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ANÁLISE DO VALOR
Utilizada pela primeira vez nos EUA durante a II Guerra Mundial, devido à escassez de
recursos, o que incentivou os esforços na busca de soluções criativas para possibilitar o
suprimento de produtos, apesar da falta de determinadas matérias primas. Este
procedimento se mostrou uma excelente técnica para reduzir custos de produtos.
Em 1959 foi criada a Sociedade Americana de Engenharia do Valor.
Em 1977, o Senado americano aprovou Resolução tornando seu uso obrigatório nos
Ministérios do Governo.
No final dos anos 70, começou a ser utilizada na Europa.
No Brasil, seu uso se intensificou na década de 80.
Engenharia do Valor:
Definição: “Aplicação sistemática de técnicas para identificar a função de um produto
ou serviço, estabelecer um valor para aquela função e prover tal função ao menor curso
total, em degradação.”
Definição: “Aplicação sistemática, consciente de um conjunto de técnicas que
identificam funções necessárias, estabelecem valores para as mesmas e desenvolvem
alternativas para desempenhá-las ao mínimo custo.”
O produto é analisado através da função desempenhada por ele ou por cada um de seus
componentes ou subsistemas.
Projeto do Produto - Análise do Valor Prof. Dr. Francisco José de Almeida 2
Um aumento de “valor” não se obtém apenas devido a uma redução no custo, mas pode
ser obtido por um aumento na função, desde que pertinente.
As funções são classificadas em básicas - sem a qual o produto ou serviço perderá seu
valor - e secundárias - que ajudam o produto a ser vendido mas não são essenciais para
seu uso.
As funções também podem ser necessárias ou desnecessárias, do ponto de vista do
usuário, mas não do fabricante.
As funções ainda podem ser de uso (indicar hora, p.e.) ou de estima (promover estática,
p.e.).
A análise pode (e deve) ser realizada sobre o seu produto e também sobre o produto do
concorrente, como forma de melhorar o seu.
Várias alternativas devem ser geradas, buscando-se a de menor custo, ou maior valor.
As técnicas a serem utilizada a cada momento e para cada caso particular podem ser
classificadas em:
(a) Técnicas de suporte: regras heurísticas que facilitam a solução de problemas,
regras de bom senso. Exemplos:
- evitar generalidades, concentrando-se no específico.
- usar apenas informação da melhor fonte
- inspirar a equipe de trabalho
- empregar boas relações humanas
- identificar e contornar bloqueios mentais
- recorrer a especialistas quando necessário
- usar o critério “eu despenderia meu dinheiro desta maneira?”
- aplicar critérios profissionais de julgamento
(b) Técnicas de análise global: abordagem de situação na sua totalidade,
hierarquizando os problemas e decidindo por onde começar (com uso do Gráfico
de Pareto, p.e.). Úteis na fase de preparação.
(c) Técnicas reestruturantes: ajudam a representar um problema de forma a
facilitar a sua solução, através de um melhor entendimento com uma nova
abordagem (alteração da “função” verbo-substantivo).
(d) Técnicas de geração de idéias: uso individual ou em grupo, p.e. brainstorming,
livre associação, etc.
(e) Técnicas de seleção e avaliação: p.e. técnicas vantagem-desvantagem, método
delphi (para desenvolver consenso entre especialistas por meio de questionários
anônimos).
(f) Técnicas de implementação: para romper bloqueios que impedem a
implementação, como PERT (planejamento), brainstorming invertido, etc.