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Progressão Funcional nas Carreiras do Magistério


Superior em Jurisprudência

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STJ - AGRAVO INTERNO NO RECURSO


ESPECIAL: AgInt no REsp XXXXX RS
XXXX/XXXXX-9
Jurisprudência • Acórdão •
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ADMINISTRATIVO. DIREITO SUBJETIVO A


PROMOÇÃO/PROGRESSÃO FUNCIONAL.
EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DA DATA EM
QUE PREENCHIDOS TODOS OS REQUISITOS
LEGAIS ATÉ A DATA EM QUE O SERVIDOR FOI
DEVIDAMENTE PROMOVIDO PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1. Conforme já
disposto no decisum combatido, no
enfrentamento da matéria, o Tribunal de origem
lançou os seguintes fundamentos: "No tocante ao
mérito da lide propriamente dito, (1) o direito
subjetivo à progressão funcional surge com a
implementação dos requisitos legais, pelo que os
respectivos efeitos financeiros devem retroagir a
essa data, sob pena ofensa ao direito adquirido
do servidor (art. 5º , inciso XXXVI , da
Constituição Federal ); (2) a homologação de sua
avaliação é ato puramente declaratório, que
confirma direito preexistente; (3) os efeitos
financeiros da progressão ou promoção
funcional estão atrelados ao cumprimento dos
requisitos legais pelo servidor,
independentemente da data de sua verificação
pela Administração ou publicação da respectiva
portaria, e (4) essa data pode coincidir ou não
com a da formulação do pedido administrativo." 2.
Com efeito, a posição firmada no aresto
combatido não destoa da jurisprudência
dominante do STJ no sentido de que os efeitos
financeiros do direito subjetivo à
promoção/progressão funcional devem vigorar a
partir da data em que preenchidos todos os
requisitos legais até a data em que o servidor foi
devidamente promovido pela Administração
Pública. 3. Agravo Interno não provido.

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TRF-5 - AC: AC XXXXX20194058201


Jurisprudência • Acórdão •
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ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.


MAGISTÉRIO SUPERIOR. LEI 12.772 /2012.
PROGRESSÃO FUNCIONAL POR MÉRITO.
EFEITOS FINANCEIROS. RETROAÇÃO. DATA DO
IMPLEMENTO DAS CONDIÇÕES. 1. Apelação
interposta contra sentença que julgou procedente
o pedido para condenar a UFCG a retificar a
Portaria SRH 2233, de 20 de agosto de 2018,
para que a promoção funcional do autor
concedida através de tal ato administrativo surta
efeito em 21/08/2016. Honorários advocatícios
fixados em R$ 3.000,00, nos termos do art. 85 ,
parágrafo 8º , CPC/2015 . 2. A UFCG sustenta, em
síntese, que: a) nos processos nos quais a data
de integralização dos requisitos para a
progressão funcional/promoção e a data do ato
de concessão da progressão
funcional/promoção forem posteriores a
29/07/2016 (data de edição da Lei 13.325 /2016),
o ato de concessão terá natureza declaratória, e
os efeitos financeiros retroagirão até a data de
cumprimento dos requisitos, de acordo com o
consignado no art. 13-A da Lei 12.772 /2012; b)
infere-se, da análise do processo administrativo
juntado aos autos, que, em que pese o autor ter
comprovado que concluiu o interstício de 24
(vinte e quatro) meses em 21 de agosto de 2016,
a aprovação de seu desempenho deu-se em
reunião extraordinária da Unidade Acadêmica de
Engenharia Mecânica, na data de 11 de maio de
2018, de modo que apenas cumpriu o requisito
legal na data da aprovação de sua avaliação de
desempenho, qual seja, 11 de maio de 2018. 3. A
progressão funcional e promoção previstas para
a Carreira de Magistério Superior Federal,
atualmente, é disciplinada pela Lei 12.772 /2012
que, em seu art. 12 , parágrafo 2ª , dispõe que "a
progressão na Carreira de Magistério Superior
ocorrerá com base nos critérios gerais
estabelecidos nesta Lei e observará,
cumulativamente: I - o cumprimento do interstício
de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício
em cada nível; e II - aprovação em avaliação de
desempenho". 4. O art. 13-A, da citada Lei 12.772
/2012, dispõe que "o efeito financeiro da
progressão e da promoção a que se refere o
caput do art. 12 ocorrerá a partir da data em que
o docente cumprir o interstício e os requisitos
estabelecidos em lei para o desenvolvimento na
carreira". 5. "Relativamente ao termo inicial dos
efeitos financeiros das progressões funcionais
por titulação e por desempenho acadêmico, é
firme a jurisprudência desta Corte no sentido de
que, quanto à primeira espécie, deve ser
considerada a data do requerimento
administrativo, enquanto que, no que toca à
segunda (por mérito), a progressão deve
retroagir à data do cumprimento dos requisitos
legais, e não à data em que for realizada a
avaliação pela Administração ou em que
publicada a portaria" (TRF5, 4ª T., PJE XXXXX-
42.2018.4.05.8400 , rel. Des. Federal Manoel de
Oliveira Erhardt, data da assinatura: 04/07/2019).
6. No caso concreto, a banca examinadora emitiu
parecer favorável ao pedido deprogressão
funcional por desempenho acadêmicoem
02/05/2018, com efeitos financeiros a partir de
21/08/2016, data em que o docente cumpriu o
interstício de 24 meses de efetivo exercício no
nível anterior, tendo sido avaliadas as atividades
acadêmicas do docente nos semestres de 2014.2,
2015.1, 2015.2 e 2016.1, de modo a reforçar que
os efeitos financeiros devem retroagir à data em
que foram cumpridos os requisitos para tanto
(21/08/2016), e não à data em que foi realizada a
avaliação pela Administração (02/05/2018), como
defende a apelante. 7. Apelação desprovida.
Honorários recursais fixados em R$ 200,00, nos
termos do parágrafo 11 , do art. 85 , do CPC/2015
.

TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL: AC


XXXXX20194047002 PR XXXXX-
55.2019.4.04.7002
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ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.


PROMOÇÃO E PROGRESSÃO FUNCIONAL.
EFEITOS FINANCEIROS. RETROAÇÃO.
IMPLEMENTO DOS REQUISITOS. 1. O direito
subjetivo à promoção e progressão funcional
surge com a implementação dos requisitos legais,
pelo que os respectivos efeitos financeiros devem
retroagir a essa data, sob pena ofensa ao direito
adquirido do servidor (art. 5º , inciso XXXVI , da
Constituição Federal ). A homologação de sua
avaliação é ato puramente declaratório, que
confirma direito preexistente, e os efeitos
financeiros da progressão ou promoção
funcional estão atrelados ao cumprimento dos
requisitos legais pelo servidor,
independentemente da data de sua verificação
pela Administração ou publicação da respectiva
portaria.

STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp XXXXX SC


XXXX/XXXXX-3
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Recurso Repetitivo Decisão de mérito

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL.


CARREIRA DO MAGISTÉRIO DE ENSINO
BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO. LEI 11.784
/08. PROGRESSÃO FUNCIONAL. 1. Cinge-se a
controvérsia dos autos sobre progressão
funcional de servidor público federal integrante
da carreira de Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico, atualmente regida pela Lei
11.784 /08. 2. A progressão funcional tem
previsão no art. 120 da Lei 11.784 /08, cujo § 5º
dispõe que, "Até que seja publicado o
regulamento previsto no caput deste artigo, para
fins de progressão funcional e desenvolvimento
na Carreira de Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico, aplicam-se as regras
estabelecidas nos arts. 13 e 14 da Lei nº 11.344 ,
de 8 de setembro de 2006". 3. Trata-se de nítida
condição suspensiva de eficácia no que toca às
novas regras para o desenvolvimento na carreira
em questão. Assim, enquanto pendente de
regulamentação, não podem ser aplicados os
demais parágrafos do dispositivo citado, de modo
que a lei anterior, por remissão legal expressa,
continua a reger a relação entre os docentes e as
Instituições Federais de Ensino no que tange à
progressão funcional e desenvolvimento na
carreira. 4. Nesses termos, prevalecem as regras
dos arts. 13 e 14 da Lei 11.344 /06 relativamente
ao período anterior ao advento do Decreto 7.806
/12 (publicado no DOU de 18/09/2012), que
atualmente regulamenta os critérios e
procedimentos para a progressão dos servidores
da carreira do Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico. 5. É o caso dos autos, em
que o servidor, detentor do título de especialista,
ingressou na carreira na Classe D-I e pretende a
progressão para a Classe D-II, situação prevista
no inciso II do art. 13 da Lei 11.344 /06 ("Art. 13. A
progressão na Carreira do Magistério de 1º e 2º
Graus ocorrerá, exclusivamente, por titulação e
desempenho acadêmico, nos termos de portaria
expedida pelo Ministro de Estado da Educação:
(...) II - de uma para outra Classe"), o que se fará
independentemente de interstício, tal como
preceitua o § 2º do mesmo art. 13 ("§ 2º - A
progressão prevista no inciso II far-se-á,
independentemente do interstício, por titulação
ou mediante avaliação de desempenho
acadêmico do docente que não obtiver a titulação
necessária, mas que esteja, no mínimo, há dois
anos no nível 4 da respectiva Classe ou com
interstício de quatro anos de atividade em órgão
público, exceto para a Classe Especial").
Precedentes: AgRg no REsp XXXXX/ES , 2ª T.,
Min. Herman Benjamin, DJe 10/10/2012; REsp
XXXXX/RS , 2ª T., Min. Humberto Martins, DJe
19/10/2012 REsp XXXXX/SC , 2ª T., Min. Eliana
Calmon, DJe 29/10/2012; AgRg no REsp
XXXXX/RS , 2ª T., Min. Humberto Martins, DJe
02/04/2013. 6. Recurso especial não provido.
Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do
CPC e da Resolução STJ n. 8/08.

TJ-AM - Apelação: APL XXXXX20168040001


AM XXXXX-44.2016.8.04.0001
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APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO


MUNICIPAL. PLEITO DE PROGRESSÕES E
PROMOÇÃO NA CARREIRA. ACOLHIMENTO NA
VIA ADMINISTRATIVA. RAZÕES
ORÇAMENTÁRIAS. AUSÊNCIA DE
JUSTIFICATIVAS IDÔNEAS APTAS A MODIFICAR
O DIREITO SUBJETIVO DO SERVIDOR. RECURSO
ADESIVO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO.
ÓBICE INDEVIDO À ASCENSÃO DO SERVIDOR.
OFENSA À DIGNIDADE. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.
APELAÇÃO DESPROVIDA. RECURSO ADESIVO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. O servidor público
municipal faz jus às progressões e à promoção
estampadas na Lei que rege a sua carreira,
constituindo direito subjetivo a ser implementado
de forma vinculada pelo ente, mormente se já
houve o reconhecimento do pleito na via
administrativa. 2. A ausência de previsão
orçamentária não se constitui como justificativa
idônea para modificar o direito subjetivo do
servidor, devendo ser garantido o direito a
ascender na carreira para o qual foi aprovado em
concurso. 3. Configura o dever de indenizar os
danos morais causados o ato do ente que cria
indevidos obstáculos às progressões e
promoção na carreira do servidor, por impedir a
sua ascensão social e o acesso a uma
remuneração maior, devendo o quantum
indenizatório ser arbitrado em R$ 5.000,00, em
atenção aos princípios da razoabilidade e
proporcionalidade. 4. Apelação conhecida e
desprovida. Recurso Adesivo conhecido e
parcialmente provido.

TRF-2 - Apelação: AC XXXXX20174025001 ES


XXXXX-92.2017.4.02.5001
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ADMINISTRATIVO. PROGRESSÃO FUNCIONAL.


MAGISTÉRIO SUPERIOR. LEI Nº 12.772 /2012.
EFEITOS FINANCEIROS. DATA DA
IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS. A Lei nº
12.772 /2012 regula a progressão na carreira do
magistério superior e estabelece dois requisitos,
quais sejam: o cumprimento do interstício de 24
(vinte e quatro meses) em cada nível e aprovação
em avaliação de desempenho. Os efeitos
financeiros da progressão funcional dos
professores da categoria ocorrem a partir da data
do implemento das condições legais, já que a lei
não os condicionou a mais. Aplicabilidade do
Resolução n.º 048/2014 afastada, no ponto. Juros
e correção monetária (IPCA-E) devem observar as
teses já fixadas pelo Supremo Tribunal Federal
(Tema 810 - RE n.º 870.947 ) e pelo Superior
Tribunal de Justiça (Tema 905, REsp n.º
1.495.146/MG , REsp n.º 1.492.221/PR e REsp n.º
1495144/RS ), inclusive com a aplicação dos
parâmetros da Lei n.º 11.960 /2009. No caso de
eventual modulação, ou modificação dos efeitos
da tese fixada pelos Tribunais Superiores, ela
incidirá e será observada em sede de execução.
Remessa (conhecida de ofício) e apelação
desprovidas.

TNU - Pedido de Uniformização de


Interpretação de Lei (Turma)
XXXXX20194047100
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PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE
INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO DA
CARREIRA DO MAGISTÉRIO FEDERAL.
PROGRESSÃO E PROMOÇÃO FUNCIONAL.
TERMO INICIAL DOS EFEITOS FINANCEIROS.
REITERAÇÃO DA TESE FIRMADA NO PEDILEF N.º
XXXXX-09.2016.4.05.8100 , SEGUNDO A QUAL
"NO CASO DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO
FEDERAL, A PROGRESSÃO E A PROMOÇÃO
FUNCIONAIS, BASEADAS NO ARTIGO 12 DA LEI
12.772 /12, BEM COMO OS RESPECTIVOS
EFEITOS FINANCEIROS, DEVEM RETROAGIR À
DATA EM QUE IMPLEMENTADOS OS
PRESSUPOSTOS PARA TANTO". INCIDENTE
PROPOSTO PELA PARTE RÉ CONHECIDO E
DESPROVIDO.

TJ-RN - Apelação Cível: AC XXXXX RN


Jurisprudência • Decisão •
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APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO DO


MUNICÍPIO DE PEDRO VELHO/RN. CARGO DE
DIGITADOR. PLEITO DE PROGRESSÃO DE NÍVEL
DE ACORDO COM O DISPOSTO NA LEI
MUNICIPAL Nº 419/2008. TÍTULOS QUE NÃO SE
CORRELACIONAM COM A ÁREA DE ATUAÇÃO DO
SERVIDOR. CERTIFICADO DE NÍVEL TÉCNICO
PARA MUDANÇA DE NÍVEL CUJA VALIDADE NÃO
SE RECONHECE. ENTENDIMENTO
JURISPRUDENCIAL. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA QUE SE IMPÕE. APELO CONHECIDO
E DESPROVIDO. REEXAME NECESSÁRIO E
APELAÇÃO CÍVEL - SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL - ASSISTENTE EXECUTIVO DE
DEFESA SOCIAL - PROMOÇÃO POR
ESCOLARIDADE ADICIONAL - LEI ESTADUAL Nº
15.301/04 - DECRETO Nº 44.769/08 - LEI
ESTADUAL Nº 15.301/04 - DECRETO Nº
44.769/08 - EXIGÊNCIA DE CORRELAÇÃO COM A
NATUREZA E COMPLEXIDADE DO CARGO -
CONCLUSÃO DO CURSO SUPERIOR EM
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PROMOÇÃO INDEVIDA.
- Conforme preceitua o art. 17, da Lei Estadual
15.301/2004, o servidor que não comprovar
formação complementar àquela exigida para o
cargo no qual foi investido, não faz jus a`
promoção por escolaridade adicional. - Ausente a
necessária pertinência entre o curso superior
concluído pelo servidor e apresentado para fins
de promoção por escolaridade adicional e a
natureza e complexidade do cargo de Assistente
Executivo de Defesa Social, a que pertence,
indevida a promoção por escolaridade requerida
(TJMG - Ap Cível/Rem Necessária XXXXX-0/001,
Relator (a): Des.(a) Wilson Benevides , 7ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 19/02/2019,
publicação da sumula em 25 / 02 / 2019 ).
RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO DE PELOTAS.
AUXILIAR DE EDUCAÇÃO INFANTIL. INCENTIVO
PELA TITULAÇÃO. LEI MUNICIPAL Nº 3.198 /89.
LICENCIATURA PLENA. NECESSIDADE DE
CORRELAÇÃO COM A ÁREA DE EDUCAÇÃO.
Quando da criação do Plano de Carreira do
Magistério público pela Lei Municipal nº 3.198
/89, inexistia, no quadro funcional do Município
de Pelotas, o cargo de Auxiliar de Educação
Infantil, criado somente em 1999, pela Lei
Municipal nº 4.410 . Além disso, a Lei nº 4.410 /99
contém previsão expressa no sentido de que o
cargo da recorrente integra o Plano de Carreira
do Magistério (Lei nº 3.198 /89), razão pela qual
o benefício previsto no art. 32 da Lei Municipal nº
3.198 /89 estende-se aos Auxiliares de Educação
Infantil. Ocorre que a Lei nº 3.198 /89 também
prevê, como condição ao recebimento do
incentivo vindicado, que a titulação obtida seja
representada por licenciatura plena (art. 32), e
que guarde correlação de disciplinas entre a
graduação e a pós-graduação ou especialização
em educação (art. 33). No caso em comento, a
recorrente concluiu curso de graduação em
Nutrição , habilitação que não se enquadra como
licenciatura plena, e que não guarda correlação
direta com a área de educação. Destarte, deve
ser indeferida a vantagem pleiteada. SENTENÇA
DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.... RECURSO
INOMINADO DESPROVIDO ( Recurso Cível Nº
71008385254 , Segunda Turma Recursal da
Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator:
Rosane Ramos de Oliveira Michels, Julgado em
24/04/2019). APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA.
SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. ASCENSÃO
FUNCIONAL DE NÍVEL. NECESSIDADE DE
FORMAÇÃO EM CURSO DE LICENCIATURA
PLENA. DIPLOMA EXPEDIDO POR INSTITUIÇÃO
DE ENSINO SUPERIOR IRREGULAR. CURSO NÃO
RECONHECIDO PELO MEC. DIPLOMA INVÁLIDO.
REQUISITOS LEGAIS NECESSÁRIOS À
PROGRESSÃO FUNCIONAL. NÃO
PREENCHIMENTO. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO.
MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DESPROVIMENTO
DO RECURSO. 1. A Lei Municipal n.º 009/2009,
que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e
Salário do Magistério de Aparecida, estabelece
que a progressão de nível profissional ocorrerá a
qualquer tempo para o professor que adquirir a
graduação ou pós graduação em área relacionada
ao desempenho das atividades específicas a seu
cargo, desde que preenchidos os requisitos
estabelecidos na mencionada lei. 2. Não
comprovada a validade do Diploma apresentado,
inviável a progressão funcional pleiteada, em
razão da ausência de preenchimento dos
requisitos legais necessários ao seu deferimento
(TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº
XXXXX20158150371 , 4ª Câmara Especializada
Cível, Relator DES. ROMERO MARCELO DA
FONSECA OLIVEIRA , j. em XXXXX-05-2017).

TRF-4 - Apelação/Remessa Necessária: APL


XXXXX20204047110 RS XXXXX-
58.2020.4.04.7110
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ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL.


DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR.
PROGRESSÃO E PROMOÇÃO FUNCIONAL.
REQUISITOS. RETROAÇÃO. POSSIBILIDADE. ART.
13-A DA LEI Nº 12.772 /2012, INCLUÍDO PELA LEI
Nº 13.325 /2016. 1. O direito do servidor à
evolução na carreira, bem como aos efeitos
financeiros daí advindos, surge a partir do
momento em que implementados os requisitos
previstos nas normas de regência para a
progressão e para promoção, não estando
atrelado a outro (s) marcos iniciais, tal como a
data do requerimento administrativo, da
homologação da progressão/promoção pela
Comissão responsável, da publicação da Portaria
de concessão do respectivo pedido, etc. 2. De
acordo com o art. 13-A da Lei nº 12.772 /2012,
incluído pela Lei nº 13.325 , de 2016, os efeitos
financeiros advindos da progressão e da
promoção funcionais ocorre a partir da data em
que o docente cumprir o interstício e os requisitos
legais para o desenvolvimento na carreira.

TJ-AM - Apelação Cível: AC


XXXXX20188040001 AM XXXXX-
05.2018.8.04.0001
Jurisprudência • Acórdão •
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APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE


VALORES RETROATIVOS. PROGRESSÃO
VERTICAL NA CARREIRA DE PROFESSOR DO
ESTADO DO AMAZONAS DECORRENTE DA
CONCLUSÃO DE MESTRADO. PROGRESSÃO
VERTICAL QUE SE CONSTITUI EM DIREITO
SUBJETIVO DO SERVIDOR. ATO
ADMINISTRATIVO VINCULADO. REQUISITOS
OBJETIVOS. NATUREZA DECLARATÓRIA DO
DECRETO DE PROGRESSÃO. MANUTENÇÃO DO
RECONHECIMENTO AO DIREITO À PERCEPÇÃO
RETROATIVA AO REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO.

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