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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR


COORDENAÇÃO GERAL DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS E DE RESIDÊNCIAS EM SAÚDE
COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

Projeto Pedagógico
Programa de Residência Multiprofissional ou em Área Profissional da Saúde
Processo de Autorização
Nome do programa

2488 - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA

Dados da COREMU

CPF e Nome do Coordenador(a) da COREMU

05255079499 - GILSANDRA DE LIRA FERNANDES

Email

gilsandrinha2@hotmail.com / coremusespb@hotmail.com

Telefone

(83) 32141732 e (83) 91069761

Formação / Titulação

Mestrado - Apoio Diagnóstico e Terapêutico / Especialidades Clínicas


/ Especialidades Cirúrgicas / 2003
Graduação - Nutrição / 1997

Data Cadastro

Coordenador do Programa

CPF e Nome do Coordenador(a) do Programa


05125763438 - DANIELA GOMES DE BRITO CARNEIRO

Email

dgbcarneiro@yahoo.com.br / danitagbc@gmail.com

Telefone

(83) 32141732 e (83) 96212151

Formação / Titulação

Graduação - Nutrição / 2009


Mestrado - Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade / Saúde
Coletiva / 2015

Dados Instituição Executora

CNPJ: 08778268000160
Nome: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE - SES
Email:
Telefone:
Fax:
Endreço: DOM PEDRO II
Complemento:
Número: 1826
Bairro: TORRE
Cep: 58040440
Cidade: JOAO PESSOA
UF: PB

Dados Instituição Formadora

Nome: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE - SES


Sigla:
Email:
Telefone: N
Fax:
Endreço: Avenida Dom Pedro II
Complemento:
Bairro: Torre
Campus:
Cep: 58040440
Cidade: João Pessoa
UF: PB

Dados Instituições Financiadoras

Financiadora: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE - SES

Beneficiada: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE - SES

Item financiado Valor

Bolsas orientador de ensino 1400

Material de expediente 2000

Bolsas residentes 3330.43

Bolsas Preceptoria 550

Bolsas tutoria 1400

Bolsas coordenador 3500

Cenários de Prática Conveniados

Cenários de Prática Próprios

Centro de Parto Normal

Descrição do Cenário de Prática Tipo

Cenário de Prática do 2º ano de residência, Rede Materno


atenção
Infantil.
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) – Infantil

Descrição do Cenário de Prática Tipo

Cenário de Prática do 2º ano de residência, Rede de Atenção


Psocissocial. Há 1 CAPS Infantil na 9ª região de saúde, 2 na 10ª atenção
região de saúde e 1 na 13ª região de saúde.

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - Tipo III

Descrição do Cenário de Prática Tipo

Cenário de Prática do 2º ano de residência, Rede de Atenção


atenção
Psocissocial. - 10ª região de saúde.

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) - Tipo I

Descrição do Cenário de Prática Tipo

Cenário de Prática do 2º ano de residência, Rede de Atenção


Psocissocial. Há 3 CAPS I na 9ª região de saúde e 1 na 13ª região atenção
de saúde.

10ª Gerência Regional de Saúde

Descrição do Cenário de Prática Tipo

A 10ª GRS aglutina a 10ª e 13ª regiões de saúde, totalizando 15


municípios na IV macro. As Gerências Regionais de Saúde são
unidades técnico-administrativas da Secretaria de Estado de
Saúde, que têm a missão de assumir a responsabilidade sanitária
compartilhada no território de abrangência, oferecendo apoio gestão
técnico, crítico e reflexivo aos municípios, acompanhando e
planejando as ações e serviços de saúde e participando nos
diversos espaços de gestão e co-gestão entre os entes federados,
fortalecendo o processo de regionalização no estado.
9ª Gerência Regional de Saúde

Descrição do Cenário de Prática Tipo

A 9ª GRS tem sede em Cajazeiras, aglutina 15 municípios, e


pertence a IV macrorregião. As Gerências Regionais de Saúde são
unidades técnico-administrativas da Secretaria de Estado de
Saúde, que têm a missão de assumir a responsabilidade sanitária
compartilhada no território de abrangência, oferecendo apoio gestão
técnico, crítico e reflexivo aos municípios, acompanhando e
planejando as ações e serviços de saúde e participando nos
diversos espaços de gestão e co-gestão entre os entes federados,
fortalecendo o processo de regionalização no estado.

8ª Gerência Regional de Saúde

Descrição do Cenário de Prática Tipo

A 8ª GRS tem sede em Catolé do Rocha, aglutina 10 municípios, e


pertence a IV macrorregião. As Gerências Regionais de Saúde são
unidades técnico-administrativas da Secretaria de Estado de
Saúde, que têm a missão de assumir a responsabilidade sanitária
compartilhada no território de abrangência, oferecendo apoio gestão
técnico, crítico e reflexivo aos municípios, acompanhando e
planejando as ações e serviços de saúde e participando nos
diversos espaços de gestão e co-gestão entre os entes federados,
fortalecendo o processo de regionalização no estado.

11ª Gerência Regional de Saúde

Descrição do Cenário de Prática Tipo

A 11ª GRS tem sede em Princesa Isabel, aglutina 7 municípios, e


pertence a III macrorregião. As Gerências Regionais de Saúde são
unidades técnico-administrativas da Secretaria de Estado de
Saúde, que têm a missão de assumir a responsabilidade sanitária
compartilhada no território de abrangência, oferecendo apoio gestão
técnico, crítico e reflexivo aos municípios, acompanhando e
planejando as ações e serviços de saúde e participando nos
diversos espaços de gestão e co-gestão entre os entes federados,
fortalecendo o processo de regionalização no estado.

7ª Gerência Regional de Saúde


Descrição do Cenário de Prática Tipo

A 7ª GRS tem sede em Piancó, aglutina 18 municípios, e pertence


a III macrorregião de saúde. As Gerências Regionais de Saúde são
unidades técnico-administrativas da Secretaria de Estado de
Saúde, que têm a missão de assumir a responsabilidade sanitária
compartilhada no território de abrangência, oferecendo apoio gestão
técnico, crítico e reflexivo aos municípios, acompanhando e
planejando as ações e serviços de saúde e participando nos
diversos espaços de gestão e co-gestão entre os entes federados,
fortalecendo o processo de regionalização no estado.

6ª Gerência Regional de Saúde

Descrição do Cenário de Prática Tipo

A 6ª GRS tem sede em Patos, aglutina 24 municípios, e pertence a


III macrorregião de saúde. As Gerências Regionais de Saúde são
unidades técnico-administrativas da Secretaria de Estado de
Saúde, que têm a missão de assumir a responsabilidade sanitária
compartilhada no território de abrangência, oferecendo apoio gestão
técnico, crítico e reflexivo aos municípios, acompanhando e
planejando as ações e serviços de saúde e participando nos
diversos espaços de gestão e co-gestão entre os entes federados,
fortalecendo o processo de regionalização no estado.

Projeto Pedagógico
Área(s) de Temática, de Concentração e Profissional(is)

VAGAS

Área de Concentração: Saúde Coletiva


Área Temática: Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade / Saúde Coletiva
Ano: 2018
Profissão Vagas Solicitadas
Enfermagem 2
Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica) 1
Fisioterapia 2
Nutrição 2
Odontologia 1
Psicologia 2
Serviço Social 2
Justificativa

Segundo a Constituição Federal de 1988, compete ao Sistema Único de Saúde (SUS) “ordenar a
formação de recursos humanos na área de saúde” (BRASIL, 1988). Consonante a isso, a Lei
Orgânica da Saúde (LOS) de 1990 aponta que uma política para os trabalhadores de saúde deverá
ter por objetivo organizar um sistema de formação em todos os níveis de ensino, inclusive
pós-graduação, além de programas permanentes de aperfeiçoamento de pessoal (BRASIL, 1990).
A LOS destaca ainda os serviços de saúde como campos de ensino e pesquisa, ou seja, como locais
de ensino-aprendizagem que possibilitem a relação entre atenção, gestão e formação em saúde.
Verifica-se que, na formação em saúde, ainda predomina o modelo biomédico e tecnicista, voltado
para uma atenção em saúde fragmentada, especialista e focada na doença, em detrimento a uma
abordagem que considere os determinantes sociais de saúde no processo saúde-doença. A atuação
tradicional do setor saúde parte da compreensão do sujeito isolado de seu contexto
socioeconômico, cultural, familiar e/ou comunitário. Esse enfoque assistencialista e desarticulado
vem gerando dependentes sociais, visto que considera os indivíduos como permanentes receptores
de tratamentos passivos, o que vem sendo alvo de críticas oriundas do campo da Saúde Coletiva.
Diferentemente, a saúde coletiva tem como foco ações de promoção e prevenção de doenças e
agravos, buscando uma análise aprofundada do contexto de atuação do profissional a fim de
desenvolver atividades de atenção, educação e gestão em saúde que sejam condizentes com a
realidade da população, qualificando a atenção em saúde ofertada pelo SUS. Na Paraíba, a
coordenação da Política de Educação Permanente em Saúde está sob a responsabilidade do Centro
Formador de Recursos Humanos da Paraíba (CEFOR-RH/SES/PB), conforme Portaria SES/PB nº
620/2009. O CEFOR vem apostando na EPS como estratégia capaz de reorganizar os processos de
gestão e atenção em saúde. Compreende como fundamental formação para gerir políticas públicas
em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema, constituindo-se em prioridade a
qualificação de profissionais da saúde com o objetivo de fortalecimento do SUS. Considera-se a
Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva uma modalidade de ensino eficaz de qualificação
profissional, devido ao caráter de formação em serviço, na perspectiva de integrar teoria e prática,
refletindo uma realidade concreta de saúde, estimulando a formulação de ações que permitam uma
real transformação social. Compreendendo a atenção básica como ordenadora e coordenadora do
cuidado em saúde e considerando o Decreto nº 7.508/2011, a SES/PB estabeleceu cinco redes
prioritárias de atenção à saúde: Rede Cegonha; Rede de Atenção às Urgências e Emergências;
Rede de Atenção Psicossocial; Rede de Cuidado às Pessoas com Deficiência; e Rede de Atenção
às Doenças e Condições Crônicas. As necessidades de formação em saúde estão ligadas
prioritariamente a estas redes temáticas. A SES/PB tem um desenho administrativo de organização
regional que consta de 12 gerências regionais (GRS) em quatro macrorregiões de saúde. A 3ª
macro e 4ª macrorregião de saúde, onde será desenvolvida a residência, se localizam no alto sertão
paraibano e congregam 68 municípios com uma população de aproximadamente 942.372
habitantes, compreendendo seis das 12 gerências de saúde. Para reforçar a gestão e atenção
regionalizada do SUS, a SES/PB criou, em 2014, a estratégia de apoio institucional. Consiste numa
equipe multiprofissional selecionada e qualificada para dar apoio técnico, político e pedagógico
aos gestores do SUS nas regiões de saúde. É um apoiador(a) por gerência de saúde e que atua
preferencialmente junto aos espaços institucionais de decisão regional, como CIR, Câmara Técnica
de CIR, Grupos condutores de Rede, Comissão de Integração Ensino e Serviço e equipe das
gerências regionais de saúde. O apoiador institucional cumpre com uma dupla função, a de
apoiador e de tutor. Apóia o processo de trabalho dos gestores da região e faz mediação
pedagógica do Curso de Qualificação de Gestores do SUS na Paraíba. O propósito é levar o
processo de trabalho para o curso e pensar problemas e soluções reais do SUS em cada região. Esta
estratégia é apoiada e monitorada por uma coordenação estadual que discute as prioridades de
gestão com o gabinete da SES/PB. Além dos espaços institucionais prioritários, há os eixos
temáticos prioritários de atuação do apoio institucional: planejamento, atenção e educação. No
planejamento, se ocupa de apoiar os municípios no domínio e utilização dos instrumentos de
gestão; na atenção, estimula e acompanha as discussões e operacionalização de grupos condutores
das redes de atenção à saúde; na educação, além de mediar o curso, apóia a região nos processos
decorrentes da política de educação permanente e popular em saúde. A SES/PB e o
CEFOR/SES/PB compreendem que desenvolver uma residência multiprofissional em saúde
coletiva vinculada à estratégia do apoio institucional nas regiões de saúde do sertão do estado (III e
IV macros) será duplamente potente, tanto no sentido de fortalecer a própria estratégia de apoio
institucional, à medida que agrega uma equipe multiprofissional em formação, aberta ao estudo e à
inovação, quanto no sentido de apresentar um terreno fértil e uma vivência orgânica na gestão do
SUS para os residentes. Além do mais, se constitui em estratégia de levar a residência para o
interior (sertão) do estado da Paraíba.

Objetivos

Objetivo Geral

Formar sanitaristas, graduados em diferentes profissões da área da saúde, para


compreender a organização e funcionamento do SUS, com foco nas ações de gestão
do Sistema, atuando com maior ênfase no planejamento, nas redes de atenção à
saúde e na educação em saúde, contribuindo para promover ações de saúde coletiva
nas diferentes esferas do SUS nas regiões de saúde do sertão da Paraíba.

Objetivos Específicos

- Promover o trabalho em equipe multiprofissional por meio do matriciamento de


ações e saberes dos núcleos específicos das profissões e do campo da Saúde
Coletiva; - Trabalhar os aspectos culturais e socioeconômicos relacionados à
determinação das condições de saúde das populações e intervir mediante a utilização
de instrumentos gestão, para planejamento, organização, administração e avaliação
de ações de saúde; - Compreender modelos de atenção à saúde e a estrutura da rede
local e regional, bem como contribuir com a problematização e a construção das
RAS no estado, através da qualificação dos espaços institucionais de saúde,
especialmente Gerências Regionais de Saúde, Grupo Condutores de Rede e
Comissão Intergestores Regionais (CIR); - Fortalecer a Educação Permanente em
Saúde nas regiões de saúde, atuando na consolidação das Comissões Permanentes de
Integração Ensino-Serviço (CIES), na implementação dos Planos Macrorregionais
de Educação Permanente em Saúde, dos Núcleos de EPS nos serviços regionais e no
fortalecimento da Rede Escola SUS PB.

Articulação com políticas de saúde pactuação com o gestor de saúde

Articulação com políticas de saúde

A função do apoio institucional é ser articulador das políticas de saúde


locorregionais. O espaço por excelência da atuação do(a) apoiador(a) é a Comissão
Intergestores Regional (CIR) e demais espaços de gestão e decisão regional. O
trabalho por excelência do apoio institucional é apoiar e monitorar os gestores
municipais na elaboração e alimentação dos instrumentos de gestão, na discussão e
organização regional da atenção à saúde, e no desenvolvimento de estratégias de
educação. Uma constante na política de saúde são os instrumentos de gestão. Apesar
de fundamentais e do crescimento da cultura de valorização e utilização dos
instrumentos de gestão, ainda são muitos os municípios do interior da Paraíba que
têm pouco hábito e muitas dificuldades em operar com certos instrumentos.
Instrumentos básicos de planejamento, como é o Plano Municipal de Saúde, muitos
municípios ainda contratam escritórios ou consultores para elaborá-los. Geralmente
são elaborados no gabinete do escritório, sem conhecer exatamente a realidade do
município e sem discutir com a equipe de gestão que, em tese, executaria o plano.
Às vezes, o mesmo plano é vendido para vários municípios, apenas alterando os
dados oficiais da instituição. A pretensão do apoio institucional e regional é acabar
com esta prática e estimular os municípios a constituírem uma equipe mínima de
planejamento e execução da política pública de saúde. Este desafio aumenta na
medida que o Ministério da Saúde está acenando para a mudança de repasse de
recursos para apenas duas modalidades, custeio e investimento, dando liberdade para
o município decidir o que priorizar com o dinheiro, desde que conste no Plano
Municipal de Saúde, aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS). Além do
Plano, tem a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão, entre
outros. A residência será inserida neste processo, acompanhando o trabalho do apoio
institucional. Na gestão da atenção à saúde, a grande novidade é a Portaria 2436,
publicada em 21 de setembro de 2017, que estabelece a revisão de diretrizes para a
organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS. Apesar de possíveis críticas, o
estado precisa apoiar os municípios nesta nova orientação. Uma das formas de
fazê-lo será através do curso “Gestão Municipal do SUS: diálogos no cotidiano”, que
dedicará um módulo para a temática da “Atenção Básica em Saúde”, que será
mediado pelo apoiador institucional. O residente, auxiliando o apoiador, vivenciará
este curso. Na educação em saúde, o desafio está sendo a implementação dos Planos
Microrregionais de Educação Permanente em Saúde (PMEPS). Cada macrorregião
tem um plano, com um conjunto de cursos de qualificação de trabalhadores, a ser
executado com recursos da PNEP, descentralizados para municípios da região, e
precisa do apoio da CIES e do CEFOR/SES/PB. O apoio institucional e os residentes
serão envolvidos e acompanharão o processo.

Pactuação com Gestor Local de Saúde

Nome Representante: Fernando rocha Lucena Lopes


Função Representante: Diretor Geral do Centro Formador de Recursos Humanos
Nome Gestor Local: Claudia Luciana Mascena de Sousa Veras
Função Gestor Local:
Data de assinatura: 24/10/2017
Tipo de Documento: Carta de Compromisso
Descrição do documento de pactuação:

Trata-se de um Chamamento público para autorização de Programas de Residência


em Área Profissional da Saúde e Ampliação de Vagas 001/2017.

Parcerias

A residência multiprofissional em saúde coletiva executada pela SES-PB terá a parceria de duas
Instituições de Ensino Superior (IES), uma na 3ª macrorregião de saúde e uma na 4ª macrorregião
de saúde. Além destas, serão instituições parceiras as Gerências Regionais de Saúde, os Serviços
de Alta Complexidade da Rede Estadual de Saúde e serviços municipais pertencentes aos
municípios de abrangência do curso, como Equipes de Saúde da Família e Centros de Atenção
Psicossocial. Além do destes, participará da coordenação executiva da residência, o Centro
Formador de Recursos Humanos da Paraíba (CEFOR-RH\PB), vinculado à SES-PB. Centro
Formador de Recursos Humanos da Paraíba CGC:08.778.268/0003-22 DDD: (83) 3214-1732 ( )
Municipal (x) Estadual E-mail: comunicacaoceforpb@gmail.com Fax: (83) 3214-1732 Endereço:
Av. Dom Pedro II, 1826 Cidade: João Pessoa - PB UF: Paraíba Representante legal: Fernando
Rocha Lucena Lopes Email: fernandorllopes@gmail.com Cidade: João Pessoa UF: Paraíba
Telefone fixo: (83) 3214-1732 Lacerda e Goldfarb - Faculdade Santa Maria/FSM CGC:
03.945.249/0001-68 DDD: (83) Tel.: (83) 3531-1110 ( ) Municipal ( ) Estadual (x) Privada E-mail:
sheyllabatista@bol.com.br Endereço: Br-230, Km 504, Cristo Rei. Cidade: Cajazeiras UF: Paraíba
Representante legal: Sheylla Nadjane Batista Lacerda Cidade: Cajazeiras UF: Paraíba Telefone
fixo: (83) 3531-1365 Faculdades Integradas de Patos - FIP CGC: 09.277.278.0001/85 DDD: (83)
Tel.: 3421-8100 ( ) Municipal ( ) Estadual (x) Privada E-mail:ffmascarenhas@uol.com.br;
jleuson@ig.com.br Endereço: Rua Horácio Nóbrega, S/N Cidade: Cajazeiras UF: Paraíba
Representante legal: João Leuson Palmeira Gomes Alves Cidade: Patos UF: Paraíba Telefone fixo:
(83) 3421-7300

Diretrizes Pedagógicas

As bases do modelo pedagógico que amparam o programa de residência ora apresentado se


encontram na concepção ampliada de saúde proposta a partir do movimento da Reforma Sanitária
brasileira, que entende a saúde como um direito social, assim como está expresso no artigo 196 da
Constituição Federal de 1998. Dessa forma, este projeto está pautado em um conceito de saúde
capaz de abranger a relevância dos determinantes sociais de saúde, de forma a considerar não
apenas a influência dos aspectos biológicos no processo saúde doença, mas de outros como
socioeconômicos e culturais do indivíduo, da família e da comunidade. Além disso, esse conceito
preconiza uma ampliação das ações de atenção à saúde, de forma a desenvolver práticas de
promoção, proteção, prevenção e educação em saúde, em detrimento ao modelo curativista,
tecnicista e hospitalocêntrico, em que as ações estão centradas apenas na recuperação de doenças e
agravos. Na concepção ampliada de saúde está inerente ainda uma lógica de trabalho
multiprofissional, em substituição ao modelo centrado no médico, ressaltando, assim, a
importância de todos os profissionais da saúde, que devem atuar em uma equipe multiprofissional
a fim de se garantir uma atenção integral à saúde. Diante disso, o presente programa propõe uma
atuação na perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar. A interdisciplinaridade visa a integração
de diferentes disciplinas do conhecimento científico, já a transdisciplinaridade busca ainda integrar
a este outros conhecimentos, historicamente construídos, como os relacionados à “arte, cultura,
tradição, religião, experiência interior e pensamento simbólico” (FERIOTTI, 2009, 186). Além
disso, este programa de residência foi construído e será desenvolvido mediante a observância dos
princípios doutrinários do SUS (universalidade, integralidade e equidade), bem como dos seus
princípios organizativos, com ênfase na regionalização e descentralização. Assim, o
desenvolvimento das atividades se dará a partir do contexto social e de saúde da população das
regiões e dos municípios em que ocorrerão, considerando a perspectiva do trabalho em uma rede
articulada que integre ações e serviços nos territórios em questão, de forma a possibilitar uma
gestão e assistência em saúde de qualidade. Outra referência pedagógica para a atuação dos
profissionais residentes é a humanização em saúde, a qual se refere a valorização dos diversos
sujeitos envolvidos na produção de saúde, ou seja, usuários, trabalhadores e gestores. A política de
humanização é pauta por princípios como “a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a
co-responsabilidade entre eles, o estabelecimento de vínculos solidários, a construção de redes de
cooperação e a participação coletiva no processo de gestão” (BRASIL, 2010, p. 8). Para
desenvolver as habilidades e competências necessárias ao profissional de saúde sanitarista e,
assim, atingir os objetivos da residência em saúde coletiva, este programa está amparado em
abordagens pedagógicas como a construtivista, a educação permanente e a educação popular em
saúde, bem como pela utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem para
desenvolvê-las de forma efetiva, a partir do momento em que coloca o residente como protagonista
do seu processo de ensino-aprendizagem, posto que, como afirma Berbel (2011), tem o potencial
de despertar a sua curiosidade. Na concepção construtivista, desde o seu nascimento o indivíduo
constrói conhecimento e “a finalidade da intervenção pedagógica é contribuir para que desenvolva
a capacidade de realizar aprendizagens significativas por si mesmo” (VASCONCELOS, 2009, p.
27). Assim, o modelo construtivista aplicado à saúde se fundamenta na aprendizagem significativa,
por meio da utilização da metodologia da problematização. Nessa proposta, realiza-se uma
reflexão do contexto em que o sujeito está inserido a partir das suas experiências e dos seus
conhecimentos teóricos e práticos, mediados por conteúdos e bases teóricas, para, a partir de então,
construir-se o conhecimento e, por conseguinte, intervir-se na realidade. A educação permanente
em saúde é uma proposta de formação em saúde que se vincula diretamente ao cotidiano do
trabalhador em saúde, por entender a insuficiência dos modelos prontos propostos pela perspectiva
da educação continuada. Sendo assim, aponta que as formações profissionais sejam pensadas,
elaboradas e desenvolvidas no contexto social e de saúde vivenciado pelo trabalhador, a partir das
potencialidades e das problemáticas evidenciadas. Dessa forma, “considera que as necessidades de
formação e desenvolvimento dos trabalhadores sejam pautadas pelas necessidades de saúde das
pessoas e populações” (BRASIL, 2009, p. 20). A educação popular em saúde, também como
metodologia problematizadora, preconiza a valorização dos diferentes saberes de maneira que o
saber popular também seja reconhecido e considerado pelos trabalhadores da saúde no
desenvolvimento das práticas de gestão e assistência em saúde e, além disso, que os usuários sejam
também protagonistas no processo de produção da saúde. Dessa forma, essa abordagem
pedagógica será desenvolvida tanto no âmbito das atividades desenvolvidas pelo profissional
residente quanto, desde o princípio, na sua relação com os tutores e preceptores do programa, os
quais partirão do pressuposto de que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 21).

Processo seletivo

O processo seletivo ainda estar em fase final de planejamento pelas instituições proponentes
formadoras e executoras.

Avaliação discente

De acordo com Oliveira Marilda et.al ,a avaliação é considerada uma atividade permanente, crítico
reflexiva do processo de ensino aprendizagem e de gestão de iniciativas educacionais. Ela deve ser
critério referenciada quando os objetivos e o perfil de competências são utilizados como critérios
ou referências para avaliação de produtos e resultados. A avaliação será realizada pelo corpo
docente, tutores, preceptores e coordenadores que objetiva acompanhar o desenvolvimento das
competências técnico-científicas e ético-políticas dos residentes. A orientação é que ela se faça de
forma contínua, por meio de diversas formas e instrumentos, para que se possa dispor de
indicadores de dados suficientes para a qualificação dos residentes, possibilitando um diagnóstico
situacional e a tomada de decisões adequadas para a melhoria das atividades educacionais.
Cumprindo estas diretrizes e os objetivos da avaliação, é considerada, no processo avaliativo, a
aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades intelectuais, procedimentais e
atitudinais.

Auto-avaliação do programa

A avaliação é concebida como uma atividade constitutiva do processo educativo. Seu objetivo é o
de identificar fortalezas e fragilidades e tomar decisões com vistas à melhoria do processo
formativo. Participarão do processo avaliativo todos os sujeitos envolvidos na construção do
Programa: os dirigentes da Instituição proponente, da Instituição parceira, os coordenadores, os
tutores, os preceptores, os residentes e os funcionários. O monitoramento e o acompanhamento das
atividades do Programa têm como referência um conjunto de indicadores que pode orientar tanto a
busca de dados quanto à proposição de ações. A auto-avaliação do programa será periódica e
processual, permitindo intervenções de melhoria contínua e oportuna. REFERÊNCIA: Gestão de
Programas de Residências em Saúde no SUS: Aperfeiçoamento com ênfase em residência médica
e residência em área profissional da saúde/ MARILDA SIRIANE DE OLIVEIRA et.al. São Paulo:
Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; Ministério da Saúde 2017.

Infra-estrutura

Instalações

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, o qual se pretende


implantar, estará inserido no cotidiano dos serviços da rede estadual. Os residentes
vivenciarão todos os serviços e serão inseridos integralmente em suas rotinas, em
suas responsabilidades e em sua equipe interdisciplinar. A infraestrutura dos
cenários de prática para realização das atividades da Residência é diversificada e
agregada ao processo de ensino aprendizagem. Nestes, encontram-se equipamentos
de saúde e equipamentos educacionais a disposição dos residentes. As gerências
regionais de saúde dispõem de estrutura física que comporta o desenvolvimento das
atividades dos residentes. Esta estrutura é composta por auditório, sala de reunião,
acesso à Internet, biblioteca, repouso para os residentes, secretaria e todo espaço
físico estrutural para o desenvolvimento das práticas.

Salas

As atividades teóricas ocorrerão predominantemente nas dependências das gerências


regionais de saúde da III e IV Macro regiões e nas salas e auditórios das Instituições
de Ensino parceiras do programa.

Estudo

A residência contará com uma sala de apoio administrativo com uma secretária,
servindo como suporte para as reuniões do NDAE, da Comissão Residência
Multiprofissional - COREMU, registros de documentos, arquivos e atividades
didáticas e recreacionais conforme as necessidades do programa.

Equipamentos

Os serviços dispõem de Data show, notebooks e banda larga.

Biblioteca e Periódicos

As IES parceiras, local onde ocorrerão os módulos teóricos, dispõe de biblioteca


temática na área da saúde e espaços adequados para estudos individuais e coletivos.

Corpo Docente-Assistencial

Núcleo Docente-Assistencial Estruturante


Docente CPF Formação / Titulação

Volmir Jose 19198347888 Doutorado - Educação Popular / 2017


Brutscher Graduação - Outros / Filosofia / 1997
Rosangela 48654337400 Doutorado - Educação / 2008
Guimaraes De Graduação - Fisioterapia / 1990
Oliveira
Pedro Alberto 06294542480 Mestrado - Educação Profissional em Saúde / 2016
Lacerda Rodrigues Graduação - Biologia / 2010
Daniela Gomes De 05125763438 Especialização em Formato de Residência - Atenção
Brito Carneiro Básica/Saúde da Família e Comunidade / Saúde Coletiva / 2012
Graduação - Nutrição / 2009

Preceptores

Carga
Preceptor CPF Formação / Titulação Área Profissão Horária
Semanal

Davi Nunes 25428039434 Graduação - Enfermagem / Enfermagem 20


Da Paz 1993
Especialização - Atenção
Básica/Saúde da Família e
Comunidade / Saúde Coletiva
/ 2011
Felipe De 00023127198 Especialização - Atenção Farmácia (Incluindo 20
Oliveira De Básica/Saúde da Família e Farmácia
Souza Santos Comunidade / Saúde Coletiva Bioquímica)
/ 2013
Graduação - Farmácia / 2007
Thalita 07542725408 Mestrado - Serviço Social / Fisioterapia 20
Eliziario 2016
Menezes Graduação - Fisioterapia /
Matias 2011
Adriana 03099615480 Especialização - Nutrição 20
Maria Acompanhamento,
Macedo De Monitoramento e Avaliação
Almeida na Educação em Saúde / 2017
Graduação - Nutrição / 2012
Fernando 05334739424 Mestrado - Saúde Pública / Odontologia 20
Rocha 2015
Lucena Lopes Graduação - Odontologia /
2008
Shirlene 02351413482 Especialização - Regulação Psicologia 20
Queiroz De em Saúde no Sistema Único
Lima de Saúde - SUS / 2013
Graduação - Psicologia / 1999
Josimery 04579177410 Mestrado - Serviço Social / Serviço Social 20
Amaro De 2010
Melo Graduação - Serviço Social /
2006

Tutores

Carga
Tutor CPF Formação / Titulação Área Profissão Horária
Semanal

Christianne 04324448400 Mestrado - Sistemas Enfermagem 12


Urtiga Agroindustriais / 2016
Rocha Graduação - Enfermagem /
2005
Felipe De 00023127198 Especialização - Atenção Farmácia (Incluindo 12
Oliveira Básica/Saúde da Família e Farmácia Bioquímica)
De Souza Comunidade / Saúde Coletiva
Santos / 2013
Graduação - Farmácia / 2007
Rosangela 48654337400 Doutorado - Educação / 2008 Fisioterapia 12
Guimaraes Graduação - Fisioterapia /
De 1990
Oliveira
Daniela 05125763438 Especialização em Formato de Nutrição 12
Gomes De Residência - Atenção
Brito Básica/Saúde da Família e
Carneiro Comunidade / Saúde Coletiva
/ 2012
Graduação - Nutrição / 2009
Fernando 05334739424 Mestrado - Saúde Pública / Odontologia 12
Rocha 2015
Lucena Graduação - Odontologia /
Lopes 2008
Shenia 04224894416 Mestrado - Saúde Mental / Psicologia 12
Maria 2013
Felicio Graduação - Psicologia / 2008
Felix
Josimery 04579177410 Mestrado - Serviço Social / Serviço Social 0
Amaro De 2010
Melo Graduação - Serviço Social /
2006

Docentes

Eixo Transversal do Programa

Eixo Transversal da Área de Concentração

Eixo Específico de Área Profissional

Carga
Formação / Área de
Docente CPF Horária
Titulação Profissional
Semanal

Fernando 05334739424 Mestrado - Saúde Odontologia 12


Rocha Pública / 2015
Lucena Graduação -
Lopes Odontologia / 2008
Shenia 04224894416 Mestrado - Saúde Psicologia 12
Maria Mental / 2013
Felicio Graduação -
Felix Psicologia / 2008
Josimery 04579177410 Mestrado - Serviço Serviço Social 12
Amaro De Social / 2010
Melo Graduação -
Serviço Social /
2006
Christianne 04324448400 Mestrado - Enfermagem 12
Urtiga Sistemas
Rocha Agroindustriais /
2016
Graduação -
Enfermagem /
2005
Felipe De 00023127198 Especialização - Farmácia 12
Oliveira De Atenção (Incluindo
Souza Básica/Saúde da Farmácia
Santos Família e Bioquímica)
Comunidade /
Saúde Coletiva /
2013
Graduação -
Farmácia / 2007
Thalita 07542725408 Mestrado - Serviço Fisioterapia 12
Eliziario Social / 2016
Menezes Graduação -
Matias Fisioterapia / 2011
Julyana 01137056460 Mestrado - Nutrição 12
Silva De Atenção
Assis Básica/Saúde da
Família e
Comunidade /
Saúde Coletiva /
2016
Graduação -
Nutrição / 2008

Matriz Curricular

1 Semestre

Eixo Transversal da Área de Concentração

Atividade Tipo Atividade Carga Horária

Atividade Típicas na Região de Saúde Prática 672


Construção do Portfólio Prática 288
Reunião Macro entre residentes, tutores e Prática 120
preceptores
Módulos Teóricos I e II Teórica ou teórica-prática 120
Turno de estudo individual Teórica ou teórica-prática 192
Reunião Semanal com a equipe da GRS Prática 96
2 Semestre

Eixo Transversal do Programa

Atividade Tipo Atividade Carga Horária

Férias Prática 240

Eixo Transversal da Área de Concentração

Atividade Tipo Atividade Carga Horária

Atividade Típicas na Região de Saúde Prática 560


Construção do Portfólio Prática 228
Reunião Macro entre residentes, tutores e Prática 100
preceptores
Módulos Teóricos I e II Teórica ou teórica-prática 108
Turno de estudo individual Teórica ou teórica-prática 160
Reunião Semanal com a equipe da GRS Prática 80
3 Semestre

Eixo Transversal da Área de Concentração

Atividade Tipo Atividade Carga Horária


Construção do Portfólio Prática 288
Reunião Macro entre residentes, tutores e Prática 120
preceptores
Turno de estudo individual Teórica ou teórica-prática 192
Serviço referência macro para uma das RAS Prática 640

Eixo Específico de Área Profissional

Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica)

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico III Teórica ou 120


teórica-prática

Serviço Social

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico III Teórica ou 120


teórica-prática

Enfermagem

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico III Teórica ou 120


teórica-prática

Fisioterapia

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico III Teórica ou 120


teórica-prática

Nutrição

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico III Teórica ou 120


teórica-prática

Odontologia

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico III Teórica ou 120


teórica-prática

Psicologia

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária
Módulo Teórico III Teórica ou 120
teórica-prática

4 Semestre

Eixo Transversal do Programa

Atividade Tipo Atividade Carga Horária

Férias Prática 240

Eixo Transversal da Área de Concentração

Atividade Tipo Atividade Carga Horária

Construção do Portfólio Prática 228


Reunião Macro entre residentes, tutores e Prática 100
preceptores
Gestão Estadual da Saúde Prática 128
Turno de estudo individual Teórica ou teórica-prática 160

Eixo Específico de Área Profissional

Nutrição

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Elaboração de TCC Prática 480


Módulo Teórico TCC Teórica ou 100
teórica-prática

Odontologia

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Elaboração de TCC Prática 480


Módulo teórico TCC Teórica ou 100
teórica-prática

Fisioterapia

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Módulo Teórico TCC Teórica ou 100


teórica-prática
Elaboração de TCC Prática 480

Farmácia (Incluindo Farmácia Bioquímica)

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Elaboração de TCC Prática 480


Módulo Teórico TCC Teórica ou 100
teórica-prática
Enfermagem

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Elaboração de TCC Prática 480


Módulo Teórico TCC Teórica ou 100
teórica-prática

Serviço Social

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Elaboração de TCC Prática 480


Módulo Teórico TCC Teórica ou 100
teórica-prática

Psicologia

Carga
Atividade Tipo Atividade
Horária

Elaboração de TCC Prática 480


Módulo Teórico TCC Teórica ou 100
teórica-prática

Semana Padrão

Dia Manhã Tarde Noite

Segunda: Atividades de Campo (GRS, Serviços da Atividades de Campo (GRS, Serviços da Construção de
Rede, gestão Estadual) Rede, gestão Estadual) Portfólio
Terça: Atividades de Campo (GRS, Serviços da Atividades de Campo (GRS, Serviços da Construção de
Rede, gestão Estadual) Rede, gestão Estadual) Portfólio
Quarta: Atividades de Campo (GRS, Serviços da Atividades de Campo (GRS, Serviços da Construção de
Rede, gestão Estadual) Rede, gestão Estadual) Portfólio
Quinta: Atividades de Campo (GRS, Serviços da Atividades de Campo (GRS, Serviços da Construção de
Rede, gestão Estadual) Rede, gestão Estadual) Portfólio
Sexta: Reunião macrorregional entre residentes, Módulos Teóricos com o Corpo Docente Construção de
preceptores e tutores. Portfólio
Sábado: Turno de Estudo Individual Turno de Estudo Individual Construção de
Portfólio
Domingo: FOLGA FOLGA FOLGA

Perfil do Egresso

Perfil Geral dos Egressos

Ao delinear o perfil do egresso da Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, deve-se levar


em consideração as Diretrizes Gerais para os Programas de Residência Multiprofissional e em
Profissional de Saúde, em conformidade com a legislação da Comissão Nacional de Residência
Multiprofissional em Saúde no âmbito do Ministério da Educação (BRASIL, 2005; CNRMS,
2010). Assim, espera-se, que ao longo da formação, os residentes, melhor compreendam a
dimensão de atuar no processo de atenção-gestão dos sistemas e serviços de saúde a partir de uma
perspectiva interdisciplinar, intersetorial e interinstitucional. Diante disso, suas ações devem ser
apoiadas pela base epistemológica de cada profissão, ou seja, em relação aos saberes específicos,
entretanto, deverão envolver o encontro destes diferentes saberes e práticas, no campo comum, que
configuram os diversos núcleos de conhecimento das profissões. Deverão, portanto, aprimorar e
ampliar seus conhecimentos, habilidades e atitudes, para atuar nos diversos cenários do sistema
público de saúde, como também no privado, contribuindo para desencadear novas configurações
neste âmbito, a partir de novas modalidades de relações interpessoais, organizacionais,
ético-humanística e técnico-sócio-política. Espera-se o desenvolvimento e/ou incremento de uma
atitude crítico-reflexiva, que se traduza em um comprometimento com a prática de metodologias
de atuação pautadas nos Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde, ou seja, que otimizem
uma maior resolutividade das ações de saúde em todos os níveis de complexidade do Sistema
(BRASIL, 2005; CNRMS, 2010). Portanto, o egresso do curso de Residência Multiprofissional em
Saúde Coletiva deverá desenvolver e ou implementar as competências para avaliar, organizar,
dirigir e implementar atividades referentes à formulação e execução de processos institucionais no
campo do planejamento, gestão e avaliação em saúde nas organizações públicas e privadas,
governamentais e não-governamentais, bem como para participar das ações de promoção,
vigilância e educação da saúde, tendo em vista a saúde coletiva, com habilidade de adequação às
complexidades locais e regionais (no âmbito do Sistema Único de Saúde e intersetorialmente), e às
mudanças que ocorrem continuamente (BRASIL, 2005; CNRMS, 2010). Diante do exposto, o
profissional Residente em Saúde Coletiva, atende às funções de analista no amplo setor da saúde
(Sanitarista), com abrangência às políticas desde a concepção à avaliação, além de sistemas,
partindo das ações, serviços e modelo assistencial. O profissional, sanitarista, é refletido no campo
da condução e regulação, incluindo “planejamento, gestão e avaliação em saúde”, deverá atuar
também com as ações coletivas de proteção à saúde, como a educação, a promoção e a vigilância
em saúde, além das ações sociais de participação popular e conteúdo social em saúde.

Perfil(is) Geral(is) dos Egressos da(s) Área(s) de Concentração

Saúde Coletiva

No Brasil, o profissional da saúde pública, na área da saúde coletiva é denominado


por Sanitarista, título atualmente dirigido a egressos de residências em saúde
coletiva e suas subáreas ou campos de domínio. Revela-se, assim, a oportunidade de
construir e implementar a formação, no contexto das variadas evidências que a área
da Saúde Coletiva oferece, possibilitando a absorção, pelo sistema de saúde do País,
tanto no que diz respeito aos subsistemas público-estatal e privado-complementar,
como privado suplementar, e também para o desenvolvimento da pesquisa (FERLA;
ROCHA, 2013). No que se refere à área de conhecimento do curso, a mesma foi
delineada na árvore, ou seja, estrutura das áreas de conhecimento da Capes, como
sendo área da Saúde coletiva, o que define o perfil do futuro egresso do Curso de
Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva em sua área de concentração, com
abrangência nos domínios do Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde e da
Educação, Promoção e Vigilância em Saúde. Outros campos são somados a estes
conhecimentos, como a ciência, tecnologia e inovação e a saúde ambiental, temas
atuais e presentes nas ações de saúde coletiva em nosso país. Diante do exposto,
caracteriza-se a área da Saúde Coletiva como espaço de trabalho multiprofissional e
interdisciplinar, que aponta para uma realidade de um conjunto de conhecimentos e
práticas de atuação profissional, diferente da formação especializada, e que implica o
desenvolvimento de um conjunto específico de competências e habilidades,
demandadas pela complexidade da área de conhecimento e pela diversificação do
setor de aplicação das políticas públicas de saúde.
Perfis Específicos dos Egressos das Áreas Profissionais

Saúde Coletiva

Área Profissional Decrição

Enfermagem O Enfermeiro, egresso da Residência Multiprofissional em


Saúde Coletiva, deverá vivenciar o trabalho em equipe
multiprofissional, pautado no desenvolvimento das
competências e habilidades de modo a avaliar, organizar,
dirigir e implementar atividades referentes à formulação e
execução de processos institucionais, conhecendo os
instrumentos de planejamento, o campo da gestão e
avaliação dos processos de trabalho da enfermagem na
atenção básica, como abordagem terapêutica do
usuário/família e comunidade, demais complexidades, bem
como as redes prioritárias de atenção à saúde nas
organizações públicas e privadas, governamentais e
não-governamentais. Deverá compreender o trabalho em
equipe, o cuidado e atendimento de intercorrências e
urgências, através de ações individuais e coletivas no
Estado, além de responsabilizar-se pelo setor de
imunizações e esterilização, utilizando a comunicação
terapêutica como forma de viabilizar um ambiente que
favoreça a reabilitação, a mobilização social, a promoção de
transformações dos modos de vida e de gerir saúde. O
egresso desta especialidade deverá participar das ações de
promoção, vigilância e educação em saúde, tendo em vista
a saúde coletiva, com habilidade de adequação às
complexidades locais e regionais, experienciando os
cenários municipais e/ou estadual, e ainda participar da
implementação, controle e avaliação dos programas oficiais
para a atenção básica, desenvolvendo grupos educativos.

Farmácia (Incluindo Farmácia O Farmacêutico, egresso da Residência Multiprofissional


Bioquímica) em Saúde Coletiva, deverá vivenciar o trabalho em equipe
multiprofissional, pautado no desenvolvimento das
competências e habilidades de modo a avaliar, organizar,
dirigir e implementar atividades referentes à formulação e
execução de processos institucionais, conhecendo os
instrumentos de planejamento, o campo da gestão e
avaliação dos processos de trabalho da Farmácia na atenção
básica e demais complexidades, planejando e promovendo
o acesso da população aos medicamentos essenciais, bem
como o seu uso racional, e também conhecer as redes
prioritárias de atenção à saúde nas organizações públicas e
privadas, governamentais e não-governamentais. Deverá
estimular o intercâmbio com parceiros institucionais e não
institucionais, assessorando a definição de processos
terapêuticos medicamentosos, além de realizar a gestão do
ciclo de assistência farmacêutica, através de ações
individuais e coletivas no Estado, e desenvolver ações de
educação permanente à equipe de saúde na atenção
farmacêutica. O egresso desta especialidade deverá
participar das ações de promoção, vigilância e educação em
saúde, tendo em vista a saúde coletiva, com habilidade de
adequação às complexidades locais e regionais,
experienciando os cenários municipais e/ou estadual quanto
ao monitoramento da atenção farmacêutica e contexto da
farmacovigilância.

Fisioterapia O Fisioterapeuta, egresso da Residência Multiprofissional


em Saúde Coletiva, deverá vivenciar o trabalho em equipe
multiprofissional, pautado no desenvolvimento das
competências e habilidades de sanitarista, de modo a
avaliar, planejar, , gerir e implementar atividades referentes
à formulação e execução de processos institucionais,
propondo intervenções de saúde, de acordo com a condição
socioeconômica e cultural do usuário e as características e
necessidades de saúde locorregionais. Para tal, deverá
conhecer os instrumentos de planejamento, o campo da
gestão e os processos de trabalho da Fisioterapia nas redes
prioritárias de atenção à saúde. Deverá ainda estar presente
no processo de formação dos demais profissionais da
equipe multiprofissional, a partir de ações individuais e
coletivas no estado, além de desenvolver ações educativas
nas unidades e na comunidade, realizando ações de
promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. O
egresso dessa especialidade deverá realizar ações de saúde
coletiva, com habilidade de adequação às complexidades
locais e regionais, experienciando a gestão e assistência nos
cenários estaduais e municipais e das redes de atenção à
saúde, nas áreas de abrangência da Fisioterapia.

Nutrição O Nutricionista, egresso da Residência Multiprofissional


em Saúde Coletiva, deverá vivenciar o trabalho em equipe
multiprofissional, pautado no desenvolvimento das
competências e habilidades de modo a avaliar, organizar,
dirigir e implementar atividades referentes à formulação e
execução de processos institucionais, elaborando, com a
participação da equipe de saúde, os protocolos de
orientação alimentar na atenção básica, e demais
complexidades. Este profissional estará presente nas
atividades de formação das equipes de saúde na assistência
nutricional, tendo como referência os protocolos e
processos de trabalho da Nutrição, além de conhecer as
redes prioritárias de atenção à saúde nas organizações
públicas e privadas, governamentais e não-governamentais.
Deverá desenvolver ações educativas sobre Hábitos de vida
saudável, Educação Nutricional, Segurança Alimentar e
Nutricional, Direito Humano à Alimentação Adequada, e
assessorar as entidades comunitárias em relação às
atividades desenvolvidas na área da nutrição e alimentação,
partindo de ações individuais e coletivas no Estado, e atuar
efetivamente na educação permanente à equipe de saúde na
atenção nutricional. O egresso desta especialidade deverá
participar das ações de promoção, vigilância e educação em
saúde, tendo em vista a saúde coletiva, com habilidade de
adequação às complexidades locais e regionais,
experienciando os cenários municipais e/ou estadual quanto
à atuação nos Programas de Vigilância Alimentar e
Nutricional e Alimentação e Nutrição.

Odontologia O Odontólogo, egresso da Residência Multiprofissional em


Saúde Coletiva, deverá vivenciar o trabalho em equipe
multiprofissional, pautado no desenvolvimento das
competências de modo a avaliar, organizar, dirigir e
implementar atividades referentes à formulação e execução
de processos institucionais, conhecendo os instrumentos de
planejamento, o campo da gestão e avaliação em saúde
bucal, bem como as redes prioritárias de atenção à saúde
nas organizações públicas e privadas, governamentais e
não-governamentais. Deverá conhecer a rede de saúde
bucal do Estado, além de identificar e entender os dados
epidemiológicos atuais, no contexto nacional e estadual, e a
sua relação com a política de saúde e aplicabilidade no
contexto do SUS. O egresso desta especialidade deverá
participar das ações de promoção, vigilância e educação em
saúde, tendo em vista a saúde coletiva, com habilidade de
adequação às complexidades locais e regionais,
experienciando os cenários municipais e/ou estadual.

Psicologia O Psicólogo, egresso da Residência Multiprofissional em


Saúde Coletiva, deverá vivenciar o trabalho em equipe
multiprofissional, pautado no desenvolvimento das
competências e habilidades de modo a avaliar, organizar,
dirigir e implementar atividades referentes à formulação e
execução de processos institucionais, conhecendo os
instrumentos de planejamento, atuando frente às demandas
da comunidade, dentro da prática integral perpassando pelas
suas diretrizes de atuação, na educação em saúde,
acolhimento, atendimentos individuais, grupos operativos,
bem como as redes prioritárias de atenção à saúde nas
organizações públicas e privadas, governamentais e
não-governamentais. Deverá atuar de modo interdisciplinar,
buscando a integração entre as áreas técnicas e profissionais
de cada formação. Além disso, ele deverá buscar a
aprendizagem constante, por meio do desenvolvimento da
autonomia e capacidade de raciocínio e resolução de
problemas, ter o olhar voltado à saúde mental em suas
diferentes dimensões, de acordo com as necessidades da
população. O egresso desta especialidade deverá participar
das ações de promoção, vigilância e educação em saúde,
tendo em vista a saúde coletiva, com habilidade de
adequação às complexidades locais e regionais,
experienciando os cenários municipais e/ou estadual, e
ainda desenvolver atuação crítica, reflexiva e ética, no
aspecto da integralidade na atenção à saúde mental nos
diferentes ciclos de vida na família; desenvolver a
prevenção e cuidado em saúde mental contribuindo nos
grupos de apoio ou terapêuticos na comunidade; trabalhar
numa linha de diminuição de riscos das principais doenças
mentais, abrangendo a equipe na continuidade da atenção à
saúde integral; entendimento da rede estruturada de
serviços de saúde, dos fluxos de assistências nos diferentes
pontos de atenção do SUS. O Psicólogo também exercerá
atividades na educação e promoção da saúde mental
comunitária, com responsabilidade social, compromisso
com a dignidade humana e fortalecimento da capacidade
institucional do Sistema Único de Saúde e neste contexto a
concretização do processo de trabalho com enfoque nos
pressupostos da atenção nos diferentes níveis de
complexidades. Ainda caberá ao psicólogo exercer ações no
âmbito psicoeducacional, buscando promover a prevenção
de doenças e agravos, bem como a promoção da saúde do
ponto de vista biopsicossocial.

Serviço Social O Assistente Social, egresso da Residência


Multiprofissional em Saúde Coletiva, deverá vivenciar o
trabalho em equipe multiprofissional, pautado no
desenvolvimento das competências e habilidades de
sanitarista, de modo a avaliar, planejar, gerir e implementar
atividades referentes à formulação e execução de processos
institucionais, propondo intervenções sociais e de saúde, de
acordo com a condição socioeconômica e cultural do
usuário e as características e necessidades de saúde
locorregionais. Para tal, deverá vivenciar o campo da gestão
e atenção à saúde, com ênfase nas redes prioritárias, de
maneira a intervir nas expressões da questão social dos
usuários, das famílias e da comunidade no território de
atuação. O assistente social deverá desenvolver ações
individuais e coletivas associando de forma permanente a
sua atuação ao direcionamento do projeto ético-político do
Serviço Social, articulando as políticas de saúde e
seguridade social, de forma a contribuir com o
fortalecimento da intersetorialidade no SUS e com a
efetivação da garantia do direito à saúde do usuário. Deverá
colaborar também na implementação e no fortalecimento de
espaços de participação e controle social, a exemplo das
organizações comunitárias e dos conselhos de saúde.
Assim, o egresso dessa especialidade deverá realizar ações
de saúde coletiva, com ênfase nas redes de atenção à saúde
dos cenários estadual e municipal, atuando na promoção,
prevenção, vigilância, planejamento e educação em saúde, a
partir do contexto socioeconômico, cultural e de saúde da
região.

Outras Informações

Tipo do Programa : Multiprofissional


Ano de Criação: 2018
Duração do curso em meses: 24
Carga horária semanal do curso: 60
Número de profissionais formados: 0

Residentes do processo

Número Atual de Residentes : 0

Não existe residente para esse processo


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