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INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ, CAMPUS SÃO JOÃO DO PIAUÍ

PROFESSOR: ARLON ANDRADE


CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO, 2° MODULO

TRABALHO SOBRE FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Componentes:
Jaciel Ribeiro de Assis
Maria Eduarda Viana da Costa
Yorrane de carvalho cruz
Andressa Gabriele Borges da Costa
São João do Piauí/2021

FUNÇÃO REFERENCIAL:

Na imagem acima predomina a função referencial, pois está passando uma informação
ao interlocutor e possui uma linguagem objetiva, não havendo a presença do discurso
literário.

FUNÇÃO EMOTIVA:
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

O texto lírico apresentado é caracterizado pela subjetividade, e o foco é dado ao próprio


emissor, onde ele expressa suas emoções em um discurso na primeira pessoa.

FUNÇÃO APELATIVA:
É apelativa porque usa de uma situação recorrente entre casais, que é a raiva, irritação
que ocorrem entre eles. Outra características é, que foca no receptor que é a namorada.
Também é uma apelação, porque usa de artifício que sempre acontece entre casais, isso
para adquirir o produto no anúncio.

FUNÇÃO POÉTICA:
É poética porque: existe uma organização das palavras, há uma combinação para causar
efeito nos telespectadores, ex: beba coca e babe cola. Beba é babe combinam e causa
um efeito engraçado e faz o receptor imaginar a situação.

FUNÇÃO FATICA:

“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”


“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...”
“Pois não?”
“Um... como é mesmo o nome?”
“Sim?”

O texto acima é fático, pois a função fática está presente quando as personagens iniciam
o ato comunicativo e mantém-no com expressões como “Posso ajudá-lo, cavalheiro” e
“Pois não?”.

FUNÇÃO METALINGUÍSTICA:

A Função Metalinguística pode ser identificada quando uma mensagem utiliza o próprio
código (meio pelo qual a mensagem é enviada, como fala, escrita, gestos ou figuras)
para falar dele mesmo.
Imagine um filme que explica as melhores formas de como produzir um longa ou
curta-metragem. Essa redundância – um filme falando sobre filme – é a função
metalinguística, ou seja, o código é o tema da mensagem que é usado para falar sobre
ele mesmo.
Por exemplo a função metalinguística pode ser utilizada na poesia, como fez Carlos
Drummond de Andrade nos dois exemplos que seguem abaixo:

“Nenhum desejo neste domingo


nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.

A mão que escreve este poema


não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.”
(Poema que aconteceu – Carlos Drummond de Andrade)

“Gastei uma hora pensando um verso


que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.”
(Poesia – Carlos Drummond de Andrade)
Em “Poema que aconteceu”, o autor explica o processo criativo de fazer um poema.
Portanto, o código é o tema do próprio texto (poema sobre poema). Da mesma forma,
em “Poesia”, ele explica no poema o desejo de escrever um poema.

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