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NOVO PLANO DE AULAS

Para professores do Ensino Fundamental 1,

Educação Especial e Educação em Casa.

Com conteúdos de Ciências, Português,

Matemática, História, Geografia e Artes,

em quatro níveis de dificuldade.

NIDÉLCI LIMA ROCHA


Sobre o livro

Título: Novo Plano de Aulas

Autora: Nidélci Lima Rocha

1ª. edição
Tiragem: 1.500 exemplares - 2011

2ª. edição
E-book - 2014

Editoração: Cristhiane S. C. Oliveira


Capa: M. J. Bienemann
Foto(s) da capa: Igor Shikov, Fedorov Oleksiy, Paprika,
Dkvarfordt, ArtBox, Illustrart/Shutterstock

A estrutura original desta metodologia é parte integrante da


dissertação de mestrado em Educação com o título A arte-educação
como instrumento para o desenvolvimento global da criança, autoria de
Nidélci Lima Rocha, Unasp, campus Engenheiro Coelho, 2003. Este
método de ensino foi aplicado a conteúdos multidisciplinares, em
programa educativo de férias, vivenciado em dois períodos por 15 mil
crianças, entre elas 445 de cinco tribos de índios karajás. Em 2010, foi
implantado no continente africano.

A proposta deste livro é dar uma nova “roupagem” a elementos


pedagógicos simples, reorganizando suas funções em meio a tantos
conteúdos e objetivos muitas vezes desconhecidos e incompreendidos
pelas crianças.
Não necessariamente estaremos abandonando os recursos
tecnológicos cada vez mais explorados no desenvolvimento cognitivo,
mas propondo um instrumento metodológico enriquecido pela pesquisa,
técnicas plásticas, atividades, objetivos e conteúdos das múltiplas
disciplinas, vivenciado na prática.

O copyright pertence à autora, única responsável pelo conteúdo


apresentado aqui. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução
total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita da
autora.
APRESENTAÇÃO
Ao longo de minha trajetória como educadora, encontrei muitos
teóricos em Educação que esperavam que outros pusessem suas teorias
em prática. Poucos, como Comenius, J. Locke, Pestalozzi, Montessori,
Piaget e, mais próximo de nós, Paulo Freire, exercitaram suas próprias
teorias. Isso se deu a partir da compreensão que tinham do conhecimento
humano, ou como entendiam que ele ocorre.

Tendo conhecido Paulo Freire e sua metodologia desde a década de


1960, e sabendo que sua formação não foi a de educador, mas a de uma
pessoa capaz de perceber a realidade como um todo, isto é, com o que
recentemente passou-se a denominar “inteligência múltipla”, notamos
que só muito mais tarde, aproximadamente na década de 1980,
pensadores educacionais, principalmente fora do Brasil, começaram a
desenvolver as teorias subjacentes ao seu trabalho, embasados não
apenas na razão, mas também nas emoções e sensibilidades artísticas.

Não quero comparar Nidélci e Paulo Freire, dizendo que ela é uma
nova revolucionária da Educação. Mas, durante meu trabalho com ela, as
longas conversas que tivemos me fizeram relacionar suas percepções e
sua forma de abordar o projeto educativo como muito próximo ao dele.
Quero destacar que seu caminhar me lembra muito o caminhar de Paulo
Freire.

Nidélci tem uma apreensão ampla de seu derredor educativo. Está


sempre voltada para ouvir o que as crianças, adolescentes e professores
querem e precisam. Todo esse trabalho que se apresenta agora é apenas
um aspecto de sua criatividade, pois ela tem diversos projetos já
elaborados e outros textos já publicados. Está mais do que em tempo de
se abrir as portas para que essa trabalhadora da Educação possa estender
suas possibilidades e ajudar outros educadores interessados no
conhecimento e linguagem de seus alunos.

Não se enganem. O Novo Plano de Aulas não se trata de um


“livrinho” de técnicas, mas de um trabalho reflexivo, não por ser fruto de
alguma reflexão teórica nem por ter citado ou ser inspirado em Paulo
Freire. É uma metodologia científica com pressupostos teóricos que vai
além da mera teoria, pois parte para a prática e se baseia em sua
experiência em sala de aula.

Como amiga e orientadora, admiro os trabalhos da Nidélci e sua


capacidade de criar e de desenvolver suas “intuições”. Com esta obra,
mais pessoas poderão usufruir do seu trabalho.

Parabéns, Nidélci!

Dra. Martha Rosa Pisani Destro


Professora Doutora aposentada e colaboradora do Departamento de
Filosofia e História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp)
DEDICATÓRIA:
A Deus, que me inspira, dando-me o dom fantástico da criatividade,
a qual posso usar também a serviço dos outros. Como o ato criativo não
é mecânico ou programado, sem a Sua inspiração diária nada aconteceria
em minha vida profissional.

Dedico este livro também às centenas de professores do Norte e


Nordeste do Brasil, que solicitaram, incentivaram e me convenceram a
enfrentar o desafio de escrever para professores.

Aos educadores desconhecidos, que buscam cada vez mais um


maior envolvimento com seus educandos.

Aos milhares de alunos que me ensinaram a ensinar.

À Dra. Martha Pisani Destro, por ler meus pensamentos e me apoiar


sempre.

E aos quatro lá de casa: Alcides, meu esposo, e meus filhos Clayton,


Nelly e Lanny, por completarem a minha vida de forma tão feliz.

Obrigada a todos!

Sem vocês, as teorias deste livro não existiriam na prática.

Nidélci
O que é sentido através de vivências e o que é pensado através de
simbolizações contribui não só para aquisição de novos
conhecimentos, como também para o aprimoramento da sensibilidade
que todo indivíduo possui potencialmente, proporcionando-lhe, então,
abertura a novas experiências que lhe possibilitem fruir mais do
mundo em que vive (Proposta curricular para o ensino de Ed. Artística,
1988).
PREFÁCIO
Amigo professor,

A proposta deste livro é dar uma nova “roupagem” a elementos


pedagógicos simples, reorganizando suas funções em meio a tantos
conteúdos e objetivos muitas vezes desconhecidos e incompreendidos
pelas crianças.

Não necessariamente estaremos abandonando os recursos


tecnológicos cada vez mais explorados no desenvolvimento cognitivo. O
objetivo é propor um instrumento metodológico enriquecido pela
pesquisa, técnicas plásticas, atividades, objetivos e conteúdos das
múltiplas disciplinas, vivenciado na prática.

Tudo o que “acrescenta” é bem-vindo quando se trata de


aprendizagem, desde que tenhamos as condições necessárias a que nos
propomos. Nesse caso, os métodos tecnológicos ou tradicionais serão
extremamente enriquecedores, mas não totalmente indispensáveis.

Infelizmente, não são poucas as escolas que, de certa forma, não


têm acesso a suportes pedagógicos, como salas ambiente, equipamentos
eletrônicos, jogos pedagógicos, computadores, TVs, bibliotecas e
acervos de DVDs, CD-ROMs, filmes e outros. Embora sejam tantos os
recursos oferecidos pela mídia, muitos ainda se apoiam apenas em
fotocópias, esquecendo-se de que nossas crianças necessitam explorar e
desenvolver suas percepções, habilidades e sentidos por meio de
instrumentos práticos e acessíveis, que as conduzam de forma prazerosa
ao desenvolvimento intelectual.
Novo Plano de Aulas vem sugerir uma fórmula simples de se atingir
e compreender os objetivos educativos. Por meio do uso de materiais
escolares, pertencentes a uma lista única para quatro níveis de
dificuldade do Ensino Fundamental I, e técnicas plásticas básicas como
instrumentos de aprendizagem, o professor terá condições de criar,
modificar e ampliar suas estratégias na conquista dos objetivos.

Este livro apresenta uma proposta móvel, adaptável e criativa para


ser aplicada às múltiplas disciplinas. Possui cerca de 300 atividades para
o Ensino Fundamental I, facilitando assim o dia a dia do professor,
dando subsídios para as criações individuais e total compreensão ao
método sugerido.

Desejamos sinceramente que você tenha muitas outras ideias ao


conhecer e aplicar a metodologia aqui proposta.

Parafraseando Ayan (1998), que você tenha sempre o pensamento


transformativo como um tipo de aeróbica mental que o ajudará a
articular conscientemente a questão central de uma ideia até chegar a
uma nova ideia completamente desenvolvida, utilizando a capacidade da
mente em aplicar muitas estratégias de pensamento para uma questão, a
fim de visualizar e verbalizar os resultados com antecedência.

Nidélci
Sumário
APRESENTAÇÃO

DEDICADO

PREFÁCIO

ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 FÓRMULA PARA CRIAR PLANO DE AULAS

CAPÍTULO 2 A PESQUISA

CAPÍTULO 3 OS MATERIAIS

CAPÍTULO 4 TÉCNICAS PLÁSTICAS BÁSICAS E DINÂMICAS DE


GRUPO

CAPÍTULO 5 EXEMPLOS

CAPÍTULO 6 O SEGREDO DO SUCESSO: A AVALIAÇÃO

CAPÍTULO 7 ATIVIDADES DIDÁTICAS

7.1 CIÊNCIAS
NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4

7.2 LÍNGUA PORTUGUESA


NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4
7.3 MATEMÁTICA
NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4

7.4 HISTÓRIA / GEOGRAFIA


NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4

CAPÍTULO 8 ATIVIDADES COM SUCATAS


NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4

CAPÍTULO 9 ATIVIDADES ARTÍSTICAS ESPECIAIS

CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA

BIOGRAFIA DA AUTORA
ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES

CAPÍTULO 4 – TÉCNICAS PLÁSTICAS BÁSICAS E


DINÂMICAS DE GRUPO
1. Tipos de desenhos - 2. Lápis de cor - 3. Giz de cera - 4. Criando
tintas - 5. Tinta guache - 6. Anilina - 7. Giz de lousa - 8. Canetas
hidrográficas - 9. Aquarela - 10. Colagens - 11. Massa para modelar
caseira - 12. Moldes vazados - 13. Carvão de churrasco - 14. Modelagem
com argila - 15. Papel-machê - 16. Ampliação ou redução - 17.
Atividades extras - 18. Dinâmicas de grupo - 19. Escolas nas zonas
rurais

CAPÍULO 7 – ATIVIDADES DIDÁTICAS

7.1 – CIÊNCIAS

NÍVEL 1 – 1. A água, 3. Animais vertebrados, 4. Animais


invertebrados, 5. Aves, 6. Plantas, 8. Árvores, 9. Solos e plantas, 10.
Alimentos saudáveis, 11. Frutas e legumes, 12. Alimentos em grãos, 13.
O corpo humano e a saúde, 14. Os astros,

NÍVEL 2 – 15. Sistema Solar, 16. O solo, 17. Água, 18. Ar, 19.
Legumes e hortaliças, 20. Animais, 22. Membros do corpo humano, 23.
Órgãos do corpo humano, 24. Ímã, 25. Estações do ano, 26. O solo, 27.
Plantas e outros vegetais, 28. Classificação dos animais, 29. Alimentação
higiene e saúde
NÍVEL 3 – 30. Planetas e satélites, 31. Sistema Solar, 32. Partes do
corpo humano, 33. Partes da planta, 34. Tipos de plantas, 36. Folhas, 38.
Animais, 39. Higiene e saúde, 43. Formas e funções dos dentes, 44.
Saúde dos dentes, 45. Alimentação, 46. O corpo humano, 47. Lixo
reciclável, 49. Ar

NÍVEL 4 – 50. Fontes de calor, 53. Eletricidade, 54. Raio, 55.


Recursos naturais, 56. Cadeia alimentar, 58. Células e tecidos, 59.
Poluição ambiental, 60. Sistemas digestório, respiratório e circulatório,
61. Saneamento básico, 62. Ossos, 63. Alimentos saudáveis

7.2 – LÍNGUA PORTUGUESA

NÍVEL 1 – 1. O alfabeto, 2. Vogais, 4. Sinais de pontuação, 6.


Palavras com “ão”, 7. Ilustração do texto, 8. Ortografia, 9. Texto
enigmático, 10. Singular e plural, 11. Sinônimos, 12. Antônimos, 13.
Substantivo e adjetivo

NÍVEL 2 – 14. Vogais, 16. Consoantes, 17. Antônimos, 18.


Sinônimos e antônimos, 19. Ilustrando o texto, 20. Letras ilustrativas,
21. Palavras ilustrativas, 22. Singular e plural, 23. Grau do substantivo,
24. Carta, 25. Coletivos

NÍVEL 3 – 27. Grau do substantivo, 28. Singular e plural, 29.


Frases e provérbios, 30, Ilustração de texto, 33. Sinônimos, 34.
Antônimos, 35. Coletivos

NÍVEL 4 – 36. Ilustrando o texto, 37. Homônimos, 38. Interjeição,


39. Sinais de pontuação, 40. Ilustração de texto, 41. Personagem
principal
7.3 – MATEMÁTICA

NÍVEL 1 – 1. Numeral 1, 2. Numeral 2, 3. Numeral 3, 4. Numerais,


5. Conjuntos – 1, 6. Questões matemáticas

NÍVEL 2 – 7. Conjuntos – 2, 8. Contagem, 9. Símbolos, 10.


Numerais romanos, 11. Ordem crescente, 12. Ordem decrescente, 13.
Ordem crescente e decrescente [Adição, subtração, divisão e
multiplicação] 16. Medidas: o metro

NÍVEL 3 – 17. Frações, 20. Fração decimal, 21. Medidas: o


centímetro, 22. Figura geométrica, 23. Conjuntos – 3, 24. O relógio

NÍVEL 4 – 25. Conjuntos – 4, 26. Algarismos romanos, 27.


Frações, 29. Figuras geométricas

7.4 – HISTÓRIA / GEOGRAFIA

NÍVEL 1 – 1. A família, 2. Árvore genealógica, 3. A casa, 4.


Profissionais da escola, 5. As quatro estações, 6. Meios de transporte, 7.
Comunicação, 9. Datas comemorativas, 10. Conteúdos didáticos

NÍVEL 2 – 11. A cidade, 12. O bairro, 13. A escola, 14. A família,


15. Sinais de trânsito, 16. A bússola, 17. Relevo, 18. Zona urbana, 19,
Zona rural, 20. Patrimônio cultural, 21. Os índios, 22. Meios de
comunicação, 23. A vida na cidade

NÍVEL 3 – 24. Nosso país, 25. Estados e regiões, 26. A cidade, 27.
Patrimônio cultural, 28. Pontos cardeais, 29. Zona rural, 30. Relevo, 31.
A erosão, 33. Tipos de vegetação, 34. As profissões, 35. Indústria, 36.
Sinalização de trânsito, 37. Selo postal, 39. Transporte de carga, 40. A
bandeira brasileira, 41. Descobrindo o Brasil, 42. O povo brasileiro, 43.
Território brasileiro

NÍVEL 4 – 44. A primavera, 45. O verão, 46. O outono, 47. O


inverno, 48. O planisfério, 49. A América do Sul, 50. Estados e regiões
do Brasil, 51. Tipos de relevo, 52. Costumes indígenas, 53.
Independência do Brasil

CAPÍTULO 8 – ATIVIDADES COM SUCATAS

NÍVEL 1 – 1. Decoração de latas, 2. Pompons, 3. Quadro com


barbante, 4. Cartão picotado, 5. Cata-vento, 6. Paisagem com tiras de
jornal, 7. Rendado, 8. Quadro com colagem de objetos, 9. Objetos
flutuantes, 10. Papel especial

NÍVEL 2 – 11. Porta-fotos, 12. Bola de meia, 13. Telefone de lata,


14. Etiqueta para presente, 15. Papel de carta, 16. Relógio colorido, 17.
Caneta decorada, 18. Limpa-pés, 19. Porta-copos, 20. Papel recheado,
21. Papel envelhecido

NÍVEL 3 – 22. Cones para balas, 23. Recortes decorativos, 24.


Móbile de borboletas, 25. Esculturas em papel, 26. Pintura em sabonete,
27. Broche ou bóton, 28. Pintura na pedra, 29. Casa de papelão, 30.
Quebra-cabeça criativo, 31. Arte no prendedor, 32. Máscara

NÍVEL 4 – 33. Lanterna de abóbora, 34. Cartão especial, 35.


Tapete de estopa, 36. Caixa plastificada, 37. Cartão colorido, 38. Jogo:
dominó da natureza, 39. Cartão com fotos, 40. Papel marmorizado, 41.
Máscara com papel de seda, 42. Stickers, 43. Miniquadro
CAPÍTULO 9 – ATIVIDADES ARTÍSTICAS ESPECIAIS

1. Analisando um filme cultural, 2. Recreio folclórico, 3. Como


organizar atividades em grupo, 4. Aprendendo a ouvir música, 5. Um
músico em sala de aula, 6. Conhecendo um instrumento musical, 7.
Mural: em dia com a arte, 8. Um evento artístico na cidade, 9. Criando
um comercial cultural, 10. A arte comunitária na escola, 11. De olho na
banda, 12. A árvore que dá arte, 13. Arrumando a “vitrine”, 14.
Fotografando, 15. Filmando o mundo, 16. Uma visita ao museu, 17.
Estímulos musicais, 18. Improvisando uma peça teatral, 19. Talentos da
escola, 20. Apreciando uma obra de arte, 21. Homenagem à arte
O trabalho por “situações-problema” não pode utilizar os atuais
meios de ensino, concebidos em uma outra perspectiva.

Não há necessidade de cadernos de exercícios ou de fichas a


perder de vista, mas sim de situações interessantes e pertinentes que
levam em conta a idade e o nível dos alunos, o tempo disponível, as
competências a serem desenvolvidas.

Esses meios são, antes de tudo, ideias, esboço de situações, e não


mais atividades entregues prontas para uso. (PERRENOUD, 1999).
INTRODUÇÃO
Pensando no processo educativo e com enfoque no aprendizado do
aluno, procuramos organizar a obra numa sequência de tópicos que
exemplificam com detalhes um simples mecanismo pedagógico gerador
de atividades que podem conduzir aos objetivos das múltiplas
disciplinas.

Primeiramente, no capítulo 1, a fórmula sugere uma base para toda


metodologia de Novo Plano de Aulas, na qual nada deve acontecer por
acaso, mas embasado nos mais diversos conteúdos, objetivos, formas de
pesquisa, técnicas e atividades.

O professor, ao fazer seu plano de aula, deve ter pontos de partida


como estímulos geradores que julgue ser importantes. Tais pontos
poderão ser encontrados nos conteúdos, em algum método de pesquisa
que queira explorar, nos objetivos, atividades ou mesmo em técnicas
pertinentes. Não importa o ponto inicial ou o elemento que vai
desencadear a sequência de atividades ou a montagem da fórmula: o que
importa é a forma dinâmica, inteligente e prática com que serão
atingidos os objetivos propostos.

Logo a seguir, no capítulo 2, encontram-se sugestões de pesquisas


de conteúdos, incluindo um álbum para pesquisa de imagens, o qual
deverá ser constantemente atualizado, já que servirá de base de consulta
antes do desenvolvimento das atividades de desenhos.

A lista sugerida no capítulo 3 apresenta uma seleção de materiais


escolares bem acessíveis e de simples manuseio, visto que não é
proposta deste livro a sugestão de atividades inéditas e grandes
produções artísticas. O que se pretende, na verdade, é explorar ao
máximo o mesmo material na conquista de diferentes objetivos.

Essa lista é única para todos os níveis e, com o passar do tempo, o


aluno somente renova os materiais consumidos. O que se muda a cada
instante são as aplicações técnicas, a forma de pesquisa, os objetivos, as
atividades, os conteúdos e as disciplinas em que se utiliza cada material.

Com as técnicas plásticas básicas do capítulo 4, acrescidas aos


conteúdos e uma forma de pesquisa, podemos criar centenas de
combinações geradoras de atividades, que, ao serem elaboradas,
estimulam a reflexão individual e coletiva dos alunos sobre o que estão
aprendendo.

Além disso, cumprem seu principal papel: ajudam a fixar os pontos


mais importantes dos objetivos.

Mostrando na prática essa teoria, apresentamos no capítulo 5 três


exemplos de conteúdos artísticos: Fernando Botero, Mestre Vitalino e
Pablo Picasso.

O capítulo 6 mostra que o segredo do sucesso dessa metodologia de


ensino tem como aliado um sistema de avaliação coerente e construtivo,
no qual a função do professor é a de diagnosticar, acolher e orientar o
educando.

A partir de toda essa teoria, foi montada, na prática, uma sequência


de atividades, que não objetiva apenas sugerir algo pronto para a
aplicação, mas facilitar o dia a dia do professor. Serve também como
incentivo para que ele, a partir de suas preferências, utilize técnicas para
criar suas próprias atividades.

Para a elaboração das atividades do capítulo 7, foram pesquisados


conteúdos comuns entre inúmeras editoras de livros didáticos nas áreas
de Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia,
relativos a quatro níveis de dificuldades do Ensino Fundamental I, o que
nada impede a sua adaptação e alteração para outros níveis além dos
aqui propostos.

Para cada nível, há no capítulo 8, uma seleção de atividades com


uso de sucatas. Para encerrar, no capítulo 9 há 21 atividades culturais e
artísticas para serem utilizadas em qualquer faixa etária, totalizando,
portanto, cerca de 300 atividades sugeridas. Outras, você mesmo poderá
criar.

Não é proposta desta obra substituir ou isentar os alunos de um


estudo mais detalhado sobre a arte em todos os seus aspectos. Não se
deve pensar que, por estarem constantemente manipulando objetos e
materiais usados em técnicas plásticas, isso seja suficiente para suprir a
necessidade de um aprimoramento referente ao estudo e conhecimento
da arte em suas diferentes linguagens: verbal, plástica, musical e cênica.
Nada impede que os conteúdos disciplinares, ao serem explorados de
forma prática, estejam, na medida do possível, relacionados a fatores
artísticos contemporâneos ou históricos.

Embora esse método tenha muitos pontos comuns com a arte -


manuseio de materiais, envolvimento emocional e cultural, criatividade,
habilidades motoras, autocrítica, sensibilidade e outros – é relevante
perceber que essa é uma metodologia pela prática, e não pela arte ou
para a arte.
Nós não educamos, ajudamos as pessoas a se educarem e, ao
ajudarmos, educamo-nos também. (SALTINI, 1997)
CAPÍTULO 1
FÓRMULA PARA CRIAR PLANO DE AULAS

O professor não precisa ser artista para saber lidar com a arte-
educação, embora deva orientar, ensinar e criar condições para que as
atividades plásticas, corporais, verbais e musicais sejam instrumentos
para o desenvolvimento global da criança.

A seguir, apresentamos os elementos básicos para a elaboração de


um plano de aulas:

Objetivo - Conteúdo - Pesquisa - Técnica - Atividade

Na montagem da fórmula, ou seja, do plano de aulas, a junção do


conteúdo com a pesquisa e a técnica irá gerar a atividade que, na prática,
será o meio para a conquista do objetivo.

Conteúdo + Pesquisa + Técnica = Atividade ➪ Objetivo

Dessa forma, a linguagem plástica passa a ser o “carro-chefe”,


devido às condições mais favoráveis encontradas no ambiente escolar.
As demais linguagens (verbal, corporal e musical) irão enriquecer e
complementar o processo sempre que surgirem oportunidades, conforme
a disponibilidade de cada escola, do professor ou da turma.

A partir dessa fórmula simples, pode-se perceber que a estratégia,


um quesito tão importante mencionado nos planos de aulas, está bem
definida, quase que “dissecada”, já que aparece detalhada entre os
demais itens.

Fazem parte da estratégia a pesquisa, a técnica e a atividade.

Para ficar mais claro, vamos exemplificar como tais elementos


podem se constituir no dia a dia do professor. A elaboração de um plano
de aula pode ter como ponto de partida um conteúdo de Ciências, por
exemplo, e então o professor define os demais itens, como a forma de
pesquisa (na internet, livros didáticos, enciclopédia, etc.) e mais uma
técnica qualquer, como o uso da argila. Tais práticas aliadas gerarão uma
atividade (por exemplo, a modelagem dos órgãos do sistema digestório)
que, ao ser realizada pelo aluno, será um fator importante para a
conquista do objetivo.

Na elaboração de um plano de aula, o professor pode ter como


ponto de partida outros elementos, ou seja, uma forma de pesquisa, uma
técnica, uma atividade ou mesmo um objetivo. A esses elementos serão
acrescidos os conteúdos que podem ser multidisciplinares.

A partir deles o professor planeja os demais componentes da


fórmula e monta seu plano de aula.

No exemplo citado, no qual o professor parte de um conteúdo de


Ciências, o que era teoricamente imaginado pelo aluno passa a ser
composto por formas, dimensões e significados, pois ele irá modelar o
sistema digestório conforme as informações adquiridas em sua pesquisa.
Essa imagem do concreto é assimilada de forma especial e, dificilmente,
será esquecida ou não compreendida.
O educador não pode ser aquele indivíduo que fala horas a fio a
seu aluno, mas aquele que estabelece uma relação e um diálogo íntimo
com ele, bem como uma afetividade que busca mobilizar sua energia
interna.

É aquele que acredita que o aluno tem essa capacidade de gerar


ideias e colocá-las ao serviço de sua vida. (SALTINI, 1997)
CAPÍTULO 2
A PESQUISA

A pesquisa é um fator imprescindível para a aplicação desta


metodologia, pois, sempre que se unir alguma técnica plástica aos
objetivos didáticos, é importante que se junte também elementos/dados
que consideramos fundamentais, encontrados por meio da pesquisa, os
quais contribuirão com a obtenção de resultados satisfatórios. É de suma
importância que resultados e produtos visuais nunca sejam cobrados sem
primeiro deixar claro ao aluno quais os objetivos a serem conquistados.

E, na conquista dos objetivos, reafirmamos que a pesquisa é de


fundamental importância.

Achamos prudente incluir aqui um texto extraído da Proposta


curricular para o ensino de Educação Artística no Nível Fundamental I,
o qual faz menção aos estímulos geradores. Vejamos:

O professor precisa conhecer as diferentes características de seus


alunos quanto ao domínio sobre as linguagens expressivas, leitura e
escrita. Nos níveis iniciais, a criança faz arte por fazer, por gostar de
estar vivendo a experiência de mexer com tintas e cores, de se
movimentar, de jogar, de representar papéis, de cantar. Não tem,
propriamente, intenção de estar fazendo arte. Não se preocupa com o
resultado, com o produto final.

Na fase das séries intermediárias, é comum o aluno comparar


aquilo que faz com aquilo que observa na realidade que o cerca.
Quando sente dificuldade de representar essa realidade, costuma
recorrer a estereótipos, a cópias, ou a dizer que não sabe ou que não
gosta de desenhar, de cantar, de participar de jogos dramáticos. O
professor, ciente de que a autocrítica do aluno pode levar à diminuição
de sua curiosidade, de sua coragem de criar, deve estimular tanto o
pensamento divergente quanto a imaginação.

Nos níveis finais, os alunos apresentam maiores modificações


físicas, mentais, emocionais e sociais. O adolescente torna-se,
também, mais consciente de seu próprio processo criador e mais
exigente em relação ao produto de seu trabalho. O trabalho que se
pode desenvolver a partir de um estímulo gerador possibilita ao
professor conduzir suas aulas nos diferentes níveis de escolaridade,
permitindo que o aluno exercite a observação e que seu pensamento
divergente seja acionado na elaboração de respostas criativas.

Chamamos de estímulo gerador ao elemento desencadeador do


processo expressivo. Algo que deflagra uma atividade expressiva e que
varia infinitamente, tanto de grupo, como dependendo de
circunstâncias de tempo, de lugar, etc. Pode ser escolhido pelo
professor, pelos alunos ou por todos juntos.

Alguns exemplos:

- Uma obra de arte – plástica, musical ou literária;

- A natureza: desde a planta da sala de aula, a árvore do pátio, o


mar do litoral distante, um animal;
- Um evento social, no qual o lugar e as pessoas nele existentes
são percebidos e expressos: a feira, o supermercado, a praça, a igreja,
a escola, a padaria, o circo;

- Um fenômeno psicológico: a tristeza, a alegria, o amor, a


fantasia, a imaginação;

- A comunicação de massa: um artigo de jornal,um programa de


rádio ou televisão;

- Um objeto: o bule de chá, a garrafa, a cadeira, a caneta, a


máquina; - O Material: panos, roupas, material sonoro, tintas,pincéis,
lápis, papéis, sucata;

- Elementos das linguagens artísticas: ritmo, transparência,gesto,


cor,espaço, personagens.Esses elementos podem gerar uma série de
atividades. O professor sensível a seu próprio grupo de alunos será
capaz de detectar interesse e, a partir daí, promover situações que
envolvam realmente os alunos. Há estímulos que se encaminham mais
para uma determinada linguagem, mas a passagem de uma linguagem
para outra poderá ser também estimulante.

(A ideia de estímulos geradores e sua sistematização foram elaboradas pela equipe


interdisciplinar da FASM (Faculdade de Arte Santa Marcelina): Sandra Chacra, Eloísa Quadros
Fagali, Marina Célia Moraes Dias, Iraci Saviani, Rogério Luiz Moraes Costa, Cléa Galhano,
Mirian Celeste Dias Ferreira Martins, Nicole Jeandot e Maria Therezinha R. Machado.)

A proposta deste livro que você tem em mãos não se limita


exclusivamente a criações artísticas. Mas não podemos negar que
estamos bem próximos da linha divisória entre a prática e a arte, se é que
ela existe. Em muitas situações, a arte será emergente, independente de
nossos objetivos. Ela brotará espontaneamente em meio às emoções
provocadas e estimuladas pelo uso de tintas, pincéis, papéis, cores e
formas.

Ao fazer arte, embora possamos nos focar em estímulos geradores


e normalmente estamos livres de conteúdos e objetivos acadêmicos, ao
usar as técnicas plásticas com objetivos cognitivos, devemos nos
embasar na pesquisa de dados, imagens e fatos, o que naturalmente
enriquecerá o processo de aprendizagem. Queremos, também, ressaltar
que as atividades aqui sugeridas não substituem o ensino,
desenvolvimento e apreciação da arte em todos os seus aspectos.

A pesquisa dos conteúdos a serem estudados poderá ser realizada


em livros, internet, jornais, revistas, além de documentários e outras
atrações televisivas/cinematográficas ou mesmo programas transmitidos
pelo rádio. Tornam-se também muito proveitosas as pesquisas no
próprio ambiente em que o aluno vive, por meio de entrevistas, visitas a
indústrias, comércio local, escolas, museus, feiras e exposições,
restaurantes e em outros ambientes sociais, culturais e naturais.

A pesquisa de imagens pode contribuir muito com o crescimento


criativo das crianças, pois, por meio de novas imagens, situações,
formas, estímulos e experimentos, elas poderão apresentar maior
interesse e envolvimento com o estudo em questão. As imagens poderão
ser observadas em diversas fontes: revistas, filmes, fotografias,
documentários, cartazes, museus, parques, jardins, livros, desenhos,
pinturas, praias, bosques, zoológicos, aquários, feiras, aparelhos
eletrônicos e eletrodomésticos, ferramentas, matéria-prima da construção
civil, etc., enfim, o mundo se vislumbra numa infinidade de imagens que
podem servir de estímulo para a arte.

Para facilitar o processo criativo, sugerimos aqui um álbum para


pesquisa, ou seja, um banco de imagens permanente e individual. Esse
álbum deverá ser produzido pelo aluno com a finalidade de lhe oferecer
recursos visuais relacionados às cores, formas e tamanhos. Tal recurso
deve acompanhá-lo sempre nas suas atividades, pois muitas vezes será o
recurso mais acessível no momento da criação.

ÁLBUM PARA PESQUISA (banco de imagens)

Material:

- Revistas ilustradas (para recorte), Cola, Tesoura sem ponta

- Caderno brochura de capa dura com 50 folhas

Modo de fazer:

Dividir o caderno em diversas partes e, no topo, colocar alguns


títulos para facilitar o manuseio. Colar as figuras previamente
selecionadas e recortadas da revista e agrupá-las conforme o tema.
Deixar algumas páginas em branco para cada tema para que, no decorrer
do ano, possa acrescentar novas figuras. Os títulos poderão estar
relacionados a temas culturais e naturais.
- Figuras culturais: Máquinas, peças, acessórios de roupas,
eletrodomésticos e outros aparelhos eletroeletrônicos, relógios,
construções feitas pelo homem (casas, prédios, torres, pontes, viadutos,
etc.), utensílios e outros objetos domésticos, etc.

- Figuras naturais: Tudo aquilo que não foi criado pelo homem:
árvores, plantas, flores, animais de todos os tipos (terrestres, aquáticos,
voadores, domésticos, selvagens, vertebrados ou invertebrados),
paisagens, alimentos naturais diversos (frutas, legumes, hortaliças,
raízes),tipos de solos, etc.

Cada vez que o aluno fizer algum desenho, ele poderá pesquisar
novas formas e cores em seu álbum, pois nem sempre terá a
oportunidade de ver ao vivo certos animais, plantas e objetos que
possam lhe inspirar. Oriente-o a mudar as formas, alterar as cores,
acrescentar detalhes, enfim, criar suas atividades livremente. Depois de
algum tempo de uso, as imagens fixarão na memória da criança, o que
facilitará muito suas próximas criações. A cada ano, ela poderá criar um
novo banco de imagens ou trocar de álbum com um colega de outra
classe. Assim, além de estreitar laços de amizade, podemos garantir a
continuação do processo e desenvolvimento das técnicas plásticas
quando aplicadas com objetivos didáticos.

Como o propósito aqui não é implantar uma metodologia do ensino


da arte, mas sugerir que certos materiais e técnicas plásticas sejam
utilizados como instrumentos cognitivos, enfatizamos que as técnicas,
pesquisas e atividades deverão estar sempre ligadas aos conteúdos e
objetivos.
No Brasil, onde a educação enfrenta os problemas econômicos
característicos dos países em desenvolvimento, é importante para o
professor de Arte saber quando é possível exigir e quando é necessário
economizar, cooperando assim com a administração da escola e
evitando os já comuns atritos verificados quando o professor toma a
posição de reclamar a falta de material, sem nada fazer para descobrir
substitutos menos dispendiosos. (BARBOSA, 1995).
CAPÍTULO 3
OS MATERIAIS

Cabe a esta proposta uma reavaliação, por parte dos professores,


dos materiais de uso temporário e dispensável dos totalmente
reaproveitáveis. Como sugestão, oferecemos uma lista básica de
materiais, a qual pode ser explorada de inúmeras formas, adaptável aos
diferentes objetivos e conteúdos.

Tal lista, por fatores econômicos, pode ser usada em todos os níveis,
apesar de os focos e formas de utilização serem a cada momento
inovados. Com o tempo, o aluno automaticamente irá repor o material
consumido. Também pode-se conscientizá-lo para a questão da
economia, substituindo o material faltante por outro similar. Ocasiões
como essa são ótimas para que o professor crie novas situações com o
uso de material especial (como recicláveis, por exemplo), organizando e
dando suporte ao planejamento financeiro da família e da escola durante
os níveis iniciais. Economia é algo que se aprende desde muito cedo.

Material básico para os quatro níveis

Papel-sulfite branco (ou caderno de desenho grande)

Papéis coloridos para dobraduras

Revista ilustrada para recorte


1 caixa de lápis de cor

1 caixa de giz de cera

1 caixa de giz de lousa colorido

Tinta guache de diversas cores (azul, amarelo, vermelho, branco


e preto)

1 aquarela

1 compasso escolar

Anilina (4 cores)

Pincéis: 2 redondos, no 20 e 14; e 2 chatos, no 8 e 14

Canetas hidrográficas coloridas

Cola branca

Tesoura sem ponta

Régua

Lápis preto

Borracha

Apontador

Material de apoio (opcional)


1 pote plástico com tampa (para água)

1 caderno capa dura de 50 folhas (para o álbum de pesquisa)

1 pano de limpeza

Misturador de tintas (pires ou tampa plástica)

Caixa ou saquinho de tecido (para guardar os materiais)

Pasta para guardar os trabalhos prontos

Sucatas e jornal

Rolo de papel kraft marrom (uso coletivo)

TNT* de 1,0 m x 0,70 m

*O TNT, um tecido que é classificado como “não tecido”, poderá ser usado no chão como
tapete protetor no momento da elaboração de certas atividades em classe ou extraclasse.
A educação artística é necessária como elemento participante da
construção e do equilíbrio do homem. Colocando a arte a serviço da
educação global, consideramo-la como meio e não como finalidade;
nosso objetivo é, de fato, adaptar a criança harmoniosamente ao
mundo de amanhã pela arte e não para a arte. (CLERO, 1978).
CAPÍTULO 4
TÉCNICAS PLÁSTICAS BÁSICAS E
DINÂMICAS DE GRUPO

Neste capítulo, apresentamos algumas técnicas de artes plásticas e


dinâmicas de grupo. São sugestões fáceis de serem trabalhadas, no
entanto há algumas que envolvem materiais que necessitam de
orientação e acompanhamento do professor em sua manipulação. Como
exemplo, podemos citar o uso de água sanitária, álcool, removedor de
tintas, alfinete, prego, agulha, velas (quando acesas), etc., que são
materiais que exigem cuidado em seu manuseio, já que podem
apresentar risco à integridade física da criança. Além disso, até mesmo
materiais considerados inofensivos, como tintas não tóxicas e colas
escolares, devem ter seu uso inspecionado, para evitar possíveis
acidentes.

1. TIPOS DE DESENHOS

1.1 Desenho de memorização: Desenhar algo que não está à nossa


vista, representando-o de memória.

1.2 Desenho de observação: Desenhar algo que está à nossa vista,


representando-o conforme o enxergamos.

1.3 Desenho criativo: Produzir o desenho de acordo com a nossa


criatividade e imaginação.
1.4 Desenho dirigido: O tema é dado pelo professor ou por outra
pessoa.

1.5 Desenho livre: O tema é escolhido pelo desenhista.

2. LÁPIS DE COR

2.1 Pintar: De maneira uniforme, pintar qualquer superfície do


papel, com movimentos sempre na mesma direção.

2.2 Raspado: Com uma faquinha sem ponta, raspar a ponta do lápis
de cor e esfregar o pó colorido sobre o papel, usando os dedos, algodão
ou tecido.

2.3 Colado: Depois de apontar os lápis, as aparas de madeira


poderão ser guardadas e utilizadas em colagens.

2.4 Lápis branco: Quando aplicado sobre outra cor, corrige


imperfeições e dá um brilho especial ao desenho.

3. GIZ DE CERA

3.1 Usando a ponta: obtém-se um traçado fino.

3.2 Usando os lados: obtém-se um traçado largo.

3.3 Texturizado: Passando giz de cera sobre o papel, com objetos


sob a folha, pode-se obter lindas texturas.
3.4 Diluído: Após pintar um desenho com giz de cera, umedecer
cotonetes, pincel ou pano no removedor de tintas e aplicar sobre o
desenho, diluindo a cera.

4. CRIANDO TINTAS

Colocar em ¼ de copo de álcool pedaços de papel-crepom de uma


só cor, ou qualquer papel colorido da cor de sua preferência. Deixe por
alguns minutos até que o álcool extraia do papel toda a tinta. Guarde
num frasco com tampa. Quando for utilizar, molhe uma esponja, tire o
excesso e aplique na área desejada, criando belos efeitos. Você poderá
colorir papéis para presentes, embalagens, cartões, bloco de cartas ou
ainda fazer pinturas sobre o giz de cera, entre outras coisas.

5. TINTA GUACHE

É solúvel em água e permite efeitos coloridos fortes.

5.1 Com água: Umedecer o papel com água e desenhar sobre ele
com a tinta guache.

5.2 Pulverizado: Esfregar uma escovinha molhada de guache na


régua ou sobre uma peneira, borrifando o papel. Você poderá usar
moldes vazados e sobrepor desenhos.

5.3 Com barbante: Molhar um pedaço de barbante na tinta guache


e colocar entre duas folhas de papel com as pontas para fora. Apertar os
papéis, pressionando o barbante. Depois, movimentar o barbante e puxá-
lo para fora do papel, criando efeitos abstratos. Observar com que se
parece e complementar o desenho com lápis de cor ou tintas.

5.4 Usando os dedos: Pintar o papel com os dedos molhados na


tinta guache, criando desenhos coloridos.

5.5 Impressão: Fazer manchas de tintas sobre o papel, que deverá


ser dobrado e bem apertado enquanto a tinta estiver úmida. É possível
criar impressões carimbando o papel de diferentes formas. Vejamos
algumas: passar tintas sobre os dedos ou no papel amassado; aplicar
tintas em folhas de plantas, cabeça de prego, parafuso ou legumes
cortados (sugestões: pimentão, vagem, batata, cenoura, quiabo, chuchu,
etc.). Depois de feita a impressão, o desenho pode ser completado com
pincel.

5.6 Guache aguado: Misturar um pouco de tinta guache numa


pequena quantidade de água para diluir um pouco. Para cobrir grandes
superfícies, aplicar essa tinta com o uso de pincel grande.

5.7 Efeito de fundo: Fazer um desenho e pintar com o giz de cera.


Com um pincel chato e grande, passar tintas como guache aguado ou
anilina sobre o desenho feito, criando uma pintura ao fundo.

6. ANILINA

Para dar efeitos de transparência, pode ser dissolvida em água ou


álcool, conforme a marca.
6.1 Escorrido: Fazer vários pingos de anilina sobre o papel e virá-
lo para todos os lados, fazendo escorrer a tinta para criar formas
abstratas.

6.2 Desbotado: Cobrir o papel com uma ou várias cores em forma


de faixas, círculos ou outras figuras. Deixar secar naturalmente ou
enxugar com um pano. Em seguida, molhar um cotonete, algodão no
palito ou bastãozinho de madeira na água sanitária e passar sobre a
anilina, desbotando-a e criando novos desenhos com efeitos brancos.

6.3 Desenho branco: Primeiramente, deve-se fazer um desenho


com giz de cera ou vela (ambos brancos). Com pincel chato, passa-se a
anilina sobre o desenho. Ela não cobrirá as partes trabalhadas com o giz
de cera ou vela.

6.4 Com cola: Cobrir o desenho com cola branca e deixar


secar.Depois, com o pincel, pinte com anilina.

6.5 Com vela: Fazer um desenho qualquer. Acender a vela colorida


ou branca e deixar pingar bastante sobre o desenho. Depois de seco,
aplicar anilina de uma ou várias cores, usando pincéis grandes.

6.6 Com esponja: Umedecer a esponja moderadamente na


anilina.Tirar o excesso e pressionar sobre o papel quantas vezes desejar.
Se quiser misturar cores, é necessário trocar de esponjas com os colegas.

6.7 Com assopro: Pingar gotas de anilina (ou tinta guache) sobre o
centro do papel. Assoprar com um canudo para empurrar a tinta em
várias direções, formando desenhos.

6.8 Riscado: Desenhar usando a ponta de um alfinete, prego ou


agulha para riscar o papel. Passar anilina em cores claras, cobrindo o
desenho e realçando as formas.

7. GIZ DE LOUSA

7.1 Molhado: Molhar o giz de lousa colorido na água e pintar sobre


o papel.

7.2 Raspado: Raspar o giz de lousa colorido até formar um pó.


Podem-se usar os dedos para colorir papéis, ou ainda misturar o pó
formado na cola branca. A seguir, pinta-se usando palitos ou pincéis.

Deixar secar. Os desenhos feitos a partir da mistura de cola com giz


ficarão em relevo.

7.3 Com anilina: Molhar o giz branco de lousa na anilina e


desenhar, criando vários efeitos, com várias cores.

7.4 Com cola: Diluir a cola branca com água, molhar o giz e pintar.

8. CANETAS HIDROGRÁFICAS

As canetas de ponta fina servem para trabalhos lineares e aplicação


de cores vivas nos desenhos. As pontas mais grossas podem preencher
espaços maiores.

8.1 Com o dedo: Enrolar o dedo com um tecido não sintético e


passar uma caneta colorida por cima para tingir bem o tecido. A seguir,
esfregar o dedo com a tinta sobre o papel, colorindo o desenho.

8.2 Com várias cores: Juntar duas ou três canetas e fazer desenhos
com traços coloridos em linhas paralelas.

8.3 Pontilhado: Sobre fotos de revistas, fazer pontinhos na própria


cor dos detalhes da foto preenchendo todos os espaços. Outra ideia é
fazer desenhos com o lápis e pintar com pontinhos coloridos
preenchendo os espaços.

9. AQUARELA

Apresenta efeitos suaves e transparentes. Para usá-la, molha-se o


papel com pincel largo ou esponja e em seguida aplica-se a tinta com o
papel ainda molhado.

9.1 Variando os pincéis: Usando pincéis maiores, podemos


preencher espaços grandes. Os pincéis menores são usados para detalhes.
Não se deve esquecer de manter sempre o papel umedecido.

9.2 Lápis aquarela: Pintar o desenho com o lápis aquarelável. A


seguir, molhar o pincel na água e aplicar sobre a pintura.

10. COLAGENS

Para criar novos efeitos nos desenhos, colar sobre eles retalhos de
tecidos, folhas, areia, cascas, sementes e grãos, palitos, serragem, papéis,
figuras recortadas com as mãos, etc.
11. MASSA PARA MODELAR CASEIRA

Material:

Farinha de trigo, sal, água, vasilha, corante não tóxico, tinta guache,
suco em pó ou corante de bolo (opcionais)

Modo de fazer:

Misturar em um recipiente 2 copos de farinha de trigo e 1 copo de


sal. Acrescentar aos poucos um copo de água colorida ou natural, até dar
ponto. Para conservar, guardar a massa na geladeira, embrulhada em
plástico.

Opcional:

Reduzir a quantidade de sal pela metade. Acrescentar 1 colher de


café de óleo, 1 colher de sopa de lisofórmio (para conservar as
modelagens por mais tempo) e, para colorir a massa, usar 1 colher de
sopa de corante não tóxico (ex.: suco de frutas em pó, corante de bolo
ou tinta guache diluída em água).

12. MOLDES VAZADOS

Desenhar uma forma qualquer no centro de um pedaço de cartolina,


papelão ou papel-sulfite e recortar cuidadosamente o desenho. Pode-se
usar como molde tanto a forma que foi recortada quanto o seu espaço
vazado.
12.1 Uso do molde vazado: Desenhar uma forma qualquer no
centro de um pedaço de cartolina, papelão ou papel-sulfite. Essa forma
pode ser de frutas, flores, borboletas e outros animais, figuras
geométricas, silhuetas de pessoas, automóveis, etc.

Recortar o desenho e destacar a forma do papel original, criando um


miolo vazado. Colocar o molde vazado sobre um papel em branco e
pintar o centro, usando o material e a técnica escolhidos, como giz de
cera, esponja umedecida na tinta guache, giz de lousa colorido ou
carvão. Com essa técnica, é possível obter bons efeitos esfumaçados,
delimitados pelo contorno do molde.

12.2 Molde para origami: As crianças pequenas têm dificuldades


em fazer recortes. Por isso, o professor deverá fazer um ou dois moldes
na cartolina ou papelão nas medidas desejadas. Depois, é preciso
recortar corretamente a figura e, a seguir, usar esse molde para marcar as
linhas de corte do papel-dobradura das crianças. Se necessário, cada
criança poderá ter o próprio molde.

13. CARVÃO DE CHURRASCO

A beleza dos desenhos feitos com carvão de churrasco está nos


contrastes adquiridos entre o preto e o branco por meio de traços e
sombras.
Com os dedos, borracha, algodão, miolo de pão amassado ou outros
materiais, é possível espalhar ou amenizar os traços feitos com carvão,
criando efeitos de sombras. Para que o carvão fixe melhor no papel, usar
um spray apropriado, encontrado nas lojas de artigos artesanais, ou
mesmo spray de cabelo. Não se esquecer de testar previamente em uma
folha à parte.

14. MODELAGEM COM ARGILA

14.1 Estado do material: A argila deve ter umidade média.


Molhada demais, ela se desmancha. Muito seca, se rompe. Se for
adquirida em pó, basta misturar água suficiente para a criação de uma
massa uniforme. Se for adquirida em barra úmida, acrescentar água
somente quando ressecada. Modelar a massa ainda úmida. Totalmente
seca, a argila pode ser queimada e esmaltada.

14.2 Ferramentas de apoio: Fio de nylon e faca para cortar, um


rolo ou pedaço de cabo de vassoura para fazer chapas, esponja para
alisar superfícies, palitos para decorar, tabuinha para bater, um pote com
água e uma tábua de apoio para modelar e secar a peça.

14.3 Possibilidades de manuseio: Amassar, torcer, apertar, bater,


enrolar, cortar, marcar, modelar, frisar, etc.

14.4 Formas possíveis de modelagem: A argila pode ser modelada


de diversas maneiras, sobretudo para criar formas geométricas, como
esferas, cubos e cilindros. Além disso, é possível transformar uma forma
inicial em outra, torcendo, dobrando, cortando ou marcando placas feitas
com rolos.

14.5 Técnicas:

a) Rolinhos: Montar uma espiral, juntando-se os rolos e alisando-os


com os dedos. Colocar camadas de rolos para formar a lateral da peça até
atingir o tamanho desejado. Nesse caso, pode-se alisar somente por
dentro para dar aderência aos rolos.

b) Abrir a massa com rolo e recortar peças para criar objetos com
união de chapas.

c) Criar formas abstratas ou figurativas, modelando-as com as mãos.

14.6 Superfície: Alisar com a esponja ou com os dedos. A seguir,


decorar com palitos e texturizar com objetos e folhas prensadas contra a
argila.

14.7 Colagem: Fazer uma pasta de argila e água para unir chapas,
contendo cantos cortados e furados, para formar caixas e objetos.

14.8 Secagem: Secar a peça à sombra, sobre uma superfície


uniforme de madeira para não rachar. Envolver as partes mais finas em
pano úmido para que a peça seque uniformemente.

14.9 Conservação: Envolver pedaços de argila ainda úmidos em


saco plástico e fechar bem. Se ressecar com o tempo, basta acrescentar,
aos poucos, água.

14.10 Onde encontrar: A argila pode ser encontrada facilmente em


casas especializadas, floriculturas, lojas de artesanato, olarias ou fábricas
de cerâmica.

15. PAPEL-MACHÊ

Material:

1 bacia,1 rolo de papel higiênico, 1 jarra de água,10 a 15 colheres


de sopa de cola branca

4 colheres de sopa de vinagre.3 colheres de sopa de talco industrial


(à venda nas drogarias)

Modo de fazer:

Picar o papel higiênico em pedacinhos, dentro da bacia. Acrescentar


o vinagre e cobrir tudo com a água. Deixar de molho a noite toda.

No dia seguinte, espremer bem a massa até eliminar totalmente o


excesso de água e atingir o ponto ideal. Esfarelar todo o papel molhado,
como se fosse uma farofa ou, se preferir, pode-se triturar a massa no
liquidificador pouco a pouco. Para finalizar, mistura-se a cola e o talco
industrial para adquirir consistência firme. O talco pode ser acrescentado
até que ela não grude mais nas mãos.

Dica: Com essa massa, podem ser feitos objetos de três dimensões,
caixas, bonecos e maquetes, além de servir como revestimento de
objetos, formando base para pintura e muitas outras utilidades.
Adaptado de: Revista Nova Escola, Editora Abril, maio 1996.

16. AMPLIAÇÃO OU REDUÇÃO

Material:

Lápis,borracha, régua, papel-sulfite, figura ou desenho à escolha

Modo de fazer:

Quadricular com um lápis o desenho escolhido e numerar cada


quadro na horizontal e na vertical. A seguir, fazer outro quadriculado
com a mesma quantidade de quadrados, mas em escala maior, se quiser
ampliar o desenho, ou menor, caso queira reduzi-lo.

Copiar de maneira idêntica os traços de cada quadro do desenho


original quadriculado para o quadro correspondente à ampliação ou à
redução.

Depois de pronto, apagar o quadriculado do desenho ampliado ou


reduzido e pintar a figura.

17. ATIVIDADES EXTRAS

17.1 Desenho em dupla

Material:

Papel-sulfite, lápis preto, lápis de cor,giz de lousa colorido,


borracha, tesoura (opcional)

Modo de fazer:

Organize a classe em duplas e disponha cada aluno de sua


respectiva dupla sentado de frente para o colega. A criança deve eleger
um entre os diversos temas relacionados à natureza e escrever atrás da
folha o seu próprio nome e o tema escolhido (ex.: Amazônia, Pantanal,
flores e folhas, horta, aquário, vida marinha, zoológico, vista aérea ou
paisagens diversas).

Ela deve iniciar o desenho fazendo somente algum traço (uma linha
reta ou curva) com o lápis preto e virar a folha, aguardando até que o
colega faça o dele.

Após o tempo médio de dez segundos, dê um sinal (sugestões: bata


palmas, assobie, use um apito, etc.) para que as crianças troquem as
folhas com o colega com quem faz dupla. A seguir, a criança faz
também um traço no desenho do colega, conforme o tema escolhido por
ele, mas sem terminá-lo.

Repita essa troca de desenhos por seis vezes, sempre um


complementando a ideia do outro, com poucos traços de cada vez,
respeitando a arte do colega e não concluindo o desenho.

Após o término das trocas, cada um completa e finaliza seu próprio


desenho, pintando com lápis de cor e pó de giz de lousa colorido.

Faça uma exposição dos desenhos, valorizando a criatividade da


turma.
Dica: Para obter o pó do giz de lousa, basta raspá-lo com qualquer
objeto, como tesoura, e aplicá-lo com os dedos sobre o desenho, criando
um efeito esfumaçado entre as cores dos lápis.

17.2 Calçada da fama

Material:

Giz de lousa colorido,calçada porosa

Modo de fazer:

Dividir entre os colegas o espaço de uma calçada de piso poroso. Os


alunos deverão fazer os desenhos usando giz de lousa colorido
diretamente sobre a calçada. É interessante definir previamente qual
tema será desenvolvido – pode ser o mesmo para todos ou cada um
desenvolve sua ideia de forma independente.

Para limpar, basta jogar água ou esperar pela próxima chuva.

17.3 Bolhas de sabão maravilhosas

Material:

8 quiabos, 500 ml de detergente,água

Modo de fazer:

Fatiar os quiabos e cozinhá-los na água durante cinco minutos em


uma panela de pressão.

Desligar e deixá-los descansar a noite toda.

No dia seguinte, acrescentar ao cozimento 1,5 litro de água e coar


num pano para separar a parte sólida da líquida. Adicionar o detergente,
misturar bem e guardar o líquido em uma garrafa plástica.

Resultados melhores podem ser observados se o líquido for


guardado por uma semana. Usar objetos e arcos grandes para fazer as
bolhas.

17.4 Cartaz

Para criar um cartaz, observe o espaço físico. O seu tamanho pode


variar conforme a área disponível e o número de participantes. A escolha
do material fica a critério do professor.

O que importa é o envolvimento das crianças, que deverão criar o


cartaz de forma coletiva, aprendendo, assim, a trabalhar em equipe.

Os cartazes poderão ficar expostos em local visível pelo tempo que


considerar necessário.

Material básico:

Papel kraft ou cartolina, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, fita
adesiva (para fixar o cartaz à parede)

Material opcional:
Tintas variadas, pincéis, cola, pedaços de jornal e papéis coloridos,
fotos de revistas, retalhos de tecido, lã, barbante, algodão, areia, conchas,
folhas de árvores

Técnica:

O método usado para a elaboração do cartaz é o do desenho e da


pintura, podendo ser utilizada também a colagem de sucatas e outros
materiais.

Tema:

Procure definir o tema conforme o assunto que está sendo


trabalhado em sala de aula. O tempo gasto para a confecção vai depender
da sua disponibilidade. Se houver tempo suficiente, pode ser trabalhado
durante vários dias, sendo completado pelas crianças diariamente.

Modo de fazer:

Prenda o papel kraft na parede ou deixe-o sobre o chão. Distribua o


material para as crianças criarem um grande cartaz temático.

Cada criança deverá ter um espaço médio de 0,50m no cartaz.

Todas deverão pintá-lo simultaneamente, cada qual com sua


criatividade, uma completando o desenho da outra, mas todas unidas no
mesmo objetivo.

Se o espaço e o número de crianças forem reduzidos, você poderá


fazer as seguintes adaptações:

1. Distribua vários papéis menores. Cada um deverá ser pintado por


grupos de três a cinco crianças.

2. Divida as crianças em dois grupos. Cada grupo pinta um cartaz


do tamanho relativo ao número de componentes ou relativo ao tamanho
do papel.

18. DINÂMICAS DE GRUPO

Uma forma muito eficaz e didática de se fixar conteúdos é por meio


das dinâmicas de grupo. A seguir, você encontrará algumas sugestões
que poderão ser adaptadas aos mais diversos conteúdos, desde que a
faixa etária e o nível cultural das crianças sejam respeitados.

18.1 Jogo de mímica

Material:

Papéis com a descrição das situações para sorteio

Modo de fazer:

Solicite que as crianças se dividam em grupos. Cada grupo sorteará


um papelzinho que contém a descrição de uma situação. Os grupos terão
cinco minutos para combinar como representar a situação sorteada por
meio da mímica. É proibido utilizar palavra falada ou escrita, mas os
alunos poderão dispor de qualquer objeto pessoal ou da sala.

A finalidade do jogo é fazer com que os demais colegas descubram


a situação representada. Cada grupo terá dois ou três minutos para
apresentá-la.

Ganhará o jogo o grupo que fizer os outros adivinharem sua mímica


no menor tempo.

Dicas:

1. Atue apenas como alguém que introduz a tarefa e controla suas


etapas. Evite participar da discussão do grupo e da montagem das cenas.

2. Caso alguém se recuse a participar, explique que a mímica é para


possibilitar a discussão do tema estudado, sem nenhuma intenção de
avaliar os participantes.

3. Se alguma criança tentar monopolizar ou dirigir a tarefa sozinha,


esclareça que a mímica deverá expressar o consenso do grupo, portanto
todos devem participar da sua elaboração.

Sugestões de temas:

1 - Ajudar meu coleguinha nos estudos

2 - Socorrer um amigo no recreio

3 - Obedecer aos pais

4 - Comer alimentos saudáveis

5 - Respeitar os mais velhos

6 - Afastar-se dos vícios


7 - Ser honesto em todas as situações

8 - Ajudar a mamãe nos deveres de casa

Além dos temas relacionados, outros poderão ser subtraídos dos


conteúdos multidisciplinares.

18.2 Gira-garrafa

As crianças deverão memorizar fatos e pontos essenciais sobre


algum tema estudado. Para isso, sugerimos que distribua entre elas um
pequeno texto cujo conteúdo deverá ser analisado. Crie, previamente,
perguntas sobre o referido texto. A seguir, faça um círculo com as
cadeiras, de modo que todos possam estar sentados lado a lado.

No centro da roda, gire uma garrafa de plástico vazia. Quando ela


parar de se movimentar, a criança que for apontada pela tampa deverá
responder a uma pergunta sobre o assunto em questão. Nesse sistema,
poderá haver competição entre meninos e meninas, com prêmios para os
vitoriosos.

18.3 Bons conselhos

Material:

Balões de aniversário vazios e de uma única cor, caixa de lápis


preto, papel
Modo de fazer:

Cada criança recebe um balão vazio, um lápis e um pedaço de


papel. A seguir, ela escreve no papel algum desejo de mudança para sua
vida em forma de pergunta (ex.: O que devo fazer para tirar melhores
notas na escola?Como devo agir quando alguém me convida para fazer
coisas que sei que são erradas?).

Os desejos poderão ser referentes a diversos conceitos, como dizer a


verdade, não responder aos pais, mudar hábitos alimentares, controlar o
uso da TV, selecionar melhor os jogos eletrônicos, não ler determinadas
revistas e livros, etc. O papel é dobrado e colocado dentro do balão.

Na sequência, cada um enche de ar o seu balão e o amarra com um


nó. Depois, todos os jogam para o alto, até se misturarem bem.

Cada participante pega um balão, segurando-o em suas mãos. Uma


a uma, as crianças o estouram e lêem a pergunta, dando ao colega
desconhecido sugestões de como atingir suas metas. Os nomes deverão
ser preservados e todos podem também contribuir com respostas,
mantendo a ordem e o respeito.

18.4 Jornal irreal

Material:

Lápis, papel-sulfite, garrafa plástica vazia

Modo de fazer:
Entregue para cada criança uma folha de papel-sulfite e um lápis.

Na folha, ela deverá desenvolver uma notícia que jamais será


Divulgada pelos meios de comunicação, mas que esteja apoiada em
valores éticos.

No alto do texto, em destaque, deve estar a manchete; no restante da


página, a notícia. Ex.: “Aluno cola na prova e confessa para professor”;
“Criança devolve brinquedo roubado”; “Filho confessa para pais mentira
do fim de semana”; “Casal perdoa bandido que os assaltou”.

A seguir, as crianças se assentam em círculos. Gire a garrafa


plástica no chão. Quando ela parar de se movimentar, a criança que for
apontada pela tampa deverá ler sua reportagem aos demais. Repita o
sorteio até que todas as notícias sejam lidas.

18.5 Vale-tudo

No capítulo 7 existem algumas atividades que apresentam os


mesmos objetivos do “Vale-tudo”, mas que trazem como enfoque os
animais. Esta atividade não tem limite quanto à criatividade do professor
e dos alunos. Ela trabalha modelagem, exposição, observação, análise,
avaliação, criação de texto coletivo e desenho. Novas situações poderão
surgir. Basta dar asas à imaginação.

Modo de fazer:

Defina um conteúdo a ser trabalhado. Verifique algumas sugestões,


que poderão ser alteradas conforme a necessidade e a criatividade:
Animais - Meios de transporte - Frutas e vegetais - Órgãos e
sentidos do corpo humano - Letras do alfabeto

Dê uma folha de papel-sulfite em branco para cada aluno. Fale


sobre o tema a ser trabalhado. Em seguida, peça que cada um modele
(usando somente as mãos) uma forma qualquer conforme o tema,
fazendo uma escultura, sem uso de tesoura e sem fazer rascunho com
lápis ou caneta. Permita que os alunos brinquem com a imaginação,
propondo exageros, além de ideias absurdas e fantasiosas.

Por exemplo, podem criar a turma dos legumes alegres, as letras


felizes, os carros do futuro, etc.

Quando todos terminarem, exponha as obras, colando-as na lousa


com fita adesiva. A seguir, numere-as. Proponha uma análise voltada ao
tema em questão, mas frise que eles não devem nunca usar os conceitos
“bonito” ou “feio”, “bom” ou “ruim”.

Sugestão: Faça uma análise junto com os alunos elegendo a obra


mais engraçada, amais real, a mais exótica, a mais criativa, etc., além de
classificá-la segundo as suas características. Por exemplo, caso se trate
de escultura de animal, ela pode ser classificada em animal vertebrado
ou invertebrado, doméstico ou selvagem, de hábitos noturnos ou diurnos,
lentos ou rápidos, os que têm nome iniciado com consoante ou com
vogal, etc.

Depois de analisadas as esculturas, defina com os alunos um título


para o texto que será produzido coletivamente sobre o assunto estudado.

Durante a produção do texto, enquanto os alunos contribuem com as


ideias, aja como mediador, fazendo as devidas intervenções textuais,
para dar sequência e estruturar o texto como uma narração dotada de
começo, meio e fim.

Utilize palavras e expressões como “era uma vez...”, “de repente...”,


“mas acontece...”, “até que...”, “felizmente...”, “subitamente...”, etc.

Enquanto se monta o texto, um aluno escreve-o na lousa e, durante


a escrita, aproveite para trabalhar regras de acentuação, pontuação e
outras questões gramaticais pertinentes. Conforme o texto for sendo
produzido, direcione-o para que apresente uma moral.

Trabalhe temas transversais, como amizade, bondade, carinho,


honestidade, pureza, companheirismo, obediência, etc. No fim da
atividade, os alunos deverão copiar o texto em seu respectivo caderno.

Peça que eles façam um desenho ilustrando-o. Nessa atividade, você


também poderá trabalhar muitos conceitos referentes à arte.

19. ESCOLAS NAS ZONAS RURAIS

É comum encontrar escolas instaladas nas zonas rurais, onde


raramente há materiais disponíveis para a elaboração de atividades e
técnicas plásticas que possam dar suporte ao aprendizado de diferentes
conteúdos multidisciplinares.

Nesse caso, faça um levantamento dos jogos e brincadeiras


característicos das crianças da região: pular corda, jogo de bolinhas de
gude, pular amarelinha, soltar pipa, brincadeiras com pedrinhas,
escravos de Jó, cantigas de roda, etc.

A seguir, prepare o conteúdo que você pretende ensinar e busque


um texto ou frase que possam ser adaptados ao ritmo da brincadeira
escolhida.

As próprias crianças poderão criar ou adaptar seus jogos preferidos


a conteúdos multidisciplinares. Pedras e bolinhas de gude, por exemplo,
são muito bem-vindas às aulas de Matemática. Ritmos, movimentos e
cantos enriquecem as aulas de Língua Portuguesa.

Dramatizações são úteis às aulas de História. Argila pode ser usada


em confecções de maquetes e representações geográficas. Já as massas
para modelar são interessantes nas aulas de Ciências.

Os textos coletivos poderão dar suporte e servir de estímulo gerador


a diferentes atividades, explorando o raciocínio e a inteligência criativa.

As crianças poderão criar textos coletivos a partir de um tema


qualquer. Também é possível trabalhar a criatividade alterando um fato
histórico, explorando uma manchete de jornal, criando dramatizações
com cantigas de roda, enredo de filmes, cenas do cotidiano, além de
lendas e contos folclóricos.

Na verdade, em se tratando de criatividade, tudo pode ser um fator


desencadeador para o trabalho com os conteúdos curriculares.
Ao fazer e conhecer arte, o aluno percorre trajetos de
aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua
relação com o mundo. Além disso, desenvolve potencialidades (como
percepção, observação, imaginação e

sensibilidade) que podem alicerçar a consciência do seu lugar no


mundo e, também, contribuem inegavelmente para sua apreensão
significativa dos conteúdos das outras disciplinas do currículo. (PCN,
v. 6).
CAPÍTULO 5
EXEMPLOS

Um dos objetivos principais deste livro é dar subsídios para o


professor criar atividades didáticas embasadas numa fórmula simples.
Ele pode ter como ponto de partida somente um determinado conteúdo
ou, então, o objetivo, uma técnica, uma atividade ou um método de
pesquisa que julgue oportuno para a ocasião. Por meio da simples
fórmula, sugerimos um maior envolvimento entre os conteúdos, as
pesquisas e as técnicas, componentes geradores da atividade, fator
importante na conquista dos objetivos.

Quaisquer que sejam os seus pontos de partida, é relevante lembrar


que as diferentes linguagens – verbal, musical, cênica e plástica –
poderão ser exploradas sempre que possível, de forma a se
complementarem.

Não poderíamos deixar passar em branco uma menção à leitura e


análise da arte, como exemplo e ponto de partida, quem sabe, para uma
abordagem de temas transversais ou um modo de análise e pesquisa
pertinente. Além, é claro, de ser uma oportunidade de desenvolver
técnicas plásticas interessantes, todos esses itens são fatores geradores
das atividades didáticas, próprias para a conquista de diferentes
objetivos. Vejamos o que dizem os Parâmetros curriculares nacionais (v.
6):

A Arte na escola constitui uma possibilidade para os alunos


exercitarem suas corresponsabilidades pelos destinos de uma vida
cultural individual e coletiva mais digna, sem exclusão de pessoas por
preconceitos de qualquer ordem [...] Em conjunto com as outras áreas
de conhecimento trabalhadas na escola, na área de Arte pode-se
problematizar situações em que os alunos tenham oportunidade de
perceber a multiplicidade de pensamentos, ações, atitudes, valores e
princípios relacionados à ética; meio ambiente; orientação sexual;
saúde; trabalho, consumo e cidadania; comunicação e tecnologia
informacional; pluralidade cultural, além de outros temas locais
definidos na organização escolar.

Para trabalhar os temas transversais na área de Arte, deve-se


ainda levar em consideração as especificidades da área, procurando
nos conteúdos aspectos que os integrem a ela. É preciso ressaltar,
ainda, que a elaboração e apreensão de noções, princípios e valores
pelos alunos sobre as práticas de Arte e questões emergentes do
processo sociocultural se fazem na interação com os professores.

Nos três exemplos dados a seguir, os conteúdos estão apoiados em


fatores artísticos.

Exemplo 1: Fernando Botero

Vamos imaginar que o professor encontrou na internet três gravuras


do pintor Fernando Botero e percebeu que elas poderiam ser úteis para
eliminar os preconceitos físicos existentes entre os alunos da sua classe
e, também, ampliar o conhecimento da turma referente às obras de arte
desse pintor colombiano. Então, ele define teoricamente cada item da
fórmula e parte para a elaboração prática.

Conteúdo: Características das obras de Fernando Botero.

Pesquisa: Busca de telas pintadas pelo artista e sua biografia em


livros e internet.

Técnica e atividades: Análise das obras de arte de Botero,


atividade gráfica para fixação de conteúdo e criação de painel plástico.

Objetivos: Conhecer as características das obras do pintor


Fernando Botero e valorizar a beleza das diferenças físicas dos seres
humanos por ele retratadas.

Exemplo na prática

1.1 Biografia

Fernando Botero nasceu em 1932, na cidade de Medelín, Colômbia.

Aos 20 anos, iniciou sua carreira como um brilhante pintor


internacional. Suas pinturas tinham como característica as grandes
proporções e a alteração dos volumes, além das desproporções entre as
formas dos objetos.

1.2 Obras do pintor

Tenha em mãos três obras do pintor Fernando Botero em forma de


gravuras ou reproduções retiradas da internet.
1.3 Análise

1. O que é possível observar quanto às formas expressas por


Botero?

2. O que serviu de modelo para o artista (homem, mulher, pessoas,


vaso com flores, etc.)?

3. Que título você daria para cada obra de Botero?

4. O que se pode perceber quanto às formas, cores, volumes e


texturas?

5. Os gordinhos existentes em suas obras expressam a característica


desse pintor. Por que devemos respeitar as diferenças físicas das
pessoas?

6. Cada artista demonstra seu estilo em sua obra. Por que será que
Botero gostava de exagerar no tamanho das formas humanas?

7. Será que o tamanho das pessoas nas obras de Botero está


relacionado com o valor que ele dá aos seres humanos na vida real?

8. O que serviu de inspiração a Botero nas obras escolhidas?

9. Como se pode aplicar na vida real a importância dada por Botero


às suas formas artísticas?

10. Conforme a pesquisa feita, qual a maneira de pintar de Botero


(clássico renascentista, expressionismo, pontilhismo, cubismo, etc.)?

11. Existe nessas pinturas algum efeito visual de profundidade?


1.4 Decifre a frase que está invertida

As palavras a seguir se encontram fora de ordem e, por isso mesmo,


não apresentam sentido isoladamente. A proposta é reorganizá-las para
que forme uma frase que mostre valores éticos.

baixas. ou altas gordas, magras, orientais, negras, loiras, elas


sejam especiais, muito vivas esculturas verdadeiras são valores,
possuem Todas são. elas como pessoas as respeitar Devemos

1.5 Painel

Material

Papel de rolo kraft ou cartolina, revistas para pesquisa, objetos de


pintura (lápis de cor, tintas e pincéis, canetinhas, giz de cera, cola, sucata
de papéis e tecidos)

Modo de fazer

Divida os alunos em grupos.

Coloque o papel kraft no chão. O tamanho do papel deve ser um


pouco maior que altura de uma pessoa do grupo. A seguir, alguém se
deita sobre o papel e, com o lápis, um colega traça o contorno do seu
corpo.
Cada forma (braços, pernas, cabeça, mãos) deve ser ampliada
lateralmente, de maneira que fiquem desproporcionais, como a arte
sugerida por Botero.

Acrescente ao desenho roupas e acessórios. Pinte com os objetos de


pintura disponíveis na forma que desejar. Se possível, pode-se
acrescentar colagens com sucata, papéis coloridos, tecidos e acessórios.

Para finalizar, faça uma bela exposição inspirada na obra de Botero.

1.6 Criação de texto

Conforme a análise das obras de arte de Fernando Botero, crie um


texto referente a cada uma delas.

Exemplo 2: Mestre Vitalino

Conteúdo: Artista plástico Mestre Vitalino.

Pesquisa: Biografia do autor, imagens de suas obras de arte e


pesquisa sobre a técnica de manuseio de argila em livro, revistas e
internet.

Técnica: Observação, análise, escrita e modelagem com argila.

Atividades: Esculturas em argila.

Objetivos: Conhecer as origens e a arte do Mestre Vitalino, apurar


a observação e análise críticas e criar objetos com uso de argila.

2.1 Pesquisa

Pesquisar na internet ou em livros detalhes sobre o estilo artístico do


Mestre Vitalino.

Selecionar algumas fotos, para que suas obras sejam analisadas.

2.2 Biografia e obras

Entre os muitos artistas que retratam os costumes da sua


comunidade por meio da arte, destacamos o Mestre Vitalino. Vitalino
Pereira da Silva nasceu em Pernambuco em 1909 e morreu em 1963,
com 54 anos. Filho de lavradores, começou a praticar a arte do
artesanato em barro com apenas 6 anos. Esse artista utilizou a argila para
fazer pequenas esculturas, mostrando os aspectos da vida do agreste
pernambucano e, também, cenas do cotidiano brasileiro. Apesar de
nunca ter estudado Música, foi um músico líder e tocador da banda de
pífanos. No entanto, foi conhecido mesmo como ceramista.

2.3 Análise

Observar atentamente os modelos encontrados das obras de Vitalino


quanto à intensidade da cor usada, formas (proporcionais,
desproporcionais, incompletas, abstratas, figurativas, exageradas, etc.) e
movimentos (personagens parados ou em movimento).

1. O que foi possível observar quanto às formas expressas por


Vitalino?

2. O que serviu de modelo para o artista (homem, mulher, pessoas,


animais, etc.)?

3. Que título daria para cada obra de Vitalino?

4. O que se pode perceber quanto às formas, cores, volumes e


texturas?

5. O que serviu de inspiração a Vitalino nas obras analisadas?

6. Como se pode aplicar, na vida real, a importância dada por


Vitalino às suas formas artísticas?

2.4 Modelando a argila

Existem muitas maneiras de se desenvolver atividades com a argila.

É possível usar só as mãos ou ferramentas que permitam novos


efeitos.

A atividade poderá servir somente como diversão ou como criação


de objetos decorativos e funcionais.

Conforme as técnicas e materiais usados para modelagem de argila,


já descritos no livro (Capítulo 4 – Modelagem com argila), o aluno
deverá criar uma escultura inspirada na arte do Mestre Vitalino.

2.5 Tipos de animais

Com o uso da técnica de modelar argila, o aluno deverá modelar


diferentes tipos de animais: mamíferos, vertebrados, invertebrados,
aquáticos, aves, insetos, etc.

Exemplo 3: Pablo Picasso

Conteúdo: Artista Pablo Picasso, uso de tintas e palavras iniciadas


com vogais ou com consoantes.

Pesquisa: Obras pintadas por Pablo Picasso e leitura da biografia


do autor em livros e internet.

Técnica: Observação, análise, questionamento, desenho e pintura.

Atividades: Trabalhos gráficos, caça-palavras, desenho, pintura,


localizar as vogais e consoantes do texto (Dependendo da faixa etária do
aluno, a atividade pode ser aprofundada, abordando outros aspectos
linguísticos textuais.).

Objetivos: Identificar as características das obras de Pablo Picasso


e se expressar por meio da arte plástica; saber calcular idade e
identificar palavras iniciadas com consoantes e vogais.
3.1 Pesquisa

Pesquisar na internet, em livros e revistas, mais detalhes sobre o


estilo artístico denominado “cubismo”. Selecionar e redesenhar quatro
fotos de telas pintadas por Picasso. Fazer uma análise detalhada a partir
dos modelos adquiridos.

3.2 Resumo e exposição

Faça um resumo referente à pesquisa e exponha cópias das obras de


arte de Picasso.

3.3 Biografia

Pablo Picasso nasceu na Espanha, na cidade de Málaga, em 1881.

Quando criança, sua família se mudou para Barcelona, onde iniciou


seus estudos de pintura.

Picasso pintou mais de 15 mil obras e criou cerca de 660 esculturas.

Diante de tantas criações, ele apresentou diferentes fases em sua


pintura.

Durante os anos de 1901 a 1904, suas pinturas tinham tons azulados


e esverdeados. Essa característica foi nomeada como “período azul”. De
1904 a 1906, Picasso começou a usar muitos tons de rosa, dando origem
ao “período rosa”.
Picasso tinha um estilo artístico muito interessante, já que usava as
figuras geométricas para compor as imagens como se o pintor pudesse
vê-las de vários ângulos ao mesmo tempo. Esse estilo é chamado de
cubismo, e Picasso foi um dos fundadores desse tipo de arte. Ele morreu
em 1973, no sul da França.

3.4 Análise

Observe, atentamente, os detalhes das obras de Picasso.

1. O que é possível observar quanto às formas expressas por


Picasso?

2. Que título daria para cada obra do pintor?

3. O que se pode perceber quanto às linhas, formas, cores, volumes


e texturas?

4. O que serviu de inspiração a Picasso nas obras analisadas?

5. Conforme a pesquisa, qual a maneira de pintar de Picasso


(clássico renascentista, expressionismo, pontilhismo, cubismo, etc.)?

6. Existe nessas pinturas algum efeito visual de profundidade?

7. O que se pode perceber quanto à forma de o artista dar cor à sua


obra?

8. Quais os tipos de linha possíveis de se encontrar?


9. Passe o dedo sobre as linhas retas encontradas na pintura.

10. Quantas cores diferentes se podem perceber?

11. Conforme o que aprendeu sobre estilos, qual o estilo


demonstrado pelo artista em sua pintura?

3.5 Caça-palavras

O professor deve criar um caça-palavras com o conteúdo do texto


trabalhado em sala de aula. Pode-se trabalhar, por exemplo, um texto
sobre o artista e sua obra. O aluno deverá marcar com lápis azul as
palavras que começam com vogais, e com vermelho, as que começam
com consoantes.

3.6 Localizando as vogais

Embasado no texto sobre Picasso, circule com o lápis azul as


palavras que

começam com as vogais “a”, “e”, “i”, “o” ou “u”.

3.7 Calcular

Picasso nasceu em 1881 e morreu em 1973. Quantos anos tinha


Picasso quando morreu?
3.8 Desenho e pintura

Material:

Lápis preto, borracha, lápis de cor, tinta guache,pincéis, giz de cera,


papel-sulfite,

Modo de fazer

Inspirando-se nas obras de Picasso, fazer um desenho onde apareça


o rosto de pessoas. Iniciar usando somente o lápis preto. Para pintar,
escolher uma das técnicas conhecidas e usar qualquer tipo de material.

O aluno deverá assinar a obra e expô-la no mural da classe ou da


escola.
O avaliador vai contribuir para a tomada de decisão
proporcionando informações, comentários e análises que aumentam o
conhecimento e a compreensão dos problemas educacionais. A sua
metodologia é flexível e usa técnicas diversas, conforme a natureza do
problema investigado. (VIANNA, 1997).
CAPÍTULO 6
O SEGREDO DO SUCESSO: A AVALIAÇÃO

Não é nossa especialidade escrever ou orientar sobre avaliação.


Muitos bons autores, especialistas nessa área, escreveram sobre esse
tema com real autoridade e qualificação. Mas temos plena consciência
de que, ao sugerir um novo método de ensino, poderíamos estar
colocando nas mãos dos professores uma verdadeira “bomba-relógio”
que, a longo, médio ou curto prazo, teria uma grande função de
destruição.

Usamos aqui a metáfora da bomba-relógio como algo predestinado


a explodir e que vai, segundo por segundo, vencendo o seu prazo. A
bomba-relógio detona não no momento exato da sua montagem, mas
depois de algum tempo, quando ninguém imagina – assim, colocamos a
questão de um sistema de avaliação malfeito, o qual depois de algum
tempo pode gerar complexos de inferioridade e baixa autoestima,
dificultando os processos de aprendizagem futuros.

O método aqui proposto não é para induzir o professor a usar


somente seus conhecimentos acadêmicos, impondo atividades técnicas
aos alunos, mas levá-lo a uma reflexão e a um momento de
aprendizagem – assim, ambos aprendem com o processo.

Avaliar é algo de extrema importância no processo educativo. A


todo momento somos avaliados e avaliamos, e tal ato nos leva a tomadas
de decisão.

A partir do momento que a criança nasce, ela passa por processos


avaliativos: seu peso, estatura, batimentos cardíacos, reflexos, enfim, o
seu desenvolvimento é inspecionado pelas pessoas ao redor.

Em nosso dia a dia, estamos, consciente ou inconscientemente,


avaliando as coisas que nos rodeiam: o feijão que compramos no
supermercado, a roupa que foi bem ou mal lavada, o perfume do
desodorante, o olhar das pessoas, a pintura da casa, etc.

Acreditamos que isso possa interferir durante toda a vida em nossa


aquisição de valores, que acabam fazendo parte da personalidade de cada
um.

Voltando para o contexto escolar, pode-se constatar que o professor


tem objetivos que impulsionam ou dão sentido ao seu trabalho. Perante a
sua consciência ou, também, perante os seus superiores, ele passa a
objetivar metas a serem alcançadas na aprendizagem de seus alunos que,
de diferentes maneiras, estão em constante avaliação.

Portanto, imaginamos que a forma de se avaliar o aluno seja tão


importante quanto o seu desenvolvimento técnico. Os dois fatores, a
avaliação e o desenvolvimento técnico, podem contribuir muito para o
seu crescimento intelectual.

A avaliação é um verdadeiro caminho. Por ele, podemos passar


várias vezes e, a cada momento, observar algo diferente.

Esse caminho pode ser muito mais importante do que o ponto de


partida ou de chegada.

Por isso, é imprescindível que os professores tenham bem definidos


os seus propósitos avaliativos ou, se os têm somente teoricamente,
deveriam, a cada instante, deixar bem claro aos alunos quais objetivos
eles perseguem, evitando assim que esse fator prejudique o sistema.

Outro ponto importante é o conceito que se faz de beleza. As


diferentes formas de expressões humanas jamais deveriam ser avaliadas
como belas ou feias, certas ou erradas, já que aquilo que para muitos é
belo, para outros pode ser feio. Esses conceitos mal aplicados podem
interferir em uma avaliação “saudável”.

Avaliar é um verdadeiro desafio.

Algo a se considerar também diz respeito ao que se pretende com


cada avaliação. Muitos, infelizmente, ainda a usam como meio de
punição e não como estímulo a um crescimento acadêmico.

Passa a ser muito difícil para alguns professores eliminar os seus


próprios conceitos, seus valores, suas linguagens, para,
incondicionalmente, respeitar a individualidade de seus alunos.

Acreditamos ser esse o ponto de partida de uma avaliação de


sucesso.

Sempre que se tem a liberdade de manusear objetos, materiais,


tintas e demais elementos plásticos, gráficos, musicais, verbais e cênicos
nos aproximamos muito das expressões artísticas. E elas se misturam
naturalmente às emoções. Entendemos que aí mora o perigo de uma
avaliação mal aplicada.

Quem vive ou analisa o processo da avaliação escolar pode perceber


que muitas vezes essa prática tem gerado resultados desastrosos e
desanimadores. Apesar de ser definida como uma das dimensões do
papel do professor, transformou-se, em muitos casos, numa verdadeira
“arma” e um instrumento de controle, bem como o uso exagerado do
poder.

Muitas vezes, os objetivos da avaliação escolar estão simplesmente


relacionados às solicitações dos órgãos superiores da administração, por
iniciativa de instituições públicas ou privadas de pesquisa ou, ainda, para
cumprir propósitos acadêmicos. Em certos casos, os professores,
administradores, alunos ou pais sabem muito pouco ou nada sobre os
motivos e finalidades das avaliações realizadas. Muitas vezes, seus
resultados passam a ser propriedades do avaliador e raramente chegam
aos avaliados, que ficam à mercê de uma prática conservadora e
autoritária.

Na maioria dos casos, os sistemas de avaliação escolar fazem parte


de uma rotina dos órgãos ou agências que decidem os rumos dos
programas educacionais.

São muitos os conceitos de avaliação da aprendizagem. E cada


conceito expressa uma determinada concepção de educação.

Romão (1998) contribui dizendo que umas das crenças perigosas


quanto ao ato de avaliar é a dos que afirmam ser a avaliação algo muito
fácil.

Podemos observar que avaliar não é algo simples, pois exige


domínio de conhecimentos e técnicas, além de experiências em
processos concretos de avaliação.

Por outro lado, há outros que acham a avaliação uma atividade tão
complicada que se torna praticamente impossível fazê-la de forma
correta. Essa posição é atribuída à complexidade da atividade humana,
que deve ser avaliada, principalmente por se tratar de uma atividade
intelectual, com envolvimentos de ordem cultural, social, política,
psicológica e afetiva.

Outra questão, que diz respeito à avaliação do trabalho do professor,


busca justificativa no argumento de que ninguém pode avaliar o outro,
senão ele próprio. Dessa forma, podemos perceber um evidente
mecanismo de defesa de todos que são, na realidade, motivados pelos
mais diversos fatores e temem a avaliação de seu próprio desempenho.

Luckesi (1993) analisa a disposição psicológica do avaliador de


forma muito interessante. Ele ressalta a importância do ato de “acolher”
o avaliado, seja ele quem for: um doente, um filho, um aluno, etc.
Acolher, para Luckesi, é o ponto de partida, pois não é possível analisar
um objeto, uma pessoa ou uma ação caso ela seja recusada ou excluída
ou mesmo julgada previamente.

O ato de avaliar implica dois processos importantes: diagnosticar e


decidir.

A constatação oferece base material para o ato de diagnosticar.

O diagnóstico, por sua vez, pode ser positivo para determinadas


situações e negativo para outras. Em síntese, avaliar é um ato pelo qual,
por meio de uma disposição acolhedora, qualificamos alguma coisa,
tendo em vista, de alguma forma, a tomada de decisão sobre ela.

No caso da avaliação de aprendizagem, temos que acolher o


educando como ser humano para estabelecer um vínculo de trabalho
educativo.

Dessa forma, busca-se evitar a recusa, que pode ser explicitada de


modo sutil, envolvendo julgamentos pessoais relativos a quem está
sendo avaliado.

Os instrumentos de avaliação podem ser variados, mas necessitam


manifestar qualidade satisfatória. Além disso, devem ser adequados para
coletar dados e configurar o estado de aprendizagem do educando. A
partir daí, é possível auxiliá-lo em sua trajetória de vida.

Quando o aluno percebe que será aceito ou acolhido pelo educador,


percebe, também, que as suas limitações são respeitadas. Ele,
gradualmente, adquire confiança em si próprio, elimina o medo de errar,
de se expor, da crítica e do ridículo. Em outras palavras: ele se solta
confiantemente e cresce. Assim, aos poucos, começamos a trilhar o
caminho da avaliação segura, sem medo do fracasso.

A teoria na prática: uma experiência pessoal

Enquanto professora de Educação Artística, sempre me senti


confortável com três formas de avaliação. Elas caminhavam juntas no
dia a dia. A todo momento e oportunidade, a avaliação contínua estava
presente de forma natural, permeando tudo o que era comentado,
observado, questionado, analisado, valorizado, modificado ou
preservado, sempre com o objetivo de orientar o processo criativo dos
alunos.
Normalmente, o aluno, por sua natureza, gosta de apresentar ao
professor e aos colegas o processo que vivencia. Para sua “segurança”,
ele quer ter sempre alguém com quem possa discutir ideias e ter
sugestões sinceras e construtivas que lhe favoreçam antes do término da
sua obra.

No final do processo da produção, concretizava-se formalmente a


autoavaliação, na qual cada aluno observa, analisa, critica e comenta a
sua própria atuação. Além disso, fala das possibilidades e dificuldades
encontradas durante o processo. Depois, por meio de uma ficha com
informações oportunas previamente organizadas, ele revê seus conceitos
atribuindo uma pontuação numérica – nota de 0 a 10 – para satisfazer as
exigências formais da escola e dos pais.

Em data predeterminada, havia a avaliação conjunta. Nela, o aluno


e o professor, juntos, observam, comentam, analisam e discutem o
processo vivenciado e os resultados conquistados de forma a justificar a
pontuação numérica – a nota que o próprio aluno se deu. Nesse
momento, se o educador percebe alguma dificuldade encontrada pelos
alunos na atribuição de notas, para mais ou para menos, ele tem a chance
de dialogar e dar novas oportunidades a eles.

Exemplos:

1. Se a nota dada for muito superior ao que realmente se constatou


na observação do produto, o professor pode “emprestá-la” ao aluno por
alguns dias, na condição de que haja uma melhor elaboração das
atividades propostas. Dessa forma, o aluno ficará muito agradecido e
jamais se esquecerá desse gesto do professor.

2. Se a nota for baixa ou indevida, o professor pode pontuar os


elementos não observados e não avaliados pelo aluno. Essa atitude pode
ter sido gerada por falta de prática ou grande perfeccionismo do aluno.
Então, o professor eleva a nota para se fazer justiça. Assim, como no
caso anterior, o educando ficará muito grato e jamais se esquecerá da
atitude do professor.

No momento em que a avaliação for concebida dessa forma, a nota


passa de “vilão” a “mocinho”, sendo sempre um fator de incentivo e
premiação pelas conquistas, e não um fator de castigo ou punição pelos
erros.

Aos poucos, os alunos se acostumam com o sistema e, com certeza,


ao compreenderem esse processo avaliativo, apresentarão atitudes
positivas, dedicando-se ao máximo em suas produções.

Por outro lado, os professores se sentirão gratificados com as


conquistas, além de estarem contribuindo para desenvolver nos alunos
atitudes de respeito, envolvimento, honestidade e a prática da justiça.

Importante:

A avaliação conjunta pode ser feita com data preestabelecida ou


sempre que o aluno quiser apresentar ao professor a sua atividade.

Sem medo de errar, concluo afirmando que o instrumento de


avaliação mais utilizado mundialmente entre os professores é a avaliação
facial.

Afinal, quem não conhece a “cara” de um professor?

Seus pensamentos e conceitos podem estar expressos por meio do


silêncio e expressões da sua face. Ou seja, um olhar torto, uma
sobrancelha levantada, boca franzida, balançar da cabeça, sorriso irônico
ou uma testa enrugada são armas infalíveis e geralmente mortais. Podem
detonar, de forma consciente ou inconsciente, uma personalidade em
formação.

Os cuidados quanto à nossa forma de expressão facial devem ser


redobrados quando avaliamos atividades em que nossos alunos se
envolvem emocionalmente. Afinal, por terem pouca idade, são sensíveis
e, com frequência, podem relacionar as questões acadêmicas com as
pessoais.

Deixo aqui o desafio a um maior aprimoramento das diferentes


formas avaliativas para aqueles que, de certa forma, pretendem utilizar o
método de um novo plano de aulas, mesmo que por uma única vez.

Nota: Esse método foi usado com alunos de 6o e 7o anos do Ensino


Fundamental II e também com estudantes do Ensino Médio e da faculdade de
Pedagogia.
O mundo exterior ao indivíduo é explorado pelas inteligências
mediante manipulações e operações lógicas, com o objetivo de
procurar compreender as coisas e os fenômenos que nos rodeia.
(MURARI, 1987)
CAPÍTULO 7
ATIVIDADES DIDÁTICAS

Neste capítulo você encontrará centenas de sugestões para serem


trabalhadas em sala de aula tendo como foco o uso das linguagens não
verbais nas mais variadas disciplinas do Ensino Fundamental I. Procure
adaptá-las à sua realidade e ao conteúdo que pretende ensinar aos alunos.
Algumas técnicas usadas nas atividades didáticas se encontram no
capítulo 4
7.1 CIÊNCIAS

NÍVEL 1

A ÁGUA

1. Recorte com as mãos (o mar)

Material:

Papel-sulfite, lápis de cor, giz de cera,cola

Modo de fazer:

Usando as mãos (sem usar a tesoura), devem ser recortadas formas


de alguns elementos que imaginamos existir no fundo do mar: peixes e
outros animais marinhos, pedras, vegetais, etc. O aluno não deve
desenhar as formas com o lápis. A seguir, pintar cada peça usando o
lápis de cor. Em uma página em branco, desenhar a água, o chão de areia
e alguns elementos fixos existentes no fundo do mar, usando o giz de
cera deitado e em pé. Depois de pronta essa base, passar cola nas peças
já pintadas e colar no fundo do mar que foi desenhado.

2. Pintura e colagem (ambiente aquático)

Material:

Lápis de cor, cola, aparas de lápis, papel-sulfite


Modo de fazer:

Pintar com o lápis de cor uma cena referente ao fundo do mar ou de


rios e lagos. É preciso conter vegetação, peixes e animais aquáticos.
Depois passar cola sobre os peixes e demais elementos e colar aparas de
lápis de cor. O interessante é sempre reservá-las todas as vezes que os
lápis forem apontados. Assim, é possível criar interessantes contrastes e
efeitos visuais.

ANIMAIS VERTEBRADOS

3. Recorte

Material:

Papel-sulfite, revista de animais para recorte, tesoura,lápis de cor

Modo de fazer:

Localizar na revista diferentes animais vertebrados e recortar


cuidadosamente alguns deles. Se não forem encontrados tais animais,
observar no álbum de pesquisa suas formas e cores e, a seguir, desenhar
e recortar.

Em um papel-sulfite, devem ser desenhados diferentes tipos de


solos, relativos ao hábitat dos animais encontrados. Não se esquecer de
desenhar também a vegetação e outras características dos ambientes em
que vivem tais seres, como matas, alagados, cerrado, margens de rios,
etc. Colar os animais, adaptando cada um ao meio ambiente próprio.

ANIMAIS INVERTEBRADOS

4. Mosaico

Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, tesoura, cola, lápis de cor. retalhos de


papéis coloridos

Modo de fazer:

Com o lápis, desenhar uma ou duas borboletas grandes no papel-


sulfite, ocupando bem o espaço da folha. Com a tesoura, recortar tiras de
papéis coloridos na cor desejada.

Usando as mãos, picar as tiras coloridas em pedacinhos irregulares.


A seguir, passar cola nos papéis recortados e colar sobre as asas das
borboletas, fazendo uma composição com as diferentes cores. Pintar o
contorno ou o corpo da borboleta com lápis de cor preto.

Esta atividade poderá ser repetida usando como tema outros animais
invertebrados.

AVES
5. Observação, pintura, recorte e colagem

Material:

Lápis de cor ou giz de cera, lápis, borracha, tesoura, papel-sulfite,


cola, revista para recorte, banco de imagens.

Modo de fazer:

Examinar, durante alguns minutos, as imagens de aves encontradas


no álbum de pesquisa. Observar suas cores, detalhes, formas e tamanhos
diferentes.

No papel, desenhar uma grande árvore. A seguir, ilustrar aves em


diferentes posições e locais ou recortar figuras de aves das revistas e
colar sobre o desenho da árvore, nos galhos, nas folhas, em ninhos, no
céu ou no solo.

PLANTAS

6. Observação, desenho e pintura

Material:

Lápis, borracha, aquarela, pincéis, pote com água, pano de limpeza.


papel-sulfite, banco de imagens
Modo de fazer:

Observar, no álbum de pesquisa, diferentes tipos de flores e plantas.


Escolher um deles e desenhar várias vezes e de diferentes tamanhos.
Para pintar, usar a aquarela.

7. Recorte e colagem em relevo

Material:

Lápis, borracha, papel colorido, tesoura, papel-sulfite, cola, giz de


cera

Modo de fazer:

Observar tipos de flores em algum banco de imagens ou no álbum


de pesquisa. Sobre o papel colorido, desenhar formas diferentes de
pétalas de flores e folhas, sem os cabos e em um tamanho que seja
possível depois recortá-las. Pode ser feita uma ou mais flores de cada
cor.

Em seguida, recortar as pétalas desenhadas e fazer nelas algumas


dobrinhas, virando-as para cima. Fazer, também, detalhes com o giz de
cera sobre elas.

Sucessivamente, passar cola atrás do miolo e colar no papel-sulfite.


O objetivo é deixar as pétalas levantadas do papel para formar um miolo
ao sobrepô-las. Na sequência, acrescentar as folhas junto à flor formada.

Com o giz de cera, desenhar as hastes e os detalhes das folhas.


Dica: Ao usar o giz de cera branco sobre o papel colorido pode-se
criar efeitos muito bonitos.

ÁRVORES

8. Pesquisas de formas e desenho

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, canetinhas coloridas, papel-sulfite,


banco de imagens

Modo de fazer:

Como se pode observar, as árvores são muito diferentes umas das


outras. Então, os alunos deverão observar cuidadosamente o álbum de
pesquisa e perceber as diferentes formas dos troncos, galhos, raízes,
copas, folhas, frutos e cores das árvores.

Em seguida, devem fazer um desenho onde apareçam tipos de


árvores diferentes das que normalmente eles desenham. Para finalizar,
dar colorido a elas usando o lápis de cor ou canetinhas coloridas.

SOLOS E PLANTAS
9. Aquarela (capítulo 4)

Material:

Papel-sulfite. banco de imagens, lápis, borracha, giz de cera,


aquarela, pincéis, pote com água

Modo de fazer:

Pesquisar diferentes formas de árvores e selecionar algumas.

Desenhar, com o lápis preto, uma forma de relevo, que poderá ser
uma planície, montanhas ou qualquer outro tipo.

A seguir, desenhar no solo as árvores selecionadas, criando uma


paisagem. Pintar bem firme com o giz de cera os locais onde se deseja
fixar a cor.

Depois, passar um pincel largo na água e na aquarela, pintando o


céu com pinceladas bem úmidas e coloridas. A tinta irá penetrar onde
não foi pintado com o giz de cera. Se desejar, pode-se usar duas ou mais
cores no céu. No entanto, é preciso mudar de cor antes que a tinta seque,
para não ficar marcas de divisas.

Ao pintar o solo, usar diferentes cores. Mudando de cor, é preciso


lavar o pincel.

Dica: Em espaços grandes, passar o pincel sempre na mesma


direção.
ALIMENTOS SAUDÁVEIS

10. Composição com aquarela (capítulo 4)

Material:

Aquarela, pincéis, água, papel-sulfite, lápis, borracha, revistas sobre


alimentação saudável

Modo de fazer:

Em um banco de imagens ou revistas, observar diferentes figuras de


alimentos que são considerados saudáveis. Desenhar, criando uma
composição com diferentes formas, e depois pintar usando a técnica da
aquarela.

FRUTAS E LEGUMES

11. Desenho, pintura, recorte e colagem

Material:

Lápis de cor, cola, tesoura, papel-sulfite, lápis, borracha

Modo de fazer:

Desenhar várias frutas isoladas sobre o papel. Usando o lápis de cor


pintar cada uma delas. Com a tesoura, recortar as frutas e reservar. A
seguir, desenhar um local apropriado para colar cada fruta: cesto,
fruteira, geladeira, campo de plantação, mesa, prato, bacia, pia, etc. A
seguir, colar as frutas conforme a imaginação.

Esta atividade poderá ser desenvolvida usando também os legumes


como tema.

ALIMENTOS EM GRÃOS

12. Quadro de cereais

Material:

Cola branca, lápis de cor, borracha, papel-cartão, grãos e cereais,


em saquinhos ou potes

Modo de fazer:

Em um papel de rascunho, fazer um desenho relativo à boa


alimentação. Transpor o desenho para o papel-cartão, onde será feito o
quadro de cereais.

Passar cola sobre o desenho e, aos poucos, colar os cereais até


completar todo quadro, intercalando cores e formas.

Assim, é possível obter belos efeitos visuais.


Sugestões de cereais e sementes:

Feijão de várias cores, ervilha, lentilha, arroz, trigo, milho, soja,


aveia, linhaça, girassol, alpiste, grão-de-bico, etc.

Dica: Formar grupos de alunos para que tenham maior diversidade


de grãos. Se desejar, pode fazer o quadro em um pedaço de madeira,
depois que a cola secar, envernizá-lo.

O CORPO HUMANO E A SAÚDE

13. Dramatização

Material:

A escolha do material fica a critério do professor, que deve escolhê-


lo de acordo com a necessidade de cada dramatização.

Modo de fazer:

Em grupos, os alunos deverão criar uma história que apresente


como tema o corpo humano e sua saúde, criando diálogos para os
personagens.

Eles deverão pensar na função de cada um e imaginar o que


estariam fazendo, para onde estariam indo, o que aconteceu no local, as
causas e consequências do ocorrido, se era dia ou noite, se estava frio ou
calor, como era o cenário da história, etc.

Cada colega do grupo poderá representar um personagem.

O grupo deverá pensar nos objetos, roupas e acessórios (poderá


utilizar sucatas, por exemplo) que poderiam enriquecer a dramatização.

Distribuir as funções para cada elemento do grupo conforme o


interesse pessoal de cada um. Ensaiar e apresentar para os colegas da
classe.

Sugestões de temas:

Órgãos dos sentidos, alimentação, higiene, saúde, o corpo humano e


consequências de atitudes mal pensadas, etc. A seguir, alguns exemplos
de situações que podem ser representadas.

1. Órgãos dos sentidos

Dentro da história, cada personagem poderá representar um órgão


do sentido: a orelha, as mãos, os olhos, o nariz e a língua. Eles
conversam entre si e explicam a importância de cada um e do que
necessitam para serem saudáveis.

2. Higiene e saúde

O texto poderá expressar uma situação com diferentes personagens,


como a água, o sabonete, a escova dental, a roupa limpa, a vassoura, o
detergente, etc.

A história deverá apresentar conceitos de higiene e saúde, aspectos


importantes para os seres humanos.

3. O corpo humano

Dentro desse roteiro de dramatização, devem existir personagens


referentes às partes do corpo humano: cabeça, tronco, membros
superiores e pernas, ou, então, os órgãos internos: coração, fígado,
pulmão, etc.

O texto deve ser alegre e instrutivo, contendo diálogos entre os


órgãos, que mostrem a importância de cada um e a fora de manter seu
bom funcionamento.

Assuntos como o perigo do fumo, álcool e drogas podem ser


explorados e adaptados aos diálogos.

4. A alimentação

Os personagens aqui devem ser os alimentos saudáveis, mostrando


sempre a forma de se prevenir doenças por meio de uma boa
alimentação e hábitos que fazem bem à saúde.

O texto deve mostrar os problemas do uso de alimentos que, de


certa forma, podem ser prejudiciais.

Em cada dramatização os personagens falam das suas funções, da


sua importância para o corpo e como é possível preservar a saúde por
meio de bons hábitos físicos, alimentares e higiênicos.

Pode ser acrescentado à história um vilão, como os vícios, entre eles


o álcool e o fumo, o excesso de gordura e as doenças.
Mostrar também, possíveis maneiras de como acabar com esses
maus elementos.

Depois das dramatizações, pode ser interessante fazer um desenho


sobre o tema e observar as novas ideias e conceitos que poderão surgir a
partir dessa atividade.

OS ASTROS

14.Guache aguado (capítulo 4)

Material:

Tinta guache azul-marinho, giz de cera, vela branca, água, pincéis,


misturador de tinta, papel-sulfite

Modo de fazer:

Pesquisar em livros a disposição dos planetas do Sistema Solar.


Desenhá-los com giz de cera ou vela e escrever seus nomes. Pintar o
desenho também com giz de cera e memorizar a posição de cada
planeta.

Misturar uma porção de tinta guache azul-marinho com água para


torná-la bem aguada. Com um pincel grande, pintar toda a folha sobre o
desenho dos planetas.

Deixar secar e observar que, onde há giz de cera ou vela, não há


penetração da tinta guache. Por isso, pode-se usar o giz branco também.
NÍVEL 2

SISTEMA SOLAR

15. Pintura de fundo

Material:

Giz de cera, tinta guache azul-marinho, água, pincel, misturador de


tintas, papel-sulfite, lápis, borracha

Modo de fazer:

Pesquisar em livros ou na internet o desenho do Sistema Solar.

Usando o lápis preto, passar para o papel as linhas e formas dos


planetas nas proporções e locais certos.

Pintar com giz de cera os planetas e o Sol.

Preparar um pouco de tinta guache azul-marinho diluída em água e


aplicar, usando um pincel grande, sobre o Sistema Solar. Deixar secar e
escrever o nome dos planetas.

O SOLO
16. Colagem

Material:

Cola, pincel, areia, terra ou café, galhos de árvores, folhas de


plantas, flores secas, papel-sulfite, papel-cartão, papelão ou base de
madeira

Modo de fazer:

Pesquisar diferentes tipos de solos. Como base para o trabalho


pode-se utilizar papel-cartão, papelão ou madeira. Fazer um desenho do
qual apareçam formas diversas de relevo, entre elas montanhas planícies,
chapadas, etc.

A seguir, passar cola com pincel sobre partes do desenho,


espalhando-a bem.

Com cuidado, colocar areia, café, ou terra peneirada sobre a cola.

Enriquecer a arte com outros elementos, como folhas secas,


gravetos, penas, pedras, pétalas de flores etc.

Água

17. Pintando com gelo

Material:
Cubos de gelo, anilina em pó solúvel em água, pano de limpeza,
papel-sulfite

Modo de fazer:

Espalhar sobre o papel a anilina em pó nas cores desejadas. Se


necessário, usar um saleiro para espalhar melhor o material.

Colocar um cubo de gelo sobre a anlina. Na medida em que ele


derreter, deve ser esfregado sobre a tinta em pó para se ter efeitos
coloridos.

Fazer esse processo quantas vezes desejar.Secar e expor.

Espalhar sobre o papel a anilina em pó nas cores desejadas. Se


necessário, usar um saleiro para espalhar melhor o material.

Colocar um cubo de gelo sobre a anilina. Na medida em que ele


derreter, deve ser esfregado sobre a tinta em pó para se ter efeitos
coloridos. Fazer esse processo quantas vezes desejar. Secar e expor.

AR

18. Pintura com assopro

Material:

Canudo de refrigerante, anilina ou tinta guache, papel-sulfite, potes


para a preparação da tinta guache, pano de limpeza

Modo de fazer:

Colocar gotas de anilina ou tinta guache levemente diluída sobre o


papel. Com um canudo de refrigerante, assoprar a tinta para obter formas
de desenhos abstratos. Mudar constantemente de cor e a direção do
assopro.

LEGUMES E HORTALIÇAS

19. Modelagem (capítulo 4)

Material:

Massa para modelar ou argila, objetos de limpeza, caixa de sapato


ou outra caixa de papelão qualquer

Modo de fazer:

Pesquisar imagens de vegetais no álbum de pesquisa, na internet,


numa eventual visita ao supermercado ou à cozinha da escola. Memo-
rizar as formas e cores dos vegetais e modelar em massa caseira ou
argila. Colocar cada elemento modelado dentro da caixa ou sobre o
papelão para expor.
ANIMAIS

20. Escultura em papel

Material:

Papel-sulfite, tesoura, cola, lápis de cor

Modo de fazer:

O aluno não precisa saber fazer técnicas de origami, ele deverá


dobrar, amassar recortar, e colar o papel-sulfite até conseguir dar forma
de algum tipo de animal. Os animais podem ter tamanhos diferentes. O
aluno deve colorir um papel que vai servir de base para colar os animais
moldados.

21. Desenhando os animais

Material:

Objetos de pintura, papel-sulfite, livro de ciências

Modo de fazer:

Pesquisar cores, formas e tamanhos dos animais cuja espécie se está


estudando em Ciências. Desenhar esses animais de forma criativa.
Escolher uma técnica de pintura qualquer (giz, lápis de cor ou aquarela)
e aplicar sobre o desenho.
MEMBROS DO CORPO HUMANO

22. Atividade em grupo

Material:

Papel de rolo Kraft, cola, tesoura, lápis, objetos de pintura,


borracha, retalhos de jornais, papéis e tecidos (opcionais)

Modo de fazer:

Dividir a classe em grupos de 2 ou 4 alunos. Cada grupo recebe um


pedaço de papel kraft um pouco maior que a altura dos alunos. Colocar o
papel no chão e um dos alunos do grupo deverá deitar-se sobre ele. Os
demais componentes do grupo devem traçar o contorno dos membros do
colega com o lápis, caprichando bem nos detalhes. Depois que o
contorno estiver pronto, os alunos farão os detalhes dos cabelos, olhos,
mãos, orelhas, etc. A roupa poderá ser feita em papel à parte, com
retalhos de tecido, jornal ou papéis coloridos. Ela deve ser colada sobre
o corpo desenhado. Fazer uma exposição no pátio da escola.

ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO

23. Atividade em grupo


Material:

Papel de rolo Kraft, cola, tesoura, lápis, borracha, tinta guache,


água, pincéis, retalhos de papéis coloridos (opcionais)

Modo de fazer:

Esta atividade pode ser completada na base da atividade anterior.

Dividir a classe em grupos de 2 ou 4 alunos. Cada grupo recebe um


pedaço de papel kraft um pouco maior que a altura dos alunos.

Colocar o papel no chão e um dos alunos do grupo se deita sobre


ele. Os demais componentes do grupo devem traçar o contorno do
colega com o lápis, caprichando bem nos detalhes.

Depois que o contorno estiver pronto, os alunos farão os detalhes


dos cabelos, olhos, mãos, orelhas, etc.

Sobre essa base, irão desenhar os órgãos internos do corpo humano.


Os órgãos poderão ser recortados em papéis coloridos e colados nos
locais apropriados, ou pintados com tinta guache.

Fazer uma exposição no pátio da escola.

ÍMÃ

24. Pintura maluca


Material:

1 ímã (tamanho médio), tampa de caixa de sapato, papel-sulfite,


tinta guache, água, cola, objetos de metal como pregos, clipes ou
parafusos, tesoura

Modo de fazer:

Recortar o papel-sulfite do tamanho da tampa da caixa e colá-lo


levemente dentro da tampa. Misturar um pouco de guache com água na
própria tampinha da tinta. Fazer isso com 3 ou 4 cores diferentes.

Deixar cair alguns pingos da tinta guache preparada sobre o papel,


de forma bem espalhada.

A seguir, colocar os objetos de metal selecionados dentro da tampa,


sobre o papel.

Segurar a tampa da caixa com uma das mãos e, com a outra, passar
o ímã por baixo dela para arrastar os objetos e espalhar a tinta.

Deixar secar e fazer um recorte nas laterais, com linhas sinuosas/


onduladas. Se quiser, pode pintar as bordas recortadas.

Colar essa pintura sobre um papel em branco.

ESTAÇÕES DO ANO
25. Miniquadro

Material:

Lápis, borracha, aquarela, pincéis, água, pano de limpeza, papel-


sulfite

Modo de fazer:

Usando um gabarito retangular qualquer ou um molde de tamanho


pequeno (12 x 8 cm), fazer quatro molduras sobre a página.

Em cada uma, fazer miniquadros conforme os temas: primavera,


verão, outono e inverno. A seguir, pintar com aquarela.

O SOLO

26. Montanha diferente

Material:

Cola branca, pincel,envelope com folhas de grama, terra, lápis de


cor, papel-sulfite, lápis, borracha

Modo de fazer:

Pesquisar novas formas de montanhas e desenhá-las saindo do


tradicional.
Com um pincel, espalhar a cola sobre a montanha. Colar as folhas
de grama, criando novos efeitos visuais. A seguir, acrescentar outros
detalhes, pulverizando a terra sobre a cola.

PLANTAS E OUTROS VEGETAIS

27. Impressão (capítulo 4)

Material:

Tinta guache verde pincel chato, papel-sulfite, folha de figo ou de


outras árvores, rúcula, salsa, etc.

Modo de fazer:

Passar tinta sobre a folha da planta cobrindo bem toda a superfície.


Com a folha da planta voltada para o papel, pressioná-la contra o papel-
sulfite.

Fazer esse processo quantas vezes desejar, criando uma bela


composição e preenchendo todo o espaço.

Pode-se enriquecer o trabalho mesclando dois ou mais tons de verde


ou outras cores na pintura das folhas.

CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS


28. Cópia do real

Material:

Banco de imagem, lápis de cor, lápis, borracha, papel-sulfite

Modo de fazer:

Pesquisar diferentes animais quanto às suas cores, formas e


tamanhos.

Os alunos devem tentar classificá-los de acordo com suas


características: se são anfíbios, vertebrados, invertebrados, peixes,
répteis, aves, etc.

Fazer círculos espalhados no papel e, dentro de cada um, desenhar


os animais pesquisados conforme a classificação deles.

ALIMENTAÇÃO HIGIENE E SAÚDE

29. Jogo da memória

Material:

Lápis de cor, lápis preto, borracha, papel-cartão, tesoura

Modo de fazer:
Com a ajuda de um gabarito ou molde vazado na medida de 5 x 4
cm, traçar 60 retângulos iguais e recortá-los para a elaboração do jogo da
memória.

A seguir há uma lista na qual podem ser encontrados elementos


relacionados à alimentação, saúde e higiene. Conforme a lista, criar 30
pares de desenhos, um em cada retângulo, sendo que cada peça desse
jogo deverá ter uma cópia idêntica, formando o seu par. Pintar com
capricho e jogar com os colegas.

Regras do jogo:

Colocar todas as peças do jogo sobre a mesa com os desenhos vira-


dos para baixo, embaralhando-as. A seguir, cada participante do jogo
desvira uma peça, a observa e tenta achar o seu par. Se acertar, retira as
respectivas peças do jogo e fica com elas. Se errar, ele a coloca de volta
ao seu local de origem e tenta acertar em outra oportunidade.

Ganha o jogo quem tiver mais peças.

Sugestão de desenhos de situações para o jogo da memória:

Escovar os dentes, Lavar as mãos, Alimento de origem animal,


Alimento de origem , vegetal, Alimento de origem mineral, Comer
alimentos frescos e naturais, Lavar bem os alimentos, Mastigar bem os
alimentos, Alimentos em lugares limpos, Tomar banho todos os dias,
Usar roupas limpas, Dormir 8 horas por noite, Ter quarto sempre
arejado, Manter os cabelos limpos, Manter as unhas limpas e cortadas,
Praticar esporte, Ler bons livros, Passear ao ar livre, Manter limpo o
lugar onde se vive, Jogar lixo em local adequado, Construir fossa longe
de poços ou rios, Beber água filtrada ou fervida, Fazer xixi e cocô no
vaso sanitário, Lavar frutas e verduras antes de comê-las, Não tomar
banho em água contaminada, Tomar cuidado com o uso da carne, Usar
calçados constantemente, Tomar as vacinas da infância, Não manipular
produtos químicos, Não manusear objetos cortantes
NÍVEL 3

PLANETAS E SATÉLITES

30. Giz molhado (capítulo 4)

Material:

Tocos de giz de lousa coloridos, lápis, borracha, copo de café


descartável, água, cola branca, papel-sulfite (ou papel azul-marinho ou
preto)

Modo de fazer:

Pesquisar sobre os planetas que giram ao redor do Sol, em ordem de


distância. Desenhar o Sistema Solar sobre o papel, conforme dados
obtidos na pesquisa.

A seguir, molhar o giz na água já misturada com um pouco de cola


(meio a meio) e pintar o desenho com giz. A água mesclada com a cola
vai ajudar a fixar o giz no papel.

SISTEMA SOLAR

31. Desenho no chão


Material:

Giz de lousa colorido ou branco, chão do pátio ou da sala de aula

Modo de fazer:

Fazer um desenho do Sistema Solar no chão do pátio ou da sala.


Pintá-lo com giz de lousa e caminhar sobre ele, memorizando os nomes
e localização dos planetas.

PARTES DO CORPO HUMANO

32. Pintura

Material:

Lápis, borracha, revista para recorte, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Recortar da revista duas imagens de pessoas fotografadas de corpo


inteiro (homem e mulher).

Indicar, com setas e informações gráficas, as partes do corpo


conforme estudadas: cabeça (crânio, face), tronco (tórax, abdômen),
membros superiores (braço, antebraço, mão) e membros inferiores (coxa,
perna e pé).

Uma outra opção é fazer o contorno do corpo de um colega sobre


um papel qualquer colocado no chão (kraft, manilha ou jornal). Depois
de pronto, indicar as partes do corpo.

PARTES DA PLANTA

33. Pintura em relevo

Material:

Lápis, borracha, pasta dental branca, tinta guache, pincéis, água,


pano de limpeza, papel-sulfite

Modo de fazer:

Pesquisar imagens de algum tipo de árvore frutífera.

Desenhar o caule, a copa, as folhas, as flores, os frutos e a raiz,


modificando e ampliando o desenho.

A seguir, aplicar no caule a pasta dental, formando relevos como o


caule das árvores. Deixar secar e pintar com tinta guache.

Os demais detalhes da árvore também deverão ser pintados com


guache. Se desejar, fazer as frutas e flores também em relevo. Aplique
antes a pasta dental e deixe secar.

Depois que o desenho estiver pronto, escrever o nome das partes da


planta.
Uma outra opção é montar a árvore com diferentes retalhos de
tecidos ou papéis colados sobre as folhas, frutos e flores.

TIPOS DE PLANTAS

34. Plantas prensadas

Material:

Flores, folhas, jornal, livros pesados

Modo de fazer:

Distribuir e arrumar as folhas e flores abertas sobre o jornal em uma


superfície plana e dura.

Cobrir as flores e folhas com outra página de jornal e colocar os


livros bem pesados sobre elas. Deixar secar por cerca de 15 dias.

Guardar com cuidado as plantas desidratadas em um envelope para


usá-las na atividade seguinte.

35. Colagem com plantas desidratadas

Material:

Plantas desidratadas da atividade anterior, lápis de cor, papel-sulfite


Modo de fazer:

Fazer uma colagem usando as plantas que foram desidratadas na


atividade anterior. Completar ou fazer detalhes com lápis de cor.

Uma dica é usar as plantas desidratadas na elaboração de cartões de


aniversário, amizade e casamento, ou em quadrinhos e decoração de
embalagens.

FOLHAS

36. Textura (capítulo 4)

Material:

Folhas de plantas, giz de cera, papel-sulfite, tesoura

Modo de fazer:

Colocar a folha de planta embaixo do papel-sulfite, sobre uma


superfície lisa. Passar o giz de cera levemente inclinado até obter os
efeitos da textura das nervuras.

Repetir a operação com outras folhas de formas e tamanhos


diferentes.

Recortá-las e guardá-las para a atividade seguinte.


37. Composição com folhas

Material:

Papel-sulfite, folhas texturizadas da atividade anterior, lápis de cor,


giz de cera, cola

Modo de fazer:

Usando várias folhas texturizadas da atividade anterior, fazer uma


composição colando as folhas sobre o papel-sulfite. Completar a
composição com detalhes coloridos de lápis de cor e giz de cera.

ANIMAIS

As atividades deste tópico já foram apresentadas no livro


anteriormente como dinâmicas (Vale-tudo, capítulo 4) para serem
trabalhadas pelo professor com diferentes conteúdos. No entanto, as
apresentamos novamente, mas com novo enfoque, trazendo como tema
os animais.

38. Recorte com as mãos (sequência de atividades – 1ª. etapa)

Material:

Papel-sulfite, durex, lousa e giz


Modo de fazer:

Imaginar um animal qualquer e recortar o seu formato usando


somente as mãos. Colar na lousa e numerá-lo para exposição e análise.

39. Análise (2ª. etapa)

Modo de fazer:

Sob coordenação do professor, analisar e responder às questões a


seguir, citando o número ou o nome dos animais previamente colados na
lousa.

Dentre os animais representados:

- Quais são mamíferos?

- Quais são vertebrados? E invertebrados?

- Quais respiram pelos pulmões?

- Quais respiram pelas brânquias ou guelras?

- Qual escultura ficou mais engraçada, exótica, criativa, real,


caprichada?

- Qual espécie é maior? E qual é menor?

- Quais são venenosos?


Tomando por base os animais representados, outras perguntas
podem ser feitas a fim de trazer à tona as características de cada um.

40. Texto coletivo (3ª. etapa)

Material:

Usar os animais feitos na atividade anterior, colados na lousa

Modo de fazer:

Antes de retirar os animais representados da lousa, os alunos


poderão sugerir um tema e criar uma história coletiva. De forma
organizada, cada um fala uma frase completando a do colega e dando
sequência à história, que deve ter início, meio e fim. O professor pode
auxiliá-los completando o pensamento dos alunos com palavras ou
expressões que dão coesão e coerência ao texto.

Enquanto o texto vai sendo produzido, um aluno o reproduz no


caderno e ele depois poderá ser ditado para os demais.

Esse texto poderá ser ilustrado ou, posteriormente, dar origem a


uma história em quadrinhos, integrando a atividade com a disciplina de
Língua Portuguesa.

41. Colagem e pintura (4ª. etapa)

Material:
Recorte do animal feito e exposto nas atividades anteriores

Modo de fazer:

Cada um retira da lousa o seu respectivo trabalho, que deverá ser


colado no papel-sulfite.

O aluno deverá desenhar e pintar os detalhes do animal, assim como


o seu hábitat. Por exemplo, se o animal representado for uma vaca, então
deve ser colocado no pasto sob uma árvore, comendo capim ou no
curral, junto com o bezerro. Enfim, há diversas possibilidades.

HIGIENE E SAÚDE

42. Ilustrar as frases

Material:

Lápis, borracha, qualquer objeto de pintura, papel-sulfite

Modo de fazer:

Fazer 8 círculos ou quadrados distribuídos no papel.

Dentro desses espaços, ilustrar as frases, listadas abaixo,


relacionadas à higiene e saúde. Em seguida, pintar os desenhos.

- Tomar banho
- Escovar os dentes

- Praticar exercícios físicos

- Comer frutas e legumes

- Tomar água filtrada ou fervida

- Dormir, no mínimo, 8 horas por dia

- Lavar as mãos

- Tomar sol

FORMAS E FUNÇÕES DOS DENTES

43. Pesquisa e desenho

Material:

Papel-sulfite, livros para pesquisa, lápis, borracha

Modo de fazer:

Pesquisar as formas e funções dos dentes dos seres humanos.


Depois desenhar um de cada tipo – incisivo, canino, pré-molar e molar –
e dizer quais são suas funções.
SAÚDE DOS DENTES

Cada dente possui uma forma e uma função específica. Uns servem
para cortar, outros para furar, outros para amassar e outros ainda para
triturar. Por meio da escultura dos dentes, se pode conhecer melhor as
formas e funções de cada um. O uso da escova e do fio dental e uma boa
alimentação farão com que se tenha bons dentes.

44. Escultura dos dentes

Material:

Um pedaço de giz de lousa branco, uma faquinha plástica sem


ponta, um espelho

Modo de fazer:

Observar no espelho as formas e os detalhes da boca. Com o auxílio


da faca plástica, esculpir no giz um dente qualquer.

Fazer no dente esculpido os detalhes observados no espelho.

A escultura pode possuir uma base para parar em pé (como uma


taça).

Se não tiver espelho, observar fotos que destacam essa parte da


boca ou os dentes de um colega.

Na falta de faquinha plástica, usar os lados de uma tesoura.


ALIMENTAÇÃO

45. Desenho ditado

Material:

Lápis, borracha, aquarela, pincéis, água, papel-sulfite

Modo de fazer:

O professor deve ditar para os alunos o nome de oito frutas típicas


da sua região.

Todos deverão imaginar o seu formato, assim como suas cores e


tamanhos.

Depois, desenhar um local especial para cada uma ser colocada.


Pode ser um cesto, fruteira, banca da feira, pomar, gaveta da geladeira,
etc.

Em seguida, as frutas serão desenhadas sobre a base pronta.

Nota: Esta atividade poderá ser feita utilizando outras técnicas


plásticas, assim como outros grupos de alimentos (frutas, legumes e
cereais, dos tipos energéticos, construtores e reguladores).

O CORPO HUMANO
46. Modelagem

Material:

Livro para pesquisa, caixa ou papelão para suportar a escultura,


massa para modelar, tinta guache e pincéis (opcionais)

Modo de fazer:

Preparar a massa para modelagem (siga as instruções do capítulo 4).


Dar um colorido diferente para cada pedaço de massa.

Pesquisar sobre os órgãos dos sistemas do corpo humano – sistema


digestório, respiratório, circulatório e outros –, observando suas formas,
tamanhos, proporções e cores.

Escolher um sistema do corpo humano e reproduzir os órgãos nas


devidas proporções, mas não necessariamente do tamanho original.

Expor as peças para que sejam observadas e estudadas durante as


aulas de Ciências.

Uma outra opção é moldar os órgãos representados com massa de


papel e pintar cada um com cor diferente. A traqueia, que liga a laringe
ao pulmão, e os alvéolos pulmonares poderão ser feitos com sobras de
conduítes elétricos flexíveis.

LIXO RECICLÁVEL
47. Desenho e pintura

Material:

Lápis, borracha, giz de cera, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Desenhar no papel cinco sacos de lixo, fazendo o traçado a lápis.

Do lado de fora de cada saco, indicar o seu conteúdo – (VIDRO,


LIXO ORGÂNICO, PLÁSTICO, PAPEL, METAL)

Dentro de cada saco fazer desenhos que se encaixam conforme a


indicação do seu conteúdo. É preciso preencher todo o espaço
disponível.

Em seguida, pintar com giz de cera.

48. Pesquisa, recorte e colagem

Material:

Revista, tesoura, cola, papel-sulfite, lápis de cor ou canetinhas


coloridas

Modo de fazer:

Procurar em revistas gravuras de objetos feitos de vidro, metal,


papel, plástico e ainda lixo orgânico.
Desenhar o contorno de algum tipo de reservatório, como um latão,
sacolas, saco de lixo, caixas, e indicar qual será o seu conteúdo.

Recortar as figuras de forma que se encaixem dentro de cada


reservatório específico. Cole e dê acabamento com lápis de cor ou
canetinhas.

AR

49. Cata-vento

Material:

Tesoura, papel, vareta, alfinete com cabeça de bolinha

Modo de fazer:

Cortar o papel no formato de quadrado na medida de 20 x 20 cm.


Juntar as quatro pontas ao centro e passar o alfinete por todas elas. A
seguir fixar a ponta do alfinete na vareta de forma afrouxada.
NÍVEL 4

FONTES DE CALOR

50. Desenho dirigido (fontes de calor naturais)

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Dividir o papel e desenhar diferentes fontes de calor naturais: o Sol,


o centro da Terra, águas termais, o corpo humano, os animais, etc.
Pintar.

51. Desenho dirigido (fontes de calor artificiais)

Material:

Lápis, borracha, canetinhas coloridas, papel-sulfite, compasso

Modo de fazer:

Fazer 10 círculos no papel e desenhar dentro de cada um diferentes


fontes de calor artificiais. Por exemplo:
Energia elétrica – ferro elétrico, aquecedor, chuveiro, ar-
condicionado, torneira de água quente

Combustão – fogueira, fogão a gás, forno, lâmpada

Atrito – esfregar madeira, metal ou pedras

52. Pesquisa e colagem (fontes de calor naturais e artificiais)

Material:

Revista para recorte, tesoura, cola, papel-sulfite, caneta

Modo de fazer:

Pesquisar em revistas figuras referentes a fontes de calor naturais e


artificiais. Colá-las no papel e fazer as indicações necessárias. Exemplos:
animais, Sol, ferro de passar roupa, fogão a gás, lâmpada, lareira,
churrasqueira, eletricidade, etc.

ELETRICIDADE

53. Cópia do real

Material:

Revista, lápis, borracha, giz de cera, lixa, elementos texturizados


Modo de fazer:

Pesquisar os diferentes tipos de objetos que dependem da


eletricidade para o seu funcionamento. Copiá-los e pintá-los de forma
texturizada com giz de cera.

Exemplos: aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos,


brinquedos eletroeletrônicos, carrinho a pilha, telefone, rádio de pilha,
computador, etc.

RAIO

54. Contraste de preto e branco

Material:

Giz de lousa branco, cola líquida branca, água, pote plástico, papel-
dobradura preto, papel-sulfite, lápis, borracha

Modo de fazer:

Misturar, meio a meio, cola branca e água. Esquematizar, no papel


preto, um desenho em que apareçam nuvens e raios. Molhar o giz de
lousa na mistura de cola com água e aplicar sobre o papel, criando efei-
tos e contrastes de preto e branco sobre o desenho.

É possível também desenhar mais alguns elementos e pintar usando


somente giz de lousa branco umedecido na cola diluída.
RECURSOS NATURAIS

55. Guache aguado e giz de cera (capítulo 4)

Material:

Lápis, borracha, tinta guache azul, verde e marrom, água, pincéis


grandes, copinhos descartáveis, giz de cera

Modo de fazer:

Preparar nos copinhos pequenas misturas bem aguadas de tinta


guache e água nas cores azul, verde e marrom. Reservar a mistura.

A seguir, desenhar uma paisagem em que apareçam os seguintes


recursos naturais: água, ar, céu, Sol, solo, plantas e animais.

Pintar o desenho com giz de cera e depois aplicar, utilizando o


pincel grande, as misturas de tinta guache, realçando a cor dos elementos
da paisagem.

CADEIA ALIMENTAR

56. Desenho criativo dirigido


Material:

Papel-sulfite, canetinhas coloridas, lápis de cor, lápis, borracha

Modo de fazer:

Dividir o papel em três partes iguais e desenhar uma cadeia


alimentar referente aos seres produtores (as plantas), consumidores
(animais, homem) e decompositores (plantas, animais e homem após a
morte, por ação de fungos e bactérias).

57. Escrever, recortar e colar

Material:

Lápis, borracha, revista para recorte, tesoura sem ponta, cola

Modo de fazer:

Escrever em três colunas as seguintes palavras referentes à cadeia


alimentar: produtores, consumidores e decompositores.

Abaixo de cada palavra, colar figuras correspondentes, recortadas


da revista, como plantas, animais, homem, fungos, bactérias, plantas e
animais mortos.

CÉLULAS E TECIDOS
58. Pintura com aquarela

Material:

Lápis, borracha, aquarela ou lápis de cor, água, pincel, papel-sulfite,


livros de Ciências

Modo de fazer:

Pesquisar no livro didático de Ciências os diferentes tipos de células


existentes em nosso corpo. As células, quando juntas, formam os
tecidos.

Dividir o papel-sulfite em 8 partes. A cada duas partes, fazer o


desenho de um tipo de célula e o tecido correspondente: célula epitelial –
tecido epitelial; célula muscular – tecido muscular; célula conjuntiva –
tecido conjuntivo; célula nervosa – tecido nervoso.

Pintar os detalhes das células e tecidos usando aquarela.

POUIÇÃO AMBIENTAL

59. Desenho com carvão

Material:

Papel sulfite, lápis, borracha, carvão de churrasco, algodão


(opcional)
Modo de fazer:

Criar um desenho referente à poluição ambiental e aplicar sobre ele


carvão de churrasco riscado e em forma de pó. Espalhar com algodão ou
com os dedos.

SISTEMA DIGISTÓRIO, RESPIRATÓRIO E


CIRCULATÓRIO

60. Modelagem (capítulo 4)

Material:

Massa para modelar caseira, caixa de sapato ou camisa, livro de


ciências para pesquisa

Modo de fazer:

Usando massa para modelar, criar, dentro de uma caixa de sapatos


ou camisa, as representações dos sistemas do corpo humano que desejar.
Procurar fazer as formas nas proporções dos órgãos, conforme as
informações dadas nas ilustrações dos livros didáticos.

Para eu haja massas de cores variadas cada aluno poderá fazer uma
massa de cor diferente. Depois, é só compartilhar com os colegas. Assim
a modelagem ficará mais interessante.
SANEAMENTO BÁSICO

61. Dramatização/mímica

A dramatização desta atividade poderá ser feita em grupos ou de


forma individual. O aluno escolhe o tema e imagina uma sequência de
cenas que serão desenvolvidas por meio da mímica. A seguir, algumas
sugestões de cenas que podem ser representadas.

- A coleta de lixo nas cidades – cenas de pessoas dando um destino


adequado ao lixo: ensacando, enterrando, queimando e separando o lixo
orgânico do reciclável.

- Tratamento doméstico de água – o aluno simula o ato de ferver a


água, filtrar ou adicionar 3 gotas de cloro em cada litro antes de beber.

- Higiene dos alimentos – as cenas demonstram uma pessoa indo à


feira, escolhendo os alimentos, levando-os para casa, lavando bem com
água fervida ou filtrada os alimentos que serão comidos crus, deixando
as verduras de molho por algum tempo em uma solução de água com
vinagre ou com 3 gotas de cloro por litro de água, etc.

- Não provocar desmatamento – estas cenas demonstram o


combate a um incêndio na mata.

- Evitar poluição – cenas que mostram o mecânico regulando os


motores de carros e caminhões, pessoas indo ao trabalho e à escola de
bicicleta, etc.

Observação:

As cenas também podem ser desenvolvidas com falas,


apresentando-se monólogos ou diálogos. No final da apresentação, os
demais colegas da classe irão analisar a atividade e comentar o que
aprenderam sobre o assunto.

OSSOS

62. Escultura

Material:

Giz branco de lousa ou uma vela branca, uma faquinha plástica sem
ponta, livro de Ciências ou outro que contenha informações sobre os
ossos do corpo humano

Modo de fazer:

Fazer uma pesquisa sobre os ossos do corpo humano. Observar


atentamente sua estrutura, cor e forma. Escolher um que deverá ser
reproduzido com o giz ou a vela.

Com o auxílio de uma faquinha, raspar a vela ou o giz para esculpir


as formas do osso. Depois que as esculturas estiverem prontas, fazer uma
exposição com as peças produzidas.
Dica: Se a sua escola possuir modelos de ossos do corpo humano
em três dimensões, sejam naturais, de plástico ou de acrílico, eles
poderão servir de representação para o trabalho. Conforme a
necessidade, o professor poderá providenciar, antecipadamente, blocos
de parafina para os diferentes formatos de ossos.

ALIMENTOS SAUDÁVEIS

63. Cartaz

Material:

Objetos de desenho e pintura, lápis, borracha, banco de imagens,


cartolina ou papel kraft

Modo de fazer:

No momento da atividade, apresentar na lousa ou em cartaz uma


tabela com a classificação dos grupos alimentares e alguns exemplos de
alimentos. Veja o modelo a seguir:

CONSTRUTORES – Proteínas – (Feijão, ervilha, soja, ovos, leite,


lentilhas)

ENERGÉTICOS – Açúcar, amido e gorduras – (Beterraba, mel,


mandioca, cereais, óleo, cana-de-açúcar, batata, óleo)

REGULADORES – Vitaminas e sais minerais – (Verduras, frutas,


amendoim ovos, sal)

O aluno deve observar quantas palavras sugestivas aparecem em


cada grupo de alimentos.

Fazer desenhos dos grupos alimentares com os elementos


correspondentes.

Usar a criatividade na produção dos desenhos, atentando-se para a


classificação alimentar. Considere algumas sugestões, como:

- Os construtores poderão aparecer dentro do desenho de um saco,


caixa de leite ou no interior de uma grande vagem de feijão.

- Os energéticos poderão ser desenhados sobre o desenho do gomo


de uma cana-de-açúcar ou dentro de uma lata de óleo.

- Os reguladores poderão estar dentro das cascas de um grande


amendoim ou dos ovos, etc.
Sabemos que, pelos processos afetivos que mobiliza, a arte pode
ser um poderoso auxiliar para o enriquecimento do processo de
aprendizagem dos demais conteúdos cognitivos escolares, e são
firmemente aceitos os objetivos relacionados com a ênfase dessa
função da arte-educação (BARBOSA, 1995).
7.2 LÍNGUA PORTUGUESA

NÍVEL 1

O ALFABETO

1. Criando personagens

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, revista em quadrinhos, papel-sulfite

Modo de fazer:

Pesquisar em revistas as formas das letras do alfabeto. Observar,


também, em diferentes desenhos da revista em quadrinhos, formas de
cabeças, pernas, pés, braços, mãos e expressões faciais.

Criar personagens, os quais devem ter as letras como seus


corpinhos, acrescentando-lhes os membros. Podem ser usadas
consoantes ou vogais. Procure dar volume às formas das letras.

Complete o desenho dos personagens dando-lhes detalhes que pos-


sam enriquecer a arte. Pintar com o lápis de cor.

VOGAIS
2. Identificando vogais

Material:

Revista para recorte, cola, tesoura sem ponta, papel-sulfite, lápis de


cor

Modo de fazer:

Procurar diferentes figuras nas revistas, recortar e colar no papel-


sulfite.

Em cada figura, identificar que vogal é possível visualizar,


observando- lhe a forma. Por exemplo, no formato da laranja, é possível
encontrar a vogal “o”; no pepino, a vogal “i”; na onda, a vogal “u”, e
assim sucessivamente.

O aluno deverá traçar as vogais observadas sobre a figura.

3. Caracterização das letras

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Esta atividade serve para trabalhar as vogais e ampliar o


vocabulário da criança, estabelecendo uma relação semântica (de
sentido) e fonética (de som) entre as palavras envolvidas. Por exemplo,
pensa-se numa letra e, a partir dela, pensa-se em palavras que se iniciam
com ela e que possuem uma relação de sentido. Observe a seguir.

Letra “a” – Existem muitas palavras que começam com a letra “a”,
como “ave”, por exemplo. E o que esse animalzinho tem? Asas. Assim,
pode-se caracterizar a letra “a” fazendo-lhe asas, criando a partir da letra
uma ave.

Outras sugestões que podem ser exploradas durante a atividade:

A – abelha, ave, amendoim, amarelo, água, asa

E – escada, estrela, elefante, escola, estrada

I – igreja, índio, ilha

O – ovo, ovelha, óculos, orelha, ondas

U – uva, unha, urubu

SINAIS DE PONTUAÇÃO

4. Memorizando

Material:

Papel-sulfite, canetas hidrocor, lápis, borracha


Modo de fazer:

Usando o lápis, fazer sobre o papel os sinais de pontuação em


tamanho grande, ampliando os modelos sugeridos.

Travessão ( – )

Ponto-final ( . )

Exclamação ( ! )

Til ( ~ )

Vírgula ( , )

Interrogação ( ? )

Fazer, dentro de cada sinal, o mesmo sinal de tamanhos menores, de


maneira que preencha todo o espaço interno, criando formas abstratas.
Usar canetinhas hidrocor para criar contrastes e efeitos coloridos.
Enquanto se desenha, memorizar o nome do sinal e a sua função na
escrita.

5. Ilustrando

Material:

Lápis preto, borracha, papel-sulfite, lápis de cor


Modo de fazer:

Observar atentamente as formas dos sinais de pontuação. Criar


desenhos em que os sinais possam ser adaptados. Pintar os sinais, dando
destaque a cada um deles.

Algumas sugestões: Pingos da chuva (acento agudo), cabo do


guarda-chuva (interrogação), bola na rede (ponto-final), telhado da
fábrica (acento circunflexo), etc.

Este é um exercício para estimular a imaginação. Deixe os alunos


livres para que criem outros exemplos.

PALAVRAS COM “ÃO”

6. Memorização

Material:

Lápis preto, borracha, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Dobrar o papel três vezes, sempre ao meio. Ao abri-lo, surgirão oito


partes iguais.

Em cada parte, fazer um desenho em cujo nome apareça o ditongo


“ão” (ex.: mamão, balão, violão, pimentão, melão, leão, coração, pião,
etc.).

Se necessário, consultar as figuras do álbum de pesquisa. Dar


colorido com o lápis de cor.

ILUSTRAÇÃO DO TEXTO

7. Desenho

Material:

Lápis, borracha, aquarela, pincéis, papel-sulfite, texto

Modo de fazer:

Procurar um texto cuja história possa agradar e servir de estímulo


para esta atividade. Não é necessário um texto longo, mas que tenha uma
história instigante, que chame a atenção da turma.

Em seguida, distribuir uma folha de papel-sulfite para cada um, a


qual deverá ser dobrada três vezes, sempre ao meio. Ao abri-la, surgirão
oito partes iguais.

Em cada parte, fazer a ilustração do texto lido. Desenhar de acordo


com a sequência dos acontecimentos da história. Nesta atividade vale a
pena introduzir os conceitos de balões de fala ou de outras ações.
Lembre-se de que cada um tem a sua função dependendo da atitude do
personagem: (pensar, falar, narrar, barulho, etc)
ORTOGRAFIA

8. História dramatizada

Material:

Um texto para ser trabalhado, objetos do cotidiano como; lápis,


caderno, tênis, pente, régua e sucatas

Modo de fazer:

Para uma melhor compreensão, ler várias vezes a história e


identificar quais e quantos personagens existem nela.

Selecionar um objeto para representar cada personagem do texto.


Usar objetos quaisquer, disponíveis na própria escola.

Dramatizar a história com os objetos na mão, como se eles fossem


fantoches. Cada objeto representará pessoas e, assim sendo, deverá ter
falas, atitudes e movimentos próprios, como se tivesse vida.

Desenvolver esta atividade de forma individual ou em grupo.

Essa técnica poderá ainda ser utilizada em muitas situações


diferentes, como no ensino das letras do alfabeto ou de encontros
consonantais e dígrafos. Por exemplo, se você estiver ensinando a letra
“c”, procure objetos com a referida letra para representar os personagens
do texto: caderno, caneta, concha, CD, caixa, colher, corretivo, etc.
Por outro lado, se você estiver ensinando encontros consonantais e
dígrafos, utilize objetos como livro, caderno, garfo, estojo, repre-
sentantes do grupo dos encontros consonantais, e chave, colher e
borracha, representantes dos dígrafos, e aproveite para mostrar aos
alunos a diferença entre os dois. Pode-se, ainda, criar uma história em
que ambos os grupos procuram enfatizar suas diferenças.

Assim, os alunos aprendem de forma lúdica o conteúdo gramatical.

TEXTO ENIGMÁTICO

9. Substituir palavras por desenhos

Material:

Objetos de pintura, papel-sulfite

Modo de fazer:

Criar um texto ou copiar algum trecho do texto que está sendo


estudado em sala de aula. Por exemplo, no caso de se estar ensinando o
uso da letra “g”, então todas as palavras que contenham a letra “g”
deverão ser substituídas por um desenho. A ideia é formar enigmas no
texto.

Exemplo:

Caiu uma GARRAFA de suco no GATO


As palavras GARRAFA e GATO deverão ser substituídos por
desenhos

SINGULAR E PLURAL

10. Recorte com as mãos

Material:

Papel para dobradura, cola, tesoura sem ponta, canetinhas coloridas,


aquarela, água, pincéis, papel-sulfite

Modo de fazer:

Na parte superior da folha de papel-sulfite, escrever, uma de cada


lado, as palavras “singular” e “plural”.

Com o papel para dobradura, fazer quatro recortes em forma de


peixe, em tamanhos diferentes. Reservar.

Com a aquarela azul e pincel grande, desenhar a água no papel-


sulfite, formando a base de um aquário. Colar os peixes em seus
respectivos lugares – um na área que representa o singular e os demais
na área representativa de plural.

Complete os detalhes dos peixinhos com canetinhas coloridas.


SINÔNIMOS

11. Recorte e colagem

Material:

Lápis, borracha, revista velha, papel-sulfite, cola, tesoura sem ponta

Modo de fazer:

Fazer uma lista das palavras que terão seus sinônimos pesquisados.
Deixar um espaço entre elas e, ao lado, colar figuras que representem
seus significados. Exemplo: (palavra feliz – figura de criança feliz),
(palavra cão – figura de um cão), (palavra menina – figura de uma
menina).

ANTÔNIMOS

12. Pesquisa, colagem ou desenho

Material:

Revista para recorte, cola, tesoura sem ponta, lápis, borracha, papel-
sulfite

Modo de fazer:
A proposta desta atividade é criar uma composição sobre
antônimos.

Disponibilizar duplas de palavras antônimas como, por exemplo,


claro/escuro, grande/pequeno, reto/curvo, liso/crespo, etc. Procurar em
revistas figuras que representem os contrários apresentados. Colá-las
lado a lado, escrevendo o par de antônimo ao qual se refere cada dupla
de figura.

SUBSTANTIVO E ADJETIVO

13. Desenho

Material:

Lápis de cor, lápis preto, borracha, papel-sulfite

Modo de fazer:

Desenhar com o lápis preto alguns objetos, como bola, pipa, livro,
etc. A seguir, aplicar uma característica a cada desenho, dando-lhe um
adjetivo, por exemplo, bola vermelha, pipa colorida, livro azul. A partir
dessas informações, os desenhos poderão ser pintados.

Pode-se aproveitar a oportunidade para relembrar os conceitos de


“substantivos” e “adjetivos”:

Substantivos são os elementos que você desenhou: a bola, a pipa e o


livro.

Adjetivos são as qualidades dadas a cada elemento, ou seja, o que


tornou a bola vermelha, a pipa colorida e o livro azul.

Dica: A atividade pode ser iniciada de outra forma, por exemplo,


podem ser dados os adjetivos para que os alunos desenhem os
substantivos: fino, grosso, quebrado, alto, baixo, gordo, magro, rasgado,
etc.
NÍVEL 2

VOGAIS

14. Giz de cera diluído (capítulo 4)

Material:

Giz de cera, cotonete, pincel, pano de limpeza, removedor de tintas,


papel-sulfite

Modo de fazer:

Observar, no álbum para pesquisa, elementos cujos nomes


comecem com vogais. Escolher alguns e desenhar vários deles com
tamanhos variados, formando uma composição. Depois de pronto, é só
pintar, usando a técnica do giz de cera diluído.

Você pode também trabalhar esta atividade com elementos que


comecem com as consoantes.

15. Lápis de cor raspado

Material:

Lápis de cor, papel-sulfite, faquinha sem ponta, algodão (opcional)


Modo de fazer:

Criar um desenho a partir de palavras que começam por vogais. As


palavras poderão ser: uva, abacate, abacaxi, amora, elefante, igreja, ou
outras que correspondam à temática que se quer trabalhar.

Fazer o contorno dos desenhos com lápis de cor.

Para pintar, raspar com uma faquinha plástica a ponta do lápis de


cor e esfregar o pó sobre o local a ser colorido. Espalhar com algodão ou
com o dedo.

CONSOANTES

16. Giz de lousa (capítulo 4)

Material:

Régua, papel-sulfite, pedaços de giz de lousa coloridos, giz de cera,


copinho descartável, água, cola branca

Modo de fazer:

Previamente, fazer uma lista de frutas que começam com


consoantes, por exemplo: banana, melancia, laranja, morango, mamão,
etc.

Usando a régua, desenhar uma banca de feira ou uma prateleira de


supermercado com as frutas expostas.

Para pintar, molhar o giz na cola diluída em água e aplicar no


desenho.

Fazer outros detalhes utilizando giz de cera.

ANTÔNIMOS

17. Pintura com tinta guache

Material:

Várias cores de tinta guache, incluindo a branca e a preta.

Pincéis, papel-sulfite, régua, pano de limpeza, jornal, recipiente para


misturar as tintas (pires)

Modo de fazer:

Com o uso da régua, dividir a folha de papel-sulfite em quatro


partes iguais. Fazer oito desenhos, dois em cada espaço.

Em cada dupla de desenhos deve aparecer um par de antônimos. Por


exemplo, as cores podem ser “claras” ou “escuras”, “fortes” ou “fracas”;
as pessoas podem estar “alegres” ou “tristes”; um animal pode ser
“manso” ou “feroz”; uma flor pode estar “viva” ou “morta”, e assim por
diante. Escrever junto a cada desenho o antônimo correspondente. Para
finalizar, pinte-o. Ao pintar com guache, é possível clarear ou escurecer
a tinta acrescentando branco ou preto.

SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS

18. Recorte e colagem

Material:

Revista para recorte, papel-sulfite, tesoura sem ponta, cola, lápis de


cor

Modo de fazer:

Recortar figuras de pessoas que apresentem fisionomias contrárias,


por exemplo, pessoas felizes e tristes, calmas e irritadas, sorrindo e
chorando, etc. Colar cada par de antônimo um ao lado do outro.

A partir da observação de cada figura, estabelecer sinônimos (A


figura que representa a pessoa feliz pode receber como sinônimos
“alegre” e “contente”, por exemplo.).

Use uma mesma cor de lápis para representar os sinônimos e cores


diferentes para cada antônimo.

ILUSTRANDO O TEXTO
19. Recorte e colagem

Material:

Revista, papéis coloridos, papel-sulfite, cola, tesoura, texto


narrativo

Modo de fazer:

Tenha em mãos o texto que acabou de ser estudado em Língua


Portuguesa. Esse texto poderá ser ilustrado usando várias técnicas
básicas. Uma delas é fazer recortes de figuras de revistas e montar uma
cena conforme os personagens, o local em que se passa a história e o
assunto do texto.

Outra maneira é fazer um traçado a lápis do desenho e recortar


figuras da revista que combinem com o texto.

Colar as figuras sobre o traçado e acrescentar detalhes desenhados a


mão.

LETRAS ILUSTRATIVAS

20. Aquarela (capítulo 4)

Material:
Lápis preto, borracha, aquarela, pote com água, papel-sulfite,
pincéis

Modo de fazer:

Escrever palavras com letras grandes e espaçosas, que sejam


exemplos de itens gramaticais estudados: encontros consonantais,
dígrafos, palavras com “g” ou “j”, “ss” ou “ç”, etc.

As palavras escritas deverão possuir símbolos não verbais


(desenhos) que as ilustrarão: a palavra “Sol” pode ser escrita com um
desenho do Sol no local da letra “o”; e a palavra “tempo” pode ser
ilustrada com gotas de chuva na letra “t”.

Após o processo, pintar os desenhos com aquarela.

PALAVRAS ILUSTRATIVAS

21. Colagem com jornal e grãos

Material:

Cola, pedaços de jornal picado, papel-sulfite, retalhos de papéis


coloridos, grãos e cereais

Modo de fazer:

Escrever palavras em tamanho grande, em que apareça a gramática


estudada. Procure reforçar a escrita de cada palavra, atentando-se para o
conteúdo que no momento está sendo estudado. Sobre as letras, colar
pedaços de papel colorido ou grãos.

SINGULAR E PLURAL

22. Picote com as mãos

Material:

Lápis de cor amarelo, papel-sulfite, retalhos de papel marrom, cola

Modo de fazer:

Na parte superior da folha de papel-sulfite, escrever, uma de cada


lado, as palavras “singular” e “plural”.

Desenhar uma única girafa perto da indicação de singular e várias


junto à indicação de plural. Pinte-as de amarelo.

Recortar com a tesoura uma tira de cerca de um centímetro de papel


marrom.

A seguir, usar a tira para recortar pedacinhos com os dedos, de


forma irregular.

Colar os papéis sobre o corpo das girafas deixando um pequeno


espaço entre eles. Outros detalhes poderão ser feitos com lápis de cor ou
canetinhas.

Esta atividade também poderá ser feita usando outro animal, por
exemplo, um peixe. Desenhar os peixes e acrescentar os detalhes de
escamas, faixas, bolinhas, traços, com uso de papel recortado com as
mãos e colado.

GRAU DO SUBSTANTIVO (normal, diminutivo, aumentativo)

23. Desenho branco

Material:

Giz de cera branco ou vela, papel-sulfite, anilina ou tinta guache


aguada, pincel grande, água

Modo de fazer:

Usando somente um giz de cera branco ou uma vela, fazer um


desenho qualquer, em três tamanhos diferentes: normal, diminuído e
aumentado.

A seguir, com um pincel grande, aplicar anilina ou guache aguado


sobre o desenho. Para fazer a tinta guache ficar aguada, misturá-la com
um pouquinho de água. Perceber os efeitos adquiridos, pois as tintas irão
destacar o giz branco ou a vela.
CARTA

24. Papel especial

Material:

Retalhos de papel-crepom de várias cores ou outro papel colorido,


álcool, papel-sulfite ou papel pautado de caderno, copos descartáveis,
esponja, pires ou tampa plástica, envelope

Modo de fazer:

Colocar em ¼ de copo de álcool pedaços de papel-crepom ou outro


papel colorido, de uma única cor. Deixar por alguns minutos até o álcool
extrair do papel toda a tinta.

Fazer esse processo com várias cores e reservar em copos


separados.

Molhar um lado da esponja na tinta adquirida, tirar o excesso e


carimbar o papel em locais espalhados. Fazer o mesmo com outras cores
até cobrir toda a superfície do papel.

Deixar secar e escrever o texto da carta.

Atenção:

Usar um papel avulso para aprender a técnica e depois aplicá-la


sobre o papel definitivo. Não se esquecer de colorir também o envelope.
O manuseio de álcool deve ser acompanhado por um adulto.

COLETIVOS

25. Formando coletivos

Material:

Lápis preto, borracha, papel-sulfite, lápis de cor ou giz de cera, cola,


tesoura

Modo de fazer:

Definir quais os coletivos que serão estudados. Pesquisar em algum


banco de imagens desenhos referentes aos coletivos em questão.

Desenhar e pintar ou recortar de revistas vários modelos de cada


item. A seguir, separar os grupos que formam os coletivos, desenhar o
hábitat de cada espécie e colar todos os elementos na cena que foi criada.
Não se esquecer de escrever as informações referentes aos coletivos de
cada grupo.

Relembrando:

Cardume: Conjunto de peixes

Boiada: Conjunto de bois

Enxame: conjunto de abelhas


26. Modelagem

Material:

Massa para modelar ou argila, caixa de sapato ou camisa, objetos de


pintura e limpeza (opcionais)

Modo de fazer:

Modelar elementos que formem os coletivos desejados. Montar uma


cena dentro da caixa e, se desejar, usar tintas para pintar os detalhes.
Expor.

Veja no capítulo 4 como criar a massa para modelar ou como


trabalhar a argila.
NÍVEL 3

GRAU DO SUBSTANTIVO (diminutivo, normal, aumentativo)

27. Técnica da ampliação ou redução (capítulo 4)

Material:

Lápis, borracha, régua, um desenho qualquer, papel-sulfite

Modo de fazer:

Quadricular, com um lápis, um desenho qualquer e numerar cada


quadro na horizontal e na vertical.

A seguir, fazer outro quadriculado com a mesma quantidade de


quadrados, mas em escala maior ou menor, se quiser ampliar ou reduzir
o desenho.

Copiar os traços de cada quadro do desenho original primeiramente


quadriculado para o quadro correspondente à ampliação ou redução.
Depois que o desenho estiver pronto, apagar o quadriculado e pintá-lo.

Dica:

Escolher um substantivo e aplicar a técnica da ampliação ou


redução para fixar o conteúdo. Exemplo: carro, carrinho, carrão; bola,
bolinha, bolão.
SINGULAR E PLURAL

28. Pintura com canetinhas hidrocor

Material:

Lápis, borracha, canetinhas coloridas, papel-sulfite, retalho de


tecido

Modo de fazer:

Pesquisar e definir um tema: aves, animais, flores ou outros


vegetais, peixes, objetos, etc.

Fazer dois círculos à mão livre, com linhas irregulares e sinuosas,


indicando um como singular e outro como plural.

Dentro de cada círculo, desenhar os elementos correspondentes às


indicações de singular e plural.

Usando como recurso as canetas hidrográficas, enrolar o dedo com


um tecido não sintético e passar a tinta da caneta na ponta do dedo
enrolado para tingir bem o tecido. A seguir, esfregá-lo sobre o papel
colorindo o desenho.

FRASES E PROVÉRBIOS
29. Frases enigmáticas

Material:

Lápis, borracha, canetas coloridas ou lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Escrever a frase ou o provérbio, substituindo palavras por símbolos


e desenhos. Nem todas as palavras podem ser substituídas, mas pode-se
trocar algumas sílabas por desenhos e acrescentar os sinais de adição (+)
ou de subtração (-) para as sílabas restantes.

Para você entender melhor, veja alguns exemplos:

SOLDADO = (desenho do Sol) + (desenho do dado)

LUAR = (desenho da lua) + ( letra R )

CRUZEIRO = (desenho da cruz) + (eiro)

SAPATO = sa + (desenho do pato)

ILUSTRAÇÃO DE TEXTO

30. Desenho de memória


Material:

Lápis, borracha, giz de lousa colorido, água, texto, papel-sulfite,


lápis de cor

Modo de fazer:

Fazer a ilustração baseada em um texto qualquer existente em livros


históricos, didáticos, revistas, jornais, etc. Não se esquecer de desenhar
os principais personagens, o local onde aconteceu a história e os fatos
mais importantes. Pintar o desenho com giz de lousa em forma de pó e,
também, molhado na água. O contorno do desenho poderá ser feito com
lápis de cor.

31. Desenho criativo dirigido

Material:

Lápis, borracha, pincéis, aquarela, papel-sulfite, lápis de cor, texto

Modo de fazer:

Após a leitura do texto, fazer uma lista das palavras principais que
se referem ao tema. A seguir, ilustrar o texto com riqueza de detalhes.
Pintar com aquarela.

32. História em quadrinhos


Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, canetinhas, lápis de cor, texto

Modo de fazer:

A história ou o texto estudado deverá ser desenhado em quadrinhos.


Não se esquecer de colocar os balões correspondentes aos
acontecimentos e expressões de fala, pensamento, explosão e outros.
Dar colorido depois de pronto.

SINÔNIMOS

33. Recorte e colagem

Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, compasso, revista para recorte,


tesoura sem ponta, cola

Modo de fazer:

Traçar, no papel-sulfite, oito círculos, um ao lado do outro,


formando duas colunas. Pesquisar em revistas figuras que sejam
sinônimas umas das outras. Recortar e colar dentro do círculo, indicando
o sinônimo de cada uma.

Exemplos de sinônimos: alegre/contente/feliz, triste/infeliz, bonito/


belo, molhado/úmido, pó/poeira, pequeno/miúdo, redondo/circular.

ANTÔNIMOS

34. Desenho dirigido

Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, compasso, lápis de cor, canetinhas,


tesoura, cola, régua, álbum para pesquisa

Modo de fazer:

Traçar, no papel-sulfite, quatro círculos e quatro quadrados, um ao


lado do outro, formando duas colunas. Pesquisar figuras que sejam
antônimas umas das outras. Desenhar dentro do círculo uma figura e, no
quadrado, o antônimo correspondente, com as devidas indicações.
Pintar.

Exemplos de antônimos: claro/escuro, pequeno/grande, em pé/


deitado, horizontal/vertical, gordo/magro, forte/fraco, bonito/feio,
alegre/triste.

COLETIVOS

35. Desenho dirigido


Material:

Lápis, borracha, objetos de pintura, papel-sulfite, compasso

Modo de fazer:

Traçar no papel-sulfite seis círculos e dentro de cada um desenhar


vários elementos formando os seguintes coletivos: bando, de aves;
cardume, de peixes; enxame, de abelhas; biblioteca, de livros; flora, de
plantas de uma região; tribo, de índios. A essa lista você pode
acrescentar outros ou ainda deixar o aluno livre para que crie sua própria
lista.
NÍVEL 4

ILUSTRANDO O TEXTO

36. Guache aguado (capítulo 4)

Material:

Tinta guache, água, copinhos descartáveis ou fôrma de gelo, pincel


grande, giz de cera, lápis, borracha, papel-sulfite, texto

Modo de fazer:

Dissolver o guache em água, dentro do copinho, deixando a tinta


bem aguada. Fazer um desenho referente ao texto e pintar fortemente
com giz de cera.

A seguir, passar pinceladas largas de guache aguado sobre o papel e


sobre a pintura feita com o giz de cera. No local onde não existe a cera, o
guache irá penetrar, formando um efeito de fundo colorido.

Antes de iniciar a pintura, definir quantas cores de guache aguado


deverão ser aplicadas.

HOMÔNIMOS
37. Desenho dirigido ou colagem

Material:

Lápis de cor, lápis, borracha, revista para recorte, cola, tesoura,


papel-sulfite, compasso

Modo de fazer:

Fazer duas fileiras de círculos paralelos no papel-sulfite e, em cada


um, desenhar ou colar os homônimos correspondentes.

Exemplos de homônimos:

A manga esta madura. - A manga da camisa rasgou.

Como esta criança é porca! - A porca teve filhotes.

“Água” tem acento agudo. – O assento da cadeira furou.

No fundo do quintal tem um pé de bananeira. – Joãozinho cortou o


pé com uma pedra.

O relógio está no braço errado. – O braço da cadeira quebrou.

INTERJEIÇÃO
38. Colagem e identificação

Material:

Revista para recorte, tesoura, cola, lápis, borracha, papel-sulfite

Modo de fazer:

Pesquisar na revista diferentes formas de expressão facial; depois


recortar e colar no papel-sulfite. Identificar as expressões de sentimentos
de cada pessoa retratada, colocando balões como se elas estivessem
falando ou pensando algo, utilizando interjeições.

Vale a pena relembrar as principais interjeições e o que elas


expressam:

Alegria: Ah!, Oh!, Eh!, Puxa!

Dor: Ai!, Ui!

Desejo: Oxalá!, Oh!, Tomara!

Aversão: Ih!, Xi!, Arre!, Irra!

Animação: Eia!, Coragem!

Apelo: Ó!

Admiração: Ah!, Oh!, Uau!, Puxa!

Chamamento: Ei!, Psiu!, Ô!, Ó!

Aplauso: Bravo!, Muito bem!, Bis!


Silêncio: Psiu!

Reprovação: Afff!

Interrogação: Hã? Hein?

SINAIS DE PONTUAÇÃO

39. Desenho oculto

Material:

Lápis, borracha, canetas hidrocor, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Usar a imaginação e fazer um desenho onde apareçam, entre as


linhas da imagem formada, os diferentes sinais de pontuação. Por
exemplo, um ponto de interrogação pode surgir a partir de um cabo de
guarda-chuva; os dois-pontos, a partir de uma tomada elétrica. Utilizar
os mais variados sinais de pontuação – ponto-final, dois-pontos,
reticências, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula, ponto e
vírgula, travessão, parênteses e aspas – para formar desenhos em que
eles aparecem escondidos.

Pintar dando destaque aos sinais ocultos, explorando as diferentes


possibilidades de uso do lápis de cor e das canetinhas coloridas.
ILUSTRAÇÃO DE TEXTO

40. Recorte, colagem e anilina

Material:

Revista para recorte, cola, anilina, pincéis, papel-sulfite, lápis,


borracha, tesoura, texto

Modo de fazer:

Selecionar do texto suas palavras principais. Recortar da revista


figuras referentes à seleção de palavras. Fazer uma montagem no papel-
sufite e pintar os demais elementos da cena com anilina.

PERSONAGEM PRINCIPAL

41. Desenho branco

Material:

Giz de cera branco, anilina, pincel, papel-sulfite, um texto qualquer

Modo de fazer:
De um texto qualquer, analisar as formas e as características do
personagem principal. A seguir, fazer um desenho sobre ele usando
somente o giz de cera branco.

Com um pincel grande, passar sobre o desenho a anilina diluída em


água.

A tinta não cobrirá as partes trabalhadas com o giz de cera branco,


criando assim belos efeitos.
O trabalho escolar tradicional estimula a mera apresentação de
resultados, enquanto a abordagem por competências torna visíveis
os processos, os ritmos e os modos de pensar e agir (PERRENOUD,
1999).
7.3 MATEMÁTICA

NÍVEL 1

NUMERAL 1

1. Colagem com pó de giz ou areia

Material:

Cola, Pincel, pó de giz de lousa ou areia, papel-sulfite

Modo de fazer:

Desenhar no canto superior do papel-sulfite o numeral 1 e, no


centro, uma grande Lua. Passar cola sobre a superfície da Lua com a
ajuda de um pincel.

Antes que a cola seque, espalhar sobre ela areia ou pó de giz. Fazer
o mesmo com o numeral e deixar secar.

Dica: É possível obter o pó de giz até mesmo ralando o giz no


espiral de um caderno. Pode-se criar um efeito brilhante misturando, ao
pó de giz, um pouco de purpurina ou brocal prata.

NUMERAL 2
2. Giz de lousa molhado (capítulo 4)

Material:

Lápis, borracha, tocos de giz de lousa coloridos, água, cola branca,


papel-sulfite

Modo de fazer:

Desenhar, no canto superior do papel, o numeral 2 e, no centro, uma


Lua e uma estrela.

Molhar o giz na água misturada com cola branca e pintar o numeral,


a estrela e a Lua.

NUMERAL 3

3. Pintura em relevo (capítulo 4)

Material:

Lápis, borracha, giz de lousa colorido, cola branca, copinho


descartável ou pires, papel-sulfite, pincel chato ou palito

Modo de fazer:

Desenhar, no canto superior do papel, o numeral 3. No meio da


folha, fazer três desenhos: a Lua, o Sol e uma estrela. Raspar bem o giz
de lousa para virar pó. Separar cada cor em copinhos e acrescentar um
pouco de cola branca misturando com palito ou cabo do pincel.

Aplicar essa mistura sobre o desenho com o palito ou um pincel


chato, criando uma pintura em relevo. Após o uso, não se esquecer de
lavar o pincel.

NUMERAIS

4. Recorte e desenho

Material:

Lápis preto, borracha, 2 folhas de papel-sulfite, lápis de cor, cola,


álbum de pesquisa

Modo de fazer:

Recortar com as mãos, de forma irregular, pedaços de papel-sulfite


na quantidade do numeral a ser representado e no tamanho suficiente
para fazer pequenos desenhos sobre eles.

Selecionar, no álbum de pesquisa, um tema qualquer.

Desenhar, nas pecinhas de papel (na quantidade correspondente),


elementos referentes ao tema escolhido. Em outras folhas de papel,
desenhar uma cena como sendo a base do desenho e pintar com o lápis
de cor. Depois, colar sobre essa base nos locais apropriados os elementos
complementares numerados e desenhados em cada pecinha. A seguir,
alguns exemplos de como esta atividade pode ser desenvolvida.

Numeral 6 – Uma paisagem que deve ser complementada por


colagens com desenhos de seis pecinhas: árvore, gramado, animais,
montanha, lago e nuvens.

Numeral 4 – Um aquário com quatro peixes, um em cada uma das


quatro peças.

Numeral 17 – Um jardim com 17 peças desenhadas, uma flor em


cada.

Numeral 9 – Uma cesta com nove peças desenhadas, um legume em


cada.

Numeral 10 – Um zoológico com dez peças desenhadas, um animal


em cada.

CONJUNTOS – 1

5. Observar, desenhar e contar

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, cola, papel-sulfite, álbum de pesquisa,


tesoura
Modo de fazer:

Selecionar os conjuntos que se quer formar: numerais, animais,


flores, frutas, vegetais, etc.

Recortar uma folha de papel em branco, formando pedaços de


mesmo tamanho.

Desenhar em cada pedaço de papel elementos que fazem parte do


conjunto, ou seja, que apresentem uma mesma característica ou de
mesma espécie – como um conjunto de materiais escolares ou um grupo
de animais. No primeiro papel, desenhar apenas um elemento; no
segundo, dois; no terceiro, três, e assim sucessivamente, até que não haja
mais papel em branco. Procure sempre variar os conjuntos.

Esta atividade é muito interessante no ensino da contagem.

QUESTÕES MATEMÁTICAS

(Adição, subtração, conjuntos, números pares e ímpares, dezena,


multiplicação, divisão)

6. Microarte

Material:

Lápis, borracha, canetas coloridas ou lápis de cor, tesoura, envelope


Modo de fazer:

Recortar tiras de papel na largura aproximada de 3 cm.

Picar essas tiras em pedaços pequenos.

Com as canetinhas coloridas, fazer pequenos desenhos em cada


pedacinho de papel já recortado.

Guardar essas microartes em um envelope e usar sempre que for


necessário desenvolver questões matemáticas.
NÍVEL 2

CONJUNTOS – 2

7. Pesquisa e aplicação

Material:

Objetos de pintura, papel-sulfite, revista para recorte, tesoura, cola

Modo de fazer:

Procurar na revista seres ou objetos que possam ser agrupados


segundo a sua característica ou espécie: grupos de mulheres, homens ou
crianças; de cães de variadas espécies; de CDs, canetas ou cadernos; etc.

Criar espaços no papel reservados a cada grupo e colá-los. Contar a


quantidade de elementos de cada conjunto e escrever usando tinta.

CONTAGEM

8.Carimbando (capítulo 4)

Material:
Tinta guache, pincel chato, lápis de cor, papel-sulfite

Objetos para carimbo

Lápis sem ponta, chuchu pequeno com a ponta cortada, parafuso e


prego (opcionais)

Modo de fazer:

Pela técnica da impressão, criar carimbos utilizando materiais


diversos, como legumes cortados e até mesmo a palma da mão ou a
ponta dos dedos.

Com o pincel, passar tinta sobre as superfícies dos objetos a serem


utilizados como carimbo. Usando a imaginação, a impressão poderá dar
início a um desenho que, a partir da imagem formada, poderá compor
belas paisagens. Por exemplo, o carimbo feito a partir de um chuchu
com a ponta cortada tem o contorno de flor. Depois, é só completar os
demais detalhes. Com o carimbo feito de parafuso, pode-se criar uma
joaninha. Usar os desenhos criados em atividades de contagem.

SÍMBOLOS (maior, menor e igual)

9. Dobradura e colagem

Material:

Papéis coloridos para dobradura


Cola, papel-sulfite, tesoura, lápis de cor, lápis preto, borracha

Modo de fazer:

Fazer dois modelos de dobraduras com técnicas já conhecidas. Cada


modelo deverá ter as seguintes peças: duas de tamanhos iguais, uma
maior e uma menor.

Criar uma base de desenho conforme a dobradura feita.

Exemplo:

Base - (um aquário)

Dobraduras – (4 peixes vermelhos; dois iguais, um menor e um


maior)

Dobraduras – (4 peixes amarelos; dois iguais, um menor e um


maior)

Ao montar o aquário, colar aleatoriamente os peixes sobre a base.


Entre eles, colocar os símbolos de igual, maior e menor, dando-lhes
destaques coloridos.

NUMERAIS ROMANOS

10. Carimbando (capítulo 4)

Material:
Tinta guache, Pincel, Papel-sulfite

Modo de fazer:

Para criar numerais romanos, passar, com um pincel, tinta guache só


no lado de fora do dedo mindinho esquerdo, formando uma faixa. Se o
aluno for canhoto, fazer no dedo da mão direita.

Conforme a indicação do professor, o aluno deverá carimbar o


numeral romano da seguinte forma: se for destro, segurar a pontinha do
dedo mindinho direito com a mão esquerda e carimbar com firmeza
como se fosse um palito; se for canhoto, prosseguir da mesma maneira,
trocando apenas a mão que servirá de apoio e a que funcionará como
carimbo. Fazer isso quantas vezes for necessário e nas posições
diferentes para formar os numerais solicitados: I, II, III, IV, V, VI, VII,
VIII, IX, X, etc.

ORDEM CRESCENTE

11. Carimbando (capítulo 4)

Material:

Tinta guache, pincel, papel-sulfite

Modo de fazer:

Passar tinta na parte de baixo dos cinco dedos das duas mãos e usá-
los para carimbar, respeitando a sequência crescente, ou seja,
classificando os dedos por tamanho, do menor para o maior.

ORDEM DECRESCENTE

12. Modelando formas (capítulo 4)

Material:

Massa para modelar ou argila, papelão ou caixa de sapato

Modo de fazer:

Escolher uma forma a ser modelada e começar por uma peça


grande. A seguir, modelar a mesma peça em tamanho menor e assim
sucessivamente, criando 4 ou 5 peças. Para expô-las, dispor em ordem
decrescente.

ORDEM CRESCENTE E DECRESCENTE

13. Escrevendo o próprio nome

Material:

Lápis, borracha, canetinhas coloridas, papel-sulfite


Modo de fazer:

Escrever o nome de forma que as letras estejam em tamanho


crescente.

Abaixo do nome, escrevê-lo mais uma vez, mas agora em tamanho


decrescente. Pintar com as canetas coloridas.

ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, DIVISÃO E MULTIPLICAÇÃO

14. Desenhar, pintar e recortar (parte 1)

Material:

Aquarela, papel-sulfite, pincel chato pequeno, tesoura, lápis de cor

Modo de fazer:

Desenhar e pintar os seguintes elementos: 8 rodelas de tomate, 8


rodelas de cebola, 8 azeitonas pretas, 8 azeitonas verdes, 8 rodelas de
ovo cozido, 24 grãos de milho verde e 8 fatias de queijo muçarela.
Recortar cada desenho separadamente (reservar para que sejam usados
na próxima atividade).

Criar cálculos de raciocínio com esses elementos.

15. Desenhar, recortar e montar (parte 2)


Material:

Tesoura, papel-sulfite, guache aguado vermelho, pincel, compasso

Modo de fazer:

Traçar na folha de papel um disco grande, ocupando todo o


tamanho disponível.

Depois, pintá-lo com guache aguado vermelho, como se fosse o


molho de uma pizza.

Partir em duas metades e dividir cada metade em 4 partes iguais.

Montar sobre uma superfície plana todas as fatias da pizza e


adicionar os ingredientes que vão sobre a massa (criados na atividade
anterior).

Conforme as indicações do professor, o aluno vai acrescentando ou


retirando os ingredientes, assim como dividindo ou multiplicando os
pedaços.

MEDIDAS: O METRO

16. Pintura com barbante

Material:

1 metro de barbante, régua de 30 cm, tinta guache, 1 copo


descartável, 2 folhas de papel-sulfite

Modo de fazer:

Com a régua, medir o barbante e explorá-lo exaustivamente, a fim


de se aprender medidas. Depois, utilizá-lo na pintura com tinta guache.

Dissolver a tinta guache em um pouco de água.

Colocar o barbante dentro da tinta, para que possa absorvê-la, tendo


o cuidado de deixar uma ponta limpa para fora do copo. Pegar o
barbante colorido e colocar sobre o papel, deixando a ponta limpa para
fora.

Colocar a outra folha de papel sobre o barbante, formando um


“sanduíche”, e pressionar as folhas com as mãos. Enquanto pressiona as
folhas, começar a puxar o barbante para fora, movendo-o para os lados.

A seguir, observar o desenho formado e seus detalhes. Usando a


imaginação, criar desenhos a partir das formas pintadas pelo barbante

.
NÍVEL 3

FRAÇÕES

17. Cores primárias

Material:

Papel-sulfite, pincel chato, água, tinta guache azul, amarela e


vermelha

Modo de fazer:

Dobrar a folha de papel-sulfite ao meio e frisar bem. Dobrar mais


uma vez ao meio e frisar.

Ao ser aberto, o papel estará dividido em 4 partes iguais. Pintar 2/4


do papel com tinta azul, 1/4 com tinta amarela e mais 1/4 com tinta
vermelha.

Esta atividade ajudará o aluno a desenvolver o conceito de fração.

18. Cores primárias e secundárias

Material:

Papel-sulfite, tinta guache azul, amarela e vermelha, pincel chato,


água

Modo de fazer:

Dobrar o papel-sulfite em três partes iguais. Frisar bem as dobras.

A seguir, dobrá-lo ao meio e frisar bem. Assim, aparecerão seis


partes iguais.

A seu comando, o aluno deve pintar a quantidade de quadrinhos


referentes à fração.

Para se ter mais opções, pode-se misturar as cores primárias,


obtendo-se, assim, cores secundárias: verde, mistura de amarelo e azul;
roxo, mistura de azul com vermelho; laranja, mistura de amarelo com
vermelho. Pode-se fazer esta atividade com outras frações, sempre
dobrando o papel-sulfite na quantidade desejada.

19. Problemas com frações

Material:

Lápis borracha, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Criar problemas de frações a partir de desenhos. Isso ajuda a tornar


mais concreto o aprendizado da Matemática. Observe a situação abaixo e
use a imaginação para criar outras:
- Imagine que sobre a mesa existam 12 ovos. Alguns estão inteiros,
mas 2/4 deles estão quebrados.

Desenhe a situação correspondente, pinte o desenho e resolva o


problema.

FRAÇÃO DECIMAL

20. Recorte e colagem

Material:

Papel-sulfite, retalhos de papéis coloridos (4 cores diferentes), cola,


canetas hidrocor, lápis, borracha, tesoura, pó de giz de lousa azul

Modo de fazer:

Desenhar um semicírculo bem grande no papel-sulfite, aparentando


um aquário. Pintar a água do aquário com o pó de giz azul. Desenhar e
depois recortar 10 peixes em papéis coloridos. Usar 4 cores diferentes.
Fazer os detalhes com canetas coloridas em cada um dos peixes. Em
folha à parte, desenhar elementos do fundo do mar: algas, pedras,
conchas, etc. Pintá-los e depois recortá-los e colá-los dentro do aquário.
Colar os peixes no aquário e determinar as frações de quantos peixes
existem de cada cor.
MEDIDAS: O CENTÍMETRO

21. Medindo mãos e pés

Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, régua, lápis de cor, canetinhas

Modo de fazer:

Observar as medidas em centímetros da régua. Colocar o pé direito,


sem calçado e sem meia, sobre o papel-sulfite. Traçar o contorno do pé e
fazer pontilhados no local das unhas, que deverão ser desenhadas com
precisão. Marcar com a régua o tamanho do pé em centímetros. Ainda
sobre o mesmo papel, colocar a mão bem aberta e esticada para se fazer
um traçado sobrepondo as formas. Marcar o dedo mindinho como início
da marcação zero e medir quantos centímetros tem o palmo, até a ponta
do polegar. Desenhar as unhas, observando bem a posição de cada uma
delas. Pintar o restante do desenho de forma criativa, formando
contrastes de cor.

FIGURA GEOMÉTRICA

22. Pessoa geométrica


Material:

Papel-sulfite, revista para recorte, cola, tesoura, régua, lápis,


borracha, canetinhas coloridas, compasso

Modo de fazer:

Pesquisar em revistas a figura de uma pessoa que esteja em pé.


Recortar e colar no papel-sulfite.

Traçar, sobre a imagem, diferentes figuras geométricas da seguinte


forma: um círculo, ocupando todo o espaço da cabeça; retângulos sobre
os braços, e assim sucessivamente, sobre o tronco, abdômen, pernas, pés
e mãos. Ajustar bem as formas da pessoa com as formas geométricas,
como se estas fossem caixas.

Verificar em quantas figuras geométricas a pessoa foi dividida.

Recortar da revista mais figuras geométricas semelhantes em


tamanhos e quantidades às que foram traçadas.

Montar outra pessoa, agora usando só as figuras geométricas ao


lado da imagem original.

Dica: Esta atividade poderá ser feita com outros temas, como
carros, animais e flores.

CONJUNTOS
23. Conjunto e subconjunto

Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, objetos de pintura

Modo de fazer:

Desenhar, no papel-sulfite, um retângulo grande (A) ao lado de um


pequeno (D).

Dentro do retângulo grande (A), desenhar dois quadrados pequenos,


os subconjuntos (B) e (C).

Observar o espaço que se tem para montar dois subconjuntos e dois


conjuntos.

Pesquisar no álbum os elementos que se quer ter como tema:


animais, legumes, frutas, flores, astros, etc.

Desenhar dentro dos subconjuntos e do conjunto (D) elementos que


os formem.

Completar a atividade indicando com os seguintes símbolos


matemáticos:

Contém, não contém, está contido, não está contido.

O RELÓGIO
24. Desenhando

Material:

Papel-sulfite, objetos de pintura, lápis, borracha, compasso, palitos,


cola

Modo de fazer:

Desenhar três círculos, formando três diferentes tipos de relógio:


um relógio de pulso, um despertador e um relógio de parede. Cada
relógio deverá possuir detalhes e características próprias.

Antes de colocar os ponteiros, pedir para alguém dizer que horas


são e depois marcar a hora certa no relógio de pulso, usando o lápis. A
seguir, desenhar os ponteiros do despertador marcando a hora que
geralmente cada um acorda. Os ponteiros no relógio de parede irão
marcar a hora do almoço.

Crie outros relógios e situações para que os alunos indiquem a hora


de cada compromisso.

Depois disso, pintar. Cole palitos para marcar a hora indicada em


cada relógio

.
NÍVEL 4

CONJUNTOS – 4

25. Guache pulverizado (capítulo 4)

Material:

Álbum de pesquisa, lápis, borracha, tinta guache (várias cores),


pincéis, água, régua

Modo de fazer:

Observar, atentamente, o álbum de pesquisa. Escolher um tema e


criar conjuntos matemáticos conforme as informações obtidas nas aulas
e nos livros didáticos. Pintar os espaços grandes com o uso do guache
pulverizado, esfregando uma escovinha molhada de guache na régua,
borrifando o papel e os espaços pequenos com o uso do pincel.

ALGARISMOS ROMANOS

26. Criando carimbo

Material:
Tinta guache, pincel, pano de limpeza, objetos diversos para a
criação de carimbo

Modo de fazer:

Como é possível perceber, os algarismos romanos são numerais


representados por meio de letras maiúsculas, em forma de palitos, que,
estando em posições e quantidades diferentes, mudam o significado
matemático.

Só para relembrar:

I=1

II = 2

III = 3

IV = 4

V=5

VI = 6

X = 10

XI = 11

L = 50

XC = 90

C = 100
CLX = 160

Com qualquer objeto disponível, criar um carimbo com a forma de


palito.

Passar tinta no carimbo e brincar com os numerais romanos, criando


muitas opções diferentes.

Sugestão de carimbos:

Dedo mindinho

O carimbo poderá ser o próprio dedo mindinho da mão esquerda.


Passando a tinta no lado do dedo e segurando na ponta com a mão
direita, poderá carimbar os mais diversos numerais.

Carimbo feito com a borracha de apagar

Usando uma borracha com a lateral em forma de palito, poderá


passar tinta e usá-la como carimbo.

Esponja de lavar louça – Existem esponjas com as laterais


estreitas que podem ser utilizadas como carimbo. Basta cortá-las no
tamanho desejado e carimbar.

Carimbo de batata

Cortar uma fatia da batata na espessura desejada e acertar a forma


do carimbo. Molhar na tinta e carimbar os algarismos romanos.
FRAÇÕES

27. Janela colorida

Material:

Anilina ou aquarela, pincel, papel-sulfite, lápis, borracha, régua

Modo de fazer:

Desenhar uma grande janela com divisões para 8 vidros.

Pintar 2/8 dos vidros de vermelho, 2/8 de amarelo, 1/8 de azul e 3/8
de verde.

Observar se o aluno, depois de ter pintado cada parte da janela, sabe


identificar as frações. Pergunte: “Qual é a fração correspondente aos
vidros vermelhos?” Crie outras perguntas matemáticas para detectar
possíveis dúvidas.

28. Impressão (capítulo 4)

Material:

Tinta guache, pincel, pano de limpeza, compasso, régua, papel-


sulfite

Modo de fazer:
Fazer no papel-sulfite uma grande circunferência e dividi-la em oito
partes iguais.

Amassar bem um outro papel qualquer e, no momento da pintura,


passar tinta sobre ele e carimbar a cor desejada por toda a superfície da
fração, respeitando os limites.

Pintar conforme a referência seguinte: 1/8 da circunferência de


amarelo, 2/8 de laranja, 3/8 de azul, 1/8 de roxo e 1/8 de verde.

FIGURAS GEOMÉTRICAS

29. Recorte e colagem

Material:

Tesoura, cola, papéis coloridos, régua, lápis, borracha, papel-sulfite

Modo de fazer:

Recortar várias figuras geométricas diferentes nos papéis coloridos.


Escolher um tema e montar um desenho figurativo, colando as partes
geométricas recortadas.

Dica:

Organizar uma competição entre equipes. Elas deverão montar


formas sobre a mesa com um tema sorteado. Os temas podem ser peixes,
aves, plantas, objetos, eletrodomésticos, etc. Para isso, os grupos
precisam possuir muitas figuras recortadas. A equipe que montar as
formas sobre o tema mais rápido ganha o jogo.
O que é sentido através de vivências e o que é pensado através
de simbolizações contribui não só para aquisição de novos
conhecimentos, como também para o aprimoramento da
sensibilidade que todo indivíduo possui potencialmente,
proporcionando-lhe, então, abertura a novas experiências que lhe
possibilitem fruir mais do mundo em que vive (Parâmetros
curriculares do ensino de Educação Artística, 1988).
7.4 HISTÓRIA / GEOGRAFIA

NÍVEL 1

A FAMÍLIA

1. Jogo da memória

Material:

Lápis preto, borracha, lápis de cor ou canetinhas coloridas, cola,


tesoura, envelope, cartolina ou papel-cartão, régua

Modo de fazer:

Com o auxílio da régua, fazer no papel-cartão ou cartolina 24


quadrados nas medidas aproximadas de 4 cm de lado. Usar um molde
para facilitar o processo.

Em cada quadrado, desenhar uma característica ou algo que lembre


cada componente da família – pai, mãe, avô e avó paternos e maternos,
irmão, irmã, tio, tia, primo, prima, cunhado, cunhada, sobrinho,
sobrinha, etc.

Pelo menos uma característica do familiar deve ser realçada. Por


exemplo, se a mãe gosta de bordar, então desenhar linhas e agulhas; se o
pai gosta de pescar, desenhar peixes ou vara e linha de pescar; se o irmão
gosta de ler, desenhar livros; se o tio usa óculos, desenhar esse objeto; e
assim por diante.

Se a família for bem pequena, desenhar mais peças sobre cada


componente familiar.

Se necessário, pedir informações para os pais sobre alguns parentes


que moram longe ou que já morreram e que os alunos não conheceram.

Cada cartão deve ter um correspondente idêntico pintado com as


mesmas cores e tamanhos. Assim, é possível formar os pares para criar o
jogo da memória.

Dica:

Se um colega de classe produziu o jogo na mesma cor de cartolina,


então poderão juntar os cartões para obter um jogo com mais peças.

Como jogar o jogo da memória:

Numa superfície plana, dispor todas as peças com os desenhos


virados para baixo. Embaralhar e depois, pela sequência, cada jogador
vira uma peça, observa e vira outra tentando achar o par. Quando formar
par, o jogador retira as duas peças do jogo. No final da partida, contam-
se os pares de cada jogador e quem tiver o maior número de cartões é o
ganhador. Após o uso, guardar as peças no envelope.
ÁRVORE GENEALÓGICA

2. Desenho e pintura

Material:

Objetos de pintura, papel-sulfite

Modo de fazer:

Conforme pesquisa ou informações do professor, o aluno deverá


fazer o desenho da sua árvore genealógica. Usar um pequeno círculo
como molde e, sempre que acrescentar um parente, traçar o círculo.
Fazer dentro de cada círculo um desenho que represente a pessoa, assim
como na atividade do jogo da memória. Expor todas as árvores em local
que possam ser vistas por muitas pessoas.

Pintar com a técnica plástica básica desejada.

A CASA

3. Pintura com guache (capítulo 4)

Material:

Lápis, borracha, pincéis, tinta guache (várias cores), água, papel-


sulfite
Modo de fazer:

Esta atividade deve começar como uma tarefa de casa. Um dia antes
de realizá-la, pedir que os alunos observem atentamente a frente da
própria casa, verificando os seguintes detalhes: forma do telhado, a
parede da frente, a cor, o revestimento, a textura, as janelas, a porta, o
jardim, as árvores, a calçada, os objetos ao redor e outros detalhes que
houver ali.

Depois, em sala, cada um deve desenhar a própria casa, colocando o


máximo de elementos observados.

Usar tinta guache na realização da pintura do desenho.

PROFISSIONAIS DA ESCOLA

4. Observação, recorte, desenho e colagem

Material:

Papel-sulfite, lápis, borracha, cola, objetos de pintura, cartolina,


tesoura

Modo de fazer:

Recortar em forma de círculo 10 pedaços de papel-sulfite com cerca


de 6 cm de diâmetro cada um.
Escrever em cada um o nome das seguintes pessoas que trabalham
ou estudam na escola: diretor, secretária, tesoureiro, professor,
merendeira, servente, porteiro, bibliotecário, além do nome do próprio
aluno e de um amigo.

Durante a semana, observar as características de cada pessoa – o


uniforme, cor e tipo de pele e cabelo, material de trabalho, porte físico,
etc. Desenhar, em cada pedacinho de papel, algumas das características
das pessoas da escola escolhidas previamente.

Pintar e depois colar na cartolina para expor no pátio, em lugar


visível.

AS QUATRO ESTAÇÕES

5. Quebra-cabeça

Material:

Aquarela, pincéis, pote com água, tesoura, envelope, papel-sulfite,


régua, cartolina ou papel-cartão

Modo de fazer:

Dividir com a régua, mas sem cortar, uma folha de papel-sulfite em


quatro partes iguais. Pintar com a aquarela quatro cenas relativas às
estações do ano.
Depois de seco, colar na cartolina ou no papel-cartão e recortar em
partes pequenas para formar um quebra-cabeça.

Montar o quebra-cabeça e trocar com o de um colega para brincar


por algum tempo.

Guardar as peças no envelope.

MEIOS DE TRANSPORTE

6. Desenho em dupla

Material:

Lápis, borracha, objetos de pintura, papel-sulfite

Modo de fazer:

Sentados em duplas, desenhar no papel-sulfite alguns meios de


transporte (carro, metrô, avião, navio, bicicleta, ônibus, moto, etc.).
Primeiro, fazer apenas metade dos desenhos, usando o lápis preto.
Trocar de folha com o colega e cada um complementa o desenho do
outro. Quando terminar, destrocar as folhas e pintar o desenho.

COMUNICAÇÃO
7. Telefone sem fio

Material:

Lápis, borracha, papel-sulfite

Modo de fazer:

Sentar com os colegas no chão em forma de círculo. Uma pessoa do


grupo escreve, em um pedaço de papel, uma frase e reserva. A seguir, a
mesma pessoa fala a frase no ouvido do colega como se fosse um
recado. O colega ouve e fala no ouvido do próximo, e assim
sucessivamente, até todos falarem.

O último da roda fala a frase da forma como entendeu. Então, o


primeiro lê a frase original e julga se realmente o que foi falado no
telefone sem fio corresponde ao que inicialmente foi falado.

8. Telefone de lata

Material:

Duas latas pequenas (tipo de leite em pó), 4 m de fio de lã, prego,


martelo

Modo de fazer:

Na base da lata, fazer um furo pequeno, bem ao centro. Passar por


ele o fio e dar um nó na parte de dentro, maior que o furo. Duas pessoas
devem segurar as latas, cada uma de um lado, esticando todo o fio.
Sem encostar em nenhum objeto, falar com o amigo com a boca
dentro da lata.

Por questões de segurança, esse brinquedo deve ser construído com


o acompanhamento de um adulto.

DATAS COMEMORATIVAS

9. Criação de texto e desenho

Material:

Objetos escolares ou caseiros, sucata, papel-sulfite, objetos de


pintura e colagem, livros didáticos ou jornais

Modo de fazer:

Pesquisar em livros ou jornais os textos relativos aos temas e datas


que se quer comemorar. A partir de todos os fatos e dados sobre o tema,
criar um texto. Selecionar os personagens do texto, que serão
representados pelos objetos disponíveis. Por exemplo, se a data a se
comemorar é o Dia do Índio, você poderá usar um lápis, para representar
um dos índios da tribo; um livro, para ser o cacique; um caderno,
representando o pajé, e assim por diante. Usar a criatividade,
dramatizando de forma expressiva a história. Manipular os objetos como
se fossem fantoches.

Depois, desenhar a história em um papel-sulfite. Usar a criatividade


para pintar ou fazer colagens sobre o desenho.

CONTEÚDOS DIDÁTICOS

10. Confecção de fantoche

Material:

Objetos de sucata para confecção de bonecos, livros didáticos ou


texto a ser representado, cenário

Modo de fazer:

Fazer bonecos de fantoche com materiais de sucata. Podem ser


usados pano, papel, arame, canudos de papelão, meias velhas, agulha e
linha, fios de lã, etc.

Os bonecos podem ser manipulados por meio de movimentos feitos


com as mãos ou com o auxílio de varetas ou fios.

A dramatização com fantoches pode servir de estímulo ao


aprendizado de diversos conteúdos didáticos, assim como datas
comemorativas, assuntos que são manchetes de jornais, problemas
socioeconômicos, ecologia, entre outros. Criar diálogos entre os per-
sonagens. Providenciar um cenário e dar vida à imaginação

.
NÍVEL 2

A CIDADE

11. Desenho sem tirar o lápis do papel

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, papel-sulfite

Modo de fazer:

Mostrar aos alunos os diferentes tipos de linhas:

Reta, curva, quebrada, sinuosa, paralela, diagonal,


perpendicular, mista.

Sem tirar o lápis do papel, fazer um desenho de uma cidade na qual


apareçam diferentes tipos de linhas.

Desenhar até formar uma cidade. Depois, é só pintar. Não se


preocupar acaso algum traço fique ligado às nuvens. Isso faz parte do
processo.

No entanto, evitar ao máximo que as ligações sejam expostas. Se


necessário, passar várias vezes pelo mesmo percurso.

Dar colorido e destaque às diferentes linhas traçadas no desenho.


O BAIRRO

12. Maquete

Material:

Caixas de remédio, caixas de fósforo, papel-sulfite, galhos secos de


árvores, cola, papéis coloridos.

Uma base resistente (pode ser de madeira, papelão ou isopor),


canetinhas coloridas fios de linha, tintas, pincéis

Modo de fazer:

Sobre uma base, criar a maquete de um bairro, com ruas, avenidas,


faixas de pedestres, escolas, comércios, supermercados, casas, prédios,
postes de luz (usar as linhas para representar os fios), antenas, semáforos
e outros elementos.

Pintar ou embrulhar as caixas de remédio e, sobre elas, fazer


janelas, portas e sacadas, compondo as casas.

Passar cola na parte de baixo e fixar na base, revestida com papel ou


pintada à mão.

As árvores, antenas e postes poderão ser feitos com os galhos,


fixados na base com bolinhas de argila ou massa para modelar.
Criar ruas, avenidas e praças conforme a imaginação.

Esta atividade também pode ser uma cópia ou adaptação do bairro


onde as crianças moram ou estudam.

A ESCOLA

13. Recorte e colagem

Material:

Papel colorido para recorte, tesoura, cola, canetinhas coloridas,


papel-sulfite, compasso

Modo de fazer:

Usando o papel colorido, traçar e recortar várias figuras


geométricas: retângulo, quadrado, triângulo, círculo, etc.

Usar as figuras numa colagem que represente a escola. Não se


esquecer do muro, telhado, postes, grades, fios elétricos, janelas, portas,
árvores e tudo o que retratar a escola.

Completar os pequenos detalhes com canetinhas coloridas.

A FAMÍLIA
14. Recorte com as mãos (árvore genealógica)

Material:

Lápis de cor, lápis preto, borracha, papel-sulfite, sobras de papel


Kraft, cola

Modo de fazer:

Recortar com as mãos pedaços arredondados do papel kraft de


forma irregular, com mais ou menos 5 cm de diâmetro. A quantidade
necessária vai depender do número de componentes familiares que farão
parte da árvore genealógica: sete pedaços de papel (para o pai, a mãe, a
criança, o avô e a avó maternos e o avô e a avó paternos) mais o número
de irmãos da criança. Por exemplo, se ela não possui irmãos, então serão
necessários apenas sete; se tem três irmãos, então deverá recortar dez
peças. Em cada papel recortado escrever o nome próprio do familiar e
seu respectivo grau de parentesco.

Depois, fazer em cada pedaço de papel um desenho relacionado à


pessoa nomeada, isto é, se o pai gosta de pescar, fazer algo que esteja
relacionado ao seu passatempo preferido (como um peixe ou vara de
pescar); se a mãe gosta de cozinhar, desenhar algo relacionado ao gosto
dela. Faça o mesmo nas demais peças, como se estivesse fazendo uma
homenagem à pessoa retratada. Pintar e enfeitar com capricho. Depois de
pronto, colar na folha de papel-sulfite, no formato de uma árvore
genealógica. Sugerimos que na raiz venham os avós, no tronco os pais e
na divisão dos galhos os filhos.
SINAIS DE TRÂNSITO

15. Desenho e identificação

Material:

Lápis preto, borracha, régua, lápis de cor, papel-sulfite, modelos de


sinais de trânsito, papel kraft

Modo de fazer:

Pesquisar, em diferentes fontes, as formas, cores e significados dos


sinais de trânsito, tanto os que estão presentes no chão, como faixas e
outras marcas, quanto aqueles expostos em placas.

Identificar os sinais presentes na zona rural (estradas e rodovias) e


na zona urbana (ruas e avenidas).

Depois de desenhá-los, solicite aos alunos que tentem adivinhar a


qual sinal se refere o desenho dos outros colegas.

Para que fixem o significado de cada sinalização, formar um grande


mural, que poderá ficar exposto no pátio da escola, em local visível.

A BÚSSOLA
16. Pesquisa e desenho

Material:

Lápis de cor preto e vermelho, cola, tesoura, papel-sulfite,


compasso

Modo de fazer:

Pesquisar as formas, inscrições e utilidades de uma bússola. A


seguir, desenhar um círculo, sobre o papel. Mostrar, por meio da escrita
e desenhos, as indicações da bússola. Pintar.

RELEVO

17. Maquete

Material:

Massa para modelar, base de papelão, madeira ou eucatex, tintas


guache, pincéis

Modo de fazer:

Preparar a massa conforme a receita (capítulo 4). Sobre uma base,


modelar diferentes formas de relevo: planície, planalto, montanha, morro
ou monte, serra ou vale, etc.

Pintar com tinta guache, usando vários tons de verde e marrom.


O visual dos relevos pode ser enriquecido com formas de rios, lagos
e vegetações.

ZONA URBANA

18. Colagem em relevo

Material:

Revista para recorte, tesoura, cola, objetos de pintura, papel-sulfite

Modo de fazer:

Em revistas, pesquisar e recortar imagens de casas, prédios,


supermercados, carros, semáforos e poste de iluminação.

Sobre um desenho de terrenos, ruas e avenidas feitos no papel-


sulfite, fazer uma montagem com as figuras recortadas.

NOTA: Ao recortar a fachada dos prédios e casas, deixar uma faixa


na parte inferior do recorte, de um ou dois centímetros maior que a
figura.

Essa faixa deverá ser dobrada para trás e colada sobre o papel de
forma que o restante da figura fique na vertical, formando um “L”.

ZONA RURAL
19. Lápis raspado e aquarela

Material:

Lápis, borracha, papel-sulfite, aquarela, pincéis, lápis de cor,


algodão, faquinha sem ponta ou tesoura, apontador

Modo de fazer:

Imaginar uma paisagem da zona rural vista do alto. Desenhar os


elementos que compõem esse espaço geográfico: casa da fazenda, cerca,
copa das árvores, horta, trator, gado pastando, galinhas no terreiro,
pomar, trabalhadores, carro de boi, etc.

Pintar também o solo com lápis de cor, raspado e espalhado com os


dedos ou algodão. Sobre essa base, desenhar os demais elementos e fazer
outros detalhes com aquarela e lápis de cor.

PATRIMÔNIO CULTURAL

20. Histórias dramatizadas

Material:

Objetos escolares ou caseiros, sucata, livros de História, papel-


sulfite, caneta
Modo de fazer:

Pesquisar em livros ou na internet temas relacionados ao patrimônio


cultural.

Relacionar todos os fatos, datas, personagens, locais e elementos


importantes para criar um texto sobre o tema.

Previamente, combinar com os alunos como será feita a


dramatização. Cada objeto disponível poderá representar um
personagem diferente.

Distribuir aleatoriamente os objetos e, ao falar do personagem, o


aluno deverá mostrar ao restante da turma o objeto que ele representa.

Por exemplo, em uma aula sobre a herança cultura indígena, o índio


pode ser representado por um chocalho indígena; o homem branco, por
uma colher de pau; e assim por diante. Usar a criatividade para
representar cada personagem.

OS ÍNDIOS

21. Dramatização

Material:

Conforme a necessidade do grupo


Modo de fazer:

A classe deverá ser separada em grupos. Cada participante do grupo


fará uma pesquisa sobre os indígenas brasileiros.

A seguir, deverão criar um texto para dramatização, rico em


diálogos e detalhes sobre os personagens.

Para tornar a representação mais interessante, os alunos poderão


usar roupas, acessórios e cenários que caracterizem o tema.

Marcar ensaios e se certificar de que estão realizando o trabalho em


equipe.

No dia combinado, apresentar a dramatização em classe ou em um


espaço amplo da escola, com a participação de alunos e pais.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

22. Cartaz

Material:

Livros e revistas para pesquisa, cola, tesoura, papel-sulfite, objetos


de pintura, papel kraft ou cartolina (opcionais)

Modo de fazer:

Reunir os alunos em grupos para uma pesquisa sobre os meios de


comunicação. Tal assunto é muito amplo e cabe a cada grupo explorá-lo
da melhor maneira. Alguns temas, como “A evolução das
correspondências: da carta ao e-mail”, “A evolução do telefone”, “O
público televisivo e a TV digital”, “Do vinil ao DVD”, “A história do
rádio”, “A história do computador”, etc., podem ser trabalhados em
função de pesquisas e, com certeza, agradarão muito os alunos.

Cada um fará uma atividade no papel-sulfite, como colagens,


desenhos, poesias, textos narrativos, etc., enfocando algum aspecto do
tema. Essas atividades não poderão ser iguais, mas todas estarão dentro
de um mesmo contexto, já que tratarão do mesmo assunto.

A seguir, o grupo planeja uma forma criativa de juntar todas as


atividades e trabalhá-las sobre a cartolina ou papel kraft. Expor o cartaz
em sala de aula.

A VIDA NA CIDADE

23. Fantoches

Material:

Objetos de sucata para confecção de bonecos, livros didáticos ou


texto a ser representado, cenário

Modo de fazer:

As pessoas que vivem na cidade são muito diferentes: há aquelas


que são ricas, outras são pobres; umas trabalham em escritórios e
consultórios, outras ganham a vida vendendo uma infinidade de coisas
nas ruas. Há cidades grandes e cidadezinhas que em poucos minutos já
conhecemos todos os seus habitantes!

Nesta atividade, procurar representar a sua cidade, com suas praças,


escolas e o que a faz ser diferente de qualquer outro lugar do mundo: sua
população.

Fazer alguns bonecos de fantoche usando materiais de sucata, como


pano, papel, arame, canudos de papelão, meias velhas, agulha e linha,
fios de lã, etc.

Os bonecos poderão ser manipulados por meio de movimentos


feitos com as mãos ou com o auxílio de varetas ou fios.

Produzir um texto sobre o tema, criando falas para os personagens.


Providenciar também um cenário para a apresentação, que poderá ser
feito com o uso de caixas ou tecidos que cubram os apresentadores.
NÍVEL 3

NOSSO PAÍS

24. Transferir e pintar o mapa

Material:

Fotocópia do mapa do Brasil, papel de seda, objetos de pintura,


lápis preto, borracha, papel-sulfite

Modo de fazer:

Colocar o papel de seda sobre a cópia do mapa do Brasil e traçar,


com o lápis preto, o contorno do país e suas respectivas regiões.

A seguir, virar a folha do papel de seda, que exercerá a função de


um papel-carbono, já que, ao riscar com o lápis preto a região
anteriormente copiada do mapa, esta será impressa no papel-sulfite.

Quando essa etapa estiver concluída, desvirar o mapa, colocando-o


na posição correta. Pintar o mapa, elegendo uma cor para cada região
brasileira.

ESTADOS E REGIÕES
25. Plastificação

Material:

O contorno de um mapa sobre o papel-sulfite, cola branca, lápis de


cor ou giz de lousa colorido, tesoura, algodão (opcional)

Modo de fazer:

Pintar os estados e regiões do Brasil com lápis de cor raspado ou giz


de lousa, usando os dedos ou algodão para espalhar bem cada cor.
Depois de pronto, plastificar o trabalho.

Plastificação – Modo de fazer:

Derramar sobre o desenho uma quantidade abundante de cola


branca, espalhando-a com os dedos ou pincel grande, com o cuidado
para não arrastar o pó de giz ou as raspas de lápis para outras áreas. O
desenho ficará todo branco de cola. Deixá-lo secar por algumas horas e,
quando estiver seco, ficará transparente, brilhoso e impermeável.

A CIDADE

26. Maquete de argila (capítulo 4)

Material:

Uma base para maquete (pode ser isopor, papelão ou madeira),


sucata, tintas, pincéis, argila, galhinhos de plantas

Modo de fazer:

Modelar a argila, criando uma maquete representativa da sua


cidade. Reproduzir os seus principais espaços: casas, comércios, postos
de gasolina, prédios, ruas e avenidas. Pintar as peças. Usar a imaginação
e criar espaços com sucatas disponíveis. Utilizar os galhinhos de plantas
para compor a arborização do lugar representado. Expor em classe ou no
pátio, em local visível.

PATRIMÔNIO CULTURAL

27. Releitura

Material:

Fotografia de um patrimônio, aquarela, água, pincéis, papel-sulfite,


lápis. borracha

Modo de fazer:

Nos vários lugares do mundo podemos encontrar uma imensidade


de viadutos, praças, monumentos, pontos turísticos, igrejas, museus, etc.,
mas apenas uns poucos ganham notoriedade pelos mais diversos
motivos. São estes que, mesmo que o tempo passe, continuarão
povoando a imaginação das pessoas, sejam elas de que época for. É o
caso, por exemplo, da Torre Eiffel, da Muralha da China ou do Cristo
Redentor.

Por esse motivo, devemos apresentar tais patrimônios culturais da


humanidade aos nossos alunos. Escolha um e trabalhe com ele em sala
de aula.

Usando a fotografia de um patrimônio cultural, fazer a releitura


dessa imagem sobre o papel-sulfite.

A foto deverá ser explorada, modificada e redesenhada sem perder


suas características originais. Pintar com a aquarela, usando de
preferência as cores presentes na foto.

PONTOS CARDEAIS

28. Desenho no chão

Material:

Giz de lousa, carvão de churrasco ou tijolo de barro, livro para


pesquisa

Modo de fazer:

Desenhar no chão do pátio da escola os pontos cardeais conforme a


posição do Sol.

A seguir, pode-se criar algumas dinâmicas usando os desenhos


feitos no chão. Por exemplo, pode-se pedir que os alunos deem três
passos para o norte, sentem-se virados para o sul, apontem as mãos para
o leste, agachem-se em direção ao oeste, andem de norte a sul pulando
com uma só perna, etc. É um ótimo exercício de aprendizagem a exe-
cução de problemas ou comandos geográficos. Portanto, use a
imaginação para criá-los com a turma.

ZONA RURAL

29. Carvão (capítulo 4)

Material:

Papel-sulfite, carvão de churrasco, lápis preto, borracha, algodão


(opcional)

Modo de fazer:

Fazer um desenho referente à zona rural usando o carvão de


churrasco, passando-o com os dedos, algodão ou outros materiais,
criando efeitos de sombra e contrastes de preto e branco.

Com a borracha ou algodão, pode-se espalhar ou amenizar os


traços. Para que o carvão fixe melhor no papel, pode-se usar um spray
apropriado, encontrado nas lojas de artigos artesanais, ou, ainda, spray
de cabelo.
RELEVO

30. Recorte e montagem

Material:

Papéis coloridos ou jornal, cola, lápis, papel-sulfite, tesoura

Modo de fazer:

Recortar formas de relevo diversas: montanhas, morros, vales,


planícies, serras, etc.

Criar uma cena em que apareçam as formas recortadas. Juntar todas


as peças, sobrepondo-se ou se encaixando umas nas outras. Depois de
definidos os espaços, colá-las e escrever com o lápis o tipo de relevo que
está demonstrado.

A EROSÃO

31. Escultura na areia

Material:

Areia, balde com água, sucatas

Modo de fazer:
Com a junção de areia e água, criar uma escultura em que apareça a
superfície terrestre com florestas, montanhas, rochas, rios, lagos, etc.

Depois que a cena estiver pronta, jogar pingos de água imitando a


chuva, fazendo com que apareçam erosões no terreno, o que
transformará o espaço geográfico representado. Se foi colocado um rio
ou lago na escultura, fazer com as mãos os movimentos das ondas ou da
correnteza, criando erosões nas laterais.

32. Escultura com papel machê (capítulo 4)

Material:

Massa de papel-machê, papelão ou madeira, tintas guache, pincéis

Modo de fazer:

Fazer a massa com papel machê. Depois que a massa estiver pronta,
criar uma escultura conforme o estudo sobre a erosão, utilizando como
base um papelão ou madeira. Deixar secar e depois pintar a escultura
com tinta guache.

TIPOS DE VEGETAÇÃO

33. Releitura
Material:

Lápis, borracha, objetos de pintura, livros para pesquisa, papel


sulfite

Modo de fazer:

Pesquisar os livros os diversos tipos de vegetação: floresta,


caatinga, campo, cerrado, mangue, etc.

Fazer no papel-sulfite a moldura de miniquadros e, em cada um


deles, desenhar um tipo de vegetação, alterando e modificando as formas
dos desenhos pesquisados. No entanto, preservar as diferentes
características de cada formação vegetal.

AS PROFISSÕES

34. Pesquisa, recorte e colagem

Material:

Lápis, borracha, papel-sulfite, revista para recorte, tesoura, cola

Modo de fazer:

Escrever, no papel-sulfite, uma lista de profissões: agricultor,


pescador, tratorista, leiteiro, sapateiro, telefonista, médico, cozinheiro,
motorista, professor, pedreiro, advogado, vendedor, garçom, etc.
Ao lado de cada profissão, colar uma imagem que se refere a ela,
recortada da revista. Por exemplo, junto à palavra “cozinheiro”, pode-se
colar um prato de comida; junto à “motorista”, um ônibus; perto de
“telefonista”, um telefone.

INDÚSTRIA

35. Criando rótulos

Material:

Lápis, borracha, papel-sulfite, objetos de pintura

Modo de fazer:

Desenhar no papel-sulfite um retângulo na vertical, um quadrado e


um cilindro.

Desenhar, em cada figura geométrica, um rótulo para um produto


qualquer.

Por exemplo, o retângulo pode representar uma caixa de leite; o


quadrado, uma capa de um CD musical; o cilindro, uma lata de óleo.

Criar outros produtos, usando outras formas geométricas. Estimular


a criatividade para a criação de marcas ainda não inventadas, bem como
produtos inéditos.
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

36. Criando um jogo

Material:

Papel-sulfite ou cartolina, lápis de cor, dado, desenho dos sinais de


trânsito.

Modo de fazer:

Pesquisar os símbolos de sinais de transito existentes nas estradas e


cidades brasileiras.

Desenhar, no papel-sulfite ou cartolina, uma estrada sinuosa em


forma de paralelas, criando sobre ela espaços com divisões de mais ou
menos 3 cm, que serão as “casas” percorridas cada vez que os
participantes jogarem o dado.

Desenhar sinais de transito distribuídos pela estrada e escrever,


dentro dos espaços, os significados a serem observados no momento do
jogo.

Exemplos: [Proibido estacionar] Significado no jogo: volte duas


casas.

[Travessia de animais] Significado no jogo: avance três casas.


Para cada sinalização, criar um comando que durante o jogo terá de
ser cumprido por cada participante que parar no espaço reservado a ele.

Iniciar uma competição com o uso do dado e bolinhas de papel


como se fossem carros.

Jogar o dado e avançar as casas.

Ganha o jogo aquele que acabar primeiro o percurso, respeitando


todos os sinais de trânsito.

SELO POSTAL

37. Modificando o selo-postal

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor ou aquarela, pincéis, 4 selos-postais


diferentes, papel-sulfite

Modo de fazer:

Observar atentamente a arte existente no selo-postal: os detalhes, as


cores, as formas, o tema, o valor e o ano.

Traçar vários retângulos ou quadrados relativos ao tamanho do selo


e sobre eles desenhar um selo, modificando as formas originais,
alterando as cores, mas preservando o tema e suas principais
características.

38. Criando novos selos-postais

Material:

Lápis, borracha, lápis de cor, 4 selos-postais diferentes, papel-sulfite

Modo de fazer:

Observar as características dos selos-postais: cor, forma, tema, valor


e ano. Localizar em mapas o país de origem de cada selo.

Fazer quatro molduras pequenas e criar um novo selo-postal em


cada moldura.

Definir o tema, fazer o desenho e colocar as demais informações,


como ano e valor. Colorir.

DICA:

Observar também os selos produzidos pelos colegas. Se desejar,


plastificar o desenho dos selos, passando uma camada de cola branca
sobre eles. Em seguida, reservar, para que a cola seque.

TRANSPORTE DE CARGA
39. Recorte, montagem e colagem

Material:

Revista para recortar, tesoura, cola, papel-sulfite, lápis, borracha,


canetinhas coloridas ou lápis de cor

Modo de fazer:

Imaginar a carroceria de um caminhão de carga visto de cima de um


viaduto.

Desenhar um retângulo no papel-sulfite nas medidas aproximadas


de 8 x 20 cm. Colocar outro papel por cima do retângulo, marcando o
tamanho do primeiro, e recortar um segundo retângulo de igual tamanho.

Com o lápis, dividir o segundo retângulo, o recortado, em partes


irregulares e numerar cada parte.

A seguir, recortar cada parte numerada e reservar para molde.

Em uma revista, escolher elementos e produtos que poderiam ser


transportados no caminhão.

Com o molde, colocar uma peça numerada sobre o produto, riscar e


recortar a figura no formato da peça. Fazer esse procedimento até
completar todas as peças.

Colar sobre a carroceria do caminhão os produtos que ele está


transportando, encaixando-os dentro do retângulo inicial, como se fosse
um quebra-cabeça. Pintar o restante do desenho.
A BANDEIRA BRASILEIRA

40. Mosaico

Material:

Papel para recorte nas cores da bandeira brasileira, tesoura, cola, um


molde da bandeira, papel-sulfite, lápis, borracha

Modo de fazer:

Transferir para o papel-sulfite o molde da bandeira, usando somente


o lápis preto. Recortar pedacinhos de papel nas cores da bandeira
nacional.

Passar cola sobre os pedacinhos de papel, uma cor de cada vez, e


aplicar sobre as partes da bandeira, conforme o original, respeitando os
limites do contorno.

Desenhar as estrelas e dentro da faixa escrever de verde-escuro


“Ordem e progresso”.

Plastificar o mosaico, espalhando uma farta camada de cola branca


sobre ele. Deixar secar.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL
41. Dramatização com fantoches de dedos

Material:

Papéis coloridos, papel-sulfite, tesoura, sucata, cola

Modo de fazer:

Fazer fantoches de dedos com papel colorido. É preciso encapar os


dedos e construir um dedal para a base do fantoche. Criar personagens
históricos, da época do descobrimento do Brasil, que tenham roupas
enriquecidas com a colagem de sucatas e acessórios, como botões, lã,
retalhos de tecido, etc.

Criar a história “dando vida” a alguns personagens desse período:


Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha, Frei Henrique de Coimbra
(que realizou a primeira missa) e o restante da tripulação da esquadra, os
indígenas do território brasileiro, etc.

Memorizar a história, criar diálogos e apresentar à classe com o uso


de algum cenário improvisado.

O POVO BRASILEIRO

42. Pesquisa e composição


Material:

Revista para recorte, lápis, borracha, tesoura, cola, régua, cartolina,


aquarela, pincel

Modo de fazer:

Pesquisar na revista imagens de pessoas e observar a diversidade do


povo brasileiro, junção de várias etnias e culturas: o negro, o mulato, o
oriental, o branco e o índio.

Valorizar essa diversidade, dizendo que todos, apesar de suas


diferentes origens étnicas e culturais, têm os mesmos direitos e deveres
como cidadãos.

Recortar fotos apenas dos rostos das pessoas, destacando um


representante de cada origem. Colá-los lado a lado, completando-lhes os
corpos, de modo que todos se apresentem de mãos dadas.

Depois, o desenho pode ser pintado com aquarela, dando-lhe um


colorido alegre.

Reforçar sempre o conceito de igualdade na diversidade. Quando as


crianças crescem mais propensas a aceitar as diferenças, evitam-se

muitos problemas, como atitudes de intolerância racial ou de


qualquer outro aspecto. Ações cidadãs podem ser aprendidas desde
muito cedo.

TERRITÓRIO BRASILEIRO
43. Ampliando ou reduzindo o tamanho do mapa (capítulo 4)

Material:

Lápis, borracha, régua, um mapa do Brasil, papel-sulfite, objetos de


pintura

Modo de fazer:

Fazer um quadriculado a lápis sobre o mapa do Brasil e numerar


cada quadro na horizontal e na vertical.

A seguir, fazer outro quadriculado sobre o papel-sulfite do tamanho


desejado. É preciso ter a mesma quantidade de quadrados que o mapa
quadriculado, mas em escala menor ou maior, se quiser reduzir ou
ampliar o mapa original. Numerar cada quadro na horizontal e na
vertical.

Copiar os traços de cada quadro do mapa original para o quadro


correspondente do papel-sulfite. Depois de pronta a ampliação ou
redução, apagar o quadriculado e pintar o desenho.
NÍVEL 4

A PRIMAVERA

44. Aquarela (capítulo 4)

Material:

Aquarela, pincéis, lápis, borracha, papel-sulfite, banco de imagem


ou revistas

Modo de fazer:

Observar em fotos do banco de imagem ou de revistas os detalhes


de diferentes flores. Criar um desenho usando algumas das formas,
alterando outras, modificando tudo o que quiser.

Preencher todo o espaço do papel com formas gigantescas,


encaixando flores, pétalas e folhas, como se fosse uma grande estampa
de tecido.

Aplicar a técnica da aquarela e deixar secar.

O VERÃO
45. Colagem com areia

Material:

Cola, pincel, lápis, borracha, pote de areia, guache aguado azul,


revista para recorte

Modo de fazer:

Fazer o desenho de uma praia. Pintar a água com guache bem


aguado e, no local da areia, passar cola sobre o papel com um pincel. A
seguir, espalhar a areia com cuidado. Deixar secar e inclinar o papel para
remover o excesso. Colocar, na praia desenhada, outros elementos que
complementem o quadro sobre o verão, como conchas, guarda-sol,
cadeiras, sorveteiro, bola, banhistas, etc.

O OUTONO

46. Pintura a dedo (capítulo 4)

Material:

Canetinhas coloridas, água, retalho de tecido, modelos ou moldes de


folhas

Modo de fazer:

Desenhar, no papel-sulfite, uma composição usando somente folhas


como tema. As folhas poderão ser feitas a mão livre ou com o uso de um
molde.

Encaixar umas às outras. Ampliar e complementar todo o espaço,


como se fosse uma estampa de tecido. Aplicar a técnica da pintura a
dedo com canetinhas coloridas, misturando os tons e as cores.

O INVERNO

47. Colagem de tecido

Material:

Retalhos de tecidos, cola, tesoura, papel para rascunho, lápis,


borracha, revista para recorte

Modo de fazer:

Pesquisar em revistas pessoas usando roupas típicas de inverno.


Colocar um papel sobre a figura e traçar um molde do mesmo tamanho
da peça de roupa.

Pôr o molde sobre o tecido e recortar peças de roupas no tamanho


do modelo da revista.

Recortar a figura da revista e colar sobre o papel-sulfite. A seguir,


colar as peças de tecido sobre a figura, dando efeitos texturizados.
Pode-se criar outras peças independentemente do que existe nas
gravuras. Alguns exemplos de itens de inverno: meias, toucas, sapatos,
luvas, jaquetas, casacos, mantas, etc.

O PLANISFÉRIO

48. Cartaz com guache aguado (capítulo 4)

Material:

Régua, fotocópia do planisfério, cartolina, objetos de pintura,


guache aguado azul-claro, pincel, lápis

Modo de fazer:

Pesquisar o desenho de um globo terrestre ou de um planisfério.


Fazer uma cópia dele e quadriculá-lo com lápis e régua. Numerar cada
quadro horizontal e verticalmente.

A seguir, traçar um quadriculado na cartolina com a mesma quanti-


dade de quadros, mas em escala maior, e numerar de forma idêntica.

Copiar os desenhos de cada quadrado do planisfério original nos


quadrados correspondentes de maior escala. Depois de pronto, apagar os
traços a lápis e dar colorido aos oceanos com guache aguado.

Pintar os continentes como desejar.


Fazer uma legenda com número e nome dos continentes, países e
oceanos.

A AMÉRICA DO SUL

49. Giz de cera texturizado (capítulo4)

Material:

Giz de cera, papel-sulfite, mapa da América do Sul, objetos com


texturas como moedas, lixas, pentes, rendas, etc.

Lápis, borracha

Modo de fazer:

A partir de um mapa da América do Sul, fazer no papel-sulfite um


modelo para ser pintado com a técnica do giz de cera texturizado.
Colocar os objetos embaixo do mapa a ser pintado. Sobre o mapa, passar
o giz de cera de maneira que apareçam as texturas dos objetos.

Trocar as cores e texturas em cada país a ser pintado, respeitando os


limites. Escrever o nome dos países.

ESTADOS E REGIÕES DO BRASIL


50. Mosaico

Material:

Papel-sulfite, retalhos de papéis coloridos, um mapa do Brasil


dividido em estados e regiões, cola, tesoura, lápis, borracha, canetinhas
coloridas

Modo de fazer:

Recortar com a tesoura pedacinhos de papéis coloridos e separá-los


por cor. A seguir, colar os pedaços de uma mesma cor sobre cada estado
brasileiro em forma de mosaico, bem juntos uns aos outros. Marcar com
a canetinha colorida o limite de cada região. Fazer uma exposição dos
trabalhos.

TIPOS DE RELEVO

51. Desenho ditado

Material:

Papel-sulfite, objetos de pintura, lápis, borracha, livro para pesquisa

Modo de fazer:

Pesquisar e observar atentamente as formas e as diferenças


encontradas nos diversos tipos de relevo: morro, planalto, planície,
montanha, serra e vale. Fechar o livro de pesquisa e colocar sobre a
carteira uma folha de papel-sulfite em branco.

A seguir, o professor fará um ditado somente das palavras


relacionadas aos diferentes tipos de relevo pesquisados.

O aluno irá fazer um desenho correspondente a cada palavra ditada,


tentando se lembrar da definição anteriormente pesquisada, montando
uma única paisagem.

Observe a seguir algumas definições de tipos de relevo.

- Morro – pequena elevação de terra em uma planície; colina

- Planalto – superfície elevada e plana, ou com poucas ondulações,


entalhada por vales encaixados, o que supõe uma certa altitude acima do
nível do mar

- Planície – grande extensão de terreno plano

- Montanha – elevação significativamente alta e de base extensa


em um terreno

- Serra – parte de uma superfície que se eleva em relação ao espaço


circundante; morro

- Vale – depressão alongada situada no sopé de um monte ou entre


elevações topográficas como colinas, montanhas; terreno baixo e mais
ou menos plano, à margem de um rio ou ribeirão; várzea
Definições disponíveis em: HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss on-line Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009.

COSTUMES INDÍGENAS

52. Fantoches de dedo

Material:

Tesoura, lápis de cor, cola, cartolina, retalhos de tecidos, penas,


sucatas para colagens, Isopor ou caixa de papelão (para a base e o
cenário)

Modo de fazer:

Recortar tiras de cartolina suficientes para enrolar no dedo inteiro.


Colar as tiras em forma de um canudo. A seguir, fazer à parte cabeças e
corpos de índios no papel-sulfite.
Pintar, colar
penas, sucatas e demais acessórios, fazer tangas e colares. Colar o índio
depois de pronto no canudo de cartolina, formando um dedal.

Criar um texto referente aos costumes indígenas e dramatizar


usando os fantoches de dedos. Criar um cenário sobre a mesa, usando
isopor ou caixa de papelão.

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
53. Fantoche de vara

Material:

Lápis de cor, canetas hidrográficas, tesoura, cola, papelão, sucata,


revistas para recorte, fita-crepe, palitos de churrasco ou varetas de
madeira

Modo de fazer:

Procurar em revistas figuras de pessoas que possam ser


transformadas em personagens da história do Brasil.

Com colagem, caracterizar cada um, usando tecidos, acessórios,


espadas, barbas, chapéus, botões, rendas, etc.

Colar os personagens em um papelão para aumentar a sua


resistência. Atrás deles, prender com fita-crepe uma vareta ou palito de
churrasco para segurar e dar movimentos. Dramatizar a história do
Brasil, criando falas para os personagens. Algumas personalidades que
fizeram parte da história da independência do Brasil: Dom João VI, Dom
Pedro I, Dona Leopoldina, José Bonifácio, etc.

O cenário pode ser feito com caixas de papelão

.
A vista, o ouvido, o tato e todos os outros receptores sensoriais
põem-se em ação simultaneamente e a inteligência procura
coordenar todos os tipos de sensações para apreender o que se passa.
Tudo o que é compreendido é depois fixado na memória, nos três
setores principais, ou seja, no de curta duração, no de longa duração
ou no que tem funções genéticas (MURARI, 1987).
CAPÍTULO 8
ATIVIDADES COM SUCATAS

NÍVEL 1

1. DECORAÇÃO DE LATAS

Material:

Lata, pincel, lã ou barbante, tesoura, cola, tecido, miçangas,


sementes e outros itens decorativos

Modo de fazer:

Com um abridor, abrir a parte superior da lata. Passar cola nela com
o pincel ou com o próprio bico da cola e enrolar lã ou barbante.

Colar, em toda a extensão da lata, um pedaço de tecido cortado na


largura, altura e comprimento da sua circunferência. Se desejar, colar
miçangas e sementes sobre qualquer aplicação feita na lata.

2. POMPONS

Material:
Tesoura, agulha de lã, lã, papelão

Modo de fazer:

Recortar o papelão em forma de dois círculos iguais. Furar o centro


deles e juntar os dois.

Com uma agulha na ponta do novelo de lã, passar pelo centro do


círculo várias vezes, até cobrir totalmente o papelão, quase fechando o
orifício. Cortar um pedaço de lã e reservar.

Cortar a lã pelo meio dos círculos e dar um nó bem forte entre os


dois com o pedaço de lã que foi reservado. Fazer corte nos cartões para
retirá-los. Com a tesoura, acertar as pontinhas da lã, arredondando o
pompom.

Esse pompom poderá ser útil para fazer muitos objetos, bichinhos e
fantoches.

3. QUADRO COM BARBANTE

Material:

Barbante, cola, tesoura, lápis, papelão ou papel-cartão

Modo de fazer:

Fazer um desenho com o lápis em um pedaço de papelão ou papel-


cartão, no formato de um quadro retangular, quadrado ou redondo.

Passar cola sobre o desenho e colar o barbante. As formas podem


variar. O desenho poderá ser abstrato ou figurativo. Atrás do quadro,
colar um pedaço de barbante de forma que se possa pendurá-lo na
parede.

4. CARTÃO PICOTADO

Material:

Papel grosso (canson), prego fino, papel de seda, um desenho para


servir de modelo, objetos de pintura e colagem, retalho de tecido ou
espuma

Modo de fazer:

Passar o desenho para o papel canson e pintar como desejar.


Colocar o desenho sobre uma superfície macia, que pode ser o tecido
dobra-do ou a espuma. Furar o contorno do desenho com o prego e
destacar com cuidado do resto do papel.

Observação:

Para criar novos efeitos visuais, pode-se colar no desenho gliter,


lantejoula, brocal, papéis coloridos e tecidos.
5. CATA-VENTO

Material:

Tesoura, papel-sulfite, vareta, alfinete

Modo de fazer:

Cortar o papel-sulfite em formato de quadrado na medida de 20 x


20 cm. Juntar as quatro pontas ao centro e passar o alfinete por todas as
pontas, fixando o cata-vento, de forma afrouxada, na vareta.

6. PAISAGEM COM TIRAS DE JORNAL

Material:

Tesoura, cola , folha em branco , régua , lápis , borracha, tiras de


jornal (ou de papéis coloridos) de 0,5 cm de largura

Modo de fazer:

Marcar, com a régua, o local a ser cortado do jornal. Recortar várias


tiras dele e reservar.

Fazer um desenho qualquer e traçar muitas linhas retas paralelas


sobre ele, respeitando o contorno, até preencher completamente o
desenho com as linhas.
A seguir, cobrir todos os espaços do desenho com as tiras de jornal
no comprimento necessário, de forma que apareça o contorno do
desenho bem definido. O jornal poderá ser substituído por tiras de papéis
coloridos. Se desejar, pode-se deixar uma pequena distância (apenas
alguns milímetros) entre uma e outra tira de papel.

7. RENDADO

Material:

Jornal, tesoura, cola, papéis coloridos (opcional)

Modo de fazer:

Recortar uma folha de jornal ou de papel colorido em formato de


um retângulo ou quadrado e dobrá-la em quatro partes. Depois, dobrar
ao meio novamente. Cortar as laterais de várias formas, com retas e
curvas, o máximo que puder. O papel, ao ser aberto, se assemelhará a um
rendado. Passar cola e grudá-lo onde desejar.

A dica é usá-lo para confeccionar lindos cartões.

8. QUADRO COM COLAGEM DE OBJETOS


Material:

Um pedaço de madeira, papelão ou papel-cartão, cola quente, lápis,


papel para rascunho

Objetos metálicos leves, como pregos, parafusos, arruelas, porcas,


clipes, lascas de madeira, tampinhas de garrafas, chapinhas de metal,
moedas, etc.

Uma lata de tinta spray dourado (pode ser um material de uso


coletivo)

Modo de fazer:

Desenhar sobre um papel de rascunho o esquema da colagem. As


formas poderão ser abstratas ou figurativas, geométricas, mistas, com ou
sem simetria.

Passar a limpo o risco sobre a madeira ou local apropriado e, aos


poucos, aplicar a cola, grudando os elementos que irão compor o quadro.
Deixar secar. Depois de seco, aplicar o spray dourado.

Observação:

O uso do spray e da cola quente deve ser acompanhado por um


adulto. Na falta da cola quente, usar uma cola própria para colar móveis
ou metais.

9. OBJETOS FLUTUANTES
Material:

Rolhas, palitos de dente, papelão, faca sem ponta, lápis, borracha,


objetos de pintura

Modo de fazer:

Com a ajuda de um adulto, cortar a rolha ao meio, com alguns


milímetros de profundidade, no sentido da altura.

No papelão, desenhar algo referente ao ambiente aquático, como


barco, pato ou navio, todos em tamanho relativo ao da rolha. Fixar as
figuras na rolha, passando pelo corte no centro dela, ou coladas no
palito que lhe será fixado. Colocar as peças sobre a água (em um rio,
piscina ou mesmo em um recipiente com água) para vê-las flutuar.

10. PAPEL ESPECIAL

Material:

Cascas de ovos de codorna, jornal, funil, papel-sulfite, tinta guache


(4 cores diluídas na consistência de mingau),papel branco (para cartão,
carta ou presente)

Modo de fazer:
Furar os ovos de codorna somente na parte superior e retirar a clara
e a gema pelo orifício.

Colocar as cascas na própria caixa dos ovos e, com um funil,


colocar nelas a tinta guache levemente diluída, sendo uma cor para cada
casca de ovo.

Não há necessidade de todos os ovos possuírem a mesma


quantidade de tinta. Uns podem estar cheios e outros não.

Colocar no chão uma folha de jornal e, sobre ela, dispor o papel


branco.

De uma certa altura, soltar as cascas dos ovos sobre o papel branco,
intercalando as cores. Ao estourarem, as tintas marcarão o papel de
forma criativa. É preciso tomar cuidado para não respingar tinta no
sapato e na roupa. Depois disso, retirar as cascas e deixar secar.

Dica:

Essa técnica poderá ser usada para colorir papéis de seda para
presentes. Se o papel for muito grande, usar cascas de ovo de galinha.
NÍVEL 2

11. PORTA-FOTOS

Material:

Papelão, cola branca, fios de ráfia ou fitas,tesoura, régua, lápis, fita


adesiva (opcional)

Modo de fazer:

Desenhar e recortar dois retângulos de papelão no tamanho


desejado. Arredondar os cantos.

Num dos cartões, traçar uma linha paralela à borda com uma
espessura de 2 ou 3 dedos para dentro. Cortar o cartão baseando-se na
linha traçada e retirar a parte do meio.

Nessa moldura, enrolar a ráfia ou a fita bem juntinho, até dar toda a
volta. Colar as pontas.

No outro cartão recortado, passar cola em três lados, na espessura


de um dedo, e grudar atrás da moldura.

Para fazer o suporte, recortar uma tira de papelão um pouco menor


que a moldura. Dobrar quase ao meio. Verificar a posição ideal e colar
atrás do porta-fotos para dar apoio. Se necessário, usar fita adesiva para
dar firmeza.
12. BOLA DE MEIA

Material:

Meias velhas, linha, agulha

Modo de fazer:

Enrolar a meia, costurar a ponta, apertando bem, e colocar dentro de


outra meia. Repetir esse procedimento várias vezes, até alcançar o
tamanho desejado da bola.

No final, dar acabamento, costurando as pontas para ficar bem


firme.

13. TELEFONE DE LATA

Material:

Duas latas, um martelo, um prego,4 m de barbante sem nó, dois


clipes de prender papel

Modo de fazer:

Com o acompanhamento de um adulto, usar o martelo e o prego


para fazer um furo pequeno no centro do fundo das latas.

Passar cada ponta do barbante pelo orifício feito, de fora para


dentro. Amarrar uma das pontas do barbante no clipe. Puxar o barbante
até o clipe encostar totalmente no fundo interno da lata. Fazer o mesmo
com a segunda ponta.

Dar uma das latas ao colega e esticar bem o barbante. Falar baixo
com a boca dentro da lata enquanto o colega escuta com a outra lata
colocada no ouvido.

14. ETIQUETA PARA PRESENTE

Material:

Figurinhas ou sobras de papel de presente, cola, tesoura, furador,


fita, cartolina ou color-set

Modo de fazer:

Colar uma figura sobre a cartolina ou color-set; pode ser uma figura
de revista ou aquelas existentes em papéis de presente.

Cortar a cartolina contornando a figura, deixando uma pequena


borda.

Fazer um furo na borda da figura para amarrar uma fita. Dar um


pequeno laço e escrever uma mensagem atrás. Fixar a etiqueta onde
desejar.

Observação:

Para criar novos efeitos visuais, colar gliter, lantejoula ou brocal na


etiqueta.

15.PAPEL DE CARTA

Material:

Papel-sulfite ou com pauta, álcool, copos descartáveis, retalhos de


papel-crepom de variadas cores, esponja

Modo de fazer:

Colocar álcool em um copo, na altura de dois dedos. Acrescentar


pedaços de papel colorido de uma só cor e deixar por alguns minutos.

Fazer o mesmo processo com várias cores diferentes e reservar.

A seguir, molhar uma esponja na tinta e carimbar várias vezes a


superfície branca do papel. Acrescentar outras cores e, se desejar, criar
outros efeitos com o uso de pincéis, gotas e respingos.

Nota:

Crianças pequenas precisam do acompanhamento de um adulto para


manusear o álcool.
16. RELÓGIO COLORIDO

Material:

Caneta esferográfica de qualquer cor, folha de papel de caderno

Modo de fazer:

Passar a caneta sobre o papel várias vezes no mesmo local.

O objetivo é criar nele riscos de tinta bem escuros, mas sem deixá-
lo rasgar.

A seguir, esfregar o papel sobre o visor do relógio, fazendo bastante


pressão com o dedo para que a tinta passe para o visor.

Essa aplicação só deverá ser feita em visor de vidro, pois, se for de


plástico, a tinta não será removida, danificando o relógio. Para removê-la
pode-se utilizar álcool.

17. CANETA DECORADA

Material:

Uma caneta esferográfica comum, régua plástica, cola plástica


branca, canetinhas hidrocor de várias cores

Modo de fazer:

Passar sobre a régua a canetinha colorida, de forma que cubra todo


o espaço, sempre mudando de cor, formando combinações interessantes.

Quando secar, espalhar com o dedo uma camada grossa de cola


branca sobre ela, tendo o cuidado de não apagar a tinta que está por
baixo.

Deixar secar a cola até se tornar uma camada plástica totalmente


transparente. Se a cola estiver fina, repetir esse processo mais duas ou
três vezes, para dar resistência à camada.

Depois de seca, retirar com cuidado a cola da régua, puxando por


uma das pontas sem rasgar. Ficará parecendo uma fita plástica colorida.

Começando pela ponta da caneta esferográfica, enrolar firmemente


a tira, até chegar ao final da caneta. Faça pressão para fixar a ponta e,
somente se necessário, umedeça um pouquinho o final para não
desenrolar.

18. LIMPA-PÉS

Material:

Tampinhas metálicas de garrafa de suco ou refrigerante, madeira,


prego, martelo
Modo de fazer:

Distribuir todas as tampinhas sobre a madeira e marcar a posição de


cada uma delas.

Colocar a parte interna da tampinha virada para cima e, com o


martelo, pregar um prego no centro, por dentro de cada uma, fixando
todas na tábua.

Quanto mais preencher os espaços da tábua com tampinhas, melhor


ficará o limpa-pés. O ideal seria que não sobrasse espaço sem
preenchimento.

19. PORTA-COPOS

Material:

Para a base:

Retalhos redondos ou quadrados de cortiça para a decoração: uma


cola colorida ou tinta plástica relevo, dois retalhos de papéis, figurinhas,
cola branca, pincel,três gizes de cera derretidos na chama da vela

Modo de fazer:

Sobre os círculos de cortiça, fazer um desenho ou uma decoração


qualquer usando a cola colorida, formando relevos. Deixar secar.
Se desejar, colar papéis coloridos de forma bem criativa. Depois,
aplicar com um pincel a cola branca para impermeabilizar.

Depois de seco, fazer um medalhão na cortiça e pintar com giz de


cera derretido na chama da vela.

Observação:

Um adulto deverá inspecionar o trabalho da criança no uso da vela.

20. PAPEL RECHEADO

Material:

Saco de papel pardo, jornal, cola, tesoura, lápis, borracha, objetos


de pintura, itens para decorar, molde de um animal

Modo de fazer:

Riscar o molde com a figura de um animal sobre um dos lados do


saco de papel. Recortar os dois lados do saco exatamente iguais ao
molde feito.

Colar a lateral das duas partes, deixando uma abertura para


posteriormente preenchê-lo. Deixar secar.

Pintar os detalhes do desenho e colar os itens decorativos que


desejar: lantejoulas, aparas de lápis, brocal, gliter, pó de serra, retalhos
de tecido, botões, lã, algodão, etc.

Depois que estiver seco, rechear o bicho com bolinhas de jornal


amassado ou picado. Finalmente, fechar a abertura, colando as partes.

Dica:

Fazer uma família inteira de bichos, variando os tamanhos. Criar


um móbile para o quarto ou colar os bichos sobre uma base de isopor ou
madeira e, todos juntos, enfeitarão uma mesa de estudo, por exemplo.
No caso de optar pelo enfeite de mesa, pode-se criar outros elementos
para completar a cena.

21. PAPEL ENVELHECIDO

Material:

Uma folha de papel-sulfite, uma xícara de água morna, um tablete


de caldo de carne (de caixinha)

Modo de fazer:

Colocar o tablete de caldo de carne dentro da água morna e deixá-lo


dissolver por alguns minutos.

Contornar o papel-sulfite, rasgando as laterais com as mãos de


forma irregular, como se fosse um papel bem antigo. Em determinados
locais, fazer pequenas rachaduras.
Com as mãos, espalhar o caldo de carne dissolvido, cobrindo toda a
superfície do papel. Esse corante lhe dará efeito de antiguidade.
NÍVEL 3

22. CONES PARA BALAS

Material:

Um pedaço de papel de presente em formato de quadrado de cerca


de 20 cm,

cola, tesoura, papel de seda, balas, amendoins e confeitos

Modo de fazer:

Enrolar o papel em forma de cone. Passar cola, fechando os lados,


mas antes dobrar a ponta para dar o acabamento. Colocar os doces
dentro do cone. Amassar um papel de seda e tampar a boca do objeto
com ele para segurar os doces.

Dica:

Acrescentar laços, fitas e enfeites com cores contrastantes nas


laterais do cone ou na ponta fechada.

23. RECORTES DECORATIVOS


Material:

Papel-sulfite, tesoura, compasso, lápis, borracha, papel de seda,


celofane ou papel-dobradura colorido (opcional)

Modo de fazer:

Traçar com o compasso um grande círculo sobre o papel escolhido.


Recortar o círculo e dobrar em várias partes – primeiro, ao meio; depois,
ao meio do meio –, quantas vezes desejar, segurando o centro. A seguir,
fazer recortes na lateral do papel com formas sinuosas ou geométricas,
retirando as peças.

Abrir e observar os efeitos produzidos. Colar sobre o papel-sulfite


ou em caixas decorativas.

Dica:

Se desejar, colar outro círculo sem recorte e com cor contrastante no


círculo recortado, criando efeitos decorativos.

24. MÓBILE DE BORBOLETAS

Material:

Papel colorido, cartolina, lápis, borracha, tesoura,três arames para


móbile, cola, linha, agulha, lantejoulas, gliter, fios coloridos, canetinhas
coloridas (opcional)
Modo de fazer:

Cortar três arames para móbile e dobrar a pontinha de cada um


deles. Ligar esses arames por um fio amarrado ao centro.

Recortar seis borboletas em papéis de cores e tamanhos diferentes.


Colar as borboletas na cartolina e recortar novamente.

Decorar as borboletas colando pequenos pedaços de papéis


coloridos, fios ondulados, faixas, lantejoulas, gliter e outros itens
decorativos. Dobrar levemente as asas.

Fazer um furo no corpo de cada borboleta e passar um pedaço de


linha. Dar um nó na ponta e colar o fio no papel. Prender cada borboleta
à ponta dobrada do arame e pendurar o móbile por um fio centralizado.

25. ESCULTURAS EM PAPEL

Material:

Papel para dobradura, papel-sulfite, cola, tesoura, canetinhas, giz de


cera

Modo de fazer:

Pesquisar as formas, proporções e tamanhos de diferentes animais.


Eleger um e dobrar o papel livremente, até chegar à forma do animal
escolhido.
Para se fazer essa escultura não é preciso seguir nenhuma técnica
tradicional encontrada em livros; basta virar o papel para todos os lados,
até atingir a forma desejada. Acrescentar pernas, patas, rabo e chifres,
caso o animal retratado os tenha, tudo feito de papel, colando-os no lugar
certo.

No final, dar o acabamento, colorindo e criando detalhes com


canetinhas ou giz de cera. Modelar até que a escultura possa parar em pé,
colando-a sobre uma folha de papel-sulfite.

26. PINTURA EM SABONETE

Material:

Um sabonete, pincel fino, tinta guache, palito de dente, esmalte


incolor ou verniz transparente, pincel para o verniz, solvente, faca sem
ponta ou descascador de legumes

Modo de fazer:

Raspar as escritas do sabonete com a faca ou descascador de


legumes.

Com o palito, fazer o traçado do desenho. Pintar com guache,


usando o pincel fino. Deixar secar. Depois de seco, passar duas vezes o
esmalte incolor ou verniz, somente na metade desenhada do sabonete.

Não se esquecer de lavar o pincel com o solvente depois de usá-lo.


27. BROCHE OU BÓTON

Material:

Uma figura adesiva ou recorte de revista, cola branca, pincel,


papelão, um alfinete de fecho, cola quente

Modo de fazer:

Colar a figura no papelão, passando a mão sobre a superfície para


eliminar bolhas. Recortar o papelão bem rente à figura ou em forma
quadrada ou arredondada.

Passar cola com pincel sobre toda a peça. Deixar secar e passar
outra camada para impermeabilizar. A cola deixará a peça lustrosa e
resistente.

Sob supervisão de um adulto, usar cola quente para fixar o alfinete


na parte de trás da peça.

O bóton poderá ser usado preso na roupa, no boné, no tênis ou na


mochila.

28. PINTURA NA PEDRA


Material:

Pedras lisas, tinta guache, pincéis, verniz e solvente (opcionais)

Modo de fazer:

Escolher pedras com formas sugestivas. Lavá-las e secá-las bem,


antes de serem pintadas. Pesquisar as formas de algum animal que se
adapte ao formato da pedra – borboleta, gato, peixe, joaninha, elefante,
etc. – e pintá-lo sobre ela. Para aumentar a resistência, passar verniz
sobre a pintura ou sobre toda a pedra. A seguir, limpe o pincel usando
solvente.

Dica:

As pedras pintadas podem servir como seguradores de papel, enfei-


tes de mesa, quebradores de castanhas, etc.

29. CASA DE PAPELÃO

Material:

Caixa de papelão com base grande e lados altos, papel colorido ou


retalhos de papel de parede, cola, pincel, pedaço de carpete ou retalhos
de tecidos, revistas velhas, caixas de fósforo ou de remédios

Modo de fazer:
Recortar a frente da caixa de papelão, deixando o fundo e os demais
lados para as paredes e o piso. Após aplicar bem a cola com um pincel
por toda a superfície que formará as paredes, colar, nos lados internos, o
papel de parede, um tecido ou outro papel colorido.

No piso da casa, colar um retalho de carpete ou outro material que


dê a forma de piso. Fazer tapetinhos de tecido e mobílias de caixas de
fósforo ou de remédios, coladas e embrulhadas em tecido ou papel.

Recortar figuras de revistas para fazer os quadros das paredes.


Incrementar a ideia recortando fotos de móveis e objetos de revistas de
decoração, colando nas paredes, sobre os móveis ou no piso da casa.

Dica:

Havendo mais caixas do mesmo tamanho, criar vários ambientes


diferentes, com portas que se encaixam, ou um sobrado, fixando uma
caixa sobre a outra. O telhado pode ser feito com o papelão de uma caixa
desmanchada. Com a mesma estrutura, criar outros imóveis, como
restaurante, biblioteca, consultório, posto de gasolina, etc.

30. QUEBRA-CABEÇA CRIATIVO

Material:

Uma fôrma de papelão com formato de pizza, retalhos de tecidos


estampados e bem passados, lápis, cola, pincel, tesoura
Modo de fazer:

Passar cola sobre o papelão e colar os retalhos de tecido de modo


bem criativo, misturando as cores e as formas, de maneira que cubram
totalmente o disco.

No verso do jogo, riscar as formas do quebra-cabeça e recortar as


peças. A seguir, passar duas vezes a cola sobre elas, deixando secar bem
entre uma vez e outra. Isso irá proteger e dar brilho ao jogo.

Dica:

O quebra-cabeça poderá ser feito com figuras de revistas, papel de


presente estampado ou com cópia colorida de fotos.

31. ARTE NO PRENDEDOR

Material:

Prendedores de roupa de madeira, pincéis, lápis, borracha, tinta


guache ou canetas hidrocor, verniz e solvente (opcionais)

Modo de fazer:

Fazer um desenho a lápis no prendedor de roupa. Pintar com guache


ou com canetas coloridas. Se desejar, pode-se passar verniz com um
pincel próprio sobre a pintura depois de seca.
O verniz irá proteger a pintura. Após a sua aplicação, limpar o
pincel no solvente.

32. MÁSCARA

Material:

Um pôster com a imagem de algum rosto ou fotocópia colorida de


uma foto de rosto na posição frontal (mais ou menos no tamanho de um
papel-sulfite), tesoura, lápis, elástico, cartolina, cola

Modo de fazer:

Fazer um recorte contornando toda a cabeça da máscara, a parte


central dos olhos e a parte inferior do nariz e a boca. Passar cola atrás da
máscara, colando-a numa cartolina. Acertar também os recortes na
cartolina. De cada lado da máscara fazer um furinho para amarrar o
elástico e prender atrás da cabeça.

Dica:

A foto poderá ser do aluno, do seu pai ou da sua mãe, de pessoas


famosas, etc. O pôster poderá ser adquirido em revistas de atores e
atrizes, vendidas em bancas. Pode-se variar a máscara, destacando a
parte inferior que será completada pelo próprio rosto, isto é, deixando à
mostra o nariz, a bochecha e a boca. Podem ser usadas colagens de
acessórios, acrescentando detalhes, como óculos, laços no cabelo, tiaras,
brincos, bigodes, etc.
NÍVEL 4

33. LANTERNA DE ABÓBORA

Material:

Uma moranga ou abóbora grande, faca sem ponta, caneta, colher,


lanterna ou vela e caixa de fósforo, papel-celofane

Modo de fazer:

Cortar uma tampa da parte superior da abóbora. Com a colher,


retirar toda a polpa e sementes.

Desenhar, na parte frontal da abóbora, olhos, nariz e boca, ou um


desenho qualquer que combine com o formato dela: flor, folhas, figuras
geométricas, corações, etc.

Com a faca, perfurar o desenho até chegar ao centro, recortando e


retirando as partes indesejadas.

Se necessário, acertar a base com a faca para tornar a abóbora plana


e fácil de ser fixada no chão.

Acender uma lanterna dentro da abóbora com a luz voltada para os


detalhes recortados. Caso utilize vela, procure fixá-la dentro de um copo
transparente, tendo o cuidado de deixar uma entrada de ar para que ela
não apague. Para criar belos efeitos, usar papel-celofane na parte interna
da abóbora e atrás dos recortes.

Um adulto deverá supervisionar a criança no uso da vela e do


fósforo.

34. CARTÃO ESPECIAL

Material:

Cartolina, tesoura, lápis, borracha, revista ilustrada, durex, esponja


de aço, papel para cartão (cartolina ou canson)

Modo de fazer:

Fazer o contorno de um desenho qualquer sobre a cartolina ou papel


canson e recortar a peça, formando um molde vazado: coração, flor,
animal, figuras geométricas, etc.

Colar o molde pelas pontas com durex, sobre o papel do cartão.

Na revista, escolher figuras coloridas.

Colocar a figura sobre a lateral do vazado do molde e passar a


esponja de aço sobre a tinta da figura, arrastando a tinta para o papel em
branco, passando pelo contorno do molde.

Depois de preenchidos os espaços, retirá-lo. Trabalhar também com


as partes positiva e negativa do molde, sobrepondo formas.
Atenção:

Testar em um papel à parte o uso da esponja de aço friccionada


sobre a revista. Nem todas as revistas soltam bem a tinta.

35. TAPETE DE ESTOPA

Material:

Um saco de estopa, um giz branco, tesoura, cola branca ou cola


quente

plástico contact transparente com o dobro do tamanho do tapete.

Elementos para colagem (sugestão): fios de lã, algodão, lantejoulas,


miçangas, botões, flores de papel, retalhos de tecido, feltro, fitas, etc.

Modo de fazer:

Recortar a estopa no formato desejado: redondo, oval ou retangular,


conforme o projeto.

Com o giz branco, fazer o risco de um desenho qualquer.

Colar sobre o risco elementos decorativos, criando efeitos especiais


no tapete.

Depois de pronta a colagem, colar sobre o tapete o plástico contact,


deixando uma pequena borda, um pouco maior do que a estopa, para dar
o acabamento.

Na parte de trás do tapete, colar outro plástico contact do mesmo


tamanho do anterior e juntar as bordas dos dois, retirando o ar e recor-
tando o excesso.

Dica:

Fazer o rascunho do desenho riscando com um lápis sobre um jornal


do mesmo tamanho do tapete.

36. CAIXA PLASTIFICADA

Material:

Uma caixa de madeira com tampa, tesoura, cola branca, pincel


chato grande

Elementos para colagem: figuras de revista, flores e folhas secas,


papel de presente recortado, fios de lã, barbantes, recortes de tecidos,
lantejoulas, miçangas, fotografias, etc.

Modo de fazer:

Cobrir toda a caixa com cola branca, que deve ser aplicada com um
pincel. Fixar na cola, de forma bem criativa, os elementos de colagem
previamente selecionados. Com o auxílio do pincel, passar outra camada
de cola. Esperar que seque e aplicar cola na peça pela terceira vez.
Deixar secar completamente até ficar transparente.

37. CARTÃO COLORIDO

Material:

Tocos e sobras de giz de cera, faca sem ponta, jornal,copinhos


descartáveis de café, papel em branco, lápis, borracha, apontador para o
giz de cera,ferro de passar roupa e tábua de passar

Modo de fazer:

Fazer, sobre o papel em branco, o desenho a lápis de uma paisagem,


contendo montanhas, lagos, árvores, jardins, animais, etc.

Raspar com a faca ou apontar as sobras de giz de cera e reservar


cada cor em um copinho descartável.

Cobrir a tábua de passar com jornal.

Sobre o jornal, colocar o papel desenhado.

Salpicar os filamentos de giz de cera sobre o desenho. A seguir, sob


supervisão de um adulto, passar a ponta do ferro quente para derreter e
fixar o giz no local desejado, sempre respeitando o contorno das formas.
Trabalhar com uma cor de cada vez e limpar bem o ferro antes de mudar
de cor.

Se desejar, plastificar o trabalho com cola.

Dica:

Antes de fazer o trabalho definitivo, experimentar a técnica em um


papel de rascunho.

Usar essa técnica para fazer quadros e cartões em datas especiais.

Aplicar sobre papéis texturizados ou mais espessos. Assim, podem


ser obtidos resultados interessantes.

Uma outra opção para derreter a cera é usar um aquecedor de solda.

38. JOGO: DOMINÓ DA NATUREZA

Material:

Papel-cartão branco, lápis de cor, lápis, borracha, canetas hidrocor,


régua, tesoura

Modo de fazer:

O jogo de dominó possui 28 peças e está dividido em sete grupos,


de acordo com o número de bolinhas existentes em cada parte da peça:
0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Cada grupo é substituído por um símbolo da natureza. Veja o
exemplo:

0 = flores 4 = frutas

1 = animais 5 = legumes

2 = astros 6 = paisagens

3 = peixes

Cada vez que se fizer um desenho relativo a um grupo, ele terá que
ser repetido com todos os detalhes e cores em todas as demais peças.

Observe, a seguir, a sequenciação das peças. Todas as sequências


começam com os números repetidos, como no exemplo do grupo do 0
(zero):

O grupo do 0 (zero) começa por ele mesmo, repetido duas vezes:

0/0 – 0/1 – 0/2 – 0/3 – 0/4 – 0/5 – 0/6 Nos demais, acontece o
mesmo:

1/1 – 1/2 – 1/3 – 1/4 – 1/5 – 1/6

2/2 – 2/3 – 2/4 – 2/5 – 2/6

3/3 – 3/4 – 3/5 – 3/6

4/4 – 4/5 – 4/6

5 /5 – 5/6
6/6.

Recortar as peças de papel-cartão na largura de uma régua com 6


cm de comprimento. Cada peça deverá ser riscada ao meio e, em cada
metade, os números serão substituídos pelos símbolos da natureza.

Exemplo:

Grupo 3 = peixes 3/3 = peixes/peixes 3/4 = peixes/frutas 3/5 =


peixes/legumes 3/6 = peixes/paisagens

39. CARTÃO COM FOTOS

Material:

Fotocópia colorida ou em preto e branco de fotos da família, cola,


tesoura, pincel chato, cartolina ou papel especial para cartão, canetas
coloridas

Modo de fazer:

Tirar cópia de várias fotos juntinhas, ou até mesmo sobrepostas.

Recortar o papel para cartão no tamanho desejado, de modo que


possa abrir e fechar. Passar cola com um pincel sobre o cartão e aplicar a
cópia das fotos, tendo o cuidado para não ficar bolhas. Se desejar, poderá
recortar a fotocópia e colar criativamente cada peça sobre o cartão.

Escrever um texto bem bonito e depois passar para o cartão.

Dica:

Cartão de Natal = fotos de Natais passados

Cartão para o professor = fotos dos alunos

Cartão para a mãe = fotos dos filhos

Cartão para o avô = fotos dos netos

Cartão de casamento = fotos dos noivos

Cartão de nascimento = fotos da mamãe grávida ou da família

Cartão de aniversário = fotos de épocas diferentes da vida do


aniversariante

A fotocópia poderá ser reproduzida várias vezes, para ser usada na


produção de diversos cartões.

40. PAPEL MARMORIZADO

Material:

Uma assadeira com água, tinta a óleo de diversas cores, palito, folha
de papel branca

Modo de fazer:

Colocar água fria até a metade da assadeira. A seguir, colocar a tinta


a óleo e mexer levemente com o palito, para formar padrões na
superfície da água.

Colocar o papel sobre a água, segurando-o com as duas mãos


somente para manter um leve contato com a tinta. Quando o papel aderir
à tinta, levantá-lo da superfície com bastante cuidado.

Deixá-lo secar. Para renovar as cores, limpar a superfície da água


mergulhando sobras de papel na bandeja para retirar as cores
indesejadas.

Dica:

Esta técnica poderá ser usada para fazer cartões, colorir garrafas,
copos, madeiras, tigelas ou outros objetos que aceitem tinta a óleo.

41. MÁSCARA COM PAPEL DE SEDA

Material:

Quatro ou cinco folhas de papel de seda coloridas, pincel grande,


cola branca diluída em água, tinta guache ou spray (opcionais), uma
bexiga de aniversário cheia de ar, pilhas de livros para calçar, massa para
modelar, durex

Modo de fazer:

Cortar tiras do papel de seda no sentido do comprimento, com 10


cm de largura.

Colocar a bexiga cheia entre duas pilhas de livros para calçá-la.


Sobre a superfície da bexiga, colar com durex o contorno de boca, olhos,
nariz e sobrancelhas, feitos com a massa para modelar.

Usando um pincel grande, molhar a superfície da bexiga com cola


diluída.

Colar camadas de tiras de papel sobre ela, inclusive sobre as peças


de massa, menos nos espaços vazados dos olhos, boca, sobrancelhas e
nariz.

Passar cola sobre o papel e repetir essa operação inúmeras vezes,


intercalando as cores das faixas até cobrir a superfície frontal da bexiga.

É importante se lembrar de passar cola sobre cada tira de papel,


mesmo depois que estiverem coladas umas sobre as outras, umedecendo
muito bem e salientando as formas dos olhos, boca, nariz e sobrancelhas.

Nota:

As tiras de papel poderão ficar com as pontas soltas com mais ou


menos 10 cm de cada lado da máscara. No final, usar essas pontas para
dar acabamento.

Deixar secar bem, furar a bexiga pela parte de trás da máscara,


retirar a borracha da bexiga e as massas que serviram de molde.

Se desejar, pintar a máscara com guache ou spray.

42. STICKERS (adesivos personalizados)

Material:

Pedaço de plástico contact transparente, tesoura, cola, etiquetas


adesivas de papel (as usadas em livros e cadernos), desenhos ou recortes
de revistas (que se queira transformar em stickers)

Modo de fazer:

Passar cola atrás do recorte e colá-lo sobre o papel da parte superior


da etiqueta, deixando o papel adesivo para baixo.

A seguir, colar o plástico contact sobre a figura, com cuidado para


não deixar bolhas ou rugas.

Após a aplicação do contact, recortar o contorno da figura e


reservar. Quando quiser usar o adesivo personalizado, é só retirar o papel
de proteção do adesivo da etiqueta original.

Dica:

Se a etiqueta de papel for menor que a figura que se quer


transformar em stickers, é só colar a figura sobre várias etiquetas juntas.
Se não tiver plástico contact, a figura pode ser plastificada passando
uma grossa camada de cola branca. Deixar secar. Assim, a figura ficará
transparente, resistente, com brilho e plastificada.

43. MINIQUADRO (para geladeira)

Material:

Uma ou mais argolas de madeira usadas em cortinas, cola branca,


pedaços de papel-cartão ou papelão, flores e folhas desidratadas, pedaços
de ímã (encontrados em oficinas de conserto de geladeiras ou em casas
de artesanato), cola quente ou cola resistente para colar o ímã

Modo de fazer:

Recortar um círculo de papel-cartão ou papelão seguindo o contorno


e o tamanho da argola de madeira.

Fazer um pequeno buquê com as flores e folhas desidratadas. Fixar


com a cola quente sobre o centro do círculo feito.

Passar cola na parte de trás da argola e colá-la sobre o círculo,


encaixando as flores no espaço central. O objetivo é usar a argola como
moldura do miniquadro.

Atrás do papel-cartão ou papelão e sob supervisão de um adulto,


colar o ímã de geladeira com a cola quente. Prestar muita atenção para
que a parte do ímã que atrai metal esteja voltada para fora. Se o ímã for
muito pequeno, colar dois pedaços para suportar o peso.

Se o quadro for dedicado a alguém, escrever umas poucas palavras


sobre a madeira da argola.
Assim, se quisermos que a criança se torne uma pessoa criativa,
dotada de uma fantasia desenvolvida e não sufocada (como a de
muitos adultos), deveremos fazer com que ela memorize o maior
número de dados possível, no limite das suas capacidades, para lhe
permitir que estabeleça o máximo de relações possível, tornando-a
apta a resolver os seus problemas sempre que estes se apresentem
(MURARI, 1987).
CAPÍTULO 9
ATIVIDADES ARTÍSTICAS ESPECIAIS

Neste capítulo temos uma seleção de atividades artísticas que


poderão ser utilizadas em momentos e datas especiais.

Esta sugestão, como o restante das atividades deste livro, dá início a


diferentes processos criativos nos quais devem ser respeitadas as
características, espontaneidade, aptidões e criatividade dos alunos.

Nestas atividades podemos perceber um grande envolvimento da


criança em diferentes situações fora do convencional, como receber
visitantes ilustres em sala de aula, desenvolver atividades extraclasses,
criar e expor atividades para os demais alunos da escola, conhecer e
valorizar manifestações artísticas locais, aumentar o relacionamento com
os colegas de classe, analisar, discutir e vivenciar tópicos pertinentes às
expressões artísticas, crescer academicamente por meio de produções
artísticas especiais, etc.

Você, professor, pode usufruir deste conteúdo de acordo com a sua


realidade, transformando atividades, substituindo materiais ou adaptando
as situações e sugestões aqui encontradas.

1. ANALISANDO UM FILME CULTURAL

- Permita que os alunos verifiquem as opções quanto à seleção de


um filme a ser assistido e analisado por eles.

- Deverão definir duas ou mais opções que possuam em casa, nos


arquivos da escola ou em locadoras.
- Os equipamentos necessários para o uso nesta atividade deverão
ser providenciados com antecedência.

- Verifique se a duração do filme é compatível com o tempo


disponível em sala de aula.

- Previamente, discuta com os alunos o que eles precisarão observar


no filme: as cenas e fotografias, o som e efeitos sonoros, a música, as
atitudes e expressão corporal dos personagens, o gênero ao qual
pertence, os efeitos especiais e a história em si (o enredo).

Observação, análise, questionamento e conclusão

- Os alunos, divididos em grupos, deverão criar perguntas


pertinentes à análise do filme, como título, duração, gênero, ano de
produção, se é ganhador de Oscar e em que ano, por quem é estrelado,
etc.

- Ao assistirem o filme, deverão responder às perguntas por eles


formuladas

- As respostas deverão ser comparadas entre os colegas e discussões


deverão ser alimentadas quanto a possíveis mudanças que fariam no
enredo, nas imagens, nos sons, nas músicas, nos atores, etc.

- Fazer um relato, destacando os momentos em que a arte esteve


presente.
- Resumir o que aprenderam com essa experiência.

2. RECREIO FOLCLÓRICO

A formação cultural de um povo está relacionada aos seus


costumes, crenças populares, conhecimentos e tradições.

Folclore é o conhecimento do povo manifestado através da música,


da dança, do teatro, da literatura, do artesanato, etc.

Encontramos nas brincadeiras, lendas, canções, vestuários, objetos,


artesanato, alimentação, medicina, religião e em muitas outras
manifestações populares a influência do povo de forma espontânea, com
características próprias do folclore.

Para se determinar se um fato é folclórico, ele deve apresentar as


seguintes características: tradicionalidade, transmissão oral,
funcionalidade, aceitação popular e anonimato.

- O folclore é visto como uma tradição, já que tem uma


continuidade e os fatos novos passam de geração em geração, de um
para outro, através da fala e do canto, e quase nada é impresso em livros,
jornais ou revistas.

- Funcionalidade, quando o fato ocorrido não constitui um dado


isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo. É algo que o
povo aprende, atribui uma função e utiliza no seu cotidiano, como, por
exemplo, a música, a dança, a comida, a vestimenta, utensílios e objetos
decorativos, etc.
- Aceitação popular, já que o povo aceita o fato de forma que o
incorpora e o utiliza no seu dia a dia como se fosse de sua autoria, como
ocorre com as cantigas de ninar, expressões verbais, obras de arte,
brincadeiras, costumes, alimentação, medicamentos, etc.

- Anonimato, uma vez que os autores se perdem no tempo e sempre


se podem observar alterações nas ideias originais.

Ainda pode-se acrescentar a esses critérios a espontaneidade, já


que o fato folclórico é, antes de tudo, uma criação surgida organicamente
dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade.

Em muitos locais, percebemos que o folclore, hoje em dia, ainda


sobrevive como manifestação cultural, mesmo diante do interesse cada
vez mais crescente em relação ao desenvolvimento tecnológico.

Vivemos numa época em que a maioria das crianças brinca com


brinquedos industrializados, assiste frequentemente a televisão, visita
shopping center, anda de metrô, mora em prédios e se diverte em
quadras de esportes e playgrounds dos condomínios. Isso acontece
porque o mundo vive sob a influência do desenvolvimento tecnológico.

Nas grandes cidades, a falta de espaço e de segurança nas ruas e nos


parques, a distância e outros fatores atrapalham, de certa forma, as
crianças, dificultando o convívio social e o desenvolvimento do folclore,
mas, vez ou outra, ressurgem as brincadeiras de roda, os jogos de
adivinha e as cantigas populares. Afinal, que tipo de brincadeira as
crianças fazem se a energia acaba, se está chovendo e não se mora perto
de grandes centros comerciais?
Portanto, vale a pena resgatar nossa cultura por meio de atividades
direcionadas a esse fim. As crianças gostam muito de aprender
brincadeiras, jogos e canções que fizeram parte da infância de seus pais e
avós e que ainda povoam o imaginário das pessoas, sobretudo do
interior. Mas será que mesmo você, de cidade grande, nunca ouviu falar
das superstições referentes à sexta-feira 13, ou que passar debaixo de
escada ou cruzar com um gato preto dá má sorte?

Pois é, tudo isso é folclore!

Pesquisando o folclore brasileiro

Pesquisas sobre o folclore deverão ser feitas em bibliotecas, na


internet e em outros meios.

Cada aluno deverá fazer um relatório contendo informações


interessantes sobre o tema e o relato passo a passo do desenvolvimento
de três a cinco brincadeiras que poderão ser demonstradas aos demais
alunos no pátio da escola na hora do recreio. Deverão ser entrevistados
os pais, amigos ou parentes mais velhos a respeito de brincadeiras,
canções e alimentos folclóricos vivenciados por eles quando crianças.

A cada dia os alunos poderão ter uma alegria diferente, juntando-se


aos amigos e desenvolvendo temporariamente as brincadeiras por eles
pesquisadas. Para completar, em um dia especial poderão trocar os
lanches no recreio que também deverão ser tradicionais ou folclóricos.

Dica de lanche folclórico: amendoim, paçoca, pé de moleque,


maria-mole, bolo de fubá, doce de leite, doce de abóbora, doce de batata-
doce, canjica, chá de erva-cidreira e outros.
Sugestões de brincadeiras para a pesquisa: amarelinha, cabo de
guerra, lenço atrás, pula corda, mãe da rua, cirandas, coelho sai da toca,
telefone sem fio, passa anel, queimada, batata quente, etc.

3. COMO ORGANIZAR ATIVIDADES EM GRUPO

É comum surgir nas escolas a necessidade de um trabalho especial


para certas datas comemorativas do ano: Semana da Pátria, Feira de
Ciências, Primavera, aniversário da cidade e muitas outras
manifestações. Muitas vezes os alunos, quando se sentem na obrigação
de organizar um grupo de pessoas para a elaboração de uma atividade
especial, não sabem os passos importantes a seguir e um roteiro poderá
ajudá-los a se orientar. Pensando nisso, sugerimos um esquema de
trabalho em grupo que poderá ser aplicado a qualquer situação.

Informações para os alunos:

Formem uma equipe de trabalho na qual os participantes possuem


os mesmos objetivos. Um trabalho de maior responsabilidade, quando é
feito em grupo, não se torna cansativo para ninguém e todos têm
oportunidades de participar.
Analisem a proposta dada pelo professor quanto ao gênero do
trabalho: musical, dramático, plástico, verbal, didático, etc.
Relacionem no papel as ideias surgidas no grupo, o material
necessário para a realização do trabalho e os possíveis desafios. Não se
esqueçam de que a pesquisa enriquece e fornece subsídios muitas vezes
ignorados.
Sempre deverá haver um líder no grupo, que coordenará a execução
da obra e atribuirá a cada participante uma função que seja do interesse e
capacidade de cada um.
Reúnam com certa antecedência o material a ser utilizado na
elaboração e apresentação do trabalho. Isso fará com que não ocorram
imprevistos desagradáveis na data prevista para a avaliação.
Texto extraído de: ROCHA, Nidélci Lima. A arte na natureza. v.
1. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992

4. APRENDENDO A OUVIR MÚSICA

Embasado em pesquisas, solicite que os alunos pesquisem e


resumam os tópicos importantes sobre as características da música
quanto à sua forma de apresentação. Depois, eles deverão eleger uma
canção conhecida e ouvi-la, analisando-a conforme os dados adquiridos.
Dessa forma, a sua sensibilidade auditiva será desenvolvida.

A música pode ser analisada conforme os seguintes aspectos:

- Andamento musical: Diz respeito à velocidade da música;


portanto, deverão observar se a música escolhida é lenta, moderada ou
rápida.

- Intensidade: É o modo como os sons se desenvolvem, ou seja, se


são fortes ou fracos.

- Duração: É a percepção da duração dos sons, se são longos ou


curtos (lentos ou rápidos).

- Os instrumentos: Deverão perceber quais instrumentos são


ouvidos, se são de corda, sopro ou percussão.

- Os timbres: Poderão ser de instrumentos ou vozes graves,


emitidas geralmente por homens, ou agudas, emitidas por mulheres e
crianças.
- O gênero musical: Poderá ser clássico, popular brasileiro,
internacional, rock, samba, valsa, tango, folclórico, sertanejo, country,
bossa-nova, etc.

Analisando uma canção

Informações para o aluno:

Escolha um local tranquilo para desfrutar de momentos agradáveis


ao ouvir música.

Selecione um CD ou DVD, a princípio somente instrumental, para


que tenha uma maior concentração quanto à arte a ser analisada.

Se não houver um aparelho próprio para a execução da música,


selecione uma estação de rádio, escolhendo uma canção de sua
preferência.

Faça um relatório referente à proposta da sua análise e escreva tudo


o que percebeu. Apresente aos seus colegas a música e o seu trabalho e
permita que eles acrescentem dados que no momento da análise você
não havia percebido.

5. UM MÚSICO EM SALA DE AULA

É sempre bom receber visitas, principalmente quando podemos


trocar experiências, aumentando o nosso conhecimento de mundo.

Com certeza existe em sua comunidade alguém que toca algum


instrumento musical portátil, como violão, guitarra, violino, flauta,
teclado, trompete, saxofone, etc.
Peça que seus alunos façam o contato pessoal com o músico e o
convidem para visitar a sala de aula para ser entrevistado e fazer uma
demonstração da sua arte, mostrando também como funciona o seu
instrumento. Previamente, os alunos deverão criar perguntas que farão
parte da entrevista.

Não se deve esquecer de confirmar detalhes como a data e a hora da


visita.

Essa experiência pode ser ampliada em uma outra ocasião, com uma
apresentação no auditório da escola, com a participação de vários
músicos da cidade.

No encerramento, providenciar lembrancinhas ou fazer um cartão


de agradecimento aos participantes.

A apresentação deverá, posteriormente, ser analisada por meio de


um relatório. Os alunos relatarão o que aprenderam com a visita do(s)
músico(s). Poderão demonstrar o que perceberam e o que observaram
durante a apresentação: se ela lhes agradou e por quais motivos; quais
instrumentos foram apresentados (sopro, corda ou percussão); se sentem
vontade de aprender a tocar algum instrumento, etc.

6. CONHECENDO UM INSTRUMENTO MUSICAL

Os alunos deverão procurar nos livros da biblioteca, na internet, em


CD-ROM, enciclopédias ou outras fontes as origens e as características
de qualquer instrumento musical, podendo ser de corda, sopro, percussão
ou eletrônico. Eles devem anotar todos os dados encontrados.
Em um dia predeterminado, deverão apresentar os resultados de
suas pesquisas individuais a respeito desse assunto.

Os instrumentos poderão ser demonstrados através de desenhos ou


cartazes artísticos, com textos informativos escritos e colagens.

Se possível, podem apresentar um CD, filme ou DVD com


gravações do instrumento.

7. MURAL: EM DIA COM A ARTE


Em um local apropriado, prepare um espaço para fixar um mural
com informações sobre arte.
Solicite que os alunos tragam em dias específicos suas pesquisas
sobre os temas predeterminados.

Um revezamento poderá existir entre os alunos, para se manter o


mural sempre atualizado e sem exagero de informações. Para isso, o
professor poderá fazer uma escala semanal ou mensal, organizando,
assim, a atualização do mural.

Dicas: -

O mural poderá ser feito com uma moldura de madeira, tendo o


centro revestido com feltro, cortiça ou tinta, ou então uma demarcação
feita numa parede com molduras de papéis ou outros elementos.

- As informações adquiridas poderão ser de várias formas: recortes


de jornais, revistas, folhetos, textos informativos e noticiários da TV,
textos feitos no computador, resumos, etc.

- Os assuntos serão relacionados à diversidade da arte e ainda


poderá haver um espaço cultural, com informações sobre apresentações,
festivais, mostras de arte, curiosidades, eventos, etc.

- Estimule sempre a ida ao mural para que apreciem as informações


ali expostas, aprendendo mais e conhecendo também o trabalho dos
outros colegas.

8. UM EVENTO ARTÍSTICO NA CIDADE

Incentive seus alunos a ficarem atentos aos jornais, reportagens


televisivas, revistas, outdoors, notícias de rádio e outros meios de
comunicação, para que descubram o que está acontecendo no mundo das
artes em sua cidade.

Eles deverão criar uma forma de comunicar isso a outras pessoas,


seja por meio da internet, com a criação de blogs que promovem a arte
local, ou ainda poderão se organizar para divulgar em todas as salas de
aula da escola os eventos artísticos que acontecerão durante a semana.

O professor deverá verificar se o evento é próprio para a faixa etária


de seus alunos e pedir a permissão dos pais para levá-los, para que
possam apreciar a arte. O evento poderá ser a apresentação de uma
banda na praça, uma audição no conservatório musical, uma visita a uma
exposição de arte, um desfile com carros alegóricos, uma feira cultural,
um show, uma peça teatral, um espetáculo circense, uma apresentação de
coral ou de uma orquestra, etc.

Marque o dia, combine todos os detalhes com a turma e organize


com a direção escolar a forma de viabilizar a excursão cultural de forma
segura.
9. CRIANDO UM COMERCIAL CULTURAL

Assistindo a televisão, percebemos que os patrocinadores dos


programas gravam comerciais que dizem respeito aos seus produtos,
divulgando-os de forma criativa por meio de textos de impacto, músicas,
cenas e outros recursos visuais.

A proposta desta atividade é usar a técnica do comercial e divulgar


entre os alunos um conteúdo didático cultural, que poderá abordar temas
como a escola, a saúde, a arte, a boa alimentação, a obediência, o
turismo local, as riquezas do Brasil, etc.

O primeiro passo é escolher um produto ou tema para ser divulgado,


que deverá ser diferente daqueles consumidos ou comprados
normalmente. A divulgação deverá ser interessante e criativa, com
músicas e textos desenvolvidos e apresentados pelos participantes do
grupo. Várias cenas poderão ser dramatizadas com o uso de recursos
visuais.

O comercial não poderá ter muito tempo de exibição, como


acontece com as publicidades da televisão, mas deverá ser inteligente e
eficaz, convencendo o espectador a comprar o produto.

10. A ARTE COMUNITÁRIA NA ESCOLA

Esta atividade é própria para ser realizada numa data especial para a
escola, em que há comemorações das quais a comunidade participa.
Revista uma extensa parede com papel kraft. Prepare uma mesa com
objetos de pintura e a deixe disponível para que as pessoas que visitam o
local possam entrar em contato com a arte. Na mesa poderá haver
variados materiais, como potes de tinta guache, pincéis, giz de cera, giz
de lousa colorido, canetinhas coloridas, lápis de cor, cola colorida, tinta
relevo, aquarela, etc. É muito importante haver também materiais de
limpeza, como panos e potes de água.

A atividade poderá ser monitorada pelos alunos em esquema de


revezamento, que terão a tarefa de cuidar dos materiais usados e fazer
sua reposição, deixando o local em ordem e limpo.

Cada pessoa poderá desenhar livremente sobre o papel e deixar ali a


sua representação artística. Os desenhos poderão estar relacionados entre
si ou serem produzidos independentemente, de acordo com a percepção
artística de cada um.

Esta atividade poderá ser acompanhada por música ao vivo ou ao


som de CDs.

11. DE OLHO NA BANDA

Segundo o dicionário Aurélio, “banda” é um conjunto de músicos


pertencentes a uma instituição, formado por instrumentos musicais de
sopro e percussão.

As bandas costumam se apresentar em locais abertos, praças


públicas, desfiles, coretos, festividades cívicas, etc.

Procure se informar quanto à existência de uma banda em sua


cidade. No dia da sua apresentação, leve os alunos ao local ou os
incentive a ir com suas famílias.
Após a apresentação da banda, oriente-os para que conversem com
os músicos sobre o instrumento que cada um toca, fazendo-lhes uma
pequena entrevista.

Eles podem perguntar sobre a origem do nome da banda e a que


instituição pertence, quanto tempo ela tem de existência, o nome do
maestro e dos músicos, tipo de instrumentos que cada um toca e quanto
tempo faz que eles o praticam, etc. podem ainda observar, durante a
apresentação, quais as musicas tocadas e seus respectivos compositores,
se são nacionais ou internacionais, se contemporâneos ou do passado,
etc.

Incentive-os para que sejam por alguns instantes repórteres,


perguntando aos componentes da banda tudo o que lhes suscitar
curiosidade, notando cada informação.

12. A ÁRVORE QUE DÁ ARTE

Verifique se no pátio da sua escola existem pequenas árvores. Caso


não exista nenhuma, providencie uma de porte médio plantada em vaso
para a elaboração da atividade.

Oriente os alunos para que projetem obras de arte que, após a sua
elaboração, possam ser penduradas nos galhos da árvore e junto ao
tronco.

Cada aluno devera comunicar o seu projeto com antecedência, para


que o professor verifique se será necessária mais de uma arvore para
exposição. Várias formas de arte pode servir para enfeitar a arvore, como
dobradura de papel, objetos feitos com sucata, formas geométricas
coloridas, quadros de aquarela, desenhos feitos com giz de cera,
modelagem e esculturas, trabalho com gesso, latas e vidros, etc. Deixe a
imaginação livre, mas tenha cuidado para que os objetos que forem
pendurados sejam leves.

Para pendura-los, use ganchos feitos de arame, barbantes e fitas


adesivas, conforme o peso e a forma de cada obra.

A indicação da autoria da composição poderá ser feita por meio de


uma pequena placa com o nome dos participantes, fixada a pé da árvore.

13. ARRUMANDO A VITRINE

Incentive os alunos a observarem nos shoppings a arte existente na


decoração das vitrines das lojas: a decoração como um todo, a maneira
de expor as peças, estética, espaço a ser utilizado, foram de fixação dos
elementos, objetos que enriquecem o visual, a parte inferior e superior à
exposição, etc.

Eles deverão anotar as ideias que mais lhes apreciaram. Em grupo,


discutirão como criar uma arte em uma vitrine, desenvolvendo as
atividades a seguir:

- Selecionem um tema.

- Escolham um canto ou parede da sua escola para montar uma


“vitrine”, ou melhor, uma exposição estilo vitrine (embaixo da escada,
no teto, no corredor, no hall de entrada, etc.
- Dentro do tema escolhido, tragam de casa os elementos que serão
trabalhados e expostos: peças de roupa, objetos escolares, ferramentas,
utensílios domésticos, brinquedos, calçados, material esportivo,
alimentos, objetos referentes a temas culturais (folclore, música, poesia,
história), etc.

- Faça dos objetos a matéria-prima da sua obra e, com o uso desses


elementos, criem uma vitrine como sendo uma exposição de for-mas e
esculturas artísticas.

14. FOTOGRAFANDO

Informações para o aluno:

Faça uma pesquisa e obtenha informações referentes ao processo


fotográfico antigo, quando as máquinas ainda usavam filmes.

Procure entender os fatores importantes para uma boa foto, como o


funcionamento das lentes, enquadramento, a distância adequada, a
entrada de luz, a posição em relação ao Sol, o uso do flash, o foco, etc.

Usando uma máquina fotográfica mecânica ou digital, tire algumas


fotos de locais, elementos ou objetos previamente selecionados. Você
pode aproveitar diversas situações, lugares e seres para fotografar: o
jardim, o cachorro, o gato, o passarinho, o aquário, seu irmão, a escola,
sua casa, um passeio a um lugar interessante, a cidade em que vive, etc.

Ao revelar ou imprimir as fotos, observe o seu estado, se ficaram


boas ou não, e procure verificar o que você acertou e o que errou. Não se
esqueça, é errando que se aprende. No final tudo dá certo! Se alguma
coisa não deu certo ainda, é porque não chegou ao final.

Disponha as fotos em uma cartolina, fixando-as com um rolinho de


durex na parte posterior delas.

Traga para a sala de aula as fotos que você tirou, mesmo as que não
ficaram boas, para serem analisadas pelos demais alunos.
Nota:
Dependendo da faixa etária em que se insere o aluno, poderá ser
necessário o acompanhamento de um adulto na realização desta
atividade.

15. FILMANDO O MUNDO

Os alunos deverão solicitar dos pais, parentes ou amigos


informações a respeito do funcionamento da filmadora deles: como
funciona a lente, como enquadrar as cenas, a distância adequada, a
entrada de luz, a posição em relação ao Sol, o uso do flash, o foco, o
zoom, as movimentações, etc.

Dependendo da faixa etária, deverão ter a ajuda de um adulto para


fazerem uso da filmadora.

Antes de iniciar qualquer filmagem, deverão fazer um roteiro das


cenas que serão gravadas. Ao gravarem as cenas, deverão ter o cuidado
de não tremer a filmadora nem fazer movimentos bruscos.

Em uma aula especial, os alunos trarão seus filmes para serem


assistidos e analisados de forma construtiva pelos outros colegas. Para
evitar imprevistos, consulte previamente um técnico em equipamentos
audiovisuais para obter informações sobre os mecanismos técnicos e
equipamentos necessários para a apresentação da produção dos alunos
em sala de aula.

16. UMA VISITA AO MUSEU

Um museu é uma instituição de caráter permanente, que tem a


finalidade de recolher, conservar, pesquisar e valorizar de diversas
maneiras um conjunto de elementos de valor cultural e ambiental:
coleções de objetos artísticos, históricos, científicos e técnicos. Em uma
perspectiva alargada, o conceito abrange ainda jardins botânicos,
zoológicos, aquários, planetários, parques nacionais, sítios arqueológicos
e outros.

A melhor maneira de obter conhecimento sobre os museus é ir


visitar alguns deles.

As informações quanto aos objetos expostos em um museu devem


ser adquiridas através do profissional que trabalha no museu, e não por
meio de qualquer pessoa que somente o tenha visitado. Os profissionais
que dedicam a sua vida ao estudo e valorização dos elementos de um
museu poderão informá-lo quanto à natureza dos elementos, as datas, as
finalidades e objetivos, a cultura da época, o porquê da sua preservação,
os materiais usados na confecção de cada peça, o local de origem, os
benefícios para os seres humanos e muitas outras informações
importantes.

Nem sempre existem nos museus profissionais disponíveis para


atender a todos os visitantes. Por essa razão, existem as placas
informativas em cada objeto. Oriente seus alunos para que leiam
atentamente, tirando-lhes as dúvidas. Foque que o importante na visita
aos museus é ser curioso.

Informações para o aluno:

Não faz sentido você se deslocar para ir ao museu e sair de lá sem


aprender nada.

Seja esperto e vá em busca do conhecimento!

Quer aprender mais? Faça perguntas.

Tenha sempre em mente fórmulas para criar perguntas e assim você


se sairá bem em qualquer ocasião.

Memorize e forme perguntas com os pronomes interrogativos: qual,


que, como, quantos, quando, onde e quem. Por exemplo: Quem criou a
obra? Quando isso aconteceu? Quais materiais foram utilizados na sua
confecção? Seja curioso e crie as perguntas apropriadas para cada
ocasião.

Voltando do museu, relate a sua experiência:

- Qual é o nome do museu visitado? Quando a visita ocorreu?

- Você gostou da experiência: sim ou não? Por quê?

- Que tipo de arte encontrou lá? Exemplifique citando o nome de


alguns objetos e artistas que lhe chamaram a atenção.

- Gostaria de voltar lá outras vezes ou conhecer outros museus? Por


quê?
- O local atende às expectativas do visitante? Tem algo que precisa
ser melhorado?

- Relate o que mais te pareceu interessante no museu visitado, seja


quanto ao que era exposto ou quanto às pessoas que lá trabalham.

17. ESTÍMULOS MUSICAIS

Existem muitas maneiras de desenvolver atividades a partir de


estímulos musicais.

As músicas mais interessantes para atividades coletivas em sala de


aula são as clássicas instrumentais. Estas informam, acalmam e
aumentam a sensibilidade dos alunos.

O professor deverá escolher a música em que serão gerados os


estímulos musicais e, ao apresentá-la, vai determinando os fatores que
contribuirão com a concentração e atenção dos alunos. Outra opção é
aceitar uma sugestão de música dada por eles. No final, todos juntos
analisam a experiência. Para que a audição seja aproveitada ao máximo,
algumas questões devem ser observadas:

A - A postura dos alunos

- Sentados no seu lugar ou em círculos, no chão

- Posição em pé, sem encostar-se em ninguém


- Os alunos ficam à vontade para escolher a posição que desejam
adotar

B – Atuação individual

- Com os olhos fechados e os membros relaxados

- Com os olhos abertos

- Com a cabeça abaixada, junto à carteira

C – Atuação em grupo

- Fazendo movimentos com mãos, braços, cabeça, conforme o ritmo

- Escolha de um líder de tempos em tempos, que, seguindo a


música, desenvolve passos e gestos, acompanhado pela classe

- Grupos poderão se comunicar através do corpo e se juntar,


ampliando as cenas e a comunicação não verbal

D – Análise final

- Cada aluno relata o que sentiu ao ouvir a música e o que acharam


importante na atividade.

- Poderão relatar suas emoções utilizando o corpo ou objetos,


usando a criatividade.

- Os relatos também poderão ser de forma não verbal, por meio de


desenhos.

18. IMPROVISANDO UMA PEÇA TEATRAL

Separe alguns itens que a turma utilizará para improvisar uma peça
em sala de aula ou no auditório da escola: peças de roupa, acessórios
como pulseiras, coroas, chapéus, lenços, etc., espadas e outros objetos
que estiver à disposição no momento da apresentação. Deixe os alunos
livres para utilizarem aquilo que desejarem. Estimule-os a usar a
imaginação.

Informações para o aluno:

- Escolha ou crie um enredo, isto é, o episódio, a história que será


encenada.

- Analise a estrutura a ser dramatizada conforme o enredo: onde se


passa a cena, quem são os personagens envolvidos e o que fazem, em
que momento a história acontece, etc.

- A improvisação poderá ser feita por meio de mímicas, diálogos, ou


monólogos.

- Se necessário, acrescente objetos para enriquecer as cenas.

- Anote tudo o que for decidido pelo grupo e o material necessário


para o ensaio e a apresentação.
- Verifique o local e data da apresentação e faça os preparos
necessários.

19. TALENTOS DA ESCOLA

Esta atividade deverá ser feita coletivamente, com todas as turmas


da escola.

Durante um período estipulado pelos organizadores do evento, os


alunos irão se preparar para sua apresentação pública por meio do canto,
poesia, dramatização, instrumentos musicais e outras categorias
artísticas.

Um corpo de jurados estará avaliando a apresentação dos alunos nas


categorias preestabelecidas para o evento.

Para melhor exemplificar, citaremos a categoria musical – canto. Os


participantes se apresentam através do canto, podendo usar playback ou
instrumental ao vivo no acompanhamento. Vários se apresentam e,
conforme os critérios preestabelecidos, será feita a seleção dos
classificados pelos jurados.

Todos os participantes deverão ser incentivados e estimulados,


independentemente de serem ou não vencedores do concurso.

Em outras ocasiões, poderá ser criado outro evento como esse,


estimulando o desenvolvimento de outras categorias artísticas.

Fica a cargo dos organizadores a premiação dos três primeiros


colocados.
20. APRECIANDO UMA OBRA DE ARTE

O material necessário para esta atividade é uma obra de arte original


(pintura) ou uma foto do original (gravura).

O aluno deverá ter um contato pessoal com a obra a ser analisada


para examiná-la em todos os seus detalhes e poder fazer o seu
comentário. Ou, então, a classe poderá ser dividida em pequenos grupos
e cada um trabalhará com uma cópia da obra que será analisada. Assim,
todos poderão dar as suas contribuições e compartilhar com os outros as
suas descobertas.

As impressões e conclusões poderão ser explanadas para a classe


por qualquer aluno do grupo ou, organizadamente, por todos os
integrantes.

Outra forma de trabalho seria, com antecedência, cada aluno fazer


uma pesquisa individual na internet, em livros de arte e em enciclopédias
sobre um determinado artista e as características e informações sobre sua
obra. Deverá observar aspectos fundamentais para uma boa análise de
obra artística: título dado à obra, as características do artista e a época
em que foi feita, detalhes das formas, cores e sombras, luminosidade,
movimento, técnica utilizada, o que ela significa e que sentimento passa
ao apreciador, etc.

No dia designado para a apresentação de cada artista, poderia ser


feita uma “salada mista”, com a apresentação e discussão coletiva das
informações obtidas. Cada aluno poderá apresentar sua análise com
gravuras ou fotos de obras de arte, expressando suas ideias quanto ao
que foi pesquisado.

21. HOMENAGEM À ARTE

Previamente, divida a classe em quatro grandes grupos, para que


cada um trabalhe uma expressão artística diferente. Se preferir, esta
atividade poderá fazer parte da decoração bimestral da sala de aula,
havendo um revezamento entre os grupos.

Informações para o aluno:

É sempre bom homenagear quem a gente gosta.

Desta vez, iremos homenagear a arte.

Escolha uma parede da sua sala de aula, um canto ou um lugar


qualquer da escola.

Defina qual das expressões artísticas o seu grupo irá homenagear: a


arte visual, a musical, a dança ou o teatro.

Faça uma pesquisa sobre o tema escolhido e defina qual a maneira


de desenvolver a atividade em sua escola.

Defina os materiais a serem usados e as funções de cada


participante do grupo.

Cada grupo da classe fará sua homenagem de maneira diferente dos


demais.
CONCLUSÃO

Quero agora sonhar, assim como as crianças sonham...

Sonhar e imaginar que um dia o programa escolar convencional


brasileiro possa ser enriquecido pelo método aqui proposto, e que as
crianças com múltiplas inteligências e de idades e níveis socioculturais e
econômicos diferentes estarão juntas, envolvendo-se por meio de
diferentes linguagens com conteúdos multidisciplinares, apoiados na
criatividade.

Aqui fica o desafio para os idealistas que normalmente obedecem


cegamente aos chamados currículos escolares, sob “o argumento de que
asseguram a uniformidade na formação dos alunos, exigindo que todos
cumpram as mesmas tarefas, que tenham boas notas, distinções e
menções honrosas, que pratiquem os mesmos rituais, que saibam as
mesmas coisas, que pronunciem seus conhecimentos da mesma forma”
(RUIZ & BELLINI, 1996). Por que sermos iguais se somos tão
diferentes? Se não sabemos divergir dos outros, deixamos de lado a
criatividade!

Quem sabe teremos uma alternativa eficaz para apoiar os alunos


“especiais” e repetentes, que normalmente não acompanham os
tradicionais métodos e propostas curriculares. O interesse, a fiel
participação, a compreensão dos conteúdos e o envolvimento seriam
elementos indispensáveis no processo da avaliação contínua.

Não é difícil também sonhar que as ONGs poderão desenvolver


programas em hospitais infantis, creches, núcleos educativos, orfanatos e
favelas, com conteúdos embasados em temas transversais e sociais
apoiados nas diferentes linguagens artísticas.

Mais uma vez, tornam-se minhas as palavras de Ruiz e Bellini


(1996):

“Para fazer o novo e descobrir novas coisas, a educação precisa,


além do campo da ciência, da tecnologia e das artes, invadir o mundo
das relações intra e interpessoais, por exemplo, inventando e
reinventando a cooperação e a solidariedade como valores maiores da
sociedade.

Para saldarmos esse compromisso, entendemos ser necessária a


ousadia de buscar uma formação permanente de professores e
reinventar uma escola que ainda não existe para atender a alunos que
existem. Isso implica em construirmos uma nova escola e nos
reconstruirmos enquanto educadores. Mais do que nunca é tempo
para pensar a educação dos educadores no sentido ético”.

Quem sabe, um dia, o método aqui proposto traga mais conforto aos
alunos “diferentes”, aqueles que até certo ponto “atrapalham”,
modificam
o fluxo normal das salas convencionais e o ritmo imposto pelo
sistema burocrático tradicional...

Que esta proposta seja um incentivo àqueles professores que


possuem conhecimento, sala ambiente e materiais específicos para o
desenvolvimento e aprimoramento das linguagens musicais e cênicas. E
também para aqueles que não possuem recursos materiais, mas
apresentam um dom infinitamente maravilhoso criado por Deus: as
múltiplas inteligências.

Piaget (1964) contribui de forma marcante afirmando que “o


principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram;
homens criativos, inventivos, descobridores”. Que possamos, dessa
forma, contribuir para que também nossos alunos não sejam meros
reprodutores do que já foi feito, mas que sejam capazes de, por si só,
fazer, refazer, inventar e reinventar, estimulando, assim, a criatividade e
o senso crítico.

Pensando nisso, este livro procura oferecer ao sistema educacional


um pequeno embrião que muito poderá desenvolver, crescer e tomar
grandes dimensões, desde que corretamente alimentado pela criatividade
do professor.

Bom proveito e um ótimo trabalho!


Nidélci
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BIOGRAFIA DA AUTORA

NIDELCI LIMA ROCHA


Nasceu em Santo André, SP, onde iniciou sua carreira no
magistério.
Foi professora de Artes no UNASP – Campus 1 e Campus 3 por
quase 20 anos.
É autora dos livros didáticos A arte na natureza, vol. 1 e 2, e do
programa de Escola de férias Os segredos do grande artista (composto
por CD de histórias, CD musical, vídeo, manual do professor e caderno
de atividades para crianças), publicados pela Casa Publicadora
Brasileira.
Recentemente escreveu os livros Foi pensando em você, Textos
atividades e técnicas para evangelismo infantil, Atividades bíblicas com
a turma (edição especial da revista Nosso Amiguinho), Amigos para
sempre (um programa religioso de dez dias, para crianças e
adolescentes) publicado pela Divisão Sul-Americana para os países da
América do sul, Projetos para missões, além de periódicos e outros.
Tem apresentado palestras para professores sobre metodologia do
ensino em dezenas de cidades do país e, em 2010, apresentou-se em
Moçambique, na África. Em 2011 viajou mais uma vez para o continente
africano, mas desta vez para uma viagem missionária em contato direto
com cerca de 300 crianças a cada dia de programação.
É graduada em Educação Artística e mestre em Arte-Educação.

Contatos:
e-mail: nidelcilima@gmail.com
Blog: www.ensinandoensinar.blogspot.com

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