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Aula 00

Passo Estratégico de Direito do Trabalho p/ TRT 17ª Região (AJAA)

Professor: Guilherme Peixoto


Passo Estratégico
Direito do Trabalho p/ AJAA
TRT 17ª Região
Analista Guilherme Peixoto

Direito do Trabalho
1 Princípios e fontes do direito do trabalho. 2
Direitos constitucionais dos trabalhadores (art.
7º da Constituição Federal de 1988). 3 Relação
de trabalho e relação de emprego: requisitos e
distinção; relações de trabalho lato sensu
(trabalho autônomo, eventual, temporário e
avulso). 4 Sujeitos do contrato de trabalho
stricto sensu: empregado e empregador
(conceito e caracterização); poderes do
empregador no contrato de trabalho. 5 Grupo
econômico; sucessão de empregadores;
responsabilidade solidária. 6 Contrato individual
de trabalho: conceito, classificação e
características. 18 Prescrição e decadência. 25
Renúncia e transação. 26 Dano moral nas
relações de trabalho.

Introdução .............................................................................…2
Alterações mais relevantes da Lei nº 13.467/2017 (alterada
pela MP) nº 808/2017).............................................................5
Análise das Questões ...............................................................6
Orientações de Estudo – Checklist............................................25
Pontos a Destacar ...................................................................27
Questionário de Revisão ..........................................................27
Anexo I – Lista de Questões ....................................................47
Anexo II - Análise Estatística ..................................................55
Referências Bibliográficas .......................................................58

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Direito do Trabalho p/ AJAA
TRT 17ª Região
Analista Guilherme Peixoto

Introdução

Olá pessoal,

Meu nome é Guilherme Peixoto e serei responsável por analisar as


questões da matéria Direito do Trabalho com vocês.
Sou Analista Judiciário - Área Judiciária no TRT 9 e trabalho no
assessoramento de Desembargador Federal do Trabalho, estando em
contato direto e permanente com a disciplina.
Assim como vocês, já prestei diversos concursos na área, com
aprovação e nomeação em diversos TRT's, sempre para o cargo de
Analista Judiciário.
Estou aqui para transmitir um pouco da minha experiência após alguns
anos de estudos para concursos de Tribunais do Trabalho, e tentar
contribuir da melhor forma possível para o aprimoramento e
direcionamento do estudo de vocês.
De início, gostaria de fazer algumas considerações sobre a matéria
Direito do Trabalho, a forma como ela deve ser estudada e a maneira
como ela é cobrada em concursos.
Primeiro de tudo, deve-se ter em mente que as provas do CESPE,
diferentemente do que ocorre com as da FCC e outras bancas menores,
vai além da letra seca de lei.
Especialmente em Direito do Trabalho, é de suma importância o estudo
detido da Jurisprudência do TST, o que inclui as Súmulas e Orientações
Jurisprudenciais daquele Tribunal.
Da mesma maneira, espera-se uma prova no estilo Certo/ Errado, já
que este é o tipo predominante nas provas organizadas pelo CESPE,
inclusive nas últimas duas provas do TRT 17ª Região (2009 e 2013).
Portanto, o estudo da matéria constante do edital deve ser
orientado não só pela leitura da legislação (o que inclui tanto o
texto celetista como a Constituição Federal e algumas Leis
esparsas), mas também pelo posicionamento reiterado do TST
sobre os respectivos pontos.
Algumas matérias que são essencialmente conceituais demandam
estudo de doutrina (por exemplo princípios e fontes do Direito do
Trabalho), entretanto sugiro ao candidato que não busque a leitura de
uma doutrina mais densa, como a de Maurício Godinho Delgado e
outros autores cujo aprofundamento das obras é voltado para concursos
como Magistratura do Trabalho e MPT.
Lembrem-se: o segredo do sucesso está na efetividade dos estudos.
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Importante destacar que o material já está atualizado de acordo com a
reforma trabalhista promovida pela Lei nº 13.467/2017 (alterada
pela MP nº 808/2017), sendo que as principais alterações serão
mencionadas e destacadas, devendo o candidato dar especial atenção a
esses pontos, já que novidades legislativas costumam ser muito
cobradas em provas.
Ainda sobre tal aspecto, cumpre mencionar que as Súmulas e
Orientações Jurisprudenciais hoje consagradas não foram, até o
presente momento, devidamente atualizadas para a nova legislação,
pelo que devem ser lidas com cautela.
Este primeiro relatório abordará os seguintes assuntos: a) Princípios e
fontes do direito do trabalho; b) Direitos constitucionais dos
trabalhadores (Art. 7º da Constituição Federal de 1988); c) Relação de
trabalho e relação de emprego; Requisitos e distinção; Relações de
trabalho lato sensu (trabalho autônomo, eventual, temporário e avulso)
d) Sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu; Empregado e
empregador; Conceito e caracterização; Poderes do empregador no
contrato de trabalho; e) Grupo econômico; Sucessão de empregadores;
Responsabilidade solidária; f) Contrato individual de trabalho; Conceito,
classificação e características; g) Prescrição e decadência; h) Renúncia
e transação; i) Dano moral nas relações de trabalho.
As matérias foram retiradas do edital do concurso do TRT 17ª Região
organizado pelo CESPE em 2013 e caso sofra alguma modificação o
material será devidamente atualizado.
Com base na Análise Estatística (Anexo II), podemos verificar os
assuntos mais cobrados nos últimos concursos, de modo que o
candidato deve dar maior atenção aos temas mais recorrentes. Foram
levadas em consideração 7 provas, desde 2009, aplicadas pelo CESPE,
com alta compatibilidade para o cargo almejado:
 TRT 17 (2009)
 TRT 21 (2010)
 TRT 8 (2013)
 TRT 17 (2013)
 TRT 10 (2013)
 TRT 8 (2016)
 TRT 7 (2017)
Somadas todas as provas, foram coletadas 71 questões da matéria
Direito do Trabalho. O número de questões não é tão alto como ocorre
com as provas da FCC, já que o CESPE não organiza muitas provas da
área trabalhista.

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Você verá que o tema Relação de trabalho x relação de emprego é


inegavelmente o mais importante da matéria tratada nessa aula, já que
foi cobrado em 71,4% das provas analisadas e deve ser tratado como
de altíssima importância. É possível notar que dentro deste tema, a
maioria das questões gira em torno dos requisitos da relação de
emprego, trazidos no art. 3º da CLT.
Verificamos, ainda, que a banca enfocou de maneira uniforme em
questões sobre Princípios e Fontes do Direito do Trabalho,
Direitos Constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/1988)
e Contrato Individual de Trabalho. São temas que aparecem em
42,9% das provas analisadas e podem ser considerados de alta
importância para o estudo.
Não custa lembrar que o conhecimento dos direitos constitucionais dos
trabalhadores é de extrema importância para a resolução de
questões ligadas a outros pontos do edital, sendo essencial que o
candidato tenha conhecimento do rol de direitos trazido no art. 7º da
CRFB.
O tema Grupo econômico e sucessão de empregadores foi cobrado
em apenas duas provas, o que totaliza 28,6% das provas analisadas,
denotando a importância média do tema. No entanto, o tema merece
uma especial atenção em razão das recentes alterações legislativas
acerca do grupo econômico (art. 2º, §§ 2º e 3º da CLT) e sucessão de
empregados (artigos 10-A e 448-A da CLT).
Trabalho doméstico e Prescrição e decadência foram cobrados em
apenas 1 (uma) das 7 provas realizadas desde 2009, o que totaliza
14,3% das provas analisadas. Em razão disso, pode-se afirmar que
esses temas têm importância baixa no estudo para a prova do TRT da
17ª Região. No entanto, novamente, o candidato deve ficar de olho nas
recentes alterações legislativas sobre o tema: LC nº 150/2015 (Lei do
Doméstico) e artigos 11 e 11-A da CLT ( prescrição).
Ainda, não foram cobradas questões específicas sobre Renúncia e
Transação que, tradicionalmente, é um tema pouquíssimo cobrado em
provas de Tribunais do Trabalho. Em sendo assim, pode-se afirmar sem
medo que o tema possui baixa importância para o seu estudo.
Por fim, o tema Danos morais nas relações de trabalho também
não foi abordado em provas do CESPE desde 2009 (AJAA - Tribunais do
Trabalho), o que denota a baixa importância do tema. De qualquer
forma vale lembrar, novamente, que foram criados os artigos 223-A a
223-G da CLT, que tratam do dano extrapatrimonial.

Boa leitura!

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Alterações mais relevantes da Lei nº 13.467/2017 2017
(alterada pela MP nº 808/2017)

Como é de conhecimento de todos, a CLT passou por uma grande


reformulação em razão da edição da Lei nº 13.467/2017, a qual, sem
sombra de dúvidas, será cobrada na próxima prova do TRT da 17ª
Região.
Irei destacar os pontos mais relevantes no que tange à matéria
analisada neste PDF:
1) Fontes do Direito do Trabalho - Foram acrescentados três novos
parágrafos ao art. 8º da CLT.
2) Grupo econômico - art. 2º da CLT - foi alterada a redação do § 2º da
CLT e acrescentado o § 3º.
3) Sucessão trabalhista - foram criados os artigos 10-A e 448-A
4) Contrato individual de trabalho - foi criada a figura do contrato de
trabalho intermitente - artigos 443 e 452-A, da CLT. (Atenção: A MP
nº 808/2017 promoveu significativas alterações acerca do contrato de
trabalho intermitente);
5) Contrato individual de trabalho - foi acrescentado o parágrafo único
ao art. 444 da CLT. Ainda, a MP nº 808/2017 trouxe as diretrizes
para que se reconheça a natureza autônoma do trabalho, ficando
afastado o vínculo empregatício;
6) Prescrição - art. 11, § 2º e § 3º da CLT - Torna lei o entendimento
contido na Súmula nº 294 do TST e estabelece que a interrupção da
prescrição se dá somente em caso de ajuizamento de ação trabalhista
anterior, apenas quanto aos pedidos idênticos;
7) Prescrição - art. 11-A - Prevê a possibilidade de prescrição
intercorrente no direito do trabalho, o que deve levar à revogação da
Súmula nº 114 do TST;
8) Dano moral nas relações de trabalho - Foi criado o Título II-A na CLT,
que trata especificamente do dano extrapatrimonial. Atenção: Os
artigos 223-C e 223-G, criados pela Lei nº 13.467/2017, foram
alterados pela MP nº 808/2017.
Tratando-se novidade legislativa, é importante que o candidato faça
uma leitura atenta dos dispositivos citados, já que há grande
possibilidade que sejam cobrados.

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Análise das Questões

Nesse ponto veremos como o CESPE tem abordado os assuntos objetos


do presente relatório. Serão selecionadas as principais questões,
desde 2009, aplicadas pelo CESPE, em concursos de Tribunais do
Trabalho.
Você perceberá que os pontos mais cobrados pelo CESPE são:
1) Requisitos da relação de emprego (art. 3º da CLT);
2) Princípios norteadores do Direito do Trabalho;
3) Contrato de trabalho por prazo determinado (art. 443 da CLT);
4) Rol de direitos constitucionais do trabalhador (art. 7º da CRFB);
5) Grupo econômico (art. 2º, §§ 2º e 3º, da CLT).

Vamos lá!

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O princípio da norma mais favorável ao trabalhador não deve ser


entendido como absoluto, não sendo aplicado, por exemplo,
quando existirem leis de ordem pública a respeito da matéria.

Gabarito: "CERTO"

A doutrina entende que o princípio da norma mais favorável


encontra limite em leis de ordem pública, como é o caso da
prescrição. Vamos supor que um acordo coletivo crie um prazo
prescricional de 10 anos. Essa norma não prevalecerá sobre a
prescrição trabalhista estabelecida na CRFB, já que os prazo
prescricionais buscam proteger a toda a sociedade, razão pela
qual são considerados norma de ordem pública.
(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -
CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

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No direito do trabalho, aplica-se o princípio da primazia da


realidade, que concede aos fatos um valor maior que aos
documentos.

Gabarito: "CERTO"

O princípio da primazia da realidade consagra a ideia de que os


fatos devem prevalecer sobre a forma, ou seja, a realidade fática
deve se sobrepor à realidade formal ou documental.
A título de exemplo, vamos supor que um empregado tenha
anotado em sua carteira de trabalho o salário de R$ 1.000,00
(realidade formal). Contudo, o empregador lhe pagava R$ 500,00
"por fora". Em sendo assim, a realidade fática é que o salário
desse empregado era de R$ 1.500,00, razão pela qual o
empregado faz jus à correta anotação da CTPS e direitos
decorrentes.
(TRT10 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -
CESPE)
Em relação ao direito do trabalho, julgue os itens a seguir.

No direito do trabalho, aplica-se o princípio da norma mais


favorável, que autoriza o intérprete a aplicar a norma mais
benéfica ao trabalhador, ainda que essa norma esteja em posição
hierárquica inferior no sistema jurídico.

Gabarito: "CERTO"

Diferentemente do que ocorre com o direito comum, no direito do


trabalho, em razão do "Princípio da norma mais favorável",
não é necessário que se observe qual a norma encontra-se em
ponto mais alto na pirâmide hierárquica. Assim, diante do
mencionado princípio, aplica-se ao contrato de trabalho do
empregado a norma que lhe for mais favorável, independente de
sua posição hierárquica.
A título de exemplo, vamos supor que um regulamento de
empresa preveja o pagamento de adicional de horas extras no

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importe de 60% do valor da hora normal. Nesse caso, o
regulamento de empresa, mais favorável, se sobrepõe à própria
Constituição, que prevê um valor mínimo de 50% sobre a hora
normal.
(TRT8 - 2016 - Analista Judiciário - área administrativa - CESPE)
Em relação aos princípios e às fontes do direito do trabalho,
assinale a opção correta.
a) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador
pode renunciar a seu direito de férias, se assim preferir.
b) Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do
trabalho ou as autoridades administrativas poderão decidir o caso
de acordo com os usos e costumes, que são fontes do direito do
trabalho.
c) Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos
trabalhistas, na análise de um caso concreto, a Consolidação das
Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da
Constituição Federal de 1988 (CF).
d) A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o
são os atos normativos do Poder Executivo.
e) Os princípios gerais de direito não são aplicados na
interpretação das normas do direito do trabalho, ainda que
subsidiariamente.

Gabarito: letra "b"

a) INCORRETA: Segundo a jurisprudência e doutrina


majoritárias, o direito às férias é irrenunciável. Segundo a
convenção nº 132 da OIT, ratificada no Brasil pelo Decreto nº
3.197/1999, traz em seu art. 12 a seguinte previsão:
"Qualquer acordo que envolva abandono do direito às férias
anuais mínimas remuneradas prescritas no parágrafo 3 do artigo
3 da presente Convenção, ou renúncia às ditas, mediante
indemnização ou qualquer outra forma deve, segundo as
condições nacionais, considerar-se nulo por força da lei ou
proibido".
Vale lembrar que os direitos dos trabalhadores, em regra, são
irrenunciáveis, diante do princípio da irrenunciabilidade dos

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direitos do trabalhador.
b) CORRETA: A questão aborda a literalidade do art. 8º, caput,
da CLT: "As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho,
na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme
o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros
princípios e normas gerais de direito, principalmente do
direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes,
o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
público".
c) INCORRETA: Está correta a afirmação de que a CLT pode se
sobrepor à CRFB em alguns casos. Contudo, a justificativa dada
está incorreta. A sobreposição se dá não porque a CLT traz regras
específicas dos institutos do Direito do Trabalho, mas sim em
razão do princípio da norma mais favorável. Assim, aplica-se a
CLT em detrimento da CRFB não quando houver regra específica,
mas regra mais favorável ao empregado.
d) INCORRETA: Os atos normativos do poder executivo são fonte
do direito do trabalho. É o caso, por exemplo, das Normas
Regulamentadoras expedidas pelo MTE, conforme previsão trazida
no art. 155, I, da CLT.
e) INCORRETA: Vide redação do art. 8º da CLT, acima
transcrito.
(TRT8 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa - CESPE)
São direitos expressamente garantidos pela CF aos trabalhadores
urbanos e rurais:

a) distinção entre o trabalho técnico, manual e intelectual,


aposentadoria e repouso semanal remunerado, preferencialmente
aos domingos.
b) seguro-desemprego, irredutibilidade do salário, salvo exceção
prevista em convenção ou acordo coletivo, e anotação do contrato
de emprego na CTPS.
c) fundo de garantia do tempo de serviço, intervalo mínimo de
uma hora para repouso durante a jornada de trabalho e décimo
terceiro salário.
d) salário mínimo fixado em lei e nacionalmente unificado,
licença-paternidade e coincidência do período de férias no

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trabalho com as férias escolares, se o trabalhador tiver menos de
dezoito anos de idade.
e) proteção em face da automação, aviso prévio proporcional ao
tempo de serviço e licença à gestante, sem prejuízo do emprego e
do salário.

Gabarito: letra "e"

a) INCORRETA: Literalidade do art. 7º, XXXII, da CRFB:


"proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e
intelectual ou entre os profissionais respectivos".
b) INCORRETA: A anotação da CTPS não está prevista no rol do
art. 7º da CRFB, mas sim no art. 29 da CLT.
c) INCORRETA: O intervalo intrajornada de um hora não
encontra-se previsto no rol do art. 7º da CLT, mas sim no art. 71
da CLT.
d) INCORRETA: A coincidência do período de férias no trabalho
com as férias escolares, se o trabalhador tiver menos de dezoito
anos de idade não está prevista no rol do art. 7º da CLT, mas sim
no art. 136, § 2º, da CLT.
e) CORRETA: Os direitos mencionados na assertiva estão
previstos no art. 7º, incisos XVIII, XXI e XXVII.
(TRT10 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -
CESPE)
Em relação ao direito do trabalho, julgue os itens a seguir.
O seguro-desemprego, concedido em caso de desemprego
involuntário, é um direito constitucional dos trabalhadores
urbanos, não fazendo jus a esse benefício os trabalhadores rurais.

Gabarito: "ERRADO"

O rol de direitos previstos no art. 7º da CRFB aplica-se aos


trabalhadores urbanos e rurais. Dentre esses direitos, encontra-se
o seguro desemprego:
"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social:

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(...)
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário".
(TRT8 - 2016 - Analista Judiciário - área administrativa - CESPE)
Assinale a opção correta de acordo com a CF.
a) O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador
rural somente será devido ao empregado nos casos em que o
empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por
ter incorrido em dolo ou culpa.
b) Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de
seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento.
c) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito anos de idade e de qualquer trabalho a menores de
dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir
de dezesseis anos de idade.
d) Em virtude da complexidade, o trabalho intelectual
necessariamente possui maior valor que o manual.
e) Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores
com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores
avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada
um.

Gabarito: letra "b"

a) INCORRETA: Literalidade do art. 7º, XXVIII, da CRFB:


"seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando
incorrer em dolo ou culpa".
Tem-se, portanto, que o seguro contra acidentes de trabalho é
obrigatório, o que não exclui o dever de o empregador indenizar
quando incorrer em dolo ou culpa.
b) CORRETA: Literalidade do art. 7º, XIV, da CRFB: "jornada
de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva".
c) INCORRETA: Literalidade do art. 7º, XXXIII, da CRFB:
"proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,

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salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos".
d) INCORRETA: Literalidade do art. 7º, XXXII, da CRFB:
"proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e
intelectual ou entre os profissionais respectivos".
e) INCORRETA: Literalidade do art. 7º, XXXIV, da CRFB:
"igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso".

(TRT17 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
A respeito das empresas e entidades a ela equiparadas, julgue os
itens subsecutivos.

Considera-se grupo econômico um conjunto de empresas


coordenadas pelos mesmos sócios. Desse modo, salvo ajuste em
contrário, não configura pluralidade de contratos de trabalho o
caso de empregado que preste serviço a mais de uma empresa do
grupo na mesma jornada de trabalho.

Gabarito: "CERTO"

Inicialmente cumpre apontar o conceito de grupo econômico,


trazido no art. 2º, § 2º, da CLT (Redação dada pela Lei nº
13.467/2017):
"§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações
decorrentes da relação de emprego".
A parte final da assertiva foi extraída da Súmula nº 129, do
TST:
"CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza
a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste

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em contrário".

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

A CLT instituiu a responsabilidade solidária entre as empresas


pertencentes a um mesmo grupo econômico. Para que se possa
caracterizar o grupo econômico, é necessária a existência da
natureza econômica do grupo de empresas.

Gabarito: "CERTO"

A resposta para a questão encontra-se na própria definição de


grupo econômico trazida na antiga redação do art. 2º, § 2º, da
CLT:
"§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade
econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
subordinadas".
A doutrina e jurisprudência majoritárias entendem que o somente
formam grupo econômico empresas que exploram atividade
econômica, que usam a força de trabalho para obter lucro.
Importante mencionar que o art. 2º, § 2º, da CLT, após a edição
da Lei nº 13.467/2017, passou a ter a seguinte redação:
"§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações
decorrentes da relação de emprego".
Ainda, deve-se ficar atento para a redação do § 3º do art. 2º,
acrescido pela Lei nº 13.467/2017:
"§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de
sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a

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demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de
interesses e a atuação conjunta das empresas dele
integrantes".
(TRT17 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -
CESPE)
A respeito das empresas e entidades a ela equiparadas, julgue os
itens subsecutivos.

Apesar de contratar empregados pelo regime celetista, entidade


filantrópica não é considerada empregador, dado que não assume
os riscos da atividade e não tem finalidade lucrativa.

Gabarito: "ERRADO"

A questão deve ser respondida com base no art. 2º, § 1º, da


CLT:
"§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos
da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições
sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como
empregados".

(TRT8 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa - CESPE)


Em relação ao contrato de trabalho e ao contrato de emprego,
assinale a opção correta.
a) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, inclui-se no
conceito de empregado a empresa individual que prestar serviço a
empregador mediante salário.
b) As expressões relação de trabalho e relação de emprego
referem-se à mesma situação fático-jurídica, visto que, em
ambas, é caracterizada uma prestação de serviços com
pagamento em contraprestação pelos serviços prestados, razão
pela qual deve haver o mesmo tratamento jurídico no que se
refere ao direito das partes envolvidas.
c) Considera-se relação de trabalho a prestação de serviço
autônomo.
d) Para a caracterização de contrato de emprego, é imprescindível
a existência concomitante dos seguintes requisitos: onerosidade,

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pessoalidade, subordinação jurídica, não eventualidade e
exclusividade.
e) Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que
assumir os riscos da atividade econômica, pagar salário e dirigir a
prestação pessoal do serviço, não se admitindo, conforme a lei, a
equiparação da figura do empregador para efeito de relação de
emprego.

Gabarito: letra "c"

a) INCORRETA: Somente a pessoa física pode ser empregado


conforme se extrai do art. 3º da CLT: "Considera-se empregado
toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário".
b) INCORRETA: Relação de trabalho é gênero do qual a relação
de emprego é espécie. A relação de emprego é aquela na qual
estão preenchidos os requisitos previstos no art. 3º da CLT e
possui tratamento jurídico diverso das relações apenas de
trabalho (lato sensu).
c) CORRETA: Embora a frase esteja mal escrita, é o gabarito
para a questão, já que o trabalho autônomo é uma das hipóteses
de relação de trabalho. Do jeito que a frase foi escrita parece que
apenas o trabalho autônomo é uma de relação de trabalho,
quando na verdade há diversas outras hipótese de relação de
trabalho, como o trabalho avulso e o eventual.
d) INCORRETA: A exclusividade não é um dos requisitos da
relação de emprego previstos no art. 3º da CLT. Obviamente o
empregado pode manter mais de um vínculo empregatício, sem
que isso desconfigure a relação de emprego.
e) INCORRETA: A parte inicial da assertiva está correta, já que
reflete o disposto no caput do art. 2º da CLT. Contudo, a
segunda parte é contrária ao que dispõe o § 1º do artigo
citado:
"Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos
exclusivos da relação de emprego, os profissionais

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liberais, as instituições de beneficência, as associações
recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos,
que admitirem trabalhadores como empregados".

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O elemento diferenciador entre o empregado e o trabalhador


autônomo é a subordinação.

Gabarito: "CERTO"

A doutrina aponta a subordinação como elemento diferenciador do


contrato de emprego e do trabalho autônomo.
O trabalhador autônomo não é subordinado ao tomador do
serviço, pelo contrário, tem ampla liberdade de atuação,
assumindo os riscos de sua atividade.
Atenção: Dentro desta temática, é relevante ter conhecimento do
art. 442-B, da CLT, com redação dada pela MP nº 808/2017,
que trata sobre o trabalhador autônomo:
"Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este
todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a
qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
§ 1º É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no
contrato previsto no caput. (Incluído pela Medida Provisória nº
808, de 2017)
§ 2º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art.
3º o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um tomador
de serviços. (Incluído pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
§ 3º O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a
outros tomadores de serviços que exerçam ou não a mesma
atividade econômica, sob qualquer modalidade de contrato de
trabalho, inclusive como autônomo. (Incluído pela Medida
Provisória nº 808, de 2017)
§ 4º Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de

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realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a
aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato.
(Incluído pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
§ 5º Motoristas, representantes comerciais, corretores de
imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras categorias
profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a
atividades compatíveis com o contrato autônomo, desde que
cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a qualidade de
empregado prevista o art. 3º. (Incluído pela Medida Provisória
nº 808, de 2017)
§ 6º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o
vínculo empregatício. (Incluído pela Medida Provisória nº 808,
de 2017)
§ 7º O disposto no caput se aplica ao autônomo, ainda que
exerça atividade relacionada ao negócio da empresa contratante.
(Incluído pela Medida Provisória nº 808, de 2017)"
O artigo acima transcrito apenas consagra o que já vem sendo
aplicado pela jurisprudência dos Tribunais. Em certa medida,
apenas aponta o óbvio, no sentido de que o autônomo não presta
serviços com exclusividade e tampouco está subordinado ao
contratante. São questões afetas à própria natureza do contrato
de trabalho autônomo que, como é sabido, é aquele em que o
trabalhador assume os riscos de sua atividade, não estando
subordinado ao contratante.
As profissões citadas no § 5º (Motoristas, representantes
comerciais, corretores de imóveis, parceiros) são aquelas que
classicamente aparecem na Justiça do Trabalho em razão de
fraudes. É muito comum a contratação de motoristas,
representantes e corretores como trabalhadores autônomos, mas
que em realidade são verdadeiros empregados, que exercem suas
funções com exclusividade e subordinação ao contratante.

(TRT8 - 2016 - Analista Judiciário - área administrativa - CESPE)


No que se refere à relação de trabalho e à relação de emprego,
assinale a opção correta.
a) A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero
que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do
empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário.
b) Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física
ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a

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empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de
valor mensal.
c) Dado o poder de controle e fiscalização do empregador, pode
ele realizar revista íntima em suas empregadas.
d) O contrato de trabalho somente será válido se realizado de
forma expressa e por escrito.
e) A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade
são requisitos do contrato de trabalho.

Gabarito: letra "a"

a) CORRETA: Relação de trabalho é gênero do qual a relação de


emprego é espécie. A relação de emprego é aquela na qual estão
preenchidos os requisitos previstos no art. 3º da CLT. As demais
formas de prestação de serviço mencionadas na assertiva são
relações de trabalho lato sensu.
b) INCORRETA: A pessoa jurídica não pode ser empregado, nos
termos literais do art. 3º da CLT.
c) INCORRETA: A revista íntima é expressamente proibida pelo
art. 373-A, VI, da CLT:
"Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a
corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado
de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos
trabalhistas, é vedado:
(...)
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas
empregadas ou funcionárias".
Atenção: embora a lei vede a revista íntima apenas em
empregadas do sexo feminino, o entendimento jurisprudencia
pacífico é de que tais revistas são vedadas também para
empregados do sexo masculino, em respeito ao direito à
intimidade e privacidade, que é constitucionalmente assegurado.
d) INCORRETA: O art. 443, caput, da CLT prevê que: "O
contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo
determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho
intermitente".

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e) INCORRETA: A excluisividade não é um dos requisitos
previstos no art. 3º da CLT. Obviamente um empregado pode
manter mais de um vínculo de emprego, o que é muito comum,
por exemplo, entre professores e profissionais da saúde.

(TRT21 - 2010 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
No que concerne a contrato de trabalho, julgue o item a seguir.

A ocorrência de subordinação, onerosidade, pessoalidade e não


eventualidade caracteriza relação de trabalho.

Gabarito: "ERRADO"

Essa questão demanda atenção do candidato, já que traz os


requisitos da relação de emprego, e não da relação de trabalho.
Apenas para esclarecer, a relação de trabalho é gênero do qual a
relação de emprego é espécie. Assim, há diversas hipóteses em
que há relação de trabalho (como é o caso do trabalhador
autônomo ou eventual) sem que haja relação de emprego.

(TRT17 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, relativos aos direitos trabalhistas.

A obrigação do empregador de efetuar anotações na carteira de


trabalho e previdência social do empregado no prazo de quarenta
e oito horas é dispensada no caso de contrato de experiência.

Gabarito: "ERRADO"

O art. 29 da CLT prevê que "A Carteira de Trabalho e Previdência


Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo
trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de
quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data
de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver,
sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou

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eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério
do Trabalho".
Note-se que não há qualquer exceção legal quanto à necessidade
de anotar a CTPS, razão pela qual o disposto no art. 29 da CLT
aplica-se a todos os contratos de trabalho.

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

A idade mínima para a celebração do contrato de trabalho é de 18


anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14
anos de idade.

Gabarito: "ERRADO"

A resposta encontra-se no art. 7º, XXXIII, da CRFB: "proibição


de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito
e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo
na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos".
Tem-se, portanto, que a idade mínima para celebrar contrato de
trabalho é de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de quatorze anos.

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

Os contratos de trabalho têm prazo indeterminado ou


determinado. Para este, observam-se os seguintes requisitos:
serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a determinação
do prazo; atividades empresariais de caráter transitório; ou
contrato de experiência.

Gabarito: "CERTO"

A questão aborda a redação do art. 443, § 2º, da CLT:

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"Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado
tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo
determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho
intermitente. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de
trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da
execução de serviços especificados ou ainda da realização de
certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se
tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
c) de contrato de experiência".

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O limite máximo para a duração de um contrato de experiência é


de 90 dias.

Gabarito: "CERTO"

Literalidade do art. 445, parágrafo único, da CLT:


"Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder
de 90 (noventa) dias".
Atenção: Importante lembrar que algumas vezes as bancas
trocam "90 dias" por "3 meses", o que tornaria a assertiva
incorreta.

(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

Existe a possibilidade de uma pessoa jurídica figurar como


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empregada em um contrato de trabalho, por exemplo, na
empreitada.

Gabarito: "ERRADO"

Segundo o art. 3º da CLT, apenas as pessoas físicas podem


figurar como empregados:
"Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário".
Um contrato de empreitada, conforme narrado na questão, seria
um contrato de natureza cível, previsto nos artigos 610 e
seguintes do Código Civil.

(TRT10 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens seguintes, referentes ao contrato de emprego.

O contrato individual de trabalho pode ser acordado tácita ou


expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo
determinado ou indeterminado.

Gabarito: "CERTO"

A questão traz o texto literal do art. 443, caput, da CLT:


"Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado
tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo
determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho
intermitente".
Cabe lembrar que o contrato de trabalho intermitente é uma
novidade introduzida pela Lei nº 13.467/2017, com posterior
alteração pela MP nº 808/2017, e está regulado no artigos
452-A a 452-H da CLT.
(TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -
CESPE)(DESATUALIZADA)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

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O salário-família é um direito assegurado na CF aos


trabalhadores, inclusive à categoria dos empregados domésticos.

Gabarito: "ERRADO"

A questão está desatualizada, já que a partir da EC nº 72/2013


o empregado doméstico passou a fazer jus ao salário família.
Assim, considerando a atual legislação, a assertiva estaria correta.
Nesse sentido o art. 7º, parágrafo único, da CRFB:
" Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores
domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI
e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e
observada a simplificação do cumprimento das obrigações
tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III,
IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência
social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de
2013)".
O direito ao salário família encontra-se previsto no inciso XII do
art. 7º, da CRFB.
O direito do empregado doméstico ao salário família encontra-se
regulamentado pelo art. 65 da Lei nº 8.213/1991, com
redação dada pela LC nº 150/2015:
"Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao
segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado
trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos
ou equiparados nos termos do § 2o do art. 16 desta Lei,
observado o disposto no art. 66".

(TRT21 - 2010 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
No que concerne a contrato de trabalho, julgue o item a seguir.

Caso o obreiro seja menor de dezoito anos de idade, a relação


será considerada imprescrita.

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Gabarito: "CERTO"

A questão aborda o teor do art. 440 da CLT: "Contra os menores


de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição".
Atenção: A Lei nº 13.467/2017 trouxe importantes inovações
legislativas acerca da prescrição, conforme se extrai dos artigos
11 e 11-A, da CLT:
"Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações
de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)
I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato;
II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o
trabalhador rural.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham
por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência
Social.
§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de
prestações sucessivas decorrente de alteração ou
descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto
quando o direito à parcela esteja também assegurado por
preceito de lei. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo
ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo
incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do
mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos
idênticos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do
trabalho no prazo de dois anos. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)
§ 1o A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se
quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no
curso da execução. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A declaração da prescrição intercorrente pode ser
requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de

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jurisdição. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)"
Note-se que o art. 11, § 2º, apenas consagra o entendimento
jurisprudencial que já era trazido na Súmula nº 294 do TST:
"PRESCRIÇÃO. ALTERAÇÃO CONTRATUAL. TRABALHADOR
URBANO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas
decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto
quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito
de lei".
Já o art. 11, § 3º, consagra o entendimento trazido na Súmula
nº 268 do TST:
"PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA
(nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição
somente em relação aos pedidos idênticos".
Por fim, o art. 11-A da CLT traz inovação legislativa contrária à
jurisprudência do TST, já que possibilita a declaração da
prescrição intercorrente e de ofíco.
Em virtude do novo artigo, é de se esperar que a Súmula nº 114
seja cancelada.
Súmula nº 114 do TST:
"PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003
É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente".

Orientações de Estudo - Checklist

Feita a análise das principais questões cobradas nos últimos 7 anos pelo
CESPE em concursos de Tribunais do Trabalho, sugiro que o candidato
busque compreender e memorizar pelo menos os seguintes pontos:

1) Classificação das fontes do Direito do Trabalho entre fontes


materiais e formais (autônomas e heterônomas); Atenção: A
Lei nº 13.467/2017 acrescentou três novos parágrafos ao art.
8º da CLT, que trata das fontes do Direito do Trabalho.
2) Exemplos práticos de fontes materiais (greves, fenômenos
sociais, políticos e econômicos), fontes formais autônomas

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(acordos e convenções coletivas) e fontes formais heterônomas
(Lei lato sensu, regulamento de empresa unilateral, sentença
normativa, laudo arbitral).
3) Conceito de princípio da proteção (do qual decorrem os
princípios da norma mais favorável e o princípio da condição
mais benéfica); da irrenunciabilidade dos direitos, da
continuidade da relação de emprego; da primazia da realidade;
da inalterabilidade contratual lesiva; da intangibilidade salarial,
da irredutibilidade salarial. Diferenciação entre princípio da
norma mais favorável e princípio da condição mais benéfica.
4) Conhecimento dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
previstos no art. 7º da Constituição da República.
5) Saber distinguir a relação de emprego e seus requisitos;
6) Conceito de trabalho autônomo, trabalho eventual, trabalho
avulso, trabalho voluntário;
7) Compreender as hipóteses legais de trabalho temporário e prazo
de validade. Atenção: Houve alteração dos prazos referentes ao
contrato temporário pela Lei nº 13.429/2017. O candidato deve
memorizar os novos prazos estabelecidos!;
8) Saber distinguir os poderes do empregador.
9) Conceito de grupo econômico e responsabilização das empresas
formadoras do mesmo grupo; Atenção: A Lei nº 13.467/2017
alterou a redação do art. 2º da CLT e acrescentou o § 2º, o qual
prevê que a mera identidade de sócios não caracteriza o grupo
econômico.
10) Saber as características do contrato de trabalho.
11) Saber as características do contrato intermitente, criado pela
Lei nº 13.467/2017, e descritos nos artigos 452-A a 452-H da
CLT (alteração dada pela MP nº 808/2017);
12) Saber reconhecer as modalidades de contrato por prazo
determinado - a) art. 443 da CLT; b) Lei nº 9.601/1998; c) Lei nº
6.019/74 e 13.429/2017.
13) Conceito de empregado doméstico.
14) Saber reconhecer os direitos assegurados aos empregado
domésticos (Emenda Constitucional 72/2013 e Lei Complementar
150/2015).
15) Saber os prazos prescricionais trabalhistas, previstos no art. 7º,
XXIX, as novidades trazidas no art. 11 e 11-A da CLT e,

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especialmente, o teor da Súmula nº 362 do TST.

Pontos a Destacar

Conforme visto na análise das questões acima, a parte conceitual é de


extrema importância quando se trata do CESPE, bem como a
jurisprudência reiterada do TST.

Assim, sem a pretensão de esgotar o conteúdo do assunto – que é


função do professor da matéria – gostaríamos de chamar atenção para
alguns pontos que foram efetivamente cobrados em prova pelo CESPE,
com base na amostra de exames colhidos:
 Conceito e requisitos da relação de emprego (5
incidências)
 Contrato individual de trabalho - características/
contrato por prazo determinado (5 incidências)
 Princípios do Direito do Trabalho (3 incidências)
 Direitos dos trabalhadores urbanos e rurais na
Constituição Federal (3 incidências)
 Grupo econômico (2 incidências)
 Fontes do Direito do Trabalho (1 incidência)
 Prescrição trabalhista – regra geral (1 incidência)
 Trabalho doméstico (1 incidência)
 Contrato de trabalho temporário - Lei nº 6.019/1974 (0
incidência)
 Relações de trabalho lato sensu: autônomo, eventual,
avulso e trabalho voluntário (0 incidência).

Questionário de Revisão

***Questionário - somente perguntas:***

1) O que são fontes do Direito do Trabalho?


2) O que são fontes formais e fontes materiais do Direito do

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Trabalho?
3) O que são fontes formais autônomas e fontes formais
heterônomas?
4) O que são princípios?
5) Qual é o conceito de princípio da proteção?
6) Diferencie princípio da norma mais favorável e princípio
da condição mais benéfica
7) Qual é o conceito de princípio da continuidade da relação
de emprego?
8) Qual é o conceito de princípio da primazia da realidade?
9) Qual é o conceito de princípio da inalterabilidade
contratual lesiva?
10) Qual é o conceito de princípio da intangibilidade salarial,
diferenciando-o do princípio da irredutibilidade salarial?
11) Quais os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
previstos na Constituição da República?
12) O que é relação de emprego e quais os requisitos para sua
configuração?
13) Conceitue trabalho autônomo, eventual, avulso e
voluntário.
14) Quais os poderes do empregador?
15) O que é grupo econômico para efeitos trabalhistas e qual
a forma de responsabilização atribuída às empresas
formadoras do mesmo grupo?
16) Quais os efeitos da sucessão trabalhista no contrato de
trabalho?
17) Quais as exceções à sucessão trabalhista?
18) Aponte os princípios relacionados à sucessão trabalhista.
19) Quais as principais características do Contrato de
Trabalho?
20) Quais as modalidades de contrato por prazo determinado?
21) Quais são as características do contrato de trabalho
intermitente?
22) O que é empregado doméstico? Quais os direitos
constitucionalmente garantidos aos domésticos?
23) No que tange à prescrição, quais são as novidades promovidas
pela Lei nº 13.467/2017?

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24) Qual o prazo prescricional aplicável ao FGTS?
25) O empregado pode renunciar a direitos previstos em norma
interna da empresa?
26) Qual o prazo prescricional para a ação que pretende o
reconhecimento do vínculo de emprego com anotação da CTPS?

Bom, agora no questionário com respostas, para destacar os pontos da


matéria com maior incidência nas provas colhidas, utilizaremos os
seguintes destaques coloridos:

Azul • Pontos que não tiveram nenhuma incidência

Verde • Pontos que tiveram uma única incidência

Laranja • Pontos que tiveram duas ou três incidências

• Pontos que tiveram quatro ou mais


Vermelho

incidências

***Questionário: perguntas com respostas***

1) O que são fontes do Direito do Trabalho?


Fonte do direito é a expressão utilizada para designar a origem
das normas jurídicas.
Atenção: A Lei nº 13.467/2017 acrescentou três novos
parágrafos ao art. 8º da CLT, sendo que para a matéria "Fontes
do Direito do Trabalho", o mais relevante é o novo §1º:
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
Note-se que o §1º traz a redação do antigo parágrafo único, sendo
que foi suprimido o trecho que dizia "naquilo em que não for
incompatível com os princípios fundamentais deste". Assim, pelo
menos em tese, o direito comum será fonte subsidiária do direito
do trabalho, mesmo que isso implique ofensa aos princípios
fundamentais do Direito do Trabalho.

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2) O que são fontes formais e fontes materiais do


Direito do Trabalho?
Fontes materiais são o momento pré-jurídico, o conjunto de
fatos econômicos, filosóficos, políticos ou sociais que inspiraram
a formação das normas objeto do Direito do Trabalho. Enquadra-
se nesse conceito, também, a greve, que é um fato sócio
econômico.
As fontes formais são os comandos gerais, abstratos, impessoais
e imperativos, de observância obrigatória pela sociedade. São a
exteriorização das normas jurídicas.

3) O que são fontes formais autônomas e fontes


formais heterônomas?
As fontes formais se dividem em autônomas e heterônomas.
As fontes formais heterônomas são aquelas em que não há
participação do destinatário da norma, como é o caso da
Constituição, leis, decretos, laudos arbitrais, sentenças
normativas e regulamentos de empresa.
As fontes formais autônomas, por outro lado, são aquelas em que
há participação do destinatário da norma, como é o caso dos
usos e costumes e das Convenções Coletivas de Trabalho e
Acordos Coletivos de Trabalho, que são firmados entre
empregados e empregadores, por meio de seus sindicatos.

4) O que são princípios?


Segundo Renato Saraiva, princípios são "proposições genéricas
que servem de fundamento e inspiração para o legislador na
elaboração da norma positivada, atuando também como forma
de integração da norma, suprindo as lacunas e omissões da lei,
exercendo, ainda, importante função, operando como baliza
orientadora na interpretação de determinado dispositivo pelo
operador do Direito".
Em outras palavras, os princípios são norteadores da produção
legislativa, integração da norma (preenchimento de lacunas) e
interpretação da norma.

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5) Qual é o conceito de princípio da proteção?
É o princípio mais amplo e mais importante de Direito do
Trabalho e busca assegurar a paridade de armas nas relações
jurídicas entre o empregado e o empregador. Garante assim, a
tutela de direitos mínimos ao empregado hipossuficiente.

6) Diferencie princípio da norma mais favorável e


princípio da condição mais benéfica
Pelo princípio da norma mais favorável, quando há duas ou mais
normas aplicáveis ao um mesmo caso, deve-se aplicar aquela
que for mais favorável ao empregado, independente de sua
posição na escala hierárquica.
Importante diferenciar o princípio da norma mais favorável do
princípio da condição mais benéfica. O princípio da condição mais
benéfica determina que as condições mais vantajosas previstas
em contrato ou regulamento de empresa (que aderem ao
contrato de trabalho) prevalecerão independente de futura
alteração normativa. Lembre-se que as condições mais benéficas
aderem ao contrato de trabalho do empregado.

7) Qual é o conceito de princípio da continuidade da


relação de emprego?
E o princípio que orienta que a regra é o contrato de trabalho
por prazo indeterminado, sendo que os contratos a termo são a
exceção. Como ensina Vólia Bomfim, em razão do Princípio da
Continuidade da Relação de Emprego decorre a ilação de que o
ônus de provar a data e o motivo da extinção do pacto
trabalhista é do empregador, na forma da Súmula nº 212 do
TST.

8) Qual é o conceito de princípio da primazia da


realidade?
Pelo princípio da primazia da realidade prevalece a verdade real
em detrimento da verdade formal ou documental. Assim, caso o
contrato (formal) aponte uma situação diferente da realidade
fática (realidade), esta última deve prevalecer, independente do
que foi estipulado em contrato.

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9) Qual é o conceito de princípio da inalterabilidade
contratual lesiva?
Este principio tem origem na cláusula de Direito Civil pacta sunt
servanda, a qual estabelece que os contratos devem ser
cumpridos. Assim, embora seja possível a alteração do contrato
de trabalho (jus variandi - art. 468 da CLT), esta não pode
causar prejuízo ao empregado.

10) Qual é o conceito de princípio da intangibilidade


salarial, diferenciando-o do princípio da irrenunciabilidade
e irredutibilidade salarial?
O princípio da irrenunciabilidade determina que o empregado, via
de regra, não pode renunciar aos seus direitos trabalhistas. Já o
princípio da intangibilidade salarial é de interpretação literal, o
salário é intangível, não pode ser "mexido", sendo que eventuais
descontos no salário somente podem ser efetuados quanto
expressamente autorizados. Não confundir com princípio da
irredutibilidade salarial, que como o próprio nome diz, veda a
redução do salário, salvo em caso de acordo ou convenção
coletiva (art. 7º, VI, CRFB).

11) Quais os principais direitos dos trabalhadores urbanos


e rurais previstos na Constituição da República?
Memorizar direitos previstos no art. 7º da CF/88.

12) O que é relação de emprego e quais os requisitos para


sua configuração?
Relação de emprego é aquela em que pessoa física presta
serviços de natureza não eventual e de forma pessoal a
empregador, sob a dependência e subordinação deste, mediante
salário. Requisitos da relação de emprego:
PESSOALIDADE: o empregado deve prestar os serviços de forma
pessoal, isto é, em regra não pode se fazer substituir por
outrem.
NÃO EVENTULIDADE: o trabalho não eventual é aquele prestado
em caráter contínuo, duradouro, permanente, em que o
empregado, em regra, integra-se aos fins sociais desenvolvidos
pela empresa.

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ONEROSIDADE: recebimento de remuneração pelos serviços
executados.
PESSOA FÍSICA: Conforme arts. 2º e 3º da CLT, o empregador
pode ser pessoa física ou jurídica, enquanto o empregado
somente pode ser pessoa física.
SUBORDINAÇÃO: a subordinação na relação de emprego não é
econômica, nem técnica, ela é jurídica.
Obs.: Alguns autores também descrevem a alteridade como
requisito da relação de emprego. A alteridade significa que os
riscos da atividade econômica pertencem única e exclusivamente
ao empregador.

13) Conceitue trabalho autônomo, eventual, avulso e


voluntário.
Trabalho autônomo é aquele em que o trabalhador exerce as
suas atividades por conta e risco próprios, sem subordinação
com o seu contratante.
Atenção: A Lei nº nº 13.467/2017 criou o art. 442-B,
posteriormente alterado pela MP nº 808/2017, que trata do
contrato de trabalhador autônomo, com a seguinte redação:
Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as
formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de
empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
§ 1º É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no contrato
previsto no caput.
§ 2º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art. 3º
o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um tomador de
serviços.
§ 3º O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a
outros tomadores de serviços que exerçam ou não a mesma atividade
econômica, sob qualquer modalidade de contrato de trabalho, inclusive
como autônomo.
§ 4º Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de
realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a
aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato.
§ 5º Motoristas, representantes comerciais, corretores de
imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras categorias profissionais
reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis com
o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput,

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não possuirão a qualidade de empregado prevista o art. 3º.
§ 6º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo
empregatício.
§ 7º O disposto no caput se aplica ao autônomo, ainda que exerça
atividade relacionada ao negócio da empresa contratante.
O artigo acima transcrito apenas consagra o que já vem sendo
aplicado pela jurisprudência dos Tribunais. Em certa medida,
apenas aponta o óbvio, no sentido de que o autônomo não presta
serviços com exclusividade e tampouco está subordinado ao
contratante. São questões afetas à própria natureza do contrato
de trabalho autônomo que, como é sabido, é aquele em que o
trabalhador assume os riscos de sua atividade, não estando
subordinado ao contratante.
As profissões citadas no § 5º (Motoristas, representantes
comerciais, corretores de imóveis, parceiros) são aquelas que
classicamente aparecem na Justiça do Trabalho em razão de
fraudes. É muito comum a contratação de motoristas,
representantes e corretores como trabalhadores autônomos, mas
que em realidade são verdadeiros empregados, que exercem suas
funções com exclusividade e subordinação ao contratante.
Já o trabalho eventual é aquele prestado ocasionalmente, para
realização de determinado evento, em que o trabalhador, em
regra, desenvolve atividades não coincidentes com os fins
normais da empresa contratante, não se fixando a uma fonte de
trabalho.
O inciso VI do art. 9º do decreto nº 3.048/99 esclarece que
o trabalhador avulso é “aquele que, sindicalizado ou não, presta
serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a
diversas empresas, com intermediação obrigatória do sindicato de sua
categoria profissional (fora da faixa portuária) ou do órgão gestor de
mão de obra(na área portuária)”.
Importante conhecer ainda da figura do trabalhador avulso que
trabalha com movimentação de mercadorias, regulado pela Lei
nº 12.023/2009:
Art. 1º As atividades de movimentação de mercadorias em geral
exercidas por trabalhadores avulsos, para os fins desta Lei, são
aquelas desenvolvidas em áreas urbanas ou rurais sem vínculo
empregatício, mediante intermediação obrigatória do sindicato da
categoria, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho para
execução das atividades.

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O conceito de trabalho voluntário é dado pela Lei 9.608/1998:
Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a
atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade
pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não
lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
científicos, recreativos ou de assistência à pessoa. (Redação
dada pela Lei nº 13.297, de 2016)”.
No trabalho voluntário não há o requisito da onerosidade,
logo, não há vínculo empregatício. Nesse caso, o prestador de
serviços sem receber contraprestação pelo trabalho prestado,
podendo, todavia, ser ressarcido das despesas, nos moldes do
art. 3º da mesma lei:
Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido
pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho
das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar
expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço
voluntário

14) Quais são os poderes do empregador?


Por força do artigo 2º da CLT, cabe ao empregador dirigir a
prestação pessoal de serviços (poder diretivo). Para tanto, o
poder de direção pode se manifestar sob as seguintes formas:
1- poder de organização: é o poder de organizar o modo como
será exercida a atividade dos empregados (fixação de jornada de
trabalho, distribuição de tarefas, etc)
2 - poder regulamentar: é poder de estabelecer normas gerais
aplicáveis aos empregados (por exemplo regulamento de
empresa)
3 - poder de fiscalizar (controlar): o empregado está sujeito ao
monitoramento e vigilância de suas atividades laborativas pelo
empregador, devendo agir de acordo com as normas
estabelecidas pelo contrato, acordos coletivos e pelo
ordenamento jurídico.
4 - poder disciplinar: confere ao empregador a possibilidade de
impor sanções ao empregado em caso de cometimento de falta
por este, seja advertindo-o verbalmente ou por escrito, seja
suspendendo-o do serviço ou, na pior das hipóteses,
dispensando-o por justa causa. Esse poder deve obedecer ao

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princípio da proporcionalidade entre o ato faltoso e sua punição.
Cumpre salientar que os poderes do empregador não são
absolutos podendo o empregado oferecer resistência (jus
resistentiae) quando a ordem for, por exemplo, ilegal,
desproporcional, etc.

15) O que é grupo econômico para efeitos trabalhistas e


qual a forma de responsabilização atribuída às empresas
formadoras do mesmo grupo?
A Lei nº 13.467/2017 trouxe um novo conceito de grupo
econômico, o qual deve ser de conhecimento do candidato:
Art. 2º da CLT
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada
uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de
sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a
demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de
interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
Importante notar que a responsabilidade de empresas que
formam grupo econômico continua sendo solidária, sendo que a
alteração legislativa apenas restringiu as hipóteses de
reconhecimento do grupo econômico.

16) Quais os efeitos da sucessão trabalhista no contrato


de trabalho?
A questão envolve o conhecimento dos artigos 10 e 448 da CLT,
in verbis:
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não
afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da
empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos
empregados.
Embora os artigos 10 e 448 da CLT não tenham sido alterados, a
Lei nº 13.467/2017 criou os art. 10-A e 448-A, com a
seguinte redação:

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Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que
figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos
depois de averbada a modificação do contrato, observada a
seguinte ordem de preferência:
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os
demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária
decorrente da modificação do contrato.
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de
empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as
obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os
empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com
a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
Com a nova legislação, tem-se que a responsabilidade do
sucedido é apenas subsidiária, ou seja, primeiro aciona-se o
sucessor, para só depois acionar o sucedido, devendo ser
observada a ordem: empresa devedora, sócio atual e sócio
retirante.
A responsabilidade solidária entre sucessor e sucedido limita-se
aos casos de fraude na sucessão.

17) Quais as exceções à sucessão trabalhista?


Não ocorre a sucessão de empregadores nas seguintes hipóteses:
1- Empregado doméstico
2 -Empregador pessoa física (art.483, §2º,da CLT
3 - Venda dos bens da empresa falida (art.141, II, da Lei
11.101/2005)

18) Aponte os princípios relacionados à sucessão


trabalhista.
A sucessão de empregadores envolve os seguintes Princípios de
Direito do Trabalho: Princípio da intangibilidade contratual;

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Princípio da despersonalização do empregador; Princípio da
continuidade da relação de emprego.

19) Quais as principais características do Contrato de


Trabalho?
- contrato de direito privado: o Estado intervém apenas para
resguardar os direitos mínimos dos trabalhadores, sendo as
partes livres para estipular as cláusulas do contrato desde que
respeitadas tais condições.
- contrato informal: não se exige formalidade para celebração do
contrato de trabalho, podendo ser ajustado inclusive de forma
verbal ou tácita
- contrato bilateral: gera direitos e obrigações para ambas as
partes
- contrato comutativo: deve existir equivalência entre as
obrigações de ambas as partes (serviço prestado e
contraprestação)
- contrato sinalagmático: as partes se obrigam a prestações
recíprocas e antagônicas.
- contrato intuito personae na pessoa do empregado;
- contrato consensual: depende do livre consentimento das
partes.
- contrato de trato sucessivo: ou débito permanente, isto é, os
direitos e obrigações se renovam permanentemente
- contrato oneroso: o trabalho depende de remuneração.

20) Quais as modalidades de contrato por prazo


determinado?
Contrato por prazo determinado é aquele celebrado por tempo
certo. As modalidades de contrato por prazo determinado são:
A) Prazo determinado da CLT (art. 443):
Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita
ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado
ou indeterminado.
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho
cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços
especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível

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de previsão aproximada.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se
tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
Artigos relevantes para memorização de prazos referente a contrato
por prazo determinado:
Art. 445 - "O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá
ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art.
451".
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90
(noventa) dias."
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou
expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem
determinação de prazo
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que
suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo
determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de
serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
B) Contrato por prazo determinado da Lei 9.601/98
C) Contrato de trabalho temporário
D) Contrato de trabalho por obra certa (Lei 2.959/56)

21) Quais são as características do contrato de trabalho


intermitente?
Conforme visto anteriormente, a Lei nº 13.467/2017 criou a
figura do trabalho intermitente, havendo alta probabilidade de
serem cobradas questões sobre o tema, já que trata-se de
nova espécie de contrato de trabalho que não existia antes da
reforma trabalhista. O conceito de contrato de trabalho
intermitente está no art. 443, § 3º, da CLT:
§ 3º Considera-se como intermitente o Contrato de Trabalho no
qual a prestação de serviços, com subordinação, não é
contínua, ocorrendo com alternância de períodos de
prestação de serviços e de inatividade, determinados em
horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade
do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas,

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regidos por legislação própria.
Ainda, o contrato de trabalho intermitente, segundo o novo art.
452-A da CLT, tem as seguintes características (com alterações
dadas pela MP nº 808/2017):
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado
por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo
coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá:
I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;
II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser
inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada
a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e
observado o disposto no § 12; e
III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração.
§ 1o O empregador convocará, por qualquer meio de
comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando
qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de
antecedência.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte
e quatro horas para responder ao chamado, presumida, no
silêncio, a recusa.
§ 3o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação
para fins do contrato de trabalho intermitente.
§ 4o (Revogado Medida Provisória nº 808, de 2017)
§ 5o (Revogado Medida Provisória nº 808, de 2017)
§ 6º Na data acordada para o pagamento, observado o
disposto no § 11, o empregado receberá, de imediato, as
seguintes parcelas:
I - remuneração;
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III - décimo terceiro salário proporcional;
IV - repouso semanal remunerado; e
V - adicionais legais.
§ 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos
valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no §
6o deste artigo.

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§ 8o (Revogado Medida Provisória nº 808, de 2017)
§ 9o A cada doze meses, o empregado adquire direito a
usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias,
período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços
pelo mesmo empregador.
§ 10. O empregado, mediante prévio acordo com o empregador,
poderá usufruir suas férias em até três períodos, nos termos
dos § 1º e § 2º do art. 134.
§ 11. Na hipótese de o período de convocação exceder um
mês, o pagamento das parcelas a que se referem o § 6º não
poderá ser estipulado por período superior a um mês,
contado a partir do primeiro dia do período de prestação de
serviço.
§ 12. O valor previsto no inciso II do caput não será inferior
àquele devido aos demais empregados do estabelecimento
que exerçam a mesma função.
§ 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-doença
será devido ao segurado da Previdência Social a partir da data do
início da incapacidade, vedada a aplicação do disposto § 3º do
art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 14. O salário maternidade será pago diretamente pela
Previdência Social, nos termos do disposto no § 3º do art. 72
da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 15. Constatada a prestação dos serviços pelo empregado,
estarão satisfeitos os prazos previstos nos § 1º e § 2º.
Art. 452-B. É facultado às partes convencionar por meio do
contrato de trabalho intermitente:
I - locais de prestação de serviços;
II - turnos para os quais o empregado será convocado para
prestar serviços;
III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a
prestação de serviços;
IV - formato de reparação recíproca na hipótese de
cancelamento de serviços previamente agendados nos termos
dos § 1º e § 2º do art. 452-A.
Art. 452-C. Para fins do disposto no § 3º do art. 443,
considera-se período de inatividade o intervalo temporal distinto
daquele para o qual o empregado intermitente haja sido
convocado e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art.

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452-A.
§ 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá
prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de
serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica,
utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade
de contrato de trabalho.
§ 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de
inatividade não será considerado tempo à disposição do
empregador e não será remunerado, hipótese em que restará
descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso
haja remuneração por tempo à disposição no período de
inatividade.
Art. 452-D. Decorrido o prazo de um ano sem qualquer
convocação do empregado pelo empregador, contado a partir
da data da celebração do contrato, da última convocação ou do
último dia de prestação de serviços, o que for mais recente, será
considerado rescindido de pleno direito o contrato de
trabalho intermitente.
Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art.
482 e art. 483, na hipótese de extinção do contrato de
trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas
rescisórias:
I - pela metade:
a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F;
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº
8.036, de 11 de maio de 1990; e
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
§ 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite
a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS na
forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990, limitada
a até oitenta por cento do valor dos depósitos.
§ 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se
refere este artigo não autoriza o ingresso no Programa de
Seguro-Desemprego.
Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão
calculados com base na média dos valores recebidos pelo
empregado no curso do contrato de trabalho intermitente.
§ 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão

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considerados apenas os meses durante os quais o empregado
tenha recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos
doze meses ou o período de vigência do contrato de
trabalho intermitente, se este for inferior.
§ 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado, nos
termos dos § 1º e § 2º do art. 487.
Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado
registrado por meio de contrato de trabalho por prazo
indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o
mesmo empregador por meio de contrato de trabalho
intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da
demissão do empregado.
Art. 452-H. No contrato de trabalho intermitente, o empregador
efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias
próprias e do empregado e o depósito do FGTS com base nos
valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado
comprovante do cumprimento dessas obrigações, observado o
disposto no art. 911-A.

22) O que é empregado doméstico? Quais os direitos


constitucionalmente garantidos aos domésticos?
0A atual LC 150/15 sanou eventuais dúvidas, descrevendo no
art. 1º o que seria o empregado doméstico:
Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele
que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e
pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no
âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por
semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
Como se vê, foi definido que o requisito continuidade significa o
labor por mais de dois dias na semana. A subordinação,
onerosidade e pessoalidade são requisitos à semelhança da
relação de emprego. Além disso, não pode haver finalidade
lucrativa na prestação de serviços (por exemplo se o
empregado fizer salgados para uma família vender, a relação
será de emprego regida pela CLT e não de doméstico).
O artigo 7º, § único da CF/88 estabelece as garantias e direitos
que são assegurados aos domésticos, os quais devem ser
memorizados pelo candidato. A EC nº 72/2013, conhecida como
PEC dos domésticos, trouxe novos direitos a esse empregado,
de modo a aproximá-lo do trabalhador comum, regido pela CLT.

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Muitos dos referidos direitos dependiam de regulamentação, o
que foi feito pela LC nº 150, sendo de suma importância o
candidato conhecer o seu teor. A matéria não será
exaustivamente tratada por ora, visto que cabe aqui apenas
direcionar o estudo e não esgotar o conteúdo, o que compete
ao professor da matéria.

23) No que tange à prescrição, quais são as novidades


promovidas pela Lei nº 13.467/2017?
De pronto cumpre mencionar que os prazos prescricionais
encontram-se intactos após a reforma trabalhista promovida pela
Lei nº 13.467/2017, até porque, estão previstos no art. 7º,
XXIX, da CRFB:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e
rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de
trabalho.
O novo § 2º do art. 11 da CLT reproduz o entendimento que já
era consagrado pela Súmula nº 294 do TST, e traz a seguinte
redação:
§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações
sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a
prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também
assegurado por preceito de lei.
A lógica aqui é a seguinte: se o direito de trato sucessivo
pleiteado pelo empregado é assegurado por lei, a prescrição é
parcial. Um exemplo disso seria a supressão injusta do adicional
de periculosidade, que é de trato sucessivo (pago mês a mês).
Nesse caso mesmo passados dois anos da supressão do
adicional, observa-se apenas a prescrição parcial, ou seja, o
empregado sempre poderá cobrar os valores relativos aos últimos
cinco anos suprimidos. Por outro lado, caso seja suprimido um
adicional convencional, por exemplo, adicional por desempenho,
passados dois anos da alteração lesiva, tem-se a prescrição total
do direito, não podendo o empregado pleitear qualquer valor a tal
título.
Outra novidade importante é o art. 11-A, que prevê a
possibilidade da prescrição intercorrente no Processo de
Trabalho, o que deve levar à revogação da Súmula nº 114 do
TST. Por outro lado, ganha força a Súmula nº 327 do STF, que

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admitia a prescrição intercorrente no direito trabalhista.
A nova legislação traz a seguinte redação:
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho
no prazo de dois anos.
§ 1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o
exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da
execução.
§ 2º A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou
declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.
É importante notar que a prescrição intercorrente começa a
contar quando o exequente deixa de praticar atos para da
prosseguimento à execução, sendo que a prescrição pode ser
declarada de ofício.
Por fim, merece destaque também o §3º do art. 11 da CLT:
§ 3º A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento
de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda
que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos
apenas em relação aos pedidos idênticos.
Tem-se, portanto, que o a interrupção da prescrição trabalhista
fica limitada à hipótese de ajuizamento de ação anterior,
operando-se a interrupção apenas em relação aos pedidos
idênticos.

24) Qual o prazo prescricional aplicável ao FGTS?


A Súmula nº 362 do TST, recentemente alterada em razão de
decisão do STF, dispõe sobre a prescrição do FGTS no seguintes
termos:
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de
13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o
não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de
dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em
13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro:
trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de
13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).

25) O empregado pode renunciar a direitos previstos em


norma interna da empresa?

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Em regra os direitos trabalhistas são irrenunciáveis, entretanto
há exceções. Poderá haver renúncia, por exemplo, na hipótese
prevista na Súmula nº 51 do TST:
"Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do
empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do
sistema do outro."

26) Qual o prazo prescricional para a ação que pretende o


reconhecimento do vínculo de emprego com anotação da
CTPS?
A anotação na CTPS é imprescritível, podendo ser pleiteada a
qualquer tempo: art. 11 da CLT: O direito de ação quanto a
créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: [...]§ 1º
O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham
por objeto anotações para fins de prova junto à
Previdência Social.
Por outro lado, os créditos resultantes das relações de trabalho,
possuem prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho (art. 7º, XXIX, da
CF).

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ANEXO I – LISTA DE QUESTÕES

1- (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O princípio da norma mais favorável ao trabalhador não deve ser


entendido como absoluto, não sendo aplicado, por exemplo,
quando existirem leis de ordem pública a respeito da matéria.

2- (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

No direito do trabalho, aplica-se o princípio da primazia da


realidade, que concede aos fatos um valor maior que aos
documentos.

3 - (TRT10 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Em relação ao direito do trabalho, julgue os itens a seguir.

No direito do trabalho, aplica-se o princípio da norma mais


favorável, que autoriza o intérprete a aplicar a norma mais
benéfica ao trabalhador, ainda que essa norma esteja em posição
hierárquica inferior no sistema jurídico.

4 - (TRT8 - 2016 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Em relação aos princípios e às fontes do direito do trabalho,
assinale a opção correta.
a) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador
pode renunciar a seu direito de férias, se assim preferir.
b) Na falta de disposições legais ou contratuais, a justiça do
trabalho ou as autoridades administrativas poderão decidir o caso
de acordo com os usos e costumes, que são fontes do direito do

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trabalho.
c) Por conter regras específicas acerca da maioria dos institutos
trabalhistas, na análise de um caso concreto, a Consolidação das
Leis do Trabalho pode se sobrepor aos dispositivos constantes da
Constituição Federal de 1988 (CF).
d) A sentença normativa é fonte do direito do trabalho, mas não o
são os atos normativos do Poder Executivo.
e) Os princípios gerais de direito não são aplicados na
interpretação das normas do direito do trabalho, ainda que
subsidiariamente.

5 - (TRT8 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
São direitos expressamente garantidos pela CF aos trabalhadores
urbanos e rurais:

a) distinção entre o trabalho técnico, manual e intelectual,


aposentadoria e repouso semanal remunerado, preferencialmente
aos domingos.
b) seguro-desemprego, irredutibilidade do salário, salvo exceção
prevista em convenção ou acordo coletivo, e anotação do contrato
de emprego na CTPS.
c) fundo de garantia do tempo de serviço, intervalo mínimo de
uma hora para repouso durante a jornada de trabalho e décimo
terceiro salário.
d) salário mínimo fixado em lei e nacionalmente unificado,
licença-paternidade e coincidência do período de férias no
trabalho com as férias escolares, se o trabalhador tiver menos de
dezoito anos de idade.
e) proteção em face da automação, aviso prévio proporcional ao
tempo de serviço e licença à gestante, sem prejuízo do emprego e
do salário.

6 - (TRT10 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Em relação ao direito do trabalho, julgue os itens a seguir.
O seguro-desemprego, concedido em caso de desemprego

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involuntário, é um direito constitucional dos trabalhadores
urbanos, não fazendo jus a esse benefício os trabalhadores rurais.

7 - (TRT8 - 2016 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Assinale a opção correta de acordo com a CF.
a) O seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador
rural somente será devido ao empregado nos casos em que o
empregador estiver obrigado ao pagamento de indenização por
ter incorrido em dolo ou culpa.
b) Por meio de negociação coletiva pode-se alterar a jornada de
seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento.
c) É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito anos de idade e de qualquer trabalho a menores de
dezessete anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir
de dezesseis anos de idade.
d) Em virtude da complexidade, o trabalho intelectual
necessariamente possui maior valor que o manual.
e) Conforme norma expressa na CF, os direitos dos trabalhadores
com vínculo empregatício permanente e os dos trabalhadores
avulsos são diferentes em virtude da situação peculiar de cada
um.

8 - (TRT17 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
A respeito das empresas e entidades a ela equiparadas, julgue os
itens subsecutivos.

Considera-se grupo econômico um conjunto de empresas


coordenadas pelos mesmos sócios. Desse modo, salvo ajuste em
contrário, não configura pluralidade de contratos de trabalho o
caso de empregado que preste serviço a mais de uma empresa do
grupo na mesma jornada de trabalho.

9 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)

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Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

A CLT instituiu a responsabilidade solidária entre as empresas


pertencentes a um mesmo grupo econômico. Para que se possa
caracterizar o grupo econômico, é necessária a existência da
natureza econômica do grupo de empresas.

10 - (TRT17 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
A respeito das empresas e entidades a ela equiparadas, julgue os
itens subsecutivos.

Apesar de contratar empregados pelo regime celetista, entidade


filantrópica não é considerada empregador, dado que não assume
os riscos da atividade e não tem finalidade lucrativa.

11 - (TRT8 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Em relação ao contrato de trabalho e ao contrato de emprego,
assinale a opção correta.
a) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, inclui-se no
conceito de empregado a empresa individual que prestar serviço a
empregador mediante salário.
b) As expressões relação de trabalho e relação de emprego
referem-se à mesma situação fático-jurídica, visto que, em
ambas, é caracterizada uma prestação de serviços com
pagamento em contraprestação pelos serviços prestados, razão
pela qual deve haver o mesmo tratamento jurídico no que se
refere ao direito das partes envolvidas.
c) Considera-se relação de trabalho a prestação de serviço
autônomo.
d) Para a caracterização de contrato de emprego, é imprescindível
a existência concomitante dos seguintes requisitos: onerosidade,
pessoalidade, subordinação jurídica, não eventualidade e
exclusividade.
e) Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que
assumir os riscos da atividade econômica, pagar salário e dirigir a

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prestação pessoal do serviço, não se admitindo, conforme a lei, a
equiparação da figura do empregador para efeito de relação de
emprego.

12 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O elemento diferenciador entre o empregado e o trabalhador


autônomo é a subordinação.

13 - (TRT8 - 2016 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
No que se refere à relação de trabalho e à relação de emprego,
assinale a opção correta.
a) A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero
que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do
empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário.
b) Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física
ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de
valor mensal.
c) Dado o poder de controle e fiscalização do empregador, pode
ele realizar revista íntima em suas empregadas.
d) O contrato de trabalho somente será válido se realizado de
forma expressa e por escrito.
e) A alteridade, a pessoalidade, a subordinação e a exclusividade
são requisitos do contrato de trabalho.

14 - (TRT21 - 2010 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
No que concerne a contrato de trabalho, julgue o item a seguir.

A ocorrência de subordinação, onerosidade, pessoalidade e não


eventualidade caracteriza relação de trabalho.

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15 - (TRT17 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, relativos aos direitos trabalhistas.

A obrigação do empregador de efetuar anotações na carteira de


trabalho e previdência social do empregado no prazo de quarenta
e oito horas é dispensada no caso de contrato de experiência.

16 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

A idade mínima para a celebração do contrato de trabalho é de 18


anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14
anos de idade.

17 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

Os contratos de trabalho têm prazo indeterminado ou


determinado. Para este, observam-se os seguintes requisitos:
serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a determinação
do prazo; atividades empresariais de caráter transitório; ou
contrato de experiência.

18 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O limite máximo para a duração de um contrato de experiência é


de 90 dias.

19 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -

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CESPE)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

Existe a possibilidade de uma pessoa jurídica figurar como


empregada em um contrato de trabalho, por exemplo, na
empreitada.

20 - (TRT10 - 2013 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
Julgue os itens seguintes, referentes ao contrato de emprego.

O contrato individual de trabalho pode ser acordado tácita ou


expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo
determinado ou indeterminado.

21 - (TRT17 - 2009 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)(DESATUALIZADA)
Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

O salário-família é um direito assegurado na CF aos


trabalhadores, inclusive à categoria dos empregados domésticos.

22 - (TRT21 - 2010 - Analista Judiciário - área administrativa -


CESPE)
No que concerne a contrato de trabalho, julgue o item a seguir.

Caso o obreiro seja menor de dezoito anos de idade, a relação


será considerada imprescrita.

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GABARITO QUESTÕES OBJETIVAS

1. CERTO 2. CERTO 3. CERTO

4. B 5. E 6. ERRADO

7. B 8. CERTO 9. CERTO

10. ERRADO 11. C 12. CERTO

13. A 14. ERRADO 15. ERRADO

16. ERRADO 17. CERTO 18. CERTO

19. ERRADO 20. CERTO 21. ERRADO

22. CERTO

Antenção: Os gabaritos das questões estão de acordo com o


gabarito oficial dado pela banca e, por isso, algumas questões,
diante das alterações promovidas pela Lei nº 13.467/2017,
podem não apresentar resposta ou possuir mais de uma
resposta.

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ANEXO II – ANÁLISE ESTATÍSTICA

Inicialmente cumpre mencionar que as matérias analisadas no presente


material estavam previstas em todos os 7 editais organizados pelo
CESPE e examinados.
Os assuntos do presente relatório, consideradas as provas cuja
cobrança é semelhante (aplicadas pelo CESPE desde 2009), têm
sido cobrados da seguinte forma:

Quantidade de Quantidade de
questões provas em que o % de incidência
cobradas ==0==

assunto foi do assunto


Assunto (dentro do cobrado (dentro (consideradas as
universo de 7 do universo de 7 7 provas
provas provas selecionadas)
analisadas) analisadas)

Princípios e Fontes
do Direito do 4 3 42,9%
Trabalho
Direitos
Constitucionais
dos trabalhadores 3 3 42,9%
(art. 7º da
CF/1988)
Relação de
trabalho x relação
de emprego;
Poderes do 6 5 71,4%
empregador no
contrato de
trabalho
Grupo econômico;
da sucessão de
empregadores; da 2 2 28,6%
responsabilidade
solidária"
Contrato individual
de trabalho:
conceito, 5 3 42,9%
classificação e
características"

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Trabalho
doméstico 1 1 14,3%
Prescrição e
decadência 1 1 14,3%
Renúncia e
transação 0 0 0%
Danos morais nas
relações de 0 0 0%
trabalho
Tabela 1

Com base na tabela acima, é possível verificar que, no contexto dos


concursos realizados pelo CESPE para Tribunais do Trabalho, o tema
mais importante para o cargo AJAA é, sem dúvida, Relação de
trabalho x relação de emprego, que foi cobrado em 71,4% das
provas analisadas e pode ser visto como de altíssima importância.
Vale destacar que dentro deste tema, a maioria das questões gira em
torno dos requisitos da relação de emprego, trazidos no art. 3º da
CLT.
Em seguida verificamos que a banca enfocou de maneira uniforme em
questões sobre Princípios e Fontes do Direito do Trabalho,
Direitos Constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/1988)
e Contrato Individual de Trabalho. Esses temas aparecem em
42,9% das provas analisadas e podem ser considerados de alta
importância para o estudo.
Importante notar que dentro do tema Princípios e Fontes foram
cobradas 3 questões exclusivamente sobre princípios do Direito do
Trabalho, o que demonstra que a banca tem uma maior predileção por
esta temática em detrimento das fontes do Direito do Trabalho.
Ainda, é sempre bom lembrar que o conhecimento dos direitos
constitucionais dos trabalhadores é de extrema importância para a
resolução de questões ligadas a outros pontos do edital, sendo essencial
que o candidato tenha conhecimento do rol de direitos trazido no art.
7º da CRFB.
O tema Grupo econômico e sucessão de empregadores foi cobrado
em apenas duas provas, o que totaliza 28,6% das provas analisadas,
denotando a importância média do tema. Cumpre mencionar que nas
provas analisadas foram cobradas apenas questões sobre grupo
econômico. Tal fato, contudo, não retira a importância do tema
Sucessão de empregadores, especialmente em razão das recentes
alterações legislativas sobre a matéria (artigos 10-A e 448-A da
CLT).

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Trabalho doméstico e Prescrição e decadência foram cobrados em


apenas 1 (uma) das 7 provas realizadas desde 2009, o que totaliza
14,3% das provas analisadas. Em razão disso, pode-se afirmar que
esses temas têm importância baixa no estudo para a prova do TRT da
17ª Região.
Contudo, não custa lembrar, novamente, que as bancas de concursam
gostam de cobrar inovações legislativas, sendo que recentemente
entrou em vigor a LC nº 150/2015 (Lei do Doméstico) e foram
alterados artigos da CLT sobre a prescrição (artigos 11 e 11-A da
CLT).
Ainda, não foram cobradas questões específicas sobre Renúncia e
Transação que, tradicionalmente, é um tema pouquíssimo cobrado em
provas de Tribunais do Trabalho. Em sendo assim, pode-se afirmar sem
medo que o tema possui baixa importância para o seu estudo.
Por fim, o tema Danos morais nas relações de trabalho também
não foi abordado em provas do CESPE desde 2009 (AJAA - Tribunais do
Trabalho), o que denota a baixa importância do tema. De qualquer
forma vale lembrar, novamente, que foram criados os artigos 223-A a
223-G da CLT, que tratam do dano extrapatrimonial.
De todos os temas analisados nesta aula, a banca demonstrou clara
predileção por: a) Requisitos da relação de emprego (art. 3º da CLT);
b) Contrato de trabalho por tempo determinado (art. 443 da CLT); c)
Direitos constitucionais do trabalhador (art. 7º da CRFB); e d) Princípios
do Direito do Trabalho. Em sendo assim, é importante que o candidato
dê uma atenção especial a esses pontos da matéria.
Por fim, acho muito importante que o candidato dê especial atenção à
nova legislação acerca de grupo econômico (art. 2º da CLT, §§ 2º e
3º), sucessão trabalhista (artigos 10-A e 448-A, ambos da CLT),
trabalho intermitente (art. 452-A da CLT), livre pactuação do contrato
individual de trabalho (art. 444 c/c 611-A da CLT), prescrição
(artigos 11 e 11-A, ambos da CLT) e dano extrapatrimonial (artigos
223-A a 223-G, da CLT).
As alterações legislativas acima mencionadas, como são recentes, ainda
não passaram por interpretação dos Tribunais, razão pela qual e muito
provável que o CESPE (e demais bancas) cobre apenas a literalidade
dos artigos alterados ou acrescidos.

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Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a


Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a fim de adequar a
legislação às novas relações de trabalho. Diário Oficial da União -
Seção 1 - 14/7/2017, Página 1.
CASSAR. Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 9ª ed. Método. 2014.
DELGADO. Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 7ª ed.
LTr. 2008.
SARAIVA. Renato. Direito do Trabalho. 18ª ed. Método. 2016.

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