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2023

Exercícios
Climatologia
Módulo 2 - Geografia Física
+40 páginas de exercícios atualizados
ENEM, FUVEST, UNICAMP e UNESP

Ildefonso Neto
Professor de Geografia
@professorgeoilde
MÓDULO 2 - GEOGRAFIA FÍSICA l AULA 2 – CLIMATOLOGIA l 2023
Ildefonso Neto l Professor de Geografia l @professorgeoilde

Sumário
ENEM.....................................................................................................................................................3
1. (ENEM 2011) .............................................................................................................................3
2. (ENEM 2011) .............................................................................................................................3
3. (ENEM 2013) .............................................................................................................................4
4. (ENEM 2014) .............................................................................................................................4
5. (ENEM 2014) .............................................................................................................................5
6. (ENEM 2015) .............................................................................................................................5
7. (ENEM 2017) .............................................................................................................................6
8. (ENEM 2017) .............................................................................................................................7
9. (ENEM 2017) .............................................................................................................................8
10. (ENEM 2017) .........................................................................................................................9
11. (ENEM 2018) .........................................................................................................................9
12. (ENEM 2018) ...................................................................................................................... 10
13. (ENEM 2019) ...................................................................................................................... 11
14. (ENEM 2022) ...................................................................................................................... 11
FUVEST.............................................................................................................................................. 12
1. (FUVEST 2010) ...................................................................................................................... 12
2. (FUVEST 2012) ...................................................................................................................... 13
3. (FUVEST 2014) ...................................................................................................................... 13
4. (FUVEST 2016) ...................................................................................................................... 14
5. (FUVEST 2018) ...................................................................................................................... 15
6. (FUVEST 2018) ...................................................................................................................... 16
7. (FUVEST 2019) ...................................................................................................................... 16
8. (FUVEST 2019) ...................................................................................................................... 17
9. (FUVEST 2019) ...................................................................................................................... 18
10. (FUVEST 2020) .................................................................................................................. 18
11. (FUVEST 2020) .................................................................................................................. 19
12. (FUVEST 2020) .................................................................................................................. 20
13. (FUVEST 2021) .................................................................................................................. 21
14. (FUVEST 2022) .................................................................................................................. 21

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15. (FUVEST 2022) .................................................................................................................. 22


16. (FUVEST 2023) .................................................................................................................. 23
17. (FUVEST 2023) .................................................................................................................. 23
18. (FUVEST 2023) .................................................................................................................. 24
UNICAMP........................................................................................................................................... 25
1. (UNICAMP 2011) ................................................................................................................... 25
2. (UNICAMP 2011) ................................................................................................................... 25
3. (UNICAMP 2012) ................................................................................................................... 27
4. (UNICAMP 2013) ................................................................................................................... 27
5. (UNICAMP 2014) ................................................................................................................... 28
6. (UNICAMP 2015) ................................................................................................................... 29
7. (UNICAMP 2015) ................................................................................................................... 29
8. (UNICAMP 2016) ................................................................................................................... 29
9. (UNICAMP 2017) ................................................................................................................... 30
10. (UNICAMP 2018) ............................................................................................................... 31
11. (UNICAMP 2020) ............................................................................................................... 31
12. (UNICAMP 2020) ............................................................................................................... 32
UNESP ............................................................................................................................................... 33
1. (UNESP 2011) ........................................................................................................................ 33
2. (UNESP 2012) ........................................................................................................................ 33
3. (UNESP 2013) ........................................................................................................................ 34
4. (UNESP 2013) ........................................................................................................................ 35
5. (UNESP 2014) ........................................................................................................................ 36
6. (UNESP 2014) ........................................................................................................................ 37
7. (UNESP 2016) ........................................................................................................................ 37
8. (UNESP 2017) ........................................................................................................................ 38
9. (UNESP 2018) ........................................................................................................................ 39
10. (UNESP 2019) .................................................................................................................... 40
11. (UNESP 2021) .................................................................................................................... 40
12. (UNESP 2023) .................................................................................................................... 41
GABARITO ......................................................................................................................................... 42

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ENEM

1. (ENEM 2011)
O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do
clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor
antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade.
(BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: estudo em microclimas em Maceió. São
Paulo: EdUSP, 2005.)

O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A
maximização desse fenômeno ocorre:
a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados
b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos
c) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios
d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades
e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre.

2. (ENEM 2011)
Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo “chuva ácida”, descrevendo precipitações ácidas em
Manchester após a Revolução Industrial. Trata-se do acúmulo demasiado de dióxido de carbono e
enxofre na atmosfera que, ao reagirem com compostos dessa camada, formam gotículas de chuva
ácida e partículas de aerossóis. A chuva ácida não necessariamente ocorre no local poluidor, pois tais
poluentes, ao serem lançados na atmosfera, são levados pelos ventos, podendo provocar a reação
em regiões distantes. A água de forma pura apresenta pH 7, e, ao contatar agentes poluidores, reage
modificando seu pH para 5,6 e até menos que isso, o que provoca reações, deixando consequências.
Disponível em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 18 maio 2010 (adaptado).

O texto aponta para um fenômeno atmosférico causador de graves problemas ao meio ambiente: a
chuva ácida (pluviosidade com pH baixo). Esse fenômeno tem como consequência:
a) a corrosão de metais, pinturas, monumentos históricos, destruição da cobertura vegetal e
acidificação dos lagos.
b) a diminuição do aquecimento global, já que esse tipo de chuva retira poluentes da atmosfera.
c) a destruição da fauna e da flora, a redução dos recursos hídricos, com o assoreamento dos
rios.
d) as enchentes, que atrapalham a vida do cidadão urbano, corroendo, em curto prazo,
automóveis e fios de cobre da rede elétrica.

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e) a degradação da terra nas regiões semiáridas, localizadas, em sua maioria, no Nordeste do


nosso país.

3. (ENEM 2013)

No esquema, o problema atmosférico relacionado ao ciclo da água acentuou-se após as revoluções


industriais. Uma consequência direta desse problema está na:
a) redução da flora.
b) elevação das marés.
c) erosão das encostas.
d) laterização dos solos.
e) fragmentação das rochas.

4. (ENEM 2014)
Os dois principais rios que alimentavam o Mar de Aral, Amurdarya e Sydarya, mantiveram o nível e o
volume do mar por muitos séculos. Entretanto, o projeto de estabelecer e expandir a produção de
algodão irrigado aumentou a dependência de várias repúblicas da Ásia Central da irrigação e
monocultura. O aumento da demanda resultou no desvio crescente de água para a irrigação,
acarretando redução drástica do volume de tributários do Mar de Aral. Foi criado na Ásia Central um
novo deserto, com mais de 5 milhões de hectares, como resultado da redução em volume.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003. A intensa interferência humana na
região descrita provocou o surgimento de uma área desértica em decorrência da

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A intensa interferência humana na região descrita provocou o surgimento de uma área desértica em
decorrência da
a) erosão.
b) salinização.
c) laterização.
d) compactação.
e) sedimentação.

5. (ENEM 2014)
A convecção na Região Amazônica é um importante mecanismo da atmosfera tropical e sua variação,
em termos de intensidade e posição, tem um papel importante na determinação do tempo e do clima
dessa região. A nebulosidade e o regime de precipitação determinam o clima amazônico.
FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia. Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998
(adaptado).

O mecanismo climático regional descrito está associado à característica do espaço físico de


a) resfriamento da umidade da superfície.
b) variação da amplitude de temperatura.
c) dispersão dos ventos contra-alísios.
d) existência de barreiras de relevo.
e) convergência de fluxos de ar.

6. (ENEM 2015)

FONTES, M. P. F. Intemperismo de rochas e minerais. In: KER, J. C. et al. (Org.). Pedologia: fundamentos. Viçosa (MG):
SBCS, 2012 (adaptado).

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De acordo com as figuras, a intensidade de intemperismo de grau muito fraco é característica de qual
tipo climático?
a) Tropical.
b) Litorâneo.
c) Equatorial.
d) Semiárido.
e) Subtropical.

7. (ENEM 2017)

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As temperaturas médias mensais e as taxas de pluviosidade expressas no climograma apresentam o


clima típico da seguinte cidade:
a) Cidade do Cabo (África do Sul), marcado pela reduzida amplitude térmica anual.
b) Sydney (Austrália), caracterizado por precipitações abundantes no decorrer do ano.
c) Mumbai (Índia), definido pelas chuvas monçônicas torrenciais.
d) Barcelona (Espanha), afetado por massas de ar seco.
e) Moscou (Rússia), influenciado pela localização geográfica em alta latitude.

8. (ENEM 2017)
Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcela s muito
expressivas dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas
áreas, ecologicamente transicionais, que a pressão sobre a biomassa se faz sentir com muita força,
devido à retirada da cobertura florestal, ao superpastoreio e às atividades mineradoras não
controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação ambiental, refletido pela incapacidade
de suporte para o desenvolvimento de espécies vegetais, seja uma floresta natural ou plantações
agrícolas.
CONTI, J. B. A geografia física e as relações sociedade-natureza no mundo tropical. In: CARLOS, A. F. A. (Org.). Novos
caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).

O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a sociedade humana e o ambiente,
que diz respeito ao processo de
a) inversão térmica.
b) poluição atmosférica.
c) eutrofização da água.
d) contaminação dos solos.
e) desertificação de ecossistemas.

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9. (ENEM 2017)

SALGADO-LABOURIAU, M. L. História ecológica da Terra. São Paulo: Edgard Blucher, 1994 (adaptado).

Nas imagens constam informações sobre a formação de brisas em áreas litorâneas. Esse processo é
resultado de
a) uniformidade do gradiente de pressão atmosférica.
b) aquecimento diferencial da superfície.
c) quedas acentuadas de médias térmicas.
d) mudanças na umidade relativa do ar.
e) variações altimétricas acentuadas.

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10. (ENEM 2017)

Disponível em: http://imagens.climatempo.com.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado).

No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos apresentados, qual fator climático foi
determinante para explicar os índices de umidade relativa do ar nas regiões Nordeste e Sul?
a) Altitude, que forma barreiras naturais.
b) Vegetação, que afeta a incidência solar.
c) Massas de ar, que provocam precipitações.
d) Correntes marítimas, que atuam na troca de calor.
e) Continentalidade, que influencia na amplitude da temperatura.

11. (ENEM 2018)

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Qual característica do meio físico é condição necessária para a distribuição espacial do fenômeno
representado?
a) Cobertura vegetal com porte arbóreo.
b) Barreiras orográficas com altitudes elevadas.
c) Pressão atmosférica com diferença acentuada.
d) Superfície continental com refletividade intensa.
e) Correntes marinhas com direções convergentes.

12. (ENEM 2018)


TEXTO I
Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm alertado para o fato de a água doce ser
um recurso escasso em nosso planeta. Desde o começo de 2014, o Sudeste do Brasil adquiriu uma
clara percepção dessa realidade em função da seca.

TEXTO II
Dinâmicas atmosféricas no Brasil Elementos relevantes ao transporte de umidade na América do Sul
a leste dos Andes pelos Jatos de Baixos Níveis (JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do
Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão
normal e para o verão seco de 2014. “A” representa o centro da anomalia de alta pressão atmosférica.

De acordo com as informações apresentadas, a seca de 2014, no Sudeste, teve como causa natural
o(a)
a) constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas.
b) formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade.
c) presença de nebulosidade na região de cordilheira.
d) avanço de massas polares para o continente.

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e) baixa pressão atmosférica no litoral.


14. (ENEM 2022)
13. (ENEM 2019)

No Hemisfério Sul, a sequência latitudinal dos


desertos representada na imagem sofre uma
interrupção no Brasil devido à seguinte razão:
a) Existência de superfícies de intensa
refletividade. Uma característica regional que justifica o
b) Preponderância de altas pressões maior potencial anual médio para o
atmosféricas. aproveitamento da energia solar é a reduzida
c) Influência de umidade das áreas a) declividade do relevo.
florestais. b) extensão longitudinal.
d) Predomínio de correntes marinhas c) nebulosidade atmosférica.
frias. d) irregularidade pluviométrica.
e) Ausência de massas de ar continentais. e) influência da continentalidade

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FUVEST

1. (FUVEST 2010)

Em algumas cidades, pode-se observar no horizonte, em certos dias, a olho nu, uma camada de cor
marrom. Essa condição afeta a saúde, principalmente, de crianças e de idosos, provocando, entre
outras, doenças respiratórias e cardiovasculares.
http://tempoagora.uol.com.br/noticias. Acessado em 20/06/2009. Adaptado.

As figuras e o texto acima referem-se a um processo de formação de um fenômeno climático que


ocorre, por exemplo, na cidade de São Paulo. Trata-se de
a) ilha de calor, caracterizada pelo aumento de temperaturas na periferia da cidade.
b) zona de convergência intertropical, que provoca o aumento da pressão atmosférica na área
urbana.
c) chuva convectiva, caracterizada pela formação de nuvens de poluentes que provocam danos
ambientais.
d) inversão térmica, que provoca concentração de poluentes na baixa camada da atmosfera.
e) ventos alísios de sudeste, que provocam o súbito aumento da umidade relativa do ar.

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2. (FUVEST 2012)
Considere as afirmativas, o mapa, o gráfico e a imagem das casas semissoterradas, na China, para
responder à questão.
Está

correto o que se afirma em


a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

3. (FUVEST 2014)
Na atualidade, o número de pessoas atingidas por desastres naturais, no mundo, vem
aumentando. Em 2012, foram registrados 905 grandes eventos desse tipo no planeta. Esses
eventos podem ser de natureza geofísica,
climática, meteorológica e hidrológica,
entre outras.

No mapa, estão indicadas áreas mais


suscetíveis à ocorrência de alguns tipos
de desastres naturais. A área assinalada
no mapa e os fenômenos mais suscetíveis
de nela ocorrer estão corretamente
indicados em:

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a) 1: Terremoto e vulcanismo intensos, com presença de falhas ativas resultantes do encontro


da placa do Pacífico com a da América do Norte.
b) 2: Entradas de fortes ondas de frio, provenientes do avanço de massas de ar árticas,
provocando o congelamento do lençol freático.
c) 3: Longos períodos de estiagem, com incêndios florestais e tempestades elétricas resultantes
da ocorrência de centros de alta pressão estacionários.
d) 4: Formação de tufões, que são centros de muito baixa pressão e grande mobilidade,
responsáveis por fortes vendavais, em regiões litorâneas.
e) 5: Fortes tormentas concentradas no verão, consequência da entrada de frentes frias, com
ocorrência de deslizamentos de terra e queda brusca de temperatura.

4. (FUVEST 2016)
O vento é o movimento do ar em relação à superfície terrestre. Ele se deve à existência de gradientes
de pressão atmosférica, e sua distribuição é representada pelas isóbaras (linhas com o mesmo valor
de pressão atmosférica). O vento também sofre influências do movimento de rotação da Terra,
podendose destacar, entre outras, a força de desvio conhecida por efeito Coriolis. Esse efeito atua
sobre os ventos deslocando sua trajetória ao longo das isóbaras, conforme os hemisférios do planeta.
A. Tubelis & F. J. L. Nascimento, Meteorologia Descritiva: Fundamentos e Aplicações Brasileiras. São Paulo: Nobel, 1983.
Adaptado.

Com base no texto e em seus conhecimentos, em relação aos centros de alta pressão (A), pode se
representar corretamente a circulação dos ventos nos Hemisférios Sul (HS) e Norte (HN), conforme o
esquema indicado em:

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5. (FUVEST 2018)
Nas últimas décadas, descobriu-se que os volumosos e inadequados descartes de resíduos plásticos
e de outros materiais sintéticos, mesmo quando realizados nos continentes, podem resultar em
consideráveis depósitos em áreas distantes nos oceanos e mares, seja em seu fundo, na coluna
d’água, ou na sua superfície. Como consequência, ocorrem mudanças físicas, químicas e ecológicas
nesses oceanos e mares, em que alguns desses depósitos já atingem a escala planetária, como é o
caso dos materiais plásticos flutuantes representados na figura.
www.revistapesquisafapesp.br, maio de 2016.

Os depósitos flutuantes representados na figura apresentam-se


a) com padrões concentrados na parte interna dos giros oceânicos do Pacífico norte e sul, locais
de menor atividade das grandes correntes marinhas.
b) com maior acumulação no litoral de ambos os hemisférios, devido à atuação de importantes
correntes marinhas nessas áreas.
c) mais volumosos no hemisfério norte, em função das menores temperaturas de suas águas, o
que faz aumentar a velocidade de correntes, como a do Peru e a do Japão.
d) com concentrações idênticas em ambos os hemisférios, devido à forte atuação de importantes
correntes marinhas que transitam do hemisfério norte ao sul.
e) mais concentrados e abundantes no hemisfério norte, devido à grande mobilidade de
importantes correntes marinhas, como a de Humboldt e a de Madagascar.

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6. (FUVEST 2018)

O Brasil possui um território extenso, com 92% pertencentes à zona intertropical. As massas de ar
que atuam em território brasileiro possuem influências oceânicas e continentais. Sobre as
características dessas massas de ar, é correto afirmar:
a) W representa a Massa Equatorial Atlântica de ar quente e úmido, responsável pela grande
umidade na Amazônia.
b) Y indica a Massa Polar Atlântica, que se desloca a partir do sul em direção ao norte do
território brasileiro e tem como característica a presença de ar frio, podendo atingir a região
CentroOeste no inverno.
c) Z indica a Massa Tropical Continental, que tem como característica a presença de ar quente e
úmido, ocasionando alagamentos no Centro-Oeste no inverno.
d) X indica a Massa Equatorial Continental de ar quente e seco, que atua no nordeste do litoral
brasileiro.
e) V representa a Massa Temperada Atlântica de ar frio e seco, que atua no sul do litoral
brasileiro.

7. (FUVEST 2019)
No planeta Terra, há processos escultores, tais como a ação do gelo, o intemperismo e a ação do
vento. A atuação de tais processos podem ser representada em gráficos elaborados segundo
variações médias de temperatura e precipitação anual.
Considere as características do deserto do Saara, da Antártida e de uma floresta tropical e identifique
o gráfico em que estão corretamente localizados.

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a) d)

b) e)

c)

8. (FUVEST 2019)
A curva de temperatura do ar ilustrada na figura caracteriza um fenômeno meteorológico que é mais
frequente no outono e no inverno. Em ambientes urbanos com elevado número de indústrias e
poluição veicular, esse fenômeno pode ocasionar quadros de elevadas concentrações de poluentes,
provocando problemas à saúde da população e danos à fauna e à flora.

CETESB. https://cetesb.sp.gov.br/qualidade-ar/

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O texto e a ilustração apresentados referem-se


a) à camada de ozônio.
b) à inversão térmica.
c) ao efeito estufa natural.
d) à chuva ácida.
e) ao smog fotoquímico.

9. (FUVEST 2019)
O gráfico mostra as temperaturas médias mensais históricas de cinco cidades, todas localizadas em
altitudes próximas do nível do mar: Alexandria (Egito), Barcelona (Espanha), Buenos Aires (Argentina),
Santos (SP, Brasil), São Luís (MA, Brasil).

No gráfico, essas cidades estão representadas, respectivamente, pelos símbolos:

a)
b)
c)
d)
e)

10. (FUVEST 2020)


Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), foram registradas temperaturas reduzidas no
mês de junho de 2016, tal como na madrugada do dia 13, em que se alcançou a mínima de 3,5°C na
estação meteorológica da Serra da Cantareira, na cidade de São Paulo. Além disso, de acordo com o
Instituto, também ocorreram precipitações acima da média, com mais de 200 mm no total daquele
mês.

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Disponível em https://www.meteo.psu.edu/. Adaptado.

Associando a representação esquemática aos eventos descritos, analise as seguintes afirmações:


I. O ar mais frio e denso eleva o ar mais quente, podendo originar nuvens com potencial para
tempestades e precipitações.
II. II. Instabilidades atmosféricas podem ser geradas em razão de o ar quente ser elevado
rapidamente pelo sistema frontal.
III. III. O encontro de massas de ar estabiliza as condições atmosféricas com o avanço e dissipação
da massa de ar tropical. É correto apenas o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

11. (FUVEST 2020)


O processo de desertificação é definido como a degradação ambiental e socioambiental,
particularmente nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas, resultantes de vários fatores e vetores,
incluindo as variações e alterações climáticas e as atividades humanas.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/.

Dentre as medidas mais adequadas para mitigação dos efeitos da desertificação encontra(m)-se
a) a construção de rodovias que permitam às populações mais diretamente atingidas pela seca
se deslocarem diariamente para áreas mais úmidas.
b) o uso das áreas de meia encosta como alternativa para expansão das áreas de produção de
culturas temporárias e lavouras permanentes.

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c) o plantio de espécies exóticas que apresentam crescimento rápido e podem reduzir os efeitos
da desertificação e da seca, como o eucalipto, por exemplo.
d) a prevenção, recuperação e reabilitação de terras parcial ou totalmente degradadas com a
recomposição de espécies nativas.
e) os programas de incentivo para a instalação de fossas sépticas que dispensam a implantação
de um sistema hídrico de saneamento básico.

12. (FUVEST 2020)


Se muita gente hoje enxerga a Terra como um sistema dinâmico de conexões entre atmosfera, águas,
rochas e biodiversidade, isso se deve, em larga medida, a Alexander von Humboldt (1769 – 1859). O
vulcão Chimborazo (6.268 m de altitude), no atual Equador, foi utilizado por Humboldt como exemplo
para apresentar com clareza, pela primeira vez, como cada faixa altitudinal em regiões montanhosas
é um microcosmo de climas e biodiversidade.
Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/. Adaptado. Representação esquemática do vulcão Chimborazo

Disponível em https://www.pinterest.com/. Adaptado. 2019.

Considerando a relação entre vegetação e altitude, da base até o topo das zonas do vulcão
representado, é possível obter a sequência:
a) Floresta Temperada, Floresta de Coníferas, Floresta Tropical, Exposição de Rocha, Tundra,
Neve e Gelo.
b) Floresta Temperada, Floresta Tropical, Floresta de Coníferas, Exposição de Rocha, Tundra,
Neve e Gelo.
c) Floresta Tropical, Floresta de Coníferas, Floresta Temperada, Tundra, Exposição de Rocha,
Neve e Gelo.
d) Floresta Tropical, Floresta Temperada, Floresta de Coníferas, Tundra, Exposição de Rocha,
Neve e Gelo.

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e) Floresta Tropical, Floresta de Coníferas, Tundra, Floresta Temperada, Exposição de Rocha,


Neve e Gelo.

13. (FUVEST 2021)


O monte Everest é o pico mais elevado do planeta, localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira
da China e Nepal, com 8.848 metros de altitude. Possui cinco estações meteorológicas em diferentes
altitudes funcionando desde 2019, entre elas a estação mais elevada do planeta (8.430 m), que
registra dados valiosos para a climatologia. Esse projeto foi liderado pelo Dr. Paul Andrew Mayewski,
geógrafo e climatologista, cuja equipe projetou e treinou por meses para instalar a estação
meteorológica em tal condição adversa em menos de 90 minutos.
Disponível em https://www.climadeensinar.com.br/. Adaptado

A dificuldade de instalação da estação na altitude citada deve-se


a) às elevadas condições de umidade provenientes do derretimento de neve.
b) à ocorrência de chuvas intensas, que aumentam os riscos de avalanches.
c) às temperaturas reduzidas e à baixa concentração de oxigênio nessa altitude.
d) aos dias mais curtos nessa altitude, o que reduz o brilho solar.
e) à elevada pressão atmosférica, que produz ventos intensos nessa altitude.

14. (FUVEST 2022)


Uma mancha de petróleo com mais de 3000 km de extensão se espalhou por praias e manguezais da
costa da região nordeste e parte do sudeste, atingindo áreas marinhas protegidas como o Parque
Nacional Marinho de Abrolhos, um dos principais bancos de corais e berço de biodiversidade do
Atlântico Sul. Desde que foi detectada pela primeira vez, no dia 30 de agosto de 2019, a mancha de
petróleo atingiu cerca de 900 locais em mais de 127 municípios em 11 estados. A origem do petróleo
está estimada em algum local a leste do litoral do estado de Pernambuco, distante,
aproximadamente, 600 km da linha de costa.
Disponível em https://www.wwf.org.br/. 2019. Adaptado.

Com base em seus conhecimentos sobre o litoral brasileiro e as correntes marítimas superficiais que
margeiam a costa, assinale a alternativa correta que aponta o fator que contribuiu para a dispersão
do petróleo
a) As reentrâncias e os recortes do litoral brasileiro, com sua geomorfologia costeira, foram
responsáveis pelo impacto ambiental causado pelo derramamento de petróleo.
b) A presença de correntes marítimas frias em superfície, características dessa região, com
elevado potencial de transporte de sedimentos, acentuou a dispersão do petróleo.
c) A corrente marítima das Falkland (Malvinas), que margeia a costa brasileira até o litoral da
região nordeste, com águas frias em superfície, potencializou a dispersão do petróleo.

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d) A reduzida profundidade média do litoral brasileiro favoreceu a dispersão do petróleo ao


longo da costa de norte a sul, resultando em impactos negativos, em especial para a fauna
marinha.
e) A corrente marítima do Brasil, que é caracterizada pelo movimento de águas superficiais
quentes ao longo da linha de costa e provenientes do Atlântico Equatorial, espalhou o
petróleo.

15. (FUVEST 2022)


No dia 23 de março de 2021 o mega navio Ever Given, de 220.000 toneladas e 400 m de comprimento,
encalhou no Canal de Suez no Egito em rota para o porto de Rotterdam, Holanda, ficando atravessado
e preso pelas extremidades. O navio reflutuou no dia 29 do mesmo mês em razão das condições de
vento e maré, além da operação promovida por rebocadores.

Disponível em https://www.noaa.gov/, https://edition.cnn.com/ e https://www.tide-forecast.com/. Adaptados.

Com base nos dados fornecidos e em seus conhecimentos, pode- se atribuir o reflutuamento do Ever
Given às seguintes condições:
a) Formação de um gradiente de pressão entre Ásia e África, com ventos de Sudoeste e
rebaixamento do nível da água do mar pela maré de quadratura.
b) Formação de um gradiente de pressão entre Europa e África, com ventos de Noroeste e
elevação do nível da água do mar pela maré de sizígia.
c) Formação de um gradiente de pressão entre Europa e África, com ventos de Sudeste e
elevação do nível da água do mar pela maré de quadratura.
d) Formação de um gradiente de pressão entre África e Europa, com ventos de Nordeste e
rebaixamento do nível da água do mar pela maré de sizígia.

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e) Formação de um gradiente de pressão entre Ásia e Europa, com predomínio de calmarias e


vazante do nível da água do mar pela maré neutra.

16. (FUVEST 2023) 17. (FUVEST 2023)


A tabela fornece informações sobre fatores O estado de São Paulo, por suas características
ambientais relacionados a duas regiões de climáticas, apresenta, no outono e no inverno,
floresta, uma com alto grau de degradação (I) probabilidade de ocorrência de geada.
e outra com baixo grau de degradação (II).

MARTINELLI, Marcelo. Clima do Estado de São Paulo,


Confins, 2010.

Com base em seu conhecimento sobre o


Com base nos dados da tabela, qual fenômeno estado de São Paulo e os fatores que
pode causar maior grau de degradação das contribuem para a formação de geadas, é
florestas da região I em comparação com
correto inferir que a maior ocorrência de
aquelas da região II? geadas no estado de São Paulo está associada.
a) Chuva ácida.
a) às maiores altitudes da Serra da
b) Aquecimento global. Mantiqueira, que contribuem para
c) Congelamento. reduzir a temperatura do ar.
d) Déficit hídrico. b) às baixas altitudes do Vale do rio
e) Calor extremo no verão.
Ribeira de Iguape, que contribuem para
a entrada de ar frio.
c) ao efeito da maritimidade, que injeta ar
frio para o continente, diminuindo a
temperatura do ar.
d) às grandes extensões do Planalto
Ocidental Paulista, que favorecem o
acúmulo de ar frio.
e) à ausência de cobertura vegetal em
grande parte do território paulista, que
potencializa o resfriamento noturno.

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18. (FUVEST 2023)


O gráfico mostra a variação no número de folhas de uma espécie de árvore ao longo do ano, bem
como a variação da temperatura mínima e da pluviosidade no local em que há presença dessa planta.

Com base na variação no número de folhas, essa planta é característica de clima I_ , e tal variação
está relacionada a _ II _. As lacunas I e II são corretamente preenchidas por

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UNICAMP

1. (UNICAMP 2011)
Segundo a base de dados internacional sobre desastres, da Universidade Católica de Louvain, Bélgica,
entre 2000 e 2007, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas por algum tipo de desastre natural
no Brasil. Os dados também mostram que, no mesmo período, ocorreram no país cerca de 36 grandes
episódios de desastres naturais, com prejuízo econômico estimado em mais de US$ 2,5 bilhões.
(Adaptado de C.Q.T. Maffra e M. Mazzola, “Vulnerabilidade Ambiental: Desastres Naturais ou Fenômenos Induzidos?”.
In: Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007, p. 10.

É possível considerar que, no território nacional,


a) os desastres naturais estão associados diretamente a episódios de origem tectônica.
b) apenas a ação climática é o fator que justifica a marcante ocorrência dos desastres naturais.
c) a concentração das chuvas e os processos tectônicos associados são responsáveis pelos
desastres naturais.
d) os desastres estão associados a fenômenos climáticos potencializados pela ação antrópica.

2. (UNICAMP 2011)
Na figura abaixo podem ser observadas médias térmicas mensais de algumas cidades indicadas no
mapa-múndi. Entre as cidades há uma significativa diferença entre temperaturas máximas e mínimas
mensais.

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É correto afirmar que


a) apesar de estarem em latitudes similares, Yakutsk apresenta uma amplitude térmica muito
maior que Hamburgo, pois em Yakutsk a radiação anual é significativamente maior que em
Hamburgo.
b) a média de temperatura é praticamente constante em Manaus, porque apesar das grandes
variações de insolação durante inverno e verão, a umidade e a Floresta Amazônica permitem
a maior conservação da energia.
c) Assuan apresenta uma amplitude térmica menor que Manaus, pois está situada no deserto
do Saara (Egito), onde as temperaturas durante o dia são muito elevadas, mas, à noite, sofrem
quedas bruscas.
d) apesar de estarem em latitudes similares, Yakutsk apresenta uma amplitude térmica muito
maior que Hamburgo, pois em Yakutsk o efeito da continentalidade é mais pronunciado que
em Hamburgo, onde predomina a ação da maritimidade.

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3. (UNICAMP 2012)
Observe o esquema abaixo, que indica a circulação atmosférica sobre a superfície terrestre, e indique
a alternativa correta.

a) Os ventos alísios dirigem-se das áreas tropicais para as equatoriais, em sentido horário no
hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul, graças à ação da Força de Coriolis, associada
à movimentação da Terra.
b) Os ventos alísios dirigem-se das áreas de alta pressão, características dos trópicos, em direção
às áreas de baixa pressão, próximas ao equador, movimentando-se em sentido anti-horário
no hemisfério norte e em sentido horário no hemisfério sul.
c) Os ventos contra-alísios dirigem-se dos trópicos em direção ao equador, movimentando-se
em sentido horário no hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul, graças à ação da
Força de Coriolis.
d) Os ventos contra-alísios dirigem-se da área tropical em direção aos polos, provocando quedas
bruscas de temperatura e eventualmente queda de neve, movimentando-se em sentido anti-
horário no hemisfério sul e em sentido horário no hemisfério norte.

4. (UNICAMP 2013)
O esquema abaixo representa a entrada de uma frente fria, uma condição atmosférica muito comum,
especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

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Sobre esta condição é correto afirmar que:


a) É típica de inverno, quando massas frias atravessam essas regiões, provocando inicialmente
uma precipitação e, na sequência, queda da temperatura e tempo mais seco.
b) Trata-se da chegada de uma massa quente, que ocorre tanto no verão quanto no inverno,
provocando intensas chuvas, sendo comuns a ocorrência de tempestades e o aumento
significativo na temperatura.
c) O contato entre as massas de ar indica fortes chuvas, de tipo orográficas, que permanecem
estacionadas num mesmo ponto durante vários dias.
d) As precipitações de tipo convectivas ocorrem especialmente nos meses de verão, sendo
comum a ocorrência de chuvas de granizo no final da tarde.

5. (UNICAMP 2014)
O clima urbano decorre do contraste entre o espaço urbano e o campo circundante, evidenciando o
caráter fundamental da cidade como espaço localizado de contínua, cumulativa e acentuada
derivação antrópica do ambiente.
(Adaptado de Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, “Por um suporte teórico e prático para estimular estudos
geográficos do clima urbano no Brasil”. Geosul, Florianópolis, ano V, n. 9, 1o sem, 1990.)

Sobre o clima urbano é correto afirmar que:


a) ele resulta da interação da paisagem natural com o espaço construído pela ação humana; a
paisagem natural não é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as
temperaturas são mais elevadas nas zonas de contato entre os espaços urbano e rural.
b) ele resulta da interdependência entre as condições naturais e as ações humanas; a paisagem
natural interage com o meio ambiente construído sem grandes alterações; nas grandes
cidades as temperaturas declinam da periferia em direção ao centro.
c) ele resulta da permanência da paisagem natural pela interferência da ação humana; a
paisagem natural é substituída pelas atividades agrícolas; nas grandes cidades as
temperaturas são mais elevadas nas áreas circundantes que nas áreas centrais.

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d) ele resulta da alteração da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem
natural é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas
das áreas centrais são mais elevadas que nos campos circundantes.

6. (UNICAMP 2015)
Em algumas localidades do Estado de Santa Catarina, costuma-se registrar neve durante o período de
inverno, caso de São Joaquim e de outros municípios da região serrana.

Qual das alternativas abaixo associa corretamente dois fatores geográficos que favorecem a
ocorrência do fenômeno na região indicada?
a) Altitudes acima de 1.000 metros; latitude entre 23o S e 66° S.
b) Altitudes abaixo de 1.000 metros; latitude entre 66° S e 90° S.
c) Altitudes acima de 1.000 metros; latitude entre 23° N e 66° N.
d) Altitudes abaixo de 1.000 metros; latitude entre 66° N e 90° N.

7. (UNICAMP 2015)
No mês de julho de 2014, uma chuva de granizo em uma praia do rio Ob, na cidade de Novosibirsk,
na Sibéria, produziu duas vítimas fatais. Esse tipo de evento atmosférico é relativamente raro em
latitudes médias e altas, sendo sua ocorrência mais frequente em regiões equatoriais, onde há maior
incidência de formação de nuvem do tipo cumulonimbus.

A ocorrência do mencionado fenômeno está associada


a) ao fenômeno do “El Niño”, que produz mais evaporação da água de rios, mares e canais,
afetando também as regiões temperadas e polares.
b) a uma anomalia das condições atmosféricas locais, resultante da influência dos ventos
quentes vindos do sul da Rússia.
c) ao período de verão, estação em que ocorre mais frequentemente o aumento da temperatura
média e maior evaporação da água.
d) ao deslocamento de nuvens da Europa mediterrânea, de clima quente e úmido, produzindo
chuvas torrenciais nas regiões polares.

8. (UNICAMP 2016)
A figura a seguir exibe a imagem de um ciclone.

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É correto afirmar que o ciclone em questão


a) ocorreu no Hemisfério Sul e corresponde a uma área de alta pressão atmosférica.
b) pode ocorrer em qualquer hemisfério, independentemente da pressão atmosférica.
c) ocorreu no Hemisfério Norte, em zonas tropicais e de baixa pressão atmosférica.
d) ocorreu no Hemisfério Sul e corresponde a uma área de baixa pressão atmosférica.

9. (UNICAMP 2017)
Conforme foi noticiado na mídia, no dia 21 de agosto de 2016, a cidade de Santos (SP) foi atingida por
uma ressaca que paralisou por 30 horas o principal porto do país, inundou vias e causou transtornos
para a mobilidade urbana, o funcionamento de empresas e do comércio.

As ressacas resultam
a) das dinâmicas das massas de ar formadas nas áreas oceânicas, sempre no verão; são causadas
por diferença de pressão atmosférica de áreas de baixa pressão nos oceanos para áreas de
alta pressão nos continentes.
b) do contato de massas de ar com características termodinâmicas semelhantes, formando
sistemas de circulação frontais; quanto menor a umidade do sistema, maior é a instabilidade
atmosférica.
c) da ação dos sistemas de ciclones extratropicais, especialmente no inverno; o deslocamento
de grandes volumes de água decorre da diferença de pressão atmosférica, que produz ventos
intensos.
d) da ação de ciclones tropicais formados no Atlântico Sul, sempre nos meses de inverno; nesta
estação do ano são menores as diferenças de temperatura entre o polo sul e o equador.

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10. (UNICAMP 2018)

O climograma acima refere-se a uma região


a) subtropical, onde as temperaturas mais altas estão concentradas no verão e as precipitações
estão concentradas no outono.
b) polar, onde as temperaturas mais baixas estão concentradas no inverno e as precipitações
estão bem distribuídas ao longo do ano.
c) tropical, onde as altas temperaturas estão bem distribuídas ao longo de todo o ano e as
precipitações estão concentradas no verão
d) temperada, onde as temperaturas médias mantêm-se ao longo de todo o ano e as
precipitações estão concentradas no inverno.

11. (UNICAMP 2020)


Moçambique foi atingido por três ciclones tropicais entre março e abril de 2019. Ciclone tropical é
um termo geral para grandes e complexas tempestades que giram em torno de uma área de baixa
pressão formada em águas oceânicas tropicais ou subtropicais quentes. A formação de um ciclone
tropical requer enormes quantidades de calor na superfície da água, que devem atingir no mínimo
26,5°C, e ventos de pelo menos 119 km/h em algum ponto da tempestade.

A partir do exposto, assinale a alternativa que explica a gênese dos ciclones tropicais na costa de
Moçambique.
a) A corrente marítima das Agulhas foi responsável pelo deslocamento das águas superficiais
aquecidas para áreas de baixa pressão situadas no canal de Moçambique.
b) O clima semiárido e desértico no litoral de Moçambique faz com que as águas de sua costa
estejam sempre aquecidas, favorecendo assim a formação dos ciclones.
c) Os ciclones que atingem o litoral de Moçambique têm origem no encontro das águas quentes
do Oceano Atlântico com o Oceano Índico, no cabo da Boa Esperança.

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d) A corrente marítima de Benguela foi responsável pelo deslocamento das águas aquecidas do
Oceano Índico para o canal que separa Moçambique de Madagascar.

12. (UNICAMP 2020)


As condições atuais do clima global são responsáveis pela diferenciação da salinidade dos oceanos
em diferentes latitudes, conforme a ilustração abaixo.

A partir do texto e do gráfico, é correto afirmar que:

a) Os baixos teores de sais dos oceanos são observados em toda a faixa de baixas latitudes, em
decorrência do balanço existente entre o excesso de precipitação e o declínio da evaporação
ao longo de todo o ano.
b) O excesso de precipitação nas áreas de médias latitudes e na proximidade dos polos é
responsável pela ocorrência de maior salinidade nos oceanos do Hemisfério Sul.
c) Nas áreas próximas a 90o de latitude, a salinidade dos oceanos é similar, pois as condições
climáticas favorecem a ocorrência de grandes volumes de chuva e um grande déficit de
evaporação.
d) O percentual mais baixo de salinidade dos oceanos nas altas latitudes tem relação com a maior
entrada de água doce nos oceanos, que ocorre em razão do derretimento de geleiras.

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UNESP
1. (UNESP 2011)

(Robin Clarke e Jannet King. O Atlas da Água, 2005. Adaptado.)

Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, teve uma redução de 50%
de área e de mais 66% de volume, em boa parte por causa do desvio dos rios Amu Darya e Syr Darya
para prover

a) a indústria pesada.
b) o setor terciário.
c) a irrigação de lavouras.
d) a zona urbana.
e) o complexo industrial.

2. (UNESP 2012)
O dia 25 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate à Malária. Neste ano, a ONU fez um apelo
para que a doença, uma das mais antigas a atingir a humanidade, seja erradicada até 2015. Em todo
o mundo, cerca de 800 mil pessoas morrem por ano em decorrência da doença, em especial na África.
No Brasil, a partir do início da década de 1990, a malária se estabilizou em cerca de 500 mil casos por
ano – a maciça maioria na Amazônia Legal –, experimentando uma queda para pouco mais de 300
mil em 2008 e 2009.
(Giovana Girardi. Unespciência, ano 2, n.° 20, junho de 2011. Adaptado.)

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A partir da leitura do texto e da observação do mapa, pode-se afirmar que a maior incidência de casos
de malária ocorre em regiões com o domínio do clima
a) desértico.
b) mediterrâneo.
c) subtropical.
d) temperado.
e) equatorial.

3. (UNESP 2013)
Leia a descrição de quatro grandes tipos climáticos do Brasil e, em seguida, examine o mapa, que
representa a divisão regional do país em grandes tipos climáticos.

1. Chuvas entre 2.000 e 3.000 mm e elevadas temperaturas


durante todo o ano, com médias de 26ºC.
2. Regular distribuição das chuvas durante o ano e
temperaturas mais amenas, com médias inferiores a 18ºC e
esporádica queda de neve.
3. Chuvas escassas e irregulares, com precipitações médias
de 500 a 700 mm, e temperaturas elevadas, com médias de
28ºC.
4. Duas estações bem marcantes: uma chuvosa e quente,
com 1.200 mm de precipitação e médias térmicas de 24ºC,

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e outra seca e fria, com 200 mm de chuvas e 17ºC de média térmica.


(Maria Elena Simielli. Geoatlas, 2011. Adaptado.)

Assinale a alternativa que contém a correta associação entre a descrição climática e sua área de
ocorrência.
a) 1D; 2B; 3A; 4C
b) 1B; 2D; 3C; 4A.
c) 1C; 2B; 3D; 4A.
d) 1A; 2C; 3D; 4B.
e) 1C; 2A; 3B; 4D.

4. (UNESP 2013)
O fenômeno dos “rios voadores” “Rios
voadores” são cursos de água atmosféricos,
invisíveis, que passam por cima de nossas
cabeças transportando umidade e vapor de
água da bacia Amazônica para outras regiões
do Brasil. A floresta Amazônica funciona como
uma bomba d’água. Ela “puxa” para dentro do
continente umidade evaporada do oceano
Atlântico que, ao seguir terra adentro, cai
como chuva sobre a floresta. Pela ação da
evapotranspiração da floresta, as árvores e o
solo devolvem a água da chuva para a
atmosfera na forma de vapor de água, que
volta a cair novamente como chuva mais
adiante. O Projeto Rios Voadores busca
entender mais sobre a evapotranspiração da
floresta Amazônica e a importante
contribuição da umidade gerada por ela no
regime de chuvas do Brasil.

A partir da leitura do texto e da observação do mapa, é correto afirmar que, no Brasil,


a) o atual desenvolvimento da Amazônia não afeta o sistema hidrológico, devido à aplicação de
medidas rigorosas contra o desmatamento e danos à biodiversidade da floresta.
b) os mecanismos climatológicos devem ser considerados na avaliação dos riscos decorrentes de
ações como o desmatamento, as queimadas, a abertura de novas fronteiras agrícolas e a
liberação dos gases do efeito estufa.

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c) a circulação atmosférica é dominada por massas de ar carregadas de umidade que,


encontrando a barreira natural formada pelos Andes, precipitam-se na encosta leste,
alimentando as bacias hidrográficas do país.
d) cada vez mais, a floresta é substituída por agricultura ou pastagem, procedimento que
promove o desenvolvimento econômico, sem influenciar, significativamente, o clima na
América do Sul.
e) os recursos hídricos são abundantes e os regimes fluviais não serão alterados, apesar das
mudanças climáticas que ameaçam modificar o regime de chuvas na América do Sul.

5. (UNESP 2014)
Analise o mapa.

(Antônio Guerra et al. Atlas geográfico mundial, 2007. Adaptado.)

Considerando as relações existentes entre zonas climáticas, sistema de circulação atmosférica e


correntes marítimas de superfície, é correto afirmar que
a) as correntes quentes predominam nas zonas intertropicais e o sentido de seu deslocamento
está associado aos ventos de oeste predominantes na região.
b) as correntes frias predominam na zona equatorial e o sentido de seu deslocamento está
associado aos ventos de leste predominantes na região.
c) as correntes quentes predominam na zona equatorial e o sentido de seu deslocamento está
associado aos ventos de leste predominantes na região.
d) as correntes quentes predominam nas zonas subtropicais e o sentido de seu deslocamento
está associado aos ventos de leste predominantes na região.
e) as correntes frias predominam nas zonas intertropicais e o sentido de seu deslocamento está
associado aos ventos de oeste predominantes na região.

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6. (UNESP 2014)
Leia as notícias.
As fortes chuvas na região litorânea do Nordeste causam problemas a moradores de pelo menos
quatro capitais. Maceió, Recife e João Pessoa sofrem com transtornos e ruas alagadas nesta quarta -
feira [03.07.2013]. Natal ainda se recupera da maior chuva do ano, registrada nessa terça-feira.
(http://noticias.uol.com.br)

As fortes chuvas que atingem Salvador desde a madrugada provocaram alagamentos em diversas ruas
da capital baiana nesta quarta-feira [03.07.2013]. Segundo a Defesa Civil do município, da meia-noite
até o meio-dia foram registradas 31 solicitações de emergência, incluindo 14 desliza- mentos de terra.
[...] De acordo com a Climatempo, entre 1h e 8h, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
registrou quase 37 milímetros de chuva acumulados em Salvador, com rajadas de vento atingindo 40
km/h.
(http://noticias.terra.com.br)

A maior incidência de chuvas entre os meses de maio e julho no Nordeste brasileiro pode ser
explicada pela ocorrência de alguns fenômenos atmosféricos, como

a) a atuação dos ventos alísios e a formação de áreas de alta pressão atmosférica.


b) a atuação dos ventos alísios e a ação de frentes frias.
c) a atuação de frentes frias e a formação de tornados.
d) a atuação da zona de convergência do Atlântico Norte e a formação de tornados.
e) a atuação da zona de convergência do Atlântico Norte e a formação de áreas de alta pressão
atmosférica.

7. (UNESP 2016)

A imagem ilustra o trajeto mais comum dos pilotos de asa- -delta entre o Vale do Paranã e a Esplanada
dos Ministérios em Brasília, distantes cerca de 90 quilômetros. Constituem fatores que permitem a
longa duração deste voo:

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a) o ângulo de incidência do sol (a intensidade de energia solar que atinge a Terra) e a frente
oclusa (a ação do movimento da corrente de ar frio levantando o ar quente até que ele perca
seu contato com a superfície).
b) a gravidade (a força de atração entre dois corpos) e a expansão adiabática (a expansão de
grandes bolhas de ar até encontrarem menores valores de pressão atmosférica).
c) a brisa terrestre (a formação de um campo de alta pressão junto à superfície) e os ventos
divergentes em altitude (a conformação de uma área receptora de ventos ascendentes).
d) o atrito (a força gerada no sentido contrário ao deslocamento do vento) e o efeito de Coriolis
(a rotação das massas de ar no sentido horizontal em função do movimento da própria Terra).
e) o processo de condução (a transferência de calor da superfície para a camada mais próxima
da atmosfera) e o processo de convecção (a dinâmica cíclica entre o ar quente que sobe e o
ar frio que desce).

8. (UNESP 2017)
Efeitos do fenômeno climático em dezembro, janeiro e fevereiro

(www.cptec.inpe.br)

O mapa apresenta os efeitos do fenômeno climático de interação atmosfera-oceano denominado


a) El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico nas proximidades do
equador.
b) Alísios de Nordeste, caracterizado pela atuação em escala local e em curto período de tempo
sobre as águas do Oceano Pacífico.
c) La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico na costa
peruana.

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d) Zona de Convergência Intertropical, caracterizado pela formação de núcleos de aumento nas


temperaturas superficiais do Oceano Pacífico.
e) Zona de Convergência do Atlântico Sul, caracterizado pela diminuição da temperatura e da
umidade no equador.

9. (UNESP 2018)

A figura ilustra a alteração na distribuição das como resultado de três décadas de desmatamento em
certo setor da Floresta Amazônica. O “deslocamento” desse tipo de precipitação é um efeito das
variações horizontais da rugosidade da superfície, que promovem a concentração da pluviosidade
nas bordas das áreas desmatadas. Essa mudança na circulação atmosférica pode ter como
consequência na região.
(Jaya Khanna et al. “Regional dry-season climate changes due to three decades of Amazonian deforestation”. Nature
Climate Change, março de 2017. Adaptado.)

As lacunas do texto devem ser preenchidas por


a) chuvas convectivas – a manutenção dos serviços ecológicos.
b) chuvas frontais – a diminuição da evapotranspiração.
c) chuvas convectivas – a redução da produtividade agrícola.
d) chuvas orográficas – o empobrecimento do solo.
e) chuvas frontais – o aumento na frequência de incêndios.

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10. (UNESP 2019)


Leia o excerto e analise as três afirmações a seguir. Todas as moléculas de uma parcela de ar
contribuem para a pressão atmosférica. Como o vapor d’água é um gás, ele também contribui com
um valor de pressão parcial, conhecido como pressão de vapor (e), aumentando ou diminuindo a
pressão atmosférica. Quando a pressão de vapor (e) atinge seu valor máximo possível para uma
determinada temperatura do ar, diz-se que o ar está saturado de umidade ou, em outras palavras,
que o ar está cheio de vapor. Tem-se, portanto, a pressão de vapor de saturação (es ). A umidade
relativa é a razão entre a pressão de vapor (e) e a pressão de vapor de saturação (es ).
(Ercília T. Steinke. Climatologia fácil, 2012. Adaptado.)

I. A temperatura caracteriza uma variável para determinarmos a pressão de vapor de saturação.


II. Os valores relativos à umidade do ar expressam a real quantidade de vapor d’água existente
no ar, em milímetros.
III. Quanto maior a umidade relativa do ar, maiores são as chances de chuva, pois a atmosfera
está próxima do ponto de saturação.

Está correto o que se afirma em


a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
e) II e III, apenas

11. (UNESP 2021)


Média das anomalias registradas durante agosto de 2020

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(www.instagram.com/tempo.clima.brasil, 03.09.2020. Adaptado.)

As anomalias observadas no mapa promovem


a) estiagens severas na região Nordeste do Brasil.
b) secas prolongadas no sudeste do continente asiático.
c) menor precipitação na região Sul do Brasil.
d) longos períodos chuvosos no litoral do Chile.
e) chuvas intensas na porção sul dos Estados Unidos.

12. (UNESP 2023)


Examine a imagem.

Os sistemas meteorológicos da Alta da Bolívia e do Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN) são
importantes para a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).

A ZCAS tem como característica


a) a forte nebulosidade, resultado do encontro de massas de ar quentes e úmidas da Amazônia
e do Atlântico Sul.
b) a baixa umidade, resultado de movimentos verticais descendentes de ar frio no centro de um
cavado.
c) a formação dos anticiclones, resultado da interação entre os ventos alísios de nordeste e uma
frente polar.
d) a formação de frente fria, resultado do avanço de uma massa de ar frio sob uma massa de ar
quente.
e) a formação dos ciclones tropicais, resultado dos movimentos turbilhonares do ar ao redor de
um centro de baixa pressão.

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GABARITO
GABARITO ENEM
1. D
2. A
3. A
4. B
5. E
6. D
7. E
8. E
9. B
10. C
11. C
12. B
13. C
14. C

GABARITO FUVEST
1. D
2. D
3. D
4. B
5. A
6. B
7. A
8. B
9. B
10. C
11. D
12. D
13. C
14. E
15. B
16. A
17. A
18. D

GABARITO UNICAMP
1. D

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2. D
3. A
4. A
5. D
6. A
7. C
8. D
9. C
10. C
11. A
12. D

GABARITO UNESP
1. C
2. E
3. A
4. D
5. C
6. B
7. E
8. A
9. D
10. B
11. C
12. A

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