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01/05/2023, 17:26 lddkls211_bio_tec_dig_edu_fis

NÃO PODE FALTAR


DISPOSITIVOS VESTÍVEIS AUXILIADORES NA SAÚDE

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Carlos Alberto Treff Junior

seõçatona reV
Fonte: Shutterstock.

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CONVITE AO ESTUDO
Aluno, nesta primeira unidade, estudaremos a bioinformação e as tecnologias na
educação física; também, veremos a aplicabilidade de alguns dispositivos que
auxiliam a saúde e o esporte, pois, para sermos bons professores, mais do que
conhecermos os aparelhos e seu funcionamento, precisamos entender como
utilizá-los ao nosso favor.

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Ao longo da unidade, acompanharemos como a tecnologia auxilia a saúde e o


esporte e conheceremos as diversas formas de aplicação, tanto no esporte como
na saúde. Esse desenvolvimento tecnológico é incrível e tão forte que parecemos
depender desses facilitadores. O único problema é que não podemos "terceirizar"

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certas atividades para melhorar a saúde ou a performance do nosso aluno

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relacionada às atividades esportivas. Durante um jogo, por exemplo, não podemos
transformar a distância percorrida pelo indivíduo em calorias perdidas por ele. Por
outro lado, com maior segurança, podemos aproveitar desse mesmo avanço
tecnológico e das ferramentas modernas para proteger nossa saúde. Os
aplicativos, que estão cada vez mais focados nas necessidades de saúde, estão
cuidadosamente estreitando a lacuna entre profissionais e alunos.

A partir desse contexto, refletiremos sobre como utilizar a tecnologia ao nosso


favor sem nos tornarmos reféns, levantando algumas questões: como utilizar os
dispositivos? Os dispositivos substituirão o professor presencial? Meu aluno
aceitará essas novas ferramentas que serão utilizadas? Essas e muitas outras
perguntas sobre o Convite ao estudo serão discutidas nas seções a seguir.
Aproveite cada unidade para expandir seu conhecimento.

PRATICAR PARA APRENDER


Querido aluno, nesta seção estudaremos quais são os dispositivos tecnológicos
que podem e são utilizados na busca de uma melhor condição de saúde para um
aluno ou paciente, ou aqueles que otimizam o desempenho de um atleta que vive
do esporte ou da prática apenas por lazer. Habitualmente, utilizamos
equipamentos para verificar as condições de saúde, como termômetro e aparelho
de pressão. Esses aparelhos já foram dispositivos altamente tecnológicos, porém,
hoje, podemos medir a temperatura corporal com um aparelho que emite um
laser; da mesma forma, a pressão arterial pode ser aferida por meio de um
smartwatch. Diante desses aspectos, não podemos esquecer de que precisamos
ser professores criativos, ou seja, buscar soluções criativas utilizando os
dispositivos tecnológicos.

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Toda essa tecnologia à nossa disposição faz com que o professor de Educação
Física esteja preparado para utilizá-la nas aulas, pois, com tudo ao redor se
tornando digital, nosso aluno será também digital – em sua maioria, pelo menos.
Assim, espera-se que tudo esteja nesse mundo tecnológico, inclusive você, o futuro

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professor desse aluno. Para isso, é necessário que estejamos preparados para

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lidar com um mundo digital, porque, além de ensinarmos os movimentos dos
exercícios de forma correta, é importante que usemos a tecnologia ao nosso favor.

Como estamos estudando a tecnologia na educação física, precisamos lembrar que


ela tem que ser nossa aliada, visto que que são inúmeras as possibilidades quando
a relacionamos à saúde e ao esporte.

Para contextualizar sua aprendizagem, suponha que você acaba de ser contratado
pelo LAFSE, um laboratório especializado em atividade física, saúde e esporte,
vinculado a uma universidade, que conta com o professor Paulo como responsável
, além de Eduardo e Alex, os quais são estudantes de iniciação científica. Agora,
você também faz parte dessa equipe como o terceiro estudante de iniciação
científica.

Você acaba de ser contratado para auxiliar em uma nova pesquisa com jovens e
crianças e recebe um convite da prefeitura da cidade para aumentar o nível de
atividade física desse público.

Em uma reunião para discussão do caso e divisão das tarefas entre os alunos de
iniciação científica, ficou decidido que Eduardo e Alex ficarão responsáveis pela
coleta de dados via questionário e acelerometria, e você estará incumbido de
elaborar atividades para esses alunos.

Logo depois da coleta de dados, os resultados preliminares são que 39% desses
jovens e crianças da cidade são fisicamente inativos, sendo que as meninas são
mais inativas quando comparadas aos meninos. Como você resolveria essa
situação?

Aproveite a seção e bons estudos!

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CONCEITO-CHAVE
Se o progresso tecnológico pode promover a inatividade física por um lado, é
possível observar a integração dos dispositivos de saúde e performance por outro.
Isso faz com que o profissional de educação física reflita se esse avanço estimulará

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a prática ou simplesmente será uma abordagem como tantas outras, apesar de

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que a integração dos dispositivos possa melhorar nosso olhar para a prática de
exercícios.

A inatividade física é notadamente um problema de saúde pública, pois cerca de


31% da população mundial é classificada como fisicamente inativa. Essas pessoas Imprimir

podem apresentar um risco maior de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns


tipos de câncer. Acredita-se que a pessoa inativa tem de 20% a 30% de aumento de
risco de morte.

Um estudo realizado em âmbito mundial, organizado pelo The Lancet Global


Health (GUTHOLD et al., 2018) mostrou que um em cada quatro adultos é
fisicamente inativo (28%, ou 1,4 bilhão de pessoas, no entanto, pode-se chegar a
um em cada três adultos inativos em alguns países).

No Brasil, um estudo do Ministério da Saúde mostrou que 13,7% dos brasileiros


são fisicamente inativos. Outro dado mostra que 63,3% passa mais de três horas
por dia em frente ao computador, televisão, tablet ou celular (BRASIL, 2019).

DISPOSITIVOS VESTÍVEIS
Dispositivos vestíveis fornecem um método simples e atraente para
automonitoramento da atividade física. Da mesma forma, os avanços em
aplicativos de smartphones tornaram possível combinar diferentes tecnologias de
mudança de comportamento para promover o exercício físico.

Os dispositivos vestíveis proporcionam diversas oportunidades de avaliação e


desenvolvimento da promoção da atividade física. Nos últimos anos, dobraram os
números desses dispositivos. Há, atualmente, mais de 400 monitores portáteis no
mercado e mais de 250 empresas diferentes que os comercializam. Em 2013,
foram vendidos cerca de 3,3 milhões de dispositivos (DANOVA, 2014).
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Estimou-se que 411 milhões de dispositivos vestíveis seriam vendidos em 2020,


gerando uma indústria de 34 bilhões de dólares. Esse crescimento já é evidente,
uma vez que os dispositivos vestíveis básicos (fitness tracker) representaram 85%
desse mercado em 2016 (LAMKIN, 2016).

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Assim, cabe ao professor de educação física refletir sobre o quanto podemos nos

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aproveitar desse mercado e fazer com que a tecnologia auxilie na promoção da
atividade física. Hoje, o mercado continua sendo impulsionado por uma
preferência por equipamentos de primeira linha e monitores de última geração,
como os smartwatch e celulares que são capazes de reconhecer nosso movimento
e posição. Isso, associado à integração com smartwatch, leva a dados mais
avançados, como a distância total de um exercício, a elevação do percurso, a
velocidade, a estimativa de calorias, a frequência cardíaca, a pressão arterial,
eletrocardiograma, entre outras funcionalidades.

Avanços em equipamentos e tecnologia de smartphones, como rastreadores de


atividades e aplicativos de telefones inteligentes para exercícios físicos, trouxeram
oportunidades interessantes para a intervenção de exercícios físicos, tanto que,
em 2017, a Google Play Store possuía mais de 2,3 bilhões de usuários de
smartphones e mais de 250.000 aplicativos de estilo de vida (O’DEA, 2020).

Figura 1.1 | Exemplo de dispositivo vestível

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Fonte: Pexels.

APLICATIVOS
Para que um aparelho consiga desempenhar todas as suas funcionalidades e para
que haja uma interação entre os dispositivos, os softwares assumem um papel
importante nesse quesito, pois eles são responsáveis por organizar os dados
automaticamente – e, muitas vezes, serão os responsáveis por gerar relatórios
atrativos, com gráficos e figuras coloridas.

A tecnologia pode ser uma grande aliada para que uma pessoa deixe de ser
fisicamente inativa. Podemos perceber isso em um estudo em que se utilizou o
acelerômetro como forma de motivação para prática de atividade física, e quem
usou o dispositivo foi mais ativo quando comparado a quem não utilizou o
aparelho (ROBERTS et al., 2019).

Alcançar pessoas que não têm habilidade atlética ou que estão fisicamente inativas
e buscar a promoção de mudanças comportamentais (e a manutenção delas)
através do exercício físico são os grandes desafios do professor de educação física.
Algumas técnicas têm sido propostas para mudar o comportamento das atividades

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esportivas. Uma delas é a autogestão comportamental, uma tecnologia importante


e eficaz, cuja função é combinar aplicativos com pelo menos uma das seguintes
tecnologias de mudança de comportamento: formar intenções imediatas, definir
metas específicas já estabelecidas, fornecer feedback sobre desempenho e

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conduzir a uma revisão imediata do comportamento.

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Um estudo que usou pedômetros (dispositivo que mede a quantidade de passos
durante um período) mostrou aumento moderado nos níveis de atividade física em
adultos e crianças. Comparado aos grupos de controle, o grupo que usou o
aparelho aumentou, em média, 2.000 passos por dia (KANG et al., 2009).

Outro estudo mostrou que as intervenções fornecidas pela internet capazes de


usar diferentes técnicas de mudança de comportamento (por exemplo,
fornecimento de informações sobre as consequências do comportamento,
identificação imediata de barreiras, prevenção de recaídas e definição de metas)
foram eficazes na produção de pequeno, mas significativo, aumento dos níveis de
atividade física (DAVIES et al., 2012).

Schoeppe, Alley e Van Lippevelde (2016) encontraram melhorias significativas na


atividade física em pessoas que usaram aplicativos de smartphones em
comparação àqueles do grupo controle. Esses aplicativos promoviam a atividade
física com a finalidade de prevenção de doenças crônicas nos grupos de
intervenção, mostrando que esse pode ser um dos caminhos para se incentivar a
prática regular de exercícios.

ASSIMILE

Você já deve ter notado que toda tecnologia pode auxiliar o professor na
identificação dos possíveis problemas em um grupo de alunos. Ela pode ser
útil na execução das aulas e na mensuração das valências físicas e/ou dos
aspectos de saúde do aluno.

Inúmeras inovações e desenvolvimento contínuo do progresso tecnológico


podem ser vistos em nossa sociedade. No entanto, a relação entre essas
mudanças e a qualidade de vida foi estabelecida tanto nas facilidades

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oferecidas quanto nos novos problemas que surgem.

Na saúde, muito se tem usado a tecnologia para realizar procedimentos e


diagnósticos. Como procedimentos, temos o exemplo da telemedicina, a

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qual realiza atendimentos e cirurgias remotamente. Já no caso dos
diagnósticos, podemos aferir o nível de atividade física por meio da

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acelerometria, em que o participante utiliza um acelerômetro, que consiste
em um dispositivo com sensores 3D monitorando a posição do seu aluno.

A partir dessas informações, pode-se verificar a quantidade de tempo


sentado, em pé, deitado e realizando uma atividade física intensa,
moderada ou leve. Com isso, determina-se o nível de atividade e em qual
intensidade a realizou.

Desta forma, você poderá utilizar esses indicadores como balizadores para
promover a atividade física para um grupo ou individualmente.

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DO ESPORTE


A evolução humana sempre esteve associada ao desenvolvimento de novas
tecnologias, desde as habilidades manuais na criação de ferramentas. No século
XXI, o esporte está na era da informação ágil e instantânea, a qual, de modo mais
estruturado e organizado, integra o mundo digital, físico e humano.

Desta forma, o esporte pode se apropriar de diversas inovações de diferentes


agentes tecnológicos, aumentando o leque de oportunidades para ampliar o
desenvolvimento esportivo e propiciar melhor performance.

Tal fato pode ser observado a partir dos anos de 1970 e 1980, com o uso de
técnicas de filmagem, desenvolvimento de tecnologia de calçados e roupas
esportivas e mensuração da intensidade e controle do treinamento, como
frequencímetros e GPS. Com o desenvolvimento tecnológico, o uso de aplicativos
de celular e outros tipos de monitoramento em tempo real aperfeiçoou a
propagação das informações.

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O futuro da tecnologia no esporte segue um caminho de aprendizado em rede,


Internet das Coisas, inteligência artificial, impressão 3D, utilização de drones e Big
Data. São inovações que já fazem parte do cotidiano esportivo.

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Essa transformação favorece novos olhares, por exemplo, a Internet das Coisas
permite que objetos e materiais estejam conectados, comunicando-se entre si e/ou

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com o usuário, podendo ser realizado por meio de sensores e softwares. Outro
exemplo é a impressão 3D, a qual possibilita produzir materiais exclusivos e
personalizados, como na Fórmula 1, na qual já se utiliza em alguns setores.

EXEMPLIFICANDO

Imagine que você acabou de ingressar em um clube como assistente de


desempenho e tem como objetivo identificar os atletas propensos a
desenvolver alguma lesão. Com certeza, você já deve estar imaginando que
tipo de análise deverá realizar para alcançar esse propósito. É exatamente
nesse ponto que deve iniciar sua análise. A quantidade de minutos jogados,
a distância percorrida e a intensidade dos esforços darão um bom
parâmetro para subsidiar sua análise. Geralmente, os atletas com maiores
valores desses indicadores podem ter maior risco de lesão. Contudo, há
que se levar em consideração quais biomarcadores estão ligados à
especificidade daquele esporte e, assim, mensurá-los (maior concentração
de creatina quinase pode indicar maior risco de lesão no futebol, por
exemplo).

Então, antes de se chegar a uma análise final, é necessário se valer de


outros indicadores para obter mais informações e ser mais assertivo na
decisão.

A inteligência artificial está inserida no âmbito esportivo, subsidiando as equipes


técnicas com informações sobre o controle de carga no treinamento dos
esportistas, permitindo um treinamento ainda mais individualizado e
possibilitando maior precisão. Com tamanho controle por meio de algoritmos de

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inteligência artificial, é possível prever quando o atleta está a ponto de sofrer uma
lesão. Desse modo, eleva-se ao máximo a performance dele, podendo atingir os
objetivos mais rapidamente.

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O controle de carga é realizado de diversas formas, e um exemplo é o uso do
frequencímetro cardíaco. Esse dispositivo é composto por uma cinta elástica com

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um sensor, que fica alocada na região do tronco do atleta, e um receptor, que
pode ser um relógio ou um computador, mostrando a intensidade da carga em
tempo real. Outro exemplo é o GPS, que se trata de um aparelho conhecido
amplamente no sistema de navegação. Ele se comunica com satélites, os quais
possibilitam a verificação dos movimentos realizados pelos atletas no percurso
e/ou no espaço que pretende analisar.

O Big Data segue pelo mesmo caminho da inteligência artificial. A partir de um


grande volume de informações e diferentes tipos de dados, é possível realizar a
tomada de decisão, tanto por parte da comissão técnica para identificar pontos a
serem melhorados como por parte da diretoria, a qual pode realizar a contratação
de atletas baseada em dados ao longo do tempo.

Os drones já estão inseridos no mundo esportivo, possibilitando a captação de


informações de um contexto mais amplo, gerando informação para o Big Data e a
inteligência artificial.

Durante a última década, surgiu um milagroso aparelho nos comerciais de TV, o


qual prometia um corpo perfeito com mínimo esforço. Vale ressaltar que apenas
conectar eletrodos ao corpo não garante que ele ficará magro e saudável. No
entanto, algumas academias adotaram a estimulação elétrica concomitantemente
aos programas de treinamento oferecidos aos alunos. O seu princípio básico é a
estimulação elétrica provocada pelo aparelho simultaneamente com a atividade
física. Por exemplo, ao mesmo tempo que o indivíduo está realizando a série e as
repetições do abdominal, um professor controla a carga de estimulação do traje.
Tal ação tem efeitos comprovados no alcance.

REFLITA

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Após estudar os conceitos de tecnologia e a forma como ela é empregada


na educação física e nos esportes, reflita sobre a realidade dos professores
de educação física quanto à possibilidade de realização das mesmas
análises sem o recurso tecnológico suficiente. Quais são as diferentes

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necessidades de suporte que precisam para alcançar os objetivos dos

seõçatona reV
alunos?

Os dispositivos vestíveis, muito em breve, serão mais comuns e farão parte ainda
mais da rotina das pessoas e dos profissionais da área de educação física. Eles
poderão alimentar o seu trabalho com diversas informações, a fim de atingir os
objetivos dos seus alunos. No entanto, a tecnologia não substituirá o profissional
de educação física, mas trará muito mais valor à aula dele.

FAÇA VALER A PENA


Questão 1
Tecnologia vestível nada mais é do que combinar dispositivos eletrônicos
avançados em roupas, sapatos e acessórios. Normalmente associada a soluções de
monitoramento de saúde ou desempenho de exercícios físicos, ela está ganhando
cada vez mais mercados.

Assinale o item a seguir que não é considerado tecnologia vestível:

a. Relógio inteligentes.

b. Pulseiras inteligentes.

c. Questionários.

d. Aplicativos de autogestão.

e. Pedômetros.

Questão 2
A inatividade física é notadamente um problema de saúde pública, pois cerca de
31% da população mundial é classificada como fisicamente inativa. Essas pessoas
podem apresentar um risco maior de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns

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tipos de câncer. Acredita-se que uma pessoa inativa tem de 20% a 30% de
aumento de risco de morte.

Assinale a alternativa correta sobre a influência da tecnologia nas condições de

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saúde de uma pessoa:

seõçatona reV
a. A tecnologia influencia na condição de saúde da pessoa, pois esta fica mais de três horas na frente do
computador, da televisão ou do videogame.

b. A tecnologia influencia na condição de saúde, pois é utilizada apenas em computadores.

c. As condições de saúde são de responsabilidades das pessoas, e a tecnologia só está presente nos
celulares e aplicativos.

d. Os dispositivos vestíveis proporcionam diversas oportunidades de avaliação e desenvolvimento de


esportes. Nos últimos anos, dobraram os números desses dispositivos.

e. O mercado é impulsionado por uma preferência por equipamentos de primeira linha e monitores de
última geração, exclusivamente para atletas de alto rendimento.

Questão 3
A tecnologia está cada vez mais ligada à prática esportiva. As novas tecnologias não
são utilizadas apenas em roupas, calçados e eletrodomésticos mas também
fornecem dados importantes e seguros para a criação e o cruzamento de
informações para a reprodução de estatísticas sobre esportes individuais ou
coletivos.

Dessa forma, em qual situação a tecnologia não é utilizada no esporte? Assinale a


alternativa correta:

a. Com base em dados em tempo real e confiáveis sobre seu desempenho, a tomada de decisão do
treinador sobre os atletas pode ser melhorada.

b. O futuro da tecnologia no esporte segue um caminho de aprendizado em rede, Internet das Coisas,
inteligência artificial, impressão 3D, utilização de drones e Big Data. São inovações que já fazem parte do
cotidiano esportivo.

c. A Internet das Coisas permite que objetos e materiais estejam conectados, comunicando-se entre si e/ou
com o usuário. Isso pode ser realizado por meio de sensores e softwares.

d. A inteligência artificial não pode estar inserida no esporte, pois a grande quantidade de dados é utilizada
apenas nas grandes corporações.

e. O GPS é um aparelho conhecido amplamente no sistema de navegação, que se comunica com satélites, o
que possibilita a verificação dos movimentos realizados pelos atletas no percurso e/ou no espaço que se

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pretende analisar.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas

seõçatona reV
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sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais
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