Questões Gerais

do Programa:

• Modelagem: Nos primeiros pas-

sos de qualquer nova tarefa, o
terapeuta deve aceitar como corre-
tas mesmo respostas pouco seme-
Organização:
lhantes ao desempenho desejado.
O comportamento esperado deve Discentes:
ser exigido aos poucos, passo a
Flávia Cardoso
passo.
Helem Cristiane Programa de
• Ensino incidental: Consiste em
aproveitar momentos de lazer e Izaías Trindade Tr a t a m e n t o
prazer natural da criança para Juliane Cerqueira com
ensinar habilidades adequadas. Olívia Menezes
• Generalização: Para garantir
crianças
que o aprendizado ocorra de for- Docente: Au t i s t a s
ma abrangente e seja disseminado
Paulo Henrique
para todos os ambientes, é útil pro-
gramar generalização. Isso pode
ser feito variando o local da apren- Disciplina:
dizagem e a pessoa que a realiza. Clínica II
• Objetivos de Curto Prazo: A
Terapia ABA especifica Objetivos Curso:
de Curto Prazo (OCP) a serem cum-
Psicologia
pridos antes que o nível de dificul-
dade de uma tarefa seja aumenta-
do. Os OCPs indicam o nível de
ajuda que deve ser dada em cada Referência:
tarefa particular.
• Treino de Fluência: consiste em • PROGRAMA DE TRATAMENTO – GAROTO
apresentar as tentativas de apren- (Robson Brino Faggiani)
dizagem em ritmo rápido, de modo Disponível em:
que o total de tentativas apresen- http://www.autismo.psicologiaeciencia.com.br/
tadas dividido pelo tempo total de
terapia resulte em um valor entre
• AJUDE-NOS A APRENDER Manual de Treinamento
2,5 e 3.
em ABA — Parte 1
(Kathy Lear)

O que é ABA?
Análise do Comportamento Apli-
cada (Applied Behavior Analysis;
abreviando: ABA) é um termo
advindo do campo científico do
Behaviorismo, que observa, anali-
sa e explica a associação entre o
ambiente, o comportamento hu-
mano e a aprendizagem.
Como ABA é usada
para ensinar crianças
com autismo?
O objetivo principal da Terapia
ABA para as crianças diagnosti-
cadas com autismo é aumentar
sua percepção do mundo ao re-
dor, suas interações sociais e sua
comunicação. Para isso, as tare-
fas de aprendizagem propostas
pelos terapeutas ABA são formu-
ladas de modo a auxiliar as cri-
anças a atentarem adequada-
mente para os contextos e pesso-
as com quem convive.
Metodologia ABA com
crianças autistas:
A sessão de ABA normalmente é
individual, em situação de um-
para-um, e a maioria das inter-
venções precoces seguem uma
agenda de ensino em período
integral – algo entre 30 a 40
horas semanais. O programa é
não aversivo – rejeita punições,
concentrando-se na premiação
do comportamento desejado. O
currículo a ser efetivamente se-
guido depende de cada criança
em particular, mas geralmente é
amplo; cobrindo as habilidades
acadêmicas, de linguagem, soci-
ais, de cuidados pessoais, moto-
ras e de brincar. O intenso envol-
vimento da família no programa
é uma grande contribuição para
o seu sucesso.
Questões Gerais do
Programa:
• Motivação: Todas as atividades
se tornam mais interessantes e mais
fáceis de serem aprendidas se o
comportamento for seguido por um
motivador poderoso.
• Tentativa discreta: Tentativa
discreta. É o tipo de ensino que
consiste em (1) fazer um pedido
para a criança, (2) esperar (ou
ajudar) a resposta e (3) reforçar
em seguida.
• Hierarquia de dicas: Para ga-
rantir que a aprendizagem ocorra
sem erros, o terapeuta inicia aju-
dando o cliente nas tarefas solicita-
das e retira as dicas gradualmente,
até que o estudante não necessite
de qualquer ajuda.
• Ordem aleatória: Os estímulos
e pedidos utilizados no ensino de-
vem ser apresentados de maneira
aleatória, para evitar que a crian-
ça aprenda a responder baseada
na posição ou ordem do estímulo ou
por repetição demasiada.
• Cuidados com os estímulos:
Os estímulos utilizados nas tarefas
devem possuir dimensão e cor se-
melhantes (exceto em programas
onde as cores são o estímulo ensi-
nado). Isso garante que o aprendiz
atente para as características rele-
vantes do ensino e não a diferenças
de tamanho ou cor dos estímulos
apresentados.