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A PECULIAR ETIOLOGY FOR ORBITAL

APEX SYNDROME: WYBURN MASON


SYNDROME
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA
EM NEUROLOGIA
HUWC, 2021-2024.

AUTOR LÍVIO LEITE BARROS1


ORIENTADOR PAULO RIBEIRO NÓBREGA2

1. Médico residente de neurologia do Hospital Universitário Walter Cantídio – UFC/EBSERH.


2. Médico neurologista e preceptor da residência de Neurologia do Hospital Universitário Walter Cantídio.
INTRODUÇÃO

- É uma doença congênita não hereditária rara do


grupos das CAMS (síndrome metamérica
arteriovenosa cerebrofacial).

- Usualmente afeta órbita, retina e cérebro com


malformações arteriovenosas.

- Pode se apresentar com cefaléia, crises epilépticas,


sintomas oculares e cutâneos.
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OBJETIVOS

- Abordar sua possível apresentação como síndrome


de ápice orbitário

- Revisão sobre os diagnósticos diferenciais

- Possíveis abordagens terapêuticas

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METODOLOGIA

- Relato de caso com revisão de literatura

- Informações obtidas através de contato com


paciente, familiares e prontuário.

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RELATO DE CASO

- Sexo masculino, 18 anos, desde os 02 anos de idade


apresentando proptose e perda visual progressiva.

- Desde o nascimento apresentava lesão eritematosa


supraorbital.

- Ao exame neurológico atual apresentava além da


proptose e amaurose, incapacidade na abdução,
adução e movimento vertical ocular.

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DISCUSSÃO

- Neuroimagem evidenciava lesão expansiva na órbita


direita levando a proptose, lesão do nervo óptico e
musculatura ocular

- Biópsia de lesão compatível com angioma cavernoso

- Bevacizumabe intraocular não foi considerado


naquele momento devido estágio da lesão
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DISCUSSÃO

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CONCLUSÕES
- A síndrome de Wyburn Mason deve ser lembrada
em casos de múltiplas Malformações arteriovenosas
e síndrome do ápice orbitário

- Seus Principais diagnósticos diferenciais são outras


CAMS como Sturge Weber porém deve-se Lembrar
de Hemangiomas cavernosos retinianos e Tumores
proliferativos vasculares

- Tratamento é conservador na maioria dos casos,


devendo-se considerar bevacizumab para redução
de perda visual.

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REFERÊNCIAS
1- So J, Mishra C, Holman R. Wyburn-Mason syndrome - Statpearls - NCBI
bookshelf. StatPearls; 2022. Available: https://www.ncbi.nlm.
nih.gov/books/NBK493218/ [Accessed 9 Jun 2023].
2-Jiarakongmun P, Alvarez A, Rodesch G, et al. Clinical course and
angioarchitecture of cerebrofacial arteriovenous metameric syndromes. Interv
Neuroradiol 2002;8:251–64.
3-Bhattacharya JJ, Luo CB, Suh DC, et al. Wyburn-mason or
bonnetdechaume-blanc as cerebrofacial arteriovenous metameric syndromes
(CAMS): a new concept and a new classification. Interv Neuroradiol 2001;7:5–17.
4-Tomarchio S, Portale A, Praticò A, et al. Wyburn-mason syndrome. J Pediatr
Neurol 2018;16:297–304.
5-Schmidt D, Pache M, Schumacher M. The congenital unilateral retinocephalic
vascular malformation syndrome (bonnet-dechaumeblanc syndrome or
wyburn-mason syndrome): review of the literature. Surv Ophthalmol
2008;53:227–49.
6-O’Loughlin L, Groves ML, Miller NR, et al. Cerebrofacial arteriovenous metameric
syndrome (CAMS): a spectrum disorder of craniofacial vascular malformations.
Childs Nerv Syst 2017;33:513–6.
7-Pangtey BPS, Kohli P, Ramasamy K. Wyburn–mason syndrome presenting with
bilateral retinal racemose Hemangioma with unilateral serous retinal detachment.
Indian J Ophthalmol 2018;66:1869–71.

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