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OXIGENAÇÃO Prof.

ª Daniela Nogueira
OXIGENAÇÃO
A respiração é a troca de gás oxigênio e de
gás carbônico durante o metabolismo celular.
Existem três fases do processo de oxigenação:
Ventilação
Perfusão
Difusão
HEMATOSE

A hematose ocorre entre as células das paredes dos


alvéolos e as paredes dos capilares. O sangue venoso
libera gás carbônico para o interior dos alvéolos
enquanto o oxigênio dos alvéolos passam para o sangue
que agora será chamado de sangue arterial. A troca de
gases, denominada hematose, ocorre nos alvéolos
pulmonares. O gás oxigênio difunde-se para os capilares
e penetra nas hemácias, nas quais se combina com uma
proteína conhecida por hemoglobina.
HEMATOSE
As hemácias do sangue que deixam
os pulmões vão para o coração e de
lá são bombeadas, transportando
grande quantidade de gás oxigênio
para todo o cor. E dessa forma que o
gás oxigênio chega a todas as
células, nas quais ele reage com a
glicose, desencadeando uma reação
química que libera energia e produz
gás carbônico e água.
Difusão é o movimento de gases e moléculas de uma região mais
concentrada para uma região menos concentrada sem gasto de
energia. É por isso que o gás oxigênio passa das hemácias para
as células do corpo e o gás carbônico passa das células do corpo
para as hemácias.
Nas células dos tecidos também ocorre o processo inverso: o gás
carbônico nelas produzido passa para as hemácias (onde ele
também se liga à hemoglobina) e segue para o coração. Esse
sangue, que transporta grande quantidade de gás carbônico, é
bombeado para os pulmões, onde é novamente oxigenado.
oOs capilares permitem que o sangue entre em contato com os
alvéolos e, a partir desse momento, o gás carbônico faz o caminho
inverso ao do gás oxigênio: passa dos alvéolos para os
bronquíolos, depois pelos brônquios, pela traqueia, pela boca e
pelas narinas, das quais é expelido.
HIPÓXIA
A mudança na frequência ou no padrão respiratório do
paciente pode ser um dos primeiros indicadores da
necessidade de oxigênio suplementar. Essas alterações
podem resultar de hipoxemia ou hipóxia. A hipóxia
consiste na diminuição da pressão arterial de oxigênio no
sangue e, geralmente, provoca hipóxia, diminuição no
suprimento de oxigênio aos tecidos e ás células.
HIPÓXIA
TIPOS DE HIPÓXIA
HIPOXÊMICA
CIRCULATÓRIA
ANÊMICA
HISTOTÓXICA
OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia é a administração de oxigênio a uma
concentração maior do que a encontrada na atmosfera. A
necessidade de oxigênio é avaliada por meio da analise da
gasometria arterial, oximetria de pulso e avaliação clinica.
INDICAÇÕES DE OXIGENOTERAPIA

Intoxicação por gases


Parada cardiorrespiratória
Traumatismos
Infarto agudo do miocárdio
FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO
Sistema de baixo fluxo:
O individuo respira um pouco de ar ambiente junto com o oxigênio fornecido
Exemplos: Cânula nasal, cateter nasal, máscara simples, máscara de
reinalação parcial e mascara não reinalante.
SISTEMA DE FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO
Sistemas de alto fluxo: fornecem todo o ar inspirado. Uma
porcentagem especifica de oxigênio é entregue
independentemente da respiração do paciente. Por isso,
são indicados para pacientes que precisam de volume
constante e preciso de oxigênio.
Exemplo: cateter transtraqueal, máscara de Venturi,
mascara aerossol, colar de traqueostomia, tubo T e tenda
facial.
CATETER TRANSTRAQUEAL
MASCARA DE VENTURI
COLAR DE TRAQUEOSTOMIA
TUPO T
MASCARA DE VENTURI
UMIDIFICAÇÃO
A umidificação é o processo por meio do qual se adiciona
água ao gás. Ar ou oxigênio com uma alta umidade
relativa mantém a umidade das vias respiratórias e
mobiliza as secreções pulmonares. Ela é necessária para
pacientes que recebem mais de 4 l/mim na
oxinenoterapia e pode ser necessária em concentração de
oxigênio mais baixas, se o ambiente for seco e árido.
ASPIRAÇÃO
A aspiração endotraqueal deve ser realizada quando forem
detectados ruídos respiratórios adventícios ou quando houver
secreções obvias.
Aspirações orofaríngea e nasofaringea: São usadas quando o
paciente é capaz de tossir eficazmente, mas incapaz de eliminar
secreções pela expectoração.
Aspirações orotraqueal e nasotraqueal: necessário quando o
paciente com secreções pulmonares é incapaz de expeli-las pela
tosse e não tem uma via respiratória artificial presente.
ASPIRAÇÃO
Aspiração traqueal: é realizada através de uma via respiratória
artificial, como um tubo endotraqueal ou uma traqueostomia.
MATERIAL
Luva estéril; Cateter de aspiração estéril de acordo com o
tamanho da cânula endotraqueal; Seringa de 10ml com
água destilada ou soro fisiológico; Seringa de 1ml; Luva
de procedimento para a pessoa que for auxiliar;
Estetoscópio; Fonte de vácuo; Borracha de aspiração com
furo; Fonte de oxigênio; Caneta azul ou preta.
PASSO A PASSO
1 Higienizar as mãos;
2. Avaliar ruídos respiratórios e mudanças na saturação de
oxigênio e a agitação da criança;
3. Realizar ausculta pulmonar bilateral;
4. Selecionar o cateter de acordo com a cânula;
5. A pessoa responsável pela aspiração deverá conectar o cateter
de aspiração na borracha do aspirador mantendo a esterilidade
do cateter;
6. Ajustar a pressão do aspirador entre 60 – 80 mm H2O;
7. Calçar luva estéril;
8. Lubrificar o cateter com solução salina ou água destilada;
9. Deve-se introduzir o cateter de aspiração sem sucção (com
orifício aberto) e só depois ocluir o furo, prevenindo assim o
traumatismo da mucosa e/ou barotrauma e respeitando a medida
da cânula de traqueostomia;
10. Retirar o cateter com movimentos rotativos ao mesmo tempo
em que aspira as secreções;
11. Em cada etapa de aspiração utilizar 5 a 10 segundos;
12. Hiperoxigenar o paciente no decorrer da aspiração para
prevenir hipóxia;
13. Repetir o procedimento da aspiração da traqueostomia se
necessário;
14. Promover a limpeza da borracha do aspirador, aspirando
água estéril para lavar a extensão e proteger a ponta distal da
borracha;
15. Higienizar as mãos;
16. Anotar no balanço hídrico a quantidade, aspecto, cor e
viscosidade da secreção, assim como os parâmetros do ventilador.
FINALIZANDO
CUIDADOS PALIATIVOS
Os cuidados paliativos são uma abordagem de manejo
holístico dos sintomas, como o cuidado psicossocial e o
suporte espiritual necessário para intensificar a melhora
da qualidade de vida de qualquer pessoa com doença
avançada.
OBRIGADA!

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