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1. Introdução ................................................................................................................................ 1
2. Debate conceptual.................................................................................................................... 2
4. Conclusão .............................................................................................................................. 10
A comunicação desempenha um papel central na Teoria das Relações Humanas, pois os estudiosos
dessa abordagem perceberam que a eficácia da comunicação era crucial para o funcionamento
harmonioso das organizações. A ênfase recai na comunicação informal, que ocorre nas interações
cotidianas entre os membros da equipe e influencia significativamente o clima organizacional. A
comunicação eficaz promove um ambiente de trabalho mais participativo e colaborativo,
permitindo que os funcionários expressem suas opiniões, ideias e preocupações. Conforme
destacado por Mayo (1933), um dos principais pesquisadores dessa abordagem, "a comunicação
interpessoal é essencial para a satisfação e o desempenho dos funcionários" (Mayo, 1933, p. 78).
Além disso, a liderança desempenha um papel crucial na Teoria das Relações Humanas, pois os
líderes desempenham um papel fundamental na promoção de relações interpessoais positivas e na
criação de um ambiente de trabalho saudável. A liderança na perspectiva das Relações Humanas
é vista como um processo que envolve orientação, apoio e motivação dos colaboradores. Follett
(1941), outra figura proeminente na Teoria das Relações Humanas, enfatizou a importância da
liderança democrática, na qual os líderes colaboram com seus subordinados e buscam tomar
decisões de forma conjunta, promovendo assim a participação e o comprometimento dos
funcionários.
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1.1. Objectivos da pesquisa
1.1.1. Objectivo geral
✓ Analisar a decorrência da Teoria das Relações Humanas
2. Debate conceptual
2.1. Comunicação
A comunicação é um processo fundamental que envolve a troca de informações, ideias,
pensamentos e sentimentos entre indivíduos ou grupos. Esse processo é essencial para a interação
humana e desempenha um papel crucial em vários contextos, incluindo relações interpessoais,
organizações, sociedade e mídia. A comunicação não se limita apenas à transmissão de palavras;
ela abrange diferentes formas de expressão, como linguagem verbal, linguagem não verbal, escrita,
gestos, expressões faciais e até mesmo o uso de meios de comunicação, como o telefone, a internet
e a televisão.
Gibson e Hanna (2017), que a definem comunicação como "o processo pelo qual informações,
pensamentos, sentimentos e ideias são transmitidos entre indivíduos ou grupos por meio de
palavras, símbolos, gestos, expressões faciais e outros meios de expressão".
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Portanto, a comunicação desempenha um papel crucial na vida cotidiana e nas organizações,
facilitando a compreensão mútua e a colaboração entre as pessoas. É um elemento essencial em
qualquer sociedade ou contexto em que a interação humana ocorre.
2.2. Liderança
A liderança é um fenômeno complexo e fundamental que envolve a capacidade de influenciar,
guiar e motivar indivíduos ou grupos em direção a objetivos comuns. Ela desempenha um papel
essencial em diversos contextos, incluindo organizações, grupos sociais, política e outros cenários
onde a tomada de decisões e a coordenação de esforços são necessárias. A liderança não se limita
a uma simples posição de autoridade; é mais abrangente e inclui a habilidade de inspirar e
direcionar pessoas para alcançar metas e alcançar um propósito compartilhado.
Na perspectiva da Teoria das Relações Humanas, que é diretamente relacionada à sua formação
em Administração Pública, a liderança é vista como um processo que envolve a interação entre
líderes e seguidores. Ela se concentra não apenas no líder, mas também nas necessidades,
motivações e expectativas dos membros do grupo. A liderança eficaz, nesse contexto, é muitas
vezes caracterizada pela promoção de relações interpessoais positivas, pela escuta ativa e pela
participação dos membros da equipe na tomada de decisões.
De acordo com Chiavenato (2018), a liderança pode ser definida como "a influência interpessoal
exercida em uma determinada situação e dirigida através do processo de comunicação humana
para a consecução de um ou de alguns objetivos específicos".
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de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo diferente, pois o home economicus
cede o lugar para o homem social. Com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova
concepção sobre a natureza do homem: o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:
3.1. A Comunicação
Comunicação é a troca de informações entre pessoas. Significa tornar comum uma mensagem ou
informação. Constitui um dos processos fundamentais da experiência humana e da organização
social. A comunicação requer um código para formular uma mensagem e enviá-la na forma de
sinal (como ondas sonoras, letras impressas, símbolos), por meio de um canal (ar, fios, papel) a
um receptor da mensagem que a decodifica e interpreta seu significado (Silva, 2001).
O enfoque das relações humanas mostrou que as comunicações dentro das organizações são
terrivelmente falhas e alertou os administradores a:
a) Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da
empresa.
b) Incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas.
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A comunicação é uma atividade administrativa que tem dois propósitos principais:
A rede de comunicação é denominada aberta, quando ocorre nas duas vias. A comunicação total e
aberta é encorajada entre todos os membros do grupo. Quando ela acontece apenas em uma via,
por exemplo uma chefia transmite uma mensagem sem permitir o questionamento pelos
funcionários e tão pouco entre seus colegas, temos uma comunicação denominada fechada,
unidirecional (Ibid.).
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Na rede fechada, a penas a 0 o chefe sente-se satisfeito e envolvido. Na rede aberta, cada membro
tem a oportunidade de assumir a posição de líder. Fornece , portanto, um campo de treinamento
para o desenvolvimento de futuros talentos administrativos. Esses experimentos muito simples
demonstram claras relações entre a estrutura do grupo (ou organização e o conteúdo da
comunicação, e demonstram o processo pelo qual a informação ;é comunicada de maneira a
influenciar os sentimentos da satisfação, envolvimento e empenho das pessoas e, a habilidade
futura de assumir posições de liderança (Ibid.).
A parir disso a teoria das relações Humanas propunha que seja: Assegurada a participação dos
escalões inferiores na solução de problemas da empresa e, incentivo de maior franqueza e
confiança entre os indivíduos e os grupos nas empresas. Assim a comunicação torna-se um
destaque à medida que os subordinados devem receber continuamente dos seus superiores um
fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Por outro lado, os superiores devem
receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes fornecer uma idéia adequada
do que esteja acontecendo. Finalmente a comunicação passa a ser considerada uma Atividade
Gerencial (Silva, 2001).
3.2. A Liderança
A Teoria Clássica não se preocupou e suas implicações. Os autores clássicos apenas se referiam
superficialmente à liderança pois ela não chegou a construir um assunto de interesse. A Teoria das
Relações Humanas constatou a influência da liderança sobre o comportamento das pessoas.
Enquanto a Teoria Clássica enfatizava a autoridade formal, a Experiência de Hawthorne teve o
mérito de demonstrar a existência de líderes informais que encarnavam as normais e expectativas
do grupo e mantinham controle do grupo, ajudando os operários a atuarem como um grupo social
coeso e integrado (Chiavenato, 2003).
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humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. O poder é um potencial
de influência que pode ou não ser realizado.
b) Liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo: o grau em que um
indivíduo demonstra qualidade de liderança depende não somente de suas próprias
características pessoais, mas também das características da situação na qual se encontra.
Liderança é um processo contínuo de escolha que permite que a empresa caminhe em
direção a sua meta, apesar de todas as perturbações internas e externas.
c) Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados: liderança é uma função
das necessidades existentes em uma determinada situação e consiste em uma relação entre
indivíduo e um grupo. A relação entre líder e subordinados repousa em três generalizações:
✓ A vida para cada pessoa pode ser vista como uma contínua luta para satisfazer
necessidades, aliviar tensões e manter equilíbrio;
✓ A maior parte das necessidades individuais, em nossa cultura, é satisfeita por meio
de relações com outras pessoas e grupos sociais.
✓ Para a pessoa, o processo de se relacionar com outras pessoas é um processo ativo
– e não passivo – de satisfazer necessidades.
d) Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação:
liderança é o processo de exercer influência sobre as pessoas ou grupos nos esforços para
realização de objetivos em uma determinada situação. A liderança existe em função das
necessidades existentes em determinada situação, ou seja, da conjugação de características
pessoais do líder, dos subordinados e da situação que os envolve.
São as teorias mais antigas a respeito da liderança. Um traço é uma qualidade ou característica
distintiva da personalidade. Segundo essas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços
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específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Cada autor específica alguns
traços característicos de personalidade que definem o líder, como:
São teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação
aos seus subordinados. Enquanto a abordagem dos traços se refere aquilo que o líder faz, isto é, o
seu estilo de comportamento para liderar. A teoria mais conhecida refere-se a três estilo de
liderança: autoritária, liberal e democrática:
Enquanto as teorias sobre traços de personalidade são simplistas e limitadas, as teorias sobre estilos
de liderança consideram apenas certas variáveis da situação. As teorias situacionais explicam a
liderança dentro de um contexto mais amplo e partem do princípio de que não existe um único
estilo de liderança válido para toda e qualquer situação. A recíproca é verdadeira: cada situação
reque um tipo de liderança para alcançar eficácia dos subordinados (Silva, 2003).
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A localização de um líder depende da posição estratégica que ele ocupa dentro da cadeia de
comunicações e não apenas de suas características de personalidade. O comportamento de
liderança localizado no lado extremo esquerdo denota o administrador que mantém alto grau de
controle sobre os subordinados, enquanto o comportamento localizado no lado extremo direito
denota o administrador que permite ampla liberdade de ação para os subordinados. Da abordagem
situacional, pode-se inferir as seguintes proposições:
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4. Conclusão
Em conclusão, a Teoria das Relações Humanas, com seu foco na comunicação e na liderança, tem
implicações profundas e duradouras no contexto da Administração Pública e na gestão de
organizações. Essa abordagem, que surgiu como uma reação à Abordagem Clássica da
Administração, reconhece a importância vital das relações interpessoais e da interação humana no
ambiente de trabalho.
Em segundo lugar, a liderança desempenha um papel central na Teoria das Relações Humanas. Ao
enfatizar a importância da liderança democrática e participativa, a teoria reconhece que os líderes
desempenham um papel fundamental na promoção de relações interpessoais positivas e na
motivação dos membros da equipe. Uma liderança eficaz não se baseia apenas na autoridade, mas
na capacidade de inspirar e guiar os outros em direção a metas comuns. Como Chiavenato (2018)
observa, a liderança envolve "a influência interpessoal exercida em uma determinada situação"
(Chiavenato, 2018, p. 139).
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5. Referências bibliográficas
Chiavenato, I. (2018). Administração: Teoria, Processo e Prática. Elsevier.
Chiavenato, Idalberto, (2003). Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente
da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Elsevier, 6ª
reimpressão.
Silva, Reinaldo O. (2001). Teorias da Administração. São Paulo, Pioniera/ Thomson Learning
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