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Informativo Trabalho Notável 29/2022

O Informativo Trabalho Notável é uma publicação semanal, organizada


pelo professor Fabiano Coelho e que tem por intuito entregar importantes
abordagens da atualização jurisprudencial. Este material serve de base para a
live do PDF, que ocorre aos domingos, sempre às 10h.

E o professor José Antônio Ribeiro, do perfil @audiencia4.0, está


chegando com um curso que vai dar o que falar: a JORNADA DA AUDIÊNCIA
TRABALHISTA DE SUCESSO. Quais os pilares de uma audiência de sucesso?
Como trabalhar a distribuição e inversão do ônus da prova? Como o advogado
terá sucesso com a prova testemunhal?

Será um treinamento on-line e gratuito, realizado de 8 a 10 de agosto,


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Acompanhe as lives do professor José Antônio Ribeiro:

- 4ª feira, às 19 horas, no perfil @audiencia4.0


- 6ª feira, às 11h, no @trabalhonotavel

1) A incapacidade total autoriza o provimento do recurso de


revista para majorar para 100%o percentual de pensão mensal
vitalícia, arbitrado em 50% pelo TRT.

A decisão é interessante porque corrige um equívoco comum nos Regionais: a


pensão mensal decorrente da redução da capacidade laborativa, como dano
material, segue a lógica da restituição integral. Deste modo, não cabe ao julgador
promover arbitramento por razoabilidade, quando a perícia constata de modo
objetivo o percentual de perda. Para acesso à integra do julgado:
https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/b9cd8a0f1123ee9d843915f621d4b4fe

"EMBARGOS REGIDOS PELA LEI Nº 11.496/2007. INDENIZAÇÃO POR


DANOS MATERIAIS. DOENÇA OCUPACIONAL. LER/DORT. SÍNDROME DO
TÚNEL DO CARPO. PENSÃO MENSAL. MAJORAÇÃO DO PERCENTUAL.
INABILITAÇÃO PERMANENTE E TOTAL PARA A ATIVIDADE
ANTERIORMENTE EXERCIDA. Na hipótese, a Turma, não obstante tenha
reconhecido, a partir do teor da decisão regional, que houve incapacidade total
e definitiva da reclamante para o exercício da função anteriormente ocupada na
reclamada (gerente administrativa), entendeu ser razoável a fixação do
pensionamento mensal no percentual de 50% (cinquenta por cento) da maior
remuneração percebida no cargo durante a contratualidade, ao fundamento de
que o valor da remuneração paga pelo banco a empregados que exercem essa
função corresponde a 50% (cinquenta por cento) da remuneração que a
reclamante passou a receber após a reabilitação, quando passou a trabalhar no
setor de atendimento, orientando clientes do banco. Com efeito, o artigo 950 do
Código Civil estabelece que o pensionamento deve corresponder "à importância
do trabalho para que se inabilitou". A finalidade da pensão mensal prevista nesse
dispositivo de lei é a reparação dos danos materiais decorrentes da perda ou da
redução da capacidade laborativa. Portanto, o objetivo, nos exatos termos desse
preceito legal, é ressarcir a vítima pelo valor do trabalho para o qual deixou de
estar capacitada ou pela inabilitação que sofreu. No caso, em que pese tenha
sido registrado na decisão embargada que a reclamante foi reabilitada e passou
a desempenhar outras funções distintas daquela para a qual se inabilitou em
razão da lesão sofrida, houve o reconhecimento de que a perda da capacidade
laboral para a atividade anteriormente exercida foi definitiva e total. Ademais,
considerando-se que o percentual da pensão mensal deferida pela Turma
corresponde à diferença entre o valor pago pelo banco aos ocupantes do cargo
de gerente administrativo e a remuneração atual da reclamante, caso esta,
futuramente, seja dispensada, auferirá apenas metade dos ganhos financeiros
que teria se empregada estivesse, hipótese em que a reparação deixará de ser
integral. Desse modo, não se harmoniza com o disposto no artigo 950 do Código
Civil a fixação da pensão mensal em percentual inferior a 100% da última
remuneração da autora. Embargos conhecidos e providos" (E-RR-619-
82.2010.5.05.0011, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Relator
Ministro Jose Roberto Freire Pimenta, DEJT 29/07/2022).

2) A jurisprudência do TST está consolidada pela incorporação


da gratificação por função de confiança exercida pelo
empregado pelo tempo superior a 10 anos antes da vigência da
Reforma Trabalhista de 2017.

Quando da Reforma Trabalhista, muitos interpretaram que não seria possível


mais a incorporação da gratificação de função se a reversão para o cargo original
se desse após 11 de novembro de 2017, data do início da vigência da Reforma
Trabalhista de 2017. Porém, o TST consolidou a jurisprudência, com base no
direito adquirido, no sentido de que, se em 11/11/2017 o empregado já tinha mais
de 10 anos no exercício da função que gerou a gratificação, pouco importa que
a reversão se dê antes ou depois da vigência da Reforma. Estou deixando duas
decisões aqui, com destaque que na decisão relatada pelo Ministro Cláudio
Brandão é citado um artigo que produzi sobre o direito intertemporal da Reforma
Trabalhista. Vou deixar os dois links da íntegra das decisões:

- relatoria do Min. Breno Medeiros: https://jurisprudencia-


backend.tst.jus.br/rest/documentos/44d2cf6b597f6251233d527d9d0b066c

- relatoria do Min. Cláudio Brandão: https://jurisprudencia-


backend.tst.jus.br/rest/documentos/5f10117337d0311e4d0fced67917128f

"RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO


PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017. GRATIFICAÇÃO DE
FUNÇÃO PERCEBIDA POR PERÍODO SUPERIOR A DEZ ANOS.
ESTABILIDADE FINANCEIRA. SUPERVENIÊNCIA DA LEI 13.467/2017.
CONDIÇÃO IMPLEMENTADA ANTES DA REFORMA TRABALHISTA.
INCORPORAÇÃO DEVIDA. DIREITO ADQUIRIDO. SITUAÇÕES
CONSOLIDADAS SOB A VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO ANTERIOR. A c.
Quarta Turma conheceu do recurso de revista do reclamado, por violação do art.
5º, II, da Constituição, e, no mérito, deu-lhe provimento para julgar
improcedentes os pedidos formulados na peça inicial relativos à incorporação da
gratificação de função na remuneração do autor. Cinge-se a discussão à
aplicabilidade do art. 468, § 2º, da CLT, incluído pela Lei nº 13.467/2017, à
hipótese na qual o empregado já havia implementado os requisitos contidos na
Súmula 372, I, do TST quando da entrada em vigor do referido diploma legal
(11/11/2017). Esta Corte possui entendimento pacificado no sentido de não ser
possível ao empregador suprimir gratificação percebida pelo empregado pelo
período de dez anos ou mais, conforme teor do enunciado do item I da Súmula
372 do TST, segundo o qual "Percebida a gratificação de função por dez ou mais
anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo
efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da
estabilidade financeira". O artigo 468, § 2º, da CLT, incluído pela Lei nº
13.467/2017, o qual afasta o direito à incorporação da gratificação de função,
não se aplica à hipótese dos autos, posto que o requisito à incorporação, qual
seja, mais de 10 anos no exercício da função gratificada, já havia sido
implementado antes de 11/11/2017, não podendo retroagir para alcançar
situação pretérita já consolidada sob a égide da lei anterior, sob pena de ofensa
ao direito adquirido do autor, à luz do art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal.
Trata-se de aplicação do princípio da segurança jurídica, como proteção à
confiança e à estabilidade das relações sociais em razão dos precedentes
jurisprudenciais consolidados em súmulas. Ainda que decorrente de construção
jurisprudencial, a Súmula 372 desta Corte tem como escopo a proteção ao direito
à irredutibilidade salarial, princípio de matriz constitucional (art. 7º, VI, da
Constituição Federal) e do que preceitua o artigo 468 da CLT, segundo o qual
"Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas
condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem,
direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da
cláusula infringente desta garantia". Precedentes. Assim, diante das
jurisprudências colacionadas, oriundas da SBDI-1, de Turmas desta corte e da
SBDI-2, que se orientam no sentido de não superação e de aplicação do referido
verbete aos casos em que a situação fática e jurídica tenha sido consolidada na
vigência da legislação anterior, reforma-se a decisão turmária para julgar
procedente o pedido formulado na peça inicial relativo à incorporação da
gratificação de função na remuneração do reclamante. Recurso de embargos
conhecido e provido" (E-ED-RR-20907-80.2017.5.04.0028, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Relator Ministro Breno Medeiros, DEJT
29/07/2022).
"RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. INTERPOSIÇÃO
NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017. INCORPORAÇAO DE FUNÇÃO.
ESTABILIDADE FINANCEIRA. IRRETROATIVIDADE DA LEI Nº 13.467 DE
2017. DIREITO ADQUIRIDO. Discute-se, no caso dos autos, se a inclusão da
regra disposta no § 2º do artigo 468 da CLT, realizada pela Lei nº 13.467/2017,
alcança os casos em que o requisito temporal para a incorporação da
gratificação de função, prevista na Súmula nº 372, I, do TST, foi implementado
antes da vigência da referida norma. Com efeito, consta do acórdão regional que
a autora, ainda que ocupando funções distintas, ao tempo da entrada em vigor
da Lei nº 13.467/2017 já havia completado dez anos percebendo gratificação de
função, a qual foi integralmente suprimida, sem justo motivo. Não se há de falar,
assim, em aplicação da norma contida no artigo 468, § 2º, da CLT, introduzido
pela referida legislação, de pleno caráter material, sob pena de violação da
garantia constitucional da irretroatividade da lei (artigo 5º, XXXVI), que assegura
proteção ao direito adquirido. Incide o disposto no artigo 6º da Lei de Introdução
às Normas do Direito Brasileiro. Assim, em respeito à estabilidade e segurança
das relações jurídicas, a pretensão do reclamante deverá ser apreciada em face
do entendimento contido na Súmula nº 372 do TST, vigente à época dos fatos.
Na linha do referido verbete, o recebimento de gratificação de função por dez ou
mais anos faz incidir o princípio da estabilidade econômica, que garante a
manutenção do patamar remuneratório ao empregado que, sem justo motivo, foi
revertido a seu cargo efetivo. Logo, comprovado nos autos que a autora exerceu
funções de confiança por mais de dez anos, torna-se devida a pretensão.
Recurso de embargos conhecido e provido" (E-RR-992-08.2019.5.09.0005,
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 29/07/2022).

3) O descumprimento reiterado de direitos trabalhistas básicos,


a exemplo do pagamento do acerto rescisório, recolhimento de
FGTS e quitação do 13º salário implica em dano moral coletivo
in re ipsa.

Quando o MPT ajuíza ação civil pública e pede, entre outras pretensões, a
condenação da empresa por danos morais coletivos, sempre há a dúvida sobre
o critério de caracterização deste dano. Nas duas decisões abaixo, o TST, por
meio da SDI-1, fixa a premissa de que o descumprimento deliberado de direitos
trabalhistas básicos gera o dano moral in re ipsa, ou seja, a infração trabalhista
já é o elemento caracterizador do dano, não sendo necessário demonstrar um
prejuízo específico como desdobramento da conduta lesiva.

- acórdão envolvendo atraso no pagamento das verbas rescisórias e da multa


legal: https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/3c305f1bebf9a6c533f89fd1228f54a3

- acórdão envolvendo atraso no pagamento do 13º salário e no recolhimento do


FGTS: https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/406acc310c9dc181bc3a5a2b4b1c9af4
"EMBARGOS INTERPOSTOS SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014.
INOBSERVÂNCIA DE NORMAS TRABALHISTAS. ATRASO NO
PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS E DA MULTA LEGAL. DANO
MORAL COLETIVO. CONFIGURAÇÃO. Na hipótese, a Eg. 8ª Turma
considerou que a Reclamada, ao quitar as verbas rescisórias com atraso e sem
o pagamento da multa legal, não gerou dano à coletividade capaz de acarretar
instabilidade ou desequilíbrio social. Contudo, a irregularidade praticada pela
Embargada à ordem jurídica configura o dano moral coletivo, uma vez que tal
conduta assume dimensão que repercute no plano dos valores e interesses
coletivos e difusos da sociedade. Note-se que o descumprimento de normas
trabalhistas, além de causar prejuízos individuais aos trabalhadores, configura
ofensa ao patrimônio moral coletivo, caracterizado in re ipsa, passível de
reparação por meio da indenização. Trata-se de contexto que se reveste de
características tais que interferem no equilíbrio social e geram a transcendência
necessária à reparação coletiva. Ressalte-se, ademais, a recusa da Embargada
em celebrar o Termo de Ajustamento de Conduta, o que deu ensejo à presente
ação civil pública. Assim, verifica-se a presença dos requisitos necessários para
a condenação ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, haja vista
que comprovada a existência de uma conduta ilícita que violou os interesses
jurídicos fundamentais, de natureza extrapatrimonial, de forma a causar danos
individuais, coletivos (stricto sensu) e difusos. Assim, sendo a primeira
condenação nos autos quanto à existência do dever de indenizar, determina-se
o retorno dos autos ao Tribunal Regional do Trabalho de origem, a fim de que,
considerando-se habilitado para analisar a matéria da quantificação do dano
moral coletivo, julgue os pedidos nos limites da petição inicial, ou para que
determine as diligências que ainda se façam necessárias, tudo como entender
de direito. Recurso de Embargos conhecido e provido" (E-ED-RR-1297-
78.2012.5.09.0088, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Relator
Ministro Alexandre Luiz Ramos, DEJT 29/07/2022).

"EMBARGOS INTERPOSTOS SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014.


INOBSERVÂNCIA DE NORMAS TRABALHISTAS. ATRASO NO
PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO E DO DEPÓSITO DO FGTS. DANO MORAL
COLETIVO. CONFIGURAÇÃO. Na hipótese, a Eg. 8ª Turma não divisou lesão
ao patrimônio imaterial de toda a coletividade, não obstante o desrespeito à
legislação trabalhista e a normas constitucionais de proteção aos trabalhadores.
O Colegiado destacou que as irregularidades cometidas são passíveis de
regularização e já houve determinação (obrigação de fazer) nesse sentido.
Contudo, a irregularidade praticada pela Reclamada em relação a seus
empregados, consistente no descumprimento da legislação trabalhista no que se
refere ao pagamento tempestivo do 13º salário e do depósito das verbas do
FGTS, configura o dano moral coletivo, uma vez que tal conduta assume
dimensão que repercute no plano dos valores e interesses coletivos e difusos da
sociedade. Trata-se de contexto que se reveste de características tais que
interferem no equilíbrio social e geram a transcendência necessária à reparação
coletiva. Nesse esteio, não há falar em regularização dos documentos e
observâncias dos prazos legais, descumpridos anteriormente, que possam
reparar o dano in re ipsa, uma vez que tal reparação não tem o condão de
expungir a inobservância da legislação trabalhista. Assim, verifica-se a presença
dos requisitos necessários para a condenação ao pagamento de indenização por
dano moral coletivo, haja vista que comprovada a existência de uma conduta
ilícita que violou os interesses jurídicos fundamentais, de natureza
extrapatrimonial, de forma a causar danos individuais, coletivos (stricto sensu) e
difusos. Assim, sendo a primeira condenação nos autos quanto à existência do
dever de indenizar, determina-se o retorno dos autos ao Tribunal Regional do
Trabalho de origem, a fim de que, considerando-se habilitado para analisar a
matéria da quantificação do dano moral coletivo, julgue os pedidos nos limites
da petição inicial, ou para que determine as diligências que ainda se façam
necessárias, tudo como entender de direito. Embargos conhecidos e providos"
(E-ED-RR-1905-73.2013.5.09.0013, Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais, Relator Ministro Alexandre Luiz Ramos, DEJT 29/07/2022).

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4) A contratação de serviço de transporte de carga, inclusive


envolvendo a matéria-prima para a produção do contratante, não
configura terceirização de serviços, para fins de
responsabilidade subsidiária.

A jurisprudência do TST está consolidada em afastar a responsabilidade


subsidiária nos contratos de transporte. Aqui trago uma decisão de transporte de
matéria prima e outra de transporte do produto para a distribuidora. Leia a
íntegra das decisões nos links abaixo:

- transporte de insumos para a produção: https://jurisprudencia-


backend.tst.jus.br/rest/documentos/5abb14da0c2ef0f516b9a7fd99725dd0

- transporte da produção da fábrica para o distribuidor: https://jurisprudencia-


backend.tst.jus.br/rest/documentos/484e661579b1821e75df8a5745592b49

"A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO


PELA RECLAMADA ELDORADO BRASIL CELULOSE S.A.SOB A ÉGIDE
DAS LEIS Nº 13.015/2014 E 13.467/2017. 1. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. CONTRATO DE TRANSPORTE DE MERCADORIA.
TRANSPORTE DE MATÉRIA PRIMA/INSUMO ANTERIOR AO PROCESSO
PRODUTIVO E À DINÂMICA ESTRUTURAL DE FUNCIONAMENTO DA
RECORRENTE. NATUREZA MERCANTIL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA
Nº 331 DO TST. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA RECONHECIDA.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. Hipótese em que a Corte Regional
entendeu ser responsável subsidiária a Reclamada ELDORADO BRASIL
CELULOSE S.A., condenando-a ao pagamento de eventuais créditos
trabalhistas devidos ao Reclamante, nos termos da Súmula nº 331 do TST, sem
que resultassem comprovados os requisitos necessários para tal
responsabilização. II. Inaplicabilidade da Súmula nº 331 do TST ao caso em
análise. Transcendência política reconhecida. III. Diante do exposto, dá-se
provimento ao agravo de instrumento para determinar o processamento do
recurso de revista. B) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA
RECLAMADA ELDORADO BRASIL CELULOSE S.A. ACÓRDÃO REGIONAL
PUBLICADO NA VIGÊNCIA DAS LEIS Nº 13.015/2014 E 13.467/2017.
1.RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CONTRATO DE TRANSPORTE DE
MERCADORIA. TRANSPORTE DE MATÉRIA PRIMA/INSUMO ANTERIOR
AO PROCESSO PRODUTIVO E À DINÂMICA ESTRUTURAL DE
FUNCIONAMENTO DA RECORRENTE. NATUREZA MERCANTIL.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA Nº 331 DO TST. TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. No
presente caso, discute-se a configuração de terceirização e a consequente
responsabilidade subsidiária da Recorrente (ELDORADO BRASIL CELULOSE
S.A) quanto a eventuais créditos trabalhistas devidos ao Reclamante. É
incontroverso que o Reclamante foi contratado pela empresa AGUIA
TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA para fazer o transporte de celulose,
sendo este o insumo, a matéria prima, utilizada pela Reclamada ELDORADO
BRASIL CELULOSE S.A. em seu processo produtivo. II. O entendimento desta
Corte Superior é no sentido de que a contratação de transporte de mercadorias
não se enquadra na configuração jurídica de terceirização de serviços,
afastando-se, por conseguinte, a aplicação das diretrizes contidas na Súmula nº
331 do TST. Precedentes. Esse mesmo entendimento deve ser aplicado ao
transporte de insumos, ou matéria prima, necessária ao processo produtivo da
empresa contratante. III. Dessa forma, a responsabilização, ainda que de forma
subsidiária, da Reclamada ELDORADO BRASIL CELULOSE S.A., quanto ao
pagamento dos créditos trabalhistas, reconhecidos na presente relação jurídica
processual, contraria a jurisprudência firmada por esta Corte Superior. Sob esse
enfoque, resulta reconhecida a transcendência política da causa. IV. Recurso de
revista de que se conhece e a que se dá provimento" (RR-24661-
06.2018.5.24.0071, 4ª Turma, Relator Ministro Alexandre Luiz Ramos, DEJT
29/07/2022).

"RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI


Nº 13.015/2014. CONTRATO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS
FARMACÊUTICOS. NATUREZA COMERCIAL. AUSÊNCIA DE
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA Nº 331
DESTA CORTE. Esta Corte Superior firmou entendimento no sentido de que o
contrato de transporte de cargas e/ou produtos, por possuir natureza puramente
civil e comercial, e não de prestação de serviços, não se adequa à terceirização
de mão de obra prevista na Súmula nº 331, IV, do TST, o que afasta a
responsabilidade subsidiária ou solidária da empresa tomadora de serviços.
Precedentes recentes desta Subseção e de Turmas deste Tribunal. Nesse
cenário, diante da existência de contrato de transporte de produtos
farmacêuticos, que ostenta natureza comercial, e não de terceirização de
serviços nos moldes da Súmula nº 331, IV, do TST, e da ausência nos autos de
indícios de fraude que possam macular a relação estabelecida entre a ré e a
empresa com a qual contrata a atividade de transporte, ainda que por
fundamento distinto, correta a decisão da Turma que excluiu da condenação a
obrigação de não terceirizar a atividade de transporte de produtos farmacêuticos.
Recurso de embargos não conhecido " (E-RR-5-86.2010.5.01.0044, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Relator Ministro Claudio Mascarenhas
Brandao, DEJT 29/07/2022).
5) A facilitação do acesso à justiça, por si só, não é fundamento
para admitir o ajuizamento da ação no local do domicílio do
empregado em detrimento do local da contratação ou da
prestação de serviços.
As regras de competência territorial são interpretadas a favor do trabalhador,
desde que não haja um ônus desmedido ao empregador. Deste modo, na
decisão abaixo a SDI-1 do TST reitera a sua jurisprudência de que é possível o
ajuizamento no domicílio do empregado quando o empregador tiver atuação
nacional, o que revelaria a ausência de maior dificuldade em se defender em
qualquer local do país. Não sendo essa a hipótese, o trabalhador não tem o
direito de escolher onde quer distribuir a sua ação. A íntegra do julgado pode ser
acompanhada no link https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/a18974a8528416799bcb88a1664b917d

"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO DE EMBARGOS EM EMBARGOS


DE DECLARAÇÃO EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR.
ARTIGO 651 DA CLT. AÇÃO AJUIZADA NO DOMICÍLIO DO EMPREGADO.
ADMISSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM LOCAL DIVERSO DO
DOMICÍLIO. Nos termos da jurisprudência pacificada no âmbito desta Corte
Superior, e em observância ao princípio constitucional do amplo acesso à
jurisdição (art. 5º, XXXV), é competente para o julgamento da demanda
trabalhista o foro do domicílio do empregado, quando lhe for mais favorável,
especificamente nas hipóteses em que restar inconteste que a empresa
reclamada presta serviços em diversas localidades do território nacional. Trata-
se de interpretação que atende de forma harmônica aos fins sociais do artigo
651 da CLT, bem como ao princípio insculpido no art. 5º, inciso XXXV, da Carta
Constitucional, que garante o livre acesso ao Judiciário. Contudo, no caso em
exame, a hipótese é outra: o reclamante foi contratado no estado do Piauí para
prestar serviços no Rio de Janeiro, e ajuizou a ação em seu domicílio, em
Barueri- São Paulo, não havendo na decisão recorrida a informação de que se
trata de empresa que possui âmbito de atuação nacional. Consequentemente, a
situação atrai a aplicação da regra geral da competência territorial do foro da
prestação dos serviços, sendo inviável a aplicação ampliativa do § 3º do artigo
651 da CLT. Precedentes. Diante da conformidade do acórdão proferido pela
Turma desta Corte com a jurisprudência atual, iterativa e notória do TST,
constata-se que o recurso de embargos interposto encontra óbice na norma
contida no artigo 894, II, § 2º, da CLT, com a redação da Lei nº 13.015/2014.
Agravo conhecido e não provido" (Ag-E-ED-RR-1001946-48.2018.5.02.0205,
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Relator Ministro Renato de
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https://www.trabalhonotavel.com.br/tst2022

6) Fere a súmula 126 do TST o comportamento da Turma que


prestigia a análise dos fatos constantes de trecho da sentença
citado no acórdão, em detrimento da conclusão a que chegou a
decisão regional.
Discute-se a possibilidade do TST reconstruir a premissa fática a partir de
elementos probatórios constantes da decisão regional. Aqui, o que ocorreu foi
que, para afastar a conclusão do acórdão regional, a Turma do TST privilegiou
o excerto da sentença, que constava o motivo pelo qual o magistrado afastava a
conclusão do laudo pericial para reconhecer a origem ocupacional da doença. A
SDI-1 considerou que tal conduta contraria a súmula 126 da Corte, pela qual não
cabe reexame de fatos e provas no recurso de revista. A íntegra da decisão pode
ser acessada pelo link https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/9ac2f4b88f460cf66541d020c1ded4bb

"RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI


Nº 13.015/2014. DOENÇA OCUPACIONAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO
EMPREGADOR. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
ADOÇÃO DE CONCLUSÃO ACERCA DA EXISTÊNCIA DE NEXO DE
CAUSALIDADE CONSIGNADA NO EXCERTO DA SENTENÇA TRANSCRITO
NO ACÓRDÃO REGIONAL E EXPRESSAMENTE AFASTADA PELO
TRIBUNAL REGIONAL. CONTRARIEDADE À SÚMULA Nº 126 DO TST
CONFIGURADA. Esta Subseção já firmou seu entendimento no sentido de, em
regra, não ser viável o conhecimento do recurso de embargos por contrariedade
a súmula de conteúdo processual, tendo em vista a sua função precípua de
uniformização da jurisprudência, conferida pelas Leis nos 11.496/2007 e
13.015/2014, razão pela qual o acolhimento da alegação de afronta ou má
aplicação de tais súmulas de jurisprudência trata-se de hipótese excepcional. No
que se refere à arguição de contrariedade à Súmula nº 126 do TST, observa-se
que a hipótese mais evidente de ofensa ao seu conteúdo diz respeito aos casos
em que a Turma, para afastar a conclusão a que chegou o Tribunal a quo, recorre
a elementos fático-probatórios não registrados no acórdão regional. De igual
modo, não se afigura possível adotar premissas fático-probatórias registradas na
sentença, ainda que transcritas no acórdão regional, quando o registro ali
consignado for afastado pelo Tribunal Regional do Trabalho, soberano no exame
dos fatos e das provas. In casu, a Corte Regional transcreveu o teor da sentença,
a qual, com esteio em relatórios médicos e fisioterápicos, relato das testemunhas
quanto às condições de trabalho, bem como no nexo entre a doença e o trabalho
estabelecido pelo INSS na concessão do benefício previdenciário pelo código
91, reconheceu a existência de liame causal entre a patologia de que padece a
autora e o seu labor perante o empregador. Nada obstante, a Corte a quo
consignou, expressamente, que "o conjunto probatório deixa evidenciado que o
labor no Banco não contribuiu para a aquisição ou agravamento da doença
sofrida.". Nesse contexto, a Egrégia Turma, ao recorrer às premissas fáticas
explicitadas no excerto da sentença transcrito no acórdão regional e
desconsiderar a conclusão a que chegou a instância soberana da prova quanto
à inexistência de nexo causal ou concausal entre a doença apresentada pela
autora e o serviço prestado em favor do réu, para reconhecer que o labor atuou
como concausa para o agravamento da patologia degenerativa, contrariou o teor
da Súmula nº 126 desta Corte, segundo a qual é incabível o recurso de revista
ou de embargos para reexame de fatos e provas. Recurso de embargos
conhecido e provido" (E-RR-913-39.2011.5.05.0193, Subseção I Especializada
em Dissídios Individuais, Relator Ministro Claudio Mascarenhas Brandao, DEJT
29/07/2022).

7) SDI-1 do TST considera cardiopatia grave como doença


estigmatizante, para fins de aplicação da súmula 443 da Corte.

No TST, há decisões de Turma em sentido oposto. Para ler a íntegra do julgado,


acesse o link https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/f4ba8e655a69b72980e5517acc1b6e58

"EMBARGOS. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO


PORTADOR DE CARDIOPATIA GRAVE. DECISÃO DA TURMA QUE
CONCEDE A REINTEGRAÇÃO. DESPROVIMENTO A C. Turma entendeu pela
caracterização de dispensa discriminatória em razão da dispensa do autor,
portador de cardiopatia grave, por retratar ato ilícito, a ensejar reparação. Não
há como afastar a nulidade da dispensa sem justa causa, quando não
evidenciada motivação lícita, a implicar em presunção de discriminação do
empregado, portador de doença grave, e determina o pagamento das
remunerações devidas, nos termos do art. 4º, I, da Lei 9.029/95, nos termos do
que dispõe a Súmula 443 do c. TST. O poder diretivo do empregador encontra
limite nos princípios fundamentais erigidos pela Constituição Federal, em
especial o princípio da dignidade da pessoa humana e da proteção à saúde do
trabalhador. Cabe ao empregador afastar a presunção de conduta
discriminatória quando sua a iniciativa de dispensa de empregado portador de
doença grave, comprovando a motivação diversa da mera discriminação, para o
fim de efetivação dos direitos fundamentais à saúde e ao trabalho. Embargos
conhecidos e desprovido. AGRAVO. EMBARGOS NÃO ADMITIDOS. DANO
MORAL DECORRENTE DA DISPENSA DISCRIMINATÓRIA.
DESPROVIMENTO. Não merece reforma decisão que não admite Embargos,
constatado o não cumprimento do requisito do art. 894, II, da CLT. Agravo
desprovido" (Ag-ED-E-ED-RR-10294-11.2019.5.15.0097, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Relator Ministro Aloysio Correa da
Veiga, DEJT 29/07/2022).

08) Trancado o recurso de revista por defeito de transcrição dos


trechos que demonstrariam o prequestionamento, não é
possível o conhecimento do recurso de embargos por meio do
qual o recorrente limita-se a demonstrar a divergência
jurisprudencial em relação à matéria de mérito da revista.

Trouxe essa decisão para conscientizar sobre a necessidade de atacar o


fundamento da decisão e não simplesmente buscar comprovação de divergência
jurisprudencial sobre o mérito que sequer foi analisado. Segue o link com a
íntegra da decisão: https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/c9a16f9f39dc91ba6038f44d0febb4a4
"AGRAVO EM RECURSO DE EMBARGOS EM AGRAVO EM RECURSO DE
REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017.
CONHECIMENTO DO RECURSO DE REVISTA. CUMPRIMENTO DO
DISPOSTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. SÚMULA 296 DO TST. A
viabilidade do recurso de embargos se dá mediante invocação de divergência
jurisprudencial entre as Turmas desta Corte e entre estas e a SBDI-1 do TST ou
contrárias a súmula do TST ou a orientação jurisprudencial desta Subseção ou
a súmula vinculante do STF, nos limites do artigo 894, II, da CLT. Por sua vez, o
processamento do recurso amparado em divergência jurisprudencial há de partir
de aresto que atenda os termos da Súmula 296, I, do TST. A c. Primeira Turma
manteve a decisão mediante a qual não se conheceu do recurso de revista do
embargante, ao fundamento de que "além de não observar o art. 896, § 1º-A, III,
da CLT, não logrou demonstrar o cumprimento do pressuposto de
admissibilidade recursal previsto no inciso I do § 1º-A do art. 896 da CLT", no
recurso de revista, "o reclamado transcreveu integralmente o acórdão regional
em relação aos temas devolvidos à apreciação, deixando de indicar de forma
explícita o trecho da decisão que consubstancia a controvérsia objeto de
insurgência, bem como de fazer o devido cotejo com os argumentos
apresentados, demonstrando analiticamente as violações apresentadas". O
único aresto apresentado nos embargos para demonstração de tese contrária,
embora válido, não guarda identidade fática com o que constatado pela c. Turma.
O precedente, oriundo da 3ª Turma, trata de caso em que a parte, no recurso de
revista, não procedeu à transcrição integral do acórdão regional, mas sim dos
fundamentos de fato e de direito utilizados pelo TRT para negar provimento ao
recurso ordinário, satisfazendo os requisitos previstos no art. 896, § 1º-A, I, da
CLT. À míngua de tese de mérito no acórdão embargado, ante o obstáculo
processual declinado pela c. Turma ao negar seguimento ao recurso de revista,
a discussão vertida nos arestos paradigmas colacionados, acerca da aplicação
do artigo 389 da CLT, que trata da criação e manutenção de creches destinadas
à amamentação, aos shoppings centers, sem exposição da peculiaridade
processual declinada no acórdão embargado, não permite o confronto com a
situação dos autos, de modo que o apelo não ultrapassa o óbice da Súmula 296,
I, do TST. Decisão agravada mantida. Agravo conhecido e desprovido" (Ag-E-
ED-Ag-RR-985-57.2015.5.05.0008, Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais, Relator Ministro Breno Medeiros, DEJT 29/07/2022).

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