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Aluno: ADRIANO DUARTE DE MELO
FUNDAMENTOS DE
EDUCOMUNICAÇÃO
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pontos e locais. O professor então pode chamar atenção para isso e fazer com
que relações entre essas produções gráficas e o conteúdo da aula sejam
problematizados. Praticamente todas as disciplinas podem se valer de cartazes
para a problematização de questões. Basta a criatividade do professor e a
colaboração dos alunos, pois a publicidade estática está hoje quase onipresente
nas cidades.
Um pouco mais difícil em muitas cidades, mas muito satisfatória, caso se
consiga, é uma breve excursão ao museu. Como Santos (2016) afirma, uma ida
ao museu pode ser de extrema valia aos alunos, que tomarão contato com
inúmeras peças gráficas, organizadas de determinada forma e que podem alterar
a percepção deles em relação aos mais diversos conteúdos. Professores de artes
e de história, em geral, são os que mais aproveitam essas excursões. Mas não
precisamos nos focar apenas neles. Por exemplo, por meio de uma visita ao
museu, um professor de química pode explicar muito sobre cores, da mesma
forma que um professor de matemática ou desenho geométrico pode se valer das
artes ali expostas para problematizar e ensinar.
Caso seja complicado ir a um museu, os professores podem se valer da
parte gráfica de revistas, por exemplo, para exemplificar ou problematizar diversos
elementos curriculares. Pensemos, por exemplo, numa discussão sobre o tipo de
cor usado nesta ou naquela revista, bem como o tipo de papel. Isso é um ótimo
meio de debater sobre química ou física, além de toda a questão ambiental ou
biológica. É importante lembrar sempre que as revistas podem ser entendidas
também do ponto de vista da sua diagramação. A parte visual da revista,
descartando seu texto, pode muito bem ser estudada. Pensemos na perspectiva
política de uma revista como Caras ou como Veja. A diagramação – sem precisar
ler os textos ali contidos – já informam sobre seu caráter político (entretenimento
ou jornalismo semanal). O mesmo podemos dizer dos manuais técnicos de
equipamentos, que podem ser trabalhados por diversos professores em diversas
disciplinas.
Já as histórias em quadrinhos, como informam Santos Neto e Silva (2015)
podem ser utilizadas de diversas formas. As duas mais óbvias são a alfabetização
e o letramento. Já que as histórias em quadrinhos são uma forma híbrida de arte,
misturando imagem e texto, o docente pode mostrar as múltiplas formas de leitura
em uma mesma obra, da mesma forma que pode ajudar os alunos a
compreenderem questões de história e geografia.
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TEMA 2 – CINEMA
tempo, e talvez ele não tenha esse tempo. Também porque a capacidade de
síntese pode e deve ser enfatizada quando trabalhamos o audiovisual. Por último,
porque atualmente, com a facilidade de divulgação de vídeos em plataformas
como Youtube, Vimeo ou Dailymotion, as pessoas se acostumaram a assistir a
vídeos pequenos, e todos os alunos querem que seus vídeos sejam vistos.
Talvez a parte mais complexa seja o trabalho de edição. Fazer uma edição
simples de um vídeo não é exatamente uma tarefa difícil, mas com certeza é muito
trabalhosa. Essa parte, a menos que a escola tenha um bom laboratório de
informática e alunos aplicados, terá que ser feita pelo professor. Existem vários
softwares para isso. Os principais são o Adobe Premiere e o Apple Final Cut. Mas
ambos muito caros. Entretanto, há diversos softwares – não tão completos quanto
os pagos, mas que certamente darão conta do recado – gratuitos. Podemos aqui
indicar o Lightworks, Shotcut ou Jahshaka. De acordo com Neckel (2016), pode-
se utilizar também aplicativos de edição de vídeo no próprio celular. O pesquisador
salienta o uso do aplicativo VivaVideo, mas salienta que existem outros, como
Magistro ou Animoto.
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TEMA 3 – TELEVISÃO
vida fora dos muros da escola, para conseguir explicar com maior vigor, sem
perpetuar a mera educação bancária.
Isso posto, pensamos que você não tem problemas com a televisão em
sala de aula porque é importante conhecer a TV. Ela é, ao mesmo tempo, um
meio de comunicação, um aparato tecnológico, uma dimensão linguística, um
canal estético próprio e uma instituição. Isso porque o que temos nas nossas salas
são aparelhos eletroeletrônicos chamados televisão. Mas a Rede Globo, o SBT
ou a Record também são assim chamados. Além disso, a própria forma de falar
da televisão é única. Em um único exemplo, podemos dizer que no cinema, salvo
em raras exceções, o maior pecado é olhar para a câmera.
Na televisão, apresentadores de programas dominicais e âncoras de
programas de entrevistas olham o tempo inteiro para a câmera. A estética da
televisão também é muito própria, basta prestar atenção nas cores, nos dizeres e
na forma como os programas são apresentados. A TV possui pelo menos duas
linguagens que se sobrepõem: a sonora e a visual. E não precisamos ir muito
longe para percebermos a capacidade estética de uma televisão. Quando você
entra em um restaurante, por exemplo, sem escutar o som e sem assistir a um
comercial sequer, você consegue identificar se está assistindo à Rede Globo ou
à SBT, por exemplo. Isso porque cada uma tem uma estética própria.
Essa estética está muito ligada à instituição à qual se pertence. Um
programa exibido no SBT é muito diferente de um exibido na Rede Globo. A
instituição, a qualidade da transmissão, a forma como se portam os jornalistas ou
o apuro gráfico indicam se é uma emissora ou outra. Por isso também causa uma
estranheza quando assistimos a uma transmissão da televisão norte-americana,
sul-africana ou chinesa.
O professor então pode se valer de tudo isso para se apoiar ao transmitir
algum conteúdo. E pode fazê-lo de várias formas. A primeira delas seria a criação
de um programa de TV com os alunos. Nesse caso, não importa muito a idade
dos educandos, desde que eles consigam manejar um aparelho celular e
consigam utilizar algum aplicativo de edição de vídeo, ou que o professor faça
essa parte. Mesmo assim, não é recomendado que nenhum programa exceda
cinco minutos, pois, como já foi dito em relação ao cinema, é grande a demanda
de trabalho em um projeto desses.
Outra proposta que o professor pode fazer aos seus alunos, nesse caso os
mais velhos, seria que eles prestassem atenção à estética de determinado tipo de
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TEMA 4 – MÚSICA
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FERREIRA, M. Como usar a música em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001
seja interessante irmos um pouco além e tentarmos puxar essas redes para nosso
lado, ou melhor dizendo, para o lado da aprendizagem.
Devemos lembrar que, assim como a maioria dos alunos, a maioria dos
professores também se utiliza dessas redes, como explica Lorenzo (2013). E, se
bem utilizadas, podem ser ótimas para trazer problematizações. Uma passada na
timeline da maior rede social do mundo, o Facebook, pode revelar muito sobre
uma pessoa, além de ajudar professores a debater sobre todas as questões
prementes na sociedade brasileira e mundial. O professor de matemática também
pode usar essa rede social para explicar noções de algoritmo, conjuntos ou
probabilidades.
Indo para outra rede social, o Instagram, professores de artes podem
trabalhar com conjuntos inteiros de obras de artistas consagrados ou artistas
iniciantes, com estilos de desenhos, de fotografias ou representações pictóricas.
O YouTube, rede social de vídeo, como comenta Stadler (2019), pode também
ser muito útil para a busca de informações com outra roupagem, com a qual o
professor pode conjugar o conteúdo a ser trabalhado. A estética youtuber e a
função de educação não formal podem ser muito úteis não apenas para os alunos
buscarem outras formas de entendimento do mesmo conteúdo, mas também para
que haja discussões e problematizações sobre o conteúdo em sala de aula. E
nesse caso, todos os conteúdos são válidos, haja vista que a plataforma de vídeos
contempla uma miríade de assuntos e ideias.
Ao fim e ao cabo, podemos dizer que utilizar redes sociais hoje pode ser
uma das maiores armas do professor para fazer com que seus alunos
efetivamente aprendam os conteúdos propostos.
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REFERÊNCIAS
FERREIRA, M. Como usar a música em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.
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Gustavo Gili GG, 2014.
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