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O Simbolismo em Portugal

• Integrantes:
• Sarah Duarte
• Yanca Sousa
• Isaac Cavalcante
• O Simbolismo começou em 1857 com a
publicação de As flores do Mal, de Charles
Baudelaire (1821-1867). Esteticamente, os
simbolistas se opuseram às propostas do
Realismo na Europa. Em Portugal, o movimento
iniciou-se com o livro Oaristos (1890), de
Eugénio de Castro (1860-1944)
• Logo o Simbolismo prolonga-se até a
Proclamação da República, em 1910, sob a
influência da nova realidade política. Mas fim do
movimento ocorre apenas em 1915, no meio da
Primeira Guerra Mundial, o marco cronológico
do Modernismo em Portugal.
Características do Simbolismo

• Rejeição ao
cientificismo, materialismo e
racionalismo
• Manifestações metafísicas e
espirituais
• Negação ao naturalismo
• Exaltação à realidade subjetiva
• Sublimação
• Subjetivismo
• Uso de Sinestesias e aliterações
• Musicalidade
• A obra de Eugênio de Castro é dividida
em duas fases: a simbolista e a
neoclassicista. Ele é o autor de Oaristos,
marcado pelo uso de novas rimas, nova
métrica, aliterações e riqueza no
vocabulário. Os temas são marcados pela
paixão fatal, pessimismo e necrofilia.
• A poesia de Antônio Nobre é marcada
por um profundo pessimismo,
subjetivismo e egocentrismo. É autor de
Torres, onde revela o culto ao profetismo
sebastianista e nacionalismo saudosista.
• Camilo Pessanha é considerado o melhor
poeta do simbolismo português. É autor de
Clepsidra, onde expressa o pessimismo que
é característico ao movimento simbolista
CREPUSCULAR

Há no ambiente um murmúrio de
queixume, De desejos de amor, d'ais
comprimidos... Uma ternura esparsa de
balidos, Sente-se esmorecer como um
perfume.

As madressilvas murcham nos silvados E


o aroma que exalam pelo espaço, Tem
delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados,

Sentem-se espasmos, agonias d'ave,


Inapreensíveis, mínimas,
serenas... Tenho entre as mãos as tuas
mãos pequenas, O meu olhar no teu
olhar suave.

As tuas mãos tão brancas d'anemia... Os


teus olhos tão meigos de tristeza... É
este enlanguescer da natureza, Este
vago sofrer do fim do dia.
A literatura simbolista nasce, em Portugal, a partir
da publicação de Eugênio de Castro, "Oaristos
(1890)", livro de poemas. O movimento prolonga-se
até metade da Primeira Guerra Mundial, em 1915,
marco cronológico do Modernismo em Portugal. As
vertentes literárias estão inteiramente ligadas com o
estado de opressão visto no país, uma vez que os
grandes feitos e conquistas do povo lusitano são
deixados no passado, além de uma crise econômica
devido ao crescimento inglês. Além de Eugênio de
Castro, os principais autores são: Antônio Nobre, Camilo
Pessanha (considerado o maior poeta da escola literária), além
de Florbela Espanca.

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