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Índice

1. Introdução ................................................................................................................................ 1

1.1. Objectivos da pesquisa ..................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................................. 2

1.2. Metodologia de pesquisa .................................................................................................. 2

2. Debate conceptual.................................................................................................................... 2

2.1. Comunicação .................................................................................................................... 2

2.2. Liderança .......................................................................................................................... 3

3. Decorrência da Teoria das Relações Humanas........................................................................ 3

3.1. A Comunicação ................................................................................................................ 4

3.1.1. Redes de Comunicação ............................................................................................. 5

3.2. A Liderança ...................................................................................................................... 6

3.2.1. Conceito de Liderança .............................................................................................. 6

3.2.2. Teorias sobre Liderança ............................................................................................ 7

4. Conclusão .............................................................................................................................. 10

5. Referências bibliográficas ..................................................................................................... 11


1. Introdução
A Teoria das Relações Humanas, uma corrente da Administração Pública, desempenha um papel
fundamental no entendimento das dinâmicas organizacionais, com foco em aspectos como
comunicação e liderança. Essa teoria, que se desenvolveu a partir da década de 1930, surgiu como
uma reação às limitações da Abordagem Clássica, que enfatizava uma visão mecanicista das
organizações, subestimando o fator humano. Os pesquisadores da Teoria das Relações Humanas
buscaram compreender e aprimorar a interação entre os indivíduos no ambiente de trabalho,
reconhecendo a importância das relações interpessoais e da liderança no contexto organizacional.

A comunicação desempenha um papel central na Teoria das Relações Humanas, pois os estudiosos
dessa abordagem perceberam que a eficácia da comunicação era crucial para o funcionamento
harmonioso das organizações. A ênfase recai na comunicação informal, que ocorre nas interações
cotidianas entre os membros da equipe e influencia significativamente o clima organizacional. A
comunicação eficaz promove um ambiente de trabalho mais participativo e colaborativo,
permitindo que os funcionários expressem suas opiniões, ideias e preocupações. Conforme
destacado por Mayo (1933), um dos principais pesquisadores dessa abordagem, "a comunicação
interpessoal é essencial para a satisfação e o desempenho dos funcionários" (Mayo, 1933, p. 78).

Além disso, a liderança desempenha um papel crucial na Teoria das Relações Humanas, pois os
líderes desempenham um papel fundamental na promoção de relações interpessoais positivas e na
criação de um ambiente de trabalho saudável. A liderança na perspectiva das Relações Humanas
é vista como um processo que envolve orientação, apoio e motivação dos colaboradores. Follett
(1941), outra figura proeminente na Teoria das Relações Humanas, enfatizou a importância da
liderança democrática, na qual os líderes colaboram com seus subordinados e buscam tomar
decisões de forma conjunta, promovendo assim a participação e o comprometimento dos
funcionários.

Em resumo, a Teoria das Relações Humanas destaca a importância da comunicação e liderança


nas organizações, reconhecendo que as relações interpessoais e a interação humana desempenham
um papel central no sucesso e na eficácia das organizações.

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1.1. Objectivos da pesquisa
1.1.1. Objectivo geral
✓ Analisar a decorrência da Teoria das Relações Humanas

1.1.2. Objectivos específicos


✓ Descrever as decorrências da TRH;
✓ Identificar as teorias sobre a liderança;
✓ Caracterizar as redes de comunicação.

1.2. Metodologia de pesquisa


A realização da pesquisa foi possível graças ao uso da pesquisa bibliográfica que, segundo Boccato
(2006), a pesquisa bibliográfica busca o levantamento e análise crítica dos documentos publicados
sobre o tema a ser pesquisado com intuito de atualizar, desenvolver o conhecimento e contribuir
com a realização da pesquisa.

2. Debate conceptual
2.1. Comunicação
A comunicação é um processo fundamental que envolve a troca de informações, ideias,
pensamentos e sentimentos entre indivíduos ou grupos. Esse processo é essencial para a interação
humana e desempenha um papel crucial em vários contextos, incluindo relações interpessoais,
organizações, sociedade e mídia. A comunicação não se limita apenas à transmissão de palavras;
ela abrange diferentes formas de expressão, como linguagem verbal, linguagem não verbal, escrita,
gestos, expressões faciais e até mesmo o uso de meios de comunicação, como o telefone, a internet
e a televisão.

No contexto organizacional, a comunicação desempenha um papel central na coordenação das


atividades, na tomada de decisões, na resolução de conflitos e na promoção de um ambiente de
trabalho saudável. Ela pode ocorrer de várias maneiras, incluindo reuniões, e-mails, relatórios,
discussões informais e outros canais de comunicação.

Gibson e Hanna (2017), que a definem comunicação como "o processo pelo qual informações,
pensamentos, sentimentos e ideias são transmitidos entre indivíduos ou grupos por meio de
palavras, símbolos, gestos, expressões faciais e outros meios de expressão".

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Portanto, a comunicação desempenha um papel crucial na vida cotidiana e nas organizações,
facilitando a compreensão mútua e a colaboração entre as pessoas. É um elemento essencial em
qualquer sociedade ou contexto em que a interação humana ocorre.

2.2. Liderança
A liderança é um fenômeno complexo e fundamental que envolve a capacidade de influenciar,
guiar e motivar indivíduos ou grupos em direção a objetivos comuns. Ela desempenha um papel
essencial em diversos contextos, incluindo organizações, grupos sociais, política e outros cenários
onde a tomada de decisões e a coordenação de esforços são necessárias. A liderança não se limita
a uma simples posição de autoridade; é mais abrangente e inclui a habilidade de inspirar e
direcionar pessoas para alcançar metas e alcançar um propósito compartilhado.

Na perspectiva da Teoria das Relações Humanas, que é diretamente relacionada à sua formação
em Administração Pública, a liderança é vista como um processo que envolve a interação entre
líderes e seguidores. Ela se concentra não apenas no líder, mas também nas necessidades,
motivações e expectativas dos membros do grupo. A liderança eficaz, nesse contexto, é muitas
vezes caracterizada pela promoção de relações interpessoais positivas, pela escuta ativa e pela
participação dos membros da equipe na tomada de decisões.

De acordo com Chiavenato (2018), a liderança pode ser definida como "a influência interpessoal
exercida em uma determinada situação e dirigida através do processo de comunicação humana
para a consecução de um ou de alguns objetivos específicos".

Em resumo, a liderança é um conceito multifacetado que engloba a capacidade de influenciar


positivamente os outros, orientar um grupo em direção a metas comuns e promover um ambiente
de trabalho colaborativo. Ela desempenha um papel crucial nas organizações e na gestão de
equipes, e sua compreensão é essencial para o sucesso em várias esferas da vida.

3. Decorrência da Teoria das Relações Humanas


O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o
repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização
informal, dinâmica de grupo (Chiavenato, 2003).

Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização,


princípios gerais da administração. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica

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de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo diferente, pois o home economicus
cede o lugar para o homem social. Com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova
concepção sobre a natureza do homem: o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:

✓ Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, dotados de sentimentos, desejos e


temores. O comportamento no trabalho – como o comportamento em qualquer lugar – é
uma consequência de muitos fatores motivacionais.
✓ As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio
dos grupos sociais com que interagem. Dificuldades em participar e em se relacionar com
o grupo provocam elevação da rotatividade de pessoal (turnover), abaixamento do moral,
fadiga psicológica, redução dos níveis de desempenho.
✓ O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança.
O supervisor eficaz é aquele que possui habilidade para influencia seus subordinados,
obtendo lealdade, padrões elevados de desempenho e alto compromisso com os objetivos
da organização.
✓ As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento
dos membros. Os níveis de produção são controlados informalmente pelas normas do
grupo. Esse controle social adota tanto sanções positivas (estímulos, aceitação social, etc.),
como negativas (gozações, esfriamento por parte do grupo, sanções simbólicas, etc.).

3.1. A Comunicação
Comunicação é a troca de informações entre pessoas. Significa tornar comum uma mensagem ou
informação. Constitui um dos processos fundamentais da experiência humana e da organização
social. A comunicação requer um código para formular uma mensagem e enviá-la na forma de
sinal (como ondas sonoras, letras impressas, símbolos), por meio de um canal (ar, fios, papel) a
um receptor da mensagem que a decodifica e interpreta seu significado (Silva, 2001).

O enfoque das relações humanas mostrou que as comunicações dentro das organizações são
terrivelmente falhas e alertou os administradores a:

a) Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da
empresa.
b) Incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas.

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A comunicação é uma atividade administrativa que tem dois propósitos principais:

a) Proporcionar informação e compreensão necessária para que as pessoas possam se


conduzir em suas tarefas.
b) Proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, a cooperação e a
satisfação nos cargos (Ibid.).

3.1.1. Redes de Comunicação


As organizações estão longe de utilizar bem as comunicações. Uma mensagem pode ser enviada
de uma pessoa a outra através de várias alternativas de redes de comunicação. Cada rede apresenta
características deferentes de eficiência, rapidez, ligação, acuracidade, etc. A maneira eficaz de
comunicar mensagens depende de fatores situacionais, que já estudamos na seção destinada à
liderança. A análise das redes de comunicação ajuda a determinar a maneira mais indicada de
comunicar em cada situação (Chiavenato, 2003).

A rede de comunicação é denominada aberta, quando ocorre nas duas vias. A comunicação total e
aberta é encorajada entre todos os membros do grupo. Quando ela acontece apenas em uma via,
por exemplo uma chefia transmite uma mensagem sem permitir o questionamento pelos
funcionários e tão pouco entre seus colegas, temos uma comunicação denominada fechada,
unidirecional (Ibid.).

Em investigações experimentais com essas duas formas de comunicação (puras e extremas), os


seguintes efeitos foram observados: Para dada tarefa, a rede fechada é consideravelmente mais
rápida do que a aberta – o chefe acaba de enviar a mensagem mais depressa na rede fechada. A
rede fechada é consideravelmente menos eficiente, entretanto, em termos de precisão – um número
maior de membros recebe a mensagem errada. Em uma série de experimentos relacionados,
descobriu-se que o grupo aberto se adaptava melhor às mudanças nas exigências da tarefa. Em
relação a moral, os membros da rede aberta ficam mais satisfeitos e sentem-se mais envolvidos na
tarefa (Silva, 2001).

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Na rede fechada, a penas a 0 o chefe sente-se satisfeito e envolvido. Na rede aberta, cada membro
tem a oportunidade de assumir a posição de líder. Fornece , portanto, um campo de treinamento
para o desenvolvimento de futuros talentos administrativos. Esses experimentos muito simples
demonstram claras relações entre a estrutura do grupo (ou organização e o conteúdo da
comunicação, e demonstram o processo pelo qual a informação ;é comunicada de maneira a
influenciar os sentimentos da satisfação, envolvimento e empenho das pessoas e, a habilidade
futura de assumir posições de liderança (Ibid.).

A parir disso a teoria das relações Humanas propunha que seja: Assegurada a participação dos
escalões inferiores na solução de problemas da empresa e, incentivo de maior franqueza e
confiança entre os indivíduos e os grupos nas empresas. Assim a comunicação torna-se um
destaque à medida que os subordinados devem receber continuamente dos seus superiores um
fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Por outro lado, os superiores devem
receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes fornecer uma idéia adequada
do que esteja acontecendo. Finalmente a comunicação passa a ser considerada uma Atividade
Gerencial (Silva, 2001).

3.2. A Liderança
A Teoria Clássica não se preocupou e suas implicações. Os autores clássicos apenas se referiam
superficialmente à liderança pois ela não chegou a construir um assunto de interesse. A Teoria das
Relações Humanas constatou a influência da liderança sobre o comportamento das pessoas.
Enquanto a Teoria Clássica enfatizava a autoridade formal, a Experiência de Hawthorne teve o
mérito de demonstrar a existência de líderes informais que encarnavam as normais e expectativas
do grupo e mantinham controle do grupo, ajudando os operários a atuarem como um grupo social
coeso e integrado (Chiavenato, 2003).

3.2.1. Conceito de Liderança


Segundo Chiavenato (2003), a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana,
seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da
administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas,
isto é, liderar. Para os humanistas, a liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos, a saber:

a) Liderança como um fenômeno de influência interpessoal: liderança é a influência


interpessoal exercida em uma situação e dirigida por meio do processo da comunicação

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humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. O poder é um potencial
de influência que pode ou não ser realizado.
b) Liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo: o grau em que um
indivíduo demonstra qualidade de liderança depende não somente de suas próprias
características pessoais, mas também das características da situação na qual se encontra.
Liderança é um processo contínuo de escolha que permite que a empresa caminhe em
direção a sua meta, apesar de todas as perturbações internas e externas.
c) Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinados: liderança é uma função
das necessidades existentes em uma determinada situação e consiste em uma relação entre
indivíduo e um grupo. A relação entre líder e subordinados repousa em três generalizações:
✓ A vida para cada pessoa pode ser vista como uma contínua luta para satisfazer
necessidades, aliviar tensões e manter equilíbrio;
✓ A maior parte das necessidades individuais, em nossa cultura, é satisfeita por meio
de relações com outras pessoas e grupos sociais.
✓ Para a pessoa, o processo de se relacionar com outras pessoas é um processo ativo
– e não passivo – de satisfazer necessidades.
d) Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação:
liderança é o processo de exercer influência sobre as pessoas ou grupos nos esforços para
realização de objetivos em uma determinada situação. A liderança existe em função das
necessidades existentes em determinada situação, ou seja, da conjugação de características
pessoais do líder, dos subordinados e da situação que os envolve.

3.2.2. Teorias sobre Liderança


A liderança constitui um dos temas mais pesquisados e estudados nas últimas décadas. As teorias
sobre a liderança que foram apresentadas por autores humanistas podem ser classificadas em três
grupos. Cada um desses grupos de teorias apresenta características próprias: teorias de traços de
personalidade, teorias sobre estilos de liderança e teorias situacionais de liderança (Chiavenato,
2003).

a) Teorias de Traços de Personalidade

São as teorias mais antigas a respeito da liderança. Um traço é uma qualidade ou característica
distintiva da personalidade. Segundo essas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços

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específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Cada autor específica alguns
traços característicos de personalidade que definem o líder, como:

✓ Traços Físicos: como energia, aparência pessoal, estatura e peso.


✓ Traços Intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança.
✓ Traços Sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidade administrativa.
✓ Traços Relacionados com a Tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.
b) Teorias sobre estilo de liderança

São teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação
aos seus subordinados. Enquanto a abordagem dos traços se refere aquilo que o líder faz, isto é, o
seu estilo de comportamento para liderar. A teoria mais conhecida refere-se a três estilo de
liderança: autoritária, liberal e democrática:

✓ Liderança Autocrática: o líder centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo. O


comportamento dos grupos mostrou forte tensão, frustação e agressividade, de um lado, e,
de outro, nenhuma espontaneidade, nem iniciativa, nem formação de grupos de amizade.
✓ Liderança Liberal: o líder delega totalmente as decisões ao grupo e deixa-o completamente
à vontade e sem controle algum. Embora a atividade dos grupos fosse intensa, a produção
medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso, com muitas oscilações, perdendo-se com
tempo com discussões por motivos pessoais e não relacionados com o trabalho
(Chiavenato, 2003).
✓ Liderança Democrática: o líder conduz e orienta o grupo e incentiva a participação
democrática das pessoas. Houve formação de grupos de amizade e relacionamentos
cordiais entre os meninos. Líder e subordinados desenvolveram comunicações
espontâneas, francas e cordiais (Ibid.).

c) Teorias Situacionais da Liderança

Enquanto as teorias sobre traços de personalidade são simplistas e limitadas, as teorias sobre estilos
de liderança consideram apenas certas variáveis da situação. As teorias situacionais explicam a
liderança dentro de um contexto mais amplo e partem do princípio de que não existe um único
estilo de liderança válido para toda e qualquer situação. A recíproca é verdadeira: cada situação
reque um tipo de liderança para alcançar eficácia dos subordinados (Silva, 2003).

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A localização de um líder depende da posição estratégica que ele ocupa dentro da cadeia de
comunicações e não apenas de suas características de personalidade. O comportamento de
liderança localizado no lado extremo esquerdo denota o administrador que mantém alto grau de
controle sobre os subordinados, enquanto o comportamento localizado no lado extremo direito
denota o administrador que permite ampla liberdade de ação para os subordinados. Da abordagem
situacional, pode-se inferir as seguintes proposições:

✓ Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita a controles


pelo chefe, que passa a adotar um padrão de liderança próximo ao extremo esquerdo do
gráfico.
✓ Um líder pode assumir diferentes padrões de liderança para cada um de seus subordinados
de acordo com as forças anteriores.
✓ Para um mesmo subordinado, o líder também pode assumir diferentes padrões de liderança,
conforme a situação envolvida (Silva, 2001).

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4. Conclusão
Em conclusão, a Teoria das Relações Humanas, com seu foco na comunicação e na liderança, tem
implicações profundas e duradouras no contexto da Administração Pública e na gestão de
organizações. Essa abordagem, que surgiu como uma reação à Abordagem Clássica da
Administração, reconhece a importância vital das relações interpessoais e da interação humana no
ambiente de trabalho.

Primeiramente, a comunicação eficaz é um pilar fundamental na Teoria das Relações Humanas.


Reconhecendo que a comunicação ocorre em várias formas, incluindo palavras, gestos, expressões
faciais e ações, a teoria ressalta que a comunicação é a cola que mantém os membros de uma
organização unidos. Promover a comunicação aberta, a escuta ativa e o respeito pelas opiniões dos
colaboradores é crucial para estabelecer um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Como
destacado por Gibson e Hanna (2017), "a comunicação é o alicerce sobre o qual a colaboração e a
compreensão mútua são construídas" (Gibson & Hanna, 2017, p. 304).

Em segundo lugar, a liderança desempenha um papel central na Teoria das Relações Humanas. Ao
enfatizar a importância da liderança democrática e participativa, a teoria reconhece que os líderes
desempenham um papel fundamental na promoção de relações interpessoais positivas e na
motivação dos membros da equipe. Uma liderança eficaz não se baseia apenas na autoridade, mas
na capacidade de inspirar e guiar os outros em direção a metas comuns. Como Chiavenato (2018)
observa, a liderança envolve "a influência interpessoal exercida em uma determinada situação"
(Chiavenato, 2018, p. 139).

Em conclusão, a Teoria das Relações Humanas destaca a importância da comunicação e da


liderança no ambiente de trabalho. Ela nos ensina que compreender e valorizar as dimensões
sociais e humanas das organizações é fundamental para alcançar o sucesso. A comunicação eficaz
e a liderança que promove a participação e o envolvimento dos colaboradores são elementos
essenciais para criar um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Essas conclusões, derivadas da
Teoria das Relações Humanas, continuam a ser relevantes e aplicáveis na Administração Pública
e em várias outras esferas da gestão.

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5. Referências bibliográficas
Chiavenato, I. (2018). Administração: Teoria, Processo e Prática. Elsevier.

Chiavenato, Idalberto, (2003). Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente
da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Elsevier, 6ª
reimpressão.

Follett, M. P. (1941). Administração Dinâmica: Os Documentos Coletados de Mary Parker


Follett. Harper & Brothers.

Gibson, A. M., & Hanna, B. P. (2017). Comunicação. Em S. R. West (Ed.), A Enciclopédia


SAGE de Pesquisa Educacional, Mensuração e Avaliação (pp. 302-306). SAGE Publications.

Mayo, E. (1933). Os Problemas Humanos de uma Civilização Industrial. Harvard University


Press.

Silva, Reinaldo O. (2001). Teorias da Administração. São Paulo, Pioniera/ Thomson Learning

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