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Adm.

da qualidade e produtividade

Aula 8º

Análise de valor e
Benchmarking

Finalizaremos os estudos refletindo sobre plataforma e utilizem as ferramentas “Quadro de avisos”


ferramentas da qualidade: análise do valor e Benchmarking ou “Fórum” para interagir com seus colegas de curso ou
além de pesquisar sobre outras ferramentas. Ah! Esta com os professores.
aula foi preparada para que vocês não encontrem Sua participação é muito importante e estamos
grandes dificuldades. Contudo, podem surgir dúvidas no preparados para ensinar e aprender com seus
decorrer dos estudos! Quando isso acontecer, acessem a avanços...
Boa aula!

Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, vocês serão capazes de:

• compreender e analisar a facilitação e estímulos a mudanças organizacionais;


• identificar formas de melhora para performance na qualidade;
• avaliar e comparar o processo de avaliação e organização.
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generalista, a Análise de Valor concentrou-se em seus
elementos, sejam eles básicos ou não. Cada um deles é visto
como um recurso, cuja utilização deve ser racionalizada.
Os reflexos mais imediatos dessa racionalização ocorrem
na área de custos. Por isso, a Análise de Valor tem sido associada
com técnicas de redução de custos. Isso é historicamente
correto, mas, não é, hoje, totalmente válido, na medida em
que as estratégias da análise de valor podem ser utilizadas, com
sucesso, em várias outras áreas da engenharia de produção,
bastando, para isso, ampliar seu conceito original.
Seções de estudo Esse conceito é simples: segundo Miles (1961) ao
se analisar um produto, a primeira pergunta a ser feita não
é “como e do que ele é constituído?”, mas “quais são suas
1 − Análise de Valor funções?” Questões como “caro e barato” são muito vagas
2 − Benchmarking como referência ao produto.
Vale salientar que a própria noção de custo é extremamente
Procurem relembrar os conhecimentos que já construiram nas relativa. Em função da utilidade do produto para um usuário,
aulasiniciais desta disciplina (relendo o material didático e suas ele está disposto a pagar um preço que é considerado alto para
anotações) para estabelecer conexões com os que construiremos outro usuário, a quem o produto pouco interessa.
juntos na Aula 8 Assim, o que conta é o valor do produto para o usuário!
Surge, então, uma primeira questão prática: se no
desenvolvimento de um produto adicionamos um elemento novo,
1 - Análise de valor o custo do produto irá aumentar. O que justifica esse aumento?
Sem dúvida, o valor que o elemento confere ao produto.
A Análise de Valor é uma metodologia já estruturada há Se o usuário final, a quem o produto se destina, considera
algum tempo. Os primeiros registros de seu desenvolvimento que o elemento agrega valor ao produto, ele está disposto a
datam da época da Segunda Guerra Mundial. É provável pagar por ele. Neste caso, o aumento do custo poderia ser
que seu início tenha ocorrido quando o diretor da área de justificado.
Engenharia de Produto, da empresa americana General Eletric,
Lawrence Miles (1961), começou a desenvolver um processo Harding (1981) afirma que o valor de um produto depende da pessoa
de revisão de custos, em nível do projeto, de uma encomenda que o está avaliando, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, define valor
de um consumidor. como o “equivalente justo em dinheiro” relacionado a uma coisa que
Miles estudou o projeto e, em poucos dias, conseguiu pode ser comprada ou vendida. Assim, podemos concluir que o valor
uma redução de 50% nos custos. Seu trabalho foi considerado pode ser definido como a atribuição de uma equivalência em dinheiro
surpreendente na Empresa que o escalou para desenvolver à função de um produto ou serviço, a partir do referencial do avaliador.
uma metodologia mais geral, em que seus esforços, feitos A definição de valor, segundo Paladini (1995), em termos de redução
neste projeto específico, pudessem ser igualmente aplicados a de custos é quantificável e rapidamente visualizada, no entanto, para
outras situações. Quatro anos mais tarde, estava desenvolvida e o consumidor pode estar relacionada ao pleno atendimento à função
consolidada uma técnica chamada “Análise de Valor”. básica do produto ou à diversidade de itens de apresentação, o que
É evidente que Miles (1961), foi criativo e inovador. Mas, leva a uma grande dificuldade de se definir valor para o cliente, ou o
talvez, seu maior êxito tenha sido o de organizar e estruturar que o cliente considera relevante em um produto.
ações que já tinham sido desenvolvidas ao longo de toda a O interessante na abordagem da Análise de Valor, porém,
Segunda Guerra. Nesse período, a urgência da utilização de não deriva desse raciocínio, colocado dessa forma “direta”,
certos produtos determinara a priorização de certos materiais mas da relação contrária. E há duas maneiras de formular essa
em relação a outros. relação inversa:
É importante salientar que essa situação crítica obrigou a) pode-se agregar valor ao produto sem aumentar seus
muitas empresas a buscar materiais alternativos para a custos de produção. Ainda que essa agregação seja feita via
fabricação de seus produtos, já que os chamados materiais acréscimo de elementos, o custo pode ser compensado pela
“estratégicos” eram todos cedidos para o governo (caso do redução de outros custos, ou seja, racionalizando o projeto
cobre e do níquel, por exemplo). Simultaneamente, as próprias do produto. O que conta, de fato, é o custo final do produto.
funções dos produtos e de todos seus componentes passaram Nesse caso, teríamos um produto melhor que o original, do
a ser questionadas. mesmo preço ou até mais barato;
Observou-se, então, que, talvez, formas, características, b) se o elemento não agrega valor ao produto, não se
elementos de apresentação e acabamento fossem menos justifica incluí-lo. Nesse caso, estamos julgando a função em
importantes do que as funções de cada componente, em si mesmas. si e sua contribuição efetiva para o produto ou para uma parte
Dessa forma, pode-se afirmar que a análise de valor nasceu que o compõe.
em um ambiente de carência de recursos, em que a utilização
de cada produto era profundamente analisada e discutida. A primeira formulação é um reflexo da análise de valor
Como o estudo do produto, apenas, era demasiadamente na área de projeto do produto, uma decorrência prática do
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estudo de cada uma das funções que desempenham os vários de custos acompanha um aumento de valor;
componentes de um produto e sua contribuição para o b) o aumento do desempenho representa um aumento
resultado final do conjunto. de valor se for mantido o nível de custo ou se seu acréscimo
A segunda, é a ideia básica da análise de valor. Vejamos um for coberto pelo consumidor, por sua necessidade, vontade ou
exemplo: a marca de um eletrodoméstico está em uma placa fixa disposição de pagar pelo incremento do nível de desempenho
no produto. Função da placa: identificar a marca do produto. É do produto (esse argumento é hoje discutível, porque, na
evidente que se for uma placa de ouro, seu custo será elevado, maioria das situações, produtos mais baratos têm sempre
com o consequente aumento do preço do produto. maior atratividade).
Pergunta-se: uma placa de cobre não cumpre a mesma
função? Em termos de qualidade, considera-se que as funções
Para responder a esta questão, examinemos a função da de um produto estão sempre associadas ao atendimento das
placa: continua identificando a marca do produto, continua necessidades dos consumidores.
sendo um acessório bonito, que está em harmonia com Notem que o objetivo de cada ação será o de oferecer uma
o produto, mas custa menos. Pode-se considerar como contribuição efetiva ao atendimento de alguma necessidade
“desnecessário” o custo adicional relativo ao fato de a placa do consumidor. Se isso não ocorre, quer dizer que a ação não
ser de ouro. possui função válida e deve ser eliminada. Por ação entendam-
Fica claro qual é a primeira meta da análise de valor: se atividades ou, então, partes, componentes, materiais,
identificar custos desnecessários. Esses custos referem-se, elementos, operações etc.
exatamente, a elementos que não agregam valor ao produto. A análise das funções mostra que os elementos de um
A análise de valor evidencia uma clara relação com a área produto não são um fim em si mesmo, mas, apenas, um meio
de custos. O sucesso de suas aplicações reside numa forma para se atingir um objetivo. E a prioridade está no objetivo -
nova de reduzir custos, mais abrangente que as técnicas não no elemento em si.
tradicionais. Em outras palavras, as funções são, na verdade, a
Isso acontece porque ao invés de reduzir custos alterando transformação de necessidades, preferências e conveniências
operações, reduzindo pessoal, minimizando o uso de recursos do consumidor em objetivos para os diversos elementos do
ou permutando materiais, estamos investindo numa relação produto.
direta do produto com o consumidor: centrando atenção A relação entre necessidades e funções mostra que pode
em cada função do produto, buscamos atender às suas haver gradação nas diversas funções de um produto. Existem,
necessidades. assim:
Nesse ponto, surge a utilização da Análise de Valor na a) as funções básicas, que se referem ao objetivo essencial
área da Qualidade. Analisando as funções de cada produto, do produto;
podemos adequá-lo melhor ao uso que dele se espera e b) as funções secundárias, que se referem a objetivos que
determinar sua qualidade. suportam ou apoiam o objetivo principal;
A aplicação da Análise de Valor à Qualidade aparece, de c) as funções complementares, relativas a objetivos que
forma mais significativa, no desenvolvimento dos chamados se complementam entre si etc.
“processos de adição de valor”. Esse processo é definido
como o “conjunto de atividades que transformam um insumo A Análise de Valor é, em essência, um estudo das funções,
em uma saída adequada ao consumidor, seja ele interno ou já que são aquelas que se relacionam mais diretamente com a
externo à companhia” (QUAFITY PROGRESS, 1992, p. 29). utilização do produto pelo consumidor.
Por sua metodologia e pelas prioridades a que dá Sua viabilização, entretanto, depende das funções de
atenção, a Análise de Valor, quando aplicada à qualidade, processo e das de suporte, áreas em que podem ser feitas as
investe, principalmente, na adequação do produto à demanda melhorias que agregam valor ao produto final.
pela análise das funções que ele desempenha. Funções que Uma das maiores dificuldades da aplicação da Análise
favorecem essa adequação agregam valor ao produto. de Valor à Qualidade está exatamente na noção de valor. O
Para entender melhor esses aspectos, talvez seja problema é que não se trata apenas de redução de custos, que
conveniente listar algumas definições usuais da Análise de facilmente se percebe e se quantifica a melhoria efetivada.
Valor. Os conceitos de valor e função são os mais relevantes. Para o consumidor, a noção de valor é abrangente,
Considera-se como função o objetivo de uma ação. podendo estar ligada a situações específicas ou a aspectos do
Assim, a função não é a ação, em si, mas o resultado dela produto, às vezes, sem estar relacionado às funções essenciais.
esperado. Distinguem-se, assim, duas situações: Um exemplo típico é descrito por Jacobsen e diz respeito
ao produto ‘prendedor de gravata’ (JACOBSEN, 1987, p. 88).
a) a função: o objetivo perseguido pela ação;
Para um usuário comum, a função básica de um
b) a ação: como se pretende atingir o objetivo.
prendedor de gravatas é “prender a gravata”. Por esse
O valor é uma relação que expressa como ocorre o produto, o consumidor paga, digamos, um dólar. Para esse
desempenho da função em face de um referencial (custo, por mesmo usuário, o prendedor de gravatas teria, como funções
exemplo). secundárias, “oferecer status, chamar a atenção ou prender
Miles fixou duas situações clássicas (Miles, 1961): notas de dinheiro”. Como funções eventuais, poderia ser usado
para “prender folhas de papel, tirar cera do ouvido, limpar as
a) mantido um dado padrão de desempenho, a redução unhas”.
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Um usuário não convencional, a quem Jacobsen chama de
e proativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza
“O Poderoso Chefão”, usaria o prendedor de gravata com as
uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou
seguintes funções:
uma função semelhante.
Nesse ensejo, é importante saber que o processo de comparação do
a) principal: chamar a atenção. O prendedor dispõe de
desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking,
uma esmeralda e, por isso, custa cerca de 10 mil dólares;
e as cargas usadas são chamadas de benchmark.
b) secundárias: prender a gravata; investimento; oferecer
status; identificar a pessoa; Pode-se afirmar que os aliados usavam os padrões de
c) eventuais: limpar as unhas; esconder um microfone- desempenho dos equipamentos inimigos como metas para o
gravador; levar inscrito em código o número da conta bancária desempenho de seus próprios equipamentos.
na Suíça. Essa é a ideia básica do benchmarking. Traduzindo
o termo, pode-se defini-lo como a fixação de objetivos em
Note-se a diversidade de funções para o mesmo produto, para função de um referencial estabelecido, ou seja, de “marcas”
usuários diferentes. Inicialmente, cabe notar que, se não for para já observadas.
prender gravatas, o objeto perde sua razão de ser para qualquer Na prática, é um processo de acompanhamento
usuário. Usá-lo para prender papel é desperdício na medida em do desenvolvimento de métodos, processos, operações,
que um clipe (que custa uns poucos centavos) desempenha essa produtos ou serviços para que deles sejam extraídas ideias,
função. Por extensão, poder-se-ia pensar em usar um clipe para rotinas de trabalho, informações ou estratégias que possam
prender a gravata, o que condenaria os prendedores de gravata ser implementadas em novas situações ou adaptadas para
a ter, como valor real, uns poucos centavos (como sendo o que situações já existentes. Utilizando uma definição clássica: um
Jacobsen chama de “valor-função”). processo de melhoria no qual uma organização mede seu
Mas, evidentemente, não se pode analisar o valor-função desempenho pela comparação com companhias consideradas
do produto dessa forma. Parece mais adequado centrar a “as melhores em sua classe”, determinando como essas
atenção no consumidor e nele associar o valor-função. Adquire- empresas alcançaram esses níveis de performance e utilizando
se, assim, a dimensão exata do que significa o produto para o essas informações para melhorar seu próprio desempenho
usuário. E compreende- se por que o prendedor de gravatas do (QUALITY PROGRESS, 1992, p. 20).
“poderoso chefão” é tão mais caro que o outro...
O valor de um produto, em geral, não está associado apenas A metodologia do benchmarking nasceu na década de 1970 e teve
às suas funções principais, até porque não é possível dissociar um marco importante na empresa Xerox, que iniciou um processo
do produto as secundárias ou as eventuais. Agregando valor a sistemático de pesquisa sobre os processos de gestão e produção
cada uma delas, porém, é perfeitamente possível determinar o utilizados pelas suas concorrentes e por outras organizações de
ajuste do produto à demanda diante das diversas situações. destaque em determinadas áreas. Durante a década de 1980, este
No caso do exemplo citado por Jacobsen, podem-se listar conceito foi difundido em todo mundo e na década de 1990 o seu
três usuários que desejam usar o prendedor de gravata como uso estendeu-se, principalmente, em organizações norte-americanas
instrumento de ostentação, mais para chamar a atenção do e europeias.
que para prender a gravata. Como eles têm, no entanto, poder Uma das definições mais comum de benchmarking, vem de
aquisitivo diverso, um prefere o prendedor que tem um pequeno Spendolini: Benchmarking é um processo contínuo e sistemático
rubi; outro, um adereço de ouro e o terceiro, uma pedra que para avaliar produtos e processos de trabalho de organizações que
simula uma esmeralda. Quanto à função 1 secundária, para a são reconhecidas como representantes das melhores práticas, com a
qual, neste caso, foi relegada a de prender a gravata, os usuários finalidade de melhoria organizacional (SPENDOLINI, 1992).
podem ter relação de indiferença. Se um deles, porém, adora
utilizar esse objeto para coçar o ouvido, pode fixar-se na forma A origem do benchmarking está associada, segundo
de prendedor e, por causa disto, adquiri-lo... seus criadores, a ensinamentos antigos dos chineses que
A análise de valor envolve o aumento do valor do produto estabeleciam a fórmula para superar inimigos, quaisquer que
e não apenas a redução de custos. fossem eles, baseando-se em três pontos:
a) conheça bem seu inimigo. Aprenda tudo sobre ele.
Saiba, em detalhes, como ele age, como se comporta, que
2 - Benchmarking preferências tem;
b) conheça bem a você próprio. Avalie seus pontos
A prática do benchmarking tem cerca de 50 anos. Parece ter fortes, suas fraquezas, o que você sabe fazer melhor e o que
começado na Segunda Guerra Mundial, mas suas origens são ainda não consegue fazer;
bem mais antigas. De fato, era hábito comum para os aliados c) estabeleça um objetivo ambicioso. O melhor objetivo
capturarem aviões, tanques ou outros equipamentos bélicos é: ser insuperável, inalcançável, inatingível. “O primeiro entre
dos inimigos e os analisarem cuidadosamente para determinar seus pares.”
sua capacidade de operação e poder de fogo, utilizando essas
informações para determinar como neutralizá-los, em um Pode-se considerar que os dois primeiros itens formam
primeiro momento e, a seguir, como superá-los. a metodologia do benchmarking; o terceiro, a meta que se
pretende atingir. Traduzindo para as organizações industriais
O Benchmarking é a busca das melhores práticas em serviços que ou de serviços:
conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo a) conheça bem o ramo industrial em que vocês atuam.
Adm. da qualidade e produtividade 50
Quais são as organizações mais importantes, quem detém
a maior parte do mercado. Atentem àqueles que vocês Vale a pena
chamariam de “líderes” do mercado. Observem os pontos
fortes e potencialidades que cada um dispõe; seus pontos
fracos, ou seja, as lacunas que deixam ao interagir com o
mercado. Notem que esses últimos aspectos são os que mais Vale a pena ler
lhes interessam porque vocês podem atuar neles, conseguir
ALBRECHT, Karl. Revolução nos serviços - como as
seu lugar ao sol e, principalmente, criar características próprias
empresas podem revolucionar a maneira de tratar seus
de atuação, diferenciando-se dos demais. Essa diferenciação
clientes. Tradução de Antônio Zoratto Samvicente. 5 ed. São
pode ser a chave para que vocês entrem no mercado e a
Paulo: Pioneira, 1994.
fórmula para se manter lá;
BERRY, Leonard; PARASURAMAN, A. Serviços de
b) conhecendo, porém, suas potencialidades, vocês
qualidade máxima - guia prático de ação. Tradução de Outras
criarão novos espaços, atuará em áreas pouco exploradas e
Palavras. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
diversificarão os produtos e serviços que vocês dispõe hoje. É
BONNIE, Louis; KURTZ, David. Marketing
importante conhecer bem seu processo, suas operações, sua
contemporâneo. Tradução de Aline Neive Leite Almeida. Rio de
mão de obra, seu produto, para preservar seu poder de reação.
Janeiro: LTC, 1998.
Saibam que seus competidores não param de analisar vocês.
COLENGHI, Vitor. OEM e qualidade total: uma integração
Ao finalizar o estudo de cada aula, é importante que acessem o campo perfeita. Uberaba: Sumus, 2007.
AGENDA/ATIVIDADES e desenvolvam as atividades relacionadas a CSILLAG, J. M. Análise do valor, metodologia do valor,
ela. Ao realizá-las, fiquem atentos aos prazos e procurem seguir as engenharia do valor, gerenciamento do valor, redução de custos,
orientações do professor, as quais objetivam ampliar ao máximo racionalização administrativa. São Paulo: Atlas, 1995.
as possibilidades de atingir os objetivos de aprendizagem! As DEMING, Wilians. Qualidade - a revolução da
atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1990.
“Atividades”. Após respondê-las, enviem-nas por meio do Portfólio - FEIGENBAUM, Armand V. Controle da qualidade total.
ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso Tradução de Ailton Brandão Filho. São Paulo: Makroon
de dúvidas, utilizem as ferramentas apropriadas para se comunicar Books, 1995. (v. 1)
com o professor. FITZSIMONS, James A.; FITZSIMONS, Mona.
Administração de serviços: operações, estratégia e tecnologia da
informação. Tradução de Gustavo Severo de Borba et al. 2.
Retomando a aula ed. Bookman: Porto Alegre, 2000.
GALE, Bradley T. Gerenciando o valor do cliente - criando
qualidade e serviços que os clientes podem ver. Tradução de
Antes de encerrar a oitava aula, finalizando esta Antônio Carneiro. São Paulo: Pioneira,1996.
disciplina, vamos recordar os temas que foram GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade - a visão estratégica
abordados: e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992.
GIANESI, Irineu; CORRÊA, Henrique. Administração
estratégica de serviços. São Paulo: Atlas, 1996.
1 − Análise de Valor
ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total - à maneira
Iniciamos a Aula 8 entendendo como é utilizada a japonesa. Rio de Janeiro: Campos, 1993.
analise de valor, observando como está analise influencia na JURAN, Joseph. Juran na liderança pela qualidade. Tradução
questão de aceitação e satisfação do cliente. Que o valor dado de João Mário Cssilag. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1993.
ao produto oscila entre a necessidade de compra do cliente, ______. A qualidade desde o projeto - novos passos para o
marca já reconhecida e qualidade garantida por quem vende planejamento da qualidade de produtos e serviços. Tradução
o produto. de Nivaldo Montinelli Júnior. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1992.
KOTLER, Philiph. Administração de marketing - análise,
2 − Benchmarking planejamento, implementação e controle. Tradução de Ailton
Na seção 2, vocês puderam compreender o que é Brandão Filho. 5. ed. São Paulo: Atlas,1991.
benchmarking e analisaram o quanto a comparação do ______. Marketing estratégico para instituições educacionais.
produtos com marcas já renomadas, facilita na busca de Tradução de Ailton Brandão Filho. São Paulo: Atlas, 1994.
melhoria da qualidade. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing - conceitos,
Com isso, encerramos nossas conclusões sobre os temas exercícios, casos. São Paulo: 1995.
LOVELOCK, Cristhoper; WRIGHT, Lauren. Serviços:
estudados nesta disciplina. Contudo, é fundamental que não
marketing e gestão. Tradução de Cid Moreira Knipel. São
parem por aqui! Continuem pesquisando e construindo
Paulo: Saraiva, 2001.
conhecimentos de forma colaborativa sobre este tema com
MARTINS, Petronio; LAUGENI, Fernando.
seus colegas de curso. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.
Afinal, um caminho é construído a cada passo! PALADINI, Edson Pacheco. Qualidade total na prática.
Esperamos que nesta caminhada rumo ao saber nos São Paulo: Atlas,1997.
reencontremos para novas buscas!
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SILLAG, João Mario. Análise do valor. São Paulo: Atlas, BONNIE, Louis; KURTZ, David. Marketing
1995. contemporâneo. Tradução de Aline Neive Leite Almeida. Rio de
SLACK, N. et al. Administração da produção. Tradução de Janeiro: LTC,1998.
Ailton Brandão Filho. São Paulo: Atlas, 1997. BRUYNE, Paul de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais:
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São Paulo: Atlas, 2000. Alves, 1991.
CAMPOS, Vicente F. TQC: gerenciamento da rotina do
trabalho do dia-a-dia. Belo Horizonte: Fundação Christiano
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