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Faculdade MATER DEI – PATO BRANCO – PARANÁ – Prof.

Cléber Rigailo
Atenção: O material presente é um resumo criado para o acadêmico melhor acompanhar as aulas, não
exime o estudo de outras obras indicadas e nem pode ser utilizado para fins de pesquisa.
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METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA


AULA 02 - A “CIÊNCIA” DA PESQUISA CIENTÍFICA
Estrutura da Aula
Direito é Ciência? Métodos de pesquisa – indutivo, dedutivo e outros;
Sumário:
• Conceito de ciência
• Classificação das ciências
• Métodos científicos

Introdução
• “A palavra ciência pode ser entendida em duas acepções: lato sensu tem,
simplesmente, o significado de conhecimento; strictu sensu não se refere a um
conhecimento qualquer, mas àquele que, além de apreender ou registrar fatos, os
demonstra pela suas causas constitutivas ou determinantes” (LAKATOS, p. 20)

1 – A “ciência” da pesquisa científica

• Várias definições possíveis: (LAKATOS, p. 18)


• “Acumulação de conhecimentos sistemáticos”;
• “Atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e
suas aplicações práticas”;
• “Estudo de problemas solúveis, mediante método científico”;
• “Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente
demonstradas e relacionadas com objeto determinado”;
• Definição de Ander-Egg:
• “A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis,
obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a
objetos de uma mesma natureza”. (Apud LAKATOS, p. 19).
• Definição de Trujillo:
• “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao
sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à
verificação”. (Apud LAKATOS, p. 19).
• Com a apresentação das definições anteriores se tem a possibilidade de extrair
algumas caracterizações comuns:
• “Ciência como um pensamento racional, objetivo, lógico e confiável...”;
• “... ser sistemático, exato e falível, ou seja, não final e definitivo, pois deve ser
verificável, isto é, submetido à experimentação...”;
• “... importância da metodologia que, ...., determinará a própria possibilidade
de experimentação”; (Apud LAKATOS, p. 20)
• Resumo – conceito de ciência
• Ciência é tratar um pensamento como racional, objetivo, lógico e
confiável, organizado para ser sistemático, exato, falível e verificável, e
extraído mediante um método.
(Parêntese filosófico)
• Direito é ciência?
• Para poder responder a indagação anterior é necessário saber:
• O que é Direito? E
• O que é ciência?
Faculdade MATER DEI – PATO BRANCO – PARANÁ – Prof. Cléber Rigailo
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• Ciência é tratar um pensamento como racional, objetivo, lógico e


confiável, organizado para ser sistemático, exato, falível e verificável, e
extraído mediante um método.
(Parêntese filosófico)
• Doutrinas de orientação sociologista ou realista
• Estas doutrinas circunscrevem o Direito às ações humanas tendentes à sua criação
ou aplicação. Dentre elas, pode-se citar:
a) a Escola Histórica, que concebe Direito como o espírito popular (este é sua força
criadora);
b) a Jurisprudência de Interesses, que reduz o Direito aos interesses sociais que o
inspiram a cuja garantia serve;
c) a Escola do Direito Livre, o Realismo Americano e o Escandinavo etc., que pretendem
ver como Direito apenas no caráter criador das sentenças judiciais.
(Parêntese filosófico)
• Positivismo Jurídico
• Para esta doutrina, o Direito se identifica com as normas ou sistemas normativos,
enquanto regras postas por quem detenha o poder em uma determinada sociedade
e trata de impô-las coativamente nesse âmbito.
• Cepticismo - o Direito é comando arbitrário, inteiramente relativo, privado de
autoridade intrínseca.
• (Parêntese filosófico)
• Concepção realista – HOBBES – só o Estado pode determinar o justo e o injusto, e
que o Direito começa só com o Estado.
• "Positivismo Ideológico", concebe o Direito como conjunto de regras impostas pelo
poder que exerce o monopólio da força de uma determinada sociedade.
• "Formalismo Jurídico", o Direito está composto exclusiva ou predominantemente
por preceitos legislativos, ou seja, por normas promulgadas explícita e
deliberadamente por órgãos centralizados, e não, por exemplo, por normas
consuetudinárias ou jurisprudenciais.
• "Positivismo Metodológico" ou "Conceitual". o conceito de Direito não deve
caracterizar-se segundo propriedades valorativas, mas sim tomando em conta
propriedades descritivas.
• Direito se reduz a ordens (normas). John Austin concebe o Direito em normas
baseadas em ameaça, normas jurídicas consistentes em ordens (comands)
emanadas do soberano; e Hart, posteriormente, adere ao seu positivismo, mas não
admite a redução regras de toda sorte a um só tipo (as emanadas do soberano).
Para Hart, o sistema que formam as regras jurídicas é identificado sobre a base de
certos usos ou práticas sociais. Kelsen, por outro lado, vê a norma como um juízo
hipotético que expressa o enlace específico (imputação) de uma situação de fato
condicionante com uma conseqüência condicionada.
• Teorias Jusnaturalistas - visão do Direito nos valores que o fundamentam ou o
legitimam e a cuja consecução se deve encaminhar.
• Teoria do Teologismo - fundamento intrínseco do Direito na ideia da
divindade, da qual derivariam imediatamente os princípios do bom e do justo,
que deviam ser aceitos mediante a Revelação.
• Jusnaturalismo Racionalista - o Direito natural não deriva dos mandatos de
Deus, mas sim da natureza ou estrutura da razão humana.
• Teoria do Historicismo - encara o fundamento do Direito na sua qualidade
de fato ou processo coletivo, como produto da vida social.
• Teoria da Natureza das Coisas pela qual certos aspectos da realidade
possuem força normativa e constituem uma fonte de Direito à qual deve
adequar-se o Direito positivo.
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• “(...) não é rigorosamente científico denominar o direito de ciência (...). As pretensas


ciências sociais, com ranço comtiano, onde se costuma incluir o direito (...) não
oferecem princípios de validez universal que lhes justifiquem a terminologia (...)”
PAULINO JACQUES, in Curso de introdução ao Estudo do Direito, ps. 10-11).

• “ O direito não é ciência, mas arte; como também ramo da moral”


(GÉNY, in Science et Técnique em Droit Prive Positif, 2ª ed., Paris, 1927, t. I, os. 69-
71 e 89).

“As regras do direito são preceitos artísticos, normas para fins práticos,
determinações, ordens, que se impõem à vontade. Não se confundem com as
afirmações científicas, que se dirigem à inteligência”
(PEDRO LESSA, in estudos de Philosophia do Direito, Rio de Janeiro, 1912, p. 46).

“A ciência jurídica é considerada ora como ‘scientia’, pelo seu aspecto teórico, ora
como ‘ars’ pela sua função prática. Outros ainda dão ao problema uma solução
eclética”
(MARIA HELENA DINIZ, in A Ciência Jurídica, 3ª ed., São Paulo, Saraiva, 1995, p.
6).

“ (...) rigorosamente direito não é ciência (...) o conceito rigoroso de ciência permite
afirmar que os enunciados científicos são apodíticos, o que quer dizer que são
verdadeiros e podem resistir contra qualquer tentativa de demonstração de sua
falsidade”
EROS ROBERTO GRAU, in Direitos, Conceitos e Normas Jurídicas, São Paulo,
Revista dos Tribunais, pg. 25 e segs.)

2 – Classificação das ciências

• Direito – nesta classificação – seria uma ciência factual e social.


• Ciência factual – aquela baseada em fatos, isto é, que pode fazer uso da
experimentação no mundo real para comprovar hipóteses;
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• Lógica e matemática (ciências formais) tratam de ideias que existem apenas na


abstração;

3 – Métodos Científicos

• “... Não há ciência sem o emprego de métodos científicos” ... “mas nem todos os
ramos de estudo que empregam estes métodos são ciências”. (LAKATOS, p. 39).
• Origem:
• Mitos (natureza)
• Religião e o dogma
• Ciência

3.1 – Conceitos de Método


• “método como um conjunto de etapas e processos a serem vencidos
ordenadamente, na investigação dos fatos ou na procura de uma verdade”.
(RUARO, p. 8).
• Trujillo: “Método é a forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciência
os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam de início o
pensamento em sistemas, traçam de modo ordenado a forma de proceder do
cientista ao longo de um percurso para alcançar um objetivo”. (Apud
LAKATOS, p. 39)
• “O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e
verdadeiros –, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros auxiliando as
decisões do cientista. (LAKATOS, p. 40)

3.1.1 – Caracterização do Método na atualidade


• Partindo da evolução do método (Galileu, Bacon e Descartes);
• BUNGE: “... O método científico é teoria da investigação” (LAKATOS, p. 46) que
compreende as seguintes etapas:

3.2 MÉTODO INDUTIVO

• Dados particulares, suficientemente constatados, gerando por inferência uma


verdade geral ou universal;
• Baseado em premissas;
• Conduz a conclusões prováveis;

Considere-se o exemplo:
1. Antonio é mortal.
2. Benedito é mortal.
3. Carlos é mortal.
4. Zé é mortal.
5. Ora, Antonio, Benedito, Carlos... e Zé são homens.
6. Logo, (todos) os homens são mortais.
Três etapas para o método indutivo:
Observação dos fenômenos;
Descoberta da relação entre eles;
Generalização da relação;
Duas leis sobre a indução baseadas no determinismo:
“nas mesmas circunstâncias, as mesmas causas produzem os mesmos efeitos”;
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“o que é verdade de muitas partes suficientemente enumeradas de um sujeito, é


verdade para todo esse sujeito universal”;
De acordo com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada
aprioristicamente, mas constatada a partir da observação de casos concretos
suficientemente confirmadores dessa realidade.
As conclusões obtidas por meio da indução correspondem a uma verdade não
contida nas premissas consideradas, diferentemente do que ocorre com a dedução.

Principais críticas:
• Qual é o número mágico?
• Quantos são necessários serem observados para se gerar a indução?
• Como se dá o “salto indutivo”?
• Passagem de “alguns” para “todos”, incluindo mesmo os não
observados e os inobserváveis;

3.3 MÉTODO DEDUTIVO

• Modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a
respeito de determinada(s) premissa(s).
• Dedução é toda inferência que parte do universal para o particular.
• Inferência é o ato ou processo de derivar conclusões lógicas de premissas
conhecida ou verdadeiras.
• Exemplo de dedução – silogismo:
• Um silogismo - Aristóteles - argumentação lógica perfeita constituída de três
proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das primeiras
duas, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão.
• O silogismo é estruturado do seguinte modo:
1) Todo homem é mortal (premissa maior)
2) Sócrates é homem (premissa menor)
3) Sócrates é mortal (conclusão).
1) Todo vertebrado possui vértebras.
2) Todos os cavalos são vertebrados.
3) Logo, todos os cavalos têm vértebras.
1) Todo círculo é redondo.
2) Nenhum triângulo é redondo.
3) Nenhum triângulo é círculo.
1) Sócrates é homem.
2) Todo homem é mortal.
3) Algum mortal é Sócrates.
É importante frisar que a dedução (e, consequentemente, o método dedutivo) não
oferece conhecimento novo, uma vez que sempre conduz à particularidade de uma
lei geral previamente conhecida.
A dedução apenas organiza e especifica o conhecimento que já se possui.
Crítica ao método dedutivo:
• Problema com a veracidade das premissas;
• Não acrescentar conhecimento;
• Muitas vezes parecer que a conclusão explica somente a relação entre os termos, e
não o porquê;

(Parêntesis Filosófico)
Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem
fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega.
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Uma falácia pode ser formal ou não formal:

É formal se tem um defeito no modo como as premissas são concatenadas para chegar à
conclusão. Por exemplo:
• Os morcegos voam;
• as aves voam;
• logo, morcegos são aves.
• A falácia é não formal se tem um defeito semântico – Exemplo:
• falácias de sentido:
• o homem é um animal;
• animais são irracionais;
• logo, o homem é irracional;
• Claramente o sentido com que se usa animal na primeira e na segunda premissa
não é o mesmo
Tipologia das falácias – Exemplo (será trabalhado no momento da redação do TCC)
Argumentum ad antiquitatem (Argumento de antiguidade ou tradição):
• Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".
• Ex: "Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade”.
• Ex2: “A jurisprudência no caso em tela data de 1970, portanto o pedido deve ser
garantido ao exequente”.

3.4 –MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO

• Criado por Karl Raymund Popper;


• Após severa crítica ao método indutivo Popper desenvolve o método hipotético-
dedutivo:
• “...toda pesquisa tem sua origem num problema para o qual se procura uma solução,
através de tentativas (conjecturas, hipóteses, teorias) e eliminação de erros”.
(LAKATOS, p. 65-66)
• Falseamento: tentativa de eliminação de erros através, por exemplo da observação
e da experimentação; Falsear: tornar falsas as consequências deduzidas ou
deriváveis da hipótese, mediante o modus tollens, ou seja: se P, então Q, não-Q,
então não-P.
• Quanto mais falseável for uma conjectura, mais científica será, e será mais falseável
quanto mais informativa, maior conteúdo empírico tiver. Exemplo: “amanhã choverá”
e “Amanhã, em tal lugar, a tal hora, minuto e segundo, choverá torrencialmente”.
• Críticas ao método hipotético-dedutivo são as mesmas direcionadas ao método
dedutivo;
• Além dos demais autores criticarem Popper por transformar a ciência em uma busca
por erros e não algo de descobertas e criações;

3.5 MÉTODO DIALÉTICO

• A dialética inicia como tendo a noção de diálogo;


• É baseado em quatro leis:
1. Ação recíproca
2. Mudança dialética
3. Passagem da quantidade à qualidade
4. Interpretação dos contrários

3.5.1 Ação recíproca


A dialética compreende o mundo como:
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• um conjunto de processos em movimento;


• Todos os objetos e fenômenos são organicamente ligados entre si,
dependentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, condicionados
reciprocamente.
• A partir das caracterizações do mundo dialético:
• “o método dialético considera que nenhum fenômeno da natureza pode ser
compreendido, quando encarado isoladamente, fora dos fenômenos circundantes”.
(LAKATOS, p. 75)

3.5.2 – Mudança dialética


• A ideia da negação da negação;
• “Uma dupla negação em dialética não significa o restabelecimento da afirmação
primitiva, que conduziria de volta ao ponto de partida, mas resulta numa nova coisa”.
(LAKATOS, p. 76)
Tese – Antítese – Síntese; 3.5.3 – Passagem da quantidade à qualidade
• “... a mudança é contínua, lenta ou descontinuada através de saltos” (LAKATOS, p.
77).
• “Denominamos de mudança quantitativa o simples aumento ou diminuição da
quantidade. Por sua vez, a mudança qualitativa seria a a passagem de uma
qualidade ou um estado para outro”. (LAKATOS, p. 78)

3.5.4 Interpretação dos contrários


• “... A dialética parte do ponto de vista de que os objetos e os fenômenos da natureza
supõe contradições internas, porque todos têm um lado negativo e um positivo, ...; a
luta desses contrários, a luta entre o velho e o novo, entre o que morre q o que
nasce...., é o conteúdo interno do processo de desenvolvimento, da conversão das
mudanças quantitativas em mudanças qualitativas”. (LAKATOS, p. 79)

3.6 Principais métodos das Ciências Sociais

3.6.1 MÉTODO HISTÓRICO

• “... Consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para


verificar a sua influência na sociedade de hoje...” (LAKATOS, p. 82)
• Ex.: evolução do conceito de família, casamento, pena, equilíbrio processual.

3.6.2 MÉTODO COMPARATIVO

• “... Estudo das semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades
ou povos, ..., este método realiza comparações com a finalidade de verificar
similitudes e explicar divergências”. (LAKATOS, p. 82).
• Ex.: situação prisional no Paraná e Santa Catarina; Direitos trabalhistas na
atualidade e na década de 40.

3.6.3 MÉTODO MONOGRÁFICO

• “... Consiste na estudo de determinados indivíduos, profissões, condições,


instituições, grupos ou comunidade, com finalidade de obter generalizações”.
(LAKATOS, p. 83).
• Ex.: Estudo sobre os delinquentes juvenis da cidade de Pato Branco; O alcance do
Direito nas comunidades indígenas de Mangueirinha.
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4 – Fechamento

• Qual método escolher?


• A resposta está vinculada ao tema escolhido.

5 – BIBLIOGRAFIA:
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática da monografia
para os cursos de direito. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível na biblioteca virtual.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e
conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2000. 289 p. ISBN 852242439X
LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 5. ed. rev., atual e ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2001. 451 p. (Coleção RT Didáticos) ISBN 85-203-2029-5
RUARO, Dirceu Antonio. Manual de apresentação de produção acadêmica: pesquisa,
textos acadêmicos, apresentação de trabalhos. 2. ed. Pato Branco: Faculdade Mater Dei,
2004. 118 p. ISBN 85-98229-02-4

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