ANÁLISE CRÍTICA SOBRE QUE PONTOS CHAMAM ATENÇÃO EM RELAÇÃO AO TIPO DE CUIDADO EM SAÚDE HUMANIZADO OU NÃO PRESENTE NO FILME NISE - Cuidado em Saude - Nise
ANÁLISE CRÍTICA SOBRE QUE PONTOS CHAMAM ATENÇÃO EM RELAÇÃO AO TIPO DE CUIDADO EM SAÚDE HUMANIZADO OU NÃO PRESENTE NO FILME NISE - Cuidado em Saude - Nise
ANÁLISE CRÍTICA SOBRE QUE PONTOS CHAMAM ATENÇÃO EM
RELAÇÃO AO TIPO DE CUIDADO EM SAÚDE HUMANIZADO OU
NÃO PRESENTE NO FILME NISE: O CORAÇÃO DA LOUCURA TENDO POR BASE O QUE EXIGE A POLÍTICA.
DOCENTE: MILLENA VALYNNEA LEMOS DE AZEVEDO
DISCENTE:
RÕMULLO THIAGO MENZES DA SILVA
PETROLINA 2023/2 Introdução
O filme "Nise: O Coração da Loucura" (2015), dirigido por Roberto Berliner e
estrelado por Glória Pires, é uma obra que aborda temas relacionados à saúde mental e ao cuidado humanizado. A história se baseia na vida da psiquiatra Nise da Silveira, que revolucionou o tratamento de pacientes com transtornos mentais no Brasil. Ao analisar o filme à luz da política de cuidado em saúde, podemos destacar vários pontos que chamam a atenção:
Humanização do Tratamento: O filme retrata a abordagem de Nise, que acreditava na
humanização do tratamento psiquiátrico. Ela se opunha à utilização de métodos agressivos, como eletrochoque e lobotomia, que eram comuns na época. Em vez disso, Nise buscava formas mais respeitosas de interação com os pacientes, como a expressão artística, o trabalho manual e a terapia ocupacional. Essa abordagem humanizada estava em sintonia com as políticas de saúde que promovem o respeito à dignidade e aos direitos dos pacientes.
Respeito à Diversidade: O filme também aborda a diversidade dos pacientes
internados no Pedro II, hospital psiquiátrico onde Nise trabalhou. Ela reconheceu a singularidade de cada paciente e valorizou suas expressões artísticas como meios de comunicação e cura. Esse respeito à diversidade e à individualidade dos pacientes está alinhado com as políticas de saúde que promovem a inclusão e a não discriminação.
Desinstitucionalização: Ao longo do filme, Nise trabalha para promover a
desinstitucionalização dos pacientes, ou seja, a reintegração deles na sociedade. Ela acreditava que muitos pacientes poderiam ser tratados fora do hospital psiquiátrico, em espaços mais acolhedores e menos restritivos. Esse enfoque vai ao encontro das políticas de saúde mental que buscam reduzir o isolamento dos pacientes e integrá-los à comunidade.
Empoderamento dos Pacientes: Nise incentivou os pacientes a expressarem suas
emoções e pensamentos por meio da arte. Ela acreditava que essa expressão artística era uma forma de empoderamento, permitindo que os pacientes se tornassem mais autônomos em relação ao seu tratamento. Esse tipo de abordagem está em consonância com as políticas de saúde que promovem a participação ativa dos pacientes em suas decisões de tratamento. Contra a Medicalização Excessiva: O filme também critica a medicalização excessiva dos pacientes, mostrando como o uso indiscriminado de medicamentos pode ser prejudicial. Nise acreditava que o tratamento psiquiátrico não deveria se basear apenas em drogas, mas sim em abordagens terapêuticas mais holísticas. Essa visão vai ao encontro das políticas de saúde que buscam reduzir a dependência excessiva de medicamentos.
Em resumo, "Nise: O Coração da Loucura" destaca a importância do cuidado em
saúde humanizado e a necessidade de respeitar a dignidade e os direitos dos pacientes. A abordagem de Nise da Silveira, retratada no filme, se alinha com as políticas de saúde que buscam promover a inclusão, a participação dos pacientes em seu tratamento e a redução do uso excessivo de medicamentos. Portanto, o filme oferece uma poderosa crítica ao tratamento psiquiátrico tradicional e destaca a importância de abordagens mais humanizadas e respeitosas.
O Método de Nise Da Silveira É Uma Abordagem Inovadora Na Psiquiatria e Na Saúde Mental Que Se Destaca Por Sua Compreensão Profunda e Humanizada Do Tratamento de Transtornos Mentais