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das Artes
uma estratégia
um manifesto
2019–2024
Árvore
a explosão lentíssima
de uma semente
Bruno Munari
Pórtico. 5 Pórtico.
9 Pórtico
Cumprir a Constituição
Arte e Educação:
compromissos internacionais e nacionais
16 Premissas e Valores
Cultura e mediação
Arte e vida
Ludicidade e liberdade
Múltiplas linguagens e inclusão
Sensibilidade estética e pensamento crítico
Incerteza e criatividade
Indisciplinar e transdisciplinar
Democratização e democracia cultural
Condição histórica e tarefas infinitas
20 Objetivos
22 Princípios Estratégicos
Pórtico. 7
Pórtico
10 Pórtico 11 Pórtico
escolas, tendo em atenção a coincidência entre as
temáticas de Cidadania e Desenvolvimento e aquelas
que se apresentam nas manifestações artísticas de
todos os tempos.
1 CAPUL, M. & LEMAY, M. (2003). Da educação à intervenção social (1º Vol.). Porto: Porto
Editora. CORREIA, S. C. (2011). O Papel das Equipas Criativas na Mediação Cultural. Lisboa:
Instituto de Educação – Universidade de Lisboa. (Disponível em http://repositorio.ul.pt/
bitstream/10451/6066/1/ulfpie039927_tm.pdf, ). CRAFT, A. et al. (2004). Criatividade
e Educação. s.l.: Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade.
EISNER, E. E. (2008). O que pode a educação aprender das artes sobre a prática da
Plano Nacional
Cultura e mediação
A cultura, que pode ser compreendida como formação da atenção, permite alargar a nossa experiência humana e
reconfigurar o horizonte de possibilidades em que nos movemos.
das Artes
educação? Currículo sem Fronteiras. V.8, nº2, pp.5-17, Jul/Dez. (Disponível em http://
Assim, após a análise dos documentos e www.curriculosemfronteiras.org/vol8iss2articles/eisner.pdf,). LOPONTE, L. G.
Contrariamente à pretensão de um conhecimento imediato de si próprio ou da comunidade que se quer construir,
recomendações internacionais sobre educação-arte- (2008). Arte e metáforas contemporâneas para pensar infância e educação. In Revista assumimos que as manifestações culturais são a mediação necessária para o reconhecimento pessoal de cada
Brasileira de Educação, v.13, n.37, Jan/Abr. (Disponível em http://www.scielo.br/pdf/
património e da legislação nacional para a área da rbedu/v13n37/10.pdf, MARUJO, H. A., NETO, L. M., PERLOIRO, M. F. (2002). Educar um e da comunidade que somos e projetamos: construímos a nossa identidade em diálogo com esse depósito de
educação; depois de terem sido analisados relatórios, para o Optimismo. Lisboa: Editorial Presença. RAPOSO, M. E. S. (2004). A Construção humanidade que está no património (material e imaterial) e nas obras de arte. Referimo-nos à cultura e à arte no
da Pessoa: Educação Artística e Competências Transversais. Lisboa: Faculdade de
estudos e planos nacionais anteriormente realizados2; Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa. (Disponível em http://run.unl.pt/ plural, considerando a multiplicidade das suas manifestações – música, dança, literatura, artes plásticas, cinema,
handle/10362/77). READ, H. (2010). Educação Pela Arte. Lisboa: Edições 70
e atendendo às sugestões e preocupações dos agentes SOUSA, A. B. (2003a). Educação Pela Arte e Artes na Educação. 1º Vol.: Bases
performance, fotografia, teatro, arquitetura, design, multimédia... –, ultrapassando as separações entre o popular e o
do setor, apresentamos este plano estratégico relativo Psicopedagógicas. Lisboa: Instituto Piaget. SOUSA, A. B. (2003b). Educação Pela Arte erudito, o tradicional e o contemporâneo, e atendendo às novas linguagens criadas pelos jovens.
e Artes na Educação. 3º Vol.: Música e Artes Plásticas. Lisboa: Instituto Piaget.
ao quinquénio 2019-2024 – pretendendo-se que sirva VASCONCELOS, T. (2009). Prática Pedagógica Sustentada. Cruzamento de saberes
de base para uma ação acompanhada de reflexão, e de competências. Lisboa: Edições Colibri / Instituto Politécnico de Lisboa.
Ludicidade e liberdade
As artes podem ensinar-nos a inestimável lição da gratuidade. A do tempo liberto, sem porquê nem para quê, a
do prazer desinteressado diante da beleza. Numa época marcada pelo utilitarismo e pelo desejo de eficiência e
produtividade, esta subversão é determinante. É a mesma que podemos valorizar no lúdico, no jogo, na festa. Assim,
na sociedade e nas comunidades de aprendizagem, pela proximidade das artes e expressões artísticas, promover-
se-á também a educação associada ao prazer, ao jogo e à criatividade. Emocionar-se e divertir-se não podem estar
em oposição a aprender e a conhecer.
As práticas artísticas podem renovar os processos pedagógicos – evitando uma lógica instrumental do uso das
artes e a sua domesticação. Desse modo, articulando a educação e a cultura (no plural), poderemos potenciar
a experiência de um «espaço franco», onde se valorize a contemplação, o lúdico, a descoberta, a gratuidade e
a liberdade. Uma forma de dizer «sim» à força plástica da vida – sem o peso do medo de errar. Como indica o
ensinamento atribuído a Aristófanes, «educar não é encher um copo, mas acender uma chama».
Múltiplas linguagens
e inclusão
Compreendemos a educação como um processo de aprendizagem ao longo da vida, onde se constroem, de forma
participada e conjunta, conhecimentos, capacidades e atitudes fundamentais para o desenvolvimento integral da
pessoa. Através das artes, das atividades culturais, do acesso ao património material e imaterial, ampliar-se-á a
quantidade e qualidade de vivências e competências, reforçando a abertura à comunidade e ao mundo.
A escola, como comunidade de aprendizagem em que todos os membros são coconstrutores desse aprender, deve
promover o acesso à diversidade do património e a apropriação das diferentes linguagens e expressões artísticas.
Há múltiplas linguagens, e diversos modos de expressão pessoal e compreensão do mundo, que devemos ajudar
a desenvolver. Idiomas distintos, em que nos podemos dizer e compreender. As artes permitem, assim, encontrar
outros códigos, que complementam aqueles que tornámos centrais na nossa sociedade e educação: o verbal e o
da racionalidade lógica. Racionalizámos em demasia a educação, não promovendo suficientemente a formação
Nocturno © Estelle Valente
12 Pórtico
Visão (2029) Onde? Orgão Consultivo Agentes
O compromisso cultural No território nacional. Comissão Científica do Artistas; comunidade educativa;
proposto pelo Plano Nacional PNA – Presidente: Maria de Assis. instituições culturais; outros
das Artes estará integrado Quando? organismos governamentais;
na vida das pessoas e das 2019_2029 Planos, Redes e Programas autarquias; fundações; instituições
organizações como um fator Parceiros de ensino superior; meios de
assumido do seu desenvolvimento Para quem? Plano Nacional de Leitura, Plano comunicação social; associações
sustentável – então, o PNA Cidadãos de todas as idades, Nacional do Cinema, Programa e coletividades; outros parceiros
tornar-se-á irrelevante. em particular as crianças de Educação Estética e Artística, públicos e privados.
e os jovens. Programa Rede de Bibliotecas
Missão Escolares, Rede Portuguesa Quem Somos?
O PNA promove a transformação Com quem? de Museus e Arquivo Nacional Comissão Executiva e Equipa
social, mobilizando o poder Tutelas de Som. Técnica
educativo das artes e do Ministério da Cultura e Ministério Paulo Pires do Vale –Comissário
património na vida dos cidadãos: da Educação. Sara Barriga Brighenti –
para todos e com cada um. Subcomissária
Nuno Pólvora –Subcomissário
Maria Amélia Fernandes
Maria Emanuel Albergaria
e Valores
humana e reconfigurar o horizonte de possibilidades estar em oposição a aprender e a conhecer.
em que nos movemos. As práticas artísticas podem renovar os processos
Contrariamente à pretensão de um conhecimento pedagógicos – evitando uma lógica instrumental
imediato de si próprio ou da comunidade que se quer do uso das artes e a sua domesticação. Desse
construir, assumimos que as manifestações culturais modo, articulando a educação e a cultura (no plural),
são a mediação necessária para o reconhecimento poderemos potenciar a experiência de um «espaço
pessoal de cada um e da comunidade que somos franco», onde se valorize a contemplação, o lúdico,
e projetamos: construímos a nossa identidade a descoberta, a gratuidade e a liberdade. Uma
em diálogo com esse depósito de humanidade forma de afirmar a força plástica da vida – sem o
que está no património (material e imaterial) e peso do medo de errar. Como indica o ensinamento
nas obras de arte. Referimo-nos à cultura e à arte atribuído a Aristófanes, «educar não é encher um copo,
no plural, considerando a multiplicidade das suas mas acender uma chama».
manifestações – música, dança, literatura, artes
plásticas, cinema, performance, fotografia, teatro,
arquitetura, design, multimédia...–, ultrapassando as
separações entre o popular e o erudito, o tradicional Múltiplas linguagens
e o contemporâneo, e atendendo às novas linguagens
criadas pelos jovens. e inclusão
Compreendemos a educação como um processo
de aprendizagem ao longo da vida, onde se constroem,
Arte e vida de forma participada e conjunta, conhecimentos,
capacidades e atitudes fundamentais para o
O que seria a vida sem música e literatura, arquitetura desenvolvimento integral da pessoa. Através das
e design, cinema e pintura, dança e teatro? artes, das atividades culturais, do acesso ao património
Compreendemos as artes como parte da vida – e não material e imaterial, ampliar-se-á a quantidade
um mundo paralelo, fora da existência ou num e qualidade de vivências e competências, reforçando
âmbito isolado da «cultura». Como afirmou Sophia a abertura à comunidade e ao mundo.
de Mello Breyner Andresen, na intervenção que fez na A escola, como comunidade de aprendizagem em
Assembleia Constituinte, em 2 de setembro de 1975: que todos os membros são coconstrutores desse
«(...) a cultura não é um luxo de privilegiados, mas uma aprender, deve promover o acesso à diversidade
necessidade fundamental de todos os homens e de do património e a apropriação das diferentes
todas as comunidades. A cultura não existe para enfeitar linguagens e expressões artísticas. Há múltiplas
a vida, mas sim para a transformar – para que o homem linguagens e diversos modos de expressão pessoal
possa construir e construir-se em consciência, em e compreensão do mundo, que devemos ajudar a
verdade e liberdade e em justiça (...)». desenvolver. Idiomas distintos, em que nos podemos
Nesse sentido, a estética não está distante da ética dizer e compreender. As artes permitem, assim,
nem da política. Recuperaremos, com esta certeza, encontrar outros códigos, que complementam
o propósito e esforço de muitos artistas desde os anos aqueles que tornámos centrais na nossa sociedade
60 e 70 do século XX: cruzar a arte e a vida, revelá-las e educação: o verbal e o da racionalidade lógica.
como uma unidade. Assim, não valorizaremos apenas Racionalizámos em demasia a educação, não
o objeto artístico, mas o processo criativo e a atitude promovendo suficientemente a formação dos afetos,
estética. a relação com o corpo, a valorização da autonomia,
a capacitação para assumir os desafios e os falhanços,
o prazer de aprender, de interpretar e intervir no
mundo. É preciso educar e formar para as diversas
Ludicidade e liberdade linguagens, inteligências e modos de comunicar. Nem
todos se enquadram na predominante e imposta
As artes podem ensinar-nos a inestimável lição da habitualmente, a da racionalidade lógico-verbal.
gratuidade. A do tempo liberto, sem porquê nem para Esses sentem-se excluídos – e poderão encontrar nas
quê, a do prazer desinteressado diante da beleza. expressões artísticas o seu meio e o seu elemento, um
Numa época marcada pelo utilitarismo e pelo desejo caminho para a sua realização pessoal e participação
de eficiência e produtividade, esta subversão é no bem comum. Dessa forma, poderá desenvolver-se
determinante. É a mesma que podemos valorizar no o sentido de pertença de cada um à comunidade – em
lúdico, no jogo, na festa. Assim, na sociedade e nas particular, dos que estão em situação de exclusão
Atividade educativa © Museu do Dinheiro
17 Premissas e Valores
e vulnerabilidade. A escola só será para todos se não que temos: quanto mais variadas e significativas forem permitindo um sentimento de pertença e incentivando
excluir ninguém, assumindo que o problema de um as experiências, maior poderá ser o potencial criativo. a participação dos cidadãos, dando-lhes voz e
é o desafio de todos. Elas são a matéria-prima que usamos para criar coisas valorizando os seus conhecimentos, práticas e
ou ideias novas: misturando, montando, religando o tradições. Assim, todos poderão contribuir para
inesperado e questionando as convenções, sem medo a cultura da comunidade.
de falhar ou de seguir intuições, não repetindo o já
Sensibilidade estética conhecido, alimentando a curiosidade e a capacidade de
questionar.
e pensamento crítico Numa sociedade que enfrenta desafios decorrentes Condição histórica
da globalização e do acelerado desenvolvimento
A sensibilidade estética e artística, bem como tecnológico, onde a inteligência artificial tem já um e tarefas infinitas
o pensamento crítico e criativo, são áreas de papel decisivo, as competências emocionais, sociais,
competências identificadas como essenciais no criativas e críticas que as artes proporcionam poderão O conhecimento do património e das artes, permite-
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. ser um instrumento essencial de adaptação a esse nos uma consciência histórica e inscreve-nos como
A intimidade com as artes, na sua diversidade, mundo que virá. parte de uma tarefa infinita – que recebemos como
permite a formação dessas competências, herança e que devemos renovar para o futuro.
aparentemente afastadas: por um lado elas exigem Fazemos parte de uma comunidade e de um esforço
a educação da sensibilidade, a tomada de consciência, comum que nos antecede e nos ultrapassa. Desse
e o assumir do que se sente; por outro, desenvolvem Indisciplinar modo, a promoção de uma educação que valorize
a capacidade de pensar criticamente e interpretar, o património e as artes reforçará o sentimento de
resistindo à mensagem evidente ou imediata, e transdisciplinar pertença dos cidadãos e ajudará na reconstrução de
procurando outros sentidos, outros pontos de vista, comunidades historicamente enraizadas, conscientes
outras possibilidades. A educação da sensibilidade A especialização excessiva, tal como a homogeneização das múltiplas influências culturais de que somos
estética e do pensamento crítico e criativo permitirá, curricular, podem ser perigosas. As disciplinas devedores. Essa consciência histórica, se autêntica e
assim, uma maior autonomia pessoal. fragmentadas e fechadas em si não permitem alargada, ao invés de gerar sentimentos saudosistas
Uma relação permanente com as artes e o património a compreensão da complexidade do mundo. ou nacionalistas, ajudará a derrubar muros, a interrogar
de diferentes culturas, ensina, também, a respeitar A proximidade e familiaridade com as artes e o processo as habituais fronteiras e a preparar a mudança
a experiência do outro, a ser mais recetivo à sua criativo poderão incentivar dinâmicas transdisciplinares, que compõe o mundo e a vida.
cultura, à sua interpretação do mundo, promovendo o cruzamento e integração dos conhecimentos
a partilha, a argumentação, o conhecimento de critérios apreendidos nas várias disciplinas fragmentadas
de juízo de gosto e da sua evolução histórica. Assumir- curricularmente, permitindo uma visão de conjunto.
se-á, assim, a complexidade do mundo e das culturas, O poder indisciplinador das artes, inquietando,
da unidade e diversidade do humano, recusando desarrumando e pondo em causa a ordem e certezas
o medo da diferença e o facilitismo superficial habituais, pode abrir um espaço de liberdade para
das respostas rápidas e gastas. a construção pessoal e coletiva: um lugar e um
tempo de questionamento e abertura. O maior poder
da criatividade, mais do que criar coisas, é mudar
o nosso olhar sobre o mundo e sobre nós mesmos
Incerteza e criatividade – e transformar a nossa vida e a de outros. O processo
criativo é promotor de transformações não só
A OCDE, no projeto O futuro da educação exteriores, mas interiores. Desequilibra para reequilibrar.
e competências 2030, coloca duas questões centrais
a que devemos responder como sociedade:
De que tipo de conhecimentos, capacidades,
atitudes e valores vão necessitar os estudantes Democratização
para ter sucesso e modelar o seu mundo?
Como podem os sistemas educativos desenvolver e democracia cultural
esse conjunto de competências?
Se educar é preparar para o futuro (que não existe Se a experiência estética é uma forma de validação
e não conhecemos), é necessário que a educação da existência individual e subjetiva, ela é também
prepare para o desconhecido, não apenas para o que a promessa e a expressão de uma comunidade:
já se sabe como certo. As artes são, neste contexto, da possibilidade de viver e de partilhar essa
um modo de alimentar a imaginação e a criatividade. experiência com outros; e da formação comunitária
Estar preparado para resolver problemas exige estar da nossa experiência, influenciados por outros
imaginativamente desenvolvido e saber lidar com e influenciando outros.
o que nos escapa e não dominamos em absoluto, A vivência cultural participada constitui comunidades,
sem angústia. Aprender a gerir a incerteza como parte que se tornarão cada vez mais integradoras, na medida
da vida, a não ter medo de errar, a ser resiliente. em que a transmissão e o acesso às manifestações
A criatividade depende dos estímulos diversificados artísticas e ao património cultural for democratizado,
EvaPoro#2, 2019, Madalena Vitorino e Joana Guerra © João Mariano 1000 olhos
21 Objetivos
Princípios
Explicitar a importância das artes e da Aproveitar o poder criativo e indisciplinador
educação na vida das comunidades e das múltiplas manifestações artísticas para
dos cidadãos – é parte da nossa missão melhorar a ação do sistema educativo,
demonstrá-la e defendê-la, valorizando tornando-o mais transdisciplinar e inclusivo:
Estratégicos
assim os artistas, os profissionais da contribuindo para o sucesso escolar, o
educação, as instituições e o património. desenvolvimento pessoal, a capacitação para
uma cidadania ativa e esclarecida, após a
Territorializar: somos um plano nacional, conclusão da escolaridade obrigatória.
com atenção à especificidade do local
e às diferentes comunidades. Mobilizar as artes nas escolas como recurso
para as diferentes disciplinas – evidenciando
Dar visibilidade ao trabalho exemplar e tantas a sua dinâmica transdisciplinar e para não
vezes solitário que já se fez e faz – sem ficarem circunscritas às disciplinas artísticas.
a pretensão da tábua rasa ou de estar
a começar do zero. Fundamentar as ações nas escolas
enquadrando-as nas orientações inscritas
Criar condições estruturais, políticas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
e legislativas para facilitar o acesso dos Obrigatória; nas matrizes curriculares
cidadãos às artes, para enquadrar os muitos aprovadas no DL 55/2018; na Estratégia
projetos de qualidade já existentes e para Nacional de Educação para a Cidadania;
apoiar a criação de novos. no Decreto-Lei sobre Educação Inclusiva
54/2018; no Decreto-Lei 55/2018.
Dinamizar redes de criação, colaboração
e circulação nas áreas Arte-Comunidade Trabalhar em conjunto com o Plano Nacional
e Arte-Educação e construir pontes entre de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares,
agentes culturais e educativos para viabilizar o Plano Nacional de Cinema, o Programa
os seus projetos. de Educação Estética e Artística, a Rede
Portuguesa de Museus – e o recém-criado
Promover o compromisso cultural Arquivo Nacional do Som –, de modo a
das pessoas, organizações e comunidades articular e potenciar a ação de todos,
(em particular com o património, artes construindo pontes entre estes organismos
e artistas no seu território próximo, para consolidar a coerência entre todos ao
o seu Km2), possibilitando-lhes avaliar esse nível dos objetivos, valores e estratégias
comprometimento, de modo a reforçar de intervenção.
a sua sustentabilidade.
Colaborar com organismos públicos e
Responsabilizar todos os setores sociais privados para viabilizar os objetivos do Plano.
e económicos num compromisso cultural.
Recorrer à investigação académica para
Compreender a escola de forma sistémica, criar indicadores de impacto ajustados às
como parte de um ecossistema complexo necessidades de avaliação qualitativa dos
e abrangente. programas, projetos e medidas constantes
do PNA.
Ação Estratégica
EIXO A
EIXO B EIXO C
EIXOS POLITICA
CAPACITAÇÃO EDUCAÇÃO E ACESSO
CULTURAL
MEDIDAS Índice de Impacto Cultural Escola de Porto Santo Projeto Cultural de Escola Projeto Deslocar: Campo Portal e Newsletter
das Organizações (IICO) Criativo
Coleções PNA Projeto Artista Residente3 Estar Presente
Plano Estratégico (PAR) Projeto Criar+
Municipal Cultura- Património e Artes nos
Educação Cursos de Educação Cidadania: Do it Festival_
(PEM.C-E) Recursos pedagógicos Bienal PNA
Academia PNA
Contrato de Impacto Desvio: Sair para Entrar Prémio PNA
Social das Organizações Bolsa PNA
Culturais Em Aberto
Conferências
Financiamento Público Tutorias Criativas
Arte-Educação-
Comunidade
ID Cultural
(IDC)
Legislação
Compromisso Cultural
das Organizações
Empresariais
Consultoria
Monitorização e Avaliação
EXECUÇÃO
Índice de Reforçar a transversalidade, a Construir e implementar um instru- Centros de investigação Financiamento para Durante a vigência do
Impacto consolidação e o enraizamento mento de medição do impacto das universitários, nacionais e criação do IICO plano:
Cultural das das políticas para a cultura e para organizações na vida cultural dos estrangeiros
Organizações o desenvolvimento das artes nos seus membros, da comunidade Investigação académica Investigação e aplicação
PROGRAMA: IMPACTO E SUSTENTABILIDADE OBJETIVOS (IICO) territórios e do território (à semelhança dos Direção de projeto de Projeto internacional pilotos:
índices ambientais e da pegada investigação–Centro de 2019 – 2021
Responsabilizar as organizações ecológica) Investigação e Estudos de Lançamento e divul-
Criar condições estruturais, políticas e legislativas, Sublinhar a transversalidade da cultura e das artes num compromisso cultural, Sociologia do ISCTE-IUL / gação do IICO e dos Implementação/
que promovam o compromisso cultural das pessoas, e a responsabilização de todos os setores sociais procurando: Conceber o IICO prevendo que OPAC-Observatório seus instrumentos de Monitorização:
i) Parametrizar e quantificar o a sua implementação origine Português das Atividades medição de impacto 2022 – 2024
organizações e comunidades (em particular com e económicos num compromisso cultural impacto cultural das organizações mudanças consistentes e Culturais
o património, artes e artistas no seu território próximo, ii) Criar metodologias para medir, duradouras nas relações entre as Número de entidades Avaliação:
comparar e melhorar o compro- organizações e o seu compro- que aplicam o IICO 2024
o seu Km2), dando-lhes voz e responsabilidade, Reforçar, junto dos artistas e das instituições culturais, misso cultural das organizações – à misso com a produção, fruição
possibilitando-lhes avaliar esse comprometimento, a consciência da sua dimensão educativa e do seu imagem do Social Return on cultural, salvaguarda e valorização Evolução de resultados
Investment patrimonial IICO
de modo a reforçar a sua sustentabilidade impacto social iii) Consciencializar os cidadãos
e as organizações para o impacto
Consciencializar para o valor do património cultural das artes e do património nas suas
vivências e qualidade de vida
como fator de coesão e de pertença, e para as artes iv) Promover o compromisso das
como promotoras de formação integral do cidadão pessoas, organizações e comuni-
dades com a cultura, o património
e o território de proximidade,
Fomentar a aprendizagem em contextos formais considerando as suas manifesta-
e não formais ções e variantes
v) Assegurar que o índice acomoda
as diferenças e especificidades das
organizações nos instrumentos de
análise e avaliação
Plano Criar um ID Cultura-Educação para i) Apoiar a realização, junto dos Ministério da Educação Número de Consultorias Durante a vigência do
Estratégico cada município: identidade cultural municípios que manifestem plano:
Municipal e artística dos territórios interesse, de um PEM.C-E –instru- Ministério da Cultura Número de Planos
Cultura- mento de gestão partilhada que Estratégicos realizados Consultoria e
Educação Desenvolver a articulação de polí- defina as metas e os objetivos DGE Implementação:
(PEM.C-E) ticas culturais, nacionais e locais, da ação municipal no âmbito da Número de programas 2020-2024
distintas, mas em coordenação articulação Cultura-Educação Direções Regionais de e projetos articulados
ii) Fomentar a aproximação entre Cultura entre cultura e educação Avaliação:
Apoiar compromissos de médio/ o Ministério da Cultura e os nos municípios 2023 - 2024
longo prazo que promovam pro- Municípios RPM
jetos, ações e recursos e formem iii) Capacitar equipas para a Número de recursos
equipas nas áreas de intermedia- mediação C-E Municípios produzidos
ção C-E iv) Mapear espaços e equipamen-
tos e listar os recursos disponíveis Comunidades Avaliação IICO
Desenvolver relações de proximi- Intermunicipais
dade e pertença C-E Avaliação dos projetos
Contrato Estabelecer um contrato educativo i) Incrementar meios e recursos Ministério da Cultura e Avaliação IICO Durante a vigência
de impacto e impacto social, entre o MC e as para robustecer os serviços estruturas por ele tutela- do plano:
social das estruturas por ele tuteladas ou educativos e de mediação e a das ou apoiadas Número de recursos
organizações apoiadas programação dos organismos disponíveis Diagnóstico e
culturais i) Consolidar a relevância social ii) Garantir que o tema e a prática Municípios divulgação:
dos projetos culturais «Arte e comunidade» estão Número de projetos 2019
ii) Aumentar a quantidade e a presentes em pelo menos uma RPM e eventos «Arte e
diversidade dos públicos da cultura iniciativa anual dos museus, comunidade» Consultoria e
teatros e estruturas tutelados pelo Universidades Implementação:
MC – envolvendo comunidades em Avaliação dos projetos 2020-2024
situação de exclusão ou vulnerabi- Escolas
lidade social e população alheada Número de públicos Avaliação
das práticas culturais IPSS das estruturas tuteladas 2023-2024
iii) Envolver a participação de pelo MC
jovens, professores, educadores, Empresas
representantes da cultura do muni- Diversificação de públi-
cípio, na construção da programa- Associações culturais e cos (tipologias)
ção cultural das instituições sociais
iv) constituir um arquivo que docu-
mente projetos participativos com
envolvimento de práticas artísticas
e patrimoniais
Consultoria Prestar consultoria, apoiando a execução das linhas de ação definidas Entidades que colaborem Número de consultas 2020-2024
no plano e noutras ações que promovam o acesso e potenciem a fruição com o PNA
dos seus públicos
Monitorização e Avaliação externa dos processos e resultados dos projetos Centro de Investigação A definir Durante a vigência
Avaliação do plano
NA EXECUÇÃO
Projeto Cultural Criar um ID Agrupamento-Cultura: i) Articular o PCE com o Projeto Educativo de Ministérios da Número de ações Durante a vigência do
Reforçar a identidade de cada agrupamento de escolas Promover uma escola conectada, aberta e criativa, de Escola (PCE) identidade cultural, patrimonial e Escola (PEE) Educação/ DGE e desenvolvidas no plano:
artística dos territórios educativos ii) Integrar o PCE com o Plano Anual DGesTE PAA
considerando o seu contexto territorial, social e cultural em linha com: de Atividades Preparação do
Criar em cada agrupamento o cargo de iii) Definir o perfil do Coordenador de PCE Agrupamentos de Número de projetos programa e aplicação
Coordenador do PCE1 iv) Instituir a Comissão Consultiva do PCE2 Escolas, Escolas PAR pilotos:
Articular a escola, o currículo, os conteúdos, o território, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável_ONU v) Incentivar a participação das comunidades e Centros de 2019 – 2020
Partir do ID Agrupamento-Cultura e do
a comunidade, o património e a cultura local PEM.C-E para definir as propostas de nos PCE através de patrocínios, mecenato, Formação Número de ativi-
Objetivos para a Educação 2030_OCDE ações do PCE: e outras formas de financiamento colaborativo Autarquia dades curriculares Implementação/
i) Articular o PCE com o contexto e extracurriculares Monitorização:
sociocultural do Agrupamento e do Comunidade PCE 2020 – 2024
Carta do Conselho da Europa sobre Educação para meio envolvente/ território de implan- educativa
Avaliação de Avaliação: 2024
a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos tação/ comunidades educativas e
Coordenador do Impacto nas apren-
culturais
ii)Projetar o PCE em função das neces- PCE dizagens dos alunos
e hábitos culturais
Recomendações da UNESCO sobre a centralidade da arte sidades e singularidades da região
Artista residente
e do património na educação e na vida comunitária Projeto Artista Implementar o PAR nos agrupamen- i) Prever a adaptação de um espaço da escola Número de projetos
Residente3 tos/escolas com enquadramento e para ateliê, quando possível Entidades artísticas transdisciplinares
(PAR) interesse no projeto ii) Estabelecer contrato com o artista residente4 Implementação/
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória iii) Coadjuvar os coordenadores e docentes Número de recur- Monitorização:
da componente curricular de Cidadania Encarregados sos pedagógicos 2021 – 2024
e Desenvolvimento e propor projetos no de Educação e produzidos
Matrizes curriculares aprovadas pelo Decreto-Lei nº 55/2018, âmbito dos conteúdos definidos na Estratégia Famílias Avaliação: 2024
de 6 de julho Nacional de Educação para a Cidadania % de sucesso
iv) Introduzir processos e práticas artísticas no PNL/ PNC/ PEEA escolar
currículo, nas pedagogias e didáticas, tanto a PRBE/ RPM
Decreto-Lei Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de Julho, nível de gestão de conteúdos e competências, Número de ações
como nas metodologias utilizadas
sobre Educação Inclusiva v) Desenvolver competências transversais
Equipamentos desenvolvidas no
culturais e exterior
dos alunos considerando: 4Cs/5; estilos de patrimoniais
Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania aprendizagem; múltiplas inteligências6 Avaliação dos
Cidadania: Do it Criar uma linha editorial de recursos i) Mobilizar os conteúdos da componente Empresas projetos
pedagógicos digitais que articulam as curricular de Cidadania e desenvolvimento7
Recursos artes com outros conteúdos para a elaboração de recursos e ferramentas Universidades Avaliação das Durante a vigência
pedagógicos pedagógicas transversais, para professores e escolas do plano:
Disponibilizar os recursos online no alunos Politécnicos / ESES
Portal do PNA ii) Alargar progressivamente a oferta de recur- Elaboração de conteú-
sos a outras disciplinas Investigadores dos e publicação
iii) Produzir a edição «Do it – Escolas»8 com a 2019 – 2024
colaboração de artistas_conjunto de propostas Pedagogos
de ações artísticas/participativas nas escolas Avaliação: 2024
CIM
Desvio: Sair Garantir que cada turma realiza, no i) Promover a diversificação dos contextos de
para Entrar âmbito do PCE, pelo menos uma ativi- aprendizagem, especificamente os não for-
dade no exterior por trimestre mais, articulando a escola com as instituições Durante a vigência
culturais e sociais, sítios de património cultural do plano
e natural9
ii) Fortalecer, imprimir coerência e relevância
à relação Escola-Comunidade
iii) Recorrer ao Complemento de Educação
Artística para executar projetos, propostas
e expressões
Em Aberto Explorar os instrumentos de flexibili- i) Desenvolver pedagogias ativas,
dade curricular para uma organização construtivas e críticas, promotoras da
1 A equipa de coordenação do PCE será responsável por elaborar: ID Agrupamento-Cultura: regular do calendário escolar e dos autonomia / emancipação Durante a vigência
levantamento de instituições socioculturais da região; articular o PCE com o PEM.C-E; gerir horários que possibilite a realização ii) Programar atividades na escola: espetácu- do plano
a Comissão científica do PCE; coordenar as equipas docentes e não docentes e articular os dos projetos definidos no PCE e o los, masterclasses, oficinas, debates com a
projetos com o artista residente. Projeto Cidadania: Do it. presença de especialistas, artesãos, artistas,
2 Inclui: coordenadores PCE; membros da comunidade educativa (alunos, docentes e não entidades artísticas
docentes); membros da comunidade/ região; representante da autarquia; representante iii) Transformar ambientes de trabalho, rede-
dos encarregados de educação; artista residente; alunos; coordenador da Biblioteca Escolar;
senhando a sala de aula e os espaços escolares
coordenador dos Diretores de Turma; mediadores culturais da região; representante do
iv) Diversificar estratégias de aprendizagem
Museu local, entre outros de acordo com o ID definido.
3 Não é um docente. É um artista que coadjuva as equipas docentes na elaboração e execução colaborativa através de regimes de mento-
do PCE. Um consultor, proponente e protagonista da mudança que se molda à escola e pode ria/ tutoria, metodologia de projeto (Design
assumir diferentes graus de participação. Thinking Strategies)
4 Tarefas a desenvolver: apoio aos Coordenadores PCE, coadjuvação dos coordenadores e v) Proporcionar o contacto dos alunos e docen-
docentes e Cidadania e Desenvolvimento e de outras disciplinas, diagnóstico de necessidades tes com diferentes manifestações artísticas e
da escola, proposta de projetos transdisciplinares a desenvolver com a comunidade educativa, patrimoniais
docente e não docente, criar oficinas/workshops e clubes artísticos, sempre que adequado.
5 Criatividade, pensamento crítico, comunicação e colaboração.
6 H. Gardner: Inteligências linguística, lógico-matemática, inter e intrapessoais, musical, Tutorias Criar instrumentos e estratégias que i) Conceber e disponibilizar nas escolas estra-
cinestésica, naturalista. Criativas contribuam para a inclusão dos alunos tégias e ferramentas de apoio à aprendizagem Diagnóstico e
7 Direitos humanos, igualdade de género, interculturalidade, desenvolvimento com Apoio Tutorial Específico que recorram a metodologias artísticas e que Implementação
sustentável, educação ambiental, saúde, sexualidade, média, instituições e participação valorizem a diferenciação de linguagens, de 2021 – 2024
democrática, literacia financeira e educação para o consumo, segurança rodoviária, risco,
Investir na capacitação de técnicos, competências, de inteligências e de modos de
empreendedorismo, mundo do trabalho, segurança, defesa e paz, bem-estar animal,
voluntariado.
docentes e não docentes, nas áreas construir conhecimento Avaliação:2024
8 Adaptação ao universo escolar do projeto «Do it» criado pelo curador Hans-Ulrich Obrist. das pedagogias criativas ii) Capacitar docentes e técnicos especialistas
9 Por exemplo: Cineteatros, centros culturais, bibliotecas, museus, sítios de património, ateliês, para o uso das estratégias e instrumentos
salas de ensaio, oficinas de artesãos, centros de dia, creches, espaços públicos, parques propostos
naturais, etc.
II KM2: ARTE E COMUNIDADE Dar voz às pessoas, organizações e comunidades, III 360º COMUNICAR Elaborar e executar o Plano de Comunicação do PNA
responsabilizando-as pelo seu Km2 cultural
Criar uma plataforma de divulgação e mapeamento de
Contribuir para a valorização e coesão do território propostas artísticas e culturais com dimensão social e
educativa
Impulsionar projetos de cocriação entre artistas
e comunidades, em particular populações mais vulneráveis Conectar instituições
MEDIDAS COMPROMISSOS AÇÃO ENTIDADES ENVOLVIDAS INDICADORES CALENDARIZAÇÃO MEDIDAS COMPROMISSOS AÇÃO ENTIDADES INDICADORES DE CALENDARIZAÇÃO
NA EXECUÇÃO DE RESULTADOS ENVOLVIDAS NA RESULTADOS
Projeto Proporcionar o acesso e i) Reeditar e atualizar as extintas Academia Nacional de Belas- Número de projetos Implementação EXECUÇÃO
Deslocar: o diálogo entre artistas, Missões Estéticas De Férias, da Artes (ANBA) e obras 2021-2024 Portal e Conceber o Portal e Newsletter i) Informar sobre a missão e ação MC/ ME Número de Conceção:
Campo Criativo comunidades e patrimónios, ANBA Universidades e Institutos Newsletter PNA do PNA para: PNA visualizações do portal 2019-2020
em prol da fruição, da criação ii) Organizar estadias artísticas de ensino superior com oferta Número de Avaliação: 2024 i) disponibilizar informação ii) Promover a circulação de projetos PEEA/ PNL/ PNC
e da cocriação em contextos para alunos do Ensino Superior de cursos nas áreas artísticas candidaturas ii) difundir as ações do PNA e obras que desenvolvam a relação PRBE/ RPM Número de descargas Lançamento de piloto:
de imersão de Artes (Visuais, Dança, Música, Autarquias de recursos
ii) disponibilizar recursos Arte-Educação e Arte-Comunidade 2021
Teatro, Cinema...), Arquitetura e Comunidades locais Número de iii) localizar no território os iii) Mapear espaços e equipamentos Meios de comunicação
Divulgar o património cultural Design entidades parceiras Número de adesões à
espaços, companhias, artistas disponíveis em cada região social Desenvolvimento com
das regiões iii) Estimular projetos culturais Impacto de newsletter
e artísticos com componentes e projetos que desenvolvem iv) Localizar e inventariar os recursos Portal disponível:
relação com as
formativas e intergeracionais, que comunidades a relação Arte-Educação e disponíveis Redes sociais 2022-2024
Número de
possam contrariar o isolamento Arte-Comunidade v) Fomentar a partilha de projetos, campanhas e
das regiões e dos cidadãos e o iv) conectar projetos e parceiros coproduções, circulação de projetos Escolas iniciativas de
alheamento cultural e a colaboração entre entidades e Instituições culturais comunicação
programas
Projeto Criar+ Promover projetos de i) Desenvolver atividades IEFP Número de Diagnóstico Personalidades públicas Número de conteúdos
inclusão social através das artísticas para seniores Autarquias iniciativas e ações e Implementação Estar Presente Elaborar e implementar o Plano i) Conceber e executar o plano de criados e difundidos Durante a vigência do
artes ii) Promover a integração de CIM promovidas 2021-2024 de comunicação PNA comunicação do PNA com cam- plano
Contrariar o isolamento cidadãos desempregados e em CDDR Número de
panhas nacionais (físicas e digitais)
dos idosos e o alheamento risco de exclusão no âmbito das Idade + Número de Avaliação: 2024 colaborações
Criar parcerias com meios de disseminadas pelo território
cultural ações desenvolvidas com as Cultura para Todos participantes comunicação social ii) Divulgar projetos artísticos e o
entidades parceiras PNA Entidades culturais e
património cultural
artísticas
Estar presente nas redes sociais iii) Difundir o testemunho pessoal
Seniores, Desempregados
de pessoas com reconhecimento
e outros participantes
Criar e difundir conteúdos público
Festival_ i) Organizar um Festival com Agrupamentos de Escolas Número de ações Outubro de 2021 relacionados com a vocação e os iv) Divulgar iniciativas/boas práticas
Bienal PNA Promover a organização de um atividades/exposições/espetáculos Autarquias promovidas / objetivos estratégicos do Plano na relação arte/comunidade ou arte/
Festival/ Bienal PNA espalhados pelo país, com parceiros Docentes Outubro de 2023 educação
institucionais, abordando as temáti- Alunos Números de públicos v) Dar voz e presença pública aos
cas arte-comunidade e o intercâmbio Profissionais da educação e jovens e à forma como experimen-
arte-escola. da cultura tam e se relacionam com as artes
O primeiro Festival será dedicado ao Artistas vi) Criar conteúdos de comunicação
reconhecimento de projetos passa- Organizações culturais de forma participativa
dos e atuais, e pretende e artísticas vii) Participar nas redes sociais, em
disseminar boas práticas, que devem Pedagogos particular nas mais frequentadas
ser conhecidas e replicadas PNC pelos jovens
PNL
Prémio PNA Atribuir anualmente o prémio Premiar obras ou projetos: Reconhecimento Anualmente durante
PRBE
PNA i) que exponham a dimensão social e publico do prémio a vigência do Plano
PEEA
educativa das artes e património
RPM
ii) que reflitam a missão do PNA
iii) que promovam o acesso e a ANS
participação das comunidades
então, a arte?
aí sobre o Terceiro Estado:
O que é a arte?
Nada.
O que quer?
Tudo.
O que pode?
Alguma coisa.
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Autores
Comissão Executiva do Plano Nacional das Artes
Paulo Pires do Vale – Comissário
Sara Barriga Brighenti – Subcomissária
Nuno Pólvora – Subcomissário
Equipa técnica
Maria Amélia Fernandes
Maria Emanuel Albergaria
Design Gráfico
Change is Good
Tipo de letra Azo Sans 2
R-Typography
Impressão
UH Frases Ilustradas, Lda
Tiragem
250 exemplares
Lisboa
Junho 2019
Campo Grande, nº 83 – 1º
1700-088 Lisboa
T (+351) 215 837 627
info@pna.gov.pt
Campo Grande, nº 83 – 1º
1700-088 Lisboa
T (+351) 215 837 627
info@pna.gov.pt
www.pna.gov.pt