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Autor:
Ricardo Sampaio, Jefferson de
Souza Correia, Roberto Cambraia
Costa, Amanda Alves, Heloísa
Tondinelli, Camila Damázio,
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra,
Maria Clara de Lima Leal,
Guilherme Carvalho, Leonardo
Mathias
21 de Dezembro de 2021
Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Tributário para o concurso
da Receita Federal.
Nosso objetivo aqui não é resumir todo o conteúdo previsto no último edital, mas trazer um
material conciso, com os pontos essenciais exigidos pelas principais bancas organizadoras de
concursos da Área Fiscal, para uma revisão eficaz próxima à prova.
Leonardo Mathias
@profleomathias
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Ricardo Sampaio, Jefferson de Souza Correia, Roberto Cambraia Costa, Amanda Alves, Heloísa Tondinelli, Camila Damázio, Eliz
Aula 09
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Baseamos nossa análise estatística nas principais bancas organizadoras de concursos da Área
Fiscal – FCC, FGV e Cebraspe.
Direito Tributário
Assunto % incidência
Conceito, espécies e classificações dos tributos 11,95%
Extinção do crédito tributário 9,16%
Competência tributária 8,76%
Obrigação Tributária 8,37%
Crédito Tributário - lançamento e constituição do crédito tributário 7,17%
Impostos de Competência da União 7,17%
Impostos de competência dos Estados e do Distrito Federal 7,17%
Princípios Tributários 6,37%
Responsabilidade Tributária 5,58%
Administração Tributária - Fiscalização 4,78%
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário 3,59%
Interpretação e integração da legislação tributária 3,19%
Legislação Tributária - disposições gerais 3,18%
Suspensão do crédito tributário 2,79%
Imunidades Tributárias 2,79%
Administração Tributária - Dívida Ativa 2,79%
Repartição das receitas tributárias 2,79%
Vigência e aplicação da legislação tributária 2,79%
Exclusão do crédito tributário 2,39%
Impostos de competência dos Municípios e do Distrito Federal 1,20%
Administração Tributária - Certidão Negativa 1,20%
Nosso bizu se concentrará nos assuntos mais frequentes em provas e as questões selecionadas
também. Vocês observarão que colocamos assuntos que, embora pouco importantes, estão
conexos com os outros, como é o caso de imunidade e princípios tributários.
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Assunto Bizus
http://questo.es/km2bwj
http://questo.es/di0fk7
Competência tributária 5
http://questo.es/d99rlw
http://questo.es/hdfm7m
Obrigação Tributária 7
http://questo.es/1mtqgk
http://questo.es/643pqt
http://questo.es/s2qkau
http://questo.es/bbtn3k
Fiscalização Tributária 16
http://questo.es/6gq3j9
http://questo.es/n7ppkk
http://questo.es/dhm53d
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Apresentação
Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve
apresentação:
Como pode perceber, há pouco tempo, eu estava justamente aí onde você, concurseiro, está.
Logo, utilizarei as experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para
auxiliá-lo(a) na disciplina de Direito Tributário. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais
queridos pelas principais bancas examinadoras, e todos eles estão aqui! Cada questão no
concurso vale ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra!
Leonardo Mathias
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1. Conceito de Tributo
▪ Tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Impostos ▪ Não vinculados.
▪ Quando possível, terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte.
▪ Tributos vinculados, contraprestacionais – fato gerador relativo a uma atividade
estatal.
▪ Em razão do exercício do poder de polícia, ou pela utilização, efetiva ou potencial,
de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à
sua disposição.
▪ Podem ser instituídas por todos os entes federados dentro de suas atribuições.
Taxas
▪ SV 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja
integral identidade entre uma base e outra.
▪ SV 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
▪ Súmula STF 667: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa
judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa.
Contribuições ▪ Fato gerador é a valorização imobiliária decorrente de uma obra pública.
de Melhoria ▪ Tributo vinculado, pode ser instituído por todos os entes federados.
▪ Para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
Empréstimos
guerra externa ou sua iminência.
compulsórios
▪ Apenas União pode instituir e por lei complementar.
▪ Contribuições sociais.
Contribuições
▪ Contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE).
Especiais
▪ Contribuições corporativas.
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ii. Princípio da Isonomia: é vedado a todos os entes federativos conferir tratamento desigual
entre pessoas que se encontram em situação equivalente.
➢ Princípio da capacidade contributiva: segundo STF, tributos serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte.
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iv. Princípio da irretroatividade: é vedado a todos os entes federativos cobrar tributos “em
relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado”.
Exceções: Exceções:
▪ II, IE, IPI, IOF
▪ II, IE, IOF
▪ Imposto Extraordinário de Guerra ▪ Imposto Extraordinário de Guerra
▪ Empréstimos Compulsórios
▪ Empréstimos Compulsórios
▪ Contribuição para o Financiamento da
▪ Imposto de Renda
Seguridade Social
▪ Base de Cálculo do IPTU
▪ ICMS-Combustível e CIDE-Combustível – apenas
redução e reestabelecimento das alíquotas. ▪ Base de Cálculo do IPVA
vi. Princípio da liberdade de tráfego: é vedado aos entes federados “estabelecer limitações
ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais,
ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público”.
vii. Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação: é vedada à União instituir tributo que
não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique em distinção ente os entes
federativos.
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viii. Princípio da Uniformidade da Tributação da Renda: é vedado à União “tributar a renda das
obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como
a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos
que fixar para suas obrigações e para seus agentes”.
ix. Princípio da Não Discriminação Baseada em Procedência ou Destino: é vedado aos Estados
Distrito Federal e Municípios instituir diferenças tributárias em razão da procedência ou
destino dos bens e serviços.
4. Imunidades Tributárias
ii. Imunidade religiosa: veda a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto.
➢ Abrange também o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades
essenciais da entidade religiosa.
➢ Se um imóvel pertencente a entidade religiosa for alugado a terceiros e os recursos forem
destinados às finalidades essenciais destas entidades, a imunidade persiste.
➢ Cemitérios que forem extensões das entidades religiosas são imunes.
iii. Imunidade dos Partidos Políticos, Entidades Sindicais dos Trabalhadores, Instituições de
Educação e de Assistência Social: veda a instituição de impostos sobre o patrimônio, a
renda e os serviços destas entidades.
➢ SV 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente
a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram
constituídas.
iv. Imunidade Cultural: é vedado a todos os entes federados instituírem impostos sobre os
livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
➢ Não abranges os serviços de distribuição.
➢ Independe do valor cultural da obra. Inclui álbum de figurinhas e seus adesivos.
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vii. Imunidade das entidades assistenciais em relação à contribuição para a seguridade social.
Competência Tributária
5. Competência Tributária
Tributos são instituídos por leis ordinárias, medidas provisórias e leis complementares
(alguns casos).
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6. Impostos Estaduais
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Obrigação Tributária
7. Obrigação Tributária
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vii. São solidariamente obrigadas: pessoas que tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal ou aquelas expressamente definidas em lei.
Responsabilidade Tributária
ii. Substituição tributária progressiva ou “para frente”: pessoas que estão nas etapas
posteriores são substituídas pelas ocupam posição anterior.
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ii. Transferência por sucessão na transmissão de bens imóveis: quando uma pessoa adquire
um imóvel, assume a responsabilidade pelos impostos, taxas e contribuições de melhoria
incidentes sobre ele.
➢ Adquirente não responderá se houver prova de quitação dos tributos (Certidão Negativa
de Débitos).
➢ Adquirente não responde pelos tributos relativos ao imóvel adquirido em hasta pública.
Débitos tributários são pagos pelo valor da arrematação.
iii. Transferência por sucessão de bens móveis: adquirente ou remitente responde pelos
tributos relativos aos bens móveis adquiridos ou remidos.
iv. Transferência por sucessão causa mortis: a responsabilidade pelos tributos devidos pelo de
cujus se divide entre os sucessores, cônjuge meeiro e espólio, a depender do momento em
que o fato gerador ocorre.
➢ De cujus: contribuinte pelos fatos geradores ocorridos antes da morte. A responsabilidade
é transferida ao espólio.
➢ Espólio: responsável pelos fatos geradores ocorridos antes da abertura da sucessão (morte)
e contribuinte pelos fatos ocorridos após a abertura da sucessão.
➢ Sucessores: responsáveis pelos fatos geradores ocorridos antes da partilha e contribuintes
pelos fatos que ocorrerem depois.
v. Transferência por sucessão empresarial: a pessoa jurídica de direito privado que resultar de
fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos
devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas,
transformadas ou incorporadas.
➢ Responsabilidade abrange multas moratórias e punitivas referentes a fatos geradores
ocorridos até a data da sucessão.
➢ Em caso de extinção, se a atividade for continuada por sócio remanescente ou seu
espólio, sob a mesma ou outra razão social, a responsabilidade tributária permanece.
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vii. Responsabilidade de terceiros com atuação regular: primeiro exige-se do contribuinte, não
havendo o cumprimento da obrigação principal, o terceiro passa a ser responsável solidário
(benefício de ordem).
➢ Terceiro responsável deve ter colaborado, de algum modo, para o não pagamento do
tributo e das multas moratórias.
➢ Responsáveis: pais, tutores e curadores, administradores de bens de terceiros,
inventariante, síndico e comissário, tabeliães e sócios.
viii. Responsabilidade de terceiros com atuação irregular: aqueles terceiros responsáveis por
atuação regular, mandatários, prepostos e empregados, diretores, gerentes e representantes
de pessoas jurídicas de direito privado são pessoalmente responsáveis quando agirem com
excesso de poderes ou infração da lei, contrato social ou estatutos.
➢ Súmula STJ 430: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por
si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
➢ Súmula STJ 435: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar
no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
ix. Responsabilidade pessoal do agente: a responsabilidade pelas infrações cabe a quem praticou
o ato ilícito.
➢ Exceções: se forem praticadas no exercício regular da administração ou se for por
cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito.
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➢ Súmula STJ 360: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
Crédito Tributário
Não esgotaremos todo o tema, mas destacaremos o principal dele. Por isso não detalharemos todas as
hipóteses de suspensão do crédito tributário, por exemplo, apenas as mais frequentes em provas.
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Alteração do lançamento
i. Lançamento por homologação: sujeito passivo antecipa o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa e esta, ao conferir os valores recolhidos, realiza a
homologação do pagamento.
➢ 5 anos é o prazo decadencial para o Fisco verificar o que foi pago e lançar eventuais
diferenças.
➢ Ultrapassado esse prazo, o lançamento é considerado homologado tacitamente.
➢ Súmula STJ 436: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
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i. A autoridade pode promover o lançamento para evitar a decadência, mas não pode exigir
o crédito tributário.
• Moratória
MOR
• PARcelamento
PAR
iii. Parcelamento: não exclui incidência de juros e multas, a menos que a lei permita.
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➢ Súmula STF 70: - É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para
cobrança de tributo.
➢ Súmula STF 323: É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para
pagamento de tributos.
➢ O crédito não pago no vencimento é acrescido de juros de mora – 1%a.m.
➢ Quando pagar tributo indevido ou além do valor devido, o sujeito passivo tem direito à
restituição, independente de prévio protesto – repetição do indébito.
➢ Sobre o valor da restituição incidem juros simples a partir do trânsito em julgado da decisão
que ordenar a devolução e correção moratória aplicada desde a data do pagamento
indevido.
➢ Restituição de tributo indireto: se o contribuinte de direito provar que assumiu o encargo
ou for autorizado pelo contribuinte de direito
1 a receber a restituição.
➢ O contribuinte tem 5 anos, a partir da extinção do crédito tributário, para solicitar a
restituição. Se a decisão for denegatória, pode contestar em até 2 anos.
➢ Súmula STJ 391: O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente
à demanda de potência efetivamente utilizada.
ii. Transação: concessões mútuas para por fim a um litígio entre o sujeito passivo e a Fazenda
Pública. Depende de lei autorizativa.
iii. Remissão: perdão de tributo ou multa, cujo crédito tributário já tenha sido constituído.
Decadência Prescrição
▪ Prazo que a autoridade possui para promover o
lançamento.
▪ Prazo para a autoridade promover a ação de
▪ 5 anos a partir do 1º dia do exercício seguinte
execução fiscal – 5 anos a partir da constituição
àquele em que o lançamento poderia ter sido
definitiva do crédito tributário.
efetuado ou da data que tornar definitiva a
decisão de anular lançamento anterior. ▪ Tributos lançados por homologação: 5 anos a
contas da data do vencimento da obrigação ou
▪ Tributos lançados por homologação: 5 anos a
da data da entrega da declaração, se posterior.
partir da ocorrência do fato gerador. Se declara e
não paga, aplica-se regra geral.
Se o contribuinte paga crédito prescrito ou decaído, faz jus à restituição.
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IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor.
iv. Consignação em pagamento: sujeito passivo aciona o Poder Judiciário para exercer seu
direito de pagar e quitar a obrigação tributária, nos seguintes casos:
➢ Recusa do recebimento ou subordinação ao pagamento de outro tributo, penalidade ou
obrigação acessória.
➢ Subordinação do pagamento a exigências administrativas sem fundamento legal.
➢ Exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre
mesmo fato gerador.
i. Responde pelo crédito tributário a totalidade dos bens do sujeito passivo, espólio ou massa
falida, exceto aqueles declarados em lei como absolutamente impenhoráveis.
ii. Presunção de fraude à execução fiscal – exige-se que ocorram, cumulativamente, as
seguintes situações:
➢ Crédito tributário inscrito em dívida ativa (após comunicação oficial);
➢ Alienação de bens ou seu começo;
iii. Não houver reserva de bens ou rendas para quitar o crédito inscrito.
Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente
inscrito como dívida ativa, exceto se tiverem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas
suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
iv. Preferência: o Crédito Tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o
tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da Legislação do Trabalho
ou do Acidente de Trabalho.
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Fiscalização Tributária
16. Fiscalização
7
judicial.
v. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-
se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de
informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
vi. Dever de sigilo por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores: é vedada a divulgação
de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do
sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou
atividades.
vii. Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
➢ representações fiscais para fins penais;
➢ inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
➢ parcelamento ou moratória.
ii. Lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira
mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto (reparem que a interpretação mais
favorável é apenas no caso de infração, na hipótese de existir dúvida em um dos pontos
abaixo):
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iii. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo
e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos
efeitos tributários, esta tarefa cabe às leis.
iv. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos
e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição
Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou
dos Municípios, para definir ou limitar competências
5 tributárias.
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5
21. Imposto de Renda
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Bons estudos!
“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue
em frente de qualquer jeito”. (Martin Luther King)
Leonardo Mathias
@profleomathias
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