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ESTRATÉGIA DE PLANEJAMENTO PARA ENSINAR ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

CID CARACTERÍSTICA COMO AJUDAR COMO AVALIAR


A alfabetização de uma criança com transtornos A avaliação de alunos do fundamental
caracterizados principalmente por manifestações menor com transtornos caracterizados
ansiosas, que não são desencadeadas principalmente por manifestações ansiosas
exclusivamente pela exposição a uma situação requer uma abordagem individualizada e
específica, requer estratégias diferenciadas e sensível às necessidades específicas
adaptadas às necessidades individuais da criança. desses estudantes. Aqui estão algumas
Aqui estão algumas orientações gerais que podem sugestões para avaliar esses alunos:
ajudar nesse processo:
1. Estabeleça um ambiente seguro e
1. Avaliar as necessidades individuais: Antes de acolhedor: crie um ambiente de
iniciar o processo de alfabetização, é essencial aprendizagem onde os alunos se sintam
Transtornos caracterizados avaliar as habilidades e limitações específicas da seguros e à vontade para se expressar.
essencialmente pela criança, bem como identificar quais situações são Isso ajudará a reduzir a ansiedade durante
presença das manifestações mais desencadeadoras de ansiedade. Isso ajudará as atividades de avaliação.
ansiosas que não são a determinar as estratégias e abordagens mais
adequadas. 2. Utilize variedade de formatos de
desencadeadas
avaliação: ofereça opções de formatos de
exclusivamente pela 2. Criar um ambiente acolhedor e seguro: É avaliação, como respostas orais, escritas
exposição a uma situação fundamental criar um ambiente de aprendizado ou multimodais, para acomodar diferentes
determinada. Podem se positivo, acolhedor e seguro para a criança. Isso estilos de aprendizagem e permitir que os
acompanhar de sintomas pode incluir reduzir as fontes de estresse, fornecer alunos demonstrem seu conhecimento de
depressivos ou obsessivos, rotinas consistentes e oferecer apoio emocional. maneiras que se sentem mais
F 41 assim como de certas confortáveis.
manifestações que traduzem 3. Usar abordagens multissensoriais e lúdicas:
uma ansiedade fóbica, desde Crianças com transtornos ansiosos podem se 3. Dê tempo extra quando necessário:
que estas manifestações beneficiar de estratégias de ensino que envolvam alguns alunos ansiosos podem precisar de
sejam, contudo, claramente diferentes sentidos, como uso de jogos tempo adicional para concluir as tarefas de
secundárias ou pouco educacionais, atividades práticas e materiais avaliação. Certifique-se de oferecer esse
manipulativos. Isso ajudará a manter o engajamento suporte, permitindo-lhes mais tempo para
graves.
e a reduzir a ansiedade durante o aprendizado. responder perguntas ou concluir
exercícios.
4. Aplicar técnicas de relaxamento e controle da
ansiedade: Ensinar à criança técnicas de 4. Forneça orientações claras: explique
relaxamento, como respiração profunda e exercícios claramente o que é esperado dos alunos
de alongamento, pode ser benéfico para ajudá-la a durante a avaliação. Forneça instruções
lidar com a ansiedade durante a alfabetização. escritas ou verbais claras e, se possível,
Essas técnicas podem ser incorporadas à rotina divida as tarefas em etapas menores para
diária de aprendizado. que os alunos possam acompanhar
facilmente.
5. Adaptar o ritmo de ensino: Algumas crianças
podem precisar de um ritmo mais lento de ensino 5. Use métodos de avaliação
para se sentirem mais confortáveis e confiantes ao alternativos: além de exames tradicionais,
aprender a ler e escrever. É importante adaptar o considere utilizar métodos de avaliação
ensino ao ritmo individual da criança e oferecer alternativos, como projetos,
apoio adicional, se necessário. apresentações, jogos educativos ou
demonstrações práticas. Isso pode permitir
6. Colaborar com profissionais de saúde: É que os alunos mostrem seu conhecimento
fundamental trabalhar em colaboração com e habilidades de maneiras menos
profissionais de saúde especializados, como estressantes.
psicólogos, terapeutas ocupacionais ou
fonoaudiólogos. Eles podem fornecer orientações 6. Faça adaptabilidades: adapte as
mais específicas e estratégias de intervenção para atividades de avaliação de acordo com as
auxiliar no processo de alfabetização. necessidades individuais dos alunos. Por
exemplo, você pode fornecer um ambiente
Lembrando que cada criança é única, e é mais tranquilo para realizar avaliações ou
importante ter em mente que as estratégias e permitir que os alunos solicitem uma
abordagens podem variar de acordo com as pausa se estiverem se sentindo muito
necessidades individuais. ansiosos.

7. Comunique-se com os alunos e suas


famílias: converse com os alunos e seus
pais ou responsáveis para entender suas
necessidades específicas e desenvolver
estratégias individualizadas para lidar com
a ansiedade durante as avaliações. Essa
colaboração pode ser fundamental para
criar um ambiente de apoio adequado.

Lembre-se sempre de que cada aluno é


único e requer uma abordagem
personalizada para garantir que eles
tenham a oportunidade de mostrar seu
verdadeiro potencial, apesar das
manifestações ansiosas.
Ensinar um aluno do ensino fundamental com Avaliar os alunos do fundamental menor
transtornos da personalidade e do comportamento com transtornos da personalidade e do
do adulto pode ser desafiador, mas é possível com comportamento do adulto pode ser um
algumas estratégias adequadas. É importante desafio, mas existem algumas estratégias
lembrar que cada aluno é único e pode responder que podem ser adotadas para facilitar a
de maneira diferente ao ensino, então é essencial avaliação. Aqui estão algumas sugestões:
adaptar as estratégias de acordo com as
necessidades e capacidades individuais. Aqui estão 1. Observação direta: Observe o aluno
algumas diretrizes gerais para ajudar nesse em diferentes situações, como na sala de
processo: aula, no recreio e em atividades
extracurriculares. Preste atenção em
1. Conheça o aluno: Antes de começar, é comportamentos problemáticos, interações
importante entender os transtornos específicos do sociais, níveis de concentração, entre
Transtornos da aluno, suas limitações e suas habilidades. Converse outros.
F 068 personalidade e do com os profissionais de saúde envolvidos e busque
comportamento do adulto: O orientação sobre as melhores práticas. 2. Registro de comportamento: Faça
indivíduo apresenta anotações sobre o comportamento do
habitualmente um sentimento 2. Estabeleça rotina e estrutura: Crie um aluno ao longo do dia. Registre
de angústia em resposta à ambiente de aprendizagem com rotinas claras e ocorrências de agressividade,
dor ou à incapacidade de previsíveis. Isso pode ajudar o aluno a se sentir impulsividade, dificuldades de
ordem física e mostra-se mais seguro e a lidar com os desafios do dia a dia. relacionamento, entre outros. Esse registro
preocupado, às vezes com pode ser útil para acompanhar padrões de
razão, com a possibilidade da 3. Comunique-se de forma clara e consistente: comportamento ao longo do tempo.
persistência ou do Utilize instruções claras e linguagem simples para
agravamento de sua facilitar a compreensão do aluno. Evite 3. Entrevista com pais e familiares:
incapacidade ou de sua dor. ambiguidades e seja consistente nas suas Converse com os pais ou responsáveis
Neurose de compensação expectativas. para obter informações sobre o
comportamento do aluno em casa. Eles
4. Ofereça apoio emocional: Alunos com podem fornecer insights valiosos sobre
transtornos da personalidade e do comportamento aspectos do comportamento e
do adulto podem ter dificuldades emocionais personalidade que podem não ser
adicionais. Esteja disponível para ouvir e ofereça observados na escola.
apoio emocional. Construir um relacionamento de
confiança pode influenciar positivamente o 4. Avaliação psicológica: Caso seja
comportamento do aluno. necessário, encaminhe o aluno para uma
avaliação psicológica mais aprofundada,
5. Use reforços positivos: Reconheça e realizada por profissionais especializados.
recompense o comportamento adequado e as Esse tipo de avaliação pode envolver
conquistas do aluno. Isso pode ajudar a incentivar entrevistas, testes psicológicos e
comportamentos desejados e melhorar a motivação observação clínica, proporcionando uma
e o engajamento na aprendizagem. compreensão mais detalhada do aluno.

6. Utilize atividades práticas e concretas: O 5. Colaboração com profissionais de


aprendizado prático e concreto pode ser mais eficaz saúde: Trabalhe em conjunto com
para alunos com transtornos da personalidade e do profissionais de saúde, como psicólogos,
comportamento. Use materiais manipulativos e psiquiatras e terapeutas, para obter
atividades práticas que envolvam os sentidos do informações adicionais e orientações
aluno. sobre o manejo do comportamento do
aluno.
7. Colabore com profissionais de saúde:
Trabalhe em conjunto com psicólogos,
6. Adaptações pedagógicas: Com base
psicopedagogos e outros profissionais de saúde nas informações coletadas, desenvolva
envolvidos na vida do aluno. Troque experiências, estratégias pedagógicas que melhor se
compartilhe informações e solicite orientações paraadaptem às necessidades do aluno. Isso
melhor atender as necessidades educacionais do pode incluir ajustes no currículo,
aluno. adaptação de atividades, uso de reforço
positivo e estratégias de ensino
8. Ofereça suporte individualizado: Alunos com individualizadas.
transtornos da personalidade e do comportamento
podem precisar de suporte extra ou adaptações na Lembre-se de que cada aluno é único e
sala de aula. Considere oferecer suporte requer uma abordagem individualizada.
individualizado, tanto em termos de instrução Trabalhe em parceria com a família e com
quanto em termos de recursos adicionais, como os profissionais de saúde para garantir que
apoio educacional especializado. as necessidades do aluno sejam atendidas
da melhor forma possível.
9. Promova a inclusão: Inclua o aluno nas
atividades cotidianas da sala de aula, construindo
uma comunidade de respeito e aceitação. Estimule
a participação do aluno em atividades em grupo e
ofereça oportunidades para que ele também se
sinta valorizado.
10. Mantenha uma comunicação aberta com os
pais ou responsáveis: Os pais ou responsáveis do
aluno são parceiros valiosos no processo
educacional. Mantenha uma comunicação aberta,
compartilhe informações sobre o desempenho do
aluno e busque o envolvimento deles na construção
de estratégias de apoio.

Lembre-se de que a paciência, a compreensão e a


empatia são fundamentais ao ajudar um aluno com
transtornos da personalidade e do comportamento
do adulto. Com estratégias adequadas e um
ambiente de apoio, é possível ajudar o aluno a
alcançar seu potencial máximo na sala de aula.
Transtorno cognitivo leve: Ensinar alunos do fundamental menor com A avaliação dos alunos com Transtorno
Transtorno Cognitivo Leve (TCL) requer uma Cognitivo Leve pode ser feita levando em
- Dificuldade em realizar abordagem adaptada e inclusiva. Aqui estão consideração algumas adaptações e
tarefas cognitivas como algumas estratégias que você pode utilizar: estratégias especiais. Aqui estão algumas
memória, atenção, sugestões:
linguagem, percepção e 1. Avalie os pontos fortes e necessidades
resolução de problemas. específicas do aluno: Identifique as áreas em que 1. Avaliação diferenciada: é importante
o aluno tem facilidade e as que precisam ser adaptar as atividades e provas de acordo
- Problemas de memória, aprimoradas. Isso permitirá que você desenvolva com as necessidades do aluno. Essas
como esquecer um plano de ensino individualizado. adaptações podem incluir perguntas mais
compromissos, nomes de simples, tempo extra para responder ou
pessoas conhecidas e 2. Adapte o currículo: Ajuste os conteúdos e as maneiras alternativas de demonstrar o
informações recentes. atividades para torná-los mais acessíveis ao aluno. conhecimento, como desenhos ou jogos.
Utilize materiais visuais, como imagens e
- Dificuldade em manter a diagramas, para facilitar a compreensão. Simplifique 2. Observação contínua: além de testes
atenção em atividades por as instruções e forneça exemplos concretos. escritos, é fundamental observar o
um período prolongado de desempenho do aluno no dia a dia.
tempo. 3. Ofereça suporte individualizado: Trabalhe em Observe sua participação em sala de aula,
pequenos grupos ou individualmente com o aluno sua capacidade de se comunicar e
- Dificuldade em encontrar as TCL para garantir que ele receba atenção e interagir com os colegas, e sua facilidade
palavras corretas para assistência adicionais. Divida as tarefas em etapas em realizar tarefas acadêmicas.
F 06.7 expressar pensamentos ou menores para facilitar a compreensão e a execução.
ideias. 3. Avaliação qualitativa: em vez de focar
4. Use estratégias de ensino multissensorial: apenas em notas e resultados numéricos,
- Dificuldade em resolver Envolva os sentidos do aluno ao ensinar. Utilize é importante avaliar o progresso e o
problemas simples ou lidar recursos táteis, como objetos manipuláveis, ou desenvolvimento global do aluno. Observe
com mudanças de rotina. permita que o aluno utilize materiais de escrita e se ele está fazendo progressos em relação
desenho para reforçar a aprendizagem. a objetivos específicos e se está
- Dificuldade em seguir desenvolvendo habilidades importantes,
instruções complexas ou 5. Faça uso de repetição e reforço: Os alunos como a autonomia e a capacidade de
realizar atividades que antes com TCL geralmente aprendem melhor através da resolver problemas.
eram naturais e fáceis. repetição e revisão. Reforce constantemente os
conceitos ensinados anteriormente para ajudar na 4. Trabalho em equipe: envolva outros
- Dificuldade em se orientar consolidação do conhecimento. profissionais, como psicólogos,
em espaços conhecidos ou fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais,
encontrar o caminho de volta 6. Estabeleça rotinas claras: Crie uma rotina para auxiliar na avaliação do aluno. Esses
para casa. estruturada e previsível para o aluno TCL. Isso profissionais podem fornecer informações
ajudará a reduzir a ansiedade e promoverá um valiosas sobre seu desenvolvimento
- Diminuição da capacidade ambiente de aprendizagem mais seguro e cognitivo e emocional.
de planejar, organizar e organizado.
executar tarefas complexas. 5. Comunicação com os pais: mantenha
7. Colabore com outros profissionais: Trabalhe uma comunicação regular com os pais do
- Dificuldade em acompanhar em conjunto com profissionais da área de educação aluno, informando-os sobre seu progresso
novas tecnologias ou especial, como terapeutas ocupacionais, e áreas de dificuldade. Os pais também
aprender a operar novos fonoaudiólogos e psicólogos. Eles podem fornecer podem fornecer informações adicionais
dispositivos. orientações e estratégias adicionais para ajudar no sobre o desenvolvimento do aluno fora da
desenvolvimento do aluno TCL. escola.
- Dificuldade em lidar com
8. Incentive a participação e a interação social: Lembre-se de que cada aluno é único e
números e realizar cálculos
Promova atividades em grupo que estimulem a pode necessitar de adaptações
simples.
colaboração e a interação entre os alunos. Isso específicas. É importante criar um
auxiliará o aluno TCL a desenvolver suas ambiente inclusivo e oferecer apoio
- Alterações no humor e na
habilidades sociais e a se sentir incluído na adequado para que os alunos com
personalidade, como
comunidade escolar. Transtorno Cognitivo Leve possam
irritabilidade, apatia ou
progredir e se desenvolver da melhor
tendência a se isolar
9. Faça uso de reforços positivos: Dê feedbacks maneira possível.
socialmente.
positivos, elogie o esforço e o progresso do aluno.
Isso ajudará a aumentar sua motivação e
- Dificuldade em controlar autoestima.
impulsos e tomar decisões
10. Esteja aberto a ajustes contínuos: Esteja
adequadas. disposto a modificar suas estratégias de ensino à
medida que observa a resposta do aluno. Cada
aluno com TCL é único, portanto, é importante
adaptar constantemente as abordagens para melhor
atender às suas necessidades.
É importante considerar que
essas características podem Lembre-se de que cada aluno é diferente, por isso é
fundamental conhecer suas necessidades
variar de pessoa para pessoa
específicas e adaptar as estratégias de ensino de
e que o diagnóstico de
acordo.
transtorno cognitivo leve
deve ser feito por um
profissional de saúde
qualificado.

Ensinar alunos do ensino fundamental menor com A avaliação de alunos com retardo mental
retardo mental leve envolve abordagens leve no 1º ao 5º ano do ensino
educacionais específicas que levem em fundamental pode ser um processo
Retardo mental leve: consideração suas necessidades individuais. Aqui desafiador, mas é possível seguir algumas
Principais características estão algumas estratégias que você pode usar: orientações para torná-lo mais eficiente e
justo. Aqui estão algumas estratégias que
1. Avalie o nível de conhecimento do aluno: você pode considerar:
As principais características
Antes de começar a ensinar, é importante avaliar o
do retardo mental leve são:
que o aluno já sabe e em que áreas ele precisa de 1. Adaptação do currículo: Certifique-se
suporte adicional. Isso ajudará a criar um plano de de que o currículo esteja adaptado às
 Imaturidade em ensino personalizado. necessidades dos alunos com retardo
comparação com mental leve. Isso pode incluir o uso de
pessoas da mesma 2. Use repetição e reforço: Alunos com retardo materiais, recursos e estratégias de ensino
idade; mental leve podem precisar de mais tempo para diferenciados.
processar informações. Use muita repetição e
 Dificuldades reforço positivo para ajudá-los a assimilar e reter o 2. Observação contínua: Realize uma
escolares, devido a conteúdo. observação constante dos alunos durante
F 70 dificuldades de leitura, as aulas para identificar as habilidades e
escrita ou matemática, 3. Divida o material em partes menores: Divida as dificuldades específicas de cada um.
por exemplo; informações em pedaços menores e mais Observe como eles interagem com os
gerenciáveis. Isso ajudará o aluno a compreender colegas, como resolvem problemas e
melhor o conteúdo e evitará sobrecarga cognitiva. como se comportam em diferentes
 Comprometimento da situações de aprendizado.
capacidade para fazer 4. Use recursos visuais: Utilize recursos visuais,
julgamentos. como imagens, diagramas e gráficos, para auxiliar 3. Avaliação formativa: Utilize a avaliação
na compreensão e retenção de informações. Isso formativa regularmente para acompanhar
 Dificuldades com ajuda a tornar o material mais acessível aos alunos o progresso dos alunos. Isso pode incluir
organização e com retardo mental. atividades práticas, trabalhos em grupo,
planejamento nas projetos individuais, questionários orais e
tarefas diárias; 5. Forneça suporte extra: Ofereça suporte exercícios de revisão. A avaliação contínua
adicional ao aluno, seja através de reforço positivo, permitirá identificar áreas de aprendizado
 Avaliação inadequada tutoria individual ou tempo extra para completar que necessitam de mais atenção.
sobre situações tarefas. Isso permitirá que eles progridam no seu
perigosas; próprio ritmo. 4. Adaptação das atividades: Faça
adaptações nas atividades e avaliações
 Pouca compreensão
6. Utilize atividades práticas: Alunos com retardo para atender às necessidades dos alunos
de pensamentos
mental geralmente aprendem melhor através de com retardo mental leve. Isso pode
abstratos, como o
atividades práticas e concretas. Tente incorporar envolver a simplificação das tarefas, o uso
significado de
atividades em sala de aula que permitam que o de recursos visuais, a ampliação do tempo
metáforas e
aluno aplique o conhecimento de forma prática. para realização das atividades e a oferta
provérbios;
de apoio individualizado.
 Dificuldade para lidar 7. Estabeleça metas e objetivos claros: Defina
com dinheiro; metas e objetivos claros para o aluno, com 5. Avaliação qualitativa: Além de avaliar
progressão gradual. Isso ajudará a motivá-lo e a o desempenho dos alunos em termos de
 Impulsividade; fornecer um senso de realização à medida que habilidades acadêmicas, incorpore
alcançarem essas metas. também avaliações qualitativas que
 Dificuldade durante considerem o progresso na autonomia,
interações sociais. 8. Colabore com a família: Trabalhe em estreita habilidades sociais, comunicação e outras
colaboração com a família do aluno para garantir competências importantes para o
As características do retardo que o suporte e as estratégias utilizadas em sala de desenvolvimento global do aluno.
mental leve podem variar de aula também sejam implementadas em casa.
uma pessoa para outra e, em 6. Colaboração com especialistas:
graus mais graves, podem Lembre-se de que cada aluno é único, portanto, é Procure orientação e suporte de
prejudicar muito o importante adaptar essas estratégias para atender profissionais especializados na avaliação
desenvolvimento da às necessidades individuais de cada aluno com de alunos com retardo mental leve. Eles
independência e qualidade retardo mental leve. A comunicação constante com poderão fornecer estratégias adicionais e
de vida. outros profissionais da escola também é orientações específicas para cada aluno.
fundamental para ajudar a desenvolver um plano de
ensino eficaz para esses alunos. Lembrando que cada aluno é único,
portanto, é importante adaptar as
estratégias de avaliação de acordo com as
necessidades e habilidades de cada um.
Ensinar alunos com retardo mental moderado A avaliação dos alunos com retardo mental
Retardo mental moderado: requer uma abordagem educacional diferenciada e moderado no 1º ao 5º ano do ensino
adaptada às necessidades individuais de cada fundamental requer uma abordagem
aluno. Aqui estão algumas estratégias que podem diferenciada e adaptada às suas
O retardo mental moderado é
ser aplicadas: necessidades específicas. Aqui estão
uma condição na qual o
algumas sugestões de como realizar essa
indivíduo apresenta um
1. Identifique o nível de funcionamento avaliação:
atraso significativo no
individual de cada aluno: Antes de começar a
desenvolvimento intelectual,
desenvolver um plano de ensino, é importante 1. Avaliação individualizada: Os alunos
habilidades cognitivas e
avaliar o nível individual de habilidades e o com retardo mental moderado têm
adaptação social. Algumas
conhecimento prévio de cada aluno. Isso ajudará a diferentes níveis de habilidades e
das características comuns
identificar áreas de força e de dificuldade, necessidades. Portanto, é importante
desse tipo de retardo mental
permitindo que ensino seja adaptado às avaliar cada aluno de forma
incluem:
necessidades de cada aluno. individualizada, levando em consideração
F 71 suas dificuldades e também suas
1. QI entre 35 e 50: o QI é
2. Estabeleça meta de aprendizagem claras e habilidades.
usado como medida para
alcançáveis: Defina metas de aprendizagem é
determinar o grau de
mensuráveis para cada aluno. As metas devem ser 2. Observação contínua: Realize uma
retardamento mental. No
realistas e adaptadas ao nível de funcionamento observação contínua e sistemática dos
caso do retardo mental
individual de cada aluno. Isso pode ser feito em alunos em várias situações de
moderado, o QI geralmente
consulta com um educador especializado em aprendizagem, tanto na sala de aula como
varia entre 35 e 50.
necessidades especiais. em outras atividades, para obter uma
compreensão mais abrangente de suas
2. Dificuldade em aprender
3. Use estratégias de ensino diferenciadas: habilidades e necessidades.
habilidades acadêmicas
Adapte as estratégias de ensino de acordo com as
básicas: indivíduos com
necessidades individuais de cada aluno. Utilize 3. Avaliação funcional: Além de avaliar
retardo mental moderado
recursos visuais, jogos, atividades práticas e as habilidades acadêmicas, também é
podem ter dificuldades em
demonstrações para apoiar a aprendizagem. Use importante avaliar as habilidades
aprender habilidades como
uma linguagem simples e clara e repita informações funcionais, como habilidades de vida
leitura, escrita e matemática
importantes várias vezes. diária, independência, comunicação e
básica.
interação social. Isso pode ser feito
4. Fomente a participação ativa: Encoraje a através de observação direta e registro de
3. Dificuldade em seguir
participação ativa dos alunos durante as atividades comportamento.
instruções complexas: de ensino. Isso pode ser feito por meio de
pessoas com retardo mental perguntas, discussões em grupo, atividades em 4. Adaptação de materiais e atividades:
moderado podem ter pares ou em pequenos grupos. Certifique-se de Para avaliar os alunos com retardo mental
dificuldade em entender e fornecer apoio e incentivo individualizado para cada moderado, é necessário adaptar os
seguir instruções complexas. aluno. materiais educacionais e as atividades
para que estejam adequados às suas
4. Atraso no desenvolvimento 5. Utilize reforço positivo: Reconheça e habilidades e necessidades. Utilize
da fala: a fala pode ser recompense o esforço e o progresso dos alunos. recursos visuais, exemplos concretos,
comprometida, com atraso na Utilize elogios, adesivos, pequenas recompensas ou apoio verbal e adaptado aos conteúdos
aquisição e desenvolvimento um sistema de pontos para promover a motivação e trabalhados.
da linguagem. o engajamento em sala de aula.
5. Utilização de múltiplos métodos de
5. Dificuldades sociais e 6. Crie um ambiente de aprendizagem inclusivo: avaliação: Use uma variedade de
emocionais: indivíduos com Promova um ambiente de sala de aula inclusivo e métodos de avaliação, como observação
esse tipo de retardo mental acolhedor, onde cada aluno se sinta valorizado e direta, testes adaptados, trabalhos
podem ter dificuldade em se respeitado. Estimule a interação social positiva escritos, projetos de grupo e outros
relacionar e interagir entre os alunos, incentivando a empatia e a recursos que possam evidenciar as
socialmente com outras cooperação. habilidades dos alunos.
pessoas. Também podem ter
dificuldades em lidar com 7. Colabore com outros profissionais: Trabalhe 6. Consideração do progresso
emoções e comportamentos em colaboração com outros profissionais, como individual: Leve em consideração o
adequados. psicólogos, terapeutas ocupacionais e progresso individual dos alunos, em vez de
fonoaudiólogos, para desenvolver um plano de apenas compará-los com outros colegas
6. Atraso no desenvolvimento ensino abrangente que atenda às necessidades de mesma idade ou nível de ensino.
motor: o desenvolvimento individuais de cada aluno. Valorize os pequenos avanços e
motor também pode estar conquistas individuais.
comprometido, com 8. Estabeleça uma comunicação eficaz com os
dificuldades em coordenação pais ou responsáveis: Mantenha os pais 7. Envolvimento da família: Mantenha
motora, equilíbrio e controle informados sobre o progresso e o desenvolvimento uma comunicação próxima com os pais ou
muscular. escolar de seus filhos. Compartilhe estratégias responsáveis dos alunos para obter
eficazes e forneça sugestões de atividades para informações valiosas sobre o
7. Necessidade de suporte e reforçar a aprendizagem em casa. desenvolvimento e progresso dos alunos
assistência para atividades em casa, além de envolvê-los no processo
diárias: em função das Lembre-se que cada aluno com retardo mental de avaliação e planejamento das
limitações cognitivas e moderado é único e suas necessidades individuais estratégias de ensino.
funcionais, indivíduos com podem variar. Adaptar o ensino e buscar o suporte
retardo mental moderado de profissionais especializados são fundamentais É importante ressaltar que a avaliação não
podem precisar de apoio e para garantir uma educação de qualidade. deve ser apenas um momento de
assistência para realizar identificação de deficiências, mas também
atividades diárias, como uma oportunidade de identificar as
cuidar da higiene pessoal e habilidades e potencialidades dos alunos,
realizar tarefas domésticas. bem como de adaptar o ensino e os
recursos para melhor atendê-los.
É importante ressaltar que as
características podem variar
de pessoa para pessoa,
mesmo dentro da mesma
classificação de retardo
mental moderado. Além
disso, é essencial considerar
cada indivíduo de forma
única e entender suas
necessidades específicas
para fornecer o suporte
adequado.

Ensinar alunos com Transtorno específico da A avaliação de alunos do 1º ao 5º ano do


O Transtorno específico da articulação da fala (TEAF) pode será desafiador, ensino fundamental com Transtorno
articulação da fala (TEAS) é mas existe matérias específicas que podem ser Específico da Articulação da Fala (TEAF)
um distúrbio da comunicação úteis. Aqui algumas sugestões para trabalhar com deve ser feita de forma individualizada e
que afeta a capacidade de alunos do 1º 5º ano do ensino fundamental com considerar as características específicas
uma pessoa de pronunciar TEAF: desse transtorno. Aqui estão algumas
sons e palavras sugestões de como realizar essa
corretamente. Aqui estão 1. Conheça o transtorno: É importante que o avaliação:
algumas características deste professor esteja familiarizado com o TEAF e suas
transtorno: características. Isso ajudará a compreender melhor 1. Observação direta: Observe o aluno
as necessidades do aluno e a adaptar as em situações de comunicação oral, como
1. Dificuldade na produção estratégias de ensino de maneira adequada. durante as aulas, conversas e
de sons da fala: as pessoas apresentações em sala de aula. Anote as
com TEAS têm dificuldade 2. Comunique-se claramente: Fale devagar e de dificuldades de articulação e
em produzir sons específicos forma clara ao se dirigir ao aluno. Use frases curtas compreensão, bem como as estratégias
da fala, como "r", "s" ou "l". e simples para facilitar a compreensão. Se que o aluno usa para se comunicar.
Isso pode resultar em necessário, repita as instruções e dê tempo ao
distorção, substituição ou aluno para que ele processe a informação. 2. Registro de produção oral: Grave a
F 80.0 omissão desses sons. fala do aluno em diferentes contextos e
3. Faça atividades multimodais: Utilize recursos analise o padrão de erros de articulação.
2. Dificuldade em articular visuais, como cartazes, imagens ou vídeos, para Identifique quais são os fonemas ou
palavras: além da dificuldade apoiar a compreensão e a articulação das palavras. combinações de fonemas que ele tem
em produzir sons Associe imagens às palavras e incentive o aluno a mais dificuldade em produzir corretamente.
individualmente, as pessoas identificar e imitar os movimentos articulatórios
com TEAS também podem corretos. 3. Avaliação formal: Utilize testes
ter dificuldade em articular padronizados de articulação da fala, como
palavras corretamente. Isso 4. Pratique os sons: Dedique tempo para praticar o Teste de Articulação da Fala (ATF) ou o
pode levar a uma pronúncia os sons específicos com os quais o aluno tem Perfil Fonológico da Infância (PFI). Esses
imprecisa ou confusa. dificuldade. Utilize jogos, música, rimas e atividades testes podem auxiliar na identificação e
divertidas para trabalhar os sons em diferentes quantificação dos erros de articulação
3. Dificuldade em seguir contextos. específicos do aluno.
instruções verbais: as
pessoas com TEAS podem 5. Forneça feedback construtivo: Elogie o esforço 4. Avaliação da compreensão: Além da
ter dificuldade em entender e do aluno e dê feedback específico sobre sua avaliação da produção oral, também avalie
seguir instruções verbais articulação. Destaque quando ele fizer o som a compreensão do aluno. Verifique se ele
devido à sua dificuldade em corretamente e forneça orientações gentis e entende corretamente as instruções,
processar sons da fala corretivas quando necessário. Incentive a prática perguntas e informações apresentadas em
corretamente. regular fora da sala de aula. sala de aula.

4. Impacto na comunicação 6. Incentive a leitura em voz alta: Leia livros em5. Entrevistas com os pais e
oral: o TEAS pode afetar a voz alta com o aluno, incentivando-o a pronunciar professores: Converse com os pais e
capacidade de uma pessoa as palavras corretamente. Interrompa quando professores do aluno para obter
se comunicar oralmente de houver erros e forneça suporte quando necessário. informações sobre o histórico de
forma clara e eficaz. Isso Realize atividades de compreensão de leitura para desenvolvimento da fala, a frequência e
pode levar a problemas na ajudar a fortalecer a compreensão do aluno. gravidade dos erros de articulação, e o
socialização, interação e impacto dessas dificuldades na vida diária
aprendizado. 7. Trabalhe em parceria com a família: e escolar do aluno.
Comunique-se com os pais ou responsáveis do
5. Diferenciação de sons aluno para compartilhar informações sobre seus 6. Avaliação da inteligibilidade: É
semelhantes: pessoas com progressos e as estratégias utilizadas em sala de importante avaliar o nível de inteligibilidade
TEAS podem ter dificuldade aula. Peça sugestões de atividades ou exercícios do aluno, ou seja, em que medida a fala
em distinguir sons que possam ser incorporados ao plano de ensino. dele é compreensível para os outros.
semelhantes, como "f" e "th". Utilize escalas de inteligibilidade ou solicite
Isso pode afetar sua Lembre-se de que cada aluno é único e pode que professores e colegas avaliem a
capacidade de discriminar, responder de maneira diferente às estratégias de compreensão dos colegas de classe
identificar e reproduzir sons ensino. Portanto, é essencial adaptar e personalizar durante a interação oral.
corretamente. as abordagens de acordo com as necessidades
individuais do aluno com TEAF. Consultar um É importante lembrar que a avaliação deve
6. Desenvolvimento da fonoaudiólogo também é recomendado, pois eles ser feita por profissionais habilitados, como
linguagem afetado: o TEAS podem fornecer orientações mais específicas e fonoaudiólogos, que possam analisar de
pode atrasar o intervenção especializada. forma mais aprofundada as dificuldades
desenvolvimento da específicas do aluno com TEAF e propor
linguagem. Isso pode resultar estratégias para ajudá-lo no
em dificuldades na desenvolvimento da fala e da
construção de frases, uso de comunicação.
vocabulário limitado ou
problemas de compreensão.

7. Fala fluente e ritmo


normal: ao contrário da
gagueira, as pessoas com
TEAS geralmente têm uma
fala fluente e um ritmo
normal. Suas dificuldades
estão mais relacionadas aos
sons específicos da fala.

É importante ressaltar que as


características do TEAS
podem variar de acordo com
o indivíduo. Além disso, é
fundamental procurar a
avaliação e intervenção de
um fonoaudiólogo para o
diagnóstico correto e a
elaboração de um plano de
tratamento adequado.
Ensinar alunos com transtorno expressivo de A avaliação de alunos com transtorno
Transtorno expressivo de linguagem requer uma abordagem personalizada e expressivo de linguagem pode ser
linguagem: adaptada para atender às suas necessidades desafiadora mas existem várias
individuais. Aqui estão algumas estratégias gerais estratégias que podem ser utilizada para
que podem ser úteis: avaliar seu progresso e desempenho
1. Dificuldade em encontrar individual, estão algumas sugestão para
as palavras certas para 1. Comunicação visual: Use imagens, desenhos e avaliar alunos do 1º ao 5º ano com esse
expressar pensamentos ou outros recursos visuais para auxiliar na transtorno:
ideias. compreensão das informações. Isso pode incluir
cartazes, gráficos, diagramas e fotos. 1. Observação direta: Observe como o
2. Dificuldade em organizar e aluno se comunica durante as aulas e
estruturar frases de forma 2. Simplifique a linguagem: Utilize frases curtas e atividades. Preste atenção à sua
coerente. simples ao se comunicar com os alunos. Evite capacidade de expressar ideias,
jargões ou vocabulário complexo e use palavras- compreender instruções e se engajar em
3. Dificuldade em usar a chave e repetição para reforçar conceitos conversas.
gramática corretamente, importantes.
especialmente conjugações 2. Avaliações escritas: Crie avaliações
F 80.1 verbais. 3. Pictogramas e símbolos: Utilize símbolos ou escritas que sejam adaptadas às
pictogramas para auxiliar na compreensão de habilidades de linguagem do aluno. Isso
4. Dificuldade em pronunciar conceitos e tarefas. Por exemplo, você pode usar pode incluir perguntas de múltipla escolha,
corretamente certos sons ou uma imagem de uma tarefa para indicar que é a preenchimento de lacunas ou redação
palavras. hora de trabalhar. curta. Certifique-se de que as questões
sejam claras e fáceis de entender.
5. Dificuldade em entender e 4. Uso de gestos e sinais: Introduza gestos e
seguir instruções verbais. sinais para auxiliar na comunicação, como sinais 3. Avaliações orais: Peça ao aluno para
básicos de linguagem de sinais ou gestos que responder oralmente a perguntas ou
6. Vocabulário limitado. representem ações ou objetos. apresentar informações de maneira verbal.
Isso pode ser feito individualmente ou em
7. Dificuldade em iniciar e 5. Apoio de recursos visuais: Utilize recursos um grupo pequeno. Verifique se o aluno
manter uma conversa. visuais, como quadros brancos, flip charts ou consegue se comunicar de forma clara e
apresentações em PowerPoint, para fornecer eficaz.
8. Dificuldade em aprender e informações adicionais, como diagramas, gráficos
memorizar novas palavras e ou ilustrações. 4. Portfólios de trabalho: Crie um
conceitos verbais. portfólio de amostras do trabalho escrito
6. Jogos e atividades interativas: Utilize jogos e ou oral do aluno ao longo do ano. Isso
9. Baixa autoestima e atividades práticas para envolver os alunos e permitirá que você acompanhe seu
frustração ao tentar se reforçar os conceitos ensinados. Isso pode incluir progresso ao longo do tempo e identifique
comunicar. jogos de memória, quebra-cabeças, atividades de áreas que precisam de apoio adicional.
classificação e jogos de correspondência.
10. Compreensão verbal 5. Observação de comportamento:
abaixo do esperado para a 7. Trabalhos em grupo e em pares: Promova a Observe se o aluno demonstra frustração,
idade. interação social dos alunos, proporcionando ansiedade ou falta de interesse durante as
oportunidades para trabalharem em grupo ou em atividades de linguagem. Isso pode indicar
11. Uso de estratégias de pares. Isso pode ajudar a praticar habilidades de a necessidade de intervenções adicionais.
comunicação alternativas, comunicação e promover a aprendizagem
como gestos ou expressões colaborativa. 6. Avaliação de fala e linguagem: Caso
faciais, para compensar as disponível, envolva um fonoaudiólogo para
dificuldades na linguagem 8. Reforço positivo: Reconheça e recompense o realizar uma avaliação mais formal das
oral. esforço e a participação dos alunos. Isso ajuda a habilidades de fala e linguagem do aluno.
promover uma atitude positiva em relação à Isso pode ajudar a identificar necessidades
12. Dificuldade em aprendizagem e encoraja-os a continuar se específicas e desenvolver um plano de
acompanhar conversas em esforçando. apoio individualizado.
grupo.
9. Aprenda com o aluno: Converse com o aluno Lembre-se de que a avaliação deve ser
13. Dificuldade em se sobre as suas necessidades e dificuldades. Faça contínua e adaptada às necessidades do
adaptar às diferentes perguntas para entender como eles preferem aluno. Mantenha uma comunicação aberta
situações de comunicação. aprender e adaptar as suas estratégias de ensino com os pais e outros profissionais
para atender às suas necessidades individuais. envolvidos no processo de ensino e
14. Dificuldade em seguir aprendizagem do aluno, para garantir um
regras sociais, como esperar 10. Colaboração com profissionais de saúde acompanhamento adequado de seu
a vez de falar ou entender os especializados: Busque a colaboração de progresso.
sinais de linguagem não fonoaudiólogos e outros profissionais de saúde
verbal. especializados em transtornos de linguagem. Eles
podem fornecer orientações específicas e recursos
É importante lembrar que as adicionais para auxiliar no ensino desses alunos.
características do transtorno
expressivo de linguagem Lembrando que cada aluno é único e pode
podem variar de pessoa para responder de maneiras diferentes às estratégias de
pessoa e podem se ensino. Portanto, é importante estar aberto a
manifestar em diferentes adaptar e ajustar a abordagem conforme
graus de gravidade. necessário. O apoio dos pais e responsáveis
também é fundamental para o progresso e o
desenvolvimento desses alunos.
O Transtorno Específico da Soletração (TES), A avaliação de alunos com Transtorno
Transtorno específico da também conhecido como dislexia de escrita, é uma Específico da Soletração pode ser feita de
soletração: dificuldade específica na habilidade de soletrar forma individualizada e adaptada às
corretamente as palavras. Ensinar alunos com TES necessidades específicas de cada aluno.
1. Dificuldades persistentes requer paciência, estratégias diferenciadas e auxílio Aqui estão algumas sugestões de métodos
em soletrar palavras individualizado. Aqui estão algumas sugestões para de avaliação que podem ser utilizados:
corretamente, mesmo com ensinar esses alunos do 1º ao 5º ano do Ensino
F 81 instrução adequada e Fundamental: 1. Observação direta: Observe a
oportunidades de prática. habilidade de soletração dos alunos
2. Erros frequentes ao 1. Avalie as dificuldades específicas do aluno: durante as atividades de sala de aula,
soletrar palavras simples e Para ensinar efetivamente um aluno com TES, é como ditados, escrita de palavras e textos.
complexas, incluindo importante identificar suas áreas de dificuldade e Observe também a organização das letras,
palavras comuns. compreender em qual estágio de desenvolvimento a correção ortográfica e a compreensão
3. O problema de soletração de escrita ele se encontra. Isso pode ser feito por das regras de soletração.
não é causado por problemas meio de avaliações e observações do desempenho
de visão ou audição, déficits escolar. 2. Avaliação de habilidades básicas de
intelectuais ou falta de soletração: Administre uma lista de
oportunidades de 2. Apoio individualizado: Ofereça apoio palavras para que o aluno soletre em voz
aprendizado. individualizado ao aluno, seja por meio de alta. Faça uma lista que contenha palavras
4. A dificuldade em soletrar remediações em sala de aula ou com a ajuda de um com níveis de complexidade crescente, de
afeta a habilidade de escrita professor de apoio ou especialista em educação acordo com o ano escolar em que o aluno
e de redação. inclusiva. Esse suporte personalizado pode ajudar a está.
5. Pode haver dificuldades desenvolver estratégias e técnicas específicas para
associadas no aprendizado lidar com as dificuldades de soletração. 3. Avaliação de habilidades de escrita:
de regras fonéticas e padrões Peça aos alunos que escrevam palavras,
ortográficos. 3. Uso de múltiplas estratégias de ensino: Utilize frases e textos curtos, permitindo que você
6. A soletração incorreta pode uma variedade de estratégias de ensino, como o observe sua capacidade de soletração.
afetar a autoestima e a uso de materiais visuais, jogos de soletração, Analise a organização das letras, a
motivação do indivíduo na brincadeiras e recursos tecnológicos. Por exemplo, correção ortográfica e a compreensão das
escola e em outras atividades jogos com palavras cruzadas, cartões de palavras regras de soletração.
que envolvem escrita. com letras móveis ou atividades interativas em
7. As dificuldades de tablets ou computadores podem ser úteis. 4. Avaliação de compreensão de regras
soletração podem persistir na de soletração: Administre um questionário
vida adulta, embora possam 4. Ensine regras de soletração: Ensine as regras para verificar o conhecimento do aluno
diminuir com a idade e a básicas de soletração, como os diferentes sons que sobre as regras de soletração, como a
prática. cada letra pode representar e as regras de encontro separação correta de sílabas, o uso de
8. O transtorno específico da consonantal e dígrafos. Utilize exemplos concretos acentuação, o emprego de letras
soletração pode estar e praticar bastante a aplicação dessas regras com o maiúsculas e minúsculas, entre outras.
associado a outros aluno.
transtornos de aprendizado, 5. Avaliação de compreensão de texto:
como dislexia ou transtorno 5. Atenção à formação de palavras: Trabalhe a Faça perguntas ao aluno sobre um texto
do déficit de atenção e análise e síntese de palavras com o aluno, lido em voz alta, verificando sua
hiperatividade (TDAH). ajudando-o a identificar as sílabas e os sons que as compreensão do conteúdo e sua
9. Pode haver variações compõem. Utilize atividades que envolvam a capacidade de soletração ao responder às
individuais nos padrões segmentação e junção de fonemas, como os jogos perguntas.
específicos de erros de de rimas e os quebra-cabeças de palavras.
soletração. É importante lembrar que, ao avaliar
10. A intervenção 6. Reforço positivo e incentivo: Demonstre alunos com Transtorno Específico da
educacional e o suporte reconhecimento e valorize os progressos do aluno. Soletração, é necessário considerar suas
adequado podem ser Reforço positivo, elogios e incentivos podem ser dificuldades específicas e adaptar os
eficazes na melhoria das poderosos para motivá-lo a continuar se esforçando métodos de avaliação de acordo com suas
habilidades de soletração. e acreditando em seu próprio potencial. necessidades individuais. Também é
importante fornecer feedback construtivo e
7. Parceria com a família: Comunique-se oferecer suporte adicional aos alunos que
regularmente com a família do aluno para necessitam.
compartilhar estratégias e sugestões de apoio que
possam ser aplicadas também em casa. Envolver
os pais no processo educacional pode ser essencial
para o progresso do aluno.

Lembrando que essas são apenas algumas


sugestões e cada aluno é único, portanto, é
importante adaptar as estratégias conforme as
necessidades individuais. Trabalhar com um
profissional da área de educação inclusiva ou
pedagogia pode ser muito útil nesse processo.
O Transtorno Específico Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com Transtornos Para avaliar os alunos do 1º ao 5º ano do
Misto do Desenvolvimento Específicos Misto do Desenvolvimento pode ser um ensino fundamental com Transtornos
(TEMD) é caracterizado pela desafio, mas com algumas estratégias e Específicos Misto do Desenvolvimento, é
presença de sintomas que se adaptações é possível proporcionar uma educação importante considerar suas habilidades e
enquadram em mais de um inclusiva e eficaz. Aqui estão algumas dicas que necessidades específicas. Aqui estão
transtorno do podem ajudar: algumas sugestões de como fazer isso:
desenvolvimento, como
Transtorno do Espectro 1. Conscientização e apoio: É importante que a 1. Observação contínua: Observe o
F 83 Autista (TEA), Transtorno de equipe escolar esteja ciente do transtorno e receba desempenho do aluno em diferentes
Déficit de Atenção e treinamento adequado para lidar com as atividades e tarefas ao longo do ano letivo.
Hiperatividade (TDAH) e necessidades específicas dos alunos. Envolva pais, Isso pode incluir observação em sala de
Transtorno de Aprendizagem. terapeutas e outros profissionais especializados aula, durante atividades físicas, em
para fornecer apoio. momentos de interação social, etc. Anote
Algumas características as dificuldades e estratégias utilizadas
específicas desses 2. Adaptação do currículo: Faça modificações no pelo aluno.
transtornos podem incluir: currículo para atender às necessidades individuais
dos alunos. Isso pode envolver a simplificação de 2. Discussões com a equipe
1. Transtorno do Espectro atividades, o uso de materiais visuais, o multidisciplinar: Faça reuniões regulares
Autista (TEA): fornecimento de instruções claras e a quebra de com a equipe multidisciplinar da escola,
- Dificuldade nas interações tarefas complexas em etapas menores e mais incluindo professores, terapeutas
sociais e em expressar simples. ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos,
emoções; entre outros, para discutir as necessidades
- Comportamentos repetitivos 3. Rotinas e estrutura: Estabeleça rotinas diárias do aluno e avaliar seu progresso.
ou estereotipados; claras e previsíveis. Forneça um ambiente
- Interesses restritos em estruturado com horários, regras e expectativas 3. Testes adaptados: Adapte os testes
assuntos específicos; consistentes. Isso pode ajudar os alunos a se tradicionais para se adequar às
- Dificuldades de sentirem mais seguros e confortáveis. habilidades e necessidades do aluno. Isso
comunicação verbal ou não pode incluir a apresentação de questões
verbal. 4. Suporte individualizado: Forneça apoio de forma mais visual, uso de recursos de
individualizado aos alunos. Isso pode incluir o uso apoio, redução da quantidade de
2. Transtorno de Déficit de de um assistente de ensino ou a alocação de tempo questões, entre outras adaptações.
Atenção e Hiperatividade para trabalhar individualmente com o aluno. Faça Certifique-se de que o teste ainda avalie
(TDAH): avaliações regulares para acompanhar seu as habilidades essenciais que estão sendo
- Dificuldade em prestar progresso e ajustar as estratégias de ensino, trabalhadas na série apropriada.
atenção em tarefas ou conforme necessário.
atividades; 4. Portfólio de habilidades: Crie um
- Impulsividade e dificuldade 5. Estimulação sensorial: Alunos com Transtornos portfólio com amostras de trabalho do
em controlar Específicos Misto do Desenvolvimento podem ter aluno ao longo do ano. Inclua atividades
comportamentos impulsivos; dificuldades com a percepção sensorial. Forneça em diferentes áreas, como leitura, escrita,
- Hiperatividade, como atividades que estimulem seus sentidos, como matemática, artes etc. Isso permitirá uma
inquietude e dificuldade em atividades táteis, auditivas ou visuais. Essas avaliação mais ampla e detalhada do
ficar parado; atividades podem ajudar a engajar e motivar os progresso do aluno em diferentes
- Desorganização e falta de alunos. habilidades.
concentração.
6. Comunicação e interação social: Os alunos 5. Avaliação formativa: Utilize a avaliação
3. Transtorno de com Transtornos do Desenvolvimento Misto podem formativa para acompanhar de perto o
Aprendizagem: ter dificuldades na comunicação e na interação desempenho do aluno ao longo do ano.
- Dificuldade em aprender e social. Incentive a participação em atividades em Isso pode incluir feedback regular,
aplicar habilidades grupo, trabalhando em parceria com os colegas de checklists de habilidades, testes orais,
acadêmicas, como leitura, classe. Ensine habilidades sociais e use estratégias entre outros.
escrita ou matemática; visuais, como cartões de comunicação, para facilitar
- Dificuldade em processar a comunicação. 6. Planos de ensino individualizados:
informações e memória de Desenvolva planos de ensino
trabalho; 7. Trabalhe em parceria com os pais: Mantenha individualizados para atender às
- Dificuldade em organizar e uma comunicação regular com os pais. Peça necessidades específicas do aluno.
planejar tarefas; feedback sobre as necessidades e preferências do Estabeleça metas realistas e mensuráveis,
- Dificuldade em seguir aluno. Os pais também podem fornecer informações e avalie o progresso do aluno em relação a
instruções escritas ou orais. valiosas sobre estratégias que funcionam em casa. essas metas ao longo do ano.

No TEMD, essas Lembre-se de que cada aluno é único e pode Lembre-se de que cada aluno é único,
características se manifestam responder de maneira diferente a diferentes portanto, a avaliação deve ser feita de
de forma combinada, o que estratégias. Portanto, é importante ser flexível e acordo com suas necessidades
pode afetar o adaptar as abordagens conforme necessário. individuais. Trabalhe em conjunto com a
desenvolvimento social, Consulte também profissionais da área, como equipe multidisciplinar, os pais e o próprio
acadêmico e comportamental psicólogos e terapeutas ocupacionais, para obter aluno para garantir uma avaliação
da pessoa. direcionamento adicional e suporte. abrangente e justa.
Os transtornos globais do Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com Transtornos Avaliar alunos com Transtornos Globais do
desenvolvimento, também Globais do Desenvolvimento (TGD) requer uma Desenvolvimento (TGD) no ensino
conhecidos como transtornos abordagem estruturada e personalizada para fundamental menor pode ser desafiador,
do espectro do autismo atender às suas necessidades específicas. Aqui mas existem algumas estratégias que
(TEA), são um grupo de está uma estratégia de planejamento que pode podem ser úteis:
condições que afetam o ajudar a direcionar suas aulas:
F 84.0 desenvolvimento da criança 1. Observação: Observe o aluno em
nas áreas da comunicação, 1. Avalie as necessidades individuais: Comece diferentes situações e atividades escolares
interação social avaliando as habilidades e dificuldades de cada
e para identificar suas habilidades e
comportamento. aluno com TGD. Isso pode envolver a observação dificuldades específicas. Note como ele
de suas habilidades de comunicação, interação interage com os demais alunos, como
social, comportamento e habilidades acadêmicas. realiza as tarefas e suas dificuldades de
As principais características Com base nessa avaliação inicial, você pode comunicação e compreensão.
dos transtornos globais do identificar as áreas em que eles precisam de apoio
desenvolvimento incluem: adicional. 2. Adaptação dos materiais: Faça
adaptações nos materiais escolares para
1. Dificuldades na 2. Estabeleça metas de aprendizado: Com base que sejam mais acessíveis ao aluno com
comunicação verbal e não nas avaliações, estabeleça metas de aprendizado TGD. Utilize imagens, gráficos e recursos
verbal: Muitas crianças com individualizadas para cada aluno com TGD. Essas visuais para facilitar a compreensão e a
transtornos globais do metas devem ser realistas e alcançáveis, levando aprendizagem.
desenvolvimento têm em consideração suas capacidades e potencial de
problemas para iniciar e desenvolvimento. Certifique-se de que as metas 3. Avaliação contínua: Realize um
manter uma conversa, sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, acompanhamento contínuo do progresso
compreender e expressar relevantes e baseadas no tempo (SMART). do aluno com TGD. Utilize diferentes
emoções e usar gestos ou métodos de avaliação, como observação,
expressões faciais 3. Crie um ambiente de sala de aula estruturado: testes orais, trabalhos práticos, projetos e
adequadas. Alunos com TGD se beneficiam de uma rotina tarefas escritas, levando em consideração
estruturada e consistente. Estabeleça rotinas claras as habilidades individuais do aluno.
para as atividades diárias, como horários regulares
2. Dificuldades na interação para atividades acadêmicas, intervalos, refeições e 4. Avaliação funcional: Foque nas
social: Crianças com momentos de lazer. Use imagens visuais ou habilidades funcionais do aluno, ou seja,
transtornos globais do agendas para ajudar os alunos a entender e seguir nas habilidades que são necessárias para
desenvolvimento têm a rotina. sua participação e funcionalidade no
dificuldade em interagir com ambiente escolar. Avalie suas habilidades
os outros, entender e 4. Comunique-se de forma clara e consistente: de comunicação, habilidades sociais,
responder aos sinais sociais, Use uma linguagem clara, simples e concisa ao se habilidades acadêmicas básicas,
fazer amigos ou estabelecer comunicar com os alunos com TGD. Fale devagar e habilidades de autonomia e habilidades
relacionamentos íntimos. dê tempo para que eles processem as informações. motoras.
Use recursos visuais, como imagens ou diagramas,
3. Comportamentos para apoiar o aprendizado. Repita e reforce as 5. Avaliação diferenciada: Adapte os
repetitivos e estereotipados: informações importantes regularmente. métodos de avaliação para atender às
Exemplos de necessidades específicas do aluno com
comportamentos repetitivos 5. Utilize atividades práticas e concretas: Alunos TGD. Utilize respostas curtas, perguntas
incluem balançar o corpo, com TGD geralmente se beneficiam de atividades de múltipla escolha com imagens,
bater as mãos, alinhar práticas e concretas, em vez de instruções atividades práticas, apresentações orais
objetos de forma obsessiva, puramente teóricas. Utilize materiais manipulativos, ou gravações de áudio para a avaliação.
repetir palavras ou frases e jogos e experiências práticas para ajudar na
fixar-se em interesses ou compreensão dos conceitos. Adapte os materiais e 6. Avaliação multidisciplinar: Envolver
atividades específicas. atividades de acordo com as necessidades profissionais de diversas áreas, como
individuais dos alunos. psicólogos, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos e pediatras, para fornecer
4. Interesses restritos e 6. Promova a interação social: Incentive a uma avaliação abrangente e identificar as
intensos: Crianças com interação social entre os alunos com TGD e seus melhores estratégias de suporte e
transtornos globais do colegas de classe. Isso pode envolver a realização intervenção para o aluno com TGD.
desenvolvimento tendem a de atividades em pares ou em grupos pequenos,
ter interesses e atividades nas quais os alunos com TGD possam praticar suas Lembrando que essas estratégias são
restritas e repetitivas, como habilidades sociais e interagir com os outros. apenas sugestões gerais e é sempre
alinhar objetos ou se Forneça instruções claras e apoio para que eles importante adaptá-las às necessidades
concentrar em um tópico possam participar ativamente das interações individuais de
específico. sociais.

7. Ofereça apoio individualizado: Alunos com


5. Sensibilidade sensorial: TGD podem precisar de apoio individualizado
Muitas crianças com adicional. Considere a possibilidade de fazer
transtornos globais do parceria com um suporte especializado, como um
desenvolvimento têm professor auxiliar ou terapeuta, para fornecer o
sensibilidades sensoriais apoio necessário durante as aulas. Certifique-se de
incomuns, como acompanhar regularmente o progresso dos alunos e
hipersensibilidade ao som, ajustar as estratégias conforme necessário.
luz ou tato, ou, ao contrário,
insensibilidade a estímulos Lembre-se de que cada aluno com TGD é único e
dolorosos. pode exigir abordagens e adaptações diferentes. É
importante trabalhar em colaboração com os
6. Dificuldades na adaptação profissionais de apoio e envolver a família na
a mudanças: Crianças com criação e acompanhamento do plano de
transtornos globais do aprendizado individualizado para garantir o sucesso
desenvolvimento podem ter desses alunos.
dificuldade em lidar com
mudanças na rotina ou no
ambiente e podem se sentir
ansiosas ou irritadas com
essas mudanças.

7. Atraso no
desenvolvimento: Em geral,
crianças com transtornos
globais do desenvolvimento
apresentam atrasos na
aquisição de habilidades
motoras, linguísticas e
cognitivas em comparação
com crianças da mesma
idade.
É importante ressaltar que as
características podem variar
significativamente de uma
pessoa para outra e podem
se apresentar de forma leve,
moderada ou grave. O
diagnóstico e a intervenção
precoce são fundamentais
para o manejo dos
transtornos globais do
desenvolvimento e para
promover o desenvolvimento
e a qualidade de vida das
crianças afetadas.
Ao planejar a estratégia de ensino para alunos do 1º
A avaliação de alunos com Transtornos
Os transtornos globais não ao 5º ano com Transtornos Globais Não Globais do Desenvolvimento (TGD) requer
especificados do Especificados do Desenvolvimento (TGD), é estratégias específicas para garantir uma
desenvolvimento (TGD-NOS) importante considerar suas necessidadesavaliação justa e adequada às suas
são uma categoria de específicas e adaptar as atividades de acordo. Aquinecessidades. Aqui estão algumas
transtornos do espectro estão algumas estratégias que podem ser úteis: estratégias que podem ser úteis para
autista (TEA) que se avaliar alunos do 1º ao 5º ano do ensino
caracterizam por apresentar 1. Avalie as habilidades e necessidades dos fundamental menor com TGD:
sintomas e características alunos: Realize uma avaliação inicial para
que não se enquadram nos identificar as áreas em que os alunos apresentam 1. Adaptação do ambiente: É importante
critérios diagnósticos deficiências e as habilidades que precisam ser criar um ambiente de avaliação calmo e
específicos de outros desenvolvidas. tranquilo, minimizando estímulos
transtornos do espectro distrativos, como ruídos e movimentos
autista, como o transtorno 2. Estabeleça metas realistas: Defina metas excessivos.
autista, a síndrome de apropriadas e realistas, levando em consideração
Asperger ou o transtorno as habilidades e limitações dos alunos. Aborde uma 2. Uso de materiais visuais: Utilize
desintegrativo da infância. habilidade de cada vez e divida-a em etapas recursos visuais, como imagens,
F. 84.9 Algumas das principais menores para facilitar a compreensão e o pictogramas e diagramas, para ajudar na
características dos TGD-NOS aprendizado. compreensão e comunicação dos alunos
incluem: com TGD.
3. Use abordagens visuais: Utilize estratégias
visuais para apoiar a compreensão e comunicação 3. Flexibilidade de tempo: Respeite o
dos alunos. Isso pode incluir o uso de imagens, ritmo individual de cada aluno e forneça
gráficos, diagramas e vídeos para ilustrar conceitos tempo extra, se necessário, para que eles
1. Dificuldades na e informações. possam realizar as tarefas de avaliação.
comunicação e interação
social: pessoas com TGD- 4. Adapte o ambiente de aprendizagem: Ajuste o 4. Modificações nas atividades: Faça
NOS podem apresentar ambiente físico e social para torná-lo mais acessível adaptações nas atividades de avaliação,
dificuldades na linguagem e para os alunos com TGD. Isso pode incluir a criação levando em consideração as habilidades e
comunicação, como de áreas tranquilas para reduzir a estimulação dificuldades específicas do aluno com
problemas de fala, excessiva, rotinas previsíveis e organização clara TGD. Por exemplo, simplifique as
dificuldade em iniciar ou dos materiais e recursos. perguntas, divida as tarefas em etapas
manter uma conversa, falta menores ou ofereça opções de resposta.
de contato visual e 5. Use recursos multimodais: Utilize múltiplas
dificuldades em entender e formas de ensino, como aulas expositivas, 5. Uso de recursos de apoio: Permita o
responder às emoções e demonstrações práticas, atividades práticas, jogos e uso de recursos de apoio, como
intenções dos outros. recursos digitais. Isso ajudará a atender diferentes calculadoras, dicionários ou
estilos e necessidades de aprendizado dos alunos. interpretadores, se necessário.

6. Forneça apoio individualizado: Dê suporte 6. Observações diárias: Realize


2. Comportamentos individualizado aos alunos com TGD, seja através observações diárias em sala de aula para
repetitivos e estereotipados: de um professor assistente, um profissional acompanhar o desempenho do aluno em
é comum observar repetições especializado ou um assistente de sala de aula. habilidades acadêmicas, sociais e
de padrões de Isso garantirá que eles recebam a orientação e a comportamentais.
comportamento, como bater atenção necessárias para seu desenvolvimento.
palmas, balançar o corpo ou 7. Uso de atividades práticas: Utilize
mexer os dedos de forma 7. Promova a inclusão social: Crie oportunidades atividades práticas e concretas para
repetitiva. Também podem ter para que os alunos interajam e desenvolvam avaliar o aluno, pois muitas vezes eles têm
interesses restritos e fixos, relacionamentos com seus colegas. Faça parcerias dificuldades em compreender informações
como por exemplo, um com colegas de classe para atividades em equipe e apenas na forma escrita.
interesse obsessivo por um encoraje a participação em atividades recreativas e
único assunto. sociais. 8. Uso de comunicação alternativa:
Forneça meios alternativos de
8. Comunique-se com os pais e responsáveis: comunicação, como sistemas de
Mantenha um canal de comunicação aberto com os comunicação por símbolos, gestos ou
pais e responsáveis dos alunos com TGD. Informe- tecnologias assistivas, para que o aluno
3. Dificuldades na
os sobre o progresso do aluno, forneça estratégias possa se expressar durante a avaliação.
imaginação e flexibilidade
eficazes para apoiar a aprendizagem em casa e
solicite feedback para melhorar a eficácia da 9. Colaboração com profissionais
cognitiva: pessoas com TGD- estratégia de ensino. especializados: Trabalhe em conjunto
NOS podem ter dificuldade com profissionais especializados, como
em imaginar e entender Lembre-se de que cada aluno com TGD é único e psicólogos, terapeutas ocupacionais e
conceitos abstratos, bem pode exigir abordagens diferentes. Portanto, adapte fonoaudiólogos, para obter informações
como em adaptar-se a estas estratégias de acordo com as necessidades adicionais e orientações sobre a avaliação
mudanças e novas situações. individuais dos alunos. do aluno com TGD.

10. Avaliação contínua: Realize


avaliações contínuas ao longo do ano
4. Dificuldades sensoriais: letivo, em vez de depender de uma única
algumas pessoas com TGD- avaliação formal. Isso permite monitorar o
NOS podem apresentar progresso do aluno e fazer ajustes em sua
sensibilidade aumentada a educação de acordo com suas
estímulos sensoriais, como necessidades individuais.
luzes, sons, texturas ou
cheiros, o que pode causar É importante lembrar que cada aluno com
desconforto e dificuldades no TGD é único, e as estratégias de avaliação
processamento dessas devem ser adaptadas
informações.

5. Atraso no desenvolvimento
socioemocional: muitas
crianças com TGD-NOS
apresentam um atraso no
desenvolvimento das
habilidades sociais,
emocionais e cognitivas, o
que pode dificultar a
interação com os outros e o
desempenho escolar.
É importante ressaltar que os
TGD-NOS são uma categoria
ampla que abrange uma
variedade de sintomas e
características. Cada
indivíduo pode ter um perfil
único de sintomas e
características, o que torna
importante uma avaliação
profissional criteriosa para o
diagnóstico correto e
individualizado.
Ao se planeja estratégia para ensinar alunos 1º ao A avaliação de alunos com Distúrbios da
Distúrbios da atividade e da 5º ano com Distúrbios da Atividade e da Atenção, é Atividade e da Atenção no 1º ao 5º ano do
atenção (TDA) é um termo importante levar em consideração suas Ensino Fundamental Menor requer
geral que engloba várias necessidades específicas e desenvolver estratégias estratégias específicas para compreender
condições relacionadas, de ensino que sejam adaptadas a eles. Aqui estão suas habilidades e dificuldades. Aqui estão
como o Transtorno do Déficit algumas estratégias de planejamento que podem algumas estratégias que podem ser úteis
de Atenção e Hiperatividade ser úteis nesse contexto: na avaliação:
(TDAH). O transtorno
hipercinético de conduta 1. Individualização do Ensino: Identifique as 1. Observação: Ao observar o aluno
(THC) é uma das condições necessidades específicas de cada aluno com durante as aulas, o professor pode notar
F 90.0 do TDA. Aqui estão algumas distúrbios da atividade e da atenção e adapte o comportamentos específicos relacionados
características comuns material didático, os exercícios e as atividades para a dificuldades de atenção e hiperatividade.
desses distúrbios: atender às suas necessidades individuais. Isso Isso inclui a capacidade de manter o foco
F 90.1 pode incluir a redução do número de tarefas por nas atividades, seguir instruções e
vez, o uso de estratégias multidisciplinares e controlar os impulsos.
materiais multimídia, e a revisão e consolidação dos
1. Desatenção: Dificuldade conceitos frequentemente. 2. Entrevista com pais e/ou
em prestar atenção a responsáveis: Conversar com os pais ou
detalhes, manter o foco em 2. Organização do Ambiente: Crie um ambiente de responsáveis do aluno pode fornecer
tarefas, seguir instruções e sala de aula organizado, livre de distrações e informações valiosas sobre seu
completar tarefas. estruturado. Minimize o ruído e o movimento comportamento fora da escola. Os pais
desnecessário e utilize rotinas e instruções claras e podem relatar dificuldades em seguir
consistentes para orientar os alunos. Também é útil instruções ou permanecer focado em
ter um espaço tranquilo e calmo onde os alunos tarefas em casa.
2. Hiperatividade: Excesso de possam se retirar quando necessário, para que
como possam se acalmar e reorientar. 3. Testes padronizados: Utilizar testes
atividade motora,
específicos, como a Escala de Conners,
inquietação, agitação,
dificuldade em ficar sentado 3. Quebra de Tarefas: Divida as tarefas em partes que avaliam sintomas comuns de
por longos períodos de menores e mais gerenciáveis, de forma que os Distúrbios da Atividade e da Atenção,
alunos possam realizar o trabalho de maneira eficaz como hiperatividade, impulsividade e
tempo.
e produtiva. Forneça instruções claras e diretas e problemas de atenção.
use recursos visuais, como listas de tarefas ou
calendários, para ajudar os alunos a acompanhar 4. Observação em situações diferentes:
seu progresso. Além de observar o aluno em sala de aula,
3. Impulsividade: Tomar é importante também observá-lo em outras
decisões precipitadas sem 4. Reforço Positivo: Utilize um sistema de reforço situações, como durante o recreio ou em
considerar as consequências, positivo para incentivar e motivar os alunos. atividades físicas. Isso pode ajudar a
Reconheça e recompense seus esforços e identificar se certos ambientes têm um
dificuldade em esperar a sua conquistas, mesmo que sejam pequenos. Isso pode impacto maior no comportamento do
vez, interromper os outros ser feito por meio de elogios verbais, adesivos, aluno.
durante conversas. pequenas recompensas ou um sistema de pontos.
5. Avaliação do rendimento acadêmico:
5. Atividades de Movimento: Incorpore atividades Avaliar o desempenho acadêmico do
de movimento regulares ao longo do dia de ensino. aluno, especialmente em áreas que são
4. Falta de organização: Isso pode ajudar a liberar a energia acumulada dos influenciadas por dificuldades de atenção,
Dificuldade em seguir rotinas, alunos e melhorar seu foco. Inclua pausas para se como a leitura, escrita e matemática.
manter espaço e objetos movimentar e estabeleça momentos para atividades Comparando o desempenho do aluno com
organizados, estabelecer físicas mais estruturadas, como jogos ou exercícios os padrões esperados para sua série, é
prioridades e planejar tarefas. físicos curtos. possível identificar lacunas e dificuldades
específicas.
6. Parceria com Pais e Profissionais de Saúde:
Mantenha uma comunicação aberta e regular com 6. Adaptações e estratégias para
5. Dificuldades de os pais e profissionais de saúde que estão avaliação: Considerar a necessidade de
aprendizagem: Dificuldade envolvidos na vida do aluno. Compartilhe adaptações durante a avaliação para
em adquirir novos informações sobre o progresso e as dificuldades do garantir que o aluno possa se engajar
conhecimentos, habilidades aluno e trabalhe em conjunto para desenvolver plenamente no processo. Isso pode incluir
acadêmicas ou sociais, estratégias consistentes em todos os ambientes em a redução da quantidade de questões, a
reter que o aluno está inserido. flexibilidade no tempo de realização e o
dificuldade em
uso de recursos visuais ou manipulativos.
informações e aplicar
7. Uso de Tecnologia Assistiva: Explore o uso de
conceitos.
tecnologias assistivas, como aplicativos ou 7. Observação qualitativa: Além de
programas de computador, que possam ajudar os avaliar o desempenho acadêmico, é
alunos a se concentrarem, aprimorar suas importante também observar aspectos
habilidades de organização e gerenciamento do qualitativos do aluno, como a capacidade
6. Comportamento impulsivo tempo, e facilitar o acesso ao conteúdo educacional. de seguir as regras da escola, a relação
e aprontar problemas: com os colegas e a auto-regulação
Participação em Lembrando que cada aluno é único, essas emocional.
comportamentos de risco ou estratégias podem ser adaptadas de acordo com as
perigosos, como dirigir de necessidades individuais e a avaliação contínua do É essencial lembrar que a avaliação de
forma imprudente ou desenvolvimento do aluno. A colaboração entre alunos com Distúrbios da Atividade e da
envolvimento em brigas todos os profissionais envolvidos no ensino do Atenção deve ser conduzida por uma
físicas. aluno com Distúrbios da Atividade e da Atenção é equipe multidisciplinar, incluindo
fundamental para garantir uma abordagem professores, psicólogos, médicos e outros
abrangente e eficaz. profissionais de saúde.
7. Dificuldades sociais:
Dificuldade em fazer e
manter amizades, falta de
habilidades sociais,
problemas na interação com
os outros.

É importante saber que as


características e a gravidade
dos sintomas podem variar
de pessoa para pessoa. O
diagnóstico correto e o
tratamento adequado são
essenciais para gerenciar
esses distúrbios e minimizar
os impactos negativos na
vida diária.
Ao planejar uma estratégia de ensino para alunos 1. Observação: Observe o
O Distúrbio Desafiador e de do 1º ao 5º ano com Distúrbio Desafiador e de comportamento do aluno em diferentes
Oposição (DDOD) é um Oposição (DDOD), é importante levar em situações, tanto acadêmicas quanto
transtorno comportamental consideração suas necessidades específicas. Aqui sociais. Preste atenção em como ele lida
caracterizado por uma estão algumas estratégias que podem ser úteis: com regras, autoridade, tarefas e
constante tendência de interações com os colegas.
desafiar e desobedecer as 1. Conheça cada aluno individualmente: Antes de
regras e autoridades. planejar qualquer atividade ou conteúdo, é 2. Entrevistas: Realize entrevistas com o
Algumas características essencial conhecer os interesses, habilidades e aluno, pais, professores e outros
comuns desse distúrbio desafios de cada aluno com DDOD. Isso permitirá profissionais envolvidos na educação dele.
incluem: que você adapte o ensino de acordo com suas Procure entender as dificuldades
necessidades. específicas que ele enfrenta e como isso
F 91.3 afeta seu desempenho escolar.
2. Estabeleça rotinas e estrutura: Alunos com
1. Desrespeito por figuras de DDOD se beneficiam de rotinas e estrutura 3. Questionários e escalas de avaliação:
consistentes. Crie um calendário diário com horáriosUtilize questionários e escalas
autoridade: As pessoas com pré-determinados para cada atividade, para que os padronizadas para avaliar o
DDOD frequentemente alunos saibam o que esperar durante o dia. Rotinas comportamento do aluno. Essas
desafiam a autoridade e previsíveis podem ajudar a reduzir oferramentas podem fornecer informações
desobedecem regras tanto comportamento desafiador. objetivas sobre os sintomas do distúrbio
em casa quanto na escola ou desafiador e de oposição e o impacto na
ambiente de trabalho. 3. Utilize estratégias de apoio comportamental vida acadêmica.
positivo: Reforçar comportamentos positivos pode
ser eficaz para incentivar os alunos a se engajarem 4. Análise de registros escolares:
nas atividades. Use elogios, recompensas ou Verifique os registros escolares do aluno,
2. Comportamento sistema de pontos para encorajar comportamentos incluindo notas, relatórios de
argumentativo: Essas adequados. Dê feedback constante e específico comportamento e registros de frequência.
pessoas têm uma tendência sobre o comportamento desejado. Isso ajudará a identificar padrões de
a argumentar e contradizer comportamento negativos ou dificuldades
constantemente, mesmo 4. Adapte o currículo e material de ensino: Faça específicas em certas áreas acadêmicas.
quando não há motivo adaptações no currículo e materiais de ensino para
aparente para isso. atender às necessidades dos alunos com DDOD. 5. Trabalho em grupo e observação de
Isso pode incluir o uso de recursos visuais, pares: Observe o comportamento do
materiais concretos, jogos interativos e outras aluno durante atividades em grupo e
estratégias que facilitem a compreensão do interações com os colegas. Isso pode
conteúdo. fornecer informações sobre suas
3. Irritabilidade e raiva: Pode
habilidades sociais, capacidade de
haver um alto nível de
5. Ensine habilidades de autorregulação: Ajude trabalhar em equipe e como ele lida com
irritabilidade e explosões de
os alunos a desenvolverem estratégias de situações de conflito.
raiva frequentes, muitas
autorregulação para lidar com suas emoções e
vezes desproporcionais às
comportamentos desafiadores. Introduza técnicas 6. Avaliação psicológica: Considere
circunstâncias.
de respiração, habilidades de resolução de encaminhar o aluno para uma avaliação
problemas e estratégias de resfriamento para que psicológica ou de saúde mental. Um
eles possam lidar com situações estressantes de profissional especializado pode administrar
forma mais eficaz. testes psicológicos e entrevistas clínicas
4. Vingança e ressentimento: para obter uma compreensão mais
Os indivíduos com DDOD 6. Promova a colaboração e a interação social: profunda das características do distúrbio e
também podem exibir Incentive a interação entre os alunos, criando como ele está afetando o aluno.
comportamentos vingativos, atividades em grupo e oportunidades para
buscando se vingar de trabalharem em equipe. Isso pode ajudar a 7. Adaptações e acompanhamento:
qualquer percepção de desenvolver habilidades sociais e reduzir o Após avaliar o aluno, é importante
injustiça ou rejeição. comportamento desafiador. desenvolver um plano de intervenção
individualizado com estratégias de ensino
7. Estabeleça expectativas claras e realistas: É e acompanhamento contínuo. Monitore
importante estabelecer expectativas claras para o regularmente o progresso do aluno
5. Impaciência e hostilidade: comportamento e desempenho dos alunos.
Eles podem ter dificuldade Certifique-se de que eles entendam as regras e
em esperar sua vez, assim consequências das ações. Seja consistente ao
como expressar hostilidade e aplicar regras e oferecer feedback construtivo.
agressividade verbal ou física
em relação aos outros. 8. Comunique-se com os pais e responsáveis:
Mantenha uma comunicação regular com os pais e
responsáveis dos alunos com DDOD. Compartilhe
informações sobre os progressos, desafios e
6. Dificuldade em lidar com a estratégias que estão sendo usadas na sala de
frustração: Pessoas com aula. Trabalhe em parceria com os pais para criar
DDOD têm dificuldade em um ambiente de apoio consistente tanto na escola
tolerar a frustração e podem quanto em casa.
reagir de maneiras
desproporcionais quando se Lembre-se de que cada aluno com DDOD é único,
sentem frustradas. portanto, é importante adaptar essas estratégias de
acordo com suas necessidades individuais.
Consulte especialistas, como psicólogos escolares
ou profissionais de educação especial, para obter
orientação adicional e suporte.
7. Problemas de
relacionamento: Devido a seu
comportamento desafiador,
essas pessoas podem ter
dificuldade em estabelecer e
manter relacionamentos
saudáveis e duradouros.

É importante ressaltar que


essas características podem
variar em intensidade e
manifestação entre os
indivíduos com DDOD. Além
disso, esse distúrbio
geralmente se manifesta
durante a infância ou
adolescência e pode afetar o
desempenho acadêmico e
social do indivíduo.
Transtornos emocionais com Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com transtornos A avaliação de alunos do 1º ao 5º ano do
início especificamente na emocionais requer abordagem cuidadosa e ensino fundamental menor com
infância: adaptada às necessidades individuais de cada transtornos emocionais pode ser
aluno. Aqui estão algumas estratégias de desafiadora, mas existem algumas
Alguns transtornos
planejamento que podem ser úteis: estratégias que podem ajudar no
emocionais que têm início
processo. Aqui estão algumas sugestões:
especificamente na infância
1. Conheça as necessidades individuais: antes
incluem:
de começar o planejamento, é importante conhecer 1. Observação: Observar o
as necessidades emocionais específicas de cada comportamento do aluno em diferentes
1. Transtorno de ansiedade:
aluno. Isso pode ser feito através de observação, situações do cotidiano escolar, como nas
Crianças podem desenvolver
reuniões com os pais, consultas com profissionais aulas, no recreio, nas atividades em grupo,
transtornos de ansiedade,
de saúde mental ou por meio de relatórios médicos. etc. Prestar atenção em alterações de
como transtorno de
F 93 humor, controle emocional, dificuldades de
ansiedade de separação,
2. Estabeleça um ambiente seguro: crie um interação social, entre outros aspectos
fobia social ou transtorno de
ambiente de sala de aula seguro e acolhedor. Isso relevantes.
ansiedade generalizada.
pode incluir a criação de regras de respeito,
estabelecimento de rotinas claras e previsíveis, e 2. Entrevistas: Conversar com os pais,
2. Transtorno do espectro
promover a inclusão e aceitação dos alunos. responsáveis ou outros profissionais da
autista (TEA): O TEA é um
saúde envolvidos no acompanhamento do
transtorno do
3. Acomodações e adaptações: identifique as aluno. Eles podem fornecer informações
desenvolvimento que afeta
acomodações e adaptações necessárias para cada sobre o histórico do transtorno emocional,
principalmente a
aluno em sua sala de aula. Isso pode incluir permitir tratamentos em andamento, medicações
comunicação social e as
pausas quando necessário, fornecer apoio utilizadas, entre outros detalhes
interações sociais. Os
emocional adicional durante atividades relevantes.
sintomas geralmente
desafiadoras, ou fornecer instruções claras e
aparecem na primeira
visuais. 3. Provas escritas e orais: Aplicar provas
infância.
de conhecimento escritas e orais,
4. Estabeleça objetivos claros: estabeleça adaptadas às particularidades do aluno.
3. Transtorno do déficit de objetivos de aprendizagem claros e alcançáveis Levar em consideração que o transtorno
atenção e hiperatividade para cada aluno, levando em consideração suas emocional pode afetar a capacidade de
(TDAH): Crianças com TDAH necessidades emocionais. Trabalhe em estreita concentração, organização, memorização,
apresentam dificuldades de colaboração com os pais e profissionais de saúde entre outras habilidades cognitivas, e
atenção, hiperatividade e mental para tornar os objetivos realistas e adequar as provas para contemplar essas
impulsividade. Os sintomas relevantes para o aluno. dificuldades.
geralmente começam a
aparecer na infância e podem 5. Use estratégias de gestão emocional: ensine 4. Trabalhos práticos: Propor atividades
persistir na idade adulta. aos alunos habilidades e estratégias de gestão práticas e criativas que permitam ao aluno
emocional. Isso pode incluir a identificação e demonstrar seu conhecimento, habilidades
4. Transtorno do humor expressão de emoções, técnicas de relaxamento, e potencialidades. Isso pode incluir
bipolar: Embora seja mais como a respiração profunda, e a construção de projetos, apresentações, exposições, jogos
comum em adultos, o relações positivas com colegas e adultos. educativos, entre outros.
transtorno do humor bipolar
também pode ocorrer em 6. Colaboração com outros profissionais: 5. Observação de comportamentos
crianças. Ele é caracterizado trabalhe em estreita colaboração com outros específicos: Ficar atento a
por episódios de depressão profissionais, como psicólogos, terapeutas comportamentos específicos relacionados
seguidos de episódios de ocupacionais e fonoaudiólogos. Eles podem ao transtorno emocional do aluno, como
mania ou hipomania. fornecer orientação adicional e estratégias dificuldades de expressão oral, ansiedade,
específicas para ajudar os alunos com transtornos dificuldades de concentração,
5. Transtorno de apego emocionais. comportamentos repetitivos, entre outros.
reativo: Crianças que foram Essas observações podem ser feitas ao
negligenciadas ou 7. Comunicação efetiva com os pais: mantenha longo do tempo e registradas em uma
maltratadas podem uma comunicação aberta e regular com os pais dos ficha de acompanhamento individual.
desenvolver um transtorno de alunos. Compartilhe informações sobre o progresso
apego reativo, no qual elas acadêmico e emocional dos alunos, forneça 6. Adaptações pedagógicas: Oferecer
têm dificuldade em formar sugestões de atividades que possam ser feitas em adaptações pedagógicas que levem em
vínculos emocionais casa para reforçar o aprendizado e peça feedback conta as necessidades e dificuldades
saudáveis com seus sobre a eficácia das estratégias implementadas. específicas do aluno com transtornos
cuidadores. emocionais. Isso pode incluir a utilização
8. Monitoramento contínuo: monitore de recursos visuais, redução de estímulos
6. Transtorno de conduta: continuamente o progresso dos alunos com no ambiente escolar, pausas regulares,
Crianças com transtorno de transtornos emocionais e faça ajustes em suas estratégias de regulação emocional, entre
conduta exibem estratégias conforme necessário. Faça anotações outras.
comportamentos agressivos sobre o que funciona bem e o que pode precisar ser
e desafiadores em relação às modificado. 7. Acompanhamento multidisciplinar:
normas sociais e aos direitos Trabalhar em conjunto com profissionais
dos outros, como mentir, Lembre-se de que cada aluno é único e as da saúde, como psicólogos,
roubar e lutar. estratégias de planejamento podem variar psicopedagogos, fonoaudiólogos, entre
dependendo das necessidades individuais. É outros, para compreender melhor as
É importante ressaltar que o importante trabalhar em estreita colaboração com necessidades do aluno e fornecer um
diagnóstico e tratamento os pais, profissionais de saúde mental e outros suporte adequado.
adequados devem ser profissionais para fornecer o suporte adequado
realizados por profissionais necessário para o sucesso dos alunos com É importante ressaltar que a avaliação de
de saúde mental transtornos emocionais. alunos com transtornos emocionais requer
especializados em crianças e uma abordagem individualizada, levando
adolescentes. em conta as particularidades de cada
aluno e respeitando suas limitações e
potencialidades. O trabalho em equipe,
envolvendo pais
A estratégia de planejamento para ensinar alunos A avaliação de alunos com Transtorno do
do 1º ao 5º ano com Transtorno do Espectro Autista Espectro Autista (TEA) no ensino
(TEA) deve ser individualizada e adaptada às fundamental menor deve ser realizada de
necessidades específica de cada aluno. Aqui estão forma individualizada e considerando as
algumas estratégias gerais que podem ser úteis: necessidades específicas de cada aluno.
A avaliação de alunos com Transtorno do
1. Conhecer o aluno: É importante conhecer as Espectro Autista (TEA) requer estratégias
preferências, interesses e necessidades do aluno adaptadas para garantir uma avaliação
com TEA. Isso ajudará a desenvolver atividades e justa e precisa. Aqui estão algumas
materiais que sejam significativos para ele. estratégias que podem ser úteis:

2. Criar rotinas estruturadas: Alunos com TEA se 1. Conheça as características do TEA:


beneficiam de rotinas claras e estruturadas. Esteja familiarizado com os sintomas e
Estabeleça uma rotina consistente no ambiente comportamentos comuns do TEA, como
6 A 02 Transtorno do Espectro escolar, com horários fixos para atividades e dificuldades de comunicação, interação
Autista transições bem definidas. social e habilidades motoras. Isso ajudará
você a entender melhor as necessidades
3. Utilizar apoios visuais: Materiais visuais, como específicas do aluno durante a avaliação.
calendários, listas de tarefas e quadros de horários,
são úteis para ajudar os alunos com TEA a 2. Adaptar tarefas: Faça adaptações nas
compreender e organizar o tempo e as atividades. atividades de avaliação para atender às
Eles também podem ser usados para ensinar novos necessidades do aluno com TEA. Por
conceitos e habilidades. exemplo, use materiais visuais, como
gráficos ou figuras, para ajudar na
4. Comunicar de forma clara e simples: Use uma compreensão. Permita que o aluno utilize
linguagem simples e clara ao se comunicar com o estratégias alternativas, como o uso de
aluno, evitando jargões e figuras de linguagem. Use tecnologia assistiva, se necessário.
frases curtas e objetivas, e dê tempo suficiente para
que o aluno processe a informação e responda. 3. Crie um ambiente tranquilo: Evite
distrações e crie um ambiente calmo e
5. Oferecer suporte sensorial: Alunos com TEA acolhedor para o aluno. Pode ser útil dar
geralmente têm sensibilidades sensoriais. Esteja ao aluno a opção de uma sala separada
atento a estímulos que possam causar desconforto, ou de uma área mais tranquila para fazer a
como luzes fortes, ruídos altos ou texturas avaliação.
desconfortáveis. Forneça suporte sensorial, como
fones de ouvido com cancelamento de ruído, se 4. Utilize reforço positivo: Use um
necessário. sistema de reforço positivo para motivar e
encorajar o aluno durante a avaliação.
6. Promover a socialização: Crie oportunidades Elogie o esforço e o progresso,
para que o aluno com TEA interaja com seus proporcionando feedback positivo. Isso
colegas, por meio de atividades estruturadas e ajudará a construir a confiança e o
regras claras. Incentive o desenvolvimento de engajamento do aluno.
habilidades sociais, como compartilhar, esperar a
vez e fazer perguntas. 5. Dê tempo suficiente: Garanta que o
aluno tenha tempo extra para concluir as
7. Individualizar o ensino: Adapte as atividades e tarefas de avaliação, se necessário.
os materiais para atender às necessidades Alunos com TEA podem precisar de mais
específicas do aluno. Use estratégias de ensino tempo para processar informações e
diferenciado, como demonstrações, apresentações responder às perguntas.
visuais e prática repetida. Dê tempo extra e forneça
apoio individualizado quando necessário. 6. Comunique-se de forma clara: Use
instruções claras e concisas ao dar
8. Trabalhar em parceria com os pais: Envolver direções ao aluno. Quebre as tarefas em
os pais no processo educacional é essencial para o etapas menores, se necessário, e forneça
sucesso do aluno com TEA. Comunique-se suporte visual para facilitar a
regularmente com os pais, compartilhe informações compreensão.
sobre as conquistas e desafios do aluno, e peça
sugestões sobre como apoiar seu aprendizado em 7. Considere múltiplas formas de
casa. avaliação: Além de testes escritos,
considere outras formas de avaliação,
Lembrando que cada aluno com TEA é único, como projetos práticos, apresentações
portanto é importante adaptar essas estratégias de orais ou portfólios. Isso permitirá que o
acordo com as necessidades específicas de cada aluno demonstre suas habilidades de
aluno. O trabalho em conjunto com uma equipe maneiras não tradicionais.
multidisciplinar também é fundamental para oferecer
um suporte adequado. 8. Colabore com a equipe
multidisciplinar: Trabalhe em conjunto
com a equipe multidisciplinar, incluindo
especialistas em educação especial e
terapeutas, para identificar estratégias e
adaptações específicas que podem
beneficiar o aluno durante a avaliação.

Lembre-se de que cada aluno com TEA é


único, e as estratégias de avalição tem
que ser diferenciadas.
Trabalhar com alunos do 1º ao 5º ano com A avaliação de alunos com Transtorno do
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) sem Espectro do Autismo (TEA) sem distúrbio
distúrbio do desenvolvimento intelectual e com leve do desenvolvimento intelectual e com leve
ou nenhum comprometimento da linguagem ou nenhum comprometimento da
funcional, é necessário adotar uma estratégia de linguagem funcional pode requerer
planejamento que leve em consideração suas estratégias específicas para garantir uma
necessidades e potenciais individuais. Aqui estão avaliação justa e precisa do seu
algumas sugestões para criar um ambiente de desenvolvimento. Aqui estão algumas
aprendizagem eficaz: estratégias que podem ser úteis:

1. Avaliação inicial: Realize uma avaliação inicial


1. Observação sistemática: A observação
Existem várias características
para identificar as habilidades, interesses e direta do aluno em diferentes contextos e
do Transtorno do Espectro necessidades do aluno. Isso ajudará a identificaratividades é uma estratégia eficaz para
6 A 02.0 Autista (TEA) que podem seus pontos fortes, áreas de dificuldade e as avaliar suas habilidades sociais,
variar de pessoa para estratégias de ensino mais adequadas. comunicativas, cognitivas e motoras. Ao
pessoa. Algumas das observar o aluno ao longo do tempo, é
2. Metas e objetivos individuais: Com base na possível obter uma visão mais abrangente
características comuns
avaliação inicial, estabeleça metas e objetivos de seu desempenho.
incluem: individuais para o aluno. Essas metas devem ser
específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e 2. Entrevistas com pais e professores:
1. Dificuldades na com prazo determinado (conhecidas como metas Conversar com os pais e professores pode
SMART). Essas metas devem ser adaptadas às fornecer informações valiosas sobre o
comunicação: Pessoas com necessidades do aluno e serem estabelecidas em desempenho do aluno em casa e na
colaboração com a família e os profissionais de escola. Os pais podem fornecer
TEA podem ter dificuldades
apoio. informações sobre o desenvolvimento
em iniciar e manter uma precoce da criança, enquanto os
conversa, entender figuras de 3. Estrutura e rotina: Estabeleça uma estrutura de professores podem compartilhar
linguagem ou expressar-se sala de aula clara e previsível. Alunos com TEA observações sobre o desempenho
de maneira adequada. geralmente se beneficiam de uma rotina estruturada acadêmico, habilidades sociais e
e previsível, pois isso ajuda a reduzir a ansiedade e adaptação escolar.
melhora o engajamento no ambiente de
2. Dificuldades na interação aprendizagem. Crie um cronograma visual ou use 3. Uso de escalas e questionários:
social: Pessoas com TEA pictogramas para mostrar a sequência das Escalas e questionários elaborados para
podem ter dificuldade em atividades do dia. avaliar o desenvolvimento e o
comportamento de crianças com TEA
entender e interpretar as 4. Comunicação: Adote estratégias de podem ser aplicados para obter
emoções e intenções dos comunicação visual, como quadros de comunicação informações quantitativas e qualitativas.
outros, bem como em alternativa e aumentativa (CAA) ou sistemas de Essas ferramentas podem auxiliar na
desenvolver relações sociais comunicação por meio de pictogramas, se obtenção de uma visão mais detalhada
adequadas. necessário. Isso ajudará o aluno a se comunicar e das habilidades do aluno em várias áreas,
compreender as instruções e atividades. como linguagem, comunicação,
comportamento adaptativo e interações
3. Comportamentos 5. Apoio visual: Utilize recursos visuais para apoiar sociais.
repetitivos e restritos: o aprendizado. Isso pode incluir gráficos, imagens,
esquemas e outros materiais visuais para auxiliar na 4. Adaptação de recursos e materiais da
Pessoas com TEA podem
compreensão de conceitos, regras e sequência de avaliação: é importante adaptar os
apresentar comportamentos ações. recursos e materiais da avaliação de
repetitivos, como movimentos acordo com as necessidades do aluno.
estereotipados ou fixações 6. Ensino estruturado: Utilize técnicas de ensino Isso pode envolver o uso de materiais
em determinados objetos, estruturadas, como divisão de tarefas em etapas visuais, recursos multimodais, tempo extra
bem como podem ter mais simples, modelagem, estabelecimento de para responder às perguntas ou
expectativas claras e repetição. Isso ajudará o aluno apresentação dos itens de maneira mais
dificuldades em lidar com a compreender melhor as informações e concreta e concreta.
mudanças na rotina. desenvolver habilidades necessárias para o
aprendizado. 5. Observação do desempenho em
situações práticas: Ao invés de avaliar o
4. Sensibilidade sensorial:
7. Interação social: Incentive e facilite a interação aluno apenas em testes teóricos, é útil
Muitas pessoas com TEA social entre o aluno com TEA e seus colegas. Isso observar seu desempenho em situações
podem ser hipersensíveis ou pode ser feito por meio de atividades colaborativas, práticas e reais, como atividades de
hipossensíveis a estímulos jogos em grupo ou a criação de tarefas que exijam a resolução de problemas, jogos de
interação com os outros alunos. colaboração ou interações sociais
sensoriais, como luzes, sons,
estruturadas. Essas atividades podem
texturas e sabores, o que 8. Apoio individualizado: Forneça apoio fornecer informações sobre suas
pode resultar em respostas individualizado ao aluno sempre que necessário. habilidades de pensamento abstrato,
atípicas a esses estímulos. Isso pode envolver a presença de um profissional habilidades sociais e resolução de
de apoio ou um assistente educacional na sala de problemas, que podem não ser avaliadas
aula, para auxiliar o aluno durante as atividades e em testes tradicionais.
5. Interesses e atividades garantir que ele esteja recebendo a atenção
restritas: Pessoas com TEA necessária para o seu progresso. 6. Avaliação contínua: É importante
muitas vezes têm interesses entender que a avaliação de alunos com
intensos e restritos em 9. Comunicação com a família: Mantenha uma TEA é um processo contínuo, que deve ser
comunicação frequente com a família do aluno. adaptado e ajustado ao longo do tempo.
determinados temas ou Informe sobre o progresso, compartilhe estratégias Os alunos com TEA podem apresentar um
objetos, e podem se envolver utilizadas em sala de aula e incentive a participação desenvolvimento não linear, portanto, é
em atividades repetitivas e dos pais no processo educacional. necessário reavaliar regularmente suas
inflexíveis relacionadas a habilidades e progresso para garantir que
esses interesses. 10. Avaliação contínua: Realize avaliações suas necessidades estejam sendo
periódicas para monitorar o progresso do aluno em atendidas adequadamente.
relação às metas estabelecidas. Ajuste as
6. Dificuldades de estratégias de ensino, se necessário, e comemore Lembrando que cada aluno é único, e
aprendizagem: Muitas as conquistas alcançadas pelo aluno. essas estratégias podem precisar ser
adaptadas e personalizadas de acordo
pessoas com TEA podem
Ao implementar essas estratégias de planejamento, com as necessidades e características
apresentar dificuldades em é importante adaptá-las às necessidades individuais individuais de cada criança com TEA. A
aprender de forma do aluno com TEA. Converse com a equipe escolar, colaboração entre os profissionais da
convencional, especialmente especialistas e familiares para fornecer o suporte e educação, pais e especialistas em autismo
em relação à linguagem e a as ferramentas necessárias para o sucesso do é fundamental para garantir uma
habilidades sociais. aluno. avaliação.

É importante ressaltar que


essas características podem
variar amplamente entre as
pessoas com TEA e algumas
pessoas podem ter uma
combinação única delas.
Além disso, o grau de
gravidade dos sintomas
também pode variar, desde
leve até severo. É
fundamental que cada
pessoa com TEA seja
avaliada individualmente para
determinar suas
necessidades e fornecer o
suporte adequado.
Planejar a estratégia de ensino para alunos com
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) com
Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (TDI) e
com leve ou nenhum comprometimento da
linguagem funcional, é necessário considerar suas
necessidades e características individuais. Aqui
estão algumas estratégias que podem ser eficazes:

1. Avaliação inicial: Realize uma avaliação


apropriada para identificar o nível de
O Transtorno do Espectro do desenvolvimento, habilidades cognitivas,
Autismo (TEA) é uma habilidades sociais, preferências e interesses dos
condição neuropsiquiátrica alunos com TEA e TDI. Isso ajudará a planejar
que afeta o desenvolvimento atividades e materiais adequados ao seu nível de
da comunicação, interação funcionamento.
social e padrões
comportamentais. No 2. Criação de rotina e estruturação do ambiente:
entanto, dentro do TEA, Estabeleça uma rotina diária previsível e estruture o
6 A 02.1 existem diferentes ambiente da sala de aula de forma clara e
apresentações clínicas, organizada. Isso ajudará os alunos com TEA e TDI
incluindo aquelas com a entenderem as expectativas e reduzirá a
transtorno do ansiedade.
desenvolvimento intelectual
(DI) e com leve ou nenhum 3. Adaptação de atividades: Adapte as atividades
comprometimento da para atender às necessidades individuais dos
linguagem funcional. alunos. Use materiais visuais, como imagens ou
pictogramas, para ajudar na compreensão e na
Algumas características sequência de passos. Permita um tempo maior para
específicas desses processamento e respostas.
subgrupos do TEA podem
incluir: 4. Comunicação alternativa: Utilize estratégias de
comunicação alternativa, como sistemas de
1. Transtorno do comunicação por troca de figuras (PECS),
desenvolvimento intelectual: sinalização ou tecnologias assistivas, para ajudar os
Pessoas com TEA e DI alunos a expressarem seus desejos, necessidades
podem apresentar um e pensamentos.
funcionamento intelectual
abaixo da média. O grau de 5. Suporte visual: Use apoios visuais, como
comprometimento cognitivo quadros de comunicação, agendas visuais, cartões
pode variar, mas geralmente de apoio e rotinas visuais, para auxiliar na
afeta a capacidade de compreensão e organização das tarefas.
aprendizado, aquisição de
habilidades acadêmicas e 6. Ensino estruturado: Utilize uma abordagem de
tarefas diárias. ensino estruturada, que inclua a divisão de tarefas
em etapas pequenas e sequenciais, oferecendo
2. Leve ou nenhum instruções claras e concisas.
comprometimento da
linguagem funcional: Embora 7. Reforço positivo: Utilize reforços positivos,
a comunicação seja uma das como elogios, pequenas recompensas ou
principais áreas afetadas oportunidades de atividades preferidas, para
pelo TEA, algumas pessoas motivar e reforçar comportamentos desejáveis.
com essa condição
apresentam um 8. Trabalho em parceria com os pais e
desenvolvimento linguístico profissionais: Mantenha uma comunicação
mais próximo do esperado. constante com os pais e outros profissionais que
Pode haver aquisição tardia acompanham o aluno fora da escola. Compartilhe
da fala, dificuldades na informações sobre os progressos e dificuldades,
compreensão de nuances buscando estratégias consistentes entre os
sociais da linguagem e uso diferentes ambientes.
de maneira repetitiva ou
atípica da linguagem. É importante lembrar que cada aluno único e pode
requerer estratégias individualizadas. Além disso, é
Algumas outras contar com o apoio de profissionais especializados
características em TEA e TDI parar o planejamento e a
frequentemente observadas implementação de estratégias mais adequadas.
em indivíduos com TEA,
independentemente de terem
DI ou linguagem funcional
leve ou inexistente, incluem:

1. Dificuldade na interação
social: Dificuldade em
estabelecer e manter
interações sociais
adequadas, como dificuldade
em iniciar ou responder a
interações, falta de
reciprocidade emocional e
dificuldade em compreender
e usar habilidades sociais
não verbais, como contato
visual e expressões faciais.

2. Comportamentos
repetitivos e interesses
restritos: Padrões repetitivos
de comportamento,
movimentos estereotipados,
fixações em certos objetos ou
assuntos, resistência às
mudanças na rotina e
interesse intenso e limitado
em determinados tópicos.

3. Sensibilidade sensorial:
Sensibilidade aumentada ou
diminuída a estímulos
sensoriais, como luzes, sons,
cheiros ou texturas. Isso
pode levar a comportamentos
de evitação ou busca de
estímulos sensoriais
específicos.

4. Dificuldades na
flexibilidade cognitiva:
Dificuldade em fazer
transições, lidar com
mudanças imprevistas e
generalizar habilidades
aprendidas para diferentes
contextos.

É importante lembrar que


cada pessoa com TEA é
única e as características e
gravidade dos sintomas
podem variar de um indivíduo
para outro.
Uma característica do Estratégias de planejamento que podem ser
utilizadas para ensinar alunos do 1º ao 5º ano com
Transtorno do Espectro do
6 A 02.2 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) sem
Autismo (TEA) sem distúrbio distúrbio do desenvolvimento intelectual e com
do desenvolvimento linguagem funcional prejudicada. Aqui estão
intelectual e com linguagem algumas sugestões:
funcional prejudicada é a
1. Avaliação inicial: Comece realizando uma
presença de dificuldades com
avaliação inicial para identificar as habilidades e
habilidades sociais e de necessidades específicas do aluno. Isso ajudará a
comunicação. determinar onde estão as lacunas em seu
aprendizado e como melhor apoiá-lo.
Pessoas com TEA podem ter 2. Objetivos claros: Defina objetivos claros e
dificuldade em entender e alcançáveis para as sessões de ensino. Esses
interpretar pistas sociais objetivos podem ser divididos em pequenas etapas
sutis, como expressões para que o aluno possa acompanhar seu progresso.
faciais, gestos e linguagem
3. Comunicação visual: Utilize suportes visuais e
corporal. Eles também materiais concretos para auxiliar a comunicação e
podem ter dificuldade em facilitar a compreensão. Isso pode incluir
iniciar e manter conversas e pictogramas, símbolos, figuras ou fotos que
interações sociais representam conceitos e atividades.
adequadas. Além disso, a
4. Rotinas estruturadas: Estabeleça rotinas e
linguagem funcional estruturas consistentes durante as sessões de
prejudicada significa que eles ensino. Isso ajudará o aluno a antecipar o que vai
podem ter dificuldade em acontecer e aumentará sua sensação de segurança
usar a linguagem de forma e controle.
significativa e eficaz para se
5. Ensino individualizado: Adapte o ensino para
comunicar. atender às necessidades individuais do aluno. Isso
pode incluir a segmentação de tarefas em etapas
Outra característica comum é menores, a redução das demandas linguísticas ou o
uso de estratégias de ensino visual.
a presença de interesses
restritos e comportamentos 6. Reforço positivo: Utilize reforço positivo e
estereotipados. As pessoas recompensas para motivar o aluno e reforçar
com TEA podem ficar comportamentos desejados. Isso pode incluir
profundamente envolvidas elogios verbais, adesivos, pequenas recompensas
ou tempo de descanso.
em um ou dois interesses
específicos, dedicando uma 7. Interação social: Crie oportunidades para
quantidade significativa de interação social, seja com outros alunos ou com
tempo e energia a eles. Eles adultos. Isso ajudará o aluno a praticar suas
também podem apresentar habilidades sociais e desenvolver relacionamentos
saudáveis.
comportamentos repetitivos,
como movimentos de mão ou 8. Inclusão: Promova a inclusão e a participação do
flapping e ecolalia (repetição aluno em atividades escolares regulares sempre
de palavras ou frases). que possível. Isso pode ser feito adaptando as
atividades e fornecendo apoio adicional, conforme
necessário.
Outras características podem
9. Parceria com pais e profissionais: Trabalhe em
incluir sensibilidades
parceria com os pais do aluno e os profissionais
sensoriais, como envolvidos em seu atendimento, como terapeutas
hipersensibilidade ou ocupacionais e fonoaudiólogos. Mantenha uma
hipersensibilidade a certos comunicação regular para compartilhar informações
estímulos sensoriais (como e estratégias eficazes.
sons, luzes, texturas) e
Lembre-se de que cada aluno com TEA é único,
dificuldades com a portanto, é importante adaptar essas estratégias de
flexibilidade mental e a acordo com as necessidades individuais do aluno.
adaptação a mudanças na Além disso, sempre busque formação e orientação
rotina ou ambiente. adequada para trabalhar com esse público.

É importante ressaltar que o


TEA é um transtorno amplo
com uma ampla gama de
apresentações e cada
indivíduo pode ter suas
próprias características
únicas. Portanto, as
características podem variar
de pessoa para pessoa.
Uma característica do Ensinar alunos do 1º ao 5º ano Transtorno do Avaliar um aluno com Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA) e transtorno do Espectro do Autismo (TEA) com
Transtorno do Espectro do
desenvolvimento intelectual e linguagem funcional Transtorno do Desenvolvimento Intelectual
Autismo (TEA) com prejudicada, é necessário adotar uma estratégia dee Linguagem Funcional Prejudicada no
Transtorno do planejamento que leve em consideração suas ensino fundamental requer uma
Desenvolvimento Intelectual necessidades específicas. Aqui estão algumas abordagem personalizada e adaptada às
e Linguagem Funcional diretrizes para criar esse plano: suas necessidades específicas. Aqui estão
algumas estratégias úteis para a
Prejudicada é a presença de
1. Avaliação individual: Antes de começar a avaliação:
um atraso significativo no ensinar esses alunos, é fundamental realizar uma
desenvolvimento da avaliação individual para identificar suas 1. Adaptação do ambiente: Crie um
linguagem, tanto expressiva habilidades, necessidades e preferências. Isso ambiente acolhedor, livre de distrações,
ajudará a determinar quais estratégias e recursos que seja familiar e seguro para o aluno.
quanto receptiva. Pessoas
serão mais eficazes para seu aprendizado. Certifique-se de que ele esteja confortável
6 A 02.3 com essa combinação de e tenha acesso a recursos de apoio, como
condições podem ter 2. Metas e objetivos claros: Com base na comunicação visual, agendas e estruturas
dificuldade em desenvolver avaliação individual, estabeleça metas e objetivos visuais.
habilidades de comunicação de aprendizado específicos e realistas para cada
aluno. Essas metas devem ser adaptadas às suas 2. Comunicação alternativa:
verbal, incluindo atrasos na
habilidades e necessidades, levando em Considerando a linguagem funcional
aquisição de palavras, frases consideração suas dificuldades de linguagem e prejudicada, é importante garantir que o
e habilidades de desenvolvimento intelectual. aluno tenha acesso a recursos de
conversação. comunicação alternativos, como sistemas
3. Adaptação do currículo: Faça adaptações no de comunicação por troca de figuras
currículo regular para atender às necessidades dos (PECS), comunicação por meio de
Além disso, indivíduos com alunos com TEA e transtorno do desenvolvimento aplicativos eletrônicos ou dispositivos de
TEA e transtorno do intelectual. Simplifique as instruções, use materiais comunicação assistiva.
desenvolvimento intelectual visuais e utilize estratégias de ensino estruturadas,
podem ter dificuldades de como o Sistema de Comunicação por Troca de 3. Individualização: Adapte a avaliação
Figuras (PECS) ou o uso de pranchas de de acordo com as habilidades e
aprendizado em várias áreas comunicação. necessidades do aluno. Diminua a
acadêmicas e de quantidade de perguntas ou reduza o
funcionamento diário. Essas 4. Rotina e previsibilidade: Estabeleça uma rotina tempo necessário para realizar a atividade
dificuldades podem variar de diária estruturada e previsível para esses alunos. avaliativa. Use instruções claras e simples
leve a grave, afetando o Isso ajudará a reduzir a ansiedade e melhorar sua e forneça exemplos concretos sempre que
compreensão do ambiente escolar. Utilize agendas possível.
desempenho escolar e a
visuais, cronogramas e avisos antecipados para
independência no dia a dia. ajudá-los a se organizar e entender o que 4. Visualização e suporte visual: Utilize
acontecerá em seguida. recursos visuais para auxiliar na
Outra característica comum é compreensão das tarefas. Use cartões
5. Interação social: Crie oportunidades regulares com imagens ou símbolos para
a presença de para que esses alunos interajam com os colegas de representar conceitos e instruções.
comportamentos repetitivos e classe. Isso pode incluir atividades em grupo, jogos Forneça um cronograma visual do dia para
restritos, que são uma das cooperativos e projetos colaborativos. Incentive a ajudar o aluno a entender a sequência das
principais características do comunicação e a interação social por meio de atividades.
TEA. Esses comportamentos estratégias adequadas, como modelagem, uso de
recursos visuais e apoio de professores ou 5. Objetivos realistas: Estabeleça metas
podem incluir padrões rígidos assistentes. realistas e alcançáveis para o aluno.
de interesse, movimentos Conheça suas habilidades atuais e
6. Apoio individualizado: Forneça suporte estabeleça objetivos progressivos para sua
corporais repetitivos (como
individualizado por meio da presença de um evolução.
balançar as mãos ou mexer professor ou assistente dedicado para trabalhar
os dedos), adesão a uma diretamente com cada aluno com TEA e transtorno 6. Observação contínua: Faça
rotina específica e resistência de desenvolvimento intelectual. Eles podem observações regulares e sistemáticas do
a mudanças. oferecer ajuda extra, adaptar materiais, fornecer aluno em diferentes situações para obter
reforço positivo e ajudar na comunicação e uma compreensão completa de suas
interação social. habilidades e desafios.
No entanto, vale ressaltar
que cada pessoa com TEA e 7. Comunicação efetiva: Utilize estratégias de 7. Parceria com a família: Trabalhe em
Transtorno do comunicação efetiva para apoiar a linguagem colaboração com a família do aluno para
funcional prejudicada. Isso pode incluir o uso de obter informações adicionais sobre suas
Desenvolvimento Intelectual
imagens, palavras-chave, sinais, comunicação habilidades e desafios. Os pais podem
e Linguagem Prejudicada é alternativa e aumentativa (CAA) e outras técnicas fornecer insights valiosos que ajudarão na
única, com habilidades, específicas para cada aluno. avaliação e no planejamento de
desafios e necessidades intervenções.
individuais. Portanto, é 8. Avaliação contínua: Realize avaliações
importante lembrar que essas periódicas para monitorar o progresso dos alunos e 8. Aprendizado por tentativa e erro:
ajustar as estratégias de ensino conforme Incentive o aluno a tentar diferentes
características podem variar necessário. Também é importante envolver os pais estratégias ou soluções para um problema.
de pessoa para pessoa. e a equipe multidisciplinar no planejamento e nas Essa abordagem permite identificar as
discussões sobre o progresso e as necessidades estratégias que funcionam melhor para o
dos alunos. aluno e ajuda a desenvolver sua
autonomia.
Lembre-se de que cada aluno com TEA e transtorno
do desenvolvimento intelectual linguagem funcional 9. Registro de progresso: Mantenha
prejudicada é único, portanto, é essencial adaptaras registros detalhados do progresso do
estratégias de acordo com suas necessidades aluno ao longo do tempo. Isso ajudará a
individuais. A colaboração entre educ, pais e identificar padrões de aprendizagem,
profissionais da saúde é fundamental para fornecer áreas de melhoria e a medir o sucesso das
um ambiente educacional inclusivo e de apoio. intervenções implementadas.

10. Flexibilidade: Esteja pronto para


adaptar e ajustar as estratégias de
avaliação conforme necessário. O TEA é
uma condição heterogênea e as
necessidades do aluno podem mudar ao
longo do tempo.

Lembre-se de que cada aluno com TEA é


único, e é essencial adaptar as
Ensinar alunos com outros transtornos do nervo Para avaliar alunos do 1º ao 5º do ensino
As características do óptico e das vias ópticas em doenças classificadas fundamental menor com transtornos do
transtorno do nervo óptico e em outra parte requer uma abordagem educacional nervo óptico e das vias ópticas em
das vias ópticas em doenças especializada. Aqui estão algumas estratégias de doenças classificadas em outra parte, são
classificadas em outra parte planejamento que podem ser úteis para ensinar necessárias estratégias que levem em
podem variar dependendo da esses alunos do 1º ao 5º ano: consideração suas deficiências visuais.
condição subjacente. No Aqui estão algumas sugestões:
entanto, algumas 1. Avaliação individual: Realize uma avaliação
características comuns inicial para identificar as necessidades específicas 1. Adaptações visuais: Utilize materiais
incluem: de cada aluno. Isso ajudará a desenvolver um plano de ensino adaptados, como livros em
de ensino individualizado e adaptado às suas braille ou com letras ampliadas.
1. Perda de visão: O capacidades e dificuldades. Providencie também recursos
transtorno do nervo óptico e audiovisuais, como áudio descrição de
H 48-8 das vias ópticas geralmente 2. Adaptar o currículo: Faça ajustes no currículo imagens em livros ou vídeos.
resulta em uma diminuição para atender às necessidades visuais dos alunos.
da visão, que pode variar de Use materiais táteis, como figuras em relevo, 2. Ambientação do ambiente: Garanta
leve a grave, dependendo da gráficos texturizados e recursos auditivos para uma boa iluminação nas salas de aula e
extensão da lesão ou apresentar informações de maneira acessível e evite reflexos ou sombras que possam
doença. compreensível. dificultar a visão do aluno. Posicione o
aluno próximo à lousa, para facilitar sua
2. Alterações na visão de 3. Uso de tecnologia assistiva: Introduza visibilidade.
cores: Em alguns casos, tecnologias assistivas, como leitores de tela, lupa
pacientes com transtornos do digital e softwares de voz, que ajudarão os alunos a 3. Atividades táteis: Introduza atividades
nervo óptico e das vias acessar informações por meio de recursos de áudio. que desenvolvam o tato e a exploração
ópticas podem experimentar sensorial. Isso pode incluir jogos com
alterações na percepção das 4. Apoio visual: Use recursos visuais adicionais, texturas diferentes, uso de materiais
cores. Isso pode incluir como imagens ampliadas, letras grandes e cores manipulativos ou experiências práticas.
dificuldade em distinguir contrastantes para facilitar a leitura e a
certas cores ou ver uma compreensão. 4. Uso de recursos tecnológicos:
tonalidade diferente das Explore softwares educacionais,
cores normalmente 5. Trabalho em grupo: Crie oportunidades para aplicativos e ferramentas digitais que
percebidas. que os alunos trabalhem em conjunto, permitindo possam auxiliar o aluno na aprendizagem,
que se ajudem mutuamente e compartilhem como leitores de tela, programas de voz
3. Visão embaçada: Muitas conhecimentos e habilidades. Isso também ajudará para digitação ou recursos de aumento de
vezes, pacientes com a promover a inclusão social e a construção de contraste.
transtornos do nervo óptico e relacionamentos com os colegas.
das vias ópticas podem 5. Suporte individualizado: Ofereça
relatar visão embaçada, 6. Comunicação clara: Use instruções claras e acompanhamento pedagógico
tornando difícil focar em concisas, fornecendo exemplos visuais sempre que individualizado para o aluno, identificando
objetos próximos ou possível. Garanta que as informações importantes suas necessidades específicas e
distantes. sejam repetidas e reforçadas ao longo das aulas. adaptando o conteúdo e as estratégias de
ensino de acordo com suas capacidades
4. Campo visual restrito: 7. Uso de estratégias multissensoriais: Engaje os visuais.
Dependendo do local e da alunos em atividades que envolvam múltiplos
extensão do dano ao nervo sentidos, como jogos táteis, experimentos práticos e 6. Parceria com profissionais de saúde:
óptico ou às vias ópticas, arte. Isso os ajudará a explorar conceitos de Trabalhe em conjunto com especialistas
pode ocorrer uma perda do maneiras diferentes, facilitando a compreensão e a em saúde visual para monitorar e adaptar
campo visual. Isso significa aprendizagem. constantemente as estratégias de ensino,
que o paciente pode ter levando em consideração o
dificuldade em ver objetos 8. Flexibilidade e paciência: Os alunos com esses desenvolvimento da condição visual do
localizados em certas áreas transtornos podem ter um ritmo de aprendizagem aluno.
do campo visual. diferente e podem requerer tempo adicional para
completar as tarefas. Seja flexível e paciente, 7. Avaliação diferenciada: Adapte os
5. Dor ocular: Alguns oferecendo apoio individualizado conforme métodos de avaliação para garantir que o
pacientes com transtornos do necessário. aluno possa demonstrar seu conhecimento
nervo óptico e das vias de forma adequada. Isso pode incluir
ópticas podem experimentar 9. Parceria com os pais: Mantenha uma provas orais, respostas gravadas ou uso
dor ocular, especialmente comunicação regular com os pais, informando sobre de recursos de apoio durante avaliações
quando a lesão ou doença o progresso acadêmico e compartilhando escritas.
afeta diretamente o nervo estratégias que podem ser implementadas também
óptico. em casa. Estabeleça uma parceria colaborativa 8. Comunicação clara: Garanta uma
para garantir a continuidade da aprendizagem e o comunicação clara e objetiva com o aluno,
É importante observar que suporte adequado. utilizando recursos visuais
essas características podem complementares, como demonstrações
variar dependendo da Ao implementar essas estratégias de planejamento, práticas, gestos ou esquemas simples.
é importante lembrar que cada aluno é único e pode
doença subjacente. Algumas responder de maneira diferente. Portanto, é É importante lembrar que cada aluno terá
das condições que podem essencial ajustar e adaptar as estratégias de acordo necessidades específicas e que as
causar transtornos do nervo com as necessidades individuais de cada aluno. estratégias de ensino devem ser
óptico e das vias ópticas adaptadas de acordo com suas
incluem glaucoma, habilidades e limitações. A colaboração
entre educadores, equipe pedagógica,
neuropatia óptica isquêmica, profissionais de saúde e família é
esclerose múltipla e tumores fundamental para garantir que o aluno
cerebrais. O diagnóstico e receba o apoio.
tratamento adequados são
essenciais para gerenciar
esses transtornos e preservar
a visão.
Planejar a estratégia de ensino para alunos do 1º ao A avaliação de um aluno do 1º ao 5º ano
O estrabismo convergente 5º ano com estrabismo convergente concomitante, do ensino fundamental com estrabismo
concomitante é caracterizado é importante considerar as seguintes etapas: convergente concomitante requer uma
por um desalinhamento dos abordagem cuidadosa e adaptada às
olhos em que um ou ambos 1. Avaliação inicial: Antes de iniciar qualquer necessidades individuais do aluno. Aqui
os olhos estão virados para estratégia de ensino, é fundamental realizar uma estão algumas estratégias que podem ser
dentro (desvio convergente) avaliação detalhada do aluno em conjunto com uma úteis para avaliar e apoiar esse aluno:
de forma constante. Algumas equipe multiprofissional, incluindo oftalmologista,
das principais características ortoptista, psicólogo e professor especializado. Essa 1. Observação direta: Observe o aluno
desse tipo de estrabismo avaliação ajudará a identificar o grau de durante as aulas e outras atividades para
são: comprometimento visual do aluno, suas habilidades identificar sintomas de estrabismo, como
e possíveis necessidades de adaptação. desalinhamento dos olhos, movimentos
1. Desvio constante: O oculares anormais ou dificuldade em focar
desvio convergente dos olhos 2. Adaptar o ambiente de aprendizagem: A sala objetos.
ocorre de forma persistente, de aula deve ser adaptada para atender às
independente da direção em necessidades específicas desse aluno. Isso pode 2. Verificação da acuidade visual:
que uma pessoa olha. incluir ajustes na iluminação, posicionamento da Realize testes de acuidade visual para
carteira, uso de recursos visuais, como letras determinar se o aluno tem alguma
maiores, e minimização de estímulos distrativos. dificuldade em enxergar claramente. Isso
pode ser feito usando cartas de Snellen ou
2. Acomodação normal: A 3. Uso de recursos visuais: Utilizar recursos outras ferramentas de avaliação de visão.
acomodação visual para visuais, como materiais impressos com letras
H 50.0 perto e para longe grandes e bem contrastantes, gráficos e imagens 3. Avaliação da visão binocular:
normalmente não é afetada. coloridas, pode ajudar o aluno a melhorar sua Verifique a capacidade do aluno de
Os olhos conseguem capacidade de foco visual e percepção espacial. coordenar os movimentos dos olhos e de
focalizar objetos a diferentes manter os dois olhos trabalhando juntos
4. Exercícios de rastreamento ocular: Realizar efetivamente. Isso pode ser feito por meio
distâncias sem problemas. exercícios de rastreamento ocular pode ser benéfico de testes de fusão, onde o aluno é
para alunos com estrabismo convergente solicitado a focar em objetos próximos ou
3. Desvio simétrico: concomitante. O professor pode usar jogos, distantes.
Geralmente, o desvio atividades de leitura em voz alta, que envolvam
convergente é simétrico, o seguir o texto com o olhar, e brincadeiras com 4. Exame médico oftalmológico:
que significa que ambos os objetos em movimento para estimular o Encaminhe o aluno a um oftalmologista
olhos estão desalinhados na acompanhamento visual. para uma avaliação mais completa de sua
mesma medida. condição. O oftalmologista poderá realizar
5. Uso de tecnologia assistiva: Existem testes mais avançados e recomendar
4. Visão binocular afetada: A aplicativos e programas de computador específicos opções de tratamento, como óculos,
visão binocular, que é a para auxiliar no desenvolvimento do exercícios oculares ou cirurgia.
capacidade dos olhos de acompanhamento visual e da percepção espacial.
trabalharem juntos e Essas ferramentas podem ser usadas nas aulas 5. Entrevista com os pais ou
formarem uma imagem como complemento ao trabalho desenvolvido em responsáveis: Converse com os pais ou
única, pode ser prejudicada. sala de aula. responsáveis do aluno para obter mais
Isso pode levar a um informações sobre a história médica e o
comprometimento da 6. Trabalho em conjunto com a família: Envolver desenvolvimento visual do aluno. Isso
percepção de profundidade. a família do aluno no processo de aprendizado é pode ajudar a entender melhor as
fundamental. Compartilhar informações sobre a necessidades e os desafios do aluno.
5. Pode ser corrigido com condição visual do aluno, fornecer sugestões para
uso de lentes ou cirurgia: O atividades que possam ser feitas em casa e 6. Consulta com uma equipe
estrabismo convergente estimular a continuidade dos exercícios visuais são multidisciplinar: Trabalhe em conjunto
concomitante pode ser estratégias que podem promover melhores com outros profissionais, como terapeutas
tratado por meio do uso de resultados. ocupacionais, fonoaudiólogos e
lentes corretivas ou cirurgia, psicólogos, para obter uma visão
dependendo do caso e da 7. Trabalho interdisciplinar: Trabalhar em conjunto abrangente das necessidades do aluno e
gravidade do desvio. com outros profissionais, como fisioterapeutas, para desenvolver estratégias de apoio
terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, pode adequadas.
É importante ressaltar que potencializar os resultados no desenvolvimento das
essas características podem habilidades visuais do aluno. 7. Adaptação das atividades de
aprendizagem: Faça adaptações nas
variar de acordo com cada
É importante destacar que cada aluno é único e atividades de aprendizagem para
indivíduo e com a gravidade pode ter necessidades específicas. Portanto, é acomodar as necessidades visuais do
do estrabismo. O diagnóstico fundamental sempre avaliar e adaptar as aluno. Isso pode incluir o uso de materiais
e tratamento devem ser estratégias de ensino de acordo com as visuais grandes e de alta qualidade, a
realizados por um características individuais de cada aluno. redução do tempo de leitura ou a utilização
oftalmologista. de recursos de tecnologia assistiva.

8. Comunicação aberta e apoio


emocional: Esteja disponível para
conversas abertas com o aluno e seus
pais, e forneça apoio emocional para
ajudar o aluno a lidar com quaisquer
desafios visuais ou emocionais que
possam surgir.

Lembre-se de adaptar essas estratégias


às necessidades específicas do aluno com
estrabismo convergente concomitante,
levando em consideração as
recomendações médicas.
Ensinar um aluno com cegueira total pode ser A avaliação de alunos do fundamental
desafiador, mas com as técnicas certas, é possível menor com cegueira requer uma
fornecer a ele uma educação de qualidade. Aqui abordagem diferenciada e adaptada às
estão algumas estratégias que podem ajudar: necessidades específicas desses alunos.
Aqui estão algumas estratégias que
1. Comunicação verbal: Utilize a comunicação podem ser úteis:
verbal como um método principal de ensino.
Descreva claramente o que está acontecendo na 1. Conhecer o aluno: É importante
sala de aula, as atividades que serão realizadas, os entender os desafios e habilidades
materiais que estão sendo usados, etc. específicas do aluno com cegueira.
H 54-0 Cegueira, ambos os olhos Converse com os pais, professores
2. Utilize recursos táteis: Materiais táteis são anteriores e, se possível, com o próprio
fundamentais para o aprendizado de um aluno aluno para obter informações relevantes
cego. Utilize modelos em tamanho real, texturas, sobre suas habilidades e deficiências.
formas e objetos para ajudar o aluno a compreender
conceitos abstratos. Por exemplo, ensine 2. Avaliação funcional: Uma avaliação
matemática usando blocos em relevo, onde cada funcional pode ser realizada para
número tem uma textura diferente. identificar as habilidades e competências
do aluno nas áreas-chave, como
3. Braille: Ensine ao aluno o sistema de leitura e linguagem, comunicação, mobilidade,
escrita em Braille, caso ele ainda não conheça. Este habilidades de vida diária e conhecimento
sistema é fundamental para sua autonomia futura. acadêmico. Isso pode ser feito através de
observação direta, entrevistas e
4. Registre as aulas em áudio: Grave as aulas em discussões com a equipe multidisciplinar
áudio para que o aluno possa revisar o conteúdo envolvida no cuidado do aluno.
em casa. Ele pode ouvir novamente as explicações
e tirar suas dúvidas durante a próxima aula. 3. Adaptação dos recursos: Certifique-se
de que todos os recursos utilizados para a
5. Parceria com um profissional de apoio: avaliação estejam adaptados para alunos
Procure a ajuda de um instrutor ou assistente com deficiência visual. Isso pode incluir
especializado em cegueira para fornecer suporte materiais táteis, livros em Braille ou em
extra ao aluno durante as aulas. Esse profissional formatos eletrônicos acessíveis, como
pode auxiliar no uso de materiais táteis, na arquivos de áudio. Considere também o
aprendizagem do Braille, na orientação e uso de ferramentas e tecnologias
mobilidade, entre outras necessidades. assistivas, como softwares de voz,
ampliadores de tela e lupas.
6. Inclusão social: Incentive a inclusão social do
aluno em atividades extracurriculares, no recreio e 4. Métodos alternativos de avaliação:
em eventos especiais, para que ele possa interagir Além das avaliações escritas tradicionais,
com os colegas e desenvolver habilidades sociais considere métodos de avaliação que
importantes. sejam acessíveis para alunos com
cegueira. Isso pode incluir avaliações
7. Tecnologia assistiva: Utilize recursos como orais, demonstrações práticas, projetos,
leitores de tela e softwares acessíveis para ajudar o apresentações orais ou qualquer outra
aluno a acessar conteúdos digitais. Existem forma de avaliação que permita que o
também programas específicos para a escrita em aluno demonstre seu conhecimento de
Braille em computadores. maneira adequada.

Lembre-se de buscar sempre o apoio de 5. Acomodações e adaptações: Durante


profissionais especializados em educação inclusiva a avaliação, forneça acomodações e
para auxiliar no desenvolvimento do aluno. As adaptações necessárias para garantir a
necessidades podem variar de acordo com a idade participação plena e equitativa do aluno.
e características individuais, portanto, é importante Isso pode incluir a disponibilização de
adaptar as estratégias de acordo com o aluno em materiais em formatos acessíveis, o uso
questão. de apoio humano ou tecnológico, e a
procura de ambientes que promovam a
inclusão.

Lembre-se de que cada aluno com


cegueira é único, portanto, é importante
adaptar a avaliação de acordo com as
necessidades individuais de cada aluno.
Trabalhar em colaboração com
especialistas em educação especial e com
a família do aluno também pode ser muito
valioso para garantir uma avaliação justa e
precisa.

Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com visão Existem várias estratégias para avaliar
subnormal em um ou ambos os olhos requerem alunos com deficiência visual no ensino
uma abordagem inclusiva e adaptativa. Aqui está fundamental menor. Aqui estão algumas
uma estratégia de planejamento que pode ser útil: sugestões:

1. Avalie as necessidades individuais: Comece 1. Adaptação de materiais: Utilize


avaliando as necessidades específicas de cada materiais adaptados para a avaliação,
aluno. Verifique os relatórios médicos e discuta comcomo textos em Braille, livros com letras
os pais para obter informações sobre a condição ampliadas ou com cores contrastantes
visual e quais atividades ou aspectos do currículo para alunos com baixa visão. Certifique-se
podem ser mais desafiadores para o aluno. que os materiais utilizados sejam
acessíveis para o aluno com deficiência
2. Conheça os materiais de apoio: Familiarize-se visual.
Visão subnormal em um olho com os recursos disponíveis para alunos com visão
subnormal. Isso pode incluir lupas, livros em braille, 2. Comunicação: Estimule a comunicação
H 54.5 software de ampliação ou leitura de tela. do aluno, utilizando diferentes recursos
Visão subnormal de ambos
H 54.2 como o uso da linguagem oral, gestos ou o
os olhos
3. Adapte a sala de aula: Faça modificações físicas uso de comunicação alternativa, como
na sala de aula para garantir que os alunos possam pranchas de comunicação ou softwares de
se mover com segurança e se locomover pelo fala. Esteja atento às necessidades do
espaço com facilidade. Remova qualquer objeto que aluno e adapte sua forma de comunicação
possa representar um risco de acidente e forneça para melhor atendê-lo.
uma mesa e cadeira adequadas para cada aluno.
3. Apoio individualizado: Forneça o
4. Forneça apoio visual: Usar fontes maiores e suporte necessário para o aluno durante a
nítidas em todas as atividades escritas e materiais avaliação, como a presença de um apoio
didáticos. Use contraste forte entre as cores de pedagógico ou um intérprete de Libras
fundo e as letras para facilitar a leitura. Se (para alunos surdos com deficiência
necessário, forneça lupas ou outros dispositivos de visual). Essas pessoas podem auxiliar o
ampliação para ajudar os alunos a visualizar melhor aluno a entender as questões e expressar
o conteúdo. suas respostas.

5. Promova a participação ativa: Incentive a 4. Tempo extra: Ofereça tempo adicional


participação ativa dos alunos em todas as para que o aluno possa realizar a
atividades da sala de aula. Use estratégias de avaliação. Alunos com deficiência visual
ensino colaborativas, como discussões em grupo, podem precisar de mais tempo para ler ou
para envolver os alunos e promover a processar as informações, portanto, leve
aprendizagem entre pares. isso em consideração ao planejar a
avaliação.
6. Ofereça suporte individualizado: Forneça
suporte individualizado aos alunos com visão 5. Utilize diferentes modalidades de
subnormal. Isso pode incluir sessões de tutoria avaliação: Varie as formas de avaliação
adicionais, modificações nos prazos ou o uso de para serem adequadas ao aluno com
estratégias de ensino diferenciadas para garantir deficiência visual. Isso pode incluir
que eles possam acompanhar o restante da classe. avaliações orais, projetos práticos,
apresentações ou outras atividades que
7. Comunique-se com os pais e profissionais de permitam que o aluno demonstre seus
saúde: Esteja em contato regular com os pais dos conhecimentos de maneiras diferentes.
alunos para compartilhar informações sobre o
progresso e desenvolvimento do aluno. Também 6. Incentive a participação ativa:
converse com oftalmologistas ou profissionais de Promova a participação ativa do aluno na
saúde para obter orientações adicionais sobre as avaliação, estimulando-o a fazer
melhores práticas de ensino. perguntas, expressar suas opiniões e
compartilhar suas experiências. Isso não
8. Garanta um ambiente inclusivo: Crie uma só permite que o aluno se envolva mais na
atmosfera inclusiva na sala de aula, onde todos os avaliação, mas também fornece
alunos se sintam respeitados e valorizados. informações valiosas sobre seu
Incentive o trabalho em equipe, a cooperação e a aprendizado.
empatia entre os estudantes.
7. Flexibilidade nas respostas: Permita
Lembrando que cada aluno é único, portanto, é que o aluno responda às questões por
importante adaptar as estratégias de acordo com as meio de diferentes modalidades, como
necessidades individuais de cada aluno com visão oralmente, por escrito ou usando um
subnormal. computer braille. Dê ao aluno a
oportunidade de demonstrar seus
conhecimentos de maneiras diferentes, de
acordo com suas habilidades e
preferências.

Lembre-se de que cada aluno é único e


pode ter necessidades específicas de
adaptação e suporte durante a avaliação.
Portanto, é importante considerar suas
habilidades individuais e consultar
especialistas em educação inclusiva para
obter orientações específicas para cada
aluno com deficiência visual.

O nistagmo é um movimento Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com nistagmo A avaliação dos alunos com nistagmo e
outros movimentos irregulares dos olhos
irregular e não controlado requer uma estratégia de planejamento diferenciada
no 1º ao 5º ano do ensino fundamental
dos olhos. Algumas para atender às necessidades específicas desses menor requer uma abordagem cuidadosa
características desse alunos. Aqui estão algumas sugestões de e estratégias específicas que levem em
movimento incluem: estratégias que podem ser eficazes: consideração as necessidades e
limitações desses alunos. Aqui estão
algumas estratégias que podem ser úteis
1. Oscilação rítmica dos 1. Conheça as características e necessidades do nesse processo:
olhos: O movimento dos aluno: Antes de iniciar qualquer atividade de
olhos acontece de forma ensino, é fundamental conhecer as características 1. Avaliação visual: É fundamental
oscilatória, com uma sacada específicas do nistagmo desse aluno, como a realizar uma avaliação oftalmológica
completa para determinar a acuidade
rápida (movimento em uma amplitude dos movimentos oculares e o impacto na visual do aluno e identificar quaisquer
direção) seguida por uma acuidade visual. Isso ajudará a adaptar as dificuldades visuais adicionais.
fase lenta de retorno à atividades ao nível de dificuldade e capacidade do
posição inicial. aluno. 2. Comunicação: Estabelecer uma
comunicação efetiva com o aluno é
H .55 essencial. Certifique-se de que ele
2. Movimento involuntário: O 2. Crie um ambiente de aprendizado adequado: entenda as instruções e esteja confortável
nistagmo ocorre sem controle Certifique-se de que o ambiente de aprendizado para fazer perguntas. Pode ser útil usar
recursos visuais, como figuras ou
consciente, ou seja, a pessoa seja adequado para alunos com nistagmo. Evite a
desenhos, para auxiliar na explicação de
não tem a capacidade de presença de estímulos visuais desnecessários ou conceitos.
parar ou controlar esse muito estimulantes que possam dificultar a
movimento. concentração do aluno. Considere também a 3. Ambiente de aprendizagem
iluminação adequada e a disposição da sala de aula adequado: Garanta que o ambiente de
aprendizagem esteja livre de distrações
3. Movimento bilateral: O para facilitar a visualização do quadro e do material visuais e ruídos desnecessários. Isso pode
nistagmo afeta ambos os didático. ajudar o aluno a focar nas tarefas e
olhos, ocorrendo minimizar o impacto dos movimentos
simultaneamente. 3. Utilize recursos visuais acessíveis: Apresente oculares irregulares.
o conteúdo de forma visualmente acessível, por 4. Acomodações e adaptações: Forneça
4. Movimento pendular ou meio do uso de recursos como letras grandes, acomodações razoáveis e adaptações
rotatório: O movimento do contraste de cores, dispositivos de aumento e adequadas de acordo com as
necessidades específicas do aluno. Isso
nistagmo pode ser pendular, ampliação do conteúdo. Recursos como livros
pode incluir o uso de recursos visuais
onde os olhos se movem de adaptados em braille ou fontes aumentadas podem adicionais, ajuste de fonte ou tamanho de
um lado para o outro de ser utilizados para facilitar a leitura e compreensão letra em materiais impressos, uso de
forma simétrica, ou rotatório, do material. dispositivos de ampliação ou contraste,
onde os olhos giram em entre outros.
movimentos circulares. 4. Proporcione oportunidades de aprendizado
5. Avaliação contínua: Realize avaliações
tátil: Para alunos com baixa acuidade visual, é regulares para monitorar o progresso do
5. Pode ter intensidade importante oferecer oportunidades de aprendizado aluno. Isso pode ajudar a identificar
variável: Em algumas tátil. Utilize materiais concretos, como blocos de dificuldades específicas e ajustar as
estratégias e materiais de ensino conforme
pessoas, o nistagmo pode montar, material para modelagem ou jogos que
necessário.
ser leve e quase envolvam o tato para explorar conceitos
imperceptível, enquanto em matemáticos, por exemplo. 6. Apoio externo: Trabalhe em estreita
outras pode ser mais colaboração com profissionais de saúde,
evidente e causar 5. Proporcione apoio individualizado: Ofereça um como oftalmologistas, pediatras e
terapeutas ocupacionais, para garantir que
desconforto visual. apoio individualizado ao aluno, adaptando as
o aluno receba o apoio e os recursos
atividades para atender às suas necessidades. Isso adequados.
Outros movimentos pode incluir instruções e explicações mais
irregulares do olho que detalhadas, tempo adicional para a conclusão de 7. Envolvimento dos pais e
responsáveis: Comunique-se
podem ocorrer incluem: tarefas, bem como a possibilidade de repetir as
regularmente com os pais ou responsáveis
instruções ou o conteúdo, se necessário. do aluno para compartilhar informações
1. Movimentos sacádicos: sobre seu progresso, dificuldades e
São movimentos rápidos, de 6. Promova uma comunicação clara e estratégias de apoio. Isso pode ajudar a
garantir uma abordagem consistente em
curta duração, que ocorrem consistente: Ao ensinar alunos com nistagmo, é casa e na escola.
quando os olhos se movem crucial garantir que a comunicação seja clara e
rapidamente de um ponto consistente. Assegure-se de que o aluno possa ver Lembrando que cada aluno é único, e é
para outro. Esses seu rosto e seus gestos ao explicar algo. Use frases importante adaptar essas estratégias de
movimentos são necessários curtas e objetivas, evitando linguagem muito acordo com as necessidades individuais
de cada um.
para direcionar a visão para figurada ou ambígua.
um novo alvo.
7. Incentive a participação ativa e colaborativa:
2. Movimentos de fixação: Encoraje a participação ativa do aluno nas
São movimentos lentos e atividades, tratando-o como parte integrante da
precisos que os olhos fazem turma. Promova a colaboração entre os colegas,
para manter o foco em um incentivando a troca de ideias e o trabalho em
objeto ou ponto específico. grupo.
Esses movimentos ajudam a
manter uma visão estável. 8. Esteja aberto ao feedback e adapte as
estratégias: Esteja aberto ao feedback do aluno,
3. Movimentos de suave dos pais e da equipe multidisciplinar. Avalie e
perseguição: São adapte constantemente as estratégias utilizadas
movimentos contínuos e com base nessas informações. Cada aluno com
suaves que os olhos fazem nistagmo é único, portanto, é essencial ajustar as
para acompanhar um objeto abordagens de ensino de acordo com as
em movimento. necessidades e características individuais.

4. Movimentos de vestibular- Lembre-se de que essa lista não é exaustiva e que


ocular: São movimentos é importante adaptar as estratégias de acordo com
oculares que ocorrem em a realidade e as necessidades de cada aluno com
resposta aos movimentos da nistagmo.
cabeça ou do corpo, com o
objetivo de manter a
estabilidade visual durante o
movimento.

É importante destacar que,


enquanto o nistagmo é
considerado anormal e pode
ser um sintoma de alguma
condição médica subjacente,
os outros movimentos
irregulares mencionados são
movimentos oculares
normais e essenciais para o
funcionamento adequado da
visão.
Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com nistagmo Para avaliar um aluno do 1º ao 5º do
requer uma estratégia de planejamento diferenciada ensino fundamental menor com perda de
A perda de audição neuro-
para atender às necessidades específicas desses audição neurossensorial não especificada,
sensorial não especificada alunos. Aqui estão algumas sugestões de é importante adotar estratégias que
refere-se a uma condição em estratégias que podem ser eficazes: possibilitem uma avaliação justa e eficaz.
que há uma diminuição da Aqui estão algumas sugestões:
capacidade auditiva, mas a 1. Conheça as características e necessidades do
aluno: Antes de iniciar qualquer atividade de 1. Consulte um especialista em
causa específica não é
ensino, é fundamental conhecer as características audiologia: Trabalhe em conjunto com um
identificada ou não pode ser específicas do nistagmo desse aluno, como a especialista em audiologia para entender a
diagnosticada. Algumas amplitude dos movimentos oculares e o impacto na extensão da perda auditiva do aluno e
características dessa acuidade visual. Isso ajudará a adaptar as receber orientações sobre as melhores
condição podem incluir: atividades ao nível de dificuldade e capacidade do estratégias de avaliação.
aluno.
2. Adaptações no ambiente: Certifique-se
H 90.5 1. Dificuldade em entender a 2. Crie um ambiente de aprendizado adequado: de que o ambiente de avaliação esteja
Certifique-se de que o ambiente de aprendizado adequado para o aluno com perda
fala: as pessoas com perda
seja adequado para alunos com nistagmo. Evite a auditiva. Verifique se a sala de aula possui
de audição sensorial podem presença de estímulos visuais desnecessários ou isolamento acústico necessário e remova
ter dificuldade em entender muito estimulantes que possam dificultar a qualquer fonte de ruído desnecessário.
as palavras faladas, concentração do aluno. Considere também a
especialmente em ambientes iluminação adequada e a disposição da sala de aula 3. Redução de barreiras de
para facilitar a visualização do quadro e do material comunicação: Utilize estratégias voltadas
barulhentos ou quando várias
didático. para a comunicação com alunos com
pessoas estão falando ao perda auditiva, como o uso de
mesmo tempo. 3. Utilize recursos visuais acessíveis: Apresente amplificadores de som, sistemas de
o conteúdo de forma visualmente acessível, por transmissão FM ou dispositivos de auxílio
meio do uso de recursos como letras grandes, auditivo. Além disso, procure posicionar-se
2. Dificuldade em ouvir sons contraste de cores, dispositivos de aumento e de frente para o aluno, fale claramente e
de alta frequência: a perda ampliação do conteúdo. Recursos como livros evite cobrir a boca enquanto fala.
de audição sensorial adaptados em braille ou fontes aumentadas podem
geralmente afeta primeiro a ser utilizados para facilitar a leitura e compreensão 4. Adaptar atividades de avaliação:
capacidade de ouvir sons de do material. Modifique as atividades de avaliação para
que sejam mais acessíveis ao aluno com
alta frequência, como vogais, 4. Proporcione oportunidades de aprendizado perda auditiva. Isso pode incluir o uso de
consoantes ou sons agudos. tátil: Para alunos com baixa acuidade visual, é recursos visuais, como imagens, gráficos
importante oferecer oportunidades de aprendizado ou diagramas, além de disponibilizar
tátil. Utilize materiais concretos, como blocos de instruções por escrito.
3. Sensação de ouvidos
montar, material para modelagem ou jogos que
bloqueados ou entupidos: envolvam o tato para explorar conceitos 5. Avaliação multimodal: Utilize
algumas pessoas com perda matemáticos, por exemplo. diferentes modalidades de comunicação e
de audição sensorial podem avaliação, como a leitura labial, linguagem
sentir uma sensação de 5. Proporcione apoio individualizado: Ofereça um de sinais, uso de gestos e expressões
ouvidos bloqueados ou apoio individualizado ao aluno, adaptando as faciais, além da fala, para garantir que o
atividades para atender às suas necessidades. Isso aluno compreenda as instruções e possa
entupidos, como se pode incluir instruções e explicações mais se expressar.
estivessem com água ou detalhadas, tempo adicional para a conclusão de
cera nos ouvidos. tarefas, bem como a possibilidade de repetir as 6. Tempo extra: Dê ao aluno tempo extra
instruções ou o conteúdo, se necessário. para completar as avaliações, se
necessário. Garanta que ele tenha tempo
4. Zumbido: o zumbido é uma 6. Promova uma comunicação clara e suficiente para processar a informação e
condição em que uma consistente: Ao ensinar alunos com nistagmo, é responder adequadamente.
pessoa percebe um som crucial garantir que a comunicação seja clara e
consistente. Assegure-se de que o aluno possa ver 7. Avaliação contínua: Faça avaliações
constante nos ouvidos, como
seu rosto e seus gestos ao explicar algo. Use frases
frequentes para monitorar o progresso do
um zumbido, chiado, apito ou curtas e objetivas, evitando linguagem muito aluno ao longo do tempo. Isso pode incluir
batimento cardíaco. Embora figurada ou ambígua. observação do desempenho em sala de
nem todas as pessoas com aula, registros escritos, atividades de
perda de audição sensorial 7. Incentive a participação ativa e colaborativa: projeto, trabalhos em grupo, entre outros.
Encoraje a participação ativa do aluno nas
experimentem zumbido, é
atividades, tratando-o como parte integrante da 8. Feedback e suporte: Forneça feedback
comumente associado a essa turma. Promova a colaboração entre os colegas, contínuo ao aluno, destacando seus
condição. incentivando a troca de ideias e o trabalho em pontos fortes e áreas que precisam ser
grupo. trabalhadas. Ofereça suporte, quando
necessário, como sessões de tutoria ou
5. Dificuldade em localizar a 8. Esteja aberto ao feedback e adapte as atividades extra para reforçar o
origem do som: as pessoas estratégias: Esteja aberto ao feedback do aluno, aprendizado.
com perda de audição dos pais e da equipe multidisciplinar. Avalie e
sensorial podem ter adapte constantemente as estratégias utilizadas 9. Colabore com os pais e profissionais
dificuldade em determinar de com base nessas informações. Cada aluno com da área: Mantenha uma comunicação
nistagmo é único, portanto, é essencial ajustar as aberta e regular com os pais, compartilhe
onde vem um som, o que abordagens de ensino de acordo com as informações sobre as necessidades do
pode afetar sua capacidade necessidades e características individuais. aluno e trabalhe em conjunto com
de localizar a origem de um profissionais de saúde e educação para
som ou de se orientar em um Lembre-se de que essa lista não é exaustiva e que melhor atendê-lo.
ambiente com base em sons. é importante adaptar as estratégias de acordo com
a realidade e as necessidades de cada aluno com É importante lembrar que cada aluno é
nistagmo. único e pode responder de maneira
6. Dificuldade de equilíbrio: diferente a essas estratégias. Portanto, é
em alguns casos, a perda de fundamental adaptá-las de acordo com as
audição sensorial pode estar necessidades específicas de cada aluno.
associada a problemas de
equilíbrio, devido à conexão
entre o sistema auditivo e o
sistema vestibular,
responsável pelo equilíbrio.
É importante destacar que
essas características podem
variar de pessoa para
pessoa, dependendo da
gravidade e do tipo
específico de perda de
audição sensorial não
especificada. É importante
procurar um profissional de
saúde auditiva para uma
avaliação completa e um
diagnóstico preciso.
Algumas das características Planejar as atividades educacionais para alunos do Avaliar alunos com epilepsia requer uma
1º ao 5º ano com epilepsia, é essencial adotar uma abordagem sensível e cuidadosa. Aqui
da epilepsia incluem:
abordagem inclusiva que leve em consideração as estão algumas estratégias que podem
1. Crises epilépticas necessidades específicas desses alunos. Aqui está ajudar a avaliar esses alunos no ensino
recorrentes: pessoas com uma estratégia de planejamento que pode ser útil: fundamental:
epilepsia experimentam
1. Conheça a epilepsia: É fundamental que o 1. Conheça o aluno: É importante
crises epilépticas repetidas
professor tenha um conhecimento sólido sobre a conhecer as características e
ao longo do tempo. epilepsia, suas causas, sintomas e tratamentos. peculiaridades individuais do aluno com
2. Descarga anormal de Isso ajudará a entender as necessidades e desafios epilepsia. Converse com os pais, médicos
atividade elétrica no cérebro: específicos dos alunos com epilepsia. e outros profissionais de saúde para
durante uma crise epiléptica, entender os desafios específicos
G 40 2. Comunique-se com os pais: Estabeleça uma enfrentados pelo aluno.
ocorre uma descarga comunicação próxima com os pais das crianças
anormal e excessiva de com epilepsia para obter informações relevantes 2. Comunique-se com a equipe da
atividade elétrica no cérebro. sobre o histórico médico do aluno, medicamentos e saúde: Esteja em contato próximo com a
3. Alterações no eventuais restrições. Isso ajudará a ajustar o equipe médica do aluno, incluindo o
ambiente de sala de aula e as atividades de acordo neurologista e enfermeiros. Eles podem
comportamento e estado de
com as necessidades individuais de cada aluno. fornecer informações úteis sobre as
consciência: durante uma condições do aluno e protocolos de
crise epiléptica, a pessoa 3. Estabeleça um ambiente seguro: Garanta um emergência a serem seguidos, se
pode apresentar convulsões, ambiente de sala de aula seguro para todos os necessário.
alunos, incluindo aqueles com epilepsia. Remova
movimentos involuntários, obstáculos físicos, organize as carteiras de maneira3. Adapte o método de avaliação:
que seja fácil para o aluno se deslocar pela sala e Considere adaptar seu método de
perda de consciência,
garanta que o aluno tenha fácil acesso a sua avaliação para acomodar as necessidades
alterações sensoriais, entre medicação, se necessário. do aluno. Isso pode incluir dar mais tempo
outros sintomas. para a realização da tarefa, fornecer
4. Duração e intensidade das 4. Esteja preparado para emergências: Esteja materiais visuais ou permitir a utilização de
sempre preparado para lidar com uma crise de recursos de apoio, como calculadoras ou
crises variáveis: as crises
epilepsia. Converse com os pais e profissionais de computadores.
epilépticas podem durar saúde para saber como agir durante um episódio
apenas alguns segundos ou convulsivo. Treine outros alunos para que entendam 4. Estabeleça um ambiente propício:
vários minutos, e sua a epilepsia e saibam como responder à emergência. Certifique-se de que o ambiente de
intensidade também pode avaliação seja calmo, livre de distrações e
5. Individualize a instrução: Considere as bem iluminado. Isso pode ajudar a reduzir
variar desde leves até
necessidades individuais de cada aluno com o risco de desencadear uma crise
graves. epilepsia ao planejar as atividades educacionais. epiléptica durante a avaliação.
5. Causas diversas: a Faça adaptações e modificações nos materiais e
epilepsia pode ser causada instruções para atender às necessidades 5. Acomode comportamentos
por várias condições específicas do aluno. relacionados à epilepsia: Alunos com
epilepsia podem apresentar diferentes
subjacentes, como lesões 6. Programe pausas regulares: Alunos com comportamentos que afetam seu
cerebrais, malformações epilepsia podem ficar mais cansados ou desempenho na avaliação, como fadiga,
congênitas do cérebro, sobrecarregados do que outros alunos. Programe falta de atenção, ansiedade ou
infecções, distúrbios pausas regulares durante o dia para que o aluno dificuldades motoras. Procure entender e
genéticos, tumores cerebrais, possa descansar e se recuperar, se necessário. acomodar esses comportamentos,
oferecendo intervalos regulares durante a
entre outros.
7. Promova a inclusão social: Incentive a inclusão avaliação, adaptando tarefas para torná-
6. Efeitos sociais e dos alunos com epilepsia em todas as atividades da las mais acessíveis ou permitindo que eles
psicológicos: além dos sala de aula. Estimule a interação e a colaboração façam pausas quando necessário.
sintomas físicos das crises entre os alunos para que todos se sintam
envolvidos e aceitos. 6. Mantenha registros detalhados:
epilépticas, a epilepsia pode
Mantenha registros detalhados do
afetar a qualidade de vida 8. Desenvolva um plano de acompanhamento desempenho do aluno ao longo do tempo.
das pessoas, causando individualizado: Trabalhe em conjunto com Isso pode ajudar a identificar padrões e
estigma social, ansiedade, profissionais de saúde, pais e especialistas para melhorar a compreensão das
depressão e limitações nas desenvolver um plano individualizado para cada necessidades específicas do aluno.
aluno com epilepsia. Isso incluirá metas
atividades diárias.
educacionais específicas, adaptações curriculares, 7. Diálogo contínuo com os pais:
7. Tratamento com suporte e serviços necessários. Mantenha um diálogo contínuo com os
medicamentos: a epilepsia é pais ou responsáveis do aluno. Eles
9. Promova a conscientização: Organize podem fornecer informações importantes
geralmente tratada com atividades de conscientização sobre a epilepsia na sobre o bem-estar do aluno e ajudar a
medicamentos escola para ajudar a diminuir o estigma e promover identificar quaisquer mudanças que
antiepilépticos, que ajudam a a compreensão entre os alunos. Isso também possam afetar seu desempenho escolar.
controlar e prevenir as crises. ajudará os alunos com epilepsia a se sentirem mais
Em alguns casos mais confortáveis e incluídos. Lembre-se, cada aluno é único e as
estratégias de avaliação podem variar de
graves, pode ser necessária Lembrando que estas são apenas diretrizes gerais e acordo com suas necessidades
a cirurgia ou outras terapias cada aluno com epilepsia é único, por isso é individuais. Consulte sempre a equipe
alternativas. importante adaptar o planejamento de acordo com multidisciplinar da escola e os profissionais
as necessidades individuais de cada aluno. de saúde envolvidos no acompanhamento
do aluno com epilepsia.
As características da criança Ensinar um aluno com paralisia cerebral requer uma A avaliação de um aluno com paralisia
com Paralisia Cerebral abordagem diferenciada e adaptada às cerebral deve ser realizada de forma
podem variar dependendo do necessidades específicas desse estudante. Aqui individualizada, considerando suas
tipo e da gravidade da estão algumas estratégias e dicas que podem necessidades e capacidades específicas.
condição. Algumas ajudar no processo de ensino: Aqui estão algumas orientações gerais
características comuns sobre como avaliar um aluno com esse
incluem: 1. Conheça as necessidades do aluno: Antes de transtorno neurológico de
começar a ensinar, é importante entender as desenvolvimento:
limitações e habilidades do aluno com paralisia
1. Dificuldades motoras: A cerebral. Consulte o profissional de saúde envolvido 1. Considerar a abordagem
Paralisia Cerebral afeta o no tratamento do aluno para obter informações e multidisciplinar: Envolver uma equipe de
controle muscular, resultando orientações adicionais. profissionais da saúde, como médicos,
em dificuldades de terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas,
movimento e coordenação. 2. Adapte o ambiente de aprendizagem: Faça as fonoaudiólogos e psicólogos, para avaliar
Isso pode incluir modificações necessárias no ambiente para diferentes aspectos do desenvolvimento
espasticidade muscular, acomodar as necessidades físicas do aluno. Isso do aluno, incluindo habilidades motoras,
G 80 rigidez, movimentos pode incluir a disponibilização de recursos de comunicação, cognição e bem-estar
G 80.8 involuntários ou falta de acessibilidade, como rampas, assentos adaptados e emocional.
controle dos músculos. material de aprendizagem adequado.
2. Observar a funcionalidade: Avaliar o
3. Utilize recursos de apoio: Utilize recursos aluno em relação às suas habilidades
2. Atraso no tecnológicos e materiais de apoio, como tablets, funcionais e capacidade de realizar
desenvolvimento: As crianças softwares educativos específicos para alunos com atividades diárias, como se alimentar, se
com Paralisia Cerebral necessidades especiais e recursos visuais vestir, se mover e se comunicar. Analisar a
podem apresentar atrasos no adaptados para facilitar o ensino e a aprendizagem. necessidade de adaptações ou suportes
desenvolvimento motor, específicos para facilitar sua
cognitivo e da fala em 4. Ofereça suporte individualizado: Alunos com independência e participação nas
comparação com crianças paralisia cerebral podem ter ritmos de atividades escolares.
sem a condição. aprendizagem diferentes dos demais estudantes.
Portanto, ofereça suporte individualizado, 3. Utilizar avaliações padronizadas:
adaptando as atividades de acordo com as Utilizar instrumentos de avaliação
3. Dificuldades de
habilidades e necessidades do aluno. padronizados, adaptados se necessário,
comunicação: Algumas
para medir o progresso do aluno nas áreas
crianças com Paralisia
5. Utilize estratégias de comunicação alternativa: de linguagem, motricidade fina e grossa,
Cerebral podem ter
Alunos com paralisia cerebral podem enfrentar habilidades sociais e acadêmicas. Essas
dificuldades em falar ou usar
dificuldades na fala. Portanto, é importante explorar ferramentas podem fornecer uma
a linguagem de forma
e utilizar estratégias de comunicação alternativa, comparação com a norma geral para a
adequada. Elas podem como a utilização de auxiliares de comunicação, idade cronológica do aluno.
depender de outras formas como tablets ou pranchas de comunicação, que
de comunicação, como permitam ao aluno expressar suas ideias e 4. Observar o ambiente de
gestos, expressões faciais ou necessidades. aprendizagem: Analisar a adequação do
dispositivos de comunicação ambiente de aprendizagem em relação às
assistiva. 6. Seja paciente e adaptável: Aprendizagem pode necessidades do aluno. Verificar se há
ser um processo mais lento para alunos com recursos e suportes adequados para
paralisia cerebral, então seja paciente e adapte seu facilitar sua participação e acessibilidade
4. Problemas de método de ensino conforme necessário. Use no ambiente escolar.
aprendizado: A Paralisia reforços positivos e celebre as conquistas do aluno
Cerebral pode afetar a para manter sua motivação. 5. Incluir a perspectiva do aluno:
capacidade da criança de Considerar a opinião e o envolvimento
aprender e processar 7. Estabeleça parceria com a família: Trabalhe em ativo do aluno durante o processo de
informações. Essas parceria com os pais ou responsáveis do aluno para avaliação. Isso pode ser feito por meio de
dificuldades podem variar de entender melhor suas necessidades, compartilhar observações, entrevistas ou questionários
leves a graves. informações, trocar ideias e estabelecer metas de adaptados.
aprendizagem individuais.
6. Adaptar a avaliação: Assegurar que a
5. Problemas sensoriais: Lembre-se de que cada aluno com paralisia avaliação seja adaptada às capacidades e
Algumas crianças com cerebral é único e pode ter necessidades diferentes, necessidades individuais do aluno. Isso
Paralisia Cerebral podem ter por isso é fundamental consultar profissionais pode incluir o uso de comunicação
dificuldades com a percepção especializados para orientações e apoio individuais. alternativa, adaptações de materiais ou a
sensorial, como sensibilidade modulação do tempo para a realização das
tátil, auditiva ou visual. Isso tarefas.
pode afetar sua resposta a
estímulos ambientais ou a 7. Documentar e acompanhar o
capacidade de se comunicar progresso: Registrar os resultados da
e interagir com o mundo ao avaliação de forma detalhada, destacando
seu redor. as habilidades e áreas de melhoria do
aluno. Monitorar seu progresso ao longo
do tempo para avaliar a eficácia das
6. Dificuldades de
intervenções e adaptações
alimentação: Devido aos
implementadas.
problemas de controle
muscular, muitas crianças
8. Manter uma abordagem positiva e
com Paralisia Cerebral
inclusiva: Lembre-se de enfocar nas
podem ter dificuldades em
habilidades e potenciais do aluno, em vez
mastigar, engolir ou controlar de apenas nas limitações impostas pela
sua dieta. paralisia cerebral. Promover uma
abordagem inclusiva e valorizar suas
conquistas em todas as áreas de
7. Dificuldades emocionais e desenvolvimento.
comportamentais: Crianças
com Paralisia Cerebral
podem apresentar problemas
emocionais e
comportamentais, como
dificuldades de
autorregulação emocional,
ansiedade, depressão ou
problemas de
comportamento.

É importante lembrar que


cada criança com Paralisia
Cerebral é única e pode
apresentar uma combinação
diferente dessas
características. O tratamento
e o suporte adequados
podem ajudar a minimizar os
desafios enfrentados pela
criança e maximizar seu
desenvolvimento e qualidade
de vida.
A criança com Tetraplegia Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com tetraplegia Avaliar alunos com Tetraplegia flácida
flácida requer uma abordagem cuidadosa e requer uma abordagem diferenciada, que
flácida apresenta uma série
personalizada, considerando as necessidades e leve em consideração suas necessidades
de características específicas limitações específicas de cada aluno. Aqui está uma específicas. Aqui estão algumas
devido à condição estratégia de planejamento que pode ser útil: estratégias que podem ser úteis para
neurológica que afeta os avaliar alunos do 1º ao 5º ano do ensino
membros superiores e 1. Avaliação individual: Comece avaliando cada fundamental menor com essa condição:
aluno individualmente para entender suas
inferiores. Algumas das
habilidades e limitações físicas, cognitivas e 1. Adaptar as atividades de avaliação: É
características mais comuns emocionais. Isso pode ser feito por meio de importante adaptar as atividades de
incluem: avaliações educacionais formais e por meio de avaliação para atender às habilidades e
conversas com a equipe médica, terapeutas e pais. necessidades do aluno com Tetraplegia
flácida. Isso pode incluir o uso de materiais
1. Fraqueza muscular: a 2. Estabelecimento de metas: Com base na adaptados, como lápis adaptados,
tetraplegia flácida é avaliação individual, defina metas de aprendizado teclados ergonômicos ou dispositivos de
caracterizada por uma realistas e alcançáveis para cada aluno. Certifique- comunicação alternativa.
fraqueza muscular se de que essas metas sejam claras, mensuráveis e
G 82.3 generalizada nos membros adaptadas às necessidades e habilidades de cada 2. Utilizar avaliação qualitativa: Em vez
aluno. de focar exclusivamente em resultados
superiores e inferiores. Isso quantitativos, é importante considerar a
pode levar a dificuldades em 3. Adaptação de recursos: Identifique quais participação e o envolvimento do aluno na
executar movimentos recursos serão necessários para apoiar o atividade de avaliação. Observe suas
precisos, como pegar objetos aprendizado dos alunos com tetraplegia flácida. Isso habilidades de comunicação, interação
ou realizar tarefas diárias. pode incluir equipamentos adaptativos, como social e capacidade de resolver
cadeiras de rodas especiais, suportes para problemas, mesmo que de forma não
comunicação e dispositivos de tecnologia assistiva. convencional.
2. Ausência de controle Certifique-se de que esses recursos estejam
motor: a criança com disponíveis e funcionando corretamente. 3. Realizar avaliações contínuas: Em
vez de depender de uma única avaliação
tetraplegia flácida tem
4. Adaptação do ambiente: Garanta que o pontual, é recomendado fazer avaliações
dificuldade em controlar e ambiente escolar seja acessível e seguro para os contínuas ao longo do ano letivo. Isso
coordenar os movimentos alunos com tetraplegia flácida. Isso pode envolver a proporciona uma visão mais completa das
dos membros devido à falta criação de rampas, barras de apoio, mesas habilidades do aluno e permite ajustar as
de controle muscular. Isso ajustáveis em altura e adaptação dos materiais de estratégias de ensino de acordo com suas
pode levar a movimentos estudo para facilitar o manuseio pelos alunos. necessidades.
involuntários ou 5. Desenvolvimento de estratégias de 4. Trabalhar em colaboração com a
descoordenados. comunicação: Alunos com tetraplegia flácida equipe multidisciplinar: Trabalhar em
podem ter dificuldades para se comunicar conjunto com a equipe multidisciplinar, que
verbalmente. Desenvolva estratégias de pode incluir fisioterapeutas,
3. Hipotonia: a hipotonia, ou
comunicação alternativas, como o uso de sistemas fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais,
diminuição do tônus de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), é fundamental para obter uma avaliação
muscular, é uma gestos ou comunicação por meio de tecnologia precisa do aluno. Esses profissionais
característica comum da assistiva. podem fornecer informações valiosas
sobre as habilidades motoras, de
tetraplegia flácida. Isso
6. Planejamento de atividades inclusivas: Ao comunicação e de autocuidado do aluno.
resulta em músculos flácidos planejar as atividades de ensino, certifique-se de
e frouxos, o que dificulta o considerar a participação de todos os alunos, 5. Observar as estratégias de adaptação
movimento voluntário dos incluindo aqueles com tetraplegia flácida. Faça utilizadas: Durante a avaliação, observe
membros. adaptações necessárias nas atividades para que as estratégias de adaptação que o aluno
todos possam participar e se beneficiar do utiliza para participar das atividades. Isso
aprendizado. pode incluir o uso de dispositivos de
4. Dificuldade em sustentar o assistência, apoios posturais ou uma
peso corporal: a falta de 7. Colaboração com profissionais de saúde e forma específica de comunicação. Avalie
controle muscular e a terapeutas: Trabalhe em estreita colaboração com como essas estratégias afetam a
a equipe médica, terapeutas ocupacionais, participação e o desempenho do aluno.
fraqueza nos membros fisioterapeutas e fonoaudiólogos para garantir que
podem dificultar a as estratégias de ensino sejam adequadas e 6. Levar em consideração a progressão
capacidade da criança de consistentes com o desenvolvimento motor e individual: Cada aluno é único e progride
sustentar o peso corporal e cognitivo dos alunos. em seu próprio ritmo. Portanto, é
se mover importante levar em consideração a
8. Apoio emocional: Reconheça que os alunos progressão individual do aluno ao avaliá-
independentemente. com tetraplegia flácida podem enfrentar desafios lo. Isso inclui reconhecer suas conquistas
emocionais e psicológicos adicionais. Ofereça individuais e estabelecer metas realistas e
5. Dificuldades na fala e suporte emocional e crie um ambiente inclusivo e alcançáveis para seu desenvolvimento.
acolhedor, onde todos os alunos se sintam
deglutição: em alguns casos,
valorizados e respeitados. 7. Valorizar as habilidades do aluno: Ao
a tetraplegia flácida afeta os avaliar um aluno com Tetraplegia flácida, é
músculos do rosto e da 9. Monitoramento e avaliação contínuos: Avalie importante valorizar suas habilidades e
garganta, levando a regularmente o progresso dos alunos e ajuste as conquistas. Reconheça suas áreas de
dificuldades na fala e na estratégias de ensino, conforme necessário. Adapte força e utilize-as como base para o
deglutição. Isso pode afetar a as metas e atividades de acordo com o desenvolvimento de suas habilidades em
desenvolvimento individual de cada aluno. outras áreas.
capacidade da criança de se
comunicar e se alimentar Lembre-se de que essa estratégia de planejamento Lembre-se de que essas estratégias
adequadamente. é uma diretriz geral e pode variar dependendo das devem ser adaptadas às necessidades
necessidades individuais de cada aluno com específicas de cada aluno. O apoio de
tetraplegia flácida. É fundamental trabalhar em profissionais especializados na área de
6. Limitações na mobilidade: colaboração com a equipe multidisciplinar e Educação Inclusiva e Inclusão Escolar é
devido às dificuldades disponibilizar recursos adequados para promover a fundamental na adoção de estratégias
motoras, a criança com aprendizagem inclusiva e o desenvolvimento de adequadas para avaliar alunos com
cada aluno. Tetraplegia flácida.
tetraplegia flácida pode
apresentar limitações na
mobilidade e precisar de
auxílio para se mover, seja
com o uso de cadeiras de
rodas, órteses ou suporte
físico.

É importante ressaltar que a


gravidade e os sintomas da
tetraplegia flácida podem
variar de criança para
criança, e cada caso deve
ser avaliado individualmente
por profissionais de saúde
especializados para
determinar as melhores
estratégias de tratamento e
suporte adequado para cada
criança.
Professores do 1º e 5º ano devem agir de acordo A avaliação de um aluno do 1º ao 5º ano
com as necessidades específicas da criança com do ensino fundamental menor com
A comunicação
Comunicação Interventricular (CIV). Aqui estão comunicação interventricular (CIV) requer
interventricular é uma algumas sugestões: algumas estratégias específicas para levar
condição em que há um em consideração a condição de saúde do
defeito no septo, a parede 1. Conscientização: Os professores devem ser aluno. Aqui estão algumas estratégias que
que separa os ventrículos do informados sobre a condição da criança e suas podem ajudar nesse processo:
necessidades específicas. Isso pode envolver uma
coração. Essa condição
reunião com os pais, profissionais de saúde ou 1. Conhecer o histórico médico do
causa uma comunicação supervisores escolares para entender a CIV e aluno: É importante obter informações
anormal entre os ventrículos, quaisquer limitações ou cuidados específicos detalhadas sobre a condição do aluno e
permitindo que o sangue necessários. qualquer intervenção médica que tenha
sido realizada. Isso ajudará a entender
oxigenado se misture com o
2. Comunicação clara: Os professores devem como a CIV pode impactar o desempenho
sangue não oxigenado. Isso garantir que a comunicação com a criança seja acadêmico.
pode levar a uma série de clara e acessível. Eles podem usar instruções
características em uma simples e claras, verificar se a criança entendeu as 2. Trabalhar em equipe: Certifique-se de
criança com comunicação informações e fornecer apoio extra, se necessário. envolver a equipe médica do aluno,
incluindo médicos, enfermeiros e
interventricular. Algumas das
3. Atividades físicas: É importante adaptar as terapeutas, para obter insights sobre a
Q 21.0 características comuns atividades físicas para atender às limitações ou condição e possíveis necessidades
incluem: recomendações médicas da criança com CIV. Os especiais do aluno. Eles podem oferecer
professores devem garantir que a criança participe orientação e sugestões valiosas para
de atividades físicas de forma segura e confortável. melhor atender às necessidades do aluno.
1. Insuficiência cardíaca: A
comunicação interventricular 4. Adaptações acadêmicas: Se a criança 3. Observar o aluno durante as
pode levar a um aumento do apresentar dificuldades acadêmicas relacionadas à atividades: Observe o aluno durante as
trabalho do coração, CIV (como problemas de aprendizagem ou fadiga), atividades do dia a dia, como brincadeiras,
causando insuficiência o professor pode fazer adaptações, como oferecer exercícios físicos e interações sociais. Isso
atividades mais curtas ou fornecer tempo extra para ajudará a identificar possíveis dificuldades
cardíaca em casos mais concluir tarefas. e adaptações necessárias.
graves.
5. Monitorar a saúde: Os professores devem estar 4. Realizar avaliações individualizadas:
atentos à saúde geral da criança e observar Adapte as avaliações de acordo com as
2. Sopro cardíaco: Um sopro
qualquer sintoma ou comportamento que possa necessidades do aluno e sua condição
cardíaco é um som anormal indicar uma piora na condição da CIV. Eles podem física. Ofereça opções de resposta oral ou
produzido pelo fluxo de comunicar-se com os pais e buscar suporte escrita, dependendo da capacidade do
sangue através de um defeito adicional, caso necessário. aluno. Use recursos visuais ou outros
cardíaco. É uma das métodos que facilitem a compreensão.
principais características da 6. Suporte emocional: As crianças com CIV
podem enfrentar desafios emocionais ou sociais 5. Monitorar o desempenho acadêmico:
comunicação interventricular associados à sua condição. Os professores devem Acompanhe o progresso do aluno em
e pode ser detectada através fornecer um ambiente de apoio e encorajar a relação aos objetivos de aprendizado
de um exame físico. inclusão de colegas de classe. Eles podem estabelecidos no currículo escolar.
identificar sinais de dificuldade emocional e Identifique áreas de dificuldade e ofereça
trabalhar em conjunto com os pais e profissionais apoio adicional, se necessário. Concentre-
3. Problemas respiratórios: A de saúde para buscar o suporte adequado. se no desenvolvimento de habilidades
mistura de sangue oxigenado essenciais, como leitura, escrita e
e não oxigenado pode causar É importante lembrar que cada criança é única e matemática, adaptando as estratégias de
terá necessidades individuais. Os professores ensino de acordo com as necessidades
um aumento do fluxo
devem estar abertos ao diálogo contínuo com os individuais do aluno.
sanguíneo pulmonar, o que pais, profissionais de saúde e supervisores
pode levar a problemas escolares para garantir que as necessidades da 6. Comunicar-se com os pais: Mantenha
respiratórios, como falta de ar criança sejam atendidas da melhor maneira uma comunicação aberta e frequente com
e dificuldade em respirar. possível. os pais, compartilhando informações sobre
o progresso acadêmico, as dificuldades
encontradas e as adaptações realizadas.
4. Infecções respiratórias Os pais são os principais defensores do
freqüentes: Devido à aluno e podem fornecer informações
sobrecarga do fluxo valiosas sobre estratégias que funcionam
melhor para seu filho.
sanguíneo pulmonar, as
crianças com comunicação 7. Promover inclusão e apoio
interventricular podem ser emocional: Crie um ambiente inclusivo
mais propensas a infecções em sala de aula, incentivando a interação
respiratórias, como entre os alunos e promovendo o respeito à
diversidade. Ofereça apoio emocional ao
pneumonias e bronquites. aluno, criando um ambiente seguro no
qual ele se sinta confortável para
5. Crescimento e ganho de compartilhar suas preocupações e
expressar suas emoções.
peso comprometidos: A
comunicação interventricular Lembre-se de que cada aluno é único, e é
pode dificultar a alimentação fundamental adaptar as estratégias de
adequada da criança, o que avaliação de acordo com suas
pode levar a um crescimento necessidades específicas. A colaboração
e ganho de peso entre a escola, a equipe médica e os pais
será crucial para garantir que o aluno
comprometidos. receba o suporte necessário para obter
sucesso acadêmico.
6. Cansaço e fadiga: Devido
ao maior esforço que o
coração precisa fazer para
compensar o defeito no
septo, a criança pode sentir
cansaço e fadiga com mais
facilidade do que outras
crianças sem a condição.

É importante ressaltar que as


características podem variar
dependendo da gravidade da
comunicação interventricular.
Além disso, algumas crianças
podem não apresentar
sintomas e a condição só
pode ser detectada após
exames médicos específicos.
Portanto, é fundamental
consultar um médico caso
haja suspeita de
comunicação interventricular
em uma criança.
A característica principal da Receber uma criança com Espinha bífida não A avaliação de estudantes com espinha
criança com Espinha bífida especificada, os professores do 1º e 5º ano devem bífida não especificada no ensino
agir da seguinte forma: fundamental menor requer estratégias que
não especificada é a levem em consideração suas
presença de malformações 1. Informação e conscientização: É importante necessidades específicas. Aqui estão
congênitas na espinha que os professores se informem sobre a Espinha algumas estratégias sugeridas:
dorsal, que resultam em bífida, seus sintomas e suas características. Dessa
danos ao sistema nervoso forma, estarão aptos a lidar com a criança de forma 1. Conhecer a condição de espinha
adequada e inclusiva. bífida: É importante que os professores e
central. Essas malformações profissionais da educação se informem
podem variar em gravidade, 2. Comunicação com os pais: Os professores sobre a espinha bífida e suas possíveis
causando sintomas que vão devem estabelecer uma comunicação aberta e limitações. Isso ajudará a adaptar o
desde leves até graves, constante com os pais da criança. Eles são os ambiente escolar e as atividades de
como paralisia dos membros principais conhecedores das necessidades e acordo com as necessidades do aluno.
inferiores, comprometimento cuidados específicos da criança, e essa parceria é
da função intestinal e da fundamental para o sucesso da inclusão. 2. Observação e acompanhamento
Q 05.9 individualizado: Realizar uma observação
bexiga, dificuldades de 3. Adaptações na sala de aula: Os professores cuidadosa do aluno em sala de aula e em
locomoção, entre outros. devem fazer as adaptações necessárias na sala de outras atividades escolares é essencial
Além disso, a Espinha bífida aula para garantir que a criança com Espinha bífida para perceber possíveis dificuldades e
não especificada pode estar tenha acesso igualitário à educação. Isso pode ajustar o ensino para atendê-las.
associada a outras envolver mudanças na disposição das carteiras,
ajustes nos materiais didáticos, entre outras coisas. 3. Adaptação de materiais e atividades:
condições, como hidrocefalia Ajuste as atividades e os materiais de
(acúmulo de líquido no 4. Acessibilidade física: É essencial que a escola acordo com as habilidades e os interesses
cérebro) e problemas no esteja preparada para receber a criança com do aluno. Isso pode incluir o uso de
funcionamento dos órgãos Espinha bífida. Rampas de acesso, corrimãos, recursos de aprendizagem assistiva, como
genitais. É importante banheiros adaptados e outros recursos de tablets, softwares especializados ou
acessibilidade devem ser disponibilizados para cadernos adaptados.
ressaltar que cada caso de
garantir a mobilidade e independência da criança.
Espinha bífida é único, e as 4. Flexibilidade nas tarefas: Permita
características podem variar 5. Apoio individualizado: O professor deve tempo extra, se necessário, para que o
amplamente entre as oferecer apoio individualizado à criança, seja por aluno complete as tarefas. Também esteja
crianças afetadas. Por isso, é meio de auxílio nas atividades, adaptação de disposto a adaptar as tarefas para
materiais ou disponibilização de recursos adicionais, acomodar possíveis limitações físicas.
fundamental que o
como um assistente ou um profissional de apoio
diagnóstico e o tratamento pedagógico. 5. Incentivo à independência: Encoraje o
sejam realizados de forma aluno a desenvolver habilidades de
individualizada, considerando 6. Inclusão em atividades físicas: É importante independência, como organização,
as necessidades específicas que a criança com Espinha bífida participe das autogestão e resolução de problemas.
atividades físicas da escola, adaptadas conforme Forneça apoio e instruções claras, quando
de cada criança.
suas necessidades. Isso pode envolver a presença necessário.
de profissionais especializados, como
fisioterapeutas, para auxiliar a criança durante as 6. Comunicação com a família:
atividades. Mantenha uma comunicação regular com
a família do aluno para entender suas
7. Sensibilização dos colegas: Os professores necessidades e colaborar no planejamento
devem promover a sensibilização dos colegas de de estratégias de ensino.
classe para a condição da criança com Espinha
bífida. Isso pode ser feito por meio de palestras, 7. Colaboração com profissionais de
conversas e atividades que promovam o respeito, a saúde: Trabalhe em conjunto com
empatia e a inclusão. terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e
outros profissionais de saúde envolvidos
Cada criança com Espinha bífida é única, por isso é na vida do aluno. Eles podem fornecer
fundamental observar e entender suas sugestões valiosas e orientações
necessidades individuais, garantindo assim uma específicas para auxiliarem no processo
inclusão efetiva e um ambiente acolhedor na sala de aprendizagem.
de aula.
8. Sensibilização dos colegas: Promova
a inclusão e a empatia no ambiente
escolar, aumentando a conscientização
sobre a condição do aluno. Isso pode ser
feito por meio de atividades de
sensibilização, discussões em sala de aula
e promoção do respeito mútuo.

Lembrando que essas estratégias devem


ser adaptadas de acordo com as
necessidades individuais de cada aluno
com espinha bífida não especificada. É
recomendável buscar o apoio de
especialistas na área da educação
inclusiva para auxiliar no desenvolvimento
de estratégias personalizadas.
A síndrome de Down é uma Ao receber uma criança com Síndrome de Down no Avaliar alunos com Síndrome de Down no
1º ou no 5º ano, os professores devem agir de ensino fundamental menor requer o uso de
condição genética causada
forma inclusiva e adaptada às necessidades estratégias adaptadas que levem em
pela presença de um individuais da criança. Aqui estão algumas consideração suas necessidades
cromossomo extra no par 21, orientações sobre como os professores podem agir: individuais. Aqui estão algumas sugestões
chamado de trissomia do de estratégias a serem utilizadas para
cromossomo 21. Essa 1. Conhecer a Síndrome de Down: É importante avaliar esses alunos:
que os professores estejam familiarizados com a
condição pode levar a
Síndrome de Down, suas características e possíveis 1. Crie um ambiente inclusivo: certifique-
características físicas e desafios físicos, cognitivos e sociais associados a se de que a sala de aula seja um ambiente
Q 90 cognitivas específicas nas ela. inclusivo, onde o aluno se sinta confortável
Q 90.9 pessoas afetadas. e acolhido. Isso pode incluir ajustes físicos,
2. Criar um ambiente inclusivo: Os professores como fornecer um espaço tranquilo e bem
devem garantir que o ambiente de sala de aula seja organizado, e ajustes sociais, como
Algumas características inclusivo e acolhedor para a criança com Síndrome promover a colaboração e a interação
de Down. Isso pode incluir a adaptação de materiais positiva entre os colegas.
comuns em crianças com
e atividades, a disponibilização de recursos de
síndrome de Down incluem: apoio, a promoção da interação com os outros 2. Utilize avaliações diferenciadas:
alunos e a criação de oportunidades para o adapte as avaliações para os alunos com
1. Hipotonia muscular: as desenvolvimento de habilidades específicas. Síndrome de Down, considerando o uso
de recursos visuais, como imagens,
crianças com Down 3. Individualização do ensino: Os professores fotografias e gráficos, ao invés de textos
geralmente têm uma devem adotar uma abordagem individualizada para escritos. Ofereça opções de resposta
tonalidade muscular mais o ensino, adequando as estratégias educacionais diferentes, como responder oralmente, por
baixa do que o normal, o que de acordo com as necessidades da criança com meio de desenhos ou usando recursos
pode afetar o Síndrome de Down. Isso pode envolver a utilização digitais.
de métodos de ensino diferenciados, o uso de
desenvolvimento motor. recursos visuais e táteis, a repetição de informações 3. Avalie o progresso individual:
importantes e a quebra de tarefas complexas em concentre-se no progresso individual do
2. Face característica: os partes menores. aluno e defina metas realistas e
alcançáveis. Isso pode ser feito por meio
traços faciais típicos incluem
4. Trabalho em equipe: É essencial que os de uma avaliação contínua, usando
olhos amendoados, pregas professores trabalhem em conjunto com outros registros diários e observações do
de pele nos cantos internos profissionais da escola, como psicólogos, desempenho do aluno em diferentes
dos olhos, boca pequena e terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, para atividades, em vez de apenas avaliações
língua protrusa. desenvolver um plano de apoio individualizado para pontuais.
a criança com Síndrome de Down. Essa
colaboração também pode incluir a participação da 4. Afirme as habilidades: valorize as
3. Baixa estatura: crianças família da criança para compreender melhor suas habilidades do aluno e ressaltá-las em
com síndrome de Down necessidades e objetivos educacionais. suas avaliações. Isso pode ajudar a
tendem a ser mais baixas do aumentar a autoestima do aluno e
5. Promover a socialização: Os professores incentivá-lo a continuar se esforçando em
que a média para sua idade.
devem incentivar a interação social da criança com suas áreas de maior força.
Síndrome de Down com os outros alunos,
4. Atraso cognitivo: a organizando atividades em grupo e oportunidades 5. Adaptar materiais: adapte os materiais
síndrome de Down afeta o para a prática de habilidades sociais. Essa de ensino e avaliação para atender às
interação proporciona benefícios tanto para a necessidades do aluno com Síndrome de
desenvolvimento intelectual, criança com deficiência como para os outros Down. Isso pode incluir o uso de
resultando em um nível de colegas, promovendo a inclusão e uma linguagem mais simplificada, tamanhos de
funcionamento cognitivo compreensão positiva da diversidade. fonte maiores, recursos visuais claros e
abaixo da média. No entanto, modelos de trabalho.
isso varia de pessoa para 6. Estabelecer metas realistas: Os professores
devem definir metas realistas e individualizadas 6. Ofereça suporte individualizado:
pessoa, e muitas crianças
para a criança com Síndrome de Down, forneça suporte individualizado ao aluno
com Down podem atingir reconhecendo suas capacidades e trabalhando para durante as avaliações, se necessário. Isso
marcos importantes de fortalecer suas habilidades em todas as áreas de pode incluir a presença de um professor
desenvolvimento, como falar, desenvolvimento, como cognitiva, motora, social e auxiliar, recursos de apoio, como
ler e escrever. emocional. dicionários visuais ou verbais, e o
fornecimento de tempo extra para realizar
7. Incentivar a autonomia: Os professores devem tarefas.
5. Habilidades sociais e encorajar a independência e a autonomia da criança
comunicativas: crianças com com Síndrome de Down, oferecendo oportunidades 7. Promova a participação ativa:
síndrome de Down podem ter para que ela tome decisões, faça escolhas e incentive a participação ativa do aluno nas
participe ativamente do processo de aprendizagem. atividades de avaliação. Isso pode ser feito
mais dificuldades em por meio da utilização de técnicas de
expressar-se verbalmente e 8. Utilizar estratégias de reforço positivo: É ensino diferenciadas, como jogos
em compreender as importante que os professores utilizem estratégias educativos, aprendizagem baseada em
intenções e emoções dos de reforço positivo, como elogios, recompensas e projetos e outras atividades práticas.
outros. No entanto, muitas reconhecimento, para incentivar e motivar a criança
com Síndrome de Down a se envolver e progredir Lembre-se de que cada aluno com
delas são altamente no aprendizado. Síndrome de Down é único e possui
sociáveis e apreciam necessidades individuais. É importante
interações sociais. Lembrando que cada criança com Síndrome de adaptar as estratégias de avaliação de
Down é única e pode ter necessidades específicas, acordo com as habilidades e dificuldades
por isso é essencial que os professores estejam específicas de cada aluno, buscando
6. Susceptibilidade a abertos ao aprendizado contínuo e se adaptem às sempre promover o seu desenvolvimento e
problemas de saúde: necessidades individuais de cada aluno. progresso acadêmico.
crianças com síndrome de
Down têm maior
probabilidade de desenvolver
certas condições médicas,
como problemas cardíacos,
problemas de visão e
audição, distúrbios da
tireoide, entre outros.
É importante ressaltar que
essas características variam
de pessoa para pessoa, e
cada criança com síndrome
de Down é única. O apoio
adequado, inclusão e
estímulo ao desenvolvimento
são fundamentais para ajudar
as crianças a alcançar seu
pleno potencial.
Uma característica da criança Ensinar alunos do 1º ao 5º ano com Cólon A avaliação de alunos com Cólon
com cólon neurogênico não neurogênico não classificado em outra parte, é neurogênico não classificado em outra
importante adotar uma abordagem inclusiva e parte pode ser desafiadora, mas existem
classificado em outra parte é adaptativa. Aqui estão algumas estratégias de várias estratégias que podem ser
a disfunção do controle planejamento que podem ser úteis nesse contexto: utilizadas para avaliar seu desempenho e
voluntário dos músculos do progresso acadêmico. Algumas delas
intestino grosso. Isso pode 1. Avaliação individual: Realize uma avaliação incluem:
resultar em problemas de individual dos alunos com Cólon neurogênico para
entender suas habilidades e necessidades 1. Observação direta: Observar o aluno
controle do esvaziamento específicas. Isso ajudará a adaptar seu em várias situações acadêmicas, como a
intestinal, levando a sintomas planejamento e oferecer suporte personalizado. participação em atividades em sala de
como constipação crônica ou aula, o envolvimento em projetos em
incontinência fecal. Além 2. Colaboração com profissionais de saúde: grupo, o comportamento durante as aulas,
disso, a criança pode ter Trabalhe em conjunto com profissionais de saúde, entre outros.
como fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais,
dificuldade em sentir a
para entender as necessidades específicas e as 2. Entrevistas com professores e pais:
necessidade de esvaziar o melhores práticas para apoiar alunos com Cólon Conversar com os professores e pais do
intestino ou ter sensações neurogênico. aluno para obter informações sobre seu
anormais durante a desempenho acadêmico, habilidades
evacuação. Outras 3. Adaptações físicas: Garanta que a sala de aula sociais, comportamento e necessidades
esteja adequadamente adaptada para atender às específicas.
características podem incluir
K 59.2 necessidades dos alunos com Cólon neurogênico.
a presença de fezes Isso pode incluir a disponibilização de banheiro 3. Testes e avaliações cognitivas:
endurecidas e dificuldade em acessível, assentos adaptados e outras adaptações Utilizar testes e avaliações padronizadas
evacuar completamente. O físicas necessárias. para avaliar as habilidades cognitivas do
tratamento para essa aluno, como raciocínio lógico, memória,
4. Comunicação e linguagem: Utilize estratégias atenção, linguagem, entre outros.
condição pode envolver de comunicação claras e adaptadas para garantir
terapia comportamental, que os alunos com Cólon neurogênico possam 4. Portfólios: Criar um portfólio com
entender e se expressar adequadamente. Isso pode exemplos do trabalho do aluno ao longo do
reeducação intestinal, uso de incluir o uso de recursos visuais, como quadros de ano, incluindo trabalhos escritos, projetos,
medicamentos e comunicação, ou o uso de imagens para facilitar a desenhos, entre outros. Isso permite que o
possivelmente cirurgia. É compreensão. aluno mostre suas habilidades de maneira
importante procurar um mais abrangente e ao longo do tempo.
médico para obter um 5. Suporte individualizado: Ofereça suporte
individualizado e adaptado aos alunos com Cólon 5. Adaptações no currículo: Fazer
diagnóstico adequado e um neurogênico, garantindo que eles recebam a adaptações no currículo para atender às
plano de tratamento atenção e o auxílio necessários durante as necessidades específicas do aluno, como
individualizado. atividades de ensino. Isso pode incluir tutores ou oferecer materiais de leitura em formatos
assistentes educacionais para fornecer suporte acessíveis, permitir mais tempo para a
adicional quando necessário. realização de tarefas, fornecer apoio
adicional durante as atividades, entre
6. Autorreflexão e ajuste contínuo: Esteja aberto outros.
à autorreflexão e identifique áreas que podem ser
melhoradas em seu planejamento e prática 6. Observar as adaptações realizadas:
pedagógica. Faça ajustes contínuos para atender às Observar as adaptações e estratégias que
necessidades específicas dos alunos com Cólon estão sendo aplicadas para auxiliar o
neurogênico e promover um ambiente de aluno na sua inclusão na sala de aula.
aprendizado inclusivo. Avaliar se as adaptações estão sendo
eficazes e se o aluno está progredindo
7. Sensibilização e inclusão: Promova a conforme o esperado.
sensibilização e a inclusão dos alunos com Cólon
neurogênico na sala de aula, incentivando uma 7. Acompanhamento psicológico:
compreensão empática da condição e fornecendo Realizar avaliações psicológicas para
oportunidades para que todos os alunos trabalhem verificar se o aluno está enfrentando
juntos. dificuldades emocionais ou psicológicas
que possam afetar seu desempenho
Lembrando que cada aluno com Cólon neurogênico acadêmico. Isso pode ser feito por meio de
é único, portanto, é fundamental adaptar as entrevistas, questionários ou observação
estratégias de planejamento de acordo com suas direta.
necessidades individuais. A colaboração com
profissionais de saúde e a comunicação aberta com 8. Trabalho em equipe: Promover a
os pais também são fundamentais para garantir colaboração entre professores, família,
uma educação inclusiva e de qualidade. profissionais de saúde e outros envolvidos
na educação do aluno. Isso permite que
haja uma troca de informações e
estratégias para melhor atender às
necessidades do aluno.

É importante lembrar que cada aluno é


único e pode exigir estratégias de
avaliação diferenciadas. A avaliação deve
ser contínua, flexível e adaptada às
necessidades individuais de cada aluno.
Uma criança com disfunção Receber uma criança com disfunção neuromuscular A avaliação de alunos do 1º ao 5º do
não especificada da bexiga, os professores do 1º e ensino fundamental com disfunção
neuromuscular não
5º ano devem agir de forma inclusiva e oferecer o neuromuscular não especificada da bexiga
especificada da bexiga pode suporte necessário para garantir a participação e o requer uma abordagem cuidadosa e
ter algumas características bem-estar da criança na sala de aula. Algumas individualizada. Algumas estratégias para
como: medidas que podem ser adotadas são: realizar essa avaliação podem incluir:

1. Comunicação aberta: É importante que os 1. Entrevistar o aluno e seus


1. Dificuldade em controlar a professores se comuniquem com os pais da criança pais/responsáveis: Obtenha informações
micção: A criança pode ter e estejam cientes das necessidades específicas da sobre o histórico médico, incluindo
problemas para segurar a disfunção neuromuscular da bexiga. Isso permitirá diagnóstico, tratamentos anteriores e
urina ou controlar o momento que eles estejam preparados para qualquer medicação utilizada. Também é importante
situação e possam oferecer o suporte adequado. aprender sobre os sintomas específicos
de liberá-la. que o aluno apresenta, bem como
2. Conhecimento sobre a condição: Os conhecer suas preocupações e
2. Incontinência urinária: professores devem se informar sobre a disfunção necessidades.
neuromuscular não especificada da bexiga, suas
Pode ocorrer vazamento de
características e possíveis impactos na rotina diária 2. Observação direta: Observe o aluno
urina involuntariamente, da criança. em diferentes situações, como durante as
mesmo quando a criança não atividades da escola e em momentos de
tem vontade de urinar. 3. Adaptações na sala de aula: Se necessário, é descanso. Observe a frequência e o
importante realizar adaptações na infraestrutura da padrão de micção, sinais de desconforto
sala de aula para garantir que a criança tenha ou dor, bem como qualquer limitação na
3. Urgência urinária: A acesso adequado ao banheiro ou outras mobilidade relacionada à disfunção
criança pode sentir a necessidades relacionadas à disfunção neuromuscular. Observe também a
necessidade urgente de neuromuscular da bexiga. capacidade do aluno em manter o controle
urinar, mesmo quando a da bexiga por longos períodos de tempo e
bexiga não está cheia. 4. Criação de um ambiente inclusivo: Os se ele precisa de suporte ou adaptações
professores devem criar um ambiente inclusivo e para isso.
seguro para a criança. Isso envolve criar
4. Nictúria: A criança pode oportunidades de participação, encorajar os colegas 3. Avaliação médica especializada:
N 31.9 acordar várias vezes durante de classe a serem respeitosos e conscientizar sobre Encaminhe o aluno para um médico
a noite para urinar. a importância da inclusão. especializado em urologia pediátrica ou
medicina física e reabilitação para uma
5. Parceria com profissionais da saúde: Os avaliação mais aprofundada. Esse
5. Enurese noturna: Também professores podem trabalhar em estreita profissional pode realizar exames físicos,
conhecida como "xixi na colaboração com profissionais da saúde, como solicitar exames complementares, como
médicos e terapeutas, para garantir que as exames de sangue e urina, e fornecer
cama", a criança pode ter
melhores estratégias de suporte sejam orientações específicas sobre o tratamento
dificuldade em controlar a implementadas na sala de aula. e manejo da disfunção da bexiga.
micção durante o sono,
resultando em urina na cama. 6. Sensibilização dos colegas de classe: É 4. Registro do padrão de micção: Peça
importante promover a sensibilização dos colegas aos pais/responsáveis para fazerem um
de classe, explicando a eles a condição e registro do padrão de micção do aluno por
6. Infecções do trato urinário incentivando-os a serem empáticos e solidários com pelo menos uma semana. Isso pode ajudar
recorrentes: A criança pode a criança. a identificar padrões, como a frequência e
ser mais suscetível a quantidade de micção ao longo do dia e da
infecções do trato urinário 7. Flexibilidade: Os professores devem ser noite. Isso também pode fornecer
flexíveis e estar dispostos a fazer ajustes conforme informações sobre a eficácia dos
devido à dificuldade no
necessário, para acomodar as necessidades medicamentos ou estratégias de
esvaziamento completo da específicas da criança com disfunção gerenciamento utilizadas.
bexiga. neuromuscular da bexiga.
5. Avaliação nutricional: Verifique se a
Lembrando que cada situação é única, e é disfunção da bexiga está afetando a
7. Retenção urinária: A importante que os professores se adaptem às ingestão de líquidos do aluno e se há
criança pode ter dificuldade necessidades específicas de cada criança com necessidade de adaptações específicas na
em esvaziar completamente disfunção neuromuscular não especificada da dieta. Uma nutricionista pode fornecer
a bexiga, resultando em bexiga. orientações sobre a quantidade adequada
resíduo de urina. de líquidos a serem ingeridos, bem como
recomendações nutricionais gerais para
promover a saúde e o bem-estar.
É importante ressaltar que as
características podem variar 6. Avaliação psicológica: Considere a
de criança para criança e é possibilidade de encaminhar o aluno para
fundamental consultar um avaliação psicológica, especialmente se a
médico para um diagnóstico disfunção da bexiga estiver causando
desconforto emocional ou afetando sua
adequado e um plano de qualidade de vida. Um psicólogo pode
tratamento individualizado. ajudar a lidar com quaisquer questões
psicológicas ou emocionais associadas à
condição.

Cada aluno é único, e é importante


adaptar e personalizar as estratégias de
avaliação de acordo com as necessidades
individuais de cada estudante. Consultar
uma equipe multidisciplinar - que pode
incluir médicos, enfermeiros,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos
e nutricionistas - pode ser fundamental
para obter uma avaliação abrangente e
proporcionar o suporte adequado ao aluno
com disfunção neuromuscular da bexiga.

A criança com dependência Ao receber uma criança com Dependência de Avaliar alunos do 1º ao 5º ano do ensino
cadeira de rodas, os professores do 1º e 5º ano fundamental menor com dependência de
de cadeira de rodas
devem agir de maneira inclusiva e empática para cadeira de rodas requer uma abordagem
apresenta algumas garantir que a criança se sinta acolhida e incluída inclusiva, que leve em consideração as
características específicas, no ambiente escolar. Algumas ações importantes a necessidades específicas desses alunos.
que podem variar serem tomadas são: Abaixo estão algumas estratégias que
podem ser úteis nesse processo:
dependendo da causa e do
1. Educar a turma: Explicar para os alunos sobre a
tempo de uso da cadeira. condição da criança, promovendo discussões sobre 1. Diversificar os métodos de avaliação:
Alguns exemplos dessas inclusão e respeito às diferenças. Incentivar a Além de provas escritas, é importante
características são: empatia e a compreensão das necessidades utilizar diferentes estratégias de avaliação,
especiais da criança. como projetos, apresentações orais,
trabalhos em grupo e avaliações práticas.
1. Limitação da mobilidade: A 2. Adaptação do ambiente: Certificar-se de que a Dessa forma, permite-se ao aluno
principal característica da sala de aula e outros espaços da escola estejam expressar seu conhecimento de formas
criança com dependência de adaptados para a cadeira de rodas, garantindo o diferentes.
cadeira de rodas é a acesso da criança a todos os locais e materiais
educacionais. 2. Prover acessibilidade física: Certificar-
Z 99.3 limitação da mobilidade, se de que o aluno tenha acesso livre aos
devido a uma condição física 3. Comunicação: Estabelecer uma comunicação espaços de aprendizagem, como salas de
ou motora que a impede de eficiente com a criança, levando em consideração aula, biblioteca, laboratórios, entre outros.
caminhar. suas necessidades individuais. Usar recursos como Todas as áreas devem ser acessíveis para
comunicação alternativa (se necessário) e garantir alunos com cadeiras de rodas.
que a criança tenha oportunidades iguais de
2. Necessidade de auxílio participar das atividades da sala. 3. Prover acessibilidade curricular:
para locomoção: A criança Adaptação de materiais didáticos para que
dependente de cadeira de 4. Colaboração com profissionais de saúde: sejam acessíveis ao aluno, como livros em
Trabalhar em conjunto com profissionais de saúde, braile, textos digitais ou adaptados para
rodas precisa de auxílio de
como terapeutas ocupacionais ou fisioterapeutas, leitores de tela. É importante também
outras pessoas para se para desenvolver e implementar um plano de ajustar as atividades para que sejam
locomover, seja empurrando cuidados individualizado para a criança, garantindo adequadas à capacidade do aluno.
a cadeira ou utilizando um que ela se sinta apoiada e segura durante sua
dispositivo de propulsão permanência na escola. 4. Fornecer suporte aos alunos em sala
manual ou motorizado. de aula: Oferecer apoio de um assistente
5. Inclusão social: Promover a participação ativa pessoal ou de um professor de apoio que
da criança em atividades sociais e recreativas, possa auxiliar o aluno durante as
3. Redução da garantindo que ela se envolva nas brincadeiras e atividades, esclarecer dúvidas e adaptar
independência: A interações com os colegas de classe. atividades quando necessário.
dependência de cadeira de
6. Adaptação de atividades: Modificar as 5. Adaptação do ambiente de
rodas pode levar a uma atividades pedagógicas para atender às aprendizagem: Garantir que o ambiente
redução da independência da necessidades da criança, garantindo que ela possa de aprendizagem seja seguro e adequado
criança, já que ela não participar plenamente das aulas e adquirir para o aluno em cadeira de rodas. Isso
conhecimento de acordo com suas capacidades. inclui ajustes nas mesas, cadeiras,
consegue realizar todas as
equipamentos de laboratório, e outros
atividades cotidianas sem 7. Parceria com os pais: Manter uma comunicação materiais utilizados em sala de aula.
auxílio. constante com os pais da criança para compartilhar
informações, discutir progresso e receber feedback 6. Incluir atividades práticas e lúdicas:
sobre as necessidades individuais da criança. Permitir que o aluno participe de atividades
4. Possíveis complicações de práticas e lúdicas, proporcionando
saúde: Dependendo da Em suma, os professores do 1º e 5º ano devem experiências de aprendizagem mais
causa da dependência de criar um ambiente inclusivo, adaptado e significativas e inclusivas. Isso pode incluir
cadeira de rodas, a criança colaborativo para garantir que a criança com experimentos científicos, visitas a museus,
pode apresentar Dependência de cadeira de rodas tenha igualdade jogos educativos, entre outros.
de oportunidades educacionais e sociais.
complicações de saúde 7. Valorizar o progresso do aluno:
associadas, como problemas Reconhecer e valorizar o progresso
respiratórios, fraqueza individual do aluno, independentemente do
muscular, deformidades seu nível de desenvolvimento. Isso ajuda a
ortopédicas, entre outras. promover sua autoestima e motivação
para continuar avançando em seus
estudos.
5. Necessidade de
adaptações e acessibilidade: 8. Comunicação constante entre
professores, pais e equipe
Para permitir a inclusão e o
multidisciplinar: É essencial manter uma
desenvolvimento da criança comunicação aberta e constante entre os
com dependência de cadeira professores, os pais e a equipe
de rodas, é preciso fazer multidisciplinar para compartilhar
adaptações no ambiente, informações, discutir estratégias de ensino
como rampas de acesso, e avaliação, e garantir a inclusão plena do
aluno.
banheiros adaptados,
mobiliário adequado, entre Essas estratégias são apenas algumas
outros recursos de sugestões para avaliar alunos com
acessibilidade. dependência de cadeira de rodas, sendo
importante adaptá-las às necessidades
individuais de cada aluno e considerar a
6. Independência funcional: legislação e políticas de inclusão em vigor
Mesmo com a dependência no contexto educacional específico.
de cadeira de rodas, a
criança pode desenvolver
habilidades para realizar
tarefas de forma
independente, como se
vestir, comer, escrever, usar
o computador, entre outras
atividades.

É importante ressaltar que


cada criança é única e pode
apresentar características
individuais diferentes, mesmo
tendo em comum a
dependência de cadeira de
rodas.
As crianças com fobias Receber uma criança com fobias sociais, os
professores do 1º e 5º ano devem agir de forma
sociais apresentam uma
compreensiva e atenciosa, levando em
série de características que consideração as necessidades específicas dessa
podem variar de acordo com criança. Aqui estão algumas orientações:
a gravidade e a idade da
criança. Algumas das 1. Comunicação aberta: Eles devem criar um
ambiente seguro e acolhedor, onde a criança sinta-
características mais comuns
se à vontade para se expressar e compartilhar suas
incluem: preocupações e ansiedades.

1. Timidez excessiva: A 2. Conhecimento da fobia social: É importante


que os professores estejam familiarizados com os
criança pode ser sintomas e características da fobia social, para
extremamente reservada e entender as dificuldades que a criança pode
evitar interações sociais, enfrentar e adaptar seu estilo de ensino de acordo
especialmente com pessoas com as necessidades dela.
desconhecidas. Elas podem
3. Respeito pelas limitações: Os professores
ficar envergonhadas ou devem respeitar as limitações da criança e não
ansiosas quando são o forçá-la a situações sociais desconfortáveis. Eles
centro das atenções. devem proporcionar oportunidades gradualmente
para que a criança se envolva em atividades
sociais, mas sempre respeitando seu ritmo.
2. Evitamento de situações
E 40.1 sociais: A criança com fobia 4. Inclusão e apoio: Os professores devem
social pode evitar atividades incentivar a inclusão da criança nas atividades em
em grupo, festas de sala de aula, procurando envolvê-la em trabalhos
em grupo ou colaborativos, de forma que ela se
aniversário, apresentações sinta parte da turma. Além disso, eles podem criar
escolares ou qualquer parcerias com os pais e profissionais de saúde para
situação que cause fornecer o apoio necessário.
ansiedade social.
5. Promoção da empatia e compreensão entre os
alunos: Os professores devem buscar promover a
3. Medo de julgamento: A empatia e a compreensão entre todos os alunos,
criança pode temer ser incentivando atitudes de respeito e aceitação das
julgada ou ridicularizada diferenças. Isso pode ajudar a criar um ambiente
inclusivo e acolhedor para a criança com fobias
pelos outros. Isso pode levar
sociais.
a sentimentos de
inferioridade e baixa 6. Trabalho em equipe com psicólogos ou
autoestima. especialistas: Os professores devem estar abertos
a trabalhar em equipe com psicólogos, terapeutas
ou outros profissionais especializados para
4. Falta de habilidades de implementar estratégias específicas que auxiliem no
comunicação: Elas podem ter desenvolvimento social da criança.
dificuldade em expressar
seus sentimentos e É importante lembrar que cada caso é único, e os
professores devem adaptar suas abordagens de
pensamentos devido à
acordo com as necessidades individuais da criança.
ansiedade social, o que pode
afetar sua capacidade de
fazer amizades.

5. Sintomas físicos de
ansiedade: As crianças com
fobia social podem
apresentar sintomas físicos
como boca seca, sudorese
excessiva, tremores,
batimentos cardíacos
acelerados e até mesmo
ataques de pânico.

6. Preocupação excessiva
com o desempenho: A
criança pode ser
perfeccionista e se preocupar
demais com situações em
que possa ser avaliada pelos
outros, como apresentações
orais ou testes na escola.

É importante ressaltar que a


intensidade dessas
características pode variar de
criança para criança, e é
fundamental buscar a ajuda
de um profissional de saúde
mental para um diagnóstico
adequado e
acompanhamento adequado.
O hipotireoidismo congênito é Ao receber uma criança com Hipotireoidismo As fobias sociais são transtornos de
congênito sem bócio, os professores do 1º e 5º ano ansiedade que podem afetar o
uma condição em que a
devem adotar as seguintes medidas: desempenho acadêmico e social dos
glândula tireoide não produz alunos. Ao avaliar um aluno do 1º ao 5º do
hormônios tireoidianos em 1. Conhecer a condição: Informar-se sobre o ensino fundamental com fobias sociais,
quantidade suficiente desde hipotireoidismo congênito é fundamental para algumas estratégias podem ser úteis:
o nascimento. Quando o entender as necessidades específicas dessa
criança. Converse com os pais ou responsáveis 1. Observação: Observe o
hipotireoidismo congênito
para obter informações relevantes sobre a condição comportamento do aluno em diferentes
não está associado ao bócio, e seu impacto na vida diária da criança. situações, como durante atividades em
que é o aumento visível da sala de aula, durante o intervalo e em
tireoide, algumas 2. Comunicação aberta: Mantenha uma momentos de interação social. Anote suas
características comuns comunicação regular e aberta com os pais ou reações, a frequência e a intensidade.
podem incluir: responsáveis para entender qualquer restrição ou
modificação necessária no ambiente escolar. Esteja 2. Diálogo: Realize conversas individuais
aberto a ouvir suas preocupações, sugestões e com o aluno para entender suas
1. Lentidão no orientações para cuidar adequadamente da criança. preocupações, medos e inseguranças. Se
desenvolvimento físico e possível, converse também com seus pais
mental: As crianças com 3. Rotina estruturada: Crianças com ou responsáveis para obter informações
hipotireoidismo podem ter dificuldades de adicionais.
hipotireoidismo congênito concentração e fadiga. Manter uma rotina
podem apresentar um estruturada, com horários fixos para atividades e 3. Escala de avaliação: Utilize escalas
crescimento mais lento do intervalos regulares, pode ajudar a minimizar esses padronizadas de avaliação, como a Escala
que o esperado, tanto em efeitos e melhorar o desempenho acadêmico. de Desenvolvimento Comportamental, que
E 03.1 altura quanto em peso. Além podem fornecer informações sobre o
4. Suporte adicional: Se necessário, ofereça desenvolvimento socioemocional do aluno.
disso, podem apresentar suporte adicional para a criança no
atraso no desenvolvimento desenvolvimento de habilidades específicas, como 4. Portfólio e trabalhos individuais:
das habilidades motoras e leitura, escrita ou matemática. O hipotireoidismo Solicite ao aluno que elabore um portfólio
cognitivas. congênito pode afetar o desenvolvimento cognitivo, de trabalhos individuais, como desenhos,
e uma abordagem individualizada pode ajudar a redações e projetos, para avaliar sua
compensar essas dificuldades. criatividade e habilidades cognitivas.
2. Icterícia prolongada: A
icterícia é uma condição em 5. Flexibilidade: Esteja preparado para adaptar as 5. Observação em grupo: Observe o
que a pele e os olhos atividades e tarefas conforme necessário para aluno em atividades em grupo, como
atender às necessidades da criança. Isso pode trabalhos em equipe ou momentos de
adquirem uma coloração
incluir a modificação do tempo de realização de recreação. Isso pode fornecer informações
amarelada devido ao atividades, a disponibilização de material de apoio sobre sua capacidade de interação social
acúmulo de bilirrubina no ou a revisão de avaliações. e trabalho em equipe.
sangue. Nas crianças com
hipotireoidismo congênito, a 6. Monitoramento da saúde: Fique atento ao bem- 6. Envolver outros profissionais: Caso o
icterícia pode ser mais estar da criança durante o período escolar. Observe aluno seja acompanhado por algum
sinais de fadiga extrema, dificuldades de profissional de saúde mental, como um
prolongada do que o normal. concentração ou mudanças de comportamento que psicólogo escolar, é importante envolvê-lo
possam indicar problemas relacionados ao no processo de avaliação para obter uma
3. Língua protusa: A língua hipotireoidismo congênito. Comunique-se visão mais completa do aluno.
prontamente com os pais caso algo seja observado.
pode parecer maior e parecer
7. Feedback dos colegas: Peça aos
projetada para fora da boca. 7. Sensibilização da turma: Promova a colegas de classe do aluno para
Isso pode dificultar a sensibilização dos colegas de classe para que eles fornecerem feedback sobre sua interação
alimentação e causar entendam a condição da criança e possam apoiá-la. social e comportamento em sala de aula.
Explique de forma simples e adequada à idade Isso pode ser feito de forma anônima para
problemas de fala.
sobre o hipotireoidismo, incentivando a empatia e o garantir a sinceridade dos colegas.
respeito.
4. Respiração e frequência 8. Avaliação contínua: Faça avaliações
cardíaca lentas: Crianças Lembre-se, cada criança é única e pode ter regulares ao longo do ano letivo para
necessidades específicas. Portanto, é importante acompanhar o progresso do aluno. Isso
com hipotireoidismo trabalhar em estreita colaboração com os pais, permite realizar intervenções e ajustes
congênito podem ter uma profissionais de saúde e a equipe escolar para conforme necessário.
respiração mais lenta e uma garantir o cuidado adequado e o melhor ambiente
frequência cardíaca mais possível para a criança com hipotireoidismo É importante lembrar que, ao avaliar um
baixa do que o normal. congênito sem bócio. aluno com fobias sociais, é necessário ser
sensível às suas necessidades e respeitar
seu espaço. Trabalhar em parceria com os
5. Constipação: A pais e profissionais pode ser fundamental
constipação é comum em para fornecer o suporte adequado ao
aluno.
crianças com hipotireoidismo
congênito devido à
diminuição da função
intestinal.

É importante observar que


essas características podem
variar de intensidade e
gravidade em diferentes
indivíduos. O diagnóstico e
tratamento precoce do
hipotireoidismo congênito são
essenciais para evitar
complicações e promover um
desenvolvimento saudável.
Um médico endocrinologista
pediátrico pode fazer um
diagnóstico adequado e
estabelecer um plano de
tratamento individualizado
para cada criança.
O Kernicterus é uma Para ensinar alunos do 1º ao 5º ano com A avaliação de alunos com Kernicterus no
condição cerebral grave que Kernicterus, é importante adotar uma abordagem ensino fundamental menor envolve a
ocorre em recém-nascidos inclusiva e adaptada às necessidades específicas observação cuidadosa e individualizada
com níveis elevados de de cada aluno. Aqui está uma estratégia de das habilidades e dificuldades de cada
bilirrubina não conjugada no planejamento que pode ser útil: aluno. Aqui estão algumas estratégias que
sangue por um longo período podem ser úteis para avaliar alunos com
de tempo. Esta condição 1. Conheça o aluno: Comece por conhecer as Kernicterus:
pode resultar em danos necessidades e habilidades específicas do aluno
permanentes no cérebro e com Kernicterus. Converse com seus pais, 1. Avaliação inicial: Realize uma
tem várias características profissionais de saúde e outros membros da equipe avaliação inicial para determinar o nível de
que podem ser observadas pedagógica para entender suas limitações e habilidades de cada aluno em diferentes
na criança afetada. Algumas potenciais. Isso ajudará você a personalizar o plano áreas, como cognição, linguagem,
características comuns da de ensino. habilidades motoras e socioemocionais.
criança com Kernicterus Isso pode incluir testes formais,
incluem: 2. Estabeleça metas realistas: Defina metas observações informais e entrevistas com
realistas para o aluno, levando em consideração os pais e profissionais de saúde.
1. Icterícia: A pele e os olhos suas limitações e potenciais. Observe áreas
da criança podem apresentar específicas que precisam ser trabalhadas, como 2. Observações frequentes: Realize
uma coloração amarelada habilidades motoras, cognitivas ou de linguagem. observações frequentes em sala de aula
devido ao acúmulo de para identificar quaisquer dificuldades
P 57 bilirrubina no corpo. 3. Adapte o currículo: Faça adaptações no específicas que possam surgir. Observe a
currículo regular para atender às necessidades do capacidade do aluno de acompanhar as
2. Dificuldades motoras: A aluno com Kernicterus. Isso pode envolver instruções, interagir com os colegas,
criança pode apresentar simplificar o conteúdo, usar recursos visuais ou realizar tarefas motoras finas ou grossas e
dificuldades motoras, como adaptar atividades. Certifique-se de fornecer expressar-se verbalmente.
rigidez muscular, movimentos suporte adequado e estratégias de comunicação
lentos e tremores. para ajudar o aluno a ter acesso ao conteúdo e 3. Testes adaptados: Utilize testes já
participar ativamente das atividades educacionais. existentes, mas que tenham adaptações
3. Problemas de audição: A para atender às necessidades de alunos
criança pode ter perda 4. Use estratégias de ensino diferenciadas: com Kernicterus. Verifique se os recursos
auditiva devido aos danos Explore diferentes métodos de ensino que sejam e as adaptações necessárias estão
causados pela bilirrubina no mais adequados para o aluno com Kernicterus. Por disponíveis para garantir uma avaliação
sistema auditivo. exemplo, use abordagens multisensoriais, como o justa e precisa.
uso de imagens, música e atividades práticas para
4. Problemas de visão: envolver o aluno no processo de aprendizagem. 4. Avaliações práticas: Use atividades
Danos na parte do cérebro práticas para avaliar as habilidades
responsável pela visão 5. Ofereça suporte individualizado: Dedique motoras do aluno, como coordenação,
podem levar a problemas de tempo e recursos adicionais para fornecer suporte força e destreza. Isso pode incluir
visão, como movimentos individualizado ao aluno. Isso pode incluir a ajuda atividades que envolvam o uso de lápis,
oculares anormais ou de um assistente de sala de aula, uso de tecnologia tesoura, jogos de montar ou jogos de
dificuldade em seguir objetos assistiva ou a adaptação de materiais de encaixe.
em movimento. aprendizado.
5. Avaliação da linguagem: Avalie a
5. Atrasos no 6. Faça parceria com especialistas: Trabalhe em habilidade do aluno de compreender e
desenvolvimento: Crianças estreita colaboração com profissionais de saúde, expressar-se verbalmente. Isso pode
com Kernicterus podem terapeutas ou outros especialistas que tenham incluir atividades de leitura, escrita,
apresentar atrasos no conhecimento sobre Kernicterus. Eles podem compreensão de palavras e frases,
desenvolvimento, como fornecer orientações específicas e estratégias habilidades de conversação e vocabulário.
dificuldades para alcançar adicionais para ajudar o aluno a ter sucesso
marcos motores ou acadêmico. 6. Avaliação do desenvolvimento
linguísticos esperados para socioemocional: Avalie como o aluno
sua idade. 7. Promova um ambiente inclusivo: Crie um interage com os colegas e responde a
ambiente de sala de aula inclusivo, onde todos os diferentes situações sociais. Isso pode
6. Problemas de alunos se sintam valorizados e aceitos. Incentive a incluir a observação do comportamento
comportamento: Algumas participação ativa do aluno com Kernicterus por social, habilidades de amizade, resolução
crianças com Kernicterus meio de atividades em grupo, projetos colaborativos de problemas e habilidades emocionais
podem ter problemas de e oportunidades de liderança. (como expressar emoções e entender as
comportamento, como emoções dos outros).
hiperatividade, dificuldades 8. Avaliação contínua: Monitore regularmente o
de aprendizado e dificuldade progresso do aluno e faça ajustes no plano de 7. Avaliação contínua: Realize avaliações
em manter a atenção. ensino, conforme necessário. Observe seu frequentes para monitorar o progresso do
desenvolvimento, identifique áreas de melhoria e aluno ao longo do tempo. Isso pode ajudar
É importante notar que a estabeleça novas metas para mantê-lo motivado e a identificar e abordar quaisquer
gravidade e a extensão dos engajado no processo de aprendizagem. dificuldades em tempo hábil e ajustar as
sintomas podem variar de estratégias de ensino e apoio de acordo
criança para criança, e com as necessidades individuais do aluno.
algumas crianças podem ter
sintomas mais leves do que Lembre-se de que essas estratégias
outras. O tratamento e o devem ser adaptadas de acordo com as
gerenciamento do especificidades de cada aluno com
Kernicterus geralmente Kernicterus, levando em consideração
envolvem o uso de terapias suas habilidades e necessidades
físicas, ocupacionais e da individuais.
fala, além de
acompanhamento médico e
suporte familiar.
As crianças com Ao desenvolver uma estratégia de planejamento A avaliação de alunos com anormalidades
anormalidades da marcha e para ensinar alunos do 1º ao 5º ano com da marcha e da mobilidade no ensino
da mobilidade têm anormalidades da marcha e da mobilidade, é fundamental menor pode ser feita por uma
características específicas importante considerar a individualidade de cada equipe multidisciplinar, composta por
que podem incluir: aluno, suas necessidades e capacidades profissionais da educação, saúde e terapia
específicas. Aqui estão algumas etapas que podem ocupacional. Algumas estratégias que
1. Marcha atípica: A criança ajudar a desenvolver uma estratégia eficaz: podem ser utilizadas nesse processo são:
pode apresentar uma marcha
diferente, como andar nas 1. Avaliação inicial: Realize uma avaliação inicial 1. Observação direta: Observar o aluno
pontas dos pés, arrastar os para identificar as principais necessidades e durante atividades rotineiras, como
pés ou balançar os braços de características dos alunos. Isso pode incluir caminhar no corredor da escola,
forma incomum. observações da marcha, mobilidade, equilíbrio e subir/descer escadas, brincar no pátio,
força física, bem como a capacidade de se entre outros. Essa observação permite
2. Dificuldade no equilíbrio: A envolverem nas atividades cotidianas. identificar quais as principais dificuldades
criança pode ter dificuldade do aluno em relação à marcha e
em manter o equilíbrio ao 2. Definição de objetivos: Com base na avaliação mobilidade.
caminhar, podendo se inicial, desenvolva objetivos específicos e
R 26 desequilibrar facilmente ou alcançáveis para cada aluno. Esses objetivos 2. Entrevista com pais e professores:
parecer instável. devem ser adaptados às suas necessidades Conversar com os pais e professores para
individuais e focar no desenvolvimento de obter informações sobre o
3. Fraqueza muscular: A habilidades, aprimoramento da marcha e desenvolvimento motor do aluno, histórico
criança pode apresentar mobilidade, bem como na independência e médico, uso de órteses ou qualquer outro
fraqueza nos músculos das participação nas atividades escolares. recurso de apoio que possa estar sendo
pernas, o que pode afetar utilizado.
sua capacidade de caminhar 3. Adaptar o ambiente: Faça as adaptações
corretamente. necessárias para garantir que o ambiente escolar 3. Testes padronizados: Utilizar testes
seja acessível e seguro para os alunos com padronizados de avaliação motora, como o
4. Rigidez muscular: A anormalidades de marcha e mobilidade. Isso pode Movement Assessment Battery for
criança pode apresentar incluir a remoção de obstáculos físicos, instalação Children (MABC-2) ou o Test of Gross
rigidez nos músculos das de rampas ou corrimãos, uso de cadeiras de rodas Motor Development (TGMD-2), para
pernas, o que pode dificultar ou outros dispositivos de assistência, entre outros. avaliar o desempenho motor do aluno em
o movimento dos membros relação às suas habilidades de caminhar,
inferiores. 4. Desenvolver um plano de ação: Desenvolva um correr, pular, equilibrar-se, entre outras.
plano de ação detalhado que inclua técnicas e
5. Assimetrias corporais: A estratégias específicas para trabalhar com cada 4. Observação de tarefas escolares:
criança pode apresentar aluno. Isso pode envolver a implementação de Observar o aluno durante tarefas
assimetrias ou exercícios de fortalecimento muscular, técnicas de escolares, como escrever, desenhar,
desalinhamento dos treinamento de equilíbrio, atividades de estimulação recortar, entre outros, para identificar se as
membros inferiores, que sensorial, uso de dispositivos de mobilidade dificuldades motoras afetam também o
podem afetar sua marcha. adaptados, entre outros. desempenho acadêmico.

6. Alterações na mobilidade: 5. Inclua atividades lúdicas e criativas: Crie 5. Registro fotográfico ou em vídeo:
Além da marcha, a criança atividades práticas e divertidas que estimulem o Registrar a marcha e a mobilidade do
pode apresentar dificuldades interesse e a participação dos alunos. Isso pode aluno através de fotos ou vídeos pode ser
em outras áreas da incluir jogos, brincadeiras, danças, músicas e outras útil para análise posterior e comparação
mobilidade, como subir atividades que ajudem a melhorar a marcha e com a evolução ao longo do tempo.
escadas, pular ou correr. mobilidade.
6. Avaliação funcional: Realizar uma
7. Atraso no desenvolvimento 6. Colaboração multidisciplinar: Trabalhe em avaliação funcional, com o objetivo de
motor: A criança pode estreita colaboração com outros profissionais, como identificar os principais desafios e
apresentar um atraso no fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, necessidades do aluno no ambiente
desenvolvimento motor geral, fonoaudiólogos e educadores físicos, para garantir escolar. Isso pode incluir o uso de recursos
levando mais tempo para uma abordagem integrada e holística para o ensino adaptativos, como cadeiras de rodas,
atingir os marcos motores, e o desenvolvimento dos alunos. bengalas ou apoios para a escrita.
como sentar, engatinhar, ficar
em pé e andar. 7. Acompanhamento e avaliação contínua: 7. Avaliação psicomotora: Avaliar a
Realize avaliações periódicas para acompanhar o relação entre aspectos psicológicos e
É importante consultar um progresso dos alunos e fazer ajustes nas motores, observando a qualidade da
médico ou um especialista estratégias, conforme necessário. Isso permitirá que execução de movimentos motores,
em desenvolvimento infantil você identifique e atenda às necessidades em capacidade de planejamento, tomada de
caso a criança apresente constante mudança decisão e coordenação global.
essas características, para
que possa ser feito um 8. Plano de intervenção: Com base nos
diagnóstico adequado e um resultados da avaliação, desenvolver um
plano de tratamento ou plano de intervenção individualizado, com
acompanhamento seja metas específicas e estratégias de apoio,
estabelecido. como adaptação do ambiente físico
escolar, recursos adaptativos ou terapia
ocupacional, para auxiliar o aluno na sua
marcha e mobilidade.

É importante ressaltar que essas


estratégias devem ser adaptadas às
necessidades individuais de cada aluno e
que a avaliação deve ser contínua ao
longo do processo de aprendizagem,
visando monitorar a evolução do aluno e
realizar ajustes no plano de intervenção,
caso necessário.
Quando um professor do 1º ou 5º ano recebe uma A avaliação de alunos do 1º ao 5º ano do
criança com sintomas e sinais relativos à aparência ensino fundamental menor com sintomas e
e ao comportamento, é importante que ele aja de sinais relativos à aparência e
forma adequada e responsável. Aqui estão algumas comportamento requer um olhar atento
orientações para ajudar os professores a lidar com dos educadores e profissionais da
essa situação: educação. Algumas estratégias que podem
ser utilizadas nesse processo de avaliação
1. Observação: O professor deve estar atento aos incluem:
sinais de que algo está errado com a criança. Isso
inclui mudanças drásticas no comportamento, 1. Observação: Os professores devem
isolamento social, apatia extrema ou agitação observar atentamente o comportamento e
excessiva, falta de higiene pessoal, alterações na a aparência dos alunos durante as aulas e
aparência física, entre outros. atividades escolares. Isso inclui prestar
atenção ao seu estado de ânimo, higiene
2. Acolhimento: Ao identificar esses sintomas, o pessoal, expressões faciais, postura
professor deve abordar a criança de forma empática corporal, entre outros aspectos.
e acolhedora. É importante criar um ambiente
seguro e confiável para que a criança se sinta à 2. Conversas e diálogos: Estabelecer um
vontade para expressar seus sentimentos e diálogo aberto e empático com o aluno
preocupações. pode ajudar a identificar eventuais
R 46 Sintomas e sinais relativos à problemas e dificuldades. É importante
aparência e ao 3. Comunicação: O professor deve conversar com criar um ambiente de confiança para que o
comportamento a criança de forma cuidadosa e respeitosa, aluno se sinta confortável em compartilhar
estabelecendo uma relação de confiança. suas emoções e preocupações.
Perguntas abertas e expressões de interesse
genuíno podem ser úteis para incentivar a criança a 3. Observação dos pares: Os colegas de
se abrir e compartilhar suas dificuldades. classe também podem fornecer
informações valiosas sobre o
4. Neutralidade: O professor deve manter-se comportamento e aparência do aluno. É
neutro e imparcial ao ouvir a criança, evitando fazer importante incentivar a interação e o
julgamentos precipitados ou assumir qualquer respeito entre os alunos, para que possam
diagnóstico. É importante lembrar que o professor compartilhar suas preocupações com os
não é um profissional de saúde e, por isso, não professores de forma adequada.
deve fazer diagnósticos ou tratamentos médicos.
4. Registro de ocorrências: Manter um
5. Registro: É importante que o professor faça um registro das ocorrências relacionadas ao
registro detalhado dos comportamentos e sintomas comportamento e aparência do aluno pode
observados. Essas informações podem ser úteis ajudar a identificar padrões e tendências
tanto para a equipe escolar quanto para os ao longo do tempo. Esses registros podem
profissionais de saúde que possam estar envolvidos ser compartilhados com a equipe
no acompanhamento da criança. pedagógica e com os profissionais de
saúde ou psicólogos, para um
6. Encaminhamento: Caso o professor identifique acompanhamento mais efetivo.
problemas de saúde física ou mental que
necessitem de intervenção profissional, ele deve 5. Parceria com a família: O
encaminhar a criança aos profissionais envolvimento dos pais ou responsáveis é
competentes, como psicólogos, assistentes sociais, fundamental para ajudar a identificar e
pediatras ou psiquiatras. compreender os sintomas e sinais
apresentados pelos alunos. É importante
7. Colaboração: O professor deve se comunicar estabelecer uma parceria com a família,
com outros profissionais envolvidos com a criança, ouvindo suas preocupações e
como diretores, coordenadores pedagógicos, compartilhando informações relevantes
orientadores educacionais, entre outros. A sobre o comportamento e a aparência do
colaboração e o trabalho em equipe são essenciais aluno.
para prestar o apoio adequado à criança.
6. Encaminhamento para profissionais
No entanto, é importante ressaltar que cada especializados: Diante de situações que
situação requer uma abordagem individualizada e demandam uma avaliação mais
que, em caso de dúvidas ou preocupações especializada, é importante encaminhar o
específicas, os professores devem buscar aluno para profissionais de saúde,
orientações junto psicólogos, assistentes sociais, entre
outros especialistas, que possam auxiliar
no diagnóstico e no planejamento de
intervenções adequadas.

Lembrando que qualquer tipo de avaliação


deve ser feita de forma ética, respeitando
a privacidade e a dignidade do aluno, e
sempre buscando colaborar para o seu
desenvolvimento e bem-estar.
Algumas características da Ensinar alunos com dislexia requer uma estratégia A avaliação de um aluno com dislexia no
de planejamento cuidadosa e personalizada, ensino fundamental menor requer
criança com dislexia podem
considerando suas necessidades específicas. Aqui estratégias específicas para identificar e
incluir: está uma proposta de estratégia de planejamento compreender as dificuldades de
para ensinar alunos do 1º ao 5º ano com dislexia: aprendizagem e desenvolvimento. Aqui
1. Dificuldade de leitura: A estão algumas estratégias que podem ser
1. Avaliação inicial: Realize uma avaliação inicial úteis:
criança pode ter dificuldade para identificar o nível de leitura, escrita e
em identificar e compreender habilidades cognitivas do aluno com dislexia. Isso 1. Observação contínua: É importante
letras, sílabas e palavras, o ajudará a determinar o ponto de partida e a criar um observar o aluno em várias situações de
que afeta sua capacidade de plano de ensino individualizado. aprendizagem, como sala de aula,
ler fluentemente. atividades em grupo, atividades
2. Conscientização dos professores: Forneça individuais, entre outras. Isso permite que
treinamento e conscientização aos professores você observe suas dificuldades e
2. Dificuldade de escrita: A sobre as características da dislexia, suas causas e progresso ao longo do tempo.
criança pode ter dificuldade estratégias de ensino eficazes. Isso ajudará a
garantir que todos os professores estejam 2. Avaliações formativas: Utilize
em escrever palavras
R 48 preparados para apoiar o aluno com dislexia em avaliações formativas para monitorar o
corretamente, com erros de sala de aula. progresso do aluno ao longo do ensino
ortografia e inversões de fundamental menor. Esse tipo de avaliação
letras ou sílabas. 3. Ensino multissensorial: Utilize abordagens de é baseado no diagnóstico contínuo e
ensino multissensorial, como o uso de recursos fornece informações sobre o
visuais, táteis e auditivos, para ajudar os alunos desenvolvimento do aluno, permitindo
3. Dificuldade de com dislexia a compreender conceitos e intervenções adequadas ao longo do
compreensão: A criança pode desenvolver habilidades de leitura e escrita. Por tempo.
ter dificuldade em exemplo, use cartazes com palavras-chave e
compreender textos escritos, imagens, jogos interativos e atividades práticas que 3. Avaliações adaptadas: Realize
envolvam diferentes sentidos. adaptações nas avaliações para que
encontrar sentido nas frases
sejam mais acessíveis ao aluno com
e extrair informações 4. Métodos de leitura estruturados: Ensine os dislexia. Isso pode envolver a simplificação
alunos com dislexia a decodificar palavras de forma das perguntas, o uso de recursos visuais
essenciais.
estruturada, utilizando métodos baseados em ou a ampliação do tempo para a resposta.
evidências, como a fonética. Introduza
4. Dificuldades em gradualmente regras de linguagem e padrões de 4. Avaliação individualizada: Considere
habilidades de linguagem: pronúncia para ajudar os alunos a estabelecer uma fazer uma avaliação individualizada do
conexão entre os sons das palavras e suas formas aluno, para identificar suas habilidades e
Além da dificuldade em ler e escritas. dificuldades específicas. Isso pode ser
escrever, a criança também feito por meio de testes psicométricos,
pode ter problemas em 5. Intervenção individualizada: Forneça observação direta e entrevistas com o
seguir instruções verbais e intervenção individualizada para os alunos com aluno e seus pais.
expressar-se oralmente de dislexia, oferecendo tempo extra, suporte adicional
e materiais adaptados. Isso pode incluir sessões 5. Avaliação multidisciplinar: Trabalhe
forma precisa e fluente. individuais de leitura com um professor de apoio, em equipe com outros profissionais, como
uso de ferramentas de tecnologia assistiva, como psicólogos, terapeutas ocupacionais,
5. Memória de curto prazo programas de leitura em voz alta, e materiais com pedagogos e fonoaudiólogos, para obter
fonte e espaçamento apropriados. uma visão abrangente das necessidades
reduzida: A criança com
do aluno. A avaliação multidisciplinar
dislexia pode ter dificuldade 6. Reforço positivo: Reconheça e recompense o permitirá o desenvolvimento de um plano
em lembrar-se de esforço e o progresso dos alunos com dislexia. Use educacional individualizado.
informações recentes, como reforços positivos, como elogios, estrelas ou
números, sequências de prêmios simbólicos, para incentivar sua motivação e 6. Avaliação de habilidades específicas:
autoestima. Além da avaliação das habilidades
palavras ou instruções.
acadêmicas, é importante avaliar também
7. Parceria com os pais: Estabeleça uma as habilidades sociais, emocionais e de
6. Desorganização: A criança comunicação aberta e colaborativa com os pais dos autoestima do aluno. Isso pode ajudar a
pode ter dificuldade em alunos com dislexia. Compartilhe informações sobre identificar possíveis impactos negativos da
as estratégias de ensino utilizadas em sala de aula dislexia em outras áreas do
manter a organização nas
e forneça orientações para apoiar a prática em desenvolvimento.
tarefas escolares e em seus casa. Solicite feedback dos pais e esteja disponível
pertences, como livros e para responder a quaisquer perguntas ou 7. Registro sistemático: Mantenha
cadernos. preocupações que possam surgir. registros sistemáticos do progresso do
aluno ao longo do tempo. Isso permite a
Lembre-se de que cada aluno com dislexia é único, comparação de dados e a avaliação do
7. Baixa autoestima: Devido e pode ser necessário fazer ajustes nas estratégias quanto as intervenções estão sendo
aos desafios enfrentados na de ensino de acordo com suas necessidades eficazes.
escola e ao possível individuais. Flexibilidade, paciência e um ambiente
julgamento dos colegas, a de apoio são essenciais para o sucesso acadêmico Lembrando que é fundamental trabalhar
e emocional do aluno com dislexia. de forma individualizada, respeitando as
criança pode sentir-se
características e necessidades específicas
frustrada, ansiosa e com do aluno com dislexia.
baixa autoconfiança.

É importante ressaltar que os


sintomas podem variar de
criança para criança e que o
diagnóstico e
acompanhamento com
profissionais especializados,
como psicólogos e
neuropsicólogos, são
fundamentais para um
tratamento adequado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

CID -11 MUDANÇAS NO DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - Instituto Inclusão Brasil
(institutoinclusaobrasil.com.br) 06/10/2023

https://autismoerealidade.org.br/ Blog - Autismo e Realidade 06/10/2023

ChatGPT em Português - Uso Gratuito, Sem Registo - TalkAI 06/10/2023

CID G47 – Distúrbios do sono (telemedicinamorsch.com.br) 06/10/2023

CID-11: O QUE É? QUAL SUA IMPORTÂNCIA PARA O DIAGNÓSTICO DE AUTISMO? (prokidsclinica.com.br)

https://www.qualcid.com.br/pesquisa/

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