Você está na página 1de 7

AULA 5 - METODOLOGIA DE PESQUISA

Questões para revisão da terceira e quarta aulas

1) qual a diferença entre projeto de investigação e de intervenção?


Projeto de investigação científica: visa ao conhecimento
Projeto de intervenção: visa à implementação prática de algo, sem uma preocupação
em gerar conhecimento. Intervenção, portanto, não é pesquisa; é ir fazer um projeto em uma
comunidade, por exemplo.
Atenção: pesquisa-ação também não é intervenção!
Intervenção é se propor a mudar, melhorar, aprimorar uma realidade; é implantar
alguma coisa. O problema de uma pesquisa-ação é o fato de que algo não existe e precisa
existir. Se algo não existe, não há como intervir.
Três conceitos: investigar – intervir – criar
2) quais são os requisitos de um título de projeto de pesquisa?
Expressar com precisão do que se trata
Conter ou indicar qual é o problema  Gava disse que não precisa conter
Esclarecer a área e o recorte pretendido
Não ser muito extenso
3) por que o título não pode ser muito extenso?
Pois, sendo um título, não comporta explicações ou argumentações; ele apenas dirige o
conhecimento do leitor a um determinado assunto. É necessário apenas dizer do que se trata,
de forma concisa.
4) por que os títulos são geralmente divididos em duas partes?
É interessante que se tenha um título mais geral, cativante e conciso, mas que já dê
uma ideia do assunto, e um subtítulo mais específico.
5) o problema de pesquisa tem de ser redigido em frase interrogativa?
Não. Pode ser expresso por uma pergunta, mas não necessariamente.
6) como se faz a justificativa de um projeto de pesquisa?
A pesquisa tem de ser justificada ao nível da discussão teórica proposta, demonstrando
intelectualmente que o problema está ali e demanda solução para que o conhecimento sobre o
assunto resulte mais rico depois de concluída a investigação.
7) o que é que não vale como justificativa? Por quê?
Projeções futuras. Não se deve fazer exercícios de premonição, desejando que alguém
dê continuidade à pesquisa ou que ela seja aplicada em alguma situação.
8) qual deve ser a preocupação primeira do pesquisador?
Encontrar o problema.
9) de que maneira a autora define método?
Ela diz que método é o caminho, processo, desenvolvimento; é mediação entre
pesquisador e objeto de estudo.
10) o que a autora coloca quanto à pesquisa na área da educação?
Ela coloca que pesquisar é um ato pedagógico por excelência; para o pesquisador, que
aprende de fato, e para a comunidade, que terá mais informações acerca de algo. Pesquisa, em
seu sentido geral de busca de conhecimento, está sempre presente no cotidiano escolar de
qualquer nível; seja o professor preparando aulas, sejam os estudantes trabalhando em grupo
ou buscando autonomia no processo do aprendizado. Laboratórios, grupos de trabalho, grupos
de pesquisa e projetos de vários tipos são exemplos dessa postura investigativa que revelam o
caráter coletivo da ciência. A dúvida que surge é se os professores têm suficiente formação
em pesquisa ou apenas foram treinados para “dar aula” no contexto de suas áreas de
conhecimento. Se eles têm alguma formação em pesquisa, será ela científica ou meramente
intervencionista?
11) toda pesquisa tem de utilizar um dos métodos citados pelos autores aqui utilizados?
Não necessariamente.
12) os avaliadores são os mesmos em TCC I e TCC II?
Não. Avaliadores diferem de banca. Aqui, se referem também à coordenação
(atualmente formada por Gava e Hugo). A coordenação só dá nota em TCC II.
TCC I (3 notas): orientador + 2 membros da banca
TCC II (4 notas): orientador + 2 membros + coordenação
13) no caso de TCC em forma de memorial, qual é o problema?
É a não existência de algo.
14) em quais situações se usa o destaque com itálico?
Nomes de obras autorais e termos estrangeiros. 2 situações.
Atenção: nomes de estilos artísticos dispensam itálico.
15) em quais situações se usa o destaque com aspas?
Citação literal no corpo do parágrafo; termos dúbios, questionáveis, de duplo sentido;
destaque de termo. 3 situações.
16) em quais situações se usa o destaque com negrito?
Não se usa no corpo do parágrafo. Apenas se usa em títulos de seções e nas referências
(títulos  aqui não é itálico). 2 situações.
17) em quais situações se usa o destaque com sublinhado?
Nunca se usa. Nem em referências de sites.
18) inicial maiúscula (caixa alta) tem alguma regra de aplicação?
Aplica-se em nomes próprios, locais, pessoas, marcas registradas, épocas históricas,
períodos artísticos, grupos musicais, nomes de músicas (apenas a primeira inicial),
instituições, cursos, universidades, eventos, concursos, congressos, festivais (mesmo que seja
festival estrangeiro)  preferível deixar no idioma original, sem traduzir.
Estilo musical, instrumento, linguagem ou técnica artística  não se aplica
Matéria acadêmica, área do conhecimento ou disciplina  facultativo (manter padrão)
19) qual é a regra para escrever números?
Zero a dez: por extenso
11 a 99: algarismos
20) qual é a única situação gramatical em que se aplica o acento grave?
a + a (preposição + artigo) = à; portanto, só vai antes de substantivo feminino.
21) qual é a única seção em que se colocam as referências completas?
Apenas no fim do trabalho, na seção de referências.
22) quais são as fontes bibliográficas mais comuns e com as quais precisamos nos
familiarizar?
Livro
Capítulo de livro
Tese/dissertação
Artigo em periódico científico
Publicação em anais de evento acadêmico
Artigo em jornal
Artigo em revista magazine. (7)

Livros
Artigos em periódicos (revistas, jornais e publicações científicas)
Dissertações
Teses

OBS: Normalmente, em prova, ele coloca uma referência e pede para que a gente diga
quantos erros estão presentes.
1) Livro: SOBRENOME, Nome do Autor. Título da obra. Cidade: Editora, ano.
*2) Capítulo de livro: SOBRENOME, Nome do Autor do capítulo. Título do capítulo. In:
SOBRENOME, Nome do Autor do livro. Título da obra. Cidade: Editora, ano. p. X-Y.
*3) Capítulo de livro (mesmo autor): SOBRENOME, Nome do Autor. Título do capítulo. In:
____. Título da obra. Cidade: Editora, ano. p. X-Y.
*4) Tese: SOBRENOME, Nome do Autor. Título da tese: subtítulo (se houver). X f. Tese
(Doutorado em Informática) – Departamento, Universidade, Cidade, ano.
*5) Dissertação: SOBRENOME, Autor da obra. Título da dissertação: subtítulo. X f.
Dissertação (Mestrado em Geografia) – Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, 2021.

Dúvida: e quanto à edição? A apostila diz que não precisa por, mas é a regra da ABNT.
*6) Artigo de periódico: SOBRENOME, Nome do Autor 1; SOBRENOME, Nome do Autor
2 (se houver). Título do artigo. Nome da Revista, Cidade, v. X (volume do exemplar), n. Y
(número do exemplar), p. W-Z, ano.
*7) Artigo de periódico (sem autoria): PRIMEIRA palavra do título em caixa alta: subtítulo.
Nome da Revista, Cidade, v. X, n. Y, p. W-Z, ano.
*8) Artigo de periódico (internet): SOBRENOME, Nome do Autor. Título do artigo. Nome
do Periódico, Cidade, v. X, n. Y, dia mês ano. Disponível em: site (não sublinhado). Acesso
em: 10/08/2010.
9) Artigo de jornal: SOBRENOME, Nome do Autor. Título do artigo. Nome do Jornal,
Cidade, dia. mês. ano. Caderno X, p. Y.
10) Evento científico: SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 1., ano, Cidade.
Anais... Cidade: SBG, ano. 2 v.

- O regulamento do TCC é a lei  não é preciso que a gente leia


- Vamos nos atentar, hoje, à apostila para o TCC e nas normas para redação, que já
adiantamos um pouco e que também tem na apostila

NORMAS PARA A REDAÇÃO ACADÊMICA


- Prestamos atenção a tudo isso para que a comunicação seja facilitada com o leitor,
principalmente com relação aos professores que vão ler diversos textos. Assim, eles podem se
preocupar apenas com o conteúdo dos trabalhos.
- CD e EP  não precisa de itálico (como se fossem marcas registradas)
- Haver é haver. Ter é ter. Não trocar haver por ter (são sentidos diferentes).
- Na escrita das resenhas: usar passado (é algo que já foi)
- Estrangeirismos: evitar
- “Show” não exige mais itálico, mas podemos colocar
- Erro: usar “performance” no lugar de apresentação, show, concerto, recital, mostra,
execução, habilidade etc.  tem significado específico (multimídia)
- Diversificar os vocábulos
- Música erudita: jamais usar
- Música popular: podemos usar, mas explicar a que nos referimos (como, onde, quando)
- Pode significar música folclórica
- Significando música da indústria fonográfica, evitar (pop – em itálico)
- Para não nos comprometermos, é preferível evitar isso. Hoje já é muito difícil
designar o que é música popular, do povo, e o que é da elite. “Música popular” é um
termo genérico por si só; não explica do que se trata.

LINHAS DE PESQUISA DOS PROFESSORES

Docentes externos e doutorandos do PPG Música = possíveis avaliadores convidados

Banca:
- 1 orientador daqui
- 1 professor daqui
- 1 aluno de doutorado daqui

- O regulamento é a legislação
- A apostila é a versão resumida, digerível, mais amigável. Vamos focar nossa atenção aqui e
apenas nos voltar ao regulamento se necessário.
- Nela, há exemplos das referências mais comuns.
- Há, também, a lista com os temas defendidos aqui nos últimos 25 anos (mas está
desatualizada)  se precisarmos ler algum, pedir por e-mail para o Gava.

Você também pode gostar