um nada porque interferir cm um Camarilla nessas rramas. Muitos
. \n..:i:h1 11.·m 1 ud,, qul' \.'srim:1 l.' m projeto c.:o m c:1nrn visibilidade deles odeiam os Anciões também,
�l'U Kl'fi.'1�1,,.
' poderia arriscar a M:Íscara (ps.: e a intriga j:í é mesmo o modo
mantenha a M:Íscara). como trabalham, mesmo que n:io
5. Súluz:1 1.1 n,winlH, dl, PrÍtKipl.' e tenham coragem fozer algo de
rr.tnsl.' 1.·,,111 d\.· n:1 l':nna qlll: divi­ 9. Passe informações da verdade.
dem. t)k, iss,, n:io é l.'srri1:1rnentl.' Camarilla local para a Segund:1 Para encerrar, você cem que
1:1bndu u111:1 p\.·g:1dinh:1, mas cu I nquisiç:io. Você vai rir e rir en­ tomar cuidado caso o Príncipe
rcú,m1.·11ll,, pda :1drenalin:1. quanto cada refúgio é invadido decida ser engraçado também.
pela S\V/AT na mesma noite. Ok, Alguns deles são t:io ,·elhos, que:
6. 1\ kr .1 LI kll11.'o nn Refúgio d o isso rnn1bém não é uma pegadi­ seu senso de humor se dcsem·oh-c:u
:\nl.'i:in, Sl' nKê tiver n)r:1gem nha e pode te matar. A Segunda quando churnr aleijados ainda
p:1r.1 is�o. l\:gue uma càmna, co­ lnquisiç:io n:io é algo para brinca­ era o auge da comédia. Alguns
l,,qu1.· um:1 m:Ísc:1r:1 I.' esfregue sua deiras. N:io t:iç:i isso. Anciões s:io enfadonhos e sofori­
, irilha no� rrawsseirns dde, cuspa cados, mas você Ficaria surprcSl)
nos rnqu1.•r�·is de sangue <:111 sua IO. Aqui vai uma se você for real­ com o quanro alguns s;io realmen­
�d:1d 1.· ira e cscrl·,·:1 "cu sou csrúpi­ mente suicida: :ttaquc no meio de te grosseiros. Pergunte :1 qu:dqucr
,to·· n:1s p:1r1.·dc:s n1m um marcador um Elísio. lnvcnce algo humilhan­ um que viu os espcr:ku los 11:1
l' \'. Publiqm· no Yourube. Melhor te: e ataque o Príncipe com isso. corre do ex-PrÍnl'ipe de l: krlim.
p:1n1.·: n:iti � nc:m ml.'smo uma vio­ Derrame vinho na cabcca dele. Gust:tv Breidensrcin. ■
)aç;i,, d:1 i\l:i:.c:1ra. Contrate um an:io para ridiculari- - AnôniJJlo
z:í-lo. Tanro foz. Se você hzcr cer­
7. \lui1,ls t\m:ith.·:. l.'olecionam co, ele perderá prestigio se perder
.11 1l·. Sl,ml'nr1.· al�uns pllUtns l'n­ :1 composcur:1. Todos os amigos e
t l'tlll,·m :irit· nwdnna. Explorl' al iados cscar:io olhando para ele.
i,,,, ,1.· p.1',.111du plH' um march:ind Ek prl'cisa manrn a calma.
e , l· ndl'ndl, um pl·d:11;0 d,· lixo Claro, é poss1v1.·I qul' de folhe
ú\11111 um:1 11l\\ a ohr.1 dl· :inc. 1.· m manter a 1.·:dma e re matl'
:\ 1 1 ,·11,1c; 1,,m1.· �llil l:id,,: :\ e; Vt'Zl''> n ..:um uma Fúria assassina. Sl· isso
\n.·i.11, p,,lk ll'r r.1m::1nlm c;t.nus :1conr1.·cer, vr1c{ pndc mm-rl·r K·-
m , , , 11,:ul,,, de .1rrl· ll Ul' u li,o 1 iz s:1b1.·ndo qm· :t \'Írima dl· sua
'

' .
"' 1 • >

; :. '\
� !!1!1!111111-
�!!!

�-

�.
o
De
V
ocê sabe quem Somos realmente l ivres? gar:inrir que as áreas de Perrh suposramente
>
cu sou. Sou Ou escamas vivendo cm alime ntado de Perrh remos sido livres. '-:Ó�
um:1 cri:i do um falso Esrado Livre, estejam disponíveis expulsamos :1 Cam:irilb
B:1rones:1 de Perrh, 1l10- um regime nco-Cama­ para rodos, e que rodo are que os unicos que
m:1sin:1 Payne. M i nh:1 rillista cujo objetivo é Anarch tenha permis­ sobraram foram os Tre­
fomíli:1 viveu nessa cerra simplesmente subsciwir são para lid:ir com su:i mere. I nsriruímos nosso
muito antes dos 13rid­ os amigos governantes fomíli:1 marrai, pessoas, próprio sistema. uma
nicos ou da Camarilb por novos'? servos c seguidores Coreric gon�rnanre. par:1
chegarem em nossas Deixe-me fazer uma como achar apro p riado. construir u m a b:isc de
praias. Fui Abraç:1da previsão final: l'ayne A humanidade é púder pn:parada para o
porque Payne queria ir:Í declarar Perrh uma nossa herança coleri,·a. ine,· ir:1,·el conrr:1-:1c:19uc
uma nativa para usar. cidade da Camarilla e Os morrais quc vi,·em da Cam:uilb que nunc:.1
Minha Senhora me ela mesmo como Prínci­ em Pcrrh dl·vem bcne­ ,·cio. Em ,·a dis:.o. :il�l)
contou sobre os planos pe. Ela id dizer que fez l·iciar rndos os Anarchs nuis i nsidioso :1eonre­
dda para Pcrth, em 1953 isso para estabilizar as igu:dmcncc. ccu. :\s ideias 1.1rigin:1i, '
ames de cu dei:d-la per­ rclacões enrre Perch e a A Baronesa 1l1L)­ de liberdade e com:1d:1
mancnremcnrc. Eu previ Camarilla e trazer uma m:1sina P:1y nc dl·,·c ser de dccis:io p:1rricip:1-
tudo que aconteceu nova era de paz. responsabiliz:1da pllr ti\':1 m u rch:1r:1m ,nb .1
desde então, e eu estive Ela não mencionar:\ scus crimes conrr:1 o :1urorid:1de dns , :1mpinh
cerc:1 a cada etapa. que esse era o plano o Movimcnw Anarch. Nt)s E urt)Jll'u, que· compu­
1
Isso é o que ela tempo rodo. demandamos justi\a, nham a Cüraic. (ini:l)
sempre quis. �ando ela n::io paz: se a lura p ar:1 :1110� :1t r:Ís, :1 l�urcric
Jiz que csr:Í triste por
rer que recorrer �1 essas Nossa remover P:1y 1ll' exigir
aros de violcncia comra
\ lH"l)U por nomc:1r um.1
inrcgr:111rl.'. . 1l1t1111J-,inJ
medidas extremas, é
menrira. Ela sempre foi
Demanda seus apniadorl'S, l'Slamns
promos para isso.
P:1\'nl'. e ,e.- limir1)U .1 um
p:1pcl cnn:.ulriHl.
uma Di,·a da Canrnrilb Nc'ls devemos proteger
b:.,, é u qu e lh'­

Nossa
de corpo e alma. Usar a liberdade de Pcrch
rcmn::: :1g1)r.t.
' P.1,. nl.'.
llS rrcjciros :rnfrquirns como uma cid:ide 1 l: d�·ri,amcnr1.· u111.1
apenas se adequava ;1s
sua� necessidades no
An:irch a qualquer
custo. Devemos abolir História 1 Principl· . l' :1 ( \,ca1l' ,uJ
Primiu�nic :;, .
momento. as acuais estruturas se­ Por mai� de rrinra Pl'n h p,,,lni I l1.'1
, i1.l 1) llll\ \ 1.-rll.td,·11 \l (- •
A LJlH:stüo l:, nós miC:amarilla e rr:izer :1 :mos, nós, os cidaJ:ios
rcmn, o que yucremus?· real equidade. Devemos do Sangue Vi\t·ndo cm t:1Jl, l .i, l l '. um 1' \1.· mpl"
, ,1 ,
J ',11 1 '""' •' ,.,, ,•, h' ,Ili 111 ! 1•, ll' li 1 )', ,ll 1''- 1,11111 1 , 1 1 1 1 1 1 1 l 1 1 1 1 1 1 1 1 , '" 1 1 1 , 1 1 q 11 1 1 1 1 1 1 1 , 1 1\, 1 1 1 1 1,, •,. 1 , l',1vn, • 1·1 11 , · 1 1
, 1 1. 1 1 11 1 1 1, 1 ,11,·1\·, l.1dr ,·1p1 1 1 .11 1 \ . 1 1 1 , 1 1 .1 1 P.l1, . 11•, 1 1 i l . 1 1 l. 1 1 1 1. 1 ltlll 1 ,Í 1 1 1 1 t\ 1 1 . 1 1 1 1 1 ,, ,1 ,11;i 1 1• 1 1 ) l. l l l l l t l • 1 l \;1 1', "' • 1 1 ,1 1',
1
I
..
, 1, , �.1 1 w111· . .111\•,. 1 , ,k "''"·' l , 1 '"" 1. 1 d,· , 1 ,111 1 1 1 .11' . 1 , , , 1 1 1 1 1 11 , 1 1 1, ,11 •1 1 1 v l 1 1 1 1 1 1 1 fvlc,v 1 1 1 1 1· 1 1 1 1 1 /\ 1,' 1 1 1 1 1 1 1 1 1 w 1 1 t 1 1

1 1 1 .11\1,I d . 1 l ·.llll.11 d l .1 h11 \ (', ,11•, •,11 , •,.• , .,,. 1 •, .111·, 1".1 1 1 1 ,1 1 1', q111 .1 1 1 1 1 1 1 1 •,,. .1 1 , 1 · 1 1 1 l i J',.1 1 '11 l i v1 · 1 n l 1 1 1 i r, 1 1 .il, 1 1 .iyrw rl,·v,
\k 111"�., \l, .11,1 1 w:..1 , .,k.111,.111111·. 1 1 111., l.d•.,1 . 1 1 1.1 1 1 p11.1 .1 1 1 1 . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 , 1 1 1 1 1 . 1 ·,1· 1 v.1 1· 11 1 1 , 11 1,,., 11·, 1 v 1 · 1 1111•, /\ n:111 1 1 ·,
h11 1 1ç1d1u1 1 1 l 11l':l , · 1 '''" 1� l ,1 1 1 1·, 11k111,· , 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . 1 1 ,· 1 de 1' 1 · 1 1 1 1 , 1 1111 1 1 a 1 1{1·, , ,, 1 1wll1. 1 1 1 1 c•;, :111' 1 1 ·!.1•, 1 / 1 1 1 ' 1 1 1! 1 1 1 11 1
( I,· ·11 · 1 1 '· •,1 1 1 1 li ( ,,,
1
,1,,� Pc. in�l i1 t11d.1 p,·l.1 l · ,,11·1 11· l ),1'· 1 1 •.i, .1 1 1 11·1 1 1 ,· • .1
i,ki .1 ,· '\111' ., l''' l 'lll.1,·.111 \ 1 1.11 ,·1, •1' 1·' " " 1 did.1 ! ' I l i )', 1 11
1
i\ ·,•, 1 1 1 1 t j l l l ' . 1 1 1 1 1 1 1 i·,•. :111 1·1 1 1 1 1·ga1 °,1•11 Vl' 1 1·1 l 1 1 0 d l '
\''':, ,k d,·1 q1 1 1· :,,11, 1 1·:.p11w,:i, ,·i, 1 1 1 1, 1 wln1, 111 1 1 1 1 1•, N., 11.1 1 1 1 1 1 1 1· 1 1 1 1 1 1 , 1 1 1 1 1 1,1 11· 1 1 11:il , f':,y,"' 1 1 :í :1 1 1 · id-l1 1 .
1 ,·.ilid.11k, 1,11 11111 1 ,,. 11111 :.i:..l\'1\1.l d,· j'lllli\:111 , 1 1 11 ·1 i\': I < ) 1 1. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 111 1 1 1 w 1 1 1 1 1 1 l 1 1•1 1,· 1 1 1 1 1 1•, d,· ·,u: 1 puniça"
:1111i i11di, 1,lu.dis1.1 1· 1 1 1 que i111H r11 1 1•, :..: 111 1 ,·, 1 11111•,,1 'dj', lldll , 1 1 p 11· · r 1 1111 1 1 :1·. 1 1 1 : 1 l':iy,w :11 1· i 1 1 111 1 ) vc- 1 1·di10 J l·
bili1.1d,,s pcl,1:.. ,·, i111r: . 1k 1 1,d1,:.. ,,:, 1 1 1 1r 1 11· 1 1 1 · 1 11 ,· 1 1 1 : 111 1 1 1 1 1 1 1 1 • l i 1 1 : 1 I.

11w�m,, :?,l'll l ''' :1rlii1 r.1ri,,.

Nossa Nova Ordem


Seus Crimes l ) 111' Íc io d 1 1 B:1 1 :111 1 :1 ( :" 1 n i,· l" o '> Í'>ll" 111:1 J :1 " l .l'i Jo..,
nur:1m1.· Sl.'ll 1,·111 1111 ll:l l :n,n k , l ':1 y 1 w dd�· 1 1dn 1 ljlll' : 1 l frz" dc p 1 1 nic;:1 1 1 1·ol1· t i v:1 1 •,e p 1 nv:lr:1 1l1 fr:1L' :lt>'>U'>. To­
1."ri:1\·:i1.1 d1.· pn11:/ n i1.· l�1:.s1.· :,11j1.· i 1 :1 :', :1prnv:1 ".\:111 d:1 l :1 111· d :1 � :1s 1' 1 1 1 1 1 r:1s oig:1niz:1 1,· un 1· 11 1 l'n 1 h Jevem acome­
rk. Depois ,k Sl' t1ll'll:tr 11 m:1 l�:,ro,ws:1, 1:b 1·1H1n·dn 1 n·1· 1 1 :1 h:,�e d1· u 1 1 1: 1 1 11m:1 d :1 dl' deci.,:w p:1 n ic i p :1 1 i v:1
l.'�M: dirl'it,, :1pcn:1s : 1 1,s v:1mpirn:.. n1ropl.'11s. 1· 1·oll't iv: 1 .
P:1:-, 111· pn,iliiu a :dim1..·ma,·:1 n 1.· 11 1 qu:iltp 1 n 0 1 1 1 ra No:,so pri nl'Ípío l ,:Í-.ico d,·v,· wr lfU l' voe/.· :..cmpre
.ir,·:1 1."\ú'fl' :1qud:1 d,·sii;,11:111: 1 par:, c:1d:1 /\ 11an:l1 1 c n h:1 1 1 1 1 1 : 1 p:d: 1vr:1 a d i 1.1· 1 c 1 n ioda ., :1 -.. J1·t ' is,-ll''> LJUl'
indi, idu:d. • \ pena para 1 1 u1..· m 1.1 1 1d1r:1 rss:1 lei 1: :i I(' :i/�· 1 :1 1 1 1 .
d,· u m :1 11\, de s,.: rvi..;n p:1r:1 n M1wimr11111. No :1 1 w /\ d 1 T1 1 lo 1 1 í :1.: 1�·: 11 1 dl 've g11i: 1 1 11 1 1 -.. ...n-.. n/ 1 11\11'>
passadu 1 1\lS , inws n lJlll' i:.s11 si�nilic1v:1 , qu: 1 1 1 do q1 1 :ind 1 1 ,1· 1 r:1 1 : 1 d 1 · dl'.,l'llvolwr :i p1 1 pul:1 's•:io /\ n :1rch
u m i n Fra1nr foi scnt1'111.'iadn :1 snvir nrnrn ni:idu d1· Pn 1 h. Pelo l l lL' I H l !'o 11w1: 1 dL· d1· 11,do, ll', f'u L Uro!>
parcin1 br de 1 1:i_v ,w. rid:1darn. dcw 1 1 1 �, · r ,k 1 1 rigcn 1 indígl'n:t.
/\s puniçú1.·s p:idr:io pnr 1llt·ndn :is lt-is de P: 1y 1w 'i<ul 1 1� 11:, va 1 1 1piro:.. com m:ii, de 1 1 1 c , an1):,. tk·vcrn
Cl'm sid,, hani1lll·n10, u m l.'l'rt11 ('l'r1odn dl' snviço 01 1 :
si. 1 h: 1 nidn� pnm:1 1H'nl l'IJ1l'n1c da t'ida<.1.-.
mortl'. l h1 rant'I.' o tl'mpn dl'la 1 1:1 ( :n,nil', 1 1 11h: 1 1 110:,. 1 >,·vL· 1 1 1 us 1·1111:,.1 ruir 111h,:1 -.ocinl:1dc imortal
uma 1)ll dua� l'Xl'l'W/11.·s por :1nn. /\gnr:1 l.'Ol1H1 lbrnnl'­ junto�. 1 11 : 1 � i ndo., nt',� !>:dwmo-.. ' l lll' tem Li li<: :1c1 1n-
:..:i, 1'!'>:.l' nt1mL- ro l ripliniu. 1 1·n·r lll'\ '>t'' pri 1wípin-. 11u 1 1:111 v:1i anHlll'l'L'J' de jl'ito
l) rl'in:idn dc P:1 v1w 1 1 0s t niuxl' t i rania , f-i1nw 1· lll'llh 1 1111.
m11nl'. Ela l rahallwu duro par:1 g:ir:1111 i r ljlll' no�s:i
c,p,:CÍl' pnm:1ncL·1..·ssL' br:1 11c:1 l' l'tmipci:i, :1 pc:,.:1 r de Agora, vamos resgatar nosso orgulho.
scu:.. �l''-l l " ,i111b1'ilico:. lingin·m l) LIL' 11:·10. Perth ainda pode ser a cidade com a
qual sonhamos .
Seu Castigo
lho111:1 �in:1 Pa_vm· dl'h:1r:Í o l':ll'f;O rk B:,ronn.:1 , ll lll' Você sabe quem eu sou ,
Tru
,n.i l'1H:111 :1holidn.
1
l h1 1m:1s111:i l ':1_v 1w ir:1 n1opn:1r l.' nnt t i l l :1 halho dl'
um.1 ,111 1 11,,ao l'l1l':lrt l'g:1d:1 de n·vl·lar 1,ul1lic:1 1 11L'llll'
,l·u, rrinw, l' 1Llc111 ilil'a1 ,1 1 :1 ., , Í l i 111:1 ,.
l.n1 1 u,1n1 1 1 .1 c om1"·'º 1 r :1h:dh:1, · 1 h 1 11 na,i 11:i l'av1w
,1 ,,um i 1 j 1h dl'\1· 1 1 ·, d,· um l·idad:111 1 · p1 1 1 1 1 m /\ n:11 l' h
d,· P,· 1 l li U:1 l' 11hri µ.ad:1 a 1 1·p1111 a r rndn 1· 1 1 u:ilq1 1 l'I
• 11 1 1 1 . 1 111 L t 1111 \kinh11 1 , ,la ( .1 1 1 1 .1 1 d ia :1 t' 1 1 n1 1 v..1 1 1
Ou, um Manifesto sobre a Política da Alegria

V
01..:� j:Í esteve ncss:1s reuniões. Você se senrou no círculo, cspcrnn­
do por su:i vez dr folar. Você ouviu uma vírima d:1 crueldade da
C:1m:1rilb contar sua história. O Xerife torturou seus a migos
:ité a morte. O Principe fez dele o Bobo da Corre. Você est:í com
r:iiv:1 1..: é :1 sua vez de folar. Você clama por ação. Você exige mud:rnç:is.
Você propõe emendas à estrutura de romada de decisão de sua célula
revolucioniria.
1--U algo faltando em nossa revolução. Há algo faltando em nossos en­
contros, nossos manifesros, nossas ações insurrecionais. Há algo faltando
mesmo quando lutamos com nossos inimigos nas ruas.
O que csd folcando é Sangue. A sensação de morder profundamen­
te a garganta de um Patrício macio, e sorver o Sangue em sua boca.
Saboreá-lo. Sentir o gosto. E então sugar mais um pouco, até não sobrar
nada. Nem mesmo um fiapo da alma do inFcliz.
Precisamos trazer alegria de volca a revolução. E Sangue é alegria.

Um Conto de Felicidade
Deixe-me contar uma história sobre uma t'111ica noite n a rcvoluç:10
vampírica. Como você sabe, cu gosto da minha cidade naral. Eu nasci na
Cracóvia, me tornei Anarch na Cr:1cóvia e mesmo quando cu não estou
l:í, meu coração sempre permanecer,1 na Cracóvia. Na minh:i cidade,
temos essa coisa chamada "respeito próprio". Eu sei que é um conceito
estranho para muitos daqueles que vivem em cidades da Camarilla, mas
você pode ter cambém se jogar a c�im na sarjeta.
Enfim. De vez cm quando, a Camarilla foz uma jogada para tomar
nossa cidade. Eles aprenderam que não podem nos matar, cm vez disso,
rentarn algo mais traiçoeiro. Eles enviam alguém que tem boas conexões
na política mortal, que sabe a quem subornar e a quem chanr:igcar. l)
plano é forcalcccr a força policial, enfraquecer nossa base de poder mor­
tal e por fim atacar nossos Refi.'1gios. Se o plano funcionar, morremos
n;1s mãos de polici�1is de choque e nenhum vampi ro d:1 Camarilla pn:cis:1
sujar suas pequenas e delicadas mãos.
Desra vez, eles enviaram um lindo garoto Vcntrue cm um terno ele­
game e com dentes perh:itos. O objeto perfeito para fàmasias de transar
com tiucm odiamos, para aqueles que gostam. Ele Foi acomodado cm uma
,uitl' no ( ;r:inJ, l' m'ls snulwmos
di:-�ll nn minurn nn LIUl' ck j1l)S o
pl: no pr�di(,. Dt'cidimos usar uma
lk :-u:1� drkas C' l'tWi:ir tlllSSos
:11nigl'S humanos Szymon l' Pintr
para lidar ..-om dl' durantl' o di:1.
Em:io, t\Ul'm \':ti \'l'nl'l't? L'm
rnnnsrro dl' duzcnms ano:-'? l1u al­
guns dl' nossos garoto!- l·om cst:Kas?·
Isso mcsmn. Enc:i.o, c:.wu l:í drenando-o atl:
Sl'l':1 r. E:.cnu nllmc:iJ:1 l'm �l'll l.'.or­
�andl, ..-hl'gul'i 11:1 l'l'n:t, o
po paralisado. su�:rndo lJ S:111gul'.
PacrÍ<:io na hanhl'ira. uma csrac1
E fi..:o imprl'ssion:ida ..:om o l1 u:1l,
l'llfi:1d:1 ndl' l' Szymon l'S(:t\'a Sl'n­
sombrio l' rristL' o nos�o nl'gÓ-
t:1do nl, \':ISO, kndo uma rl',·isra
cio Sl' tornou. Nó� lur:11110�. nós
sobrl' dl'cor:iç:i.o dl' imniorl's.
.-\rr:t!>tl'i o P:nricio ar� :1 c1m:1
mlH-remos. n6s conversamos, nós
pbnrjamos, l' cm algum lugar pelo
l' o mordi.
caminho, nos esquecemos por que:
.\ljllÍ l'Sr:i uma l'OiS:t qul' l'S­
ramos dl·ixando l1l.' u�ufruir 11:1
rl'\'Oluç:io: Sangul' Vcnrrue. É
t'St:11110s fazendo isso.
Nós queremos uma ,·ida me­ DEVORE OS RICOS!
lhor. Nós qul'rcmos ser livres. N:io dl'ixc os :ino� mocrl·m ,·océ.
1.'.0isa boa. r.luiro 60:1. Ignore toda
�erl'mos experimentar os pra­ N:io ..:cd:1 ; desespl.'í:111ç1 l' :iu
:1quda l'Oisa tlc "o PrÍ1Kipc csc:\ te
zeres de nossa exisrência n:io Yiva. medo. Olhe no c::,pdho e di�a c::-s:1�
l�wç:mdo a um L:iço de Sangue'' e
E um desses pr:izncs é inv:td ir p:il:1,-r:1s cm ,·oz :dr:1: ··Eu merl'Çú
:1 adega. Dl'sfruc:ir de um doce
foque apl'nas no sabor, na nu:ince.
sl'r (diz. E Di:1bll'ric � frlicid:1Jc.-
\'o..:é ,·ai ver o qul' quero dizer. S:ingul' vintagl' da C:1m:1rill:1.
Continuei sugando, drcn:m- ABAIXO-ASSINADO,
.,
do quando Sl'U c:1 d :iver
' J:l escava
seco. Muiros goscam ele fozl'r 1. Agata "a garota revolucionária
drama sobre a Diableric, que é dos seus sonhos" Starek
como sugar a alma ou algo assim.
l'csso:dml'ntC, acho tiue /: um aro 2. Você. Este manifesto não pre­
n,uiro ínrimo. Tudo que dc é,
desci lado cm a lgo scmdh:1nre :i
cisa de mais nomes. Vá curtir a
revolução e sugar alguns filhos da
Sangue. �ando isso entra cm
puta da Camarilla até secar.
mim, de dl' ixa de ser. Tudo que
de era se rorn:1 parrc dl' mim.
Ps.: Eu rc:comcnclo pro,:tr um:i
:1mpl:1 sde\·:io de: Cl:i$. Ga:1ç1k: l'
faixas l'r:Íri:1s. L'm:1 ,c:z tl ul· ,·c,cc
rcnh:t :tl�uma t·xpni�·nci:1 di:1hl.:­
riz:11llk1 �·ampirns d:1 C:1111:1rilb,
vol·c: se: ,c:r:Í c:1p:11 ,lc dch:ua
se id:iJc: :1diô,m:1 :1l�,1 :11� �:ih1H·.
l)U Sl' $:lll�lll' .\l:ilk:1, i:tnll � 111:1i�

hem :1prl·ci:1dn cm um l'O Pl' ,n1


Jirt·r:.1111l·1Hc d,� l·.lll:ivcr .timb ,i:
Cllll(lll'Cl'llJO. ■

1 I li
Uma Utopia de Sangue
na Amazônia
.\lanaus, Brasil - 12 de novembro, 19 81 Em algum lugar da floresra, Brasil - J de maio. 19 82

Encontrei uma criança com um:i orelha pcrFcitamcmc Eu gostaria gue pudés-;cmos encontrá-los. �ando
formada no meio do rosto. Ele não tinha outras carac­ ,·iemos para a Amazónia, pensamos que esd.vamo'> li­
tcrtsticas. SL'm nariz, sem boca, sem olhos. �ando a vres de monstros do mundo exterior. Se sentíssemos o
criança morreu. nós emendemos que o nosso mundo cheiro da Camarilla, poderíamos desaparecer em pe­
perfeito n:io seria perfeito por muito mais tempo. guemos assenramemos e esperar que fossem embora.
Eu sei que muitas pessoas estão interessadas Eu tinha certeza de que nenhum bcbcsanguc eu­
em saber como o nosso experimento utópico está ropeu me derrotaria no meu território nativo. Os ou­
indo. Vou confiar cm você para divulgar essas notas. tros que vieram comigo a q ui, tah-ez. A maioria deles
Tenho ccneza de que alguns irão nos ridicularizar eram europeus cansados da Guerra dac; Eras. \1as cu
por pensar que poderíamos encomrar um lugar não não. Eu conheço a floresra.
conraminado por monstros amigos, mas por alguns Agora não tenho rama certeza.
bons anos, tivemos nossa utopia na floresta tropical Hoje cm dia Manaus esta cheia de vampiros insa­
amazónica. Assentamentos humanos incocados, vilas nos e ignorantes. O Sabá vem acé a cidade. sequestra
e cidades longe de tudo. um monte de humanos, os Abraça e caem fora. Eles
A criança foi a primeira, mas não a última. Eu não dão a mínima para a :Vláscara. Os novos \·am p iro!)
nunca tinha visco nada parecido. Eles continuavam fazem mais de sua especie.
aparecendo, crianças, adulrns, idosos. Todos mutila­ Eu matei dezenas deles, alguns deles deformados
dos da mesma forma. e mutilados. que gritavam e balbucia,·am. ;\luirns dos
Eu renho uma propriedade muito boa. Eu vivo outros Anarchs que vieram comigo para a Am;izónia
aqui como hóspede permaneme de uma família mor­ não têm coragem de matar. Eu cosruma,·a ,;a um
tal. �ando eu ainda era humano, eu mora,·a aqui. marinheiro, na minha ,·ida passada. Agora sou apena
Fico feliz em fazer esta família rica me servir, u m um carrasco que tema conter a maré de san gue.
meio-nativo e m quem eles nem cuspiriam quando eu
era mortal. Ainda assim, passei a me preocupar com
eb Jo meu próprio jeito. Uma noite, acordei com Manaus, Brasil - 9 de secembro, 1982
uma <las criançac; em pé ao lado da minha cama. Ele
!\chamas que existem apena:. crês "ampiro!i rc:i.lmcntc
ainda C'ita, a com a boca babando, e não parava de do Sabá por aí. O rcsco sio ::ipenas mor:1dorc'i loc:1i-,
i?nga) g:ir-�e com as palavras: "Ouça a voz de Caim."' que eles .\ br:iç:iram. Consegui fazer uma d:1s v irim:1,
�oi a<.\im q ue o Sabá entrou em nos<;a parce do folar. Sua boca cscav:i cobcrt:1 de pde, m:1-; t·u a :1bri
munc.h ,.
core.ando com um:1 faca. Ele me di,'-c q ue ck� f:tb,am
E panhol e eram duas mulhaí." e um homem.
f\\\', l\,il\ !'>,1bct1ll\S \\S �l'llS 111.\­
lll\.'),, nus .1 art iM:1 L!llL' gn�l:t de
dd�,rm:í-11.\S �:111hnu o nome de
fü\rh\)let:1. Eb gosta de remover L·a­
racrnisrkas do rost1.1 e substituí-las
por orelhas. Ela é muito meticulosa
quanto a isso. Urna vez eu Yi u m
homem com dei'. delas na cabeça.
Trcs deles, quase cinquenta
de nós. Eles mutilam os mortais,
Abraçam pessoas em nossas vilas
e cid:,des, mas ainda assim, niio
conseguimos encomd-los.
Sua amiga polonesa Agata
Srnrek esteve aqui por um mês no
verão. Eu não a queria por aqui
porque eb é quase rào ruim quan­
to o Sabá, mas no final eu implorei
para que ficasse. Ela tinha um ca­
lemo especiàl para macar os jovens.

Em algum lugar 110 rio Solimões,


Brasil - 11 de novembro, 1982
Eu sei que isso é :mciclim:hico, m:1s
eu acho que vencemos. Recebi a
notícia de que algo estava acon­
tecendo em uma madeireira.
�ando eu cheguei 1�, rodo mun­
do escava mono exceto por alguns
poucos infelizes deform:1dos e
eontusos que se arrastavam pela
lama. O Sab� brincou com eles,
mutilando-os e os forçando :1 cor­
rer mentindo que seriam salvos.
Eu nunca vi ral carnificina,
exceto no pós combate de csqu:i­
farive C:l\':lndo sua prngcnic :10
chõcs da morre. Alguns dús cor­
pos com t0do o sangue drenado, i\/,111,ms, Brasil - -, ,lt' j1111ho, t•J8f,
longo do rio e pensei sobre :1 lilwr­ Eu c1Komrci l\lllTO dlls ,.1mpi1\l�
úutros largados pelo ch:io cm
dade. Eu n:io acho que o S:16:í wio tj lll' o S:1h:í :1b:111dllll\\ll. 1 l.1 cr:1
pedaços vermelhos e molhados.
�ando cheguei aos membrns do
aqui para guerrear comlSCl). Eles um:1 L'l\isinh:1 nH1íi1,:1 t' :1�n..·"i,.1,
vicr:1111 para a l·lorcsra pelo mcsnll1 .
vi,·..·ndt\ dn s:m�lll' de �l'll� p.1rt Jlll''
Sab:í, eles l'Stavarn L'nlouquecidos
motivo l]Ul' lll)S: par:t SLTCl11 li\'rl'S, nmn :iis. f:m1 u:111n1 cu :1 c,ct u1 .1, .,,
pdu s:111guc com drogas cantando,
Só que sua libnd:1de signili...·:1 cl:i �w•.-;urnn1 11111:1 pnxc· p.1r.1 l ·.,im.
e Llani;ando cm meio as ruínas.
s:inptL', ins:111id:1...k c 111\)tTL'. (.) S:1h:í l'�t:Í lll<)rlll 11.1 . \ lll.l/1)111.1.
Niin foi uma hrig:i, t·u n:H) taki
um, eles. So1rn.:ncc os matei. m:1, :-u:1 r�: \'\1111 in11:1 \ i,.t. ■
I\TENDO
,
ULA
[Discurso de um oficial da Camarilla, transcrito
por rebeldes leais no Conc]ave de Galway 2010]

i\lt'ml>ros da Camarilla! Essa atirmação e calculada e objetivamente Falsa .

E
Em consequência, no encanto, essas falsas acusações
m concord1ncia com os levaram a um levante mundial das gerações mais fracas
Juscic:m.:s presentes nesse e às condições de desordem sob as quais agora dcvemm
Conclave, hoje apresemo sobreviver, e foi uma violaç:io flagrante da!> garantias
:1 vocês uma moç:io sobre uma que nos foram dad:1s no crarado. Na verdade, rodas a!>
resolu<;:i.o de "Gucrr:1 Toc:d de promessas feiras por eles provaram ser aros de engano
Extermínio." As razões p:ir:1 esta condcn:Ível e ilusões elaboradas.
medida cxcraordin:Íria s:io as sc­ No decorrer das últimas décadas, desde que o rra­
guimes: cm setembro de 2008, as rado foi assinado pela primeira vez, nossa seita sofreu
org:1niz:1çôes Anarch rcnrnr:1111 reveses e clererioraç,i o cm muitos dom ínios. Mas, apesar
rom:1r o poder cm v:Íri:ts cid:1des de rudo, mantivemos nossas promessas e mostramos
ao redor do globo após divulg:ir nossa firmeza. Ninguém pode negar que mantivemos
a localiz:1ç:io d:1 Capela Trcmcrc.: nossos juramentos solenes fi:icos no pacto.
cm Viena p:1r:1 :1gcncias mort:lis. É desprezível que aqueles rcspons:Ívcis por essa grave
Príncipes frw:11n destronados, revolra renham considerado necessário inventar mil
Primigcnic cxet:ut:1d:1s, e as :1u­ desculpas e eufemismos para suas ações, cm vez de sim­
rnrid:1dcs kgírim:1s removid:is do plesmente declarar o que fizeram mm franqueza. Uma
c:1rgn. e, pnrr:mro, um:1 viol:1ç:10 an:ílisc objetiva de seu motim e das promessas que nos
do, rnmn!- de paz roi comerid:1. foram feitas e amplamente proclamada!, � uma :1rus:1\·i'io
l) ,uct•,;so rcmpodrio de sua esmagadora aos arquirews desse crime. sem paralelo na
rL·,·nlu\·ih1 cm um sentido t:ont:rt·- nossa hisn)ria.
1n prutl'gl'u t'SSl'' rriminnsm, da!, Esta insurgênda � a maior insurgênt:i:t mardal qul'
p1\·,:1, da ju,ti\ª · Pnstl·riormenn:, j:Í cnfrl'mamus. O nt.'1meni d e sangue!>-raln!> l)Ul' apoia­
c-ll', bul-caram juMil·irari,·:i mnr- ram de wdn o t:or:11;,io esta revolta, pur mein dt· uma
1.11 a!i rm:mdo l}UC' a ( :amarilla n:pl l)r;u3:i o implal·:iwl de !,ll:1� pai xôl'�, n:i n era uma
l·,11- rl'gJ,:1 a culpa pl'l:1 n·lu,:10 d a s nwra fr:11;:·tt) Lk· ,u:1!> t·mid:H1 t·s pol/ric:t,;, ma� �im. de,co­
h, 1,11 Ii d ad l·� - hrirnn!> :lf!;tira, uma s1)ma tl lll" �l.' :aproxima m:1i, cln rlido
1\ congrL·gação desses ins­ Agora é rcc;ponsahiliJade do
:-\gor:i remos a necessidade de
limpar nossa seita de alto a baixo, tintos primitivos leva a uma Conclave adocar uma re-, olu�·;1n
comn um meio de rejeitar comple­ associação entre sua teoria po­ clara de sua pane. l<;so não 11111-
tamenre as ideias, organizações e lírica e suas ações criminosas. darit nada LJUanto au Jcst i nn Jm
os Membros individuais cm que Cnm(yrnclo com a pilhagem l' Anarchs e das outras sl'Ír�1, tjlll'
agora reconhecemos (orno estando invas:in de nossos dom Ín ios c confraternizam com eles. Nl'���l'i
por tr{1s da!- causas subjaet.:ntl'S da cidades, l'mhoscaclas e intrusões, medidas, a Camarilla 11:·10 é gui:ttl:t
decadéncia de nossas socicdadL·s. e rodas as omras coisas que são por nenhum outro foror além Jo
A Camarilla deve agora se moralmcnrc sancionadas pela de preservar os costumes :tnt igo�.
esforçar, apesar da oprL·ss5.o mais teoria Anarch. Este mécodo de Para esta conclusão devo agora
hordvcl, para conwrtcr um nú­ indivíduos arerroriz:mdo os bons receber a posição de soberania
mero cada YC7. maior de Cainitas, costumes j,Í custou ;\ Camarilla absolura em tempos de guerra, a
cm termos dl' espíriro e vontade, mais de 200 indivíduos destruí­ qual é necessária, cm tal situação,
�1 ação defrnsiv:1. Para se levantar dos somente no último ano. para pór fim a mdos os desenvol­
e lutar. Para REMOVER ESTA A queda da Capela Tremere vimentos recentes. Só forei uso
MÁCULA. em Viena, uma missão espetacu­ desta autorização quando neces­
A desintegração da seita e de larmente bem-sucedida dentro da sario para a aplicação ele medidas
toda comunidade dos Membros operação em grande escala, é ape­ vitais para travar a guerra rotai.
em campos hostis irreconciliavcl­ nas uma amostra do que o mundo Os direitos dos Clãs não serão
mencc oposcos, que foi sistema­ poderia esperar de um triunfo de restringidos e sua posição dcnrrn
rica mcnrc provocado pelas falsas sua doutrina demoníaca. Nem este da Camarilla não scd alterada.
doutrinas dos Anarchs, significa a Conclave nem a Camarilla como Nem a autoridade deste Concl:m:
destruição da base para qualquer um rodo se tornaram suficiente­ nem a da Camarilla estarão c m
,·ida comum possível. mente conscienccs do escopo pleno perigo. A posição e o respeita
Essa dissolucão viola todos os das operações que são planejadas pelas Tradições permanecerão
principias fundamentais da ordem por esta organização infiel. inviol:ívcis.
social. As abordagens complcca­ Este deve ser o objetivo desse tvl:ls se quisermos sobreviver,
meme divergentes dos individuas Conclave, remover essa mácula e alguém deve ter os poderes. Se
aos conceitos de Estado, sociedade, eliminar qualquer traço de fenó­ não for eu, quem?
ordem, fidelidade, serviço e honra meno Anarch, não somente pelo Porcanro de,·cmos insisrir na
abrem espaço :i diferenças que interesse da Camarilla, mas tam­ aprovação da moção. De qualquer
nm lCTa�o a uma gocrrn dc rodm bém pelo interesse de roda espécie forma, cu agora requisito uma
conrra todos. Começando com a VampÍrica. decisão clara.
loucura humana do s�culo passado, Este Conclave não deve per­ �e vocês agora, comp:i­
c��c dc�1:nvoh-imc-mo tcrminad, mitir ser abalado por quaisquer nheiros Membros, escolham por
<..omn diram a, leis da natureza, cm medos ou especulações cm sua si ml!smos l'nrrl" pn e guerra!
um dc,:htrc tora 1 para nós. dccis:io de resolver csre problema. R E;\IOVA�t ESSA �t i \C:Lº LA! ■
l

'.,
"""
•.: -�/',.,. .
,

1( '
\
.- .......�·

Dan1sel,
Eu ouvi boaros de q11e você coloco11 mãos d obra c11si11a11do ,w s,mguc lltlt.'<1 <1
que: fazemos co111 o gado. Pe,gumei a alguns R,1IJ, p,m1 que t.'tKC: pu&·ssc ra
uma miswra de pcrspcccivas menos wrvadas com sa11glll· chôo dt· corn de L . .-\.
E11rão aqui esrá:
Esmmos mais co,iforrávcis csco11didos em 111c:io ,1 lw111tmidadc, 1111111i1111-
la11do-a a partir do ce11cro. Embora ainda exismm ,1lg1111s Príncipes c Pri11lll­
gê11iros Hclc11os e, mais co11111111c11ce, Barões t"\narchs, 11oss,1 111t1ior c4ú,1 ,/,·
interesse é a mortal. Sabrnws q11c rodas as sa11gucss11gas t·xigcm ,711c c1s pcsso.is
vivas permaneçam csrimuladas, e o que é 111ais i111pommcc, bem ,ili111e11r,1,lt 1s.
Todos os jogos políticos q11e os Mc111bros prarirnm llclll são 11c1dc1 se 11111 L',1111-
piro mal consegue se expressar 011 lcmhmr como l.Ttl ser Ctdorosll. Dcspn:_:.i­
mos regras rígidas, riwais frios t' u111 smms ,11w socit il. Scmpr,· /imm1l1s pdi1
111uda11ça, mesmo que essa 11111da11ça vc11ha com sofrimc11w. /:: cscc rc.1h•,·: s,:;,1 L>
nosso cio mais prof11ndo com os vivos - prccisaml>s deles, p,m1 lidcr,i-los e sa
guiados por suas ideias, para t1udá-los tl co111pnx11dcr s11i1s vistics d11 Jimm> e
c:razer mudanças duradouras

,.
Parece que, apesar de 11ossa ad01uçiio do fu1uscôro /111111mw. mís 1ws 11/i-
111c11ramos principal111c11te do 111cs1110 n:b,mlw. ,\c/w q11e somos úlflll> 11i1s1cm·s
que não co11scg11em evirar dar 1mk1 111ordidt1 «:111 110ss<ls ctwdl'i1w pn·11ii,11/11s ,Ít'
•• vez em qt1a11do. Não me t11u11da mal: c11 adoro c11id,1r de 11111 g,1w .�1>rtÍ1> fi/111 1
da pt1ra de \Vali Scrccr e dcrntbar o hidw110, 111,1s isst> / 111c1ws porf,w ,l, 1 ,JII<"

,
por malícia e boas prátirns rcvol11cio11tÍriL1s. /)e q11alq11aj�>r111 i 1. pn11..·i1t·<"/11101C,·
• • ele não passa de 11111 Escravo de S,mgu" 1\=111, t·11r,fo csri1 111c11sll.�c111 ,: 11,11-.i <>
mescrc dele. O po11ro e! qll(: dcsji·11m111os do s(111g11c ,1ril1·11r1· dos n·/1cM,·s r ,/,,s
oprimidos, porque somos como dc:s. Ntjs somos o que.· L'<l111c111os. ·r.1111b,:111 ,· 11r.1is

• • fácil coma t·11m� os srns.


\ , 1., 1111., i11stTÍl/lllS / ll'l �/i111, /111111'/Ht' lld S()t'Íl 01/t1- 1 Ili ,l (Jl)'J, l'1 1 tlr r 1 ,,11,"i l 11, 11111 l1il,lt 1 1 11 11•,I ,

, /1 · /lhl/ 1 1 ,/, l/lll/11. 11/ltlS l' lll'dSitHJ1lfllll'/llt'


/\11,11,,11, f lu'id!J, IIIJI ••li illll 1 •qJ1111!1 1 1J'' 1 1 l 111 • q
1/iri�Ílll()S
cp,n111 l!ílt OlllfílU 'ilJd lrldfl fj ' ,' I''' 1dd 1 • ,, ,, i,11,''•I •
111, 1 ·i111t · 11111s 1 1nh'1 irns e 1111ti11olíciros, e11rnri�jm1ws coloc.1clo•. úon1ru tln 11111 11,11111 ,1, rr11, 1 1 , ,,,,,1,,
1· ,11.111ip11li1111()s ,nivisn1s morrais L' at11L11Jl()S como que illnda wmbin. T0d.i ,1 •,11,1 11111·,,11,,' ,, 11. , 11• 1 1 .
.i,�i1i1,lnrcs de ci111st1s grandes e pl.'quc11as. lrrimmos o Gitc n::1 dnrl<,wt q11ri rilP d11 11'.l.i 11 ,,,,r,, 111,,i•, , 1, , 1
apagado e o com 11utnd0r c.nntpl1•t.1111,,111,1 , ,,11
11s 1111rros Clâs com nossa hahilidadc de usar os
nhado. Segundo Q'j jomfJI•., lltfl,l ljfJlflall.r d111,1,1•,
mas esse ralemo nos
11H 1 rrt1is como p<.!ças de xadrez,
foi encontrada uma cabet,n r:1r1 t1,,r ,m1,,, ,.. 1,, . "'
1t1n1t1 valiosos cm t.7ualqucr domínio. nos correios. O!i polid.1lr. nu11c,n d,r.u,l,r 1r n111,
So1110s um clã de indivíduos. Temos a mesma mas para qualquer po,;,,c,., na nin n m,ir,',·•l'.'1t11
prolh1hilid(ldc de virar para a esquerda ou para era clara: os dedoro-duro!i 1,:v.1 m r,1111w rn;w, dr,
que pontos. Meu dinheiro n-i1fi no Mnvlr,11;,,1,,
a d ire ira, agarrando-nos ao _fimdamenralismo
dos Irmãos. A Cam l'ería feito dr: formn lfn,pn,
rdig ioso, assim como somos o atc{smo militante. em vez de arriscar chamar at. cnç.1O par:J dru 1m1
Somos um clã que abrange os extremos, para o bem exemplo. O cheiro de carne cozida '! plá•1 fku fn
011 pl1ra o mal, mas isso significa que temos uma to vai grudar em mim até cu virar pó, 1:nf;lo .) d1fJ
que funciona como uma dls!lua�ão. ■
disn-ibuição basrantc diversa na morra/idade.
Nosso dcs�jo de existirfora do convencional nos
magulha 110 que o gado chama de contracultura.
/'ara quem está fora, nos dividimos cm. dois gru-
Os Brujah na
pos: aqueles que continuam mudando junto com as Saciedade das Membras
ccndências morrais, e aqueles que ficam presos a uma Poucos M t: mhrns for:, do cl:i no-. n:cnnlH"n·ni f'C)f'
era parrirnlar de contracuftura. Uma vez que um 111:iis do 9 ut: nossa� c1 p:1cid:1lk-s fí-.ic" 1· 1.,·n1 pn:1
vampiro tenha existido na não vida por tr�s ou qua­ mt:nto vol:íril. C�1t:111 nt ivcr do nm,11 !:ido v:,i dc" 1 1
hrir um:1 fomília composl:1 d e mnnn, l(lllº :iind:, ,1
crn déca das, a culrura mortal muitas vezes o ultra­
im porr:1111. Or:u.lon:s h:1bilidmo-., c:1p:1zn d1· e 1111vn1
passa. Esse Jênômcno faz com que os Bngah ainda se t:cr Mt:mhrns 1.· g:ido :1 lur:rr por um mundo dikrr·n11·.
visram e vivam como modernistas, roqueiros, punh, NtÍs, Hruj:1h 1 us:1111os esses 1 :dento, p:1r:1 in1·1·111 i\·:1r
hippics e góricos, apesar da época desses movimentos rt:vol r:1 s tr:1zcr luz :'1 � pr:Ít ic:1, n1rr11p1 :i-. e g:rlv:111i1:r1
1

rcrficado para a história. Algu ns de nós rejeitamos :1q ucks st:111 ins p ir:1ç:io.
Os dom ínios litkr:idos por lkujah pm,Lu:111 un1 ,vn
a nc:ccssidadc de imirar os m.orrais rebeldes, dizendo
so palp:ívcl de t1mv uls:-11) ,oci:rl. Ni'1�, :1 l{:d,\ 11:10 wnrm
'joda-sc n aos piercings, ratuagens e modas gritantes missa socieda de cn11111 di�l:tllll' ou mc,1110 ,l·p:rr :,d:i dn•,
em favor das roupas casuais e ternos da moda. Uma vivos, cmiio t)S Brujah 111ui1:1s wzc-. 1·,, wlhar:in .,., n,.,, 1
coisa rão simples como a moda cria uma divisão ,rn.•ncos morrais, g:ir:1111 indo que lj trai,q111�r nu11l;111'Tª"
.firme dcnrro do clã: os esforçados e os vendidos. nos cos1u111c� sndab scj:1111 rdlet ida, 110 duniÍnu, d11•,
Mcm brrn,. Me mbros cm uma I id:11k d:1 l<.:d<: p n·L t•,.1111
Todos nós sabemos quem é o seu Senhor, csrar p ronto� p:tr:t mud:1111;:1, li·1.·L1 1 1cn1L'' d,· liJcr.,11,, :1.
garora. A gora faça o cerro pelos nossos jovens. ■ ideologia, cosrumc, L' locali1.:1\:10 rln f.lí,iri M1111 .1, " 1, '
rct:ord:unns LJUl' n:in �0111,1., :1dolc>,t·,·n11·., (1'1 1,·r,, 1·111 , ·
/Bd/ diados com urn:t convenção ap<'i, :rl� urn:i, 111111,·,, m:r•,
�im vi:1j:111cc, l'lll uma jnrn:1d:1 de 1'\jll'f'l•·· ,r. i:1 h111,1.,r,.r
e ilum in:1ç :in. l'cr� unl:tllllh. "p,lr qt11· , lc·, c·n111, ,1, .,1 rr
uma unic:t m:ttll'ira de 1:iz�·r ª' 1"<)1,a·. 1 1 11:,11, ln 1 ,·1 Ili 1 , 1!111,1
'"
L'lL-rnidaL1L' p:1r:1 nqwr 1nwn1 :1r
t) lksl'jo nmsL:lntt· dos l\rujah pnr mud:inç1s nos Comc.•çamos :1 nos p1..·rgunt:1r "por ljllt.' ohl'Jl'l.'l"nlos.
..,..,
n1li1r:1 cm n111l1iro dirl'to l'Olll os Rl'is t· sl'US pt'Ôl'S l' :1 p:irti r li isso havb :1pcn;1s uma i.:on,:lmfo /1\;k:1 -
mortais. br:nnos t'lll conllirn h:í mill·nios, m',s, ll!'i .. H", niio rc.·mos raz:io p:1ra oh1..•dci.:cr, cxci.:to por mnlo. Es!!l'
s\.'mpn· lut:mtlo por novas mandr:1s t.lc sohn:viv1.:r :1 comporc:1mcnro fi.Jr\·:1 rodos os outros C :l:is n:1s noitl',
noil\.', t·miuanlll U!'i Reis rt·nr:1v:1m impor rq.�ras l' 1.:us• d...- hojl' :1 nos l,:var :1 sério pr:t c:ir:dlrn. Emhor:1 pnma�
rumt'S imuráwis :1os st·us v:1ssalos, vivos e morros. S1..· _ � nci;:1mos rüo tliviJiJos cm f:....-çúl'S fr:1�nwnt:1d:1s rnmo
n:io fosst· por d1.:s, :1 fr:1sl.' revuludnn:Íri:1 "um muntlo Sl'mprc cstiVL'l110s1 mostramos ll lll' vamos l'l':1gir n1111
,liK·r1..·ntl.' é pussíwl" snia fl':1lmcntt' vcr<l:1dc. fim;a tJu:1ntl11 li,rm11s pis:al11s.
l'd:1 primdr:1 wz d...·stl1.: :1 formm;:1o do Muvimcntu l loj1..·, :i rq1ur:1i;:io do nosso d:i dl' ..:i�ir priml·irn,
An:1rch, os l\rujah agiram cm uníssono t1u:1ndo o l'l'­ org:111iz:ir dq1ois" foz :d�umas l'id:ull·s An:irch Sl' dl·s-
prt·sem:111rc ,lo d:i 'llu.·o lkll dcc:1pito11 puhlic:um·ntl' o 1:1c:11Tm, l'nqu:tnto omr:is s:io dcsrruíd:1s ;a panir do
Olll l\o:y 1 1:inlesradt, rt·i dos Reis. l\t-11 dt·1..·l:irou 1Tjl'i­ Sl'U intl·rior, l"lllJ li:tnrn :1 C:1m:1rilla tlirn·ion:1 :,;ua po­
ç:io ;1 C1m:1rilb 1..· unill:11.lc miai dt·nt n, dl1 �ltwim1.:ntt1 lÍl' i:1 Sl'l'ft't:1, os Algozl.'s L' os Arnmll·s, p:1r:1 nm dl·s­
An:1rt.1uist:1. �ksmo ns l\rujah Hdt·nos, t.Jlll' p1..·rm:1- rruir. Esrn é :1 hor:t dc lur:ir. N,ís s:ilwmos o l)Ut.' l'st:Í
nl'C1..·r:1m pr1..·1.lt1min:1m1..·m1..·mc t.lcmn1 d:1 ( '.:1m:1rill:1, :ll'Ontl"Cl'ndo. Ac..1m·ll'S c..1m· folh:1 111 nun o C :l:i l'll1 pro­
con1..·onbr:11n 1.1uc 1..-rJ hor:i 1.lc.· mmbr. Sl· ,·oçl• ml' r,·i;n :1 lilil'fd:ull· dos dt•sg:irr:idos .�:io muiro fraco:-,
pcrgunr:ir, l'Sst' é o pomo culmin:1nr1..· do movimen- muito assust:ulos, muito corrupros ou simpk·sml'nrc..·
to "Q!!,t·s1:io Vcrmdk1 ", tJUC c.·omcçou no mill·nio. imli�nos dl· serem hl'm-sun·tlidos. ■

[A gravação começo] de evitar, é assim que é. O que você pode


Bell: Então por que você está gravando fazer é ter certeza de estar no lugar certo
isto? quando isso acontecer.
Jack: Eu não acho que vou ficar por aqui Jack: Sim, todos nós temos vicias e muitos
muito mais tempo. Ou eu vou dormir, ou alguém são violentos. Os Helenos os chamam de coisas
vai me pegar. Acho que esta é minha última como "ira", "obsessão", "nojo de si", "baixa
década. autoestima".
Bell: Então esta é sua última vontade em Bell: o quê?
testamento? Jack: Eu não estou brincando. Nós tratamos
Jack: Claro que não, porra! Este é o meu isso como se fosse apenas a Besta vindo para
conselho pra você passar pra qualquer outro nos morder, mas os filósofos dizem que tudo -\
idiota que se junte a nós, Punks, em uma época nasce do nosso ódio por nós mesmos. Nós des- � 1
em que o punk está morto como a discoteca. contamos nossas. fr-us.trações no·s ou�ràS:·
\ 4. Bell: Bem, você me trouxe aqui para ter Bell: E é ai que entram suas virtudes . Se
:"1•. minha opinião, então vamos lã. você quiser se chamar de algo ousado, vá para
·• Jack: Ok, escrotos, ouçam bem. Como um Bru- "defensor", "rebelde", "tempestade -direcio­
jah, você vai mergulhar em um monte de merda. nada", ou alguma merda assim.
Vai querer quebrar coisas, despedaçar pessoas Jack: Tempestade directonada?
e, de u m modo geral, não vai passar de uma Bell: A questão é simples. Todos os clãs
pilha de nervos dentro de uma casca não viva. têm seus problemas. Nosso comportamento nos
Bell: Mas você pode direcionar isso, eu acho. tornará abusivos, cruéis e destrutivos. Se
Jack: Como você fez quando afrouxou o co­ você quiser sobreviver como um Brujah por
larinho de Hardestadt? mais de um mês, fique perto de algumas pes­
[Risada} soas que você realmente odeia. Isso significa
Bell: Você brinca, mas claro, sim, Todos que quando vpcê perde a paciência para o
os vampiros são pecadores. Não tem como fugir grande problema, descontará em alguém ou algo
disso. Mas você pode direcionar o pecado para que merece, mas que você tem muito medo de
fazer algum bem ao resto do seu Clã. Mais do atacar quando está sob controle.
que qualquer Ventrue ou Toreador, você será Jack: Isso basta. Bem•vindo ao Clã Brujah:
um filho da puta violento, assassino em massa o lar da raiva, retribuição e rebelião.
e espancador de amigos. Você não será capaz [A grauoçôo termino]
Oamsel
Ativo há 10 minutos

Obrigado pelas fotos garotào.


Elas me deixaram molhada pra caralho.

Tranquito, boneca.
Sou todo homem. Sou um macho ariano sangue puro,
como você disse.
Do jeitinho que você gosta.

Sim, cê sabe. Da proxima vez, quero você aqui


pessoalmente. Q uero que você me abrace com esses
braços grossos, me levante e me pegue.
Fascista safado.

ciaro. Amanhã à noite? Você tem atguma


perversão que eu preciso saber?
Você acabou de me chamar de fascista safado?

Claro que não. Foi o corretor. Rindo alto.


Amanhã à noite parece legal.
E sim, tenho uma.
Você se importa se eu morder? Eu gosto de
enterrar meus dentes em caras grandes como você.

Contanto que você não morda meu pequeno


panzerfaust.

Não prometo nada . . .


I!

"'




•- •
Os Gangrel
na Saciedade
dos Membros
\.'I� l..�.111�1,·I j.1 l�w.1m um d .'i d.1 l.' .lm:1-
1 ill.1 ,m \ , 1,.1 f'11�i,;:10. c·mb,w:1 su., p:1rci­
,l.1 n11 l11l.d ,i1, sú·td1) p.1ss.1,k1 os ccnh:1
l,,rn:1,\1, indqwndc·nccs . . \ l'ú'l"rHC rllSi-
1 ,· :11, ,L1 l '.rnurilh. d'-· que ""qn:ilqucr um

qm· n.i,, scj.1 d:1 C.1m:1rilb ê .\n:1rd{


Relatório 4ffi0 - Predadores Suburbanos '
1'.I r,..:i:1 .1�r:1d:1 -..-.
r :h)S l�:in�rd . .-\s fcr:i�...
' ,,
{

,,n�ullll,s:1mt·mt· sc�ur!lr:1111 :i h:indcira


Quase todos os pos-mortais fa:em seus locais de :\n:1r,h l'nqu:1nc,1 11s Bn1j:1h e· 1' :"-. l inis-
alimentação nas cidades . Obser,am0s tod0s os r<'r il, mi�r:1r:un p:1r:1 se jum:ir :1 dt's.
tipos dessas criaturas infectadas rondando em 1..1 p:tpc•l dl,s G:in�rc·l c'ntl'l' os f\ km­
locais noturnos populares entre os mansos, pois b1\1.s sl'mprc l\:,i 1' de d,, k:il l'n\'i:1d1,
presumimos que a s multidões facilitam sua aqui­ p:1r:1 :1r:1.::1r um inimig11. P0r sé'·ul0s, ü cl:1
sição de sustento .
-
sc1Yiu .:nmú '-·:1ç1dl,l'l'S e· �uard:1-'-·osras.
Uma exceção à regra são os bebedores :ire· que :1 indi�·nid:tdc• f-1c,1u �r:111Lk dc•­
inicialmente referidos como "Gangrel" pelo in­ m:1is. . -\�,w:1 11 d:i csr:Í liwt' d:1 diradura, e:
quisidor dominicano Guilherme de Baskerville. rci\·indk:1 :1s c•srr:11bs .:1,ml' Sl'll domínio.
Essas criaturas parecem habitar no exterior da É úHnt1m t'nú1mr:1r ,·ampirns do dJ.
sociedade dominante, preferindo se alimentar em th'S dc,m111i,1s d., l::1111:1rilb t' \ loYimcn­
locais remotos onde o sangue pode ser mais di­ rl, .-\n:1rch. rl1is p1lllúlS St' :1rris1·:1riam
fícil de encontrar. Muitos frequentam bares de :1 insulc:1r um .-\nim:11 pcdind0-lhl·
caminhoneiros, motéis e subúrbios menos sofisti­ p:1r:1 s:1ir. :\l, c·m:111ni. llS Prinripcs d:i
cados em vez d e cidades ricas. Regiões mais po­ C:1m:1rilb n:"iü ,,s l'üm:111d:1m m:1is. Os
bres (ver Gary, Indiana, EUA; Detroit, Michigan, l�:lllfl'l'I p,1,km rc:iliz.1r sc·n\·,,� para
EUA; Middlesbrough, Reino Unido; Cádiz, Espanha) .-id :idcs p11r uma r:1:x:1, ,,u pl1rqt1l' ..:ui­
atraem essas criaturas com grande frequência. d:1111 lb :irl':t lh,s � kmbr(,� l,1c1i� , 111:1:;
Parece comum para esses corpos frios sel­ n:it1 p,,rquc s1:j:1 su:1 l'l'$f'l'11:;:1bililbtk.
vagens perseguirem indivíduos solitários vulnerá­ Ess:i l ib..:rd:1dl' fornú·c· .1 dl's um �r :irus
veis em regiões isoladas por esporte, com outros e uma pc·rsp,·l·ti, :1 li..: llll'l'ú'll.1ri,,�. qu l·
lançando invasões domiciliares. Temos registro de dcs Y:1l11ri1:1m n.1� nnircs ,k· 11\\jc.
uma lanchonete à beira da estrada sendo destruída Emb,,1,1 o d.i n:i,, indu:1 muiw:­
por uma matilha dessas feras (ver Relatório '4F 51). :1ri,·isr:1s h 1, 1sc;ftúlS c,u p,,!ir iú1�. Sl'II'
Esses "Gangrel" se misturam com os man­ inrl'�r.1mcs '-·onsidc-i-.1m Sl'U:- ��,,nr,,s lk·
sos, assumindo uma forma de propriedade sobre , ist:1 úllm1ml'llfl" :dinh.1ll,h l'l'rn ,,:, l l,,s
fora steiros semelhantes a eles. Ao contrário dos Hruj.,h. e' que fa, l·,,m qui: l)S llo,� ,,. ,k-
"Nosferratos" e de outras raças, os "Gangrel" 11e•minc·m p:ll'l'ntl'S. (), \ l'ntru..:, f'-H\'.tll,)r
não se alimentam de seu próprio suprimento, e Trl'llll'fl' ,,bs..:n .un ,, d:i üllll \.'.mrd.1.
usa ndo-os como guarda-costas, mensageiros e dis­ cspcr:111'1,, um:1 rt·prc�: di.1 .1p,1� .ll1l)' dl·
trações. É possível que também usem essas pes­ m.1us-tr.1l,,:-. l\,r �u:i , ,,.,, ,,� ( ::11h.,'l'l'I 11.h,
soas vulneráveis como companhia social, embora p.trl'l·,·m pbn,:j.1r lll'nhum i::1 : in,I,· .ll:hl lll'.
essa escola de pensamento só sirva para humani­ l" .-1.i l'l'l1ll'l"ú"l1l k- , .,ml'i"" �,·h a�t·ns. t"
zar os frios. ■ �l·I, .1�,·ns e ,·,1111, , de, pcrm.mc.-l·n1. ■
�ei x�-�f �Jutnr uma h i s t ariu sobre u alimen­ Rudi
ta 'J1., . Online Agora
certa Te�. havia uma Fera com 0 n0me de Garra A Igreja de Caim prega sobre o
de San�ue. Pro"avelments não era o nome verda­ pecado. Deixe-me contar a você
d�iro dela. mas vamos em frente. uma coisa sobre o pecado, minha
Garre de Sangue era uma punk no antigo sentido Criança da Noite. Deixe-me falar
com você sobre apocalipse.
da palavra. Ela estilizava o cabelo, usava seus
Em meus dias mortais, eu fui
adesivos, tinha piercings no rosto e curtia música
tão gay quanto possível. Acho
pesada. Ameaçou as normas e lutou contra a socie­ que ainda sou. Acho que a Igreja
dade dominante. O clã a amava. Ela era uma fera considera isso uma peste.
na sociedade urbana. Fez amigos entre os Rebeldes Eu fui um árabe em um país
e os Orloks. Ganhou a reputação de nunca se ajoe­ com pouquíssimas pessoas de
lhar diante de um Principe. cor. Se houvesse um crime, eles
Mas Garra de Sangue tinha uma falha. Ela se tentariam me culpar. Todos pen­
alimentava de seus companheiros. savam que eu estava com muita
Nós, Gangrel, nunca nos alimentamos dos nos­ raiva. A guerra, eu acho.
Eu nunca peguei a doença,
sos. E quando digo nossos, quero dizer os mortais
mas Alá me perdoe se as pes­
que colocamos ao nosso redor. soas não me tratavam como um
Garra de Sangue se alimentava dos punks. Das leproso. Praga.
suas famílias. Ela achou que estava tudo bem - Minha primeira refeição como
afinal, eles pareciam gostar. Mas a alimentação vampiro foi minha família. Morte.
enfraqueceu o bando dela , mortais como eles eram. O que tudo isso significa?
Ela se empanturrou de sangue uma noite antes de Dane-se tudo. A Igreja dirá
uma fuga planejada da prisão, liderada por seus que todas as suas ações são
seguidores mortais. erradas para culpá-lo e fazê-lo
servir. Nós não servimos.
Grande erro.
Olhe, somos tão propensos
Garra de Sangue levou seu exército anêmico à arrogância, ira, gula e egoísmo
até a cerca da prisão e cortou o arame. Eles quanto qualquer outro vampiro.
mal conseguiam segurar seus bastões, facas e Ainda somos melhores nessas
armas. Foi uma cena terrível. Eles caíram um a coisas, porque não nos encaixa­
um perante os tiros, de j oelhos ou inconscien­ mos no nicho da Camarilla, não
tes devido ao esforço. nos sujeitamos à lei e nenhum
Garra de Sangue escapou, mas agora estava Xerife vai nos impedir de drenar
sozinha. Ela não tinha bando, e as outras um mortal por completo.
Você quer saber o que são os
Feras cuspiram nela pela maneira como tratou
Gangrel?
seu gado. Somos desumanos. Nosso
Existe uma moral nessa hist6ria? Talvez eu pecado é que. com o passar
deva dizer a você para não se alimentar dos seus. do tempo, nos tornamos cada
Talvez eu deva recomendar que você tenha cuidado. vez menos parecidos com os
Talvez eu deva destacar que Garra de Sangue era humanos. mais bestiais, o que
arrogante, e que nosso clã é inconstante em seu nos permite ser tão animales­
favor. Talvez eu deva dizer que uma Fera solitá­ cos quanto nossos instintos nos
ria não tem propósito. dizem pra ser.
Nosso pecado é que estamos
Nào. É apenas uma coisa que aconteceu. Espero retrocedendo na escala evoluti­
que você aprenda com isso. ■ va e gostamos disso. ■
Caitiff na Sociedade dos Membros
1
Mrsmo qu:in do :do idol: ,tr:1dos com o 1 0s últim
os desgarrados" pelos Ana r�hs, os
_
rt:1111 um:1 cxisr ênci :1 muit o dur::1 . Mes mo que a tend e nc1:1
v:m1 pirn s sl'm d:i supn _
do me mo Sang com arr tlh::111 1
clcsg:irrad:, sej:i "vnn�· n:io J O seu cl:i", v::im piros
ue
� .\. _
inhage m e expenenc , a
um:i :d·ini d:,de uns com os outros, fonrn111do i:lços de l
. Um Toreador
múru:1, enqu :111 rn o s v:,mpiros sem c l n nno têm css:i exper iência
entre si. Esse
gr:ivir :,r:Í cm rorno de outro Torc:1dor, :1ssim como fazem os Ga grd
n

o
parentesco pode n:\o ser de :1 miz:1d c, m:1s sim de fomili arid::id e ou impul so oriund
do Sangue.
Os Caitiff não se beneficiam dessa �1ssociação. É raro que mais de um CaitHf
cm um dom1nio demonstre as mesmas Disciplinas, compartilhe o mesmo Senhor,
ou venha do mesmo scarus social mortal ou profissão. A ligação entre eles deve-se

,
puramente �, sua condição de intrusos. Tal vínculo é force, enquanto os Caitiff
toleram uns aos outros.
R.aramente os Caitiff se tornam Pdncipes e Barões, mas elitismo de clã, ma-
nifestado ou ocultado, foz com que outros Membros zombem das tentativas dos
Caitiff de obter poder. O escárnio induz alguns Caitiff a se elevar, mas derruba
outros, transformando-os em criaturas amargas e vingativas.
Todos os sangues-ralos são Caitiff, seu Sangue fraco de 14ª à 1 6ª geração são
tão diluído (ou apenas "di ference", se você quiser ser politicamente correto enrre
os desgarrados) que o Sangue não carrega nem mesmo as caractedsticas de seus
antepassados. Mas nem todos os Caiciff são Crepusculares. Os sem clã sempre
existiram, seu Sangue silenciado pelo afostamenco de Senhores e Clãs, pela
amargura e pelo abandono, por Abraçarem reses fr acas, por Abraçarem quando
desesperadamente Famintos, por acidentes sobrenaturais e outros. A verdade é
que ni nguém sabe por que alguns Amaldiçoados nascem sem clã, mas rndos têm
f
uma teoria. Em algumas cidades, como Estocolmo, a ligação entre os Caitif e os
sangues-r:dos resultou cm uma nova seita crescente, que desafia as tradições aré
mesmo dos Anarchs radicais. Estes lambedores adotaram o tÍCLtlo de "Os Üt'sgar­
rados", e comemoram a liberração d:is maldições e dos impulsos peculiares dos
Clãs. Eles se veem como o prL1ximo passo na evolução <los vampiros: melhores,
mais puros, e a Única raça capaz de sobreviver à Segunda lnquisiç:io global.
A Igreja de Caim v� os Caitilf e os sangucs-ralos como press�Ígios do 1-im dos
ccmpm e dircc:11rn:ncc an:1ccm:Íricos :t sua adoração clus Anrcdilu\·i:tnos. N:t Lfou­
Lrina da Igreja, qualqun vampiro lJUe niiu E1ça parte dos f '3 Clãs csrabdeôdos é
um pecador al>s olhos do Priml·iro. Essa adversidade une muitos C::1iriffc Crcpus­
n1brt.: '- l.'ontra a l�rcj:1 de C:tim. Poul.'os C:aitiff s:io membros da Cam:trilla, a sc:ir:i
cxc:lusiva Lllll' considera us sem dã uma l'Sl.'Ória sem a curda l' a rr:1di1s·:ill Ol.'l'l'��:iri:is
para ser um intL·grante, especialnwnte n:1 l'l':I d:i lnquisiç:h1. ■
De: etterribte@sunburst.mx
Para: ctessscum@btoodspot.org
Cc:
Assunto: Atimentação

Sem um Senhor, você não terá muita ideia de quem � ondu �e


alimentar. Só porque você é um Anarch amante du liberdade (nfio
somos todos?) não significa que você pode simplesmente afundax
suas presas em qualquer velho mortal e começar a sugar.
Desculpe a vulgaridade, meu amigo. Vou direto ao ponto.
Nós nos beneficiamos mais com as bênçãos do exotismo de
sangue do que qualquer outro grupo. Você já deve ter ouvido
falar do Sistema Circulatório a esta altura, e do principio
segundo o qual alguns sangues têm gosto diferente, e alguns
até transmitem uma ou duas vantagens para o bebedor. Como
vampiros sem clã, nós bebemos de qualquer um, e exigimos es­
sas vantagens mais do que quaisquer outros lambedores. Somos
caçadores entusiastas, sempre em busca de uma vantagem sobre
nossos concorrentes.
Você vai querer construir um rebanho de rostos sem nome.
Pense em um escritório cheio de cubículos, uma fábrica de em­
balagens ou os frequentadores de uma boate. Essas pessoas são
apenas o disfarce que usamos para obter os melhores sabores.
Somos subestimados. Os Membros pensam que somos chatos e
de mau gosto, sem pedigree de clã e, portanto, sem preferên­
cias. Não se engane, meu amigo: precisamos dessa vantagem e
por isso a aceitamos. Nós catalogamos o sangue de que preci­
samos e fazemos registros detalhados de onde o encontrar.
Tenha tudo isso em mente. Alimente-se do rebanho quando
for necessário, sob a proteção de seus colegas. Quando todos
baixam a guarda, seja um Príncipe, um Barão, a Inquisição ou
apenas o gado, você sai à caça de seu verdadeiro alvo cara a
cara. Dê a s i mesmo uma boa refeição e aproveite cada gota.
Uma última coisa: não considere este e-mail como um bom
exemplo de como se comunicar. Isso acionará qualquer sinali­
zador deles no andar de cima, e é por isso que estou atrás de
cerca de uma dúzia de proxies. Veja isto como um teste e mande
ver, novato. Se você puder sobreviver à próxima investigação
sobre seu paradeiro, você é digno de ser um sem clã como eu.
O Crepuscular na Saciedade das Membros

N
ós, os s:mgues-1·:ilos, n:h) devíamos cxislir. Pelo ml'nO!\ é O qut nos foi
diw. 1\qudc� 9u1: 1 r:1ç:im !>Ua linha :ltl: um fund:1dor de cl:i, muir:1s \ l'Zt�
podem conrar s1.:u, anc1.:-;L r:1is na� du:1� m[10s. Prcds:11nos de pelo menos
, 1
ll-Cs par:1 cnco111 rar n r:11ninho de v1)li:1 :1 fimr<.". N:io tJ Ul'. a maioria d é nó� !\:lih :1
S<�hr1.: llS /\nciiks. Se souhés�1.:mo!\, rnrrcrían10!> g-rir:indu aré :i fo rn alha m:iis prÓ­
x1ma. Noss:1s mt·nt't's n1odcrn:1s n:io tem lugar para :1nrigo\ dcw,rs de ,angul', pen­
samento mágirn e bobagens csc:1cologicas. lnf-nno, muiro� de nós nem mesmo nu-.
vemos como v:1mpiros.
t\\inhas fomes dizem que o "J\hraço" nio <lewria foncinnar ak:m da r J� geração.
Mas funciona. P:m1 os monstros que nos criaram, nós somos um mau prcss�igio, nu pelo

,
menos uma evidência prcocupancc de qu<-' suas preciosas crenças sobre as origcn� dos

< ,
A maldiçoados deveriam ser qucsrionadas. Poucos antigos gostam de questionar as lei�
e verdades em que acreditaram durante milênios. Nós nos romamos o símbolo de um
estranho presente e de um futuro ameaçador que eles não podem enrcnder e do qual
não podem fazer parte. Há mais de vinte anos, a Camarilla nos caça como animais,
marca, escraviza, e se alimenta de nós, usando o sangue novo como peões em su;1s guer­
'

U'l.
ras secretas. Agora que os desgarrados deixaram a Torre para sempre, muitos l ideres do
Movimento declararam que os Ci-epusculares não têm nada a temer nos domínios dos
Anarchs, e até mesmo que seremos protegidos da perseguição da Camarilla cm cidades
r
'
E
J
desgarradas. Considere-me suspeito, mas isso é um começo.
Crepusculares têm aversão aos lambedores mais velhos e a simpatia dos jovens.
1 1 -... Os Abraços dos Crepusculares raramente são intencionais, e nossa existência n:io
é bem-vinda na maioria dos domínios. No entanto, estamos aqui para ficar, mais
numerosos do que nunca, muitas vezes inteiramente separados do resto da socie­
dade vamplrica. Os supersticiosos nem acredicam que existimos, e os políticos nã0
sabem nos classificar. Nenhum outro bmbcdor mostra a mesma capacidadi: de
suportar o sol, reter comida em seus estômagos mortos ou desenvolver novos po­
deres diretamente da mistura de sangue ressona me que consomem. N:io est;unos
rnralmcnre morros, e isso assusta os sangue-grossos pra cacete. Nenhum lambedor
pode se disE1 rçar como um humano da mesma forma que um Crepuscular. Somos
especialmcmi: capazes de sobreviver a essa era de inquisição, e n:i.o n:mos 11;1da
empenh :.i do na luta eterna entre os Amaldiçoados. Nossas histt)rias Jc n:io vid:1 sf10
pcsso:lis, corajosas e, na maioria das vezes, curtas e sangrentas
A maioria de nós, Crepuscul:m.·s, não l)UCr ccr rela� ão nenhuma com os monsrws
que nos infrcraram, e n:i.o nos identificamos como nada além dl· uma pessoa nm1
uma do<.·nçi l'str:U1ha. Somos uma l1pnrrunidadl· e uma �1m1.:aç:1. A C:im:irill.1 n;i() rl'•
conhl·ec 0� Crcpwa:ubrcs conm 1\-kmhrn� e mantém a m:Í�c:ll'a ulo diligt·m-cmc-nre
para cnm 0� iVkrl·urianos como n fozem para os vivos. hs1i significa l]Ul' Cn· pusnil:m:·s
m1� Jl)mÍni1 1s da Camarilb gc-ralm1·nrl' n:il1 sabem quase n:ida snhrc n q ue snmm. Pu
sohn· a culru ra d11� /\m:dJi\·oado!> cm gi:ral. J-.-;1:11110� sa1i�friros l'nl m.1mcr :1� (.·oi,a�
a,�im, i·n,·rn1trand 1 , nn��o� pn'1 prioc; nid11 1 s dl· habi1açio na t.:id.idl· rltlrurn:1, rn111;111Ju
um �nk aqui l' ,,u11·0 :ili enLJ U;llllll (ingimn� q ue ;11mb Sl1Dln� hum;ino,, ou pn)t.:ll ­
-r.ind11 dt.',C''- J'nal.lnnwnri' um� m:IIwIrn Lk· cu1;1r cc;_,:1 é!>tranlia nmdi\:io. ,\lf;"uns
Jc , .., ;� apr,•n[kr n a veidaJ(· L' .1,pir :1111 :1 �L·r incvg1a111· ô p kn, 1, da Canwrill:1 tnr
Esbarramos com ncono,1 un, 1 ,�,,·) 'i
f ,,, 1
liares ainda vi voo, 0'3m nou ,,,,,.t l r,, <.')
como açougueiros conv0ro0nd0 c�ui 0
gado. Suas vidas são 1mnortafit�0 �nr h
nós, porque ainda sornoe como clr.:o! A tn­
da podemos experimentar uma par�eJ � rjr,
mortalidade aue os monstros fundamqn­
talmente não podem.

Quando os nascidos da noite noa per­


guntam como nos misturamos ao gado, eu
digo: "é mais fácil ver a vida com e la­
reza quando sua cabeça nao está enter­
rada no cu de um Príncipe." Eu costumava
dizer "seu próprio cu", mas desde oue
fomos formalmente aceitos como aliados
Anarch, tendo a direcionar esse tipo de
coisa à Torre. Mas a questão é a mesma.
Quando você para de se enxergar como
uma pessoa, como um ser humano, você na.o
consegue se misturar. Você finge. r Jós
somos reais.

Nós nos misturamos com os vivos com fa­


cilidade e torcemos o nariz para os oue
têm dificuldades. Quero dizer, é tão di­
fícil se lembrar de como agir com aman­
tes e amigos? Há de se pensar que mesmo
sendo um babaca sugador de sangue, você
ainda saberia dançar sem parecer rígido,
fingiria que bebe doses, comeria nachos,
cheiraria uma carreira e faria garganta
profunda em um cara no banheiro só para
se divertir. Mas na.o, para a maioria dos
lambedores, isso tudo é "ir longe de­
mais". Acho que eles têm medo de serem
humanos e se contentam em fingir. Mâo é
de se admirar que se tornem monstros.
L
1·mhr.1- ,l' Jc r- l' 1.ih ! '\.h1? El1> !-:111 1,:- surf i�r:1:­ 11:-�.1n�ul.":-- r:d1,!- n:"i1, l.'H:hi nt1,rr,,� dl' ,..:nl.1 1k. 111.1s 111,r
, 1n,� ut·, r.d1" 'l'lll n1,1._'·:"i1._1 l"l'lll 1Jll1'1n , 1,-.:1.: l"l':-n1-
' �l'. :1 1·ri.1 1h·' .1 l�,r dt.·k· . n:11 11ucr,
1:1,,,r. n1.:. S[. 1._· l'll Ji�'--' 1 ,
nu, .1 1 1 .111,.11 rm �.1111.1 \ lt'1nil':1, nn ..!1h1.1. ['1;.1\.1- l\l'lll \'l'm.1r n:1� r1'SSl\d� 1.·1._1mpli1._·.1l{1'l'' ,h1 f ',ll ( 11, 1 1 p11, ,,
m, 1 11 1· '\.1,1 l , 11 ,11.1 tllcll1,11 i:1,1·. 1 '·1r.1 !-tT h1,nl':-l1'. . \ ulri- pc1Jll1.'lh' ,km1\ni11, .ti �u�.,r ., m.1 m.k p,1r ,l,·1 11 1 11 ' l 111.1
111.1 , ,,1,.1 qm· ,,11, 1 ,11h1Y 1_· lt·, l�,i que I il_, ll'h' p1\1hk·m.1::­ mulhl.'r ,:1m:,L11.·-r.d1, p,11._kri.1 1.·.11-r,·i:,.1 1 um.1 1.-ri.111,·.1 .11, ,,
r
p,11 l l •llh.u ,, h 1 11lll d1· ,.111�u1· crr.1tl11. 1._' .di1nd1lll 1.·m
,
1 i m.'' l\,nt1, 1 li:1b1,� d,.1m.11Hl" .1 ,1:-,..·cn1k-111·i.1 , ...,,, 1,.1 ,I,,
u111.1 p 1 ,1lu 11.I 1 ,ll'p1 1·".i ,1 p,1r 1c 1 ,i,1,, lr.1 1 1,l�1rm:1J1, p,,r r.,linh,,.' \h:i1._1 .1m.tl1li,,,.11 l11? l 'h.1ml 'ir k,�1._• 1.· 11,, t�,1,1,,,,
,11 1 11 lnh •1 ,nl.1 1._ Ili II m n1,11 hl 1 , 1 �.1 h1· l) llt'tll \'li 1'llúll\l l 1'Í h'lll1._'tll'. .1 l 'l'1'\''1:-i111l: l�l.1,h_·> l\1 11.i,1 ,1._·1 \ uni,·.1 ,·111,.1
,,·m 1n.1 p.,,.. 11b 1 \ 1 111. l) 1 .11nd.1 .1nd., p,1r . 11 1._· c,1.1, .1
1 1.1 tjlll' ,1·i 1· ljlh .tl::.u..:m 1" 1·,1.1, .1 ,c�u1111 l1, ,111 11111 1 .-,1 .,
.'

1 ,,m u1n.1 �.11<11.1 , 1, .1 n," hr 1,,,, 1 ,1." .1 ,11· 1 11,1._· .1,k·l.1, l 'l l'lll. \ l mh.1 .lj',"t.1 1.· qu,· n ., .tl�u111 1,;, u,,, ,l,1,·111,
1._' ,u-,,l1ri,1s, 1 111.11, .1lll1 • q11,· n.h ' d 1 ,,1· .1 cl.1 11 q111. ck 1· - ni.,�•"-·
11 \lt_'I 1.·11d,1 '-l°I.J ll\',(' .li \l � '"''h' 1 '·1 1 .1 lllll 1 , 1 i1\• ,1. 1
\l.1, 1 ".1 n.11 1 1 .1 mcllwr p. ,n, '\ 11, l l.1 1·,1.,, .1 i:.1 .l\ 11 l .1 d,· ,.111�u,· ,1.1, 1.. ·,,1 111 .1, 1'1 ,l'h'' r.dJllli,". I\'"'' ,111-·11,k,
, k ,,:11· m,,c, 1· I· (Hh'U , 1 111· 11 lillw 1· 1 .1 , 1 ,·ll' l 11 ,,1 ,1u,· 1 '•'1 ' ]li\' ,·k ' l� Ili llh\l,1 d,· lllh •
01 Pecados dos l om º' ,anguc,-ralo,, ll Ul' se apegam l'lll outros Crc:pusculan:, p:tr.1 tornar

Crepusculares
;" "tia, r:1mília\ e: C'llll'\ c 1ucridos, suas existência., mab 1-àceis.
c1u,:111do Jan11s n:io intc:nc.:ionai 'i a Os Mcrcuri:mos qut: se recw,:1111
I< 1dch at1udcs que caem na., garras a aceitar o que se tornaram c:nfrl'n­
1 ndi,n11 iwlmcntc, o, �:m�uc- r:tlm de 'l'U novo vício. ram o �oi do meio-dia ou t('ntam
1-:111 11w1111, propcn,o.., :tu'> cc1111- A a,piraç:io não e: um pecado, encontrar um caminho de volra
p11n :tlTil'lll º" 111w1',1 n,o.,m d11 l!Ul' mas algum sangucs-rah, diminam para a mortalidade. Essas sangue!l­
'l'Ur, lmmc\lllj.;CI'> dl' Sangue puro. rivab cm suas Lenrativas de ascensão sugas rducanrcs não s:io menos
l·.k·.., p<Mlll'l11 menor r:1p:1l'idade de por conta do !leu status inferior. propensas a um rnmporcamc:nro
dl''>I I ui\:in 1-· pudn dc.,llm:1110, e cém Nenhum grupo de vampiros é de cão problcmácico do que aquelas guc
:1 op11nunid:1dc Jc agir ,c:ncta­ baixo nível <.'ntrc: os mortos quanto abraçam o que são. Lendas urbanas,
n1cn1c 11:1 -.och:d:1ck mon:il. os sangue-mio, o que cria uma pscudociéncia e cultura pop htzcm
Apc-.ar di..,Ml, m �angut·..,-raln.., ganúnc:ia por poder que esd sempre os Crepusculares agarrarem-se :1
,:in propi.:mn� ao vÍt·io. Eli.:, '>Üo pn:scntc, e que as vezes consome qualquer Fio de chance de re<lcnç:io.
vampirm. J > rcci,am lx·bcr o '>anguc os Mt:n:urianos. A Camarilla usa As lendas mais comuns afirmam
th,, vivo� para sohrcviv<.:r. Por comc­ isso com grnncle eFcito, prometendo que para se livrar de sua "doença",
l llu:•nda, �t:U'> mainrc, pt:c1Jns !tÜo poder e: perrcncimenro :iqucles que uma snnguessuga sangue-ralo deve
a m:inipulaç:io c o cn�ano. Eles são traem seus amigos de sangue-ralo. acabar com seu criador, absrcr-se de
vcrdadt:iro, consigo mc!tmos, mas Os Membros comparam isso a um beber sangue por um ano e um dia,
mcmcm para rodo� com yucm j:Í st: Único pedaço de pão jogado para ou mesmo que deve beber exclu­
impunaram, pnr pura ncc<:!t!-idaJ<.:. uma multidão de camponeses, ou a siv:imenre o sangue de virgens ou
Oulrn!t Mcmhros pod<.:m criar uma um buraco aberto cm uma gaiola que alguma outra fome "pura". Embora
di,1:'111cia entrl' ,ua, nova!> vidas e os comem ccnrcnas de raros famintos. se aF:1sr:1r da noite s1:j:1 uma mera
dia'> l'INll:1raJm Ll lle abandonaram Os sangues-ralos cnrcrrarão amigos, dign:1, sempre h:í um cLmo cm
i:nm o Ahr:11;0. N:ío funcionn a��im pismear:io aliado� c for:io burac.:os desgosto l' rragc.:dia. ■

[A gTavaçao começa] Smythe-Jefferson: Você sabe que eu não acredi­


to nisso. Eu . . . eu fiz algo ho rr ível, Oscar.
Reyea: Amiga, é bom falar contigo. Como vai a
familia? [A gravaçdo termtna e ratntcta)
Smythe-Jefforaon: Não sei quanto tempo consigo Royes: Ok , então você só precisa se certifi­
continuar me escondendo deles. Sinto que todas car de espalhar o amor, certo? É assim que se
a� noites são uma mentira. Eles não podem fi­ acaba com isso.
car �cm saber para sempre , e depois? O que eu Smytho-Jefferson: Eu não consigo lidar com as
faço quando eles descobrirem? perguntas da escola . . .
Royoa: Eles não vão descob rir até que você Royes: Você não vai precisa r. Claro, �� cê tem
quoira . o talento dos vivos para a a utoengana­ uma familia g rande. Dê a todos um beiJO de boa
çào 6 impres�iona nte. noite. Seja a mãe do ano.
Smythe -Jofforaon: Talvez eu não queira mais Smytho-Jefferson: Isso é doentio. Eu odeio
DnRon6 -loG. Não parece justo. esta "vida".
Royos: O que aconteceu com você não f i � usto. Royes: o sol estará lá , se você quiser
vê-lo.
� que o dizer.
Smythe-Jofferson: Não é isso que eu
r
Ma� ou�o: nóL vamos supera r isso. Voce ainda
r.,•, t!, trabalhando, não ostâ? que lidar �om
Royos: Se quer sobreviver, você temTodos eles dis•
Gmytho•Jefforson: Ooi um jeito do manter meu • Deus tem um plano par a nós.
�::;� que não deveríamos estar mos aqui, m�s olhe para
. Esta aqui e estamos
Royes: Fnt�o vocO ojnd o os ostâ sustentando. nó5 ' amiga · Estamos aquio momento. Sim, temos que
11,,, 1, r,,, :. 1 lmcnta o montóm o teto sobro suas c rescendo Esto é O noss
r aqueles que amamo: •
r , 1h••r.,w . t O que multo!l de nós fazemos. Wo a su ·ar nossas mãos e feri em Seu coraçao.
1 '"'"'� um., 11ranclo pa etc do t.ociedodc para con· ma� Deus tem um lugar para nós
t 11,J. , r ' ont , 0 ,wc u1,condcrno!:. ent re noss as
' fa � Smytho-Jofferson: Suponho que
sim .
. Deus q u o rio
l
rn I J :,•, " arnigo:. . rJ�o :.e i.J.nta '"ª 1 · [A grauoçOo t•rmf.na]
qu, vo, {) v Lvn•, .<•, eh lc,ri.

U
M SAN G U E - RALO P O D E S E R C U R A D O ? Como isso
é feito? Qual é o preço? Afastar-se da maldição e recuperar a
humanidade perdida é uma história clássica nos filmes e na lite­
ratura de vampiros. A chave para esse tipo de história é fazer com que a
existência como vampiro pareça sexy, vibrante, legal e desejável no início.
Então a realidade bate. Um ente querido é morto pelos personagens dos
jogadores, os personagens ficam frente a frente com o horror do que
se tornaram, e seu vício em sangue os força a fazer o que costumavam
considerar impensável quando vivos. Use as Convicções e os Pilares dos
personagens dos jogadores para levá-los a esse momento de crise e, em
seguida, introduza a possibilidade de redenção. Se você não se importa
com conflitos entre os jogadores, um bom truque é apresentar duas saídas
- recuperar a mortalidade ou se tornar um "vampiro de verdade" via Dia­
blerie - e assistir ao grupo de sangues-ralos se separar enquanto escolhe
caminhos diferentes. Mas depois de colocar a redenção como uma opção,
ela pode realmente ser alcançada? Sugerimos que não haja uma única
maneira de voltar a ser vivo. Em vez disso, o caminho de volta à luz estaria
diretamente ligado a cada personagem e ao que constrói uma grande histó­
ria emocional. Uma possibilidade seria a redenção exigir que o Crepuscular
matasse seu próprio Senhor, e essa é uma missão que pode facilmente se
transformar em uma emocionante crônica com várias partes, especialmen­
te se os personagens dos jogadores decidirem ajudar uns aos outros a caçar
os monstros que os criaram. Mas isso raramente é suficiente. Além de
destruir o Senhor, recuperar a mortalidade também pode incluir:

■ Uma transfusão completa de sangue de um pai ou irmão. O processo


ou matará o parente ou o transformará em sangue-ralo!

■ Alcançar Humanidade I O e manter esse valor durante a caçada ao


Senhor.

■ Encontre uma maneira de realizar o "Rito do Sinal Vermelho", um


ritual aterrorizante que envia os redimidos ao fogo do inferno quando
eles finalmente morrerem. Claro, os sangues-ralos podem não acredi­
tar na condenação, mas logo ficarão cientes de seu erro.

■ Uma pessoa disposta e com Fé Verdadeira pode dar sua vida pelo Cre­
puscular, permitindo que o vampiro arrependido a drene em um ato
final de martírio para garantir a salvação de um monstro.

■ O sangue-ralo sacrifica sua vida por um humano, voltando à vida como


um mortal nos momentos efêmeros antes de morrer.

■ Qualquer que seja o método que o Narrador escolha para que um


Crepuscular se redima, os jogadores nunca devem saber se funcionará
com certeza.
Qyerida cria,
t É 1.'.0m gr:mdc crisrez:1 quc :1 encontro :tfili:1d:1 :10 miscr:Íwl Movimcnru /\ 1 1 :1 rd 1 . l.u •,i·i , , u, ·
seu tcmpcr:1mcnro scmprc foi difkil, 111:1s vw:.f:. n:io é ncnhum:r Bruj:rh. Vui. (: t: nwlhnr yul·
qu:1lt1 ucr membro da Rale. Esrnu r:io dcs:rponc:rdo quc vocf:. r cnh:r dccidido ,e· juntar :1 u,n

Lu
grupo de ndiôcs cnqu:1nto seu p:ti :tind:r cst:Í crn c:rs:1, e!>per:1 ndo por voc.:f:..
Eu dcixan:i M i lwaukce logo, porr:1 11rn você n:io me enco11 1 rar:Í l:í. Phoenix (: 111L·u dnr jr,.,
prov:\vcl, mas depende intei r:1111cmc daquele wlo do l:sai.'1 e d<.: onde· de ir:Í parar. I J<.: c1 u:rl,

• ••
quer 1-o rm:i, h:\ algo que você deve saber sohre nosso dii:
Nunc:1 fomos feitos par:1 :1 C:1111:irilla.
Talvez você j:Í saiba disso. Vou cnnrnr um:1 hisrl1ri: 1 resumid:1 lfLH: p1H. k· Íuncion: 1 r , ·o rno
algo excir:tm<.:, se sua mence esriwr :iberra .
�ando p articipamos da Conwn�:i o de 'I lwrns, nos-;o cl:i ,e dividiu aproxim:1danwnrc :i

o
mccadc. Os verdadeiros m:tnÍacos, :llfllcles que pcn.kr:1 111 1) cont rnk \nl,n· \l'll'> Lnnpcrarncn
U) ros e conexões com a humanidade, obviamL·ntc se a Í:1:-tar:1111. Ma., para ondc lc. >ram ·r
P:1r:1 :t C:1111:1rilla.
Sim! Os razo:Ívcis dentre nós, os or:'tculos em nos:-o mt•i1), si· junt:1r:1rn :1n S:1h,1 pnrtJUC e"<'
era nosso ch:1111:ido, na époc:1. Foi p:1r:1 ondc o S: 1 nguc nns l'nmpeliu a ir. M:,.., 11:10, nwt:tdt ' dn
cl:i resistiu, e :issim como os polos mud:1m, carnhérn mudou nth:-:t ,: 1 1 1idadc. ( ) �:1h:í k·vnu m
siios :'i loucura e :1 C:1m:1rill:1 :igiu como ncpcnlL' para :1 lourur:i. (: vcrd:tJ l·!
Enr:io, onde isso te deixa, minha precios:1 filh:iY Vrn:� esr:í no v:ÍnlCl. V,K(: t· ,u:1 irm:t. 1.
rr:ígit:o dizer, m:is nenhum rvtalk:1vi:1nn se junrnu : 10 Movi111c111n /\nard, d u r:1111t· ,11:r f un,la­
ç:'in form:1!. Nl'l11 mesmo um. Por 9uêY Pon 1 uc n:io ti para m;�!
Se você se considera um dos l .iberrns, voe� e�r:Í :-L' tk·�co11l'n:1 11Jo do S:ingui·, d :1 ' li·ia, d:1
Rede, e cios polos sohre os tJuais t'U f-:tlci.
É uma L r:1p/di:1 para mim que voei'.·, c muirn:- como von'-, :,e juguern dl' lili:t vonr:tcll" <' 111 u m
burat·o negro, Sl'lll cspcrarni a d e l'lllcrgir. Mas, in/clizllll'lllL', a C\C11lha J \ll:I. l·. u ainda \ ! I l i I('
amar, ml'smo tjlll' v1H:�' pcn.:a n nmt:110 çnm o pux:io da ,:dwdori:i ele ttlll lado ou d,· our ro.
Passt.· hL·m, minh:1 gloriosa lilh:1. Envie rm: u� cumpri111cnt1h p:1r:1 ,1 1 :1 irm: 1 . ■

Snt Srnlwr,
_l:1roh
G
ilbnt l lu:1 '.1e :1pt:r t l1u :1, rhc�.lllllt,� �:·1n h:i muiw L'�p:tt;O
111:11,� l l :ts h.:r.1:-, collll::1n­ nL•,;r;1 s:tl:t, l ' l'U L'nre11 l l i Ll lll' h:i
do ,u:1 m :k, l in·l· ,l,hn: :dgl , ente .w e �n t\ 1 :ilk:I\ i:111os qul'
.,� nÜl l:- d:1d:1:- p:1r:1 rcforç1r su:1 \'tlC�' C\ll1VL't1L'L'll :1 l t'llC:11' :t C:1111:t­
k:1ld:1d.:. ·· b,o j:1 dl'vt:ri:1 n:r :1nrn­ rilb pl,r 11�1:,. Eu opn:1\':1 LJUL' eles
L l'cido h:i muirn tL·tnpl\ Sr. Rudi, ,·il':-SL'l11 :111� j)LlllL'tlS..." Ek l,llmu
�cnhl,r." p:1r:1 11 lwrit.lmte l'Sl.'un,,
Rudi rL• :,mun�l 'll L' h:tl:rn- n:i l, ,·L'11Llo l·:1n;is de.: VL'Ículos na
.
1."l"ll :1 r:1hera , L'tn re::-11l1sr:1. Eks csr r:1d:1 pn'1xim:1.
d.::,cj.1, .1111 h:i muit l' tL' mpl, uma "l) ljlll' você qucr dizer, Sr.
r.:prl'SL'nt :1ç:i l, :\ 1:tlk:" ian:1 nfici:tl Rudi?" Cilhcrr p:irl.'cia genuin:i­
m, :---h" i nwnw .\11:m:h L'. :1�or:1, ll1L'ntL' confusn.
l·nm :1 m:tr� fluin1.lo n1111\1 l'Sta, a, Rudi se \'irou par:1 dc com os
p:1reri:1 que uma nnd:1 de Lun:i- olhus semicerrados. "Tipo, pode
l il.'tl:- c:-t :1\ a prnnt:t pa r:1 quebr:1 r scr bom lidar com dez de c:1d:1
no:, 1 )l,mÍnios .-\11:m:h ao rcdl,r ,·cz, ou algo assim. Est:Í rudo bem
do mundo. "lkml1rou, rakez, mas se n:io for assim, é só que ftc:1re­
n:il, L: r:1rdl.' dem:1is.'' Rudi sorriu mos um pouco - h:i - apcrrndos.
p:1r:1 Cilberc, fozL·ndn 111L'nçiin de Espcci:tlmcnrc com os ourros
S\1lr:1r su:1 m:io, m:1s L'1H:onrr:1ndo­ irmãos que j:Í esciio aqui."
-:1 :1ind:1 :1pncad:1. E k riu. ":\cho Cilberc olhou por cima dos
rerw dizer LJUt' n,e� cht:gou assim ombros, para a esquerda e para
quc :1s cois:1s col11L\:lr:1m a ficar :t din: ic:1, e depois levou a palma
inrc.: ressanr.:s." d:1 m:10 até :1 rcsc:1. "Oh, Deus.
<. ;;\LK·rr arreganhou u m sorriso Eu sinro muito, Sr. Rudi, Senhor.
para Rudi, apertando :1 m:io do Achei que dcs j:\ csrivcsst·m aqui.
uurrn vampiro com uma l·l)rç:1 Eu pc.:nsci que os tinha convidado.
dc:,,l."Onforc:in·I. "Eu sempre.: me Deve cer sido um sonho. Um sonho
pt·r�untei, ' l'nr LJUC niio h:í mais prol�cico! Sim, deve ser :tlgo que
�l:dk:wi:1110� l.'ntrl' .-\narchs·t •. aind:i vai :1nmteccr. Eu pensl'i..."
qul'rn cliz1.·r, m;s mt'io L]UL' fomos Rudi o interrompeu. ''Esr:i
f�it,,s u m par:1 o nurrn, 1.·enoº?" tudo bem, Sr. Duanc. Tudo bl'm.
Rudi olhou p:1ra as m:·1os tk Voo'.·... Sente-se ali. Eu vou fozcr
( ;ilben e depois de volra para o al�um:ts lig:11;õl's." Ent1u:1nco Cil­
rn!>rn do Lun:Írin1. "Vol'� pnclc Sl, 1- bnr c:1mh:tlc:1v:1, Rudi esfrcgoLt ns
t:ir minha m:hl :1gnr:1. Sr. Du:m1.·.'' olhos. ivl:tlkavianos no Movimcnro
·'.\h ,im, claro." Cilbnr Anarch Sl'ri:1 uma grandt: jog:1d:1,
rapid:mwntL' r1.· rirnu :t!> m:i0:-. L' as mas p:1rcl'L' imp,)ssível c.:ncurr:dar
n1lonH1 lllh hobo:,. "Sinto muirn, m:1is dt1 qlll' alguns de L':tda vez.
�r. Rudí, Sl·nl1,,1. Eu c:,tou muitn Para u m clii suposr:11111.·nre prn;sui­
animado, M; i,�l,. Eu n·nhn todos dnr de uma gramk redl' inrcrna,
l'"l'S amig1" Cllt11igo, e s1.·i l\lll' ,·a- dl's parecem parricul:trmcnrl' re­
1)\lh 1:11t·r dn, .'\nan:hs um:1 ,L·ita sisrl'ntl.'S :t agir e m L'nnjunto nl'sse
111:1i, ph:na e ,aud:1\' el.'' :tSSLlntO. ■
Rudi :1n·111n1 n,m :t caheç:1,
111J11 l ,lh.1r pela janl'l:i. "E Ljll:lll­
J,, n,n:• di,�c qu1.• L'h:, t·�r:I\ :ttll
Relatório #391 - Anarquistas Confusos juntarem aos Anar­ Anarquista ou ao
quistas, somente fato de os Confu­
Os pós-mortais que chamamos de "Con­ para ver o que sos serem proibidos
fusos" (eles parecem ter vários nomes aconteceria. de se juntarem a
diferentes em sua sociedade, levantando A campanha (de­ ele, nossas pes­
suspeita de que não formam uma família talhada em seu quisas falharam em
como alguns outros corpos frios, mas próprio relatório) descobrir qualquer
uma infecção por cima de outra infecção) consistia em chan­ evidência forte do
parecem se ajustar naturalmente ao grupo tagens e tentações motivo de seus res­
conhecido como Anarquistas. Suas nature­ implantadas por sentimentos para
zas volúveis e comportamentos instáveis nossos contatos, com a seita. No
parecem encontrar mais simpatia entre mas falharam dra­ que me diz res­
os Anarquistas do que com os elitistas maticamente quando peito, parece que
pós-mortais da Camarilla. Apesar disso, os Confusos perce­ esses hemóvoros
descobrimos que existem poucos em seu beram nossa mano­ em particular se
grupo primitivo. Não se sabe se isso se bra e eliminaram afastam instinti­
atribui às suas atividades ocultas, nossos represen­ vamente dos prin­
ou a simplesmente se agarrarem à tantes. cípios Anarquistas.
Camarilla com uma estranha ferocidade. Apesar de não Mais pesquisas são
Recentemente perdemos oito agentes atribuirmos nenhum necessárias para
(ver Relatório 4t389) em tentativas significado mís­ descobrir a causa.
de convencer pós-mortais Confusos a se tico ao Movimento ■
Um soco no estômago com força suficiente para paralisar um mortal
apenas fez o combatente malformado se curvar, antes de revidar. As
duas aberrações, vestidas com shorts de boxe cintilantes e luvas
grossas, golpeavam ferozmente uma à outra em prol do entretenimento
dos outros Ratos de Esgoto presentes.
"� a única maneira razoável de acertar as contas.'' Celebres acenou
com a cabeça em direção ao Nosferatu escamoso, vestido com o calção
�� verde e dourado. "Ele é meu. Um verdadeiro garoto da Camarilla." O

1,, ex-Príncipe de Nova York tossiu alto antes de continuar. "Nós nê.o nos

:t::
, .• J importamos muito com seitas, mas quando algum Anarch quebra as Tra­
dições ••• Bem. Eles têm de lutar se quiserem sobreviver."
O oponente do vampiro escamad� um Rato de Esgoto novato e gor­
duroso vestindo um calção azul e prata, aplicou vários golpes brutos
no diafragma do lutador de Celebras. "Aquele é um Anarch. Essa foi a
desculpa dele para feder com a Máscara de forma tão descarada. Quan­
.- - do as Tradições são violadas, nós lutamos.''
Os dois se agarraram, ignorando as regras do boxe para lutar
embolados pelo chão, puxando os membros e atingindo o rosto um do
1 outro. Protetores afixados com pinças de ferro impediam que usassem
•. - ..
11 suas presas.

=
Um dos dois vampiros mais jovens na companhia de Celebras lan­
çou uma pergunta, com sua voz fina e esganiçada assobiando por sua
garganta bifurcada. "Então você apenas dá a oportunidade aos Anarchs
até que eles estraguem tudo?"
Calebros riu, e sua risada se tornou urna tosse sufocante, expelin­
do um pouco de Vitae. "Não. Este é o ponto em que os outros Clãs se
enganam sobre nós. Eles acham que todos os Nosferatu são iguais, e
que vemos as coisas além da seita. � verdade que mantemos as linhas
de comunicação abertas, mas talvez as Tradições sejam mais importan­
tes para nós do que para qualquer outro clê..''
Um borrifo de Sangue através do ringue sinalizou ao tocador de sino
para cumprir seu papel. O garoto de Calebros havia arrancado o bra-
ço direito de seu oponente e o jogado em um dos cantos. "Você pode se
proclamar Camarilla, Anarch, Mão Negra, o que for. Eu nê.o dou a mínima.
Mas se você trouxer o lixo de sua seita para um de nossos domínios, ou
zombar de urna das nossas Tradições, ou espiar por cima da Máscara, você
vai aprender do jeito mais difícil que nós não toleramos isso:·
Calebros aplaudiu seu lutador quando ele saiu do ringue para beber
de uma boneca de sangue acorrentada. "Vamos manter aquele Anarch no
gelo por enquanto. Mantenha ele faminto. Insista em explicar que as
Tradições são importantes. Esses Nosferatu Vermelhos acham que sAo
tudo isso, livres da lei, livres dos Degenerados vigiando com seus na­
rizes empinados, toda essa merda. Mas eu te digo - se nê.o ensinássemos
os nossos próprios dessa forma, haveria bem menos de nós por aí.''
Ele apontou com as duas rnâos para cada um dos seus dois compa­
nheiros. "Nunca se esqueça de que estamos caminhando, conversando,
violando. Seja um Anarch. Veja se me importo. Mas saiba que se você
for, nê.o terá nenhuma das proteções que a Carnarilla oferece, e nós
colocamos você em um ringue com ele:·
O campeão largou a mortal drenada, levantando seus braços quase
reptilianos em sinal de vitória enquanto o outro lutador ovacionava. ■
.t -
1
. ...

'' _,,,

E
i 1 r ivcl1 1 enrc t:Í. cil on idcr:�r os Torc:idor 1\n:1rchs como sendo filisteus
_ :� _ � � �
scgu1do1cs de mod:1 , YICtol'l:t sussurrou p:1r:1 seu comp:mhei ro, andando
de braços d:1dos com ele enquanto percorri:1111 :1 Galeria i\rr Hole, �111:1s
h:í :1lgo delicios:1mente v:1ngu:1rdisra em seu lixo arrísrieo." El:t inclinou a
c:tbeç:t c m direção ao monumento que ocup:1va p:ll'tc da s:11:t: um:1 coleç:io de peças :iuco­
morivas borriF:id:1s, suposcamenre, com tinta cor de vinho.
"Disseram-me que o criador desta peça se recusa a definir seu significado, e isso csr:Í
certo e adequado. Cabe ao patrono extrair significado da arte." Ela gcncilmemc lc\':lnrnu
u m bloco de motor do chão, examinando-o com cuidado, inclinando-o lcvcmcncc e ou­
vindo o c:1ractt'rÍstico som de líquido dentro dele. "O que isso significa p:1ra você'?"
O Crosc:1 aleijado cm sua companhia resmungou enquanto se :iproximava da suposta
:irre cm exibição. "Eu não sei, sei? Parece um acidente de carro rodo coberro de sangue.
Parece que o artisra encontrou os restos de uma colisão, colocou rudo cm uma c:1minh0-
rncê.'' Casrill11
ncre e dirigiu até esta porra de galeria para tirar um sarro de Arcistes como
cracudos se arre­
olhou os fragmentos do carro sem muiro interesse, ances que seus olhos
"
galass em ao perceber. "Você sabe de quem era esse carro, cerco?
esrav:1 nos pcda�·vs de ml·r:il.
Vict oria balançou a cabeça sem folar, concentrada como rl'S•
e recido que csrava alojado nas dcp
Eb passou u m dedo sobre o sangue escorrido endu
sões e rach:1dur:1s no motor. , , .trl:
· ..·1ncou
,
I·d·t0ra csru
Row 1 an d , seu ' p1·do." C:isrill, - o ·1,
"Esr a é a J\ kn:edes do Pnn
i cipc . sc1g ulll:.l
peç a com o se t<
ass e um i1we • �do1. t. rmfo fos,c
o cen tro da exp osiçiio, pegand o :1 . . 1· • ,·irri nc
· z:1dv, e,ncor pcc1d l)' 1r1• pi)! r.i -h

e.
11 o cor po car b on1 .,
·
cen a de c1., m e. ''El� es cnc ont r:ir: 11 . ·snl'1n chado . m .1� c t1i·Ii
d
roubado o carro. Isto e' d e 1c.! FOI
daq uel a loja, ma s alg uém havia . . •carrv, :1111
J·1. n3 lllt'l'd :1 d.1
pen d ··ido
ui. n·1 . • • do
L·h·we
Eu reconheço :1 porc:1 ria do e 11av e1ro
. 1 r'\�·I1-
. .u;. .ll I O Ar con rc pu xo u a e h ave , sacud indo- ..1 p·•ir·1• \ 1cron:1 . .'li'� l1l)�.-,,,s 1Jr111ll''
.... ;- ). "
1g;n r . um uL 1 ·s..�L·n·1co ' . "•
. u. .. ,:n - ta 1 vez. te·nh· .11nos . Tl'l[(l
Vi cw ri:i ap en as so rri � r:io
rr:1ns . .
tnir.i ,
-l · 1·:1 d:1r.1 . :1'111,1 I
· • -1 .•irri.'
em que c1L'S quc1r:1m q ue .
An archs. Talvez a mensag
Vo, cê p ode achar rninh:1 p:1r:1 ir cn1ura :1 L'orrcnrl', mas 11:·10 rl'cus:ir :1 ideia dt' c:1kific:1r :1 aia­
lnrin:1 d,· c,tTL"\ll"I" 11111 t:1mo 1;,r- v:tnms :.impll'Sml'ntl' lhl' cnmar rivid:1dt· tkss:1 l�1rm:1.
111:tl. l\l1 i"l\ eu pe,u dneulp:is. nossas razôcs. Cahl' a vnct'.· dc:sco­ É uma fomt· dt· grandl' rri,tl't.a
l nglc\ 11:1n L'. lllL"ll idiorn:1 11:1t ivo, e hrir 1) m1H ivo de 1·s1:1rmns rc:rn:111dn par:1 mim l.jlle nÓ\ da Rnsa, 'L'ja1rn1,
h1 1 11:1 k111:11111:111c de minh:1 lingu:1 c1rnrr:1 :1 mare. ' imi111:1111L'nrL' idcrnif iL·adch nim a
1 H1 1 1:i p11111 :1 de um:1 e:1ne1 :1. Eu fae J:1111:iis t iw :1 opçio de lfü' C:1m:1rilla. 1\linh:1 supn,iç:·10 l: l]lll',
p1 d;·1 i:1 que no:. L·o1-rnpundt'.·,;sl"­ junrar :'i C:1marill:1. Ml'u St"nhnr L"nmn :icnntl'n' com t lldo, lh d<:par­
n111, nn 11111:1 língu:1 rom:"1111 ic:1, c:r:1 um /\narch, cu lt1i 1\br:11;:1dn L:1mc111u� gll\ l'rn:1111cnr:1i, nu admi·
1 1 11111 1 l:ni111, i:;rcgo ou n,r,; 11Hl jumn ans /\narchs L", ao cspiar suas ni�tr:Hivn,. L'nmll ,l'it:1 ell·, ,ejam :1
i1:tli:111n. 1\i de mim. T:d L: o mndo rnupas c:sl ilos:1,, cluhc:s cxclusivos arLL' co1111 1 u111:1 li.m\·:il1, cm w1. ill·
d1",1 :1, nni1 c:. L'IH \jlll" o UMl univl"r­ e Elísios prL' n:nsiosos, pnccbo L]Ul' um:1 :1çio. Tal arte J l:Íl:il. l im rl't r.1-
,:il d:1tp1cl:1, líni:;11:1' cnnlnt r:1-se t•,;wu léliz nnJc l'stou. 1n aqui, um:1 L''L'llllUr:1 :ili, 111:1, 11:id:1
mnrin 1lu mnrihundl). Voe� s:1hl', conhn·i al l-\ un-; que: po�,:1 111:1rc1r ou mud:1r a nwrn1·.
\/11l1:111do :111 JllllHll, j:Í lJU l" vnct'.· TorL":1dor L"m S:·10 Pc:tnshurgn qll\: /\L'hn que dc,·t·n1 1 " n1:1111c1 1 1
pl"d iu 1·1 1m gl·nt ili·1.:1 . N�1�, Tnrcador s:'lo prnihidos dl' produzir cnws L'pÍtcw dl.' ".\hMr:trü,'' L' ,l·gui,
.\11:11d,,, 1'11•qucntl'ml'nrc �01110:. e.; rilos de :1rrc. Aparemcmc:mc:, 1111.,.,0, prc)prim c:1minh<"- l1,
1 ha111:idu:. lk :\hs1 r:110:.. N:in nus isso v:ii conrr:1 n prir1l'Ípio dll /\nan:h, pl'rrniLcm i"º· < .11111 11
pr111 -l.1tn.tnll)-; a,:.im, n:irur:drnc:tHL', 7.hdmiovi�mo 9ul' :1 cidadl" ainda ll"l1lj1ll, l'll rc:tlml'llll' l·,,wrn l j l l l '
p1 11 1 1u1· i,"1 'l'ri:1 :1r rob:lntl' :H, ex- m:rnt�·m, rcgubr L' Jirar prci:i,a­ 11 rL',L:1111 L' dn d:i f ll.'íl't'h,1 q111: l"\\:t
1 1 1·11111 .\qul'lo 1· 1 )tw1·11cinn:1b que mL'nrl' n l(UL" é arte. N:io anL"dirn l',rrutura é um:1 pri,.tc ,. ( ) � ! 1 1 \ 1
w ,tpq�:1111 :'i ( ::1111:irilla L! llt'riam qut: l'SSa!> rt·st riçilcs :.e :1pliL1 uc:m mt·nrn rt·prl·�c:ni :, n1mpk1 .1 l i lw1-
1111,1 h.1111ar d1· :ilgu. e 1\h,1 r:tw<: somcnrc :,os domínios Rus 11:,, 1bdl.' aiat Í\ :1. ■
\ 1·111 .1 1 :dh:1r. �ttp1 mh 1 1 l]lll' sl'j:1 h:l$C:tnJo-mc l'm 1ninh:1s viagc:n�
l l ll l\"lll, pu i, ll'nlll, muitns moriv11, pl'l:i Litu:'1 nia <: Rom�ni:.t. s(; j1ll\�() B U B:"/OV
or
Relatório #414 - Toread
Anarquistas
e f i� em os
Se gu in do as en tr ev is ta s qu
f1 ca _ cl a­
co m os In di ví du os #9 1 e #9 3,
se i � en ­
ro qu e, qu a ndo os pó s-m or ta is _
enc 1am
tif ica m com o "Toreadores" e v1v
uma div isã o den tro de sua fam ili a,
à
ess a rup tur a na fil oso fi a não lev a
vio lên cia . Est a é uma rev ela ção l a men ­
táv el, poi s busc áva mos uma form a de
sepa rar esse grup o, que de outr a form a
não parec e dispo sto ao confl ito. Não
acreditamos que eles abomi nem as lu­
tas interna s tanto quanto as veem como "Eu esp erava decidiu ficar por l:Í. F, no

vulgares (veja a entrevis ta com o In­ algo um pouco 111:iis cm:1nrn, :1inda n:1111 ir-
dividuo #91), preferindo resolver suas criativo do que :i 8:1sc 111:is L' Ton:ador. E ainda
diferenças de outr a s m a neir a s.
. '
Ch:irlic p:1r:1 ser nosso sem1;1 111 amor rcc1prorn .
De forma preocupante, essas outras ponto de encontro." A "O l)llC você rl'm para
maneiras incluem a subjuga ção dos fra­ cotcric de Rosa se rcu­ m>s csrn noite?" A cnreric
cos. Sejam afiliados à Camarilla ou aos n iu com :1 de sua irm:'i, de M.tscha examinava a
Anarquistas, parece que os corpos frios M:1sch:1, e :is duas mu- cena cn q u:tnro eb falava
dess a família resolverão seus conflitos i hercs se a braça r:i m sem baixinho com a i rmã. "l-l;Í
por meio de servos fracos e vítimas in­ prcocup:1ç:io com seu muiro tempo cspcr:Ív:1-
voluntárias. Às vezes, ess a s lutas são público. Masch:1 curvou 1110s por esse momento."
físicas, mas outras vezes as vítimas o canto cl:1 boc:1 c m u m Ros:1, tipicamente
são forçad a s a entrar em uma "dispu- sorriso. "Você sempre r
f ia como gelo com !>l'US
ta de talentos", por falta de um termo foi :1 inovador:i." companheiros Anan:hs,
melhor. As vítimas se apresent a m p a ra As irmãs foram divi­
pós-morta is de vári a s formas - crian­
mal conseguia reprimir
didas pela guerra e de­
do obras de arte, cantando , dançand o,
um sorriso. "Um lote
pois pelo muro, uma cm
apresentando shows de comédi a etc. Es­
fresco direto do deser­
Berlim Ocide ntal e outra
ses Toreador resolvem suas divergênci as
to congelado do Leste.

com os talen tos de seus servo s. Esse


na Orien tal. A educação Rt:'1 ssi:1. Eil's os chamam
comportamento inco mum faz com que sej a
delas se provou rocal­ de ime nsil-icadores de
mais difí cil pres sion á-lo s.
mcmc d ií-crcnce. Um:1 comb:m.·. Luh·, pegue
No mom ent o, estamos dis cut ind o o
tinh a u m Senh or :1co­ a caixa no carrn." El:i
dil ema ético de inc apa cit ar ess es
lhcdor e enco rajador, e a gesticulou L'n1 din:çio
artistas dom ina dor es, pla nt a ndo
outra u m men tor crue l ao companheiro de:
fal ­
sas ev idê nci as de fe ri me nt os coccrie parado ao la�lo
e violento. Um a recebeu
ou mo rt e
de um Toreador ri va l. No ss a o comando de u m Elísio flii.
da csrrad:1 , e ele se
am bi çã o é
semea r semen tes de diss ensão durancc a :tusênei:t de seu "Von: vai descobri r
a o cau s a r
J '
l lll

a quebra da s regra s de
• , ,.,ctv-
etiqu
Senhor. A outra teve de cks c:msarn um 111 1
pude rmos mergul har essa eta. Se . . t ri:nl >
l,
· fam 1' l 1a
· oste n -
Se all1L1 ;1 c,rn·•r
conquistar seu poder por
sivam ente refin ada no 1 u illl"•
cao s, ao
prnhlcm:1s com . p
si própria. Uma ent rou
-1os d uvid ar de suas fazê- •
f:tçt , qt·i, l,onc·

pró p r s
na Cam�1rilla por convite
� � eg : as,
Clllll tjlll- - ' .
pod emos torná -los
alvo s mais fac
a rl.lJ11l"lll
de seu Senhor. A outra de sangul' L>'
futu ro. ■ e1s no
c:1<:
caiu de paraLJw,:Jas no . ."!>
l1 L' Sl' a li
nll' nr:, r
;tnfl
s. filf1l
dcl:i!>. nu apcn:i
1 l
l\ lovi mcm o :\n ; 1n:h e
,1• 11, ,ti 1111,, ,11,, l 11 '•l'I l j lll'
1

I''''
\ lll ;. ,. 1 i l l i,1, d:1 :1, li.Ili
111 ::1111 tlllii111 j l,ll ;1 1·l1·, cl,·
q u:dq u1·1 t11:111dr:1. ''
�l:1,l·h:1 n·, iro11 tl',
,,lh11,. "\\1rl' :11· '1:1 1 p 11·
m'1, :l) h'll:1' 11\:lllHI\ t'
aliu,a111t" do ga,ln'! l':11r
1k :icn-d11 ar c111 1 1 1dn
bnaw 1\n:11ch c p 11• q 1n'·
l'l-l'l'l'\'l', pl'lll :tllltll dl'
1 >cu,." El:1 1·,t alllu 11,
d1·do,, ,. u111 /vlcnil ,n 1
\'l'\l id11 l'Cllll lllll ll'l'll\1
dq.;:11111· ,urgiu ao wu
l:id11 cai rcg;andn dua,
pa '.'>l :1,. "l·.:,,t c t'· LCldu n
dinlil'iro q u,· v11n'.· pc·d iu,
1·111 tml:i, :1, dl'nnrni11:1-
1;ol'!, 1 1 uc von'· pl'diu."
Rq,a pnrniriu l j lll'
um:1 1k ,uai- amiga, k·­
va,�l' a, p:1,1a,, dt:ixando
a, dua, a �,'i, por um rni­
nuw. "�uponhn c1uc v1 H'L'
ainda n:io tenha ditP an
Prínci pe ond1· ro11,1·g uc
1·,�1· ,uprirm·1Hn" 1·.la j.Í ,:1-
hi:1 a r1·,pn,La, ma, q u1·ri:1
nu\ Ír de ,ua irm:i .
"Niin... Ela 11:10 1 1.:111 o,
1\narch, 1·111 al t a 1·011,iJ l'-
1:iç:in. 1\. l:1�. d, a n·1·Íprnl':1
1:1111l1é111 é vnd:uk·ira, 1·
d1umhn I n 1cad,, nan dc',i,
1 n1c1!" i\1:1\l"ha l·nln1·nu :1
mao 1111 l ,r:1ço da irm:í em
11111 ).(l·,111 rÍ�ido, m:1' l' '- l

u ,nf 11n a111 ,·. "Na,, 1 0 nc·111


ai. Prn 111im . vrn;· p1 11kri:t
•1•1 du \ai 1:1 1',í, du:1,
1 , nu,. 1 1 1nc·,mn ,.111�111·
1 m 111 .,i, d1· 11111 a,pn H •
1 ,.,
• 1,
l ,nt111 ,�. f1: n1llia
l{u 1 1111 ,1.u 11111 11•
,1l.1 :1 U 11,i ÍI 111!1 �'\.,', , •,11
1111,.., "I. nlJ d,·,,..1 11wrd:i

,,,i nu, •,q1,1ra, '' ■


c1·1.
C l9l.
• e·
e
,� 1
1

LU
''
E
squcç:1 rudo o que você s:1bi:1 :rntl's." A voz do Adcp1 w, l:xnnpt u, l'llll"t i_;i11
� de um :dro-bl:1ncc nn e:inro nnrckste d:1 s:d:1, t·m1 u:1n10 os ivkmhrm :Hk­

llJ
rcncc.:s se scnt:IV:1111 n:1s cstcir:1s, com os olhos kd1:1do!,, pcrn:1,; cn11.:1d:1,,
'
·
resc:1s pinc:1l1:1s com :1 \,.,rac t1e seus nm1p:111 11e1ros. "\ · ' · 1 t' qul' v11ct·
/ p1r:1m1t
conhecia se.: foi. 1\ cscr:ivid:io :ic:ibou. Voei: csd livre. Livre p:1r:1 :,�ccmkr co1110 indivíduo
e :1v:inç:1r :m: seu csc:,do pc.:rfciro."
C:1d:1 inrcgr:inrc da corc.:ric til' Bruxos sorriu :10 som d:1 voz dr com:111d11, 1 ran..,1ni1 ida
dl' Clutrn mundo até onde dc.:s sabiam. O l:i<;n havia sido rompido. A voz l'!>l :1v:1 ,·1llT1·1 a. :1
csnavid:io l'Stava ac.::1bad:1. Eks cstav:1111 livres para sr rornarc.:111 o 11u1.: t1 ui�l•,-;1•m. /\gora,
pod l' riam forjar Sl'US próprios ckscinos.
"Somente.: :irra,·�s do equilíbrio pcrfcirn Clll'rt· atividade l' in:itividatlc, vi�Íli:1 l' repnu

llJ
�o. vida t· mnrtl', você puck aringir o l'Stadn dc.: lpsissimus. �ando 1.• <,t:i t·111 harrnnnia nrn 1
l' l'l'nt Ttl do mundo, vocc'.· ..." A voz foi i ntcrrnmpida de.: li1rma ahrupt a, l' a I r:111..,mi,.,:111
folhou. Um dos Bruxos, uma mulhcr, abriu os nlhos, um dcpnb tl1l nu1 rn, oh..,nv:111d11
li.1rriv:1nwnn.: Sl'US arn:dorcs Eb \'iu scus companheiros ad('ptos E1 1.cndn t> 1m·,111n.
" l )u\'cm isso?" Roland, n Nt·t'>firo ti o grupo, fez a pergunta .,cm ah, ir 11,; t,lho,.
"N:1d:1." Rl':1rricc.: rcsponcll'u. "Nada mesmo. Nenhum i.:�raln de l''>t:'t t ica . N t·n1 ar-nrn­
dkiun:1d11. Nl.'m 1.umbido ck dl.'tricidadt·. O t'nmpll'xo foi i�l,l:1do." l).., çinrn :1c,'ilil\l, ,1·
kv a nraram. w,cindn-!ic rapidamc.:nn: . EsSl' l'ra o moml'nrn �ohrc 11 li uai l�H a m :1ln1 adm,
quamll1 a Casa q,lcaria para 1Ti, indi c.::'1-lo'>.

Eln n:it, cairiam !>l'll1 lutar.
Nós somas incon1uns, mesmo p ara
magos do Sangue. .Devo admitir isso.
o fato é, quando e laço fci quebra-
do, nosso mestre magus se tornou um
vern1e de três olhos se os rumores
forem verdadeiros, e Viena foi deto­
nada mais tarde... Bom, estou surpre­
so que n1ais faccionalismo. não tenha
ocorrido.
A Casa Carna afirma ter simpatia
pelos Anarchs, mas essas bruxas são
Camarilla de cabe a rabo. Schrekt
afirma representar o núcleo do clã, a
facção tradicionalista, mas como ele
pode fazer tal afirmação quando o
top o da pirâmide foi cortado fera? E
depois há os lunáticos de Gcratrix...
Urgh. Relatório #260 - A Quarta Casa
Pareceu-me natural que nos ap e­ Uma investigação recente nos leva a acredi­
gássemos à magia que conheciamos tar que nossa suposição inicial no Relató­
em vida. Sem a ordem imposta pelo rio H139 estava incorreta. Enquanto nesse
Clã Tremere, exploramos a Magia de
relatório declaramos que os pós-mortais
Sangue e a ascensão do esp iri-to e
conhecido como "Bruxos" se alinhavam em
três "Casas" separadas, nossos estudos
do corp o de maneira que pudéssemos sobre os Anarquistas revelaram uma quar­
construir, sem in1iltar as falhas an­ ta casa conhecida como "Ipsissimus" (veja
teriores. Crow"'ley, ALeister, no Relatório HL32AC para
Mas, sim, somos incomuns. Somos a mais informações sobre o assunto).
única Casa do:s Tremere que pertence Como um desenvolvimento aparentemente
exclusivamente ao Movimento Anar­
novo, esses corpos frios apolíticos pare­
cem mais preocupados com questões espi­
cn, mas não ficamos aqui por ódio à rituais do que com jogos de poder, mas
Camarilla ou amcr ao gado. Ficamos praticam, de modo perturbador, violentos
aqui porque nunca encontraremos derramamentos de sangue e sacrifícios
nossos estados mais elevados en­ que causam preocupação nos outros hemó­
quanto existirmos em uma gaiola. voros. Embora pareçam carecer de qual­
Nós, da Casa Ipsissimus, acredita­
quer sadismo exterior, a facilidade com
mos nos esforços de nossos antep as­
que matam, mutilam e se entregam a atos
carnais implica em uma desconexão estri­
sados, Crowley, Rarris, Regardie, e ta do comportamento humano normal.
outros. Todo;s nós p cuiemos alcançar a A Casa Ipsissimus está no nosso ra­
iluminação, mas ninguêm deve fazer dar para ataques e destruição imedia­
a jornada sozinho. ■ tos, a menos que possamos encontrar um
propósito para mantê-los como espiões
inconscientes ou instigadores. Neste
momento, não estamos preocupados com
suas atividades internas. ■
Ca na l IRC ( 'A_ Ca ba na ' . de fi ni do co mo pr iv ad o]
[I ní ci o: pr in t- ou t do
<DrMagus ad ic io no u Xbor5>
DrMagus: OK . Fi qu e fr io .
XborS: Ent end i. Obr iga do por me
con vid ar .

Devlin: sem pro


XborS: consegui algumas informações sobre a atividade d a CS em
Viena. Procurando reconstruir.
DrMagus: Besteira! !
XborS: Não . Verdade. Temos de aproveitar agora esse ímpeto que
temos nos A e agir contra eles ou tomar Viena para n ó s .
DrMagus: De jeito nenhum vamos voltar l á . Sem chance. Você d i s ­
s e q u e era u m a boa informação. O q u e devemos fazer com ela? I s s o
irá nos colocar bem debaixo d o nariz da I .
XborS: J á estamos l á . Eles estão nos observando agora . Não aqui,
mas nós nos destacamos como um polegar machucado. Olhe, usaremos
isso a nosso favor. Atraia-os para os ratos.
Devlin: Isso não é tão estúpido quanto parece. Você sabe onde
eles estão plantando sua nova árvore?
XborS: Eu posso te dar as coordenadas. Mas em um canal diferente.
E u j uro que isso é verdade. Eles estão preocupados com todos os
bens não reclamados espalhados pela cidade e q u erem recuperá-lo s .
Devlin: O k , ok, e u acredito em você. Me envia as coordenadas,
certo?
DrMagus: Se você quiser que os Ips participem disso, vai ter de
pagar, entendido? Não vamos fazer isso de graç a .
XborS: Claro. Eu tenho u m bando de virgens e vtay fresca s ó para
sua casa. Faça no estilo que o velho Tremor gostava.
DrMagus: Você sabe onde deixar o container?
XborS: Sei sim. Vai ser divertido fazer negócios .
<Devlin deslogou>
<Xbor5 destogou>
<DrMagus deslogou>
'' :-,l
N
cxi�LI.'. l':,,a 1:11 nii,:1 de \'i.: 111 rui.: 1\11:1rrh." l lptnn Rm\ bnd, m:in­
ti.:vc :l\ m:il)� IHI \' !1l:1111c, ll\ nlhn, (j \;()\ :'i rrl'llll', :1pn1;1, ,cu, l:íhim ,e
mexiam. Ek t:�l:l\ :1 c:111,:1dn dt:"-l' 1 ipn de co11\· cr�:1 li:1d:i d:1 ,u:1 cri:1.
" \ 'on'.· prrci�:1 rir:1r n,,:1 idi.:i:1 d:1 c:1ht:\·:1. l l m S:1ng11r /\zul que :1h:1mlo-
n:1 :1 t::1m:1rilb 1du � um S:rn�uc .\zul. Es1:i m:1b p:1r:1 um rni,n:ivcl ,cm cl:i, ,r voe<'.· me
pcrgunt :ir.'' O i.:arrn p:1rnu i.:m um srm:íforo vermelho, lk�liz:111do lcn1 :11ncnrc p:1r:1 frrnlc
cnqu:1nlll n 111or1H·i:,r:1 1,.':,pcr:1v:1 :1 luz mud:1r.
··Em:in ,·tir�· csr:1 diL.1.'n th1 que pndcmos ckixar a C1111:1rilla �e quiscrmll�!" · f\ voz vinha
dti hann1 d t· cràs. . \ cri:1 de Upron, Tasha, cst:1v:1 rcrn�r:1cla l:.1 1 Sl'nl ci1110 de �cgur:111�:1. e

.,
n:w vi.:sri:1 o tr:iji.: hm11:d que seu Senhor havia solicitado 11:1 noi1c :1nrninr. El:i aa do I ipo
. .....
i
rcbl.'!dc. Upron qu:isl.' se arrependeu de ré-1:i Abraçado, 111:1s rcfkciu sohrl' :is valio:,:1:, conr­
x6cs qul.' 1:b cinh:1 nos negócios de cmrecenimcnto csponivo dl' Connl.'cticuc.
"N:10." O Yl.'ntruc mais velho abaixou o pé cnquanro as luzes mudav:1111 de vermdhn p:1ra
:1mbar. ciemc da hora e de onde encomrari:im \V:1rwick e sl.'u companheiro LL.'pro�o. fa�a era
uma rl.' undo importante e eles não deveriam se arrasar. "Se você partir, é noss:1 n:sporn,abili­
dacll.' diminA-b ou rrazê-b de volca . Fa1·emos uma coisa ou ourr:1. Provavdml.'me a primcir:1
opç:io. Você nüo seria a i'.mica cio nosso clã a se l.':111s:ir da hierarquia, m:1s cu promcro :1 você,
seja mais pacicncc por algumas décadas e cmcndcr:Í por 9uc nos m:rnccmos n:1 C:1m:1rilh_"
Apcs:ir de sua natureza nüo viv:1, Upcon suspirou. "Os Yentrue n:io exisrem dcnrm dos
Anarchs porque nosso Sangue se rebela concr:1 ral liberdade. Nossa linhagem �- ele nobn:za,
1d l.' kaldack. Os An.1rchs n:io respeicam nada disso."
·• Eu respeito lc:ildacle.'' J\ voz de T:1sh:1 rremeu um pouco quando ela se inclinou para
frl.' ntc, com uma mão na maçaneta da porca /1 sua direita . "É só que pen:t:bi a quem dL·vo
ser leal nessas noites."
Com a m:io esquerda, cn�iou uma l:'1 mina entre o encosto de cabL.'ça L: o :1sscnm, pcrfu�
rando :1 coluna L' a garganta dl' seu Senhor. Com a dirL.'ita, abriu :1 porra l" caiu na esrr:1d:1,
obsi:n ando o c:1rro bater na j:1neb de uma loja di: móveis, as chamas explodindo rapida-
mcntl.' o \'cículo.
Eh n:"10 podia deixar de pensar qui: tudo :1conr t·ccu melhor do qul' o cspL·r:ido, cnqu:mro ela
f'i.i�ia Jt: Haníorcl para Sl' l.'ncomrar com seus novos amigos do ivlovirncnw /\narch. ■
Eu sou um Ventrue Livre. l li,em: •·c:-....e:-. p1.1brl's b:1:-.r:1rJn:,, nw, e os An:1rchs re:.pcicam nrn,a
1 i\' l ·l· dl· t er l k :1dur:1r mn1 r:11:1- L":-. t:"tt, pn:Slh :1 um esquema dl' habilidade e trabalhn duro. i\p(·­
r:1,t·nhnr nh,rll\ li, rL· de rn dl' p i r:imi1.k l\Lll' dur:1 um:1 L'rcrnid:1- nas nüo foça grande caso snhrc
dc." l'nhr1.·s h:1:-,t a rdos"? TI.' nrr rt:r o nosso cl:i , ou, se fizer, mostre
l\:i.:ir:1r l'-" l)l)ll1(,', Lfr llll'\IS :tnn::-.{ r:1i:-.
rl.' t n,(l'd l·n1.h, .llL: :1 p l,1-r:1 de . \d:il,, lk :1j1.1dh:1r l.' se arra:,,t:1r diante dn desprezo por seus parc>nrcs do ou­
li, rL· dc tL·r de bt.lT um:1 rn a�·nd:1 mcs11H, wlhl , idh,ra por s(:cul1.1s, cro lado dr forma limpa e clara.
:1 :il�um Prindpc quL' 1.·u dl'wri:1 >
:-,1.; J1l'rquc de ,·1..·ir1 :1nt1.•s de ,·nc�·­ Essa é a maior d i fcrenca
rc:-.pl'it.1r Sll p1.,rL]lll.' de L: Cunili:1, Pl'h, menn:-. ns �ruxos r1.·spt:it:111 1 o ente o l'vlovimenco Anarch l.' a
e Ih l"l' dL· Wl b :1 ellnsid1.-r:1ç:in 11\L:riw. Nn cl:i \·t:nrrue, � idade, Camarilb, quando se trata de
Nt:ófiros Venrruc. SI..' voe<'.: é um
>
fon.::id:, :1n meu m:dditl, Scnh1.,r. id:11.lt-. id:11..k
1 kus. t\1.,s, \ l'm rui.', ll'm1.,s um:1
0

N:i n existem muiws Vrnrrue Vcnrrue na Camarilla, você csr:Í


h:1sr1.· enl·i:1d:1 m,s 1wssns rabos. N:i1.) l.i\ rcs, m:1:-. devo dizer que 1.: uma l.'sperando para se encaixar no
, id:1 e c:imo. Sem nem mesmo I Ltgar de u m homem morro. Até
. . .
é de :-.1.· :1dmir:1r l]Ut' 1.,s 1.1mros l�l:is
nus despn:1.cm. N:it) :1g:1rr:1ri:1mns remar, rornamo-nos 13:irõl.'s de que seu superior c:11:i, vocc nun-
:1 lihL·rlb1.k ml'smú se d:1 nns fosse domínios, esi:olhl'mos nossas ca ,·ai subir :1 escada. Aqui, nos
1.,knxid:1 l'lll um:1 b:mdl'j:1 de pr:1r:1. h1.,ls:1s e lacaios, adquirimos os A n a rchs, nós subimos e subimos.
>
\\h:� sabe, muirns i\kmbros r1.• rrirÓrios mais cobicados. Acho A seita valoriza podc>r, e nós
:1pl1mam p:1r:1 l,s Tn:merl' e que somos ralcnrosos assim mes- somos feitos ddc. ■

Relatório 41412 - Anarquistas Venture


Apesar de nossos melhores esforços, não fomos capazes de instigar o u
descobrir u m dilema dentro d o grupo pós-mortal conhecido como "Ven­
ture" (supostamente nomeado em homenagem aos venture capitaLists ou
"capitalistas de risco", de acordo com o Relatório #115). Isso é la­
mentável, devido ao aparente papel de liderança que esses hemóvoros
ocupam em meio à sua espécie infecciosa. Parece que muitos se subme­
tem a eles, não importando sua afiliação política ou filosófica, d e
um ponto de vista tanto d e um manso quanto de um pós-mortal.
Nós descobrimos vários Venture pós-mortais entre o Movimento
Anarquista em posições de comando, tipicamente da variedade mili­
tarista. De acordo com nossa pesquisa, e incomum q u e esses indi­
víduos assumam o poder político dentro dos Anarquistas, graças à
falta d e confiança em relação aos seus motivos. Em vez disso, eles
lideram grupos de assalto localizado em uma escala paramilitar,
afetando pós-mortais não pertencentes ao grupo Anarquista ou ata­
cando os mansos a fim de acumular poder.
Os mais interessantes são os Anarquistas Ventrue que são espe­
cificamente recrutados com o propósito de obliterar a memória da
presença de hemóvoros em uma área. Nós entrevistamos apenas dois
sujeitos que se lembram de qualquer detalhe em torno dessas ope­
rações, mas é evidente que os Anarquistas utilizam esses Ventrue
como hipnotizadores ou capangas, intimidando ou fazendo lavagem
cerebral nas vitimas para que esqueçam dos fatos que cercam as
atividades do hemóvoros. Essas ações explicam, de alguma forma,
a falta de conhecimento dos mansos em relação a essas pessoas. ■
ventrue livres? Ventrue ativos? Ventrue verda­
deiros? Não há diferença. Veja, os Membros aqui
não confiam em nós, mas eles com certeza nos res­
peitam. Eles não deveriam. Nós nos libertamos do
clã Classe A da Camarilla. Uma grande vitória.
Temos o maior número de Príncipes por aí. Por que
isso faria diferença para os Anarchs?
Estar aqui no Movimento é como ser um rei exila­
do. Você fez muito pouco para ganhar o respeito dos
outros, mas, por causa de quem você é, você consegue
isso de qualquer maneira. � doentio e pervertido, e
mostra como é fácil aos Ventrue obter respeito. Nós
dizemos pule, eles perguntam "quão alto", antes de
notar que supostamente são Anarchs.
Não há muitos Clãs nos Anarchs que possam distor­
cer vontades como nós. Encontre-me um Rei que não
tenha dominado a arte de entrar na cabeça das vítimas
e ordenar que "esqueçam" ou "corram." Você não vai. E
sabe por quê? Nós, Ventrue, somos todos iguais. Você
não pode eliminar o câncer quando nós somos o cânce�
Isso é o que somos, e o quanto antes pararmos de agir
como se fôssemos de alguma forma corno os Membros
amantes da liberdade desta seita, mais cedo poderemos
parar com esse delírio coletivo. ■

Caçada Convocada
l) Príncipl' J:1ckson :turnrizou um:1 C:1ç:1d:1 dc S:mguc ½:tlquer :1ss:1:,,sin:tto de:-rc r ipo �n:Í punido dt' :icn1
cnntr:1 wdns os Vcncruc ele I ll i nois que :1b:1ndon:1r:1111 do com :1 pb1i1mk· da:, Tr:1d i 1/1e:,.
,olun1:1ri:imcmc a C:1111:trill:1. Todos os Membros Na qu:tlid:1dc de c m i lll:nte PríncipL' dn hL :1dn
l'st:·10 inl"lt1S1)� e s:io t:ncor:1j:1dos :1 c.kscruir rodos os do I l l inois, o Príncipe Jad<,nn n)JJcc>rd:1 L'lll prc·1111:11
\\:nt n1t: :d·i I i:1dos :io(:'i): rodos os Memhru:, íi�•i:, :'1 C ::1111:trill:i LfllL' ,q�uí1 1·111
■ 1vl m imcnto ,-\11:1rch com est:1 c:t<j:td:t :111: �u:1 n11wlu,:io com 1l'rri1 i'11 111\
■ S:ih:í par:1 ch:1111:tr tk ,eu:. e111 J1li1:1 , lt11L·kf;1rd 11u N:1pc1
■ l lnl.':,,i:1 C:1 i n i 1 :i ville. Tr:tzl'I' a diL:1 prl'�:1 i111 :tela :tt�· :1 , 111 1e 1l,1 1 1 1 in
1 \C1'\'ÚL'� dl'\L'. tn SL'r f-�·ir:ts para Crianças d:1 Noicc e <. 'ipc .J:tL·kson, :1pr:1 :t "L'r 1flll'\Lion:1da, 1: dign11 dl' w1
1\L·1;lit1h nunct :tlHL"S n)m·icl:idos p:tr:i :1 C:1111:irill:1. reco111pL•t1:,:'1 v1·I n1m u 1 crrir1°1ri11 11:1 p 1 /1pr i:1 ,· i,l:idl'
Fm tndn, u� c:i,o,, provas de rraiçt)c::., cnmo de Chic:1!,;o,
1 onfi,"·'L'' rcgi,1 rad:1�, tL·�remunho dl' cinco nll 111:tis l) Príncip<' J:1L·k,on '(lll'I' ljlll' ,(' ,:1iha qul' " < .l.1
1
L''IL'nn111h:1:,, individuai.<, Lili sirnilarL'::., ser:io exigidas dos R,.:i:, l: u m l·l:"t d:1 C ::1111:1rill:1, ,. d a C ,an1:11 dia
p.1r:i Ljlll' :1 rL·ali1.:tç:"1u d:1 rcl�·rida ( ::1ç1d:1 de Sangue :,0111e111c. ·1;.ldn� 1h LfllL' �,· rd1l'larcn1 , 1111 1 1 :1 < ·�"· 1:,lí1 n
'\'J-1 cnn,icler:1d:1 111:i is dn LjllL' :1ss:i,�in:11u 11porrllno. sn:iu L·11nsidcr:idm ( ::i i t i l l: ■
'\

'f,
Ouem é o Ministério? J,, dlJ1,ll.liç,1,1d.1 ,i J-1111,: ccen111 .lc ,.111g,•c l i: , , ,· 1 ,/t/11 /, , , 1
d00//ll1 ,ldl·mc elenl·us. L Ili p11r l/111. d, /i/,, ·1 1, , , ,' '
t ·.i.1.1 /,i$11;1·i,1 cltt SnfCllrl' é vcnfodeir,1. Cada hiscória
vi.,r.1
.meigos ,1/indos d,· seus v..friL'S út,ngcis 1· ,,, .i/1111.rll,'l! , , 111
.l.1 �,-rpoirc l; 11111,1 mt'mir.1. Si:c-Apep, Loki, Kali, LtÍcifc:1�
t1 Sangue dt1 Se1pence. Eles nwrra.1111 e 1ú,uS.- rí.11,1111 ,·,, m •
. \/11,,-.1 .\ /,1::d,1. Sarâ. N.'ia importa seu nome, eles siio os ini­ sc,-.;os do pcrndo. c:11cmwga.los de an-.1ir a liwru1111.l.idl· I'·""'
mi_�L1S cra1ws da dii.•i110. Eles são o 11obre diabo, procurando
fonge da lu: of11sca11u que csco11di,1 t1 rir,mi.1 J, Deus e Jc
/i/,ar,ir ,1 /111111m1idadc da tirania de Deus. Ncsra história 1
fazer gi,erra conrra o ct:11: 5cc e srn exàciro c011n-a HLirus.
dl· J 51.'r. e J de, não Caim, o primeiro encre os morrosfa-
0 Se11lwr-cirm10 da niação, 11111 demiurgo 11,ucid0 de 11111.1
mintos. Esra é uma mencira verdadeira na qual a maioria
s,mence 11wrra. Essa é uma gi1em1 que n1111c.i ce1111inar,1.
das Se1pe11tes acrcdira. Em suas próprias me11tes, eles não
sâo amaldiçoados por Deus, mas os filhos abençoados de
Vampiros do ivtinistério normalmente Abraçam das
11111 A11riDe11s adormecido.
r fileiras dos irreligiosos, heréticos e corrupcos. Os cri­
.l\a rnfçadc1 n<'gra de Amw, a g a11de Primeira Cidadt' de
minosos são alvos comuns, assim como os vigaristas, os
t'rm passcdas, o dws-rô Rei e11velhccia e enfraquecia, e por
golpistas de p::ilco e os gurus de ::iucoajud::i. Da mesma
isso precisava escolher um sucesso1· para sc11 crono. O 110/irc
forma, o clã se aproxima dagueles gue buscam destruir
Sa. marcado por uma vida inceira de gue1Ta conmi a scr­
ou sub\'crter :1 rdigi:1o. Ateus proselirisr:1s, irnnocl:ist:is,
pcnr,: Apep, ouviu em co11sct."111açâo quando Rá 110111ú111 w,
professores e esrud:.mres de filosofia e hisrori::idores que
innâCJ de Ser, Osíris, o fimll"o Senluir da WT,1 e do Cl:U Cm"'
busc:im :1 \'Crd:1dc por tr:Ís do mito são todos deseja­
Dc.'us pc,Jr:ria escolher t1111 esrndi0s0fr,ico M im·ds d(, 111,iis
dos pdo rvlinim:rio. O cl:1 é :m:iído por aqueles que
podaosl1 cfos g11r:rreiros? Como DL'HS padcr-i.1 sa L'ni,cioitt" s,·
sabem lidar com os desejos e falsidades dos humanos.
llcfo p11Jcssc wr ,1 frnquaa &· Osiris? Em 11111 ,1c,:,;;o ,{l· ciríme,
O Ministc:rio n:io busc:i corrompê-los - esr::i :1firm:1ç:io é
os l11/10s Jl· Ser foram d,r:rws p,m1 c1 i.'l'rd,dt·
cng:inos:i -. mas procur:1 :iguelcs que s:ibcm como lidar
"Cada holllc.'111 t' llllllhcr L: lllllll c.'.-.trd,1. 11111 ,kit> rrcs,,
com :i degr:1ebção. ti-audt." e erosão da crcnç:i cc:g:i.
t."111 rnnii: 11101-r,il. Não somos 111t'lll'S d,, 'l'". Ele < 11,i<' prú·i­ _
t\ medida que :,ão intrL1duzidos na condição
s,w11.>s dc Sua ll'i rirà11ica!"fi1lo11 Sa p,ir,1 seu, .:li.-,·íprif,,s.
\':1111piric:1 ( frt.'qucnremcnrt." anrl'S), os recrurns do d:1
do:c .:111 11Ú111c.,-o. "N,ís 111amrc111os L1sín · ,· 1Yiv111,lic,ir.:111,,s
s:1o cr:1zidos par.1 L' culto de Ser. Par,1 o � l inim�rio, dl•
,1 divindade p.1ra nós me.rnws. ··
próprill e :,ua l.'ít.' llÇl st."c rt."ta l'St:to inrimamt.'nrl' lig:idos,
Libcrdack poder e ,, nwrrt' d,· sws i11i111ig,,ç - .'>a ,,,1tl,c'
t."mbor.1 su.1 f� :1ssum:1 muir:is form.1s. R.digiãv e insrru­
fazer 1111w o/�rm renrndorc1 Jt'sdc.' ,, i11Íci,1. Ll'!;•' de." ,·<r,lt'.I ,/,·
mt"mo meméril."o rm igu:1I medid:i, o dá p�,k in�enr-�e
pé Sl brc t1 anpo d,•s111,·111brad0 dt! Sl'II in11âc\ :.l,nl 1 1 11r, 111d1-
1

Clll l]U:tlquc>r nedo , or�:miz:ido uu pc:�Mul. l' darnbJ-lo


/m/,1 de." um ,ISll(l ll(l mâo. Tri1111fi1mr:, St."1 esr1-ill1L111 .IS f'ill"ll'S
de dt'nrro. Normaln1L'nre .1s:-umind1) a form:i de um.1
.i,, l\11p11 pcir rod,1 o Eg1w, mas <·L1111 s1·11 org11lho dl· lu1U1,1
:dtt"rn:1ri,•::i sutil ou um., ht'rl·:,i.1 ah 11lur :1 ú')ncr:i ,cu �istl'­
,·s,111ecido Ísis, ,·sposa cÍc.' Osiris, 1· su.r Alt igikt1. [/.1 rr.1c1m,11
ma de L'rL"nps prinL"ip.tl, St'u prop1.bir0 lin:il J corr1.1er
l1S ped.1çl1s de s,·11 ,WWIH<' 111orr11 ,· os t\1srnm11 1w11.11111·m,·.
LJU:llt]t11.·r lc ;1 qu1· S1.' :1p1.·�uc', lil,err.1nd,1 klH110 () prí;prio
Q11rndo dn r,.,.111i111111, dt' se lt!v,wm11. fos .Í('Sf'ÍII-Sl', .1111,111-
M iniStl:ri1) lli,) o l'rL'nte 1.lt· s11:1, :1111 1g:1:, cürremc:,. Nju
J1-1' l'Olllll se d..: ,1i11d,1 csrivtssc VÍVLl. Dcss.r 11111,i,> rlí,,m111.r
e: coin1.·iLlt'nci:t qu1.· :1 .bú'n�jll Ll.1 Ht"tt',i.1 C:iini t3 ,1gJ
Slll)�i1, / -/cÍ111s, L' Rá IICllllC!l!hl l" 'Í e' I\·11s /,-gÍti,n(l
:i crei,ú'ntt' prl.',l·n\·.1 ,lo l\(im cc:rio nos tkm1inio Lln ;
t
,
:\ cn11spimç,io Li,· Ser fi1/l,(,I/. Elr. rrr Slt.l w:. 1;,; c.irni­
\",1mpirns. J\luirl1s i1m:gr.1ml'S Jl1 d:i m:inrt'm nsr.is
radc,, IIIOl"(ll t' cxil,1,{, cm n11'7r, a re1,.1 ,:{,,s lllllrtL'� i11,1111a,,ç
ílnH s1111 .fccq1çâ,1 fi11,1/, c!t·_f;1i s,11lLÍ,1t1fl por su.1 ttuim,r, L\Í­
bibli,lln·:1� Jt· lt'XWS lil()�üfirns e: t l·0l6gicth p:1ra t:<•e
ml.'Slllll lim, c:m :ilgum c.1 �0, L,1n1:.111do um:1 ,x up:1�.h1
,i�. d.-m,fo ,\ p,,siç.io de· Se11hrr dr s11/111w11,/,, Ess, ,/,1•,1i,1
norurn:i. :1 caç:i dt" <:scr1rn e :1rrefaros Jnrig, J� Ouc ru� rn-­
r.-r s1d,1 t fim, 111L1s rar,1 Ser, 11 nwrt<' cr,1 apt·11.is ti t:(1111,\\l
1

mam um c:1minho mais imprn\'ÍS�1J_o, bu,c:mJo l,har:ir


Alg1111s di:<·111 <Jlff dt-.{e: 11111 anirdQ ú'lll s,·11 n11rico inimi�l'. 0

•1 serp111tc d,u,1r,tdciri1, .'\pl'f': <'llffos, ,711e ele 111,1t�11 ,1 l\,/,;,l


sl1diros, 1:1mo vampiros 9u:1nm morrai,. c:m um nÍH·I
· lg11/.ir. JVd(1
t'll1 C 1111/1 ltl· �li ·
mais pc:ssoal. não ·e limir:1nd,, i quebr:1 d1e• convrci;õcs t:s•
' 1 ,._, _ llllf(IJ"ft1 C(111Jtl (\llfSti•uiu ÍSSf'. t/º (
rrir::tmt'ntl.' rdigi11s:1s. i\ luiros m1.·ses podem 'l'í pcr,iidos
rl,rcul' gm11dc:� f1<'d,1Ys ,1tJ t\111s11mir t' c0r,1ç,1,, ,ir gr,111d.: 111i-
_ t.°m mera ohservação, a tirn Je deJuLir <:x:ir:11nenre quaí�
1111g11 f /111(111 rant S,lir dr i11[.-nw. Nem lll 'I w, 11011 t'Íl'L'. Ser
l
vkios proibidos proJuzír.io a maior r.:nra,;fo. ■
Agata: Sim. Black de
verdade. Fãs fanáticos.
Um culto do Juízo Final
de fato. Você os viu em
ação no último protesto .
. . . Você está tão confian­
te, Rudi, que acha que não
precisa de ajuda? O Minis­
tério está em toda parte,
das Américas ao subcon­
tinente indiano. Pessoal­
mente, gosto de saber que
há um templo esperando
por mim se algum dia eu
pensar em ir para Delhi.
Rudi: Desde quando
você se tornou uma espe­
cialista? Você nunca se
Rudi: Vou ser direto me perguntar, isso é uma interessou por assuntos
com você, Agata. Não gosto operação. de ocultismo. Você é ape­
quando as Serpentes come­ Rudi: Um buquê? nas uma assassina .
çam uma operação na minha Agata: Não julgue. Já Agata: Só você para
cidade. Copenhagen e seus se passaram séculos des­ dizer algo assim. Essa é
habitantes serão mais fe­ de a última norma para os a diferença entre você e
lizes sem elas. homens serem românticos. Rahim. Ele realmente me
Agata: Quando você diz Rudi: Você está real­ faz sentir viva novamente.
que elas estão iniciando mente deixando alguém do Rudi: Certo, então
uma operação, você está se Ministério seduzi-la com você está dizendo que
referindo ao meu namorado? flores? devemos nos unir a esses
Rudi: Qual é , fala sé­ Agata: . . . Graças ao esquisitões rastejantes
rio. Este é um problema Ministério, o Movimento . . . Para suporte emocio­
real. As Serpentes são Anarch está se espalhan­ nal? Qual é o objetivo
parasitas que atacam o do para lugares que nunca final deles? Que tipo de
desespero das pessoas, o teria acessado de outra mundo eles querem?
medo da morte e o desejo forma. Além disso, eles Agata: Não tenho cer­
de pertencer. não são um monólito. São teza . . .
Agata: Estou falando muitos grupos e todos eles Rudi: Você não pode
sério. Quando nos conhe­ nos dão força. As Bruxas perguntar ao seu namorado?
cemos, Rahim me trouxe de Echidna, por exemplo, Agata: Ele está com
três coisas. O nome e demonstram que um bom raiva de mim. Eu matei a
endereço do amante mortal culto nunca será realmen­ cria dele. Mas eu não pude
de um Xerife da Camarilla te extinto. A Muralha de evitar, ele estava falan­
que eu queria matar, um Jõrmungandr aqui nos paí­ do sobre "reencarnação no
jovem maravilhoso com um ses nórdicos. As Serpentes Sangue� e eu pensei que
sabor requintado de medo Edênicas de Khay'tall . . . ele poderia precisar de
em seu sangue e um buquê Rudi: Jõrmungandr? Não um pequeno empurrão para
de rosas vermelhas. Se é uma banda de metal? chegar à próxima vida. ■
Em dnmÍnins dl'. v:1 1npiros, o Minisl'Úio M:rvc conliirt: 1- de· R:'1 ,. Atnn dr · •,11:-c •, rnr ;1• n:11 iv;c ,. J 1,,d1· , . , por ,
"clnll'ntc.: :1 dois prnplÍsirns. Por um lado, sc.:ul, i 111q�r:1 nt c!> r:1 1.a11 1 1 1w o l b ,1· tr11 11ou ;1'"" 1:1rl' I a , rp,· 1111· d11 J:ird,m
s:io fornccnforcs quc.: n:io rêm medo de.: sujar :1s 111:"ios com do l.dl'n. l Hil i:drn1·n1 , ., 1 1 1 b , 1u1 •,íd,·r:i , , 11-n 1 ,am•-r,1 • •
Jwg:1s, bols:1s de s:inguc e t1 ual9ucr ourr:1 coisa do lado �cu, rccl 1 uo, q�Íp< io\ , orno :111:i, n,11i•,m' > . l 1�,Jd•1, a um
descsper:1do dos rrilhos. Por outro lado, eles l,;io o 111'.1 drn p:t\\;l(ln <jlll' \t" rnowu :1 Í n·nre dek-.... • und 1:nand,, ru,.J , ,­
espiritual de muitas cotcriL-s. Essa dicotomia n:io p:tl,�; 1 ,;nnen1<· ()\ "\c1 ir :i," q ue mr,r;,im cm Lcmrl•1• (' � (Jfjl, h, · m
dcspc.: rrcbid:1 pdo Ministcrio. Eles d:1 11ç: 1 m com o di:1ho com múmia,. l:m 1 uant1, i'>\111 uma linh;, rc·gubr d,· , o­
e prcg:1111 :1 purcz:1 espiritu:d. Embora alguns l:1mht:do­ municaç:11 , rurn: de <: para a<, l,a<on J,, d:i t:gÍplí,,, , ,nJ,. < i
rcs os considerem hip0erit:1s por causa dessa mensagem Minic,rcrio nunc:1 rcrdc-u vcrrl:,d,·ir:1mcn1 <: •J etmtr,,le. ■
confusa, os Ministros reivindicam o p:1pd dos m:\nires:
des ronfr:m:rniz:m1 com o pecado p:1r:1 que ourros n:io
precisem Eizê-lo. Dess:1 frirm:1, dcs ret�m :1 possibilidade
de neg:1ç:io pbusÍvel. /\ maioria cios vampiros :\Ceita css:1 O Ministério na
explic:1 çiio, j:\ que a urilid:idc cios Ministros supera a
maioria d:1 s suspeitas rcm:1 11cseentcs. Sociedade Mortal
lntL'rn:nncncc, o cl:1 costuma ser organizado cm torno A Si:rpc:ncc nadou pelo rio da humanidade corno um peixe
de um "tL'mplo", com cidades maiores abrigando v,Írios seguindo a corrcnre. Ela balançou e oscilou, sorrindo para
sancu:Írios. Raramente se trata de locais ele :idoraç:io alguns, inclinando a cabeça cm respciro para outros, encon­
abertos, mas sim de :1rcas de reclus:io, discriç:io e convc­ trando um novo amigo a cada olhar. Seu gracejo corcou a
ni�ncia. Os quartos espaçosos nos Fundos de um vende­ nwlcidão quando seu olhar encontrou o adolescmce disperse
dor de pornografia, o armazém abandonado que serve de ao·ás do pai. fies deviam cer ido ás compras rarde da noite
abrigo para os indigentes da cidade, ou os nivcis supe­ com o menino, um participanu: relucance. Apesar de mdo, o
riores de uma ordem esor�rica loc:1 1 - rodos s:io locais adolcscenrc sorriu de volra para a mulher cnignuirica, a mul­
adequados para as congregações de Ser. Isso não signific.:a tidão se mexendo para deixá-la passar. "Seus olhos me dizem
que rodos os integrantes do cl:1 sigam seus ensinamentos. que você não deseja esrar aqui."
Muiros Abraçados pelo cl:1 abandonam seus caminhos, O adolescrnre g11ardou o cclêfone, olhou cm 1.olw e
ou nunca os ensinam. Esses vampiros rarnmcncc sfto pro­ sorriu dt· lado por baixo do capuz. '"Q.1e1n J i.,,XJ, <t'g11r.ino
curados para recruramemo por seus colegas e, na maioria do shopping? Espere ai', eu cc conh.-�0 7 " A c..:fü1 dch fr.111:iu.
dos casos, rêm permiss:io par:i fozer o que quiserem. A a Serpemc ai11da sonia.
menos que um inrcgranre seja pego revelando segredos "f:.'11 rc co11h..:ço. Eu co11h..:çt1 a ga11gi1e Ctllll qut,11 i.,ü.<: ..111..L-1.
do Ministério, crime para o qual a puniç:io geralmente Os negócios que v0céfaz .\"o i:.scur,,. Out1 soln·,: o 1u,.• L\.".'iJC.
é impladvd, longa e criariv:1, o cl:i não impõe seu credo com ma amiga. " Os olhos dn Serpr.w,: Si' ,:srrcir,1mn1. O s...-ni,...._­
a seus filhos. !\inda assim, ele acordo com a propcnsfto /Xmia11cn11. .'->ua ameaça l'.Srat·.1 pc:dind;.1 par um-i •. r.:_-p,"ra.
/ \
"01 w, 11L10 podiamas aju..!tÍ-la. . "â,, sahiam.:-- que <'Li
de seu Sangw: para subccrfi'.tgios e acraç:io, a maioria dos
lv' liniscros gravita cm papéis semelhantes na sociedade pegaria mdo de uma vez." A vu= do 111<11inl) <.11u m:.nmL.1.
vampirica e mortal, conscicnrcmcnrc ou n:io. Ourra razão A mât' dele agora csrat'il fora dt: vzsr,1, mas <'lt· nâ,1 C,"1:.s,.�<1i.:2
para a persistência da cultura do clã é a forma como cirar os olhos dn St-rpcm<'.
muitos vampiros d:1 linh:igem de sangue afirmam ouvir a
pré1pria voz de Ser, ou Surekh, no Sangue. Alguns passam
um tempo considcr:ivd cm medicação, na esper:111ça de
nhrcr algum indício da vonradc de seu criador. Aqueles
que conseguem convencer ourr:is pessoas de sua corn:xão
rnm Sel g:mham um n:spciro consider:1\'cl dentro do clã l'
Fn:yuemcmcnrc agem como sumo-san:rdores no templo
k,cal. Provar r�sa comunicação é ourra guesrflo e, como
co,ruma ser l' caso entre os lamhcdorcs, depende de
lJUl'lll Ct'm a (·orça para f:izcr CSS:l� aftnTI:lÇÕl'� incOntCSt:Í­

\'l'.ÍS• .'\ ira dl' Sl·r parn:e direcionada princip:ilmcnrc p:1ra


:i, rdigi0e� abra:\micas, alt·gando g ue s:io dest"cnJcncc�
.. \,i,'. :\1CL: 11,h1 r1dait1 Lljud.ir d 11c1hrl' />/,i/if'pd. !:la NL)ssn rl:i j:\ ll)i um:1 vez os �cguid nrr1- Je Sn .
l!h 1l'lt'II, .-;i111. l!ldS ll,..it1 .J-� 1 i Sllcl n1lr,1. r\gl'l"d. l'S(\1/k1lT t' \'111"/ltl /\1m:s disso, L: r:1111os algo d i h.· rcnte. Conr inue voltan�
J_·l.i:' l ;,!rdlll ind1 1 quL· l'.'i f1<7Ís cÍL'lc.1 111111ci1 dt·sn1hrisso11 l, que do L' VOl'l' desl'L)hrir:\ que frnr:Ív:1mos de nome como
,lú'llfl'l°l'II! Isso exigiu Wlltl Ct'1T,1 Ol/Sclcli,1. Uni l'Cl"W vm:iLl. SL' csriwssem saindn de moda. O faro L: tjlll' SL'mprc
\ 1'r1: n<it1 ,7t1LT c711t' .'11L1 1111,ic st1ih1 disso, L/IICr:' L)11 SL'II d1tF? nos :tpl'g:1mos ;', fé, escolhendo uma nova p:.ira seguir
' ' ?' . , ,
l1li d... p0/1tlcl. ' assim . que ttv<·sscmos sugado a outra are secar.
",\'t-i(l. Cbn, q ue 111fo. '' Ninguém gostava de nós. Todos sabiam que éramos
"E1mio voil1L1 t\1111igo. \ óilw /ltlrd 111i11ht1 ü't1grL"S;l1Çât1. um:i iní·luênci:-i corruptora cm outros bmbcdores. M:1s
E11L\1mrarc1lh'.'i t1111L1 111a11t·ir<1 tlc t'l'IISC1Tc11' 11s t\iist1s. />im1 1 I • V • . 1 / /
l'r:tmos urc1s. ncc queria a go, nos co11segu1an1os. tvbs
v0ct: Fi:a 11s f'LlZl'S. •· Os dc,is se c1_{;1sr<11w11 do slwppini, 1) uma cois:1 qul' ninguém nunca entendeu sobre nt)S é que
111<.:11i110 ll!lll<.'ll rira11d11 11s o//111s t1l1 Scrpcmc. j:Í /-amos morrais, assim como rodo mundo. E ainda rí­
Com f rcquênci:l os Y:-impiros do tvlinisrério s:io rn­ nhamos a nossa moral. Sim, houve alguns que chegaram
conrr:1dos disforçados na sociedade mortal noturn:1, um pouco mais perto, ou passaram do limite, mas essa
como chefes do rr:ífico, donos de clubes ou simples foi a minoria. Francamente, era mais fiícil para a maioria
caletões. Outros csc:1bm alguns degraus, terminando de nos bv:1r :is 111:ios de crimes indiretos do que entregar
como executivos de cinema, p:1lcsrr:rnres de :luto:1jud:1 a carne ros:1da para algum Ventrue pervertido.
ou o ocasional ter:1peut:1, presumindo que consigam Ent:10, fomos odiados no nosso tempo, embora
equilibrar os requisiros da m:1scar:-i com seus deveres todos quisessem o que tínhamos.
noturnos. N:10 imporc:1 o disfarce que usem, os Minis­ Muito antes do Senhor do seu Senhor ser cri�1do, a
tros r:tr:1menn.: ficam sem seguidores. Scj:1 uma g:1n­ Camarilla foi form:1da. Todos os figurões se reuniram e
guc, uma seita ou um grupo p:1r:1milicar informal, os perguntaram "�em vai se sent:1r na mesa principal?"
perdidos aglomeram-se ao redor das Serpentes como :1s Havia os Venrrue, os Tremcre, os Tore:1dor... Você j:Í en­
proverbi:lis m:1ripos:1s ao redor da eh:1111:1. R:1r:1menre se tendeu. H:Í rumores que recebemos um convite também.
preocup:1ndo com buroer:1ci:1s ou conspir:1çõcs com­ Então, rính:1mos esse convite, examinamos a
plie:1d:1s, a rede tecida pelas Serpentes é mais pesso:1 1 , forma como o vemo soprava, e dissemos que deixaría­
m:mtida unida pelo desespero, necessidade ou medo. A mos para outra oportunidade. Os fundadores for:11n
maioria d:1s Serpentes se :1ch:1 :1cim:1 dos bmbcdorcs surpreendentemente calmos na noss:1 presença, mas
que c:1ç:1m o gado ou se alimentam em becos, ou que eu emendo que R.:1focl de Cor:1zon se indignou assim
cuidam de rebanhos em um:1 imir:1ç:lo de fomília. Seus que nossos Hkrofonrcs deix:iram a sala.
reb:mhos SüO congregações. Suas bols:1s entregam seu 500 anos ou mais depois, e as coisas foram para a

s:mgue volunt:iri:tmence porque s:ibc::m :is conscquc:nci:1s merda. 1-1 :Í o Chamado, nossos rerrirórios sendo inv:1di­
de n:i.o o t."lZerem. Ebs p:tss:1111 a am:1r os v:1mpiros que dos, e o Sah:í csd claramente tramando algo mais do que
se :1liment:1m de su:1s veias, porque, em t't ltima :mJlise, simplesmente morder o grande bufê no Oriente Médio.
cstt:s s:io as únicas cri acuras que podem entender o v:izio N:io lt um bom momento para ser independente.
mor:11 dc:ncro de su:is almas. ■ Então, org:111izamos uma reuni:io com a Cam:1-
rilb. Eb enviou alguns de SL'US lideres, nós cnvianws
alguns dos nossos, C fizt'll10S uma gr:indc fesr:1 da

A Traicão da Camarilla cerimônia cm um hotel de classe :tira t·m Paris. �c:­


r/amos que wdo mundo visse que csr:Ív:1m()S de volta
CONFORME CONTADA POR "'M•Z"', AUTOPRO• l' que n:io era para tentarem foder t.'Om a gt'nrt.>!

... n:io saiu com�) pl:1nej:1do. l) que se diz é qul'


nossos presc:nccs para a C:1m:1rilb foram cxrr:1v:1 �:1n­
CLAMADO ALTO MINISTRO DE ROTTERDAM

E sobre isso qut· vocês toch"s querem ouvir, n:'lt1 é? tl"S. Um grupo de suposros Anciô<.:s em sa
rc1\la�1'�
foi l'nrrcgut· l' {-izc-nws um im·L.·scimcnrn m:ii-sh ·l, cm
Comu p:1sc;:1mos de i ndependentes :1 cnrusiasr:is d:1 •· 1 ·
C:un:1rilb l' disto :lll Mo\'imcnw /\11:1rch. �,no dizl·r, porrf· n 10s Vcnrruc. 1'\pe1. talllll�• ..1s 111 ,•1 1,s, do , s• fi.1nd:tdl1-
. . ,1·· 11 cr 111 rl1�·:1Ll1,s
l't'!-, :lSSlll:l lllllS llS pcr�:1 111,n 1lúS ll lll:• • .'
1
que dedivc n:1 bma. Eu ,·ou rt· contar :1 vcrs:it'l curt:1.
1

dL'Slk I knriquc \'I 1 1 \Ht l}lll'IH quer q ue h"ls:-c: n'r


u llll.
' mc:1. ·SL'll(,lll1l1�,· ••� ,.;'111',-• l(l.. . 11,lt
Tenho ct'rtl'7:1 tk quc VOl'l" v:1i nu\'ir :1 m:iis lon�:1 com
indo� ,s :itl\1rrH1· de um dos l'v linis1ros "enns1i1uido".
1
n:tl)lll'1 :t q·
Tcnh�, (CrrL'Z:.l de L]llC não foi culpa da Camarilb que
L' incickmc Cí:rrcwisrn de maior imponimcia desde o 1 1
Pecados do Ministério
Susanne
c k scrcmbro tenha acontecido naquela noite. Aquele

Online Agora
hord, e rodos os prédios ao redor, foram nivelados como
se - eu não sei - alguns Haqimiras tivessem se infiltrado
e armado a porra do lugar inteiro com explosivos. Houve Estou no clube.
sobreviventes? Alguns, mas eles não escavam com humor Onde você está?
para oucro pow wow. Eles deram o fora de Paris.
Se você der ouvidos ao o boato, vai ouvir que pega­ Eu sinto muito S .
mos nossa bola e fomos jogar com os A narchs naquele Eu estava indo para o Asylum e pas­
momento. Não, meu caro. Nós esperamos. Esperamos a sei por um daqueles pregadores de rua
ligação. "Encão, pessoal, nós assinamos os documentos. que criticam a Bíblia ao redor do cais.
Apenas continuei até que vi que ele fazia
uma daquelas merdas de cura pela fé. Dei
Tenho certeza de que um de vocês os digitalizou, ou fez

uma olhada e percebi que ele estava que­


o upload ou algo assim. �1ndo vamos conseguir nos­

brando os pescoços deles puxando-os para


sos assemos na Primigênie'?'' Nada. Nenhuma chamada

trás e mordendo suas gargantas.


da Camarilla. Nesse Ínrerim, os rebeldes Banu Haqim
foram admitidos sem alarde algum. Se esse não foi o
Tinha porra de sangue por toda a
insulto culminante, o que aconteceu a seguir foi. calçada, mas ninguém nem piscava.
Hesha Ruhadze - você já deve ter ouvido falar Ele tinha uma fila de pessoas espe­
dele: Setita bastante influente, agora Ministro, procu­ rando apenas para se entregarem! !
rou alguns de seus contatos i mportantes na Camarilla Estou indo para meu carro agora por
um mês ou mais depois de Paris. "O que passa'?" ele que eu acho que o pastor percebeu que
pergunta, ajustando o seu estúpido monoculo. não fui atraído.
"Vocês estão fora do time, seus idiotas escamosos," Alguns deles parecem estar vindo
diz seu contato. "Desde tempos imemoriais vocês atrás de mim.
fazem a temperatura baixar aonde quer que viio. Vocês
deveriam ser o Clã do Albatroz. Vocês siio um mau Todos os Cl:1s lur:1m conrr:1 o vício, sej:i de csrimubdo
presságio. Vocês estão pendurados nos nossos pescoços pelo Sangue, seja agindo n:1s dcpr:iv:içõcs que eles pos­
como um haltere. Em suma, vá à merda, v:1 chupar o suí:un quando cr:tm morrais. O i'vlinisrério cem o h:íbiro
pau empalhado de Turankhamon enquanto foz isso." de culciv:ir esses vícios, mas seus inrcgranrcs n:'io s:io
Eu inventei um pouco disso, mas você entendeu. monstros dcsconrrobdos. Eles cuid:1dos:imenrc arr:iem
Alguém ou algum clã deixou claro para a Camarilb ou conduzem outros v�1111piros na direç:io de um com­
que éramos pcrsona 11011 gmra. Eu culpo os Haqimiras, porc:1mcnro cr:insgressivo p:ir:1 :1jud:í-los :1 romper com
por que n:i.o? Mas poderia rer sido qualquer um desses esses p:1drôcs. Eles s:io f:icilir:1dores e promoron.:s. J\- linis­
filhos da pma . Eles encontraram a oportunidade per­ tros afir111:1m n:io rnmar :1 drog:1 que cr:111c:im, pdo
feira para colocar os incegranrcs mais forres de nosso menos n:io se desejam pcrm:rncn:r cm posiç:10 clcv:1d:1
clã naquele hotel e :ipercaram o boriio vermelho. dentro de seu cl:i.
Se cu :icredicasse em conspirações, culparia os O pecado que vem mais focilmcnrc para o d:1 J
Degenerados por não quererem que inrcrfcríssemos o engano. Muiros Minisrros mcnrem para :.i mesmos
l'm seu aro, e diria que eles estavam preparados para sobre seu :1uroconrrolc, e mentem para :lLJUelcs LJUL"
sacrificar seu próprio J uscicar pnra chegar até nós. No vêm a des procurando oricnra\·:.io cspiricual sohrl' :,�
encanto, cu não acredito. Pdo que sei, foram morrais chances de sm:csso. Podc: :;ci- difícil p:1r:1 um vampiro
por tr:is da bomba. Eles cercamenrc levaram o crédiro. encorajar oucros cm \'Ício a pcrm:m,xcr livrl'� Jdc. A
O que cu sei é que a Camarilla primeiro nos lcv:mcou Bcst:i n:io cst:Í cm silêncio, apesar de rndas a� alcga\·úc�
e dcpoi� derruhou. Eles rraírnm nossas esperani;as e dú Minisccrio lJU:tnt0 a rncm domin:ado-:1. Ela rmn:1
nossa� nf�rras de ali:mça. cm seus ouvidos para que cedam. manipul('m, pillwm.
Ent:io , sim, :1gora estamos com os Anan:hs. Não i: Os Minisrros nr,o podem deixar d1.· arruinar ncnç1s,
t:10 ruim. Pelo menos n:io temos 9ue servir a algum mesmo :igudas cnn�rruíd:1s d1.· acordu com ,u:" pn',_
vdho e clcnépiro Principe Hal1imica. ■ rri:is l'Spenfict�·fü•,. ■
Arquétipos do Ministério 111u 11·,1111111 il.1 lii,11'w 1:1 ' llll' �1t:t1ll1111 p.11.1 ,i 1rn ,n,11,
ln.llld1 1 �l·11 l w 11111 �n1h,11 :11;• ,11.1 p1 111:1 l 111 11t:111111
■ CURANDEIRO DA FÉ. í.stc �linistrn srmp1t· xhnu .1i11d:1 1 11·1,1).;111 · ,u .1 p:1i,.111 p1 11 .111 1 1w11l1 1,-:ia p:11;1 111:m-
m:iis f:ícil cur:1r :1s pcs.,l1:1s pdo pnlln d:,, p:11 .1\·1 :,, 11·r um:1 l:it·li.1..b ll'�:/1 im:1, 111u i1 :1, p,\·:1� dt·,:1 1 1:11 n·.-111
.__. d:1 íé. �anJl, mnrr.il. de n:i n :111gdit-t.1, rn:1 p.11 :1 l''l 111 lo, p:11:1 1 1 1' 0111,'. rei11 1·1 1111 11u1 n" 1·111 11,ia,1 a,
peur:1 ..,u hnmcop:ir:1 e con\'cnri:1 \l:- 111111 n� 1·11111 :-u:1 llll .1pr11:" p:11 ,1 l' lll 11p11..·,·n :1 S\l,l 1 1111·,:111 1w,�1 1:1I. ■
bond:iJc l' 1..·nrwk\:i..1 Jl' que tod11:- 1 1:,. m:ilc, podem
ser diminadns. Cmnn um dl,, . \m:1ldi,11:1d 1 1', tl· 11:)p
é diÍl'n.'ntt·. . \gor.1. o J1lY:1d11 úmt r.1 n qual pn·g:1 t: :1
Best:1 rm n:t Ji: ,impks impulsos lll(lrt:1b. J :ql• 1 ipo Disciplinas
di: ;\lini,rrn :llu:1 l·on111 u m gui:1 cspiritu:d par:, ll!­ OFUSCAÇÃO: ( ) plilkr lk :,t· 1m·,cl:1r :'1, !>Ollllir:1!,, d1·
outn1s imcgr:11111..·s d:1 últl'l'ic. L'l)J1!,l ruir u111:1 :1p:1r1'· 11l'i:1 ilu,1,ri:1 rn1 dt' dc,ap:rrcl.'n

■ FRAUDE VITALiclA. () 1\linistéri11 ,:il11riz:1 S1..' l1S fr:1u­ cm plrn:1 viM:L l ) f'v l i nistéri11 w,:1 b,o p:1r:1 tb,rnbrir :1�
<.bdl)fl.'S, ,·ig:irist:1s 1..· rh:1rl:1r0es, r:1111 11 rnml, f-:tch:1d:1 crenç:is, ncdns e vÍd1ls 1:1111 1 1 de v:1mpiros qu:1nw dl.'
p:1r:1 11 d:i qu:mw por su:1 :1priJ:k1 p:1r:1 :ili\'iar outms mnrt:lÍs, de modn :1 f:1cilit:1r sua explnr:1\·:io t' lihcr:1ç:10.
\':unpiros de 1..·ulp:1s l' dl's,·ios pass:1dos. �:111do ivlinisrros poderos1l� r:1mbc.:111 cos1um:1m us:1r os l'O!>lllS
mnn:1!, esre Ministw pnw:wdml.'ntl' rl.'ve u m nome de figuras c :1migos etlnli:ívds para :11 rair su:1 pre,a par:1
falso, u m trabalho p:1r:1 o qu:11 n:io era qu:dific:1do, e seus s:1ntu:Írios e templos, ou apcn:1s p:1r:1 o loc:al isobdn
dizi:1 rn:1is m1:ncir:1s :10 p:m:ciro do 9ul.' verdades. Um mais próximo.
\crd:llkiro enigm:1 p:1r:1 quem :1ch:1v:1 fícil se mudar PRESENÇA: O poder ck in/-lucnci:ir :1s t'll1ll\'Úc:,. dos
d1..· cidade par:1 ddadc com :1pcn:1s um:1 mab de m:io. outros, t:111ro p:1r:1 :1trair 9u:111ro p:ir:1 repelir. Ncsr:1s
■ DESMISTIFICADOR DE CONSPIRAÇÕES. Considl.'­ noites, csrc é o poder 1-:ivorrcido pdl, Ministério. Scu!­
rando que ele 1..: o Cl:'l d:is Mentiras, o l'vl i nistério inrcgr:mtcs O llS:1111 surilmenrc, 111:IS com gr:mdc dciro,
cem um:1 opinião cruel sobre outros c:1p:1zcs de en­ gesros majestosos e discursos Cllnr undcnrcs l]Ul' cortam
g:m:1r :is massas. Este M inistro se dedicou :1 remover os cor:1ções de uma congreg:11;:w reunicl:i cm :1dora\·:h1
o n:u dos L,ihos do povo, desm:1sc:1r:1ndo folsos mé­ ou um viciado solit:Írio qul.' pn:cisa de um:1 nova dnsc.
diuns, :1brindo buracos cm ccori:1s d:i conspiração PROTEANISMO: A h:1bilid:1dc de mud:1r :1 fr1rm:1 do
ou usando a razio p:1r:1 combater as foUci:1s lógic:1s corpo, scj:1 p:1r:1 estender prcs:1s monstruos:1s ou :1s­
da rdigi:io. O i'v \ i niscério v:1lori2:1 cais bmbcdorcs sumir :1 furm:1 de :1nim:1is. Às Vl'ZCS l'Onhccido como
por su:1 perccpç:io e os v:1loriza mais ainda quando Snpcnrís denrro do cl:-,, os M i n isrrus us:1111 este poda
:1br:1ç:1m :1 linha de pens:imemo do cl:1. para amcdrom:1r os ohserv:1dorcs, m:1s 1:1111hém por
■ BOCA DOS DEUSES. Esce M i n istro era capaz de conr:1 de suas muitas curins:1s forrn:1s de esc:1p:1r do
ouvir :1 voz de Ocus :1 11tes do Abraço. Ardenrc cm perigo. Eles eosrum:tm usar :1 h.)rm:1 de um:1 n)br:1 cm
sua crt:'.n\·:i e perito cm c:1nali2:1r visões cm açües, Vl'Z d:1 de um lobo, mas podl.'m se fundir com :1 rerr:1
de rcvc :.un:sso n:1 vid:i, criando uma fom/li:1, para evitar o sol :10 lado d1..· qu:dqun C:111grcl. ■
aJminisrr:mdo um negócio, l.' era bcm-\·isto por
wd:1 :, :-u:1 cid:1de nar:1I. Agor:1 Abr:1çado, :1 voz
ck Ucu, se mul t iplicou. Talvez sc:j:1 esquizofrenia,
r.ilva. seja :1 Bcsr:1 ou o Sangue, r:tlvez sej:1 Smckh
Perdicão
e �u:i fomili:1; nre \ :1mpiro ancdira t1 ue rodos l.'lcs O S:111gul.' de um Ministro :ibomin:1 :1 luz. (�1:mdo
expnsrns a ilumin:1ç:io direta - seja n:u ur:11 ou :iri ilicial
podem �cr ou,· idos.
-, ns imegr:imcs do dii rl..'cu:rm. Mini:-1rns rcn:hcm uni:1
■ ARQUE6LOGO EMPREENDEDOR. Os :1rqutl)ll1gos pcn:1lidadç igu:il :'i Cr:wid:1dl..' d:i Pcrdi\·:i11 nn 10&1� :1,
genuinn, r:irarnt."me ganh:1m muim dinhcirn mm p:1r:1das de d:,dns qu:anJ,> sujci111s :'i lu;, llircr:1 dirn·in­
�u:1 proÍÍ!>...,:io. Fc;1c Mini,1rn j:'1 l�)i um :irtl lll.'l;Jogn, nada para dcs. 1\IJ111 disso, :1dicinne -.u:1 C, :1v id:1dc dl·
m1 111Ínim11 um em u:,i:i,t:1 :1ma<lur, l' rrop1\llU cm 1\-i·di\·:io :10 L bnn 1\�r:I\ .ido 1n·d1idn d:1 111;, dn snl. ■
Compulsão do Clã com CSll' podn, no cnr:111ro () de iro é clt: curta dur:1-
ç:io i.: prov:wdmcmc: clt:spcrr:ir:Í :1 ira da v1rim:1.
MINISTÉRIO: TRANSGRESSÃO
CUSTO: Gr:1ruiro
Str cn\ina que :1s mcnn:s e csp/riros dl" rodo� t:Sd(1 vin­
PARADAS OE DADOS:: C:1rism:1 + Prcscnç1 \'S . R:1i.:io-
cubdm por corrt:nrt:s invisíwis ele.: su:1 própri:1 cri:1ç:io.
l0 llliO ➔ r\unx:onrrok
SISTEMA: 1\0 ch:un:1r :1 arc:nç:io d0 olh:1r de um mort:il
Com scu S:ingul' friccion:indo css:1s :1111:ur:is, o M inbrro
,oírc com um desejo :irdcmc de.: quchr:1-bs. O v:1mpiro
(wr ··cvir:1ndo rnnt:1ro visu:11" 11:1 p. 225 do li, ro B:Í�irn),
rccchc uma pcn:did:1dc de dois d:idos cm cod:1!> :is p:ir:1-
n v:11npir11 pode i111obiliz:1r a vírim:1, m:111ccmlo-:1 con­
J:1s de dados n:io rd:1cion:1d:is :1 �cduzir alguém (incluin­
gi:bd:1 no lugar cnquanro o cnnr:1ro visu:·d f;w m:mriJ1).
do dcs proprios) :1 quchr:1r um Princípio dt: Crónic:1 ou
O d�·iLO sc'i pode ser m:111ridn cm um:1 , Írima pnr ,a.
Convic.:çr10 pe��o:11, c:1u�:mdo pdo mcnos um:1 M:Íc.:ub L'
C rcrmin:1 �t: cb �orrl'I' d:1110 Oll íi1r tkslncad:i ;, ,;)rç:1.
fin:ilizandn esl:i Compuls:io. ■
F:1br :1ind:1 � pn�5ivcl, i.: mhnr:1 11:i11 �l'j:1 p<1s,i,cl �ricar.
l k mud1J :1 p:ir:di�:1r 11111 v:1111pirn d:1 mc�m:1 1;w111:1, 11
usu:Írin dcvt: vcnn:r urn:1 dbpur:1 lk t..::1ri�m:1 ➔ Pr1:,cn�·:1
Novos Poderes vs. K:Kindniu ... 1\uLOl'111lt r11k. O , :1111pirn , Íri111:1 p,1dc
c:,c:1p:1r eh p:1r:dbi:1 L·m qu:dqurr turno dcpni� d,1 pri­
mcirn n1111 n �:1�10 dl' um p11ntn di.: Forç:1 di: V,1nr:1dc.
Presença DURAÇÃO: 1\tl: que o co111:1c11 vi�u:d �l·j:1 quchr:1d,1 ou

' •

:1 ccn:1 ccrminc. ■
Nível 1

Olhos da Serpente • •

AMÁLGAMA: Prorc:111ismo 1 '


< )� olho� do vampiro �e cransform:tm cm orbL"s
'I
Íl' nc.lic.lo,, �l' mclh :i nrcs :10� de ,crpcnrcs, c:1p:izcs de . ' •



ru ngcbr um mnrc:il que se.: dcpart: com cs�c: olhar.

O LI\U�rio pode :m: mesmo inebriar ourrns vampiro,

.
.. .
M
uitas vezes os person agens dos jogadores agem de forma im­
prudente. Eles atraíram a atenção dos poderosos, possivel­
mente de form a desfavorável. O que acontece e m seguida?
O Narrador nem sempre cem essa resposca à mão. Este a lgoritmo
de resposta fornece um gui a e, se necessário, a próxima etapa na danç a.
Embora ele não substitua um dram a person�1liz:1do, pode fornecer
o esboço de um drama para o Narrador detalhar como achar melhor.
• Use-o consr amemente para conduzir a históri a ou apenas como uma
fome de ideias. O Narrador sempre pode mudar as respost a s p:1r:1 que
• .
se adequem a' sua cronica.
Este algoritmo usa o termo Organização para se referir a qualquer
rede criminosa, tribunal da Camarilla, soviete A n arch ou distrito da
Segunda I nquisição que os personagens dos jogadores tenham pertur­
bado. O Narrador pode ajustar as respostas conforme ach�ll" adequado,
dependendo da natureza precisa da Organização, mas, como regra geral.
a Org:rnização assume a próxima resposta mais severa na :'1rvorc. Por
exemplo, uma vez que uma Organização tentou suborn:í-los, os pcrson:1-
gcns provavelmente tentaram Apagar o Inimigo ou Arraí-los para longe.
Embora as descrições abaixo se n:firam "� coreric" para simplificar,
quase rodas as opções podem ser executadas conrra um Y:tmpiro 0u o-; per­
sonagens como um grupo. Em nônic:1s com muiro drama e Jes1.:onfi anç1
entre personagens, uma Org:1nizaç:io imcligcnre quase que certal11l'ntl' Sl'
aproximara Jc personagens diti:rcnccs com mérodos difi:rl·nrcs. ■
UMA TERRA DE LOBOS AGORA

ENTREVISTA GRITO DE CAÇA

PROMOVA·OS MATE·OS OE FOME ACOROE·OS

APAGUE O ATRAIA·OS NÃO, REALMENTE DÊ


ISOLE·OS UMA SURRA NELES
INIMIGO DELES PARA LONGE

RECRUTE-OS SUBORNE-OS ESTUDE-OS DENUNCIE-OS INTIMIDE·OS

Matando Moscas SUBORNE-os: u m sold:1do repres1.:nr:mre da O rg:miz:1-


ção se oferece p:ir:i redirecionar os esforços i rrit:intes d:1
:\ rnrcrk pnrurbou :1s m:irgens cxcern:1s, :1s c:un:1d:1s
coccrie, por um preço justo. Esc:1 negoci:1ç:io podt.: :1ré
inÍcrion:�. Subchefes locais, ancilbc crias do Primo­
mesmo não incluir um:1 :imcac:1 vcl:id:t.
génito, vigibm1.:s 1\n:1rchs, padres :ttiviscas, supostas
rnmr:nam1.:s d:1 Segunda Inquisição ou outr:1s figuras DENUNCIE•os: :is fcrr:1menc:1s d:1 O rg:iniz:iç:io nu
intcrmt·diári:is Jceidcm fazer algo. dep:trt:imenco de polícia, governo mu1úcip:1l, :1rquidio­
cesc ou oucr:i entidade incômod:1 denunciam :i coraic.
RECRUTE-os: :i Org:iniz:iç:10 pode us:tr justamente
�t:tndo os marcais agirem comr:1 d:i, :1 cort.:ric pnck
c- te ripn d1.: cquipc til'. monsrros :1ssassinos cm su:i
ser capaz de descobrir gm:m os dedurou.
prt •pri:i ,,pnaç:io. Ela cspern k:ilc.bdc, é cl:iro. Primo­
�isnil\" til· Jominios muito ricos us:im co;c:1 dcic, e :1 ESTUDE-os: a Org:111iz:1ç:io cnvi:1 um :igt·mc cnnfi:í­
l' rt' ,xim::i m:,i, dtl llllt: \'OCC: im:t�ina. Esr:1 ofcrt:, dc­ vcl p:1r:1 escudar :, Clltcric e :m:tlis:,r qu:1l,1w:r :1m1.::1ç:1
pc nJl. th n11cric rn ,ido um i.uc:1.:ss.n imprcssion:1111t· 9u1.: cb poss:i rt.:prcscnr:,r. O :igt·mc prm·:1n·l1m:ntc
t lliwrnt1 ao mc)rno H·mpu, o qt,c l: pedir muiw. É :,ssbte :1 urn:l c:1e;:1d:,, cmbnr:1 poss:1 n:io :1 rcconhc1.:1.:r
•mp,n,.'l\l'I 9uc a �c�und:, lnt1uisi,:io u�c t·,;r:i r:Ít ic:1, como r:il. Sl· :1 (·otcric f·i. 1r c.kslcix:1d:1, :1 l)rg:miz:1�·:io
ml �mn no, ni, lº b m:,i, h:iixu-,. poJc l·nuinrr:1r sn1 rdt',�io nu Pil.1rcs.
a Orga­ assassinos, seja par a preservar a
ATRAIA•OS PARA LONGE:
INTI MIDE-OS: a Organizaçii.o
negação pbus{vel ou :1 Máscara, seja
envia capangas de baixo escal:io nização gera uma crise (ou oferece
porque ela cem mão de obra limita­
p:1r:1 ensinar :dgum respeito aos uma recompensa) cm outro lugar e
manobra para enviar a coterie para da (a SI sofre com isso), ou porque
encrenqueiros. Eb n:io os guc­
l:í. Isso pode incluir um movimento aind a sube stim a a coterie.
n:m morros, apenas fora de seus
domínios ou de seu rcrricÓrio ou contra algucm ou :1lgo que a coccrie
que n:io metam o n:iriz onde niio
s:lo ch:1mados.
valoriza fora do domín io, mesmo
que apenas por acidente. É diHcil D Próximo da Fila
simplcsmcme ignorar a incumbénci:i A coccrie entrou definic ivamcmc
do Príncipe de "levar um:t carta par:t no radar da Organização. O Prf n­
Matando Ratos o Prlncipe de Clcvd:md para mim", cipe reconhece o nome dos seus
1\ corcrie persistiu ou
mesmo se você suspeitar que o Prín­ integrantes, os Anarchs conhecem
mudou de
curso decisivamente. A Orga­ cipe nunca viu ou escreveu a carta. seu símbolo, suas fotos borr�i.das
nização ficou incomodada ou ISOLE•OS: a Org:mizaç:io começa a estão pregadas em um painel de
impressionada. A corerie chegou se mover contra os amigos, fomília, cortiça de alguma agência obscu­
rapidamente ao conhecimento filhos ou outras conexões no M:ipa ra do governo. O Xerife inclui :1
do Príncipe, ou foi menciona­ de Rcbcionamem:os cl:t coceric. coterie na sua lista rn:gra. Nesta
da no bricfing local da Segunda Isto envolve pelo menos uma mor­ fase, da cem o privilegio ele ser
Inquisição. Um oficial de alco re desastrosa. Se :l cotcrie tiver sido um dos muitos probb11:1s reais
escalão assume o caso, e eles deseuid:1da, :l. Org:iniz:iç:io começa que precisam de solu�·:io - agora e
sabem o nome da coteric ou seu com uma ameaç:l. ou at:19ue "c.1u:1se u m bom momento par:i fazer um
modus opcrandi. bem-sucedido" contra um Pilar. acordo ou levanta r as defesas. Os
APAGUE O INIMIGO DELES: a Or­ jogadores sendo jogadores, no en­
NÃO, REALMENTE D� UMA SURRA
ganizaç:io elimina um cios outros tanto, quando :l. prcss:io diminu ir,
NELES: a Organiz:l.ç:io encontra um
inimigos da coteric, como um:1 s�ilt:ir:io direto na jugular.
grupo ou individuo c:1sc:1. grossa e o
recompe nsa, um aviso velado ou envia atr:Ís da cotcrie, com rodas :is PROMOVA-os: se a corcrie ainda
uma forma de incrim iná-los por informações nccess:Írias para urna servir lealme nte :i Organização,
um assassinato que a Organiza­
emboscada. Pode ser um:i g:inguc ela recebe a tarefo de lidar com
ção queri:1 por outros motivos. A
satélite, uma corerie rival ou uma alguma outra eotcrie que está
Segunda Inquisição adora fazer
equipe de caçadores local excep­ causando problem a�. Se Edhar, o
i5so par:1 eoloc:ir os Membros
cionalmente eficaz. A Organização dano caus:ido pela ourra i.:ornie
uns cumra os outros.
ainda n:io quer expor seus próprios agora e: responsa bilidade dela.
MATE-OS DE FOME: :1 Org:111iz:1ç:io começ1 :l se
mover conrr:1 seu 1 )omÍnio ou :t c:1ç:1r Íurriv:1mence
cm seus ccrritl1rios de e:1ç:1. No caso de uma Org:i­
niz:1ç:io morr:11, b:1sr:1 :tcrescencar protcç:io: polici:iis
ou c:1p:111g:1s d:i m:ífi:1. No c:1so de uma org:1niz:iç:io
v:11npÍric:1, isso pode envolver Caiciff.s duvidosos
:1ssust:1ndo rnd:is :1s presas.
ACORDE-os: a Org:111iz:1ç:ío l.'llCOntr:i C :ttaC:t seu
rd°l1gio. N:io prtcis:i sr tr:1t:1r de um:1 inv:1s:io da SI cm
pkno dia - pock ser um rcdirccion:1mcnco de rodovia
ou um:1 vend:t r:Ípid:1 p:tr:i um:i emprciccir:t. Nov:1-
menre. um Pibr ou outr:1 figura do M:1p:1 de R.cbcio­
n:1mc.:mos pode ser expost:1 por este :it:19uc.:.

Preparando os Cães de Caça


, •
/\ cocene . e' uma :11nc:H;:1 re:i1 :igor:1 1 e o que e pior, :1
Org:1niz:1ç:10 :1erc.:dic:1 nisso. O Príncipe.: c.:nc:irrc.:gou
:1 Primogcnk de 1id:1r com isso, \ V:1shingron quer
,
:iç:10, :1 pon::1 c.:st:1 prestes :1 torcer o r:1 bo.
-

ENTREVISTA: :1 eorc.:ric lc:tl deve cnfrc.:m:,r seu


m:1ior riv:il: competir p:ir:t complc.:r:1r um:1 miss:io
crucial, com toda :1 tr:1iç:io que isso envolve. Ou c:tl­
va simplesmente :1rrisc:1r rudo (ou meter o louco)
no Elísio ou c m uma rcuni:io do conselho.
GRITO DE CAÇA: o Prírn:ipe n:io convocou urn:1
C:1ç:1d:1 de S:1nguc.: porque isso seria indigno eoncr:1
o n1digo, c pode ser perigoso por si só se :1 cmcrie
tiver rido o cuid:ido de eulriv:tr ourr:1s :tli:1nç:1s no
t1011111110.
' . '·lv1 :1s :1 1gucm 1
'
. :1gor:1,
' csr:i :trr:1s e1 :1 cotcnc
:1lguém 111:1is poderoso do quc cb e 11:1 posse do
conscnrimrnro do Príncipe.:. i\ Scgund:1 l nquisiç:in
:tpl'n:ts ordcn:1 quc ch scj:t cxrcrmin:1d:1 e cnvi:1 um:1
equipe dc c:1ç:1dorcs p:tr:t f:1zcr is:.o.

Uma terra de lobos agora


:\ l'orcrie prccis:1 chcg:1r :1 um acordo com scu ini­
migo, ou n:r:Í dc dcsrruí-lu. N:io h:i outr:t :dccrn:iri­
v:i. Cbro, :tlgum:1 ourr:1 l)rg:111iz:iç:io poJc ccr no­
tado :1 nmÍus:it, c colocado :t corcric e seus inimigos
nn um:i lis1:1 dc ohscrv:1ç:io - h:i scmprc uma pulga
m:1ior p:1r:1 mordê-los. ■
S A LVA D O R G A R C I A

S
:ilv:idr,r C:ird:1 n:ill é fomoso c:on1t1 um :t��:1ssin11 dr tvkmbn1� d:1
Cam::i rill:t ou 11111 impru(knll· quçbr:1dl1r d:1 f\' l:i�r:1r:1, 111:1� muitn:.
príncipes n:mcm 111:iis �u:1 incl:i :'i� u:1s cid:1dl'� d1 l l t :1 t\g '.'.'.': l
, � : _ : �_ :.
qurr oun-o L·nnenquc11\1 v1t1knw. l ,:1rc1:1 lut:1 11:1 �uu 1.1 di.: 1d1.:1.1. ,
viaj:ind1, de cid:1dr l'lll dd:tLk in\.'ir:111do :1 subd:issc An:1rd1 lnc:tl p:1r:1 t]UC
lurc: �wr seus dirdros.
O papd de Garcia é nlmo o de: um agicadtw sindk:1I: de conversa com
jon:n� l:imbcd0res, :1juda-os :1 rnxcrgar que: n:io precisam :Kcicar sc:u papel
miscrá\-cl n:1 so,.:icd:1dc dns n:io vivos, L' rr:iz notícias de outros domínios.
Lima Únic:a visita dele: pode pbmar idei:.ts na mente dos destituídos de uma
cidade. ú qm· lc\':t ao nasc:imcnw um novo l'vlovimenco Anarch.
l nici:ilmcnre F:imoso por ser o principal ideólogo dos Estados
LiHcs r\narch na Caliíórni:i e como assassino do velho Príncipe de Los
Angeles, Garcia agora raramente visita sua cidade natal. Em vez disso,
de usa sua longa lista de contatos no Movimento para viajar encre do­
minios, cspalh:mdo a revolução e evitando as forças da Camarilla que
quen:m ver o "Chi: Guevara n:io vivo" executado.
i=;::.1
.,
------------------� Conhec imento ..4-- - ---------------f:3
• Eloquente: Você estudou os que gostam de você, embora o ajudem vez você escreveu uma visão sobre como
pensamentos não apenas de Salvador apenas em assuntos do Movimento. a sociedade dos não vivos deveria ser or­
Garoa, mas de todos os ideólogos • • • Inimigo do Estado: A Ca­ ganizada, e esse texto se tornou parte do
políticos Anarchs famosos. Você é marilla o despreza por sua defesa aberta discurso padrão de Garcia. Por causa disso.
experiente com os debates políticos do das ideias Anarchs. Ela tenta minar sua re­ você é conhecido em todos os temtónos
Movimento e restl1ente em discussões. putação ao espalhar rumores bizarros: que Anarch e pode usar essa fama como o
Por essa razão. ganha dois dados extras você vendeu seu domínio para a Segunda equivalente a três pontos de Aliados em
em qualquer rolagem que envolva um lnqu1s1ção. que não realizou os atos heroicos qualquer domínio do Movimento.
debate político em que você invoque que lhe foram atribuídos, que na verdade é • • • • • Erguer-se: Você sabe
os pnncíp10s Anarchs. um infiltrado do Sabá, e assim por diante. como falar aos seus companheiros Anarchs.
• • À moda antiga: Você conhe­ Como uma consequência não intencional e eles sabem o que você defende. Quando
ceu Garcia e defendeu a 1de1a de abolir desses rumores, todas as tentativas de você clama por uma revolução, coisas acon­
os Princ1pes e estabelecer domínios encontrar fatos sobre você são feitas com tecem. Infelizmente, você não tem control e
com poder descentralizado. Isso lhe uma penalidade de dois dados na rolagem sobre o que exatamente acontece. Uma
dá crédito entre os Anarchs da velha relevante, e qualquer infonnação obtida é vez por história, você pode fazeruma rola­
escola da geração dos Estados Livres da contaminada por fal;1dades, a menos que a gem de Política para rncrtar os Anarchs loc;i1s
Califórnia. que mantiveram o Movimen­ rolagem resulte em uma vitóna critica. à ação. Avalie a escala do efeito a partir do
to em andamento durante os anos de • • • • A Guerra de Ideias: número de sucessos obtido (três podem
vacas magras .intes da atual explosão Garcra ensina as ideias do Movimento garantw a você um assalto espontâneo ao
de at1 ,,dade. Por causa disso. você tem Anarch a muitos 1ovens lambedores. Refúgio do Príncipe, enquanto seis podem
o equivalente a três pontos de Mawla Algumas dessas 1de1as foram formuladas 1nrciar uma revolta envolvendo a maior
representando Ar,archs mais velhos por ele, mas não todas. Na verdade, uma parte da população Anarch da cidade).
ACATA S TA R E K

P
:ira um Vcncruc :rncill:i, o nome /\g:n:1 St:irck invoca imagens de :ilcgn.:
n:rror ni1lisc:1, /\n:irch:; como um:1 onda ck dcscruiç:10 demolindo rudo cm
seu c:iminho. Mas p:1r:1 os neófitos /\n:irchs que vivem sob :is regras :1rb1cr:í­
ri:1s e crucis impost:1s pelo mesmo Vencruc, ela é :i própri:1 personificaç:io d:1
revoluç:io comn ,·ing:inça. Q!,_icm se imporr:i se vamos vivc:r oucr:1 noicc·� Vamos :1c:1bar
com esses b:1sc:1rdos :1gor:1.
Lideres anarquisras mais ideológicos e escrupulosos tendem a desprezar Sca­
rck por causa de sua pr,Írica de Diableric e falta ele interesse cm qualquer causa
urópica. Para eles, ela não é nada além de um monstro, pouco melhor do que as
criaturas da Camarilla. No encanto, sua perspectiva pode estar contaminada pelo
poder que exercem , porque Srarek cem um Único princípio: ela sempre d:í socos,
literalmente. Ela é famosa por se voltar contra seus amigos e :tliados em favor de
um carniçal malrrac:i.do ou humano sofredor.
Apesar de roda sua rejeição de Srarek, poucos líderes Anarchs realmente querem
agir contr:i. ela. No fundo de seus corações sem batimento, eles também apreciam a
ideia de um monstro próprio, u m jubiloso terror dando à Camarilb algo para temer.
�:i.nto menos poder você tiver, mais esperança Agaca Starek lhe dará.
e:-;..,------------------� Conhecimento �------ -------------f.3
• Aterrorizando os Poderosos: Pilares ou um Defeito na segurança de ficam satisfeitos em ansiar por vrngan•
Como Agata. você tem uma habili dade um refúgio. ça, e. como ela. você se tornou alguém
incrível de causar terror nos corações dos • • • Um Favor Devido: Você que pode dificultar as corsas para os
lambedores mais poderosos e influentes encontrou Agata Starek uma ou duas poderosos . Por causa disso. uma vez
do que você. Uma vez por h1stóna, você vezes, talvez em uma situação delicada por história, um servo oprimido ou
pode rerolar um Teste de Intimidação ao envolvendo assassinato e derramamen­ um lacaio de seus 1nrm1gos não vivos o
se deparar com um lambedor de maior to de Sangue da Camarilla. Por causa aiudará em uma situação difícil. desde
poder que o seu. Isso pode significar idade, desse histórico em comum. uma vez por que possa fazer isso sem ser pego
recursos ou status da seita, mas a deC1são h1stóna você pode receber um favor que O Narrador pode fazer isso acontecer
final sobre a possibilidade de aplicação alguém em sua cidade deve a ela. Sendo ou você pode apelar para um lacaio
desta capaC1dade é com o Narrador. ela uma conhecrda apreciadora de Vitae, com uma Rolagem de Persuasão com
• • Aprendiz: Você conheceu Agata os favores devidos a Starek sempre en­ quatro dados ad1c1ona1s.
Starel< pessoalmente, e algo em você volvem ganhar acesso a um tipo part1Cular • • • • • A Alegria da Trans­
chamou a atenção dela. Às vezes, ela envia de Sangue vampínco. Você explica que gressão: Agata Starek argumenta
para você pequenas informações sobre ti po de Sangue preCISa, e o Narrador in­ que d1ablenzarvamp1ros poderosos da
as fraquezas e os vícios particulares dos forma quem deve o favor para que você Camarilla não é apenas uma responsab1•
lambedores poderosos de sua cidade. não possa cobrá-lo, hmrtado pelo que é possí• lidade do Anarch, mas também uma das
raro com o objetivo de permrtir que você vel no domínio. Por exemplo, Sangue de pnnopars alegnas da revolução. Você levou
e)(penmente o doce Sangue deles. Uma Matusalém provavelmente não é possível. as palavras dela a séno. e não sofre mais
,ez por h,stóna. você ganha o equ1Valente mas o Sangue do Príncipe pode ser. uma perda automática de um ponto da Hu·
a um Contato de quatro pontos com • • • • Aliados Improváveis: manidade ao d1ablenzar alguém com mais
o oropós1to de descobnr uma fraqueza Starek é uma figura de esperança para Status de seita do que você No entanto.
de um 1r.1m1go ma,s forte ls�o pode ser muitos que não acreditam mais que a potencial perda de Humanidade quan·
qualquer co1�a. desde um hábito alimentar, um mundo melhor pode existir. Eles do você rola os efeitos da D1ablene ainda
1-1 L� S 1�1 /\ lt U 1-1 A D Z E

E
1 1 11,1 1 1 ' li 1'! 111, 1' 1
1 1 111 11· 1 1 ' 1 :1 ',I' :di 1 1li.11l11 :1 1 11pl:1 1 11t·1 1 1 ,· ,lcl\ 1\11:11 1 1 ....
.. . .
11, . ,:,· 1111 1 1 , , 1 111 1,,dc 1 1 1 .,�. 1 11 ·,l 1 .1 1,1 1 11. 1.l,.1· p,· 1 111.11 1.-r,· 1·1 11111 1 11 1 1 1. 1
" ll i .1 1 1 11 1 1.1 ,,1 1 1 1111 1 1 1 .11 1111. U11.1 1 1 d11 q1 1 1·,1 ii 1 11.11 111 -.1111 1 \' !e.ti, l:11 ln,
•,1'1't.Í 1 1 .1,, 1 1 .lll(lll'i'1 l,1r,11 111'd1i1 1 l\'Vi 1 :1 1 1 , 1 1lh11, I' llllll'llllll:l p:1 r:1 ,j
1 111-,1 1 1 1 1. 1 11 ' 11·j1 1 t:1 ., l',1li1 11 .1, 1 d 1 1 i 11,l11 "' :1 ,·l.1 1 1 11111 1 u 1 11 f,1,·1 1 d,·,pn d i 1;:1 1 l 1 1

1 1.,1., , 1 1.11111 . i ..- , 1 w· t 11 1d1·1 1 1 , 1, ,., I'' , 1 1 111:1 1· 1 "' 11 id:,d,·. S1 1 :1 1ll'd ic:1, :u I i'· p:1r:1
,
1·1 1111 .1 hi, 1 1'1 1 i. 1, ' " 1 11 i,11t 1 111, 1 1:1' 1 1 1 ii:,1· 1 1, drn v:111 1pi111, I', 111ui1u i11 1p1)rt:1 111r,
,1 d1 ,ff 1 11i 1111·1 1111 d,· "·11, dl',1 i 1 11 "· Fnq11:111 1 11 b,11, rk M' ,cnt :1 11:1 :1 ,scmliki:1
, \1 1.1 1 1 li t: ,',l lll.1 ,lll'lll .lllll'llll'.
1 1 1-:.ha l: 1 1111 :-1•1 v1 1 volurn:Íri,1 do S:111gu1•, e :1c1Tdit:t que pode t'lllt'll­
dn a n 11. Jl· S1 1 1d,h tJlll' n ,·h:1 111:1 :t p:1n i r dt· SL'll ViL:1e. Ap1·s:1r de isso
p,,dn "·'' um:i 111:irca dt: i 11:.:111idad1• para :tl�1 1 11s vampi ros, :1 posiç:io de
1 k,ha 1·111 n· 11). t-.h-mhrm ,·m tml:1 p:trt1' valmiza su:1s rcivinc.li<.::1çõcs.
[Ir :,inda ,: o mr,1111 1 ho111c111 friamcmt· 1.: har111oso, L' <.:ada pal:1vra que:
dl' l:tl:1 par1.:1x L'atTL'M:tda de auturid:1dt:, mas agora elc !-:tia como o :1r:1u­
w da ,· unt.,Jc de :.cu dl't1s. Cada vez que dt: 1-;,z isso, e <.:0 111 um sorriso.
-i::::-i--------------------� Co nheci mento +4--------------------+3

• Uma das obras de Hesha: • • • Museu dos Fiéis: Você possui voluntárias das quais você se alimenta.
Você pos�u1 um dos tratados de Hesha o raro privilégio de ser integrante de Três pontos de Antecedentes podem
�obre ,1 h1stóna da ex1stênc1a dos um dos museus de história vampínca do ser divididos entre esses cult1stas es­
Membros Embora o trabalho possa Ministério. Esses tesouros subterrâneos pecializados. que podem contar como
ser controverso e se opor à m1tolog1a são fortemente protegidos, mas contêm Rebanho ou Lacaios. Eles possuem
Ca1nita trc1d1c1onal, ele concede um dado uma infinidade de informações acessíveis mais conhecimento sobre sua espécie
t1d1C1onJI nas parddt1s de dados baseadas sobre os lendários Ca1nitas. Você deve do que servos e carrnçais comuns,
em Oculusrno, ou pt1radas relacionadas apresentar um novo tesouro ao museu ga,·antmdo a eles um dado adicional em
as origens dos vampiros. Esse trabalho todos os anos para continuar sendo inte­ todas as interações com vampiros.
pode �<'r vendido em troca de um pon­ grante e terá seu acesso negado se não • • • • • Ouça o Sangue Cantar
to do Antecedente Recursos. o fizer, ou se roubar do tesouro Setita. (Exclusivamente personagens do Minís­
• • Algo Que Hesha Quer: Você ganha três dados ad1c1ona1s para tério): Talvez Hesha o tenha ensinado a
Volt' \<lbc o quf" Hcsha busca e pode Lodos os testes que envolvem a pesquisa ouvir as palavras, ou talvez você tenh,1
()lllf lrJ ou ,., o po!i�u, Esse item pode sobre vampiros e história dos vampiros realizado tal façJnha sozinho. Você
'Cr U�Jdü p,Jr'J li,trgdnhilr. chant,1gear ou enquanto mantiver sua filiação. escuta a voz de Sutekh mais alto do que
1m1.. 11,11 Hc\ha. CJu pode �r dddo a ele • • • • Culto de Sangue escuta sua Besta Por meio de enigm,ir,.
r,rn troc.i Jp um ÍJ11or f111uro. F�tc artefato (Exclusivamente personagens do visões e refrão musical. o Narr .1dor
1,u ,,,r rm 11; 10 <.1u C\ccr,1,1 tré-s llildo!:» adi- Ministério): Hesha ensinou a você os ocasionalmente lhe oferece onenwç6e�
' 1vn 11 ..i p 1rJrlJ!. dc- dado!> de Pcr;uas:io velhos méLodos dos Seguidores de Set. vindas da voz d1v111.i em1t1dc1 por ,eu Vi­
ou lr1trmid1ç 10 (.flJ( en�olv,irn He'>hu ou o nos qua,s mortais e carn1ça1s desempe­ tae Uma vez por S"SSdo, vocf• tambcm
LUltu drl<' Íit' \Jrnlk.m ,.,,,de .,e, vrn<l1do, nham mais do que um papel c;erv1I. Seu é capilL de res,�tu- dutorn,1t11..111 1ent�' , 1
Ll C]ur 1d1c.1urrJ t1 t•" pnnto, 110, •,eu , Recur- culto 1nclu1 um guc1Teiro. um sacer­ Frenes1s, trdtJndo os ,omo um.t Com•
- (JH: t•r 1.01 du, Jr ,1 e J l11�10n 1 dote e um crud110. bem como bolsa� pul!.jo do Mrn1sténo o Cl,1
/

A IGREJA D E SET

A
m:11L1ri:1 d�):- i\ll111�lrns r dl'SL\ '� r� u t1:1, r:1Ít.L':­
·� . � �. .
c11::111np11lir:1s l' rd1�1,h:1s. t\pLs,11 dt .1111Ll.1
·
rc, LTL'llci:ircm Sc1 1.·,111111 sn1 h1nd:1dor e
primcir1) ,·:1mpir11, �- mc1ws -:rnnum p:ir:1 um
St·1 it:1 dn i\ 1 imsr�rill :-t' :1pc);:1r :1pcn:1s :1 :11.l11r:1ç:k1 tit- :-.urckh.
Este n:i11 l: u L·:1s11 1·nrrc :1qudc� Sctit:1s que :dirm:1111 S1.T
1nrl'gr.1nrcs 1.b 1m\1n:1 l�rcj:1 1.k Scc. l kdk:1dos :1üs riws d:1
<.,1rr11lk1\1.1 Scrn:1, 11s inrl·�r:intc� d:1 lgrcj:1 de Sct :icrcdir:1m

que dl·,·cm 1.·1ltbpir:1r p:1r:1 L·nfr:1qucc1.·r r1)d11s 11s omros


Cl:is e seus hrnd:1d11r1.·s, :1 f·im dL· prq1:1r:1r 1.1 c:1minhü p:11':1 :1
rl'ssurrci,;:i11 de seu h111d:1dor. Su:1 f1li:1ç:io n:1 lgrcj:1 de Ser
pode SLT n)n,1) um 110\'ú :1dcprn, descspcr:1do par:1 cm:omr:ir
s1b'11if1c:1du I.' oricnt:1\·:iú cm um mundo hostil, ou vocé pode
�cr um d11s héis dedicados, que rcicir:1111 :1 idei:1 de cscr:i­
,·1d:iu por ourrns :\nrcdilu,·i:mos l' busc:1111 :1 libcrd:idc de
wd:1s :1s corrcnrcs :10 sq�ui � r :1 oncnt:icio ' s:1gr:1d:1 de Ser.
'-'

�.,--------------------D+ Conhecimento ..-,,i:...____________________1-'3

• Congregação: Você tem acesso res do clã, ou assim diz a lenda. Os sente purificado e restaura até três
a um rebanho de gado. mas esses Set1tas consideram os outros fun­ pontos de dano Superficial ou um de
mortais formam um rebanho rel1g1oso dadores Aeons. e demonstram uma dano Agravado à Força de Vontade
unificado que você pode manipular. resistência ao seu poder Você ganha • • • • • Corpo de Set: Você
Essa congregação pode pertencer a dois dados ad1c1ona1s em rolagens que possui um fragmento do esqueleto,
qualquer religião dominante e. indepen­ resistam a tentativas de Dominação e sarcófago ou túnica de Set. Embora
dentemente de eles o verem como seu Presença realizadas por vampiros de a implicação da Morte Final de Set
líder ou apenas outro paroquiano, você outros Clãs seJa discutível, o artefato sagrado (ou
pode se alimentai· deles facilmente. Este • • • • Processo Degenerativo: profano. dependendo da sua perspec­
conhecimento equivale a um Rebanho A lgreJa de Set ensina a seus adep- tiva) o impulsiona a obter sucesso e
de dois pontos, embora exija que você tos que um homem deve ser levado influência 1mpress1onantes sobre outros
mostre e cumpra a fé regularmente. ao nível mais baixo antes de poder Seguidores de Set. o que assume a
• • Acesso à Veia Secreta: Por se erguer para encontrar o glorioso forma de um Status de quatro pontos
meio de uma entrevista simples, você Sutekh. Você pode levar qualquer ser, entre outros Ministros. A relíquia
pode analisar se um mortal ou Membro mortal ou ,mortal, a se entregar à também o ajuda a tocar a mente de
tem um segredo que tenta esconder. corrupção degenerativa apenas para Set por meio da meditação: uma vez
Você ganha um bônus de dois dados sair limpo do outro lado. Com uma por história, você é capaz de reduz11·
em teste!. baseados em Percepção para rolagem bem-sucedida de Manipula­ em um as Máculas obtidas ao quebrar
descobrir se alguém está guardando um ção + Persuasão, você pode persuadir um Pnncíp10. caso siga o que você e o
segredo qualquer ind1víc uo a quebrar um Prin­ Narrador interpretam como a vontade
• • • Liberdade dos Aeons: Set cípio ou Convicção, ganhando pelo de seu Deus.
de,preza seus companheiros fundado- menos uma Mácula Ao fim. o alvo se
D E S C E N D E N T E D E X AV l A R
{EX<:1.USI V/\M 1-.N J'l, l'laR ,oN At,1.N� e,/\ N(,llU.J

N
inguém. rn:m m<.:smo ourrns l�:1ngrel, c�cut:1r:im X:ivia r
qu:mdn dl' fah1u :1 p riml'ira vez. Í'l i p1u·iso mar h: r p:i r:
� � : '.
dcnrrn de um:1 Clmv0caç:ll1 d:1s m:11orl's fi�ur:1s J.1 l.am:mll.1
p:1ra que ourrl)s Ml'mbrns lhe dessem acenç:10. Ele folou sobre
_
l'OtnO, :io interagir com um J\nccdiluvi:tno, ele viu roda :1 sua cocenc scr
.
clcvorad:1 viv:1 pcb criatur:1 mitológica. Ele :1cusou a C:tm:irill:i Jc pcrf id,a
contr:1 �cus integrantes 1: abandonou seu posro como Jusrii:ar Gangrd .
As norki:is se espalham devagar entre os Gangrcl, um clã com pouca
hierarquia e nenhuma rede de comunicaçôes eficiente. Vagarosamencc,
os Cangrel seguiram X:1viar p:ira fora da Camarilla, alguns se com ando
Autarcas, enqu:rnto muitos outros ac abaram se juncando aos Anarchs.
Os Gangrcl agora compartilham :1 culpa por sua descrença inicial nas
dcdarações de Xaviar e lenta n.:ação i, sua proclamação, j:Í que ele encon­
trou a Morte final logo cm seguida. São poucos os q ue s:1bem se :1 Cama­
rilb ou alguma oucra agência assassinou o poderoso Gangrcl, 111:1s rodos
concordam que seu ancestral foi injustiçado. Agora eles levanraram a coch a
dele t: tentam trazer o cl:i para dentro d:i vacilante luz da verdade.

�------------------:i:>+- Conhecime n to ..a.--------------------:?


.�

• Ancestral Martirizado: Outros na Camarilla apesar das ações do seu os Atributos Físicos e pode planar de
Gangrel o tratam com o respeito que clã Por sua lealdade, o Príncipe da qualquer altura Morder nessa forma
demoraram demais para prestar a Camardla local lhe concedeu Status. ad1oona + I ponto de dano Agra,ado a
Xav1ar. Apesar de quaisquer nxas pes­ direitos de caça e terntónos. o equiva­ mortais e vampiros.
soais, você sempre encontra refúgio lente a quatro pontos que podem ser • • • • • Experiência com o
com outros Gangrel. caso ha1a algum distribuídos entre Domínio. Rebanho e Antediluviano: Xav1ar não ío, o
no domínio em que você se encontra. Status. Gangrel de fora da Camanlla o único Gangrel a afundar na terra e se
pelo menos até você os insultar com desprezam. e mesmo vampiros de ou­ ver dentro da ,asta e inumana íorma
gravidade. Com eles, você tem dois tros Clãs lamentam sua solidão. porém do fundador do seu clã Você também
pontos de Status (• e). você conquistou para s1 uma voz na fez isso. e a expenênoa o transformou
• • Onde os Corpos São En­ Prim1gênie, caso algum Gangrel rebelde Agora você está parc,almente louco,
terrados: As expenênc1as de Xav1ar atravesse seu domínio. provavelmente sofrendo de parano,a
de fusão com a terra, sangue e Vitae • • • • Morcego Monstruoso: ou claustrofobia Sempre que recordê
marcaram sua linhagem. Um Gangrel A forma bestial predileta de Xav1ar era seu encontro. você sente suas ,e1�
com essa hnhagem linhagem pode realizar a de morcego. contudo. após seu en­ enraizadas ao solo. conectadas a todo:
um teste de Determinação + Percepção contro com o Anted1luv1ano, ele se viu os Gangrel do mundo Uma ,ez p-:;r
para detectar se um vampiro se fundiu capaz de se transformar em um híbrido história. você consegue ser,t1r a loca
com a terra ou J<IZ em Torpor sob o solo. de humano e morcego Uma vez por l1zação de qualquer Gangrel e dre,,ar
A Dificuldade depende da área que você história. quando a lua está alinhada. um pequeno gole de /1tae deles para
precisa analisar você pode assumir a mesma forma. restabelecer sua Fome a 2 Você prec,�i
• • • Sabujo Leal: Você res1st1u aos Esse morcego do tamanho de um ho­ estar em contato com a t�rra rã-:> corr
ventos da mudança. permanecendo mem possui um ponto extra em todos o concreto. para u:ar ewe pc:ler
DESCENDENTE DE TYLER

T
odo Brnj"h asph·,nrc , ,chcld_c '.dorn Tyl "· -
_
ourrora conhecida como P:1tnn:1 de Bollm­
gbrokc c muiws ourros nomes desde cnr:-10.
Su:1 Yiolêrn:ia rl'\·olucion:Íri:1 contra Anciões
nr:1110s e tvbcu�:1léns imidiosos mudou :1 socicd:1dc dos
tvlcmbros 1rrcvog:1vdmcncc, e inspirou o Movimcnco
;\n:in::h. t\ própri:i Tylcr duvid:1 9uc suas :içõcs scj:1111 c:io
cfrri,·:1s, porém su::1s cri:mç:1s e comp:1nhciros de cl:\ :1
comparam :1 v:Íri:ts figur:is: Robin Hood, M:1lcom X,
Che Guc\":1r:1 e G:1vrilo Princip.
Tvler ainda existe: uma rebelde calma e estudiosa
nas noites de hoje. Com séculos de reflexão, eb lura
p:ira reconciliar suas ações com os rcsulcados das noites
modern:1s. Seus descendentes continuam a lurar na
esperança de clcv:í-la :1 grandeza à 9ual esc.Í destinada.

e:-.
.,---- - -
- -----------1>-- Conhecimento -+<.----------------------4-'3
• Instigador: Uma vez por história, ção violenta. Uma vez por h1stóna, ao cinco pontos de Efetividade; o restante
sempre que você tentar persuadir uma entrar em frenes,, você pode assumir depende da sua colaboração com o
multidão de mortais a agir com violên­ uma Compulsão Bru1ah (pág. 21 O do Narrador. Os recursos dos Furores só
cia. sua natureza explosiva adicionará Livro Base) a qualquer momento para podem ser usados em uma tentativa de
dois dados à sua parada de dados usada cessar 1med1atamente o surto. Você não derrubar um Príncipe, Barão ou outro
para tanto. sofre nenhuma confusão ou exaustão vampiro de posto elevado. O uso incor­
• • Campeão da Causa: Quando após um frenes, 1nterromp1do, voltan­ reto o transforma em alvo dos Furores e
os vampiros querem um líder para uma do abruptamente para sua condição seus agentes desconhecidos.
rebelião, eles o procuram em busca humana. • • • • • Revolução Perma­
de conselhos ou liderança. Eles podem • • • • Os Furores: As filosofias nente: Você Já derrubou o líder de
até escutar as suas palavras, e dar seu de Tyler surgiram originalmente entre uma seita Agora você lidera um exér­
conselho não é de todo ridículo. Você um grupo vampírico histórico conhecido cito de revoluc1onános na derrocada
adiciona dois dados ao seu Status com como os Furores, que se dedicou à des­ de regnae v1z1nhos Enquanto você
eles durante uma rebelião, e pode truição de todos os Membros tiranos. continuar lutando e não for pego se
achar os numerosos contatos adquiri­ Esse grupo ainda existe em segredo. e excedendo nos luxos da sua posição.
dos antes de uma rebelião mais valiosos você é um dos seus integrantes. Quando os Anarchs escutar-ão cada palavra sua,
e com certeza menos perigosos. chegada a hora (uma vez por crônica). e os Anarchs Bru1ah o obedecerão ao
• • • Misericórdia de Tyler: os Furores o armam, fornecem santuário pé da letra, incluindo embarcar em
Você sabe quando parar Tyler reconhe­ em um regnum onde exercem 1nfluênc1a missões suicidas. Nenhuma rolagem
ceu quando o Sabá foi longe demais com e acionam recursos no domínio alvo, tais será exigi da se seu discurso for forte e
seus 1dea1s Anarch, e você do mesmo como Aliados surpresa (d1sponíve1s den­ sua argumentação convincente
modo reconhecer os limites da revolu- tro de uma cena). Esses Aliados somam
RU Í N A S D E CA RTAG O

V
oe� l: um \':1mpir0 lllll' tr:1ç:1 su:i linhagem :u� o :Íp1l'l'
c.k C:1rr:1g11, ou um:1 rcnr:iriv:1 de rn:m1�rniir o grande.:
imp�rio que se 0pús :'i Rom:1 omrrol:id:1 por Vcmrucs
l' ivl:1lk:w i:111os. Pnl\'avclmcntc.: pnrcnccme ao cl:i
Bruj:1h c.1u lbnu H:llJÍl11, voe�· :1prc.:ndcu :1s p:d:wr:1s de seus :inccs­
rr:iis, e.: :11,or:1 c:1rrq�:1 o fogo do óclio por rir:ini:i e.: anseia por noirc.:s
cm 9uc p11ss:1 csr:ihc.:kccr um domínio :1omk morrais e v:impiros
:1fmuxem :1 nn:cssid:1de d:1 M:1sc:1r:1.
l) conhecimento sobre os princ1pios da Cartago vam­
pÍríca � r:1nco c.:sc.:larecedor quanto amaldiço:Ível, pois uma
vez que um vampiro cenh:1 cxpcrimencado a liberdade
desse imp�rio caído, de passar:1 a ter dificuldades dentro
das c.:scrucuras da Camarilla. Lambedores obcecados com
as Ruínas de Cart:1go frequcncc.:mencc são pegos em reias
de.: intriga, pagando por sua curiosidade com a formação de
pactos inescapávcis.

�----------------------'/)+ Conhecimento ..á-------------------r-3


1,

• Historiador do Clã: Você confiança e chama mais atenção de seus Membros quanto gado com igualdade
estudou o caminho dos Clãs Bru1ah. colegas rebeldes. Ganhe dois dados em e garantindo que cada alma no 1mpéno
Lasombra e Filhos de Haq1m desde as testes baseados em Liderança para lide­ permanecesse alimentada. educada e
noites pré-Cartago até a formação da rar outros contra a opressão percebida. amada. Você acredita nesse credo, e exa­
Camanlla. Você conhece seus altos e • • • Morte aos Tiranos: Se la uma confiança que convence outros a
baixos. suas batalhas constantes contra Cartago ensinou alguma coisa aos Bruiah segui-lo, suplicar diante de você e a1udá-lo
os Ventrue, Malkav1anos e Toreador, e e aos Filhos de Haq1m, é que sempre em quaisquer esquemas que tenha em
pode citar nomes e datas com facilidade. vale a pena lutar até o fim. Nunca desde mente. Você ganha dois dados bônus em
Esse conhecimento 1mpress1ona outros então - mesmo considerando a Revolta todos os testes sooais que envolvam ser­
Membros h1stonadores e rebeldes que Anarch - os alicerces do sistema foram vos vampíncos, seus e de outros, se1am
buscam uma causa, garantindo a você tão abalados. Você aproveita a força dos eles lacaios ou parte de um rebanho.
um dado bônus em testes sociais em vampiros que caíram lutando contra • • • • • Cartago Renovada:
que possa usar esse conhecimento. Roma sempre que luta contra uma figura Você é um defensor de Cartago reno­
• • Orgulho Púnico: Até as noites de poder Ganhe um dado bônus em to­ vada. Os planos foram colocados em
atua,s. os BruJah ainda encaram Cartago das as disputas contra alguém que possa movimento e você Já tem uma cidade
como o símbolo máximo da rebelião. re1v1ndicar autondade sobre você. Anarch selecionada, onde a Máscara cairá
Eles acreditam que Cartago foi o domínio
• • • • O Desejo de Troile: em breve, sem ser alvo de agências mor•
mais bem-sucedido a resistir persistente­
Muitos BruJah clamam que as histórias tais (os acordos e pactos que você teve
mente a Roma controlada pelos Ventrue,
condenatónas sobre Cartago não passam de fazer para que isso acontecesse são
até seu fim c.alam1toso. Você tem muito
de propaganda Ventrue espalhada a deixados ao seu critério e do Narrador).
orgulho da sua ancestralidade Cartagi­
partir de Roma, e que persistem até as Até o momento da renovação, você é
nesa. sei,, por meio de laços mortais ou
noites de hoJe. Os estudiosos Bruiah e capaz de quebrar a Máscara e se safar
uma linhagem de sangue ,mortal. Ao
Banu Haq1m afirmam que Tro1le foi um naquela cidade uma vez por h1stóna. n:io
invocar essa linhagem. vocé fala com ma,s
governante benevolente. tratando tanto importando a gravidade da violação.
S A N G U E I N F E C TA D O
O� vampiros s:11.) imunes :1 n1:1iori:1 d::is docn :is, m:is :ilgu­

m:1s pragas pcncrr:nn no Vit:ic e :-:lll rr:111skrid:1s Jc um
,·:1mpiro p:ir:1 um:1 hols:1 com f:H.:ilid:1dc, cnqu:mlll olllr:1s
s1: dcccriur:1m e sofrem rnuraç:w, tnrn:1ndo-sc :il�o :1mc:1-
c:1Jor somente p:tr:1 os ht)spcdeiw� dl,s vampiros.
' Uma praga do Sangue, algumas vezes conhecida como Maldiç:io,
varreu a socicd:1dl! dos não vivos m1 final do s�culo XX, dizimando
domínios e ah:itl.'ndo v:impiros independentemente de d:i ou sracus.
Gusc::w Brcidensccin, cx-Pr1ndpc de Berlim e poderoso J\nd:io,
foi um:1 d:is vítimas m:1is famosas do condgio, que levou inúmeros
.'-\maldiçoados ::10 frcncsi e forçou o Vitae a escapar de cada orifício
de seus corpos, ac� que mun:hasscm e morressem.
É dito que :1 praga do Sangue se extinguiu ou foi curada por meio
de um grande ricual de sacrifício. lníclizmcncc, é possível que só esteja
cnrorpccida. corno muicas de suas vítimas. Essas infecções desaparecem

·�--------------------J!>+ Conhecimento -+4---------------------t=i


e ressurgem concinuamentl! com o passar dos séculos.

• Detecção: A praga do Sangue se por quem ele pode ter sido infectado e da praga do Sangue e você não mostra
manifesta em vampiros de vánas ma­ quando. Essas informações têm o potencial sintomas, apesar de sua proximidade com
ne,ras. dependendo da encarnação da de serextremamente úteis na tentativa de muitas das vítimas. Você acredita que seu
doença. Conforme a maldição que afeta colocar em quarentena todos os indivíduos Sangue pode conter a cura, mas c1ent1stas
os vampiros evolui, o mesmo ocorre com infectados. Adicione dois dados em todas de outros Clãs pedem uma quantidade
os espeoahstas que procuram estudá-la as rolagens de Investigação e outros testes muito grande de seu Vitae para testar
e erradicá-la. Você é um desses vampiros para rastrear as vítimas ativas da praga. essa ideia. Ao fornecer Sangue suficiente
que conhece todos os sintomas associados • • • Rastreando as Vítimas para forçar uma Checagem de Sangue
à praga do Sangue. Você pode usar este Entorpecidas: Você vê o rastro da você pode ad1c1onar dois dados a qual­
conheomento para determinar facilmente praga do Sangue soprando sobre a terra. quer tentativa de mar a cura. temporária
se alguém é portador da infecção ou, mais Seu interesse por essa condição vai além da ou permanente (a criténo do Narrador).
malignamente, pode espalhar rumores quarentena e da cura dos infectados; você • • • • • Vetor: Você tem um
sobre a ex1stênoa da praga em um domínio pode seguir o fedor e a aura profana até segredo. Você carrega a praga do Sangue, e
u<"..ando, para •�. fatos sobre o curso da as vítimas entorpecidas. Você Já sabe onde pode até infectar outros com ela, mas não
doença Ad1oone dois dados a qualquer muitos dos corpos estão enterrados. Com exibe nenhum dos sintomas. Este conheci­
rclagem de Mediana ou Ocultismo que uma rolagem de Determinação + Ocultis­ mento pengoso permite que você derrame
en.-0:-,a a praga. mo (Dificuldade 4, modificada dependendo seu Vitae em um Elísio ou alimente uma
• • A Ciência do Sangue: Você da população de vampiros e do h1stónco bolsa popularcom um gole dele e observe
ncreclita que a praga do Sangue tenha da praga do Sangue na área). você pode a outros Membros sucumbirem à praga
Cl"lgem fis1ológ1ca, até mesmo que tenha localizar o corpo de uma vítima infectada do Sangue. Se você se sentir mais altn.Jísta,
começado entre os mortais antes de ainda em torpor. Quem ela é e se ainda é pode se apresentar como voluntáno para
,r,(� e:. Membros Seu estudo completo contagiosa, fica a cnténo do Narrador testes completos em seu Vitae, e como isso
d1 prd�"I do Sangue permrte que você s1m­ • • • • Vitae Curativo: Você pode ser usado por sua seita como arma,
pte-,mente detecte os caminhos e padrões acredita que, com a pesquisa correta e ou por aqueles que procuram a cura.
recentes da doença. analisando onde um a d1spos1ção para o sacnfíc10, qualquer Os efeitos especi1icos de seu tipo de praga
ho<pede,ro infectado pode ter est,,do, doença é curável. Seu Vitae está livre dependem de você e do Narrador
T A A N A R C H
REVOL

V
. . :1. Rcvolt:t
. 1-):1r:1
. . . . � • llL· t11n ,·:unJ""li n1 imporr:1ntL
,,,·1..· l'{'I\ llll1 ·lL:l ·1 l111h·'l''ll11
\1\ e . • ou r:1ha poss
\\" - . qm: n:1rr.·101 'l
!isrr()S
u:1 rcl:, •
•\ 11.1rd1 Jl,5
. $t·..:u 1 . . .
occ
t'$
. - :l
• . . • ), )U 'I ·\S(l'.n�:1()
-.
l L. B·.lroo. .·1rro�: .. 1nrcs. \
qm·,l.1 tk Prin..:ipt:s ur:1011..t . ·.� . . .
. . · H:1rdest:1dt o :\nci:io, e
,:1hc
. :1 h0r:1 e o 1ub.u ,, . l·m qut: 1 ., ler :1s�:1��1nou
. ' T:ilvcz ,·occ
. . . . '\·.1 Di·ll,kr
. ic Jo .\nrú1·'1uv1:1no Tz1misce.
qttl·m fonm ,,s p:1rt1.:1p:1nto
J u)l11
• Lu�, " '1 '-)li L:unli:1c1 J • Llo.� Dl:·m,,nios pn:scnres durante
1. u()1s
:m: r1..·nh:1 (l,mcrs:10()
,, 111eidt:mc.
St:u conhecimento l1:1 Re,·o1t:i A1·1rc i• l1 e, t·1I que. ,,oet:: pock ver as ondas e
. e dos A l ·1dos
. 111,·ddico . n:1s noites
rú1cmoin110s do n:mn r o se repetindo na soc1e,d:1Ld
.

tl1.:. ho1·e
· Yocc reconhece cx:Hamcnrc os mesmos li " do Passado n:pen·dos
..·imt:s
• , .1o
.-
,v
:J�()I.:1. C l1''dl. pr•·,·•·1·
� � • .•� c·1h-c1.
' controbr. :1 maneira como os- ·1ovcnss c crgu1.:r ..
p�ira esmagar os wlhos.
�-----------------1>+ Conhecimento �
- .,
..-
• Ancestral Crítico: Vampiros de seus mestres. Ad1C1one dois dados aos tidade h1stónca pelo status e fácil acesso
pnnc1palmente dos Clãs BruJah, Banu testes sociais que envolvam a instigação ao rebanho, mas agora a seita o pressiona
Haq1m e Lasombra lideraram a Revolta do ativismo Anarch cada vez mais para agir no interesse deles
Anarch por toda a Europa. com Tz1m1sce • • • Inimigo do Sistema: Você se Ganhe dois pontos de Status. dois pontos
sedentos por poder se posicionando para considera um velho Anarch. não neccs­ de Rebanho e dois pontos de Recursos
eliminar os maiores monstros de seu pró­ sanamente por idade. mas por ethos O enquanto colocar a causJ AnJrt:h ac1rnd
pno clã. No entanto. os Anarchs surgiram novo Mo11mento Anarch tem seus pontos de tudo Qualquer passo em falso e esses
de todos os Clãs, Já que a ma1ona dos fortes. mas também muitos pomos fr-;icos beneficios serão perdidos até que . ocê:
Anciões manipulava seus 1ovens para fins Sua perspectiva o coloca em oposrção se redima
desastrosos. Você pode nomear um dos direta à Camanl!a e �s métodos v1tona­ • • • • • Reavivando a Revolta:
seus ancestrais como sendo crítico para nos de subJugação A Camanlla o marcou O momento chegou Voe� sabe como J
a Revolta Anarch. se1a como 1nst1gador. como 1nim1go. o que somente atrai mais Revolta Anarch .iconteceu me,o nulén,u
cronista ou oponente. Seus laços com Anarchs apáticos à sua causa Você ganha ,1trás. e sabe como el.1 prc:-crs.1 ,ll oni
ele lhe dão credib1hdade em discussões o equivalente a um Mawla de quatro pon­ cer nas noites de hoJe Voce conhece
reíerentes à Revolta. e uma paixão por tos, que represent.i seus camaradas entre a fraqueza de StJJ ._,d1de. J'> rna,cr b
sua análise. Ganhe um ponto de Status os Anarchs, bem como um Advcrs.íno .1meJç,1<. e JS po�rçoe� dc1 CJmJr ,lia qu<"
Anarch. bem como o Dcíe1to Suspeito de um ponto, que representa ,1lguém p1 ,wsam de r �moçjo urgente Vnrú
(Camarilla). ou vlCe-versa
encarregado de mantê-lo sob conhotc e. pode ,1me1ç.ir sc:-u, 1rwlllgos com ,1
• • Fale as Palavras: A Revolta se nccessàno. chm1ná-lo pcrspetuvJ de umJ guc·rr,1 pJr,; l,n.., d.­
Anarch foi 1mpuls1onada mais por palavras
• • • • icone: Voei:. tomou par ,1 sr o cxtors:io, OU pJr ,l (!JllM que J C 111 Jr,11
e energia do que por lâminas cintilan- J

nome de um dos pa, t1 cip,mtc� 01 ,g1na1s tome m.11<, hberdJdC', rom o A,urcl,
tes e den-amamento de sangue. pelo
da Revolt,1 Anarch. e ag<' como succ..,sor do í\UC Já 1omou Um1 vez po, h,�tí"• J
menos no começo. Você possui a mesma
dele. Isso sena desrespeitoso se vocc vott> pode u�Jr c��.1 v 1n1 ,g.:m p 11 1
ambição que os Anarchs do passado. e
não tivesse realizado muitas das mesmas g:1nhc1r qu ,tru r'l.ldo� l'n1 ronll,to· o • •
pode apontar com preosão onde oco
rTe ações que seus antepassados. Mu,tos
a oprcs�o. e onde a revolta é necessá contr.1 um 1ntvg1 .u,1..- do , 'l 1C• ,,., ,r--:r
ria Andrchs o veem tomo o próxrmo gr Jndc
Quando os vampiros o escutam, eles 10 d 1 Cam.inllJ Em 1.,1:,0 1e f,,h I v-:>•
se
sentem mais rnchn,1dos a tomar líder da Revolta. seia essa sua rntençJo
ou prcc1sd eun,pnr ,J I an ,e 1� � ,, J pr "t!e, ,1
o poder
não Você pode ter confiscado uma ,den e��J VJnt.a,r<'m de f-,, 1111 pnrm ,.,,r, lf•
1

'•

. t....Jl.ttJll

Você também pode gostar