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RECURSOS HUMANOS
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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1º
Enquadramento
CAPÍTULO II
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Secção I
Artigo 2º
Definição do Quadro e Critérios de Admissão
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d) Progressão nas carreiras, tendo como referencial o empenho e a
qualidade do desempenho, sempre de acordo com a legislação em vigor;
1. Verificando-se a necessidade de contratação de pessoal para
preenchimento de postos de trabalho, devidamente fundamentada e
justificada, deve ser iniciados o processo inerente à publicitação das
vagas, no qual sejam especificados os requisitos exigíveis e as condições
oferecidas, bem como o processo de seleção.
2. Para cada categoria profissional é obrigatório o preenchimento das
habilitações mínimas previstas por lei e as que complementarmente
sejam definidas para o caso concreto em função do perfil exigível para o
cargo e do respetivo grau de responsabilidade, bem como da natureza e
da especificidade das funções a exercer.
Artigo 3º
Enquadramento profissional
Artigo 4º
Desenvolvimento profissional
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Artigo 5º
Funções Profissionais
Artigo 6º
Categoria Profissional
Secção II
Artigo 7º
Vencimentos
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3. No ato do pagamento da retribuição a ADILCAN deve entregar ao trabalhador
documento donde conste o nome completo, categoria profissional, número de
inscrição na instituição de segurança social respetiva, período a que a
retribuição corresponde, discriminando a retribuição base e as demais
prestações, os descontos e deduções efetuados e o montante líquido a receber.
Artigo 8º
Retribuição do período de férias
Artigo 9º
Subsídio de natal
Artigo 10º
Subsídio de Alimentação
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b) O não cumprimento do início do período normal de trabalho,
independentemente do motivo, desde que ultrapassada a tolerância de 15
(quinze) minutos.
SECÇÃO III
Artigo 11º
Local de trabalho
Artigo 12º
Deslocações em serviço
SECÇÃO IV
Artigo 13º
Horários dos trabalhadores
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2. Os horários de trabalho são definidos de acordo com as necessidades
específicas de funcionamento de determinados serviços da ADILCAN e afixados
em local visível nos termos legais, sempre que a ADILCAN considere
aconselhável afixará, ainda, em locais concretos de trabalho o respetivo mapa
de horário de trabalho.
3. Constarão obrigatoriamente dos mapas referidos na parte final do número
anterior, a relação atualizada dos trabalhadores abrangidos, as horas de início e
termo do período normal de trabalho.
4. Alterações ao horário de trabalho são acordadas com os trabalhadores e a
Direção, nunca descurando o período de descanso legalmente previsto e
contratualmente acordado.
Artigo 14º
Registo de Assiduidade
SECÇÃO V
Artigo 15º
Trabalho Suplementar
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d) A frequência de programas de formação profissional, ainda que realizados
fora do horário de trabalho, desde que não exceda duas horas diária.
3. Os trabalhadores estão obrigados à prestação de trabalho suplementar, salvo
quando, havendo motivos atendíveis, expressamente solicitem a sua dispensa.
4. Não estão sujeitas a obrigação estabelecida no número anterior as seguintes
categorias de trabalhadores:
a) Deficientes;
b) Mulheres grávidas ou com filhos de idade inferior a 12 meses;
c) Menores de 18 anos.
5. O trabalho suplementar só pode ser prestado quando o empregador tenha de
fazer face a acréscimos eventuais e transitórios de trabalho e não se justifique
para tal a admissão de trabalhador mesmo que em regime de contrato a termo.
6. O trabalho suplementar pode ainda ser prestado em caso de força maior,
nomeadamente em caso de doença pandémica ou quando se torne
indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o empregador ou
para assegurar a viabilidade da sua atividade.
7. O trabalho suplementar deve sempre ser autorizado por escrito pela Direção,
na sua ausência, por responsável em que este delegue.
Artigo 16º
Omissão de autorização superior
Artigo 17º
Descanso compensatório
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prestadas, nos termos do disposto no artigo 269º nº 2 do Código de Trabalho, a
gozar a gozar num dos três dias úteis seguintes.
4. Na falta de acordo, o dia de descanso compensatório será fixado pelo
empregador.
SECÇÃO VI
Artigo 18º
Faltas
Artigo 19º
Comunicação de faltas
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3. O não cumprimento do disposto nos números anteriores torna as faltas
injustificadas, independentemente do motivo por que ocorram.
4. O empregador pode, em qualquer caso de falta justificada, exigir ao
trabalhador prova dos factos invocados para a justificação.
Artigo 20º
Efeito das faltas justificadas
Artigo 21º
Condições de compensação do tempo em falta
Artigo 22º
Efeito das faltas injustificadas
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1. As faltas injustificadas determinam sempre perda de retribuição correspondente ao
período de ausência, o qual é descontado, para todos os efeitos, na antiguidade do
trabalhador.
2. Tratando-se de faltas injustificadas referentes a um ou meio período normal de
trabalho diário, o período de ausência a considerar para os efeitos do número anterior
abrange os dias ou meios de descanso ou feriados imediatamente anteriores ou
posteriores ao dia ou dias de falta, sendo considerado neste caso uma infração grave.
3. Incorre em infração disciplinar grave todo o trabalhador que:
a) Faltar injustificadamente durante 5 dias consecutivos ou 10 interpolados
num período de um ano;
b) Faltar injustificadamente com alegação de motivo de justificação
comprovadamente falso.
4. No caso de a apresentação do trabalhador, para início ou reinício da prestação de
trabalho, se verificar com atraso injustificado superior a (30) trinta ou 60 (sessenta)
minutos, pode o empregador recusar a aceitação da prestação durante parte ou todo
o período normal de trabalho, respetivamente.
Artigo 23º
Efeito das faltas no direito a férias
SECÇÃO VII
Artigo 24º
Direito a férias
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4. O direito a férias adquire-se com a celebração do contrato de trabalho e vence-se
no dia 1 de Janeiro, salvo o disposto nos números seguintes.
5. No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após seis meses completos de
execução do contrato, a gozar dois dias úteis de férias por cada mês completo de
duração do contrato, até ao máximo de vinte dias úteis.
6. No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no
número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo
até 30 de Abril do ano civil subsequente.
7. O período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis.
8. Para efeitos de férias, a contagem dos dias úteis compreende os dias da semana de
segunda a sexta-feira, com exclusão dos feriados, não sendo como tal considerados o
sábado e domingo.
9. Para efeitos da determinação do mês completo de serviço devem contar-se todos os
dias, seguidos ou interpolados, em que foi prestado serviço.
Artigo 25º
Cumulação de férias
1. As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em que se vencem, não sendo
permitido acumular no mesmo ano férias de dois ou mais anos.
2. As férias podem, porém, ser gozadas no primeiro trimestre do ano civil seguinte (30
de abril), em acumulação ou não com as férias vencidas no início deste, por acordo
entre o empregador e o trabalhador ou sempre que este pretenda gozar as férias com
familiares residentes no estrangeiro.
3. Os trabalhadores poderão ainda acumular no mesmo ano metade do período de
férias vencido no ano anterior com o desse ano mediante acordo com o empregador e
sem prejuízo do normal funcionamento do serviço em que esteja inserido.
4. O não gozo dos dias de férias até às datas mencionadas nos números anteriores
implica a caducidade dos dias de férias não gozados.
Artigo 26º
Marcação do período de férias
1. A marcação do período de férias deve ser feita por mútuo acordo entre o
empregador e o trabalhador, garantindo-se o regular funcionamento dos serviços,
considerado quer no seu conjunto quer em relação a cada sector de serviço.
2. Na falta de acordo, compete ao empregador a elaboração do mapa de férias,
obedecendo aos critérios estabelecidos no Código do Trabalho e respetivos
regulamentos.
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3.Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre
que possível, beneficiando alternadamente os trabalhadores em função dos períodos
gozados nos dois anos anteriores.
5. As férias podem ser marcadas para serem gozadas interpoladamente, mediante
acordo entre o trabalhador e o empregador e desde que salvaguardado, no mínimo,
um período de dez dias úteis consecutivos.
6. O mapa de férias, com a indicação do início e termo dos períodos de férias de cada
trabalhador, deve ser elaborado até 15 de Abril de cada ano, e afixado nos locais de
trabalho entre esta data e 31 de Outubro.
7. O empregador assegura através da Plataforma informática a publicação atualizada
do mapa de férias.
Artigo 27º
Alteração ou interrupção de férias
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Artigo 28º
Exercício de outra atividade durante as férias
SECÇÃO VIII
Artigo 29º
Deveres gerais das partes
Artigo 30º
Garantias do Trabalhador
É proibido ao Empregador:
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos,
bem como promover o seu despedimento ou a aplicação de sanções por causa
desse exercício;
b) Objetar, por qualquer forma, à criação de estruturas de representação
coletiva dos trabalhadores para a defesa e prossecução coletivas dos seus
direitos e interesses,
c) Obstar, injustificadamente, a prestação efetiva do trabalho;
d) Exercer pressão sobre o trabalhador para que este atue no sentido de
influenciar desfavoravelmente as condições e o correto desenvolvimento do
trabalho e o relacionamento interpessoal no local de trabalho;
e) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos no Código de Trabalho e
legislação regulamentar;
f) Mudar o trabalhador para categoria inferior, salvo nos casos previstos no
Código de Trabalho e legislação regulamentar;
g) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos
previstos no Código do Trabalho, no contrato e quando haja acordo;
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h) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para utilização de
terceiros que sobre esses trabalhadores exerçam os poderes de autoridade e
direção próprios do empregador ou por pessoa por ele indicada, salvo nos
casos especialmente previstos na lei;
i) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pelo
empregador ou por pessoa por ele indicada;
j) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios, economatos ou
outros estabelecimentos diretamente relacionados com o trabalho, para
fornecimento de bens ou prestação de serviços aos trabalhadores;
k) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo,
havendo o propósito de o prejudicar em direitos e garantias decorrentes da
antiguidade.
Artigo 31º
Deveres do empregador
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l) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação adequadas à prevenção
de riscos de acidente e doença;
m) Manter permanentemente atualizado o registo do pessoal, com indicação
dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades dos contratos,
categorias, promoções, retribuições, datas de início e termo das férias e
faltas que impliquem perda da retribuição ou diminuição dos dias de férias;
n) Divulgar anualmente informação sobre as progressões na carreira e
promoções ocorridas com a identificação dos trabalhadores abrangidos;
o) Adotar uma política de comunicação interna objetiva e regular sobre a
atuação estratégica e a atividade programática, privilegiando como meio de
difusão da informação o sítio da internet e o correio eletrónico.
Artigo 32º
Deveres dos trabalhadores
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j) Zelar pela conservação e boa utilização das instalações, equipamentos e máquinas,
comunicando através dos meios previamente definidos e para o serviço responsável
todas as anomalias detetadas;
k)Abster-se de ingerir bebidas alcoólicas previamente à sua apresentação ao serviço,
nomeadamente durante o período de almoço, em quantidades suscetíveis de
condicionar a sua capacidade produtiva e de concentração ou colocar em risco a sua
segurança e a de terceiros quer do ponto de vista físico quer psicológico, e prejudicar o
ambiente de trabalho;
l) Abster-se de se ausentar do local de trabalho durante o horário de trabalho,
salvaguardando o intervalo para descanso, sem prévia autorização do superior
hierárquico direto.
m) Abster-se de utilizar o correio eletrónico e a internet, seja em horário de
expediente ou fora dele, para assuntos pessoais;
n) Abster-se de utilizar o correio eletrónico e a internet para fins ilícitos ou de diversão
independentemente da sua natureza;
o) Cumprir escrupulosamente as regras internas escritas e não escritas sobre a
utilização dos equipamentos e programas informáticos;
p) Adotar as regras internas escritas e não escritas sobre normas de comunicação
interna e externa;
q) Promover ou executar todos os atos tendentes à melhoria da produtividade e da
eficiência dos serviços prestados;
r) Frequentar as ações de formação propostas pelo empregador no âmbito da
formação profissional;
s) Cooperar ativamente em ordem à melhoria do sistema de segurança, higiene e
saúde no trabalho;
t) Cooperar ativamente na implementação das medidas que visem uma eficiente
utilização dos recursos energéticos;
u) Cumprir e fazer cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no trabalho
estabelecidas nas disposições legais e na regulamentação interna;
v) Dar conhecimento por escrito, nomeadamente por correio eletrónico, e ao superior
hierárquico, das deficiências e irregularidades de que tenha conhecimento e que
afetem ou sejam suscetíveis de prejudicar o correto e regular funcionamento dos
serviços,
w)Zelar pela boa imagem e credibilidade do empregador.
SECÇÃO IX
Artigo 33º
Infrações Disciplinares
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1. Considera-se infração disciplinar o não cumprimento culposo dos deveres
descritos no contrato de Trabalho, para além dos que constam na legislação
laboral aplicável e no presente Regulamento.
2. As infrações praticadas pelos Trabalhadores contra a ADILCAN ou a perda da
confidencialidade serão consideradas faltas graves e implicam a instauração de
processos disciplinares, com vista à aplicação de sanção disciplinar.
3. São previstas as seguintes sanções, por incumprimento dos deveres
estabelecidos:
a) Repreensão verbal
b) Repreensão escrita
c) Repreensão registada;
d) Sanção pecuniária;
e) Perda de dias de férias;
f) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e de antiguidade;
g) Despedimento sem indemnização ou compensação
4. Os procedimentos previstos na alínea anterior são da responsabilidade da
Direção.
5. A aplicação das sanções mencionadas no nº 3 do presente artigo tem os
seguintes limites:
a) As sanções pecuniárias aplicadas a trabalhador por infrações praticadas no
mesmo dia não podem exceder um terço da retribuição diária e, em cada ano
civil, a retribuição correspondente a 30 dias;
b) A perda de dias de férias não pode pôr em causa o gozo de 20 dias úteis;
c) A suspensão do trabalho não pode exceder 30 dias por cada infração e, em
cada ano civil, o total de 90 dias.
SECÇÃO X
Artigo 34º
Segurança social
Artigo 35º
Medicina no Trabalho
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A ADILCAN assegura um serviço de medicina no trabalho nos termos legalmente
previstos.
Artigo 36º
Acidentes de trabalho e doenças profissionais
A ADILCAN fica sujeita aos regimes legais dos acidentes de trabalho e doenças
profissionais.
CAPíTULO II
Artigo 37º
(Direitos dos titulares de dados)
Artigo 38º
Tratamento de dados pessoais
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Artigo 39º
Exercício dos Direitos
CAPíTULO III
Artigo 40º
Confidencialidade
CAPíTULO IV
PREVENÇÃO DE ASSÉDIO NO LOCAL DE TRABALHO
CÓDIGO DE BOA CONDUTA
41º
Disposição Geral
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carácter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, com o objetivo ou o
efeito referidos para o assédio em geral".
2. A Lei do Trabalho obriga o empregador a adotar códigos de boa conduta para a
prevenção e combate ao assédio no local de trabalho, sempre que a empresa
tenha sete ou mais trabalhadores, sob pena de incorrer em contraordenação
grave.
3. É, assim, instituído no presente regulamento normas de boa conduta que se
regerão pelas cláusulas infra.
Artigo 42º
Proibição do assédio no trabalho
Artigo 43º
Factos que não constituem assédio
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1. Salvo se houver intencionalidade assediante, não constituem assédio no trabalho os
conflitos laborais pontuais, as decisões legítimas resultantes da organização do
trabalho ou do funcionamento da empresa, o exercício legítimo do poder de direção
do empregador ou dos superiores hierárquicos, traduzido nas orientações de trabalho
e de avaliação de desempenho, o normal exercício da ação disciplinar e a eventual
pressão decorrente do cumprimento de objetivos razoáveis, prazos ou trabalhos de
responsabilidade, inerentes ao exercício de cargos ou funções de responsabilidade.
2. Não constituem assédio sexual, salvo se indesejados ou repelidos, a aproximação
romântica entre colegas de trabalho ou superiores hierárquicos, assim como os elogios
pontuais e espontâneos sem intencionalidade ofensiva.
Artigo 44º
Efeitos da prática do assédio no trabalho
Artigo 45º
Sanções
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Artigo 46º
Procedimentos
CAPÍTULO V
Disposições finais
Artigo 47º
Difusão do regulamento
Artigo 48º
Interpretação e integração de lacunas
Artigo 49º
Revisão
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O presente regulamento deve ser revisto sempre que tal se revele necessário, seja em
virtude da adaptação a novas disposições legais, seja por força da sua adaptação com a
realidade vigente na ADILCAN.
Artigo 50º
Aprovação do Regulamento
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