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São Paulo é conhecida como a Capital Gastronômica Mundial devido aos seus inúmeros
restaurantes de comidas internacionais. Algumas churrascarias e pizzarias completam os
paladares mais exigentes mas São Paulo conserva especialidades próprias, com destaque para a
galinha d’Angola à paulista, as empadinhas de Cananéia, o cuscuz paulista e a capivara à caipira.
SÃO PAULO
Arroz de Suã
Cuscuz Paulista
Virado á Paulista
Pastel
Coxinha
Pudim de leite
Doce de abobora de coco
Brigadeiro
ARROZ DE SUÃ
VIDADO À PAULISTA
https://gshow.globo.com/receitas/virado-a-paulista-do-e-de-casa.ghtml
CUSCUZ PAULISTA
PASTEL DE FEIRA
Coxinha teria sido inventada na cidade de Limeira para agradar o príncipe filho de Dom Pedro II.
Sobre a possível origem da coxinha em Limeira, narra-se que em meados do século XIX o Imperador Dom Pedro II e
a Imperatriz Thereza Cristina, e mais tarde o Imperador com sua filha a Princesa Isabel, seu esposo Conde D’Eu e os
três filhos, passaram por Limeira e fizeram pouso na Fazenda Morro Azul . Naquele período a fazenda pertencia à
Limeira, mas atualmente pertence à cidade vizinha de Iracemápolis.
De fato, as ligações da nobreza com a cidade de Limeira eram intensa naquela época, afinal, nobres portugueses e
senhores proprietários de glebas de terra dessa região mantinham estreitas relações políticas com a corte – este era o
caso, por exemplo, do Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, proprietário da Fazenda Ibicaba. Portanto, a
passagem real por Limeira é um fato histórico.
2019
Nesta mesma narrativa lendária, conta-se que um dos filhos da Princesa Isabel com o Conde D’Eu exigia uma atenção
especial e um apetite voraz por coxas de frango. Assim, certa ocasião, na falta de coxas de frango, inclusive para o
preparo das sopas tão apreciadas pela realeza, uma das mucamas que acompanhava a comitiva real sugeriu preparar
algo muito especial: a partir de poucos pedaços de frango com a ajuda da cozinheira da Fazenda Morro Azul, ela os
desfiou e os envolveu em uma massa de batata, misturada com farinha de mandioca, dando à massa o formato de pêra
e a fazendo parecer uma coxa de frango. Depois de empanada na farinha de mandioca a fritou, em óleo quente, e
finalizou com um pequeno fragmento de osso na sua extremidade.
Surgia, então, a lenda da coxinha imperial criada em Limeira, quitute venerado por todos, conquistando o paladar desde
o mais simples ao mais refinado.