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(ISPAJ)
CURSO DE CARDIOPNEUMOLOGIA
Curso de Cardiopneumologia
Disciplina: Biologia Celular e Molecular
Sala: 1E
Nº de estudante: 99244
Dedicatória ...................................................................................................................... 4
Resumo ........................................................................................................................... 5
Abstract ........................................................................................................................... 6
Introdução ....................................................................................................................... 7
Uma Célula Pode Alterar A Expressão Dos Seus Genes Em Resposta A Sinais Externos
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A Expressão Gênica Pode Ser Regulada Em Várias Etapas, Do Adn Para O Arn E Do
Arn Para A Proteína.................................................................................................................. 10
A Expressão De Diferentes Genes Pode Ser Coordenada Por Uma Única Proteína .... 14
Conclusão ..................................................................................................................... 18
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AGRADECIMENTOS
Os nossos agradecimentos são direccionados primeiramente à Deus, autor da vida e tudo quanto
existe!
São igualmente endereçados aos nossos dignos e amados pais e encarregados de educação, por
tudo quanto fizeram e têm feito por nós!
Aos nossos caríssimos e respeitáveis professores, por nos conduzirem no caminho do
conhecimento com paciência e sabedoria, os nossos mais sinceros agradecimentos!
Enfim, à todos, demais familiares, amigos, colegas que têm contribuído directa ou
indirectamente para a nossa formação e o nosso desenvolvimento em geral, agradecemos
profundamente!
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DEDICATÓRIA
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ABSTRACT
Gene expression is a complex process by which cells selectively control the synthesis of the
many thousands of proteins and RNAs encoded by their genome. Cells have the ability to
modify the genes they express without altering the nucleotide sequence of their DNA. The
extent of differences in gene expression between different cell types can be assessed by
comparing the protein composition of liver, heart and brain cells. The specialized cells of a
multicellular organism are capable of altering their gene expression patterns in response to
extracellular signals.
Keywords: gene expression, DNA, RNA, Cell, RNA, Biology.
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INTRODUÇÃO
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Expressão gênica, é uma abordagem ligada à biologia celular, e é definida como «um
processo complexo pelo qual as células controlam seletivamente a síntese de muitos milhares
de proteínas e RNAs codificados pelo seu genoma» (Alberts, et al., 2017, p. 262)
Entretanto, como as células coordenam e controlam tal processo intrincado e como uma
célula Individual especifica qual dos seus genes expressar? Essa decisão é um problema
especialmente importante para os animais porque, à medida que se desenvolvem, suas células
se tornam altamente especializadas, dando origem a um conjunto de células musculares, nervos
e células do sangue, bem como a centenas de outros tipos de células observadas no adulto. Essa
diferenciação celular surge porque as células produzem e acumulam diferentes conjuntos de
moléculas de ARN e proteína, ou seja, elas expressam genes diferentes.
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Diferentes tipos celulares produzem diferentes conjuntos de proteínas
A extensão das diferenças na expressão gênica entre tipos celulares distintos pode ser
avaliada pela comparação da composição proteica das células de fígado, coração, encéfalo, e
assim por diante. No passado, tais análises eram feitas por eletroforese em gel bidimensional.
Atualmente, o conteúdo total de proteínas de uma célula pode ser rapidamente analisado por
uma metodologia chamada de espectrometria de massas. Essa técnica é muito mais sensível que
a eletroforese e permite a deteção até de proteínas que são produzidas em menor quantidade.
Ambas as técnicas revelam que muitas proteínas são comuns em todas as células de um
organismo multicelular
A expressão dos genes também pode ser estudada por meio de catalogação das
moléculas de ARN das células, inclusive moléculas de mRNA que codificam proteínas. Os
métodos mais abrangentes para tais
Análises incluem a determinação da sequência nucleotídica de cada molécula de ARN
produzida pela célula, uma abordagem que pode também revelar sua abundância relativa.
Estimativas a respeito do número das diferentes sequências de mRNA nas células humanas
sugerem quem um dado momento, uma célula humana diferenciada típica expresse entre 5.000
e 15.000 genes a partir de um repertório ao redor de 21.000. É a expressão de uma coleção
diferente de genes em cada tipo celular que causa as grandes variações observadas em tamanho,
forma, comportamento e função das células diferenciadas.
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aminotransferase, que ajuda a converter tirosina em glicose. Quando o hormônio não está mais
presente, a produção dessas proteínas retorna ao seu nível normal.
Outros tipos celulares respondem ao cortisol diferentemente. Nas células adiposas, por
exemplo, a produção de tirosina-aminotransferase é reduzida, ao passo que alguns outros tipos
celulares simplesmente não respondem ao cortisol. O fato de que diferentes tipos celulares
frequentemente respondem de diversas maneiras ao mesmo sinal extracelular contribui para a
especialização que dá a cada tipo de célula seu caráter distintivo.
A expressão gênica pode ser regulada em cada uma dessas etapas. Para a maioria dos
genes, entretanto, o controle da transcrição é da maior importância. Isso faz sentido, porque
somente o controle transicional pode garantir que nenhum intermediário não essencial seja
sintetizado.
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Até 50 anos atrás, a ideia de que os genes poderiam ser ativados e inativados era
revolucionária. Esse conceito foi um grande avanço e surgiu originalmente a partir dos estudos
de como as bactérias E. Cóli se adaptam a mudanças na composição de seu meio de cultura.
Muitos dos mesmos princípios se aplicam às células eucarióticas. Entretanto, a enorme
complexidade da regulação gênica nos organismos superiores, combinada com o
empacotamento do seu ADN na cromatina. Começamos com a discussão dos reguladores da
transcrição, proteínas que se ligam ao ADN e controlam a transcrição de genes.
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As sequências de ADN regulador não atuam sozinhas. Para funcionarem, essas
sequências precisam ser reconhecidas por proteínas chamadas de reguladores da transcrição é
a ligação de um
Regulador da transcrição a uma sequência de ADN regulador que age como um
interruptor para controlar a transcrição.
Todas as células são capazes de ativar e inativar genes em resposta a mudanças em seus
ambientes. Mas as células dos organismos multicelulares aperfeiçoaram essa capacidade a um
grau extremo e de maneiras altamente especializadas para formar arranjos organizados de tipos
celulares diferenciados. Em particular, uma vez que uma célula de um organismo multicelular
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se torna comprometida a se diferenciar em um tipo celular específico, a escolha do destino é
normalmente mantida por divisões celulares subsequentes. Isso significa que as alterações na
expressão gênica, que são frequentemente disparadas por um sinal transitório, precisam ser
relembradas pela célula. Esse fenômeno de memória celular é um pré-requisito para a criação
de tecidos organizados e para a manutenção de tipos celulares estavelmente diferenciados. De
modo diferente, as modificações mais simples na de genes, tanto em eucariotas como em
bactérias, são frequentemente apenas transitórias; o repressor do triptofano, por exemplo,
Inibe o Perón triptofano em bactérias apenas na presença do triptofano; tão logo esse
aminoácido seja removido do meio, os genes são novamente ativados, e as células descendentes
não têm memória de que suas antecessoras tenham sido expostas ao triptofano.
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O termo controle combinatório se refere à maneira como grupos de reguladores
transicionais atuam em conjunto para determinar a expressão de um único gene. Vimos um
exemplo simples de tal regulação por reguladores múltiplos, quando discutimos o Perón Lac
bacteriano. Em eucariotas, as contribuições reguladoras têm sido amplificadas, e um gene típico
é controlado por dezenas de reguladores da transcrição. Isso auxilia a associação dos complexos
de remodelagem da cromatina, enzimas modificadoras de histona, RNA-polimerase e fatores
gerais de transcrição por meio do complexo multiproteico Mediador. Em muitos casos,
repressores e ativadores estarão presentes no mesmo complexo; entretanto, somente agora está
começando a ser entendido como a célula integra os efeitos de todas essas proteínas para
determinar o nível final da expressão do gene. Um exemplo desse tipo de sistema regulador tão
complexo – que participa do desenvolvimento de uma mosca-da-fruta a partir de um ovo
fertilizado.
Além de serem capazes de ativar e inibir genes individuais, todas as células – tanto
procarióticas como eucarióticas – devem coordenar a expressão de diferentes genes. Quando
uma célula eucariótica recebe um sinal para se dividir, por exemplo, uma quantidade de genes
até agora não expressos é ativada para programar em conjunto os eventos que finalmente levam
à divisão celular. Como examinado anteriormente, uma maneira de as bactérias coordenarem a
expressão de um conjunto de genes é agrupando-os em um Perón sob o controle de um único
promotor. Esse agrupamento não é observado em células eucarióticas, onde cada gene é
transcrito e regulado individualmente. Portanto, como essas células coordenam a expressão
gênica? Em particular, dado que uma célula eucariótica utiliza um conjunto de proteínas
reguladoras para controlar cada um de seus genes, como ela pode ativar ou inibir grandes grupos
de genes de modo rápido e
Decisivo?
A resposta é que, mesmo sendo um controle combinatório da expressão gênica, o efeito
de uma única proteína de regulação gênica pode ainda ser decisivo em ativar ou inativar um
determinado gene, simplesmente por completar a combinação necessária para ativar ou reprimir
aquele gene. Isso seria como discar o número final de uma fechadura de combinação: a
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fechadura irá abrir se os outros números tiverem sido inseridos previamente. Assim como o
mesmo número pode completar a combinação para diferentes fechaduras, a mesma proteína
pode completar a combinação para muitos genes diferentes. Contanto que os diferentes genes
contenham sequências de ADN reguladoras que sejam reconhecidas pelo mesmo regulador de
transcrição, eles podem ser ativados ou inativados em conjunto, como uma unidade coordenada.
Vimos que, em alguns casos, um tipo de célula diferenciada pode experimental mente
ser convertido em outro tipo celular pela expressão artificial de reguladores
Da transcrição específicos. Ainda mais surpreendente, os reguladores da transcrição
podem induzir várias células diferenciadas a reverterem sua diferenciação em células-tronco
pluripotentes, que são capazes de dar origem a todos os tipos de células especializadas do
organismo, muito semelhantes às células-tronco embrionárias.
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humanos. Tais células iPS humanas podem, então, ser destinadas a gerar uma população de
células diferenciadas para uso no estudo ou tratamento de doenças.
Quanto mais tempo uma molécula de mRNA persistir na célula antes de ser degradada,
mais proteína ela irá produzir. Em bactérias, a maioria das moléculas de mRNA permanece
apenas poucos minutos antes de ser destruída Essa instabilidade permite que a bactéria se adapte
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rapidamente às mudanças do ambiente. As moléculas de mRNA eucariótico são geralmente
mais estáveis. O mRNA que codifica a ß-globina, por exemplo, tem meia-vida de mais de 10
horas. A maior parte das moléculas de mRNA eucariótico, entretanto, possuem meias-vidas de
menos de 30 minutos, e as moléculas de mRNA de vidas mais curtas são as que codificam
proteínas cujas concentrações devem ser alteradas rapidamente, com base nas necessidades da
célula, tais como os reguladores da transcrição. Quer bacteriano ou eucariótico, o tempo de vida
de um mRNA é ditado por sequências nucleotídicas específicas, localizadas nas regiões não
traduzidas cadeia acima ou cadeia abaixo da proteína. Essas sequências muitas vezes contêm
sítios de ligação para proteínas que estão envolvidas na degradação do ARN.
Além das sequências nucleotídicas que regulam suas meias-vidas, cada mRNA possui
sequências que ajudam a controlar a frequência e a eficiência de sua tradução em proteína. Essas
sequências controlam a iniciação da tradução. Embora os detalhes difiram entre eucariotas e
bactérias, a estratégia geral é similar para ambos.
As moléculas de mRNA bacteriano contêm uma pequena sequência para ligação ao
ribossoma, localizada pouca pares de nucleótidos cadeia acima do códon AUG. Essa
Sequência de ligação forma pares de base com o ARN na subunidade ribossómica
pequena, posicionando corretamente o códon AUG de início da tradução no ribossoma. Visto
que essa interação é necessária para uma iniciação da tradução eficiente, ela se torna um alvo
ideal para o controle tradicional. Ao bloquear- ou expor- a-sequência de ligação ao ribossoma,
a bactéria pode inibi- ou promover- a tradução de um mRNA.
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CONCLUSÃO
De acordo ao estudo feito sobre o controle da expressão gênica, pudemos perceber que o
referido tema é de extrema importância, uma vez que está ligado ao tema da biologia celular e
especificamente ao controle da expressão gênica, nos ajudando a perceber a relação que ela tem
com o DNA, RNA e outros assuntos muito importantes da biologia. Portanto, é fundamental
aprofundarmos cada vez mais e melhor essa abordagem, pois nos ajudará a exercer a nossa
profissão de forma mais competente e assertiva.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alberts, B., Bray, D., Hopkin, K., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., . . . Walter, P. (2017).
FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA CELULAR (4ª ed.). São Paulo: Artmed.
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