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FINANÇAS PÚBLICAS

FINANÇAS PÚBLICAS

Valéria Romão Pasqualini Nerio


Administradora Pública

2018
PREFÁCIO

Iniciaremos nossos estudos sobre Finanças Públicas através de


pontuações sociais presentes na perspectiva política. Pois, as políticas
governamentais são capazes de impactar a economia e dependem de objetivos
que lhes são próprios.

Nota-se que fronteiras entre as relações públicas e privadas, portanto,


debruçaremos sobre os estudos de tributos e aprofundaremos sobre aspectos
de Déficit e Superávit Público.

Por fim, você poderá compreender aspectos de Microeconomia e


Macroeconomia nos Estudos de Finanças Públicas. E, esta análise torna-se
importante, visto que, no caso do Brasil, falamos em economia em
desenvolvimento que apresenta desigualdades de renda e se estrutura por
tributação regressiva.

E, para isso, trazemos neste conteúdo tudo isso e muito mais!

Desejo à você uma ótima leitura e bons estudos!

Valéria Romão Pasqualini Nerio


Sumário
Apresentação.............................................................................................................................5
Unidade 1 – Prerrogativas Sociais para Finanças Públicas.........................................6
Capítulo 1. Economia e Estado...............................................................................................7
Capítulo 2. Hegemonia.............................................................................................................9
Capítulo 3. Atores Sociais......................................................................................................12
Capítulo 4. Níveis de Governo...............................................................................................14
Unidade 2 – Finanças Públicas..........................................................................................17
Capítulo 5. Tesouro Nacional................................................................................................18
Capítulo 6. Principais Tributos...............................................................................................21
Capítulo 7. Despesas Públicas..............................................................................................24
Capítulo 8. Déficit Público......................................................................................................26
Capítulo 9. Dívida Pública......................................................................................................29
Capítulo 10. Federalismo Fiscal............................................................................................31
Capítulo 11. O Controle das Finanças Públicas..................................................................33
Capítulo 12. Questões Específicas de Concursos para Finanças Públicas....................35
Apêndices.................................................................................................................................44
Considerações Finais...........................................................................................................210
Apresentação

Esta apostila está estruturada de modo didático, possuindo,


assim, exercícios práticos aos finais dos capítulos, esquemas, quadros e
fórmulas.
Além de tudo isso em alguns momentos são demonstradas caixas
denominadas, Dica para o Gestor, em que são colocadas situações
palpáveis de esclarecimentos para a melhor desempenho do Gestor.
Discutiremos inicialmente as prerrogativas políticas e em seguida
trataremos da especificidade das Finanças Públicas como: tributo,
dívidas públicas, superávit e déficit.
Aproveite também para realizar as questões de concursos
públicos que estão disponibilizados ao final desta apostila.
Unidade 1 – Prerrogativas Sociais para Finanças
Públicas

Caro aluno,

Você pode estar se questionando sobre a presença dos aspectos


sociopolíticos na temática, mas o resultado financeiro depreende do contexto
em que estão inseridos.
Nessa unidade aprenderemos sobre as relações humanas numa
perspectiva sociopolíticas que tendem a afetar as políticas fiscais e econômicas
do Estado. Em seguida, você possa compreenderá os aspectos técnicos e
gerencias nas tomadas de decisões da Administração Pública, bem como
poderá analisar os resultados das Contas Públicas do Brasil.
Aproveite esse preparo inicial, pois além de possibilitar nivelamento,
também fomenta maior criticidade na temática das finanças públicas.

Bons Estudos!
Capítulo 1. Economia e Estado

A HEGEMONIA DE GRAMISCI

Quando estudamos a Administração Pública não é possível dissociar


das ideias de Antônio Gramsci. Ele se destacou por sua concepção de diálogo
da história, pois deu ênfase nos estudos sobre os conflitos sociais. Além disso,
atentou-se nas relações humanas e na promoção de mudanças sociopolíticas.

Nota-se, portanto, a divisão da sociedade em dominantes e


dominados. Este resultado é reflexo de um processo histórico de revoluções.

Nesse contexto, para Gramsci o Estado é todo o complexo de atividades


práticas e teóricas com as quais a classe dirigente justifica e mantém não só
seu domínio, mas consegue obter o consentimento ativo dos governados.

Logo, o Estado é o espaço propicio, para o fomento das luta de classes.


Nesse sentido, emerge o conceito de hegemonia, definido por Gramsci como
sendo a dominação de determinada classe social sobre outra.

Na perspectiva das finanças públicas essa informação torna-se de


grande importância, tendem vista que os alcances de determinados objetivos
implicam na colaboração da coletividade.
Anotações

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Capítulo 2. Hegemonia
Conforme estudado no tópico anterior Gramsci trata a Hegemonia como
sendo a dominação de uma classe social sobre as outras. Nesse capítulo
daremos continuidade a este entendimento.
São definidas pela literatura três condições para exercício de uma
hegemonia e são elas:

Socialização Política

Consenso

Contra-hegemonia

Figura 1. Condições para Hegemonia


Fonte: elaborado pelo autor

No quesito de Socialização Política observa-se o fim de um Estado que


seja coercitivo devido à compreensão social que possua alto grau de
socialização da política. Logo, quanto melhor for o acesso a informações
melhor politizado tende a ser o indivíduo. Pois, parte-se da premissa de que
não se pode ser dominante antes que se detenha o Consenso na social.
Por fim, a exposição, implica a permanente possibilidade de lutas
internas à ideia hegemônica, ou seja, traduz-se em lutas externas, também
denominada Conta-hegemonia.
Dica para o Gestor: Hegemonia

Na mais pura análise de sentido, hegemonia é sinônimo de


consenso.

A noção de hegemonia se traduz em possibilidade de interpretações


sociais.

Vale reforçar que a hegemonia resulta da correlação de forças sociais entre as


classes sociais dominantes e dominadas. Nesse sentido, afirmar determinadas
relações de poder.

A hegemonia, como momento político e cultural implica a capacidade de


uma classe social formar e manter seus intelectuais.

Na prática:
Sociedade
Política

Sociedade
Estado
Civil
Figura 2. Prática de Hegemonia

Fonte: elaborado pelo autor

No esquema acima vimos que as ações hegemônicas são resultantes de


um ciclo político onde temos os denominados atores sociais que estudaremos
no próximo capítulo.
Capítulo 3. Atores Sociais

A compreensão da ação dos atores sociais nos faz analisar o papel do


cidadão e dos demais agentes sociais, uma vez que ambos impactam na
realidade das finanças públicas. Vale salientar que o estado brasileiro é de
natureza democrática de Direito e, portanto, fomenta a participação de todos os
indivíduos.

Os principais atores são sociais são:

• Sociedade Política – refere-se às esferas administrativa e burocrática;

• Sociedade Civil - universidades, Igrejas, mídias, partidos políticos,


sindicatos, escolas, etc;

• Governo: Administração Pública estrutural;

A direção política da sociedade pressupõe um molde de alinhamento de


pensamentosbem como exprimira realidade. Nesse sentido a sociedade torna-
se capaz de atribuir determinados valores a conjuntos de informações. Como
por exemplo:

Seria correto aplicar e investir recurosos públicos para o Programa Bolsa


Família?;

Deveriamos pagar salários tão altos para os políticos brasileiros?

Para responder a essas questões a sociedade necessita de incorporar


valores que expressem a realidade para a maioria dos membros da sociedade.

Para construção dessa realizada ou mesmo identificação dela ocorre a


participação de diversas concepções das instituições da sociedade civil.
As classes menos favorecidas, ao racionalizar o modo de pensar das
classes dominantes, tendem a não notar como o modo de pensar muitas
desses segue em contradição com o seu agir.

O esquema abaixo demonstra a segmentação dos atores políticos:

Figura 3. Atores Políticos


Fonte: IGEPP

Nesse sentido o estudo preliminar das prerrogativas sociais no remete a


estrutura do Estado, cuja apresentação se dá como “todo o complexo de
atividades práticas e teóricas com que a classe dirigente justifica e não só
mantém o seu domínio mas consegue obter o consenso ativo dos governados”.
Capítulo 4. Níveis de Governo

O Estado brasileiro está compreendido pelos os denominados Poderes


do Estado, que estão divididos em: Legislativo, Executivo e Judiciário, ou
comumente conhecidos como níveis de governo. Pois, a cada nível recaem
determinadas atribuições e responsabilidades.
Os poderes são independentes e harmônicos entre si e com suas
funções são indelegáveis conforme art. 2º da CF/88, a cada um deles
corresponde uma função que lhes é atribuída. Abaixo estão demonstradas:

São Funções dos Poderes do Estado:

 Legislativo: elaboração da lei – função normativa


 Executivo: a conversão da lei em ato individual e concreto – função
administrativa
 Judiciário: aplicação coativa da lei aos litigantes – função judicial

Cabe destacar que os níveis de governo possuem peculiaridades inerentes


a cada nível de organização, contudo são definidos constitucionalmente por
formação federativa.

Dica para o Gestor: Organização do Estado

A Federação é formada unicamente pelas seguintes entidades


estatais: União, Estados e Municípios.

Conforme visto anteriormente a estrutura da Administração Pública


ainda pode ser centralizada e desconcentrada. Nesse sentido, a divisão
organizativa de descentralização se dá de modo Direto e Indireto.
Administração Direta é a administração mediante a ação dos próprios
órgãos do Estado aos quais se confiam tarefas administrativas (funções de
governo). Enquanto que a Administração Indireta é caracterizada pela
transferência de atividades administrativas a pessoas jurídicas de direito
público ou de direito privado.

ENTES FEDERATIVOS

Podemos entender o desenvolvimento federativo como o processo


articulado e sistêmico vivenciado pelas unidades federadas, em todos os níveis
hierárquicos, com objetivo de obter resultados sustentados nos eixos:
socioambiental, tecnoeconômico e político-institucional.
Já o desenvolvimento social pode ser entendido como uma
transformação social que objetiva a distribuição mais igualitária de renda, o
acesso a bens sociais e a participação política.
A maioria dos estudiosos indica que os princípios básicos do federalismo
são: o da autonomia e o da participação. Sendo que o primeiro é o principio
maior do federalismo, que trata da autodeterminação garantida pela
Constituição às partes federadas. Já o segundo, aborda a responsabilidade
que cabe a cada unidade federativa na capacidade governativa do sistema.
E como em qualquer estudo do desenvolvimento federativo, associamos
a descentralização à autonomia, cooperação e participação como aspectos
estratégicos importantes.
A descentralização e a desconcentração no desenvolvimento federativo
criam, ou não, condições institucionais para as organizações e a mobilização
das energias sociais e decisões autônomas da sociedade.
A compreensão dos níveis é fundamental para que posteriormente se
possa inferenciar os tributos conforme a base tributária.
Unidade 2 – Finanças Públicas
Sejam bem-vindos à Unidade 2!

Após termos estudado os pressupostos socioeconômicos em Finanças


Públicas, iniciaremos o conteúdo específico e contemporâneo aplicado à
Gestão Pública.
Ao final de alguns capítulos é apresentado espaço especial para que
você realize suas atividades teórico-práticas. Esse método, de escrita, auxiliará
seu aprendizado e a fixação dos conteúdos.

Bons Estudos!
Capítulo 5. Tesouro Nacional

Conforme informações do Tesouro Nacional a Secretaria do Tesouro


Nacional, criada em 10 de março de 1986, por meio do Decreto nº 92.452, veio
assumir as atribuições da Comissão de Programação Financeira e da
Secretaria de Controle Interno do Ministério da Fazenda, incorporando também
as funções fiscais até então desempenhadas pelo Banco Central e Banco do
Brasil S/A.
A criação desse órgão foi fundamental para o fortalecimento das
finanças públicas do país, dada a sistematização da gestão responsável dos
recursos públicos.
Segundo o Tesouro Nacional: o maior desafio do Tesouro era, então,
colocar em ordem as contas públicas do Brasil. Isso consistiu em substituir, em
1988, a conta Movimento do Governo no Banco do Brasil pela Conta Única do
Tesouro no Banco Central (Bacen); permitir que a administração e o controle
das finanças federais ficassem associados à execução financeira das unidades
gestoras; unificar os orçamentos, atrelando os gastos governamentais à prévia
autorização do Congresso Nacional, dentre outros.

Dica para o Gestor: Tesouro Nacional

Controla as finanças públicas do país, consolidando a


modernização institucional e a sistematização da gestão
responsável dos recursos públicos.
GLOSSÁRIO DO TESOURO NACIONAL
O glossário do Tesouro Nacional define conceitos fundamentais a
compreensão técnica das Finanças Públicas. Confira o quadro completo
extraído junto ao órgão anexado ao apêndice desse material.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Já o Tribunal de Contas da União realiza a governança sobre as contas


do Governo da República. Além disso, avalia periodicamente a capacidade de
governança e gestão da Administração Pública.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Pautamo-nos em definir o Tribunal de Contas do Estado a partir do


referencial proposto pelo Estado de Minas Gerais. Desse modo, o Tribunal de
Contas dos Estados é o órgão de controle externo da gestão dos recursos
públicos e municipais, presta auxílio ao Poder Legislativo, tem sede na Capital
e jurisdição própria e privativa sobre as matérias e pessoas sujeitas a sua
competência.

O controle externo exercido pelo Tribunal compreende a fiscalização contábil,


financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e abrange os aspectos de
legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade de atos que gerem
receita ou despesa pública.
Exercício Teórico-Prático

1. Disserte sobre a diferença entre o Tesouro Nacional e o Tribunal de


Contas da União.
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Capítulo 6. Principais Tributos

O tributo pode ser definido como sendo toda prestação pecuniária


compulsória, ou seja, independe de concordância do indivíduo; em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir; que não constitua sanção por ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada. (Art. 3º CTN).

O CTN – Código Tributário Nacional dispõe sobre o sistema tributário


Nacional, com aplicações aos Três níveis de governo:

 Estadual
 Municipal
 Federal

Ao estudante de Finanças Públicas cabe a compreensão dessa norma que


será apresentada sob forma de apêndice desse material. A versão foi extraído
do Planalto – Presidência da República.

Os tributos podem ser divididos em três categorias:

Tributos

Contribuições
Impostos Taxas
de Melhorias

Figura 8. Tipos de Tributos

Fonte: elaborado pelo autor


Conforme artigo 16 do CTN: “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa aos contribuintes”.

A caracterização de taxa pode ser verificada no artigo 77 do Código


Tributário Nacional como sendo: “as taxas (...) têm como fato gerador o
exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público especifico e divisível, prestado ao contribuinte, ou posto à sua
disposição”. Seu parágrafo único completa: “a taxa não pode ter base de
cálculo (valor sobre o qual será aplicada a alíquota para apuração do valor do
tributo a pagar) ou fato gerador idêntico ao imposto.

Já as Contribuições de Melhorias podem ser definidas pelo custo de


obras públicas e serviços públicos que resulte na valorização social ao
contribuinte.

Além da classificação anterior, alguns autores incluem como sendo


tributos as contribuições sociais e econômicas:

 Contribuições Sociais: Como por exemplo temos o INSS; PIS; Cofins;


CSLL.
 Contribuições Econômicas: Arrecadadas pela Administração Indireta; como
por exemplo, anuidades de conselhos profissionais (CRA; CRM; OAB).

Dica para o Gestor: Elementos dos Tributos

 Fato Gerador:

Faz surgir a obrigação tributária (artigos 114 e 115 do CTN)

 Contribuinte: Responsável formal pela realização do pagamento

 Base de Cálculo:

É o valor sobre o qual será aplicada a alíquota para apuração do valor do


tributo que deverá ser pago.

 Alíquota:

Percentual aplicado sobre a base de cálculo.


Os tributos ainda podem ser classificados em função da renda, sobre o
patrimônio e consumo.

 Sobre a Renda, são cobrados em função do produto do capital,


do trabalho e da combinação de ambos. Enquadram-se nesta categoria
a CSLL e o IR.

 Sobre o Patrimônio, são cobrados em função do patrimônio das


pessoas físicas e jurídicas. Os principais são o IPTU, o IPVA;

 Sobre o Consumo, temos os exemplo do IPI, o ICMS, o PIS,


entre outros.

Temos como exemplo o quadro abaixo que especifica os principais


tributos praticados atualmente nos três níveis de governo:

Tabela 9. Principais Tributos


Fonte: adaptado pelo autor
Capítulo 7. Despesas Públicas

As despesas públicas são os gastos considerados quando utilizados


pela promoção de bem estar social, podendo ser aplicado principalmente para:

Serviços Públicos

Políticas Públicas

Realização de Investim entos

M anutenção do Estado

Figura 10: Gastos Públicos


Fonte: elaborado pelo autor

No portal da Transparência do Governo Federal


(www.portaltransparencia.gov.br/) é possível realizar buscas sobre diversos
gastos governamentais e em quaisquer níveis da Federação.

A consulta pública pode ser realizada no campo denominado


“Detalhamento Diário das Despesas” do Portal da Transparência do Governo
Federal que apresenta dados detalhados e diariamente atualizados sobre os
atos praticados pelas unidades gestoras do Poder Executivo Federal no
decorrer da execução das suas despesas.

Vamos treinar juntos?

Análise Prática – Case Estadual:


O governo de Santa Catarina, por exemplo, fornece informações sobre os
gastos públicos sob forma de gráficos e relatórios.

Analise abaixo.

Figura 11. Análise de Despesas Públicas


Governo de Santa Catarina

A figura acima apresenta como principais gastos:

 Despesas com folhas de pagamento e encargos sociais (tributos)


 Serviços Públicos
 Políticas Públicas de Saúde

Analise os gastos de seu município, pois além de aprender mais sobre finanças
públicas irá exercer sua cidadania.
Capítulo 8. Déficit Público

Como já estudamos anteriormente a Política Monetária é de


responsabilidade do BACEN, mas num Sistema Econômico de Mercado em
que ocorre a intervenção estatal na economia quem é responsável pela Política
Fiscal?

A Política Fiscal é norteada pela gestão de receitas e despesas do setor


público. Estas despesas referem-se ao funcionalismo público e aos serviços
públicos disponíveis a população. Como exemplo, remunerações de agentes
públicos e obras públicas, respectivamente.

Ressalta-se, ainda, que nessa política são inclusos os custos com juros
que são considerados improdutivos, tendo em vista que não oferecem contra
prestação de interesse coletivo.

As receitas públicas são avindas de impostos e contribuições que visam


custear as despesas.

Quando analisamos as contas públicas devemos ter em mente os


resultados de Superávit e Déficit. Mas, obter Superávit não significa
necessariamente ótimos resultados assim como o Déficit não representa
sempre um resultado ruim Isso porque há outras variáveis como tributação que
poderia causar um resultado superavitário em função de uma forte carga
tributária que poderia resultar em sonegações. Assim como um resultado
deficitário poderia ser uma forma de o governo incentivar a produção e
emprego na economia.

Nesse contexto, a depender do contexto Macroeconômico, surgem


considerações sobre os resultados das contas públicas:

 Déficit ou Superávit Primário: Contas governamentais sem inclusão de


juros de dívida seja interna ou externa.

Resultado = Receitas – Despesas


 Déficit ou Superávit Nominal: Contas governamentais com inclusão de
juros de dívida, seja interna ou externa; correções monetárias e cambial.

Resultado = Receitas – Despesas (inclui juros)

Vamos pensar! Sobre a afirmação abaixo reflita:

“O governo gasta demais; há superávit primário, mas déficit nominal”

Pode-se compreender desta frase que o governo gastou menos do que


arrecadou. Este gasto pode ter sido resultado de políticas ineficazes resultado
em superávit primário. Val mencionar que, o pagamento da dívida é
evidenciado no déficit nominal. Isso nos permite concluir que o gasto inferior
com políticas básicas foi menor do que deveria, pois parte das receitas teve de
ser realocada para o pagamento de juros de dívidas públicas.

A Política Fiscal refere-se às possibilidades de intervenção do Estado na


economia, sendo possível a admissão em dois sentidos:

 Expansivo: Aumento dos gastos públicos; Redução de Impostos


(ampliação de emprego e renda).
 Restritivo: Redução Diminuição dos gastos públicos; Aumento de
Impostos.

As Políticas Fiscais ocorrem conforme os objetivos governamentais e para


cada ação, incorrerão resultados sobre elas.

Pode-se analisar um caso prático cuja finalidade do governo seja o aumento


da arrecadação via consumo e emprego:

Maior Investimento Público = Gera empregos >> Gera Renda >>


Aumenta o Consumo >> Maior Receita Pública (impostos)

Logo,

Maior Investimento Público = Maior Receita Pública


No próximo caso prático cujo objetivo seja a estimulação produtiva:

Menor Investimento Público = Redução de Impostos >> Estimulo de


Produção >> Setor Privado Reinvestindo >> Aumento de Consumo >>
Alteração de Salário e Emprego

Logo,

Menor Investimento Público = Alteração de Salário e Emprego

Atualmente verifica-se que em economias subdesenvolvidas há alto grau


de concentração de renda, pois ocorre a presença de elevado número de
famílias de baixa renda se comparada às altas rendas. Nesse sentido, se
houve aumento de renda, ocorrerá uma tendência no consumo e não a
poupança.
Capítulo 9. Dívida Pública

Conforme a apresentação do Tribunal de Contas da União sobre a


Dívida pública tem-se a definição de “é o montante levantado pelo governo
junto ao setor privado ou às agências multilaterais, para financiar suas ações”.

Para o órgão a mensuração da dívida pública restringe-se ao setor


público não financeiro e sua compilação varia de acordo com a metodologia
empregada, os entes da Federação abrangidos, a perspectiva bruta ou líquida
e a exclusão ou não de algumas empresas. (Fonte: TCU).

Abaixo é demonstrado o gráfico de Dívidas Bruta e Líquida do


Governante Central:

Ainda, sobre os principais aspectos da Dívida Pública são pontuados


abaixo a síntese realizada pelo Tribunal de Contas da União:

 Conforme divulgado pelo Banco Central, o endividamento bruto do


governo central (DBGC) alcançou R$ 4,1 trilhões ao final de 2016
(65,9% do PIB), elevando-se em 4,6 pontos percentuais do PIB
relativamente a 2015. A dívida bruta do governo geral (DBGG), que
abrange todos os entes federados, por sua vez, alcançou 69,9% do PIB
em 2016.
 A elevação do endividamento bruto decorreu, principalmente, da alta
variação da dívida mobiliária do Tesouro Nacional (em 2015, era de R$
2.640 bilhões e, no final de 2016, foi para R$ 2.975,8 bilhões), das
operações compromissadas do Bacen (em 2015, era de R$ 913,3
bilhões e, no final de 2016, de R$ 1.047,5 bilhões) e da dívida bancária
dos governos estaduais e municipais, que cresceu, respectivamente, R$
12,2 bilhões e R$ 4,9 bilhões.
 O expressivo endividamento nacional é fortemente pressionado pelas
altas taxas de juros nominais pelas quais o Brasil remunera seus
credores. Como proporção do PIB em 2016, os juros nominais do Brasil
foram o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas do Iêmen e do
Egito.

As demonstrações das informações acima é um substrato das


informações que o Tribunal de Contas analise e publiciza a sociedade, você
pode acompanhar todos os registos das contas públicas do Governo.

Para as Finanças Públicas do Brasil, a discussão, das despesas


públicas implica numa análise racional num possível resultado de dívida e
déficit público, quando a hegemonia presente tende a estipular políticas
públicas não efetivas.
Capítulo 10. Federalismo Fiscal

A política fiscal tem como objetivo a promoção da gestão financeira


equilibrada dos recursos públicos visando a assegurar a estabilidade e o
crescimento econômico, o financiamento das políticas públicas e uma trajetória
sustentável da dívida pública.

Conforme defendido pelo Tribunal de Contas da União sobre metas


fiscais:

As metas fiscais servem como parâmetros para dar confiança à


sociedade de que o governo garantirá as condições necessárias à estabilidade
econômica e ao controle do endividamento público. Em razão da importância
desses indicadores, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece, por
determinação do art. 165, § 2°, da Constituição Federal e do art. 4°, § 1° e § 2°,
da Lei de Responsabilidade Fiscal, as metas de resultado primário para o
exercício a que se referem e para os dois seguintes. O resultado primário surge
do confronto de receitas e despesas primárias no exercício e sua apuração
fornece uma avaliação do impacto da política fiscal nas contas públicas.

Os superávits primários contribuem para a redução do estoque total da


dívida líquida. Em contrapartida, os déficits primários indicam a parcela do
aumento da dívida líquida, resultante do financiamento de gastos primários
(despesas não financeiras) que ultrapassam as receitas primárias (receitas não
financeiras).

Conforme demonstrado no gráfico a seguir, entre 2012 e 2016 houve um


aumento consistente das despesas primárias, motivado principalmente pela
elevação das despesas primárias obrigatórias. Em relação às receitas
primárias, observou-se uma queda significativa a partir de 2013. (TCU)
Capítulo 11. O Controle das Finanças Públicas

Conforme visto anteriormente o TCU é o órgão responsável pelo


controle e fiscalização das contas governamentais no âmbito da União
(Governo Federal).

Vamos fazer um exercício prático sobre as contas do governo no ano de 2016:

Figura 7. Fluxo de Prestação de Contas do Presidente da República

Fonte: TCU
Anotações

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Capítulo 12. Questões Específicas de Concursos para
Finanças Públicas

Cargo: Especialista em Finanças Públicas


Ano: 2011
Órgão: SEFAZ/RJ
Instituição: CEPERJ
Nível: Superior

81. De acordo com a teoria do bem-estar social (welfare econo-mics), a


alocação de recursos que tem como princípio o fato de que “ninguém pode
melhorar sua situação sem causar algum prejuízo a outros agentes”, é
denominado, na literatura, como:

A) bens públicos
B) falhas de mercado
C) ótimo de Pareto
D) princípio da demanda efetiva
E) externalidade

82. São comuns os casos em que a ação de um indivíduo ou de uma empresa


afeta outros agentes do sistema econômico. As situações nas quais essas
ações implicam benefícios a outros indivíduos ou fi rmas são caracterizadas
como:

A) externalidades positivas
B) efeito Oliveira-Tanzi
C) ótimo de Pareto
D) monopólios naturais
E) externalidades negativas

83. Pode ser considerado instrumento de política fiscal restritiva:

A) valorização cambial
B) redução nos gastos do governo (G)
C) redução dos impostos (T)
D) aumento das transferências governamentais (Tr)
E) desvalorização cambial

84. Pode ser considerado exemplo de imposto indireto:

A) imposto de renda pessoa física (IRPF)


B) imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA)
C) imposto predial e territorial urbano (IPTU)
D) imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ)
E) imposto sobre produtos industrializados (IPI)

85. Em relação à função distributiva do governo é incorreto afirmar:

A) Está associada a ajustes na distribuição de renda que permitam que a


distribuição prevalecente seja aquela considerada justa pela sociedade.
B) Tem como objetivo o uso da política econômica visando a um alto nível
de emprego, à estabilidade de preços e à obtenção de uma taxa
apropriada de crescimento econômico.
C) O Governo se utiliza de princípios como transferências, impostos e
subsídios no sentido de promover uma distribuição de renda
considerada justa pela sociedade.
D) O Governo pode impor alíquotas de impostos mais altas aos bens
considerados de “luxo”, consumidos pelos indivíduos de classe mais
alta.
E) O Governo pode cobrar alíquotas mais baixas dos bens que compõem a
cesta básica, subsidiando a produção dos bens de primeira
necessidade.

86. Os chamados impostos em “cascata” são prejudiciais à efi-ciência


econômica, pois:

A) não estimulam a integração vertical da produção


B) reduzem os custos
C) aumentam a competitividade dos produtos nacionais frente aos
estrangeiros
D) distorcem os preços relativos
E) não implicam adoção do princípio de origem do comércio inter-nacional
87. Os impostos sobre as vendas de mercadorias e serviços podem ser
classificados quanto à amplitude de sua base de inci-dência. Nesse sentido, os
impostos sobre as vendas podem ser:

A) diretos ou indiretos
B) cobrados ao nível do produtor, do comércio atacadista, do comércio
varejista ou em todas as etapas do ciclo.
C) calculados sobre o valor total da transação ou apenas sobre o valor
adicionado pelo contribuinte
D) cobrados regularmente em função do simples ato de posse dos ativos
durante um determinado período
E) gerais ou especiais

88. Quando um Governo se fi nancia através da colocação de títulos que


elevam a relação dívida pública/PIB, e que só têm demanda por oferecerem
taxas de juros extremamente atraentes, diz-se que esse governo é um devedor
do tipo:

A) Laffer
B) Pareto
C) Ponzi
D) Keynes
E) Say

89. O cálculo do IRPJ pelo método do lucro presumido baseia-se:

A) na diferença entre as receitas e os custos das empresas


B) no somatório entre as receitas e os custos das empresas
C) na aplicação de um percentual sobre o custo total
D) na diferença entre as receitas e os custos dos contribuintes
E) na aplicação de uma alíquota sobre a receita bruta

90. A diferença entre a dívida líquida do setor público e o ajuste patrimonial é


denominada:

A) ajuste patrimonial
B) necessidade de financiamento do setor público (conceito primário)
C)necessidade de financiamento do setor público (conceito nominal)
D)dívida fiscal líquida
E) necessidade de financiamento do setor público (conceito ope-racional)

91. O princípio tributário que determina que o conteúdo do orçamento deve ser
divulgado por veículos oficiais de comunicação, para conhe-cimento da
sociedade e para eficácia da sua validade, é chamado de:

A) equilíbrio
B) publicidade
C)legalidade
D)universalidade
E) unidade

92. A poluição do ar pelas empresas pode ser considerada um exemplo de:

A) monopólio
B) concorrência perfeita
C)externalidade negativa
D)externalidade positiva
E) monopólio natural

93. Em relação ao aumento da participação do Estado na econo-mia ao longo


da história e, principalmente, nos séculos XX e XXI, não pode ser considerada
razão para este fenômeno:

A) mudanças na Previdência Social


B) efeitos de guerra
C)mudanças populacionais
D)constatação de que o mercado consegue cumprir adequadamente algumas
funções
mudanças tecnológicas

Em situação de déficit o governo poderá realizar as seguintes políticas


fiscais:

A) emissão de moeda e venda de títulos da dívida pública ao setor privado


B) redução da taxa de juros e desvalorização cambial
C) redução da taxa de juros e valorização cambial
D) redução do depósito compulsório e redução da taxa de juros
E) redução da taxa de juros e compra de títulos da dívida pública ao setor
privado

95. Em relação aos impostos, a afi rmativa incorreta é:

A) Os impostos são divididos em diretos e indiretos


B) Os impostos diretos incidem sobre os preços das mercadorias
C) Os impostos indiretos podem ser específicos ou ad valorem
D) Os impostos sobre valor adicionado descontam o valor cobrado nas etapas
anteriores do processo produtivo
E) Os impostos em cascata são cobrados indistintamente de todos os agentes
nas transações intermediárias, somando-se aos preços dos insumos e do
produto final.

96. De acordo com a teoria da tributação, os impostos podem ser progressivos,


proporcionais e regressivos. Isto considerado, o tipo de imposto que está
corretamente definido é o apresentado na alternativa:

A) regressivo – quanto maior a renda do contribuinte, maior a tributação em


proporção a sua renda
B) progressivo – a alíquota cobrada diminui quando a renda do contribuinte
diminui
C) proporcional – a alíquota cobrada aumenta, a renda do contri-buinte
aumenta
D) regressivo – quanto maior a renda do contribuinte, menor a tributação, em
proporcionalmente à sua renda
E) progressivo – todos os contribuintes pagam uma mesma parcela em relação
à sua renda

97. Sobre a curva de Laffer, a afirmativa incorreta é:

A) Mostra a relação entre o total da arrecadação tributária e a taxa (alíquota) de


impostos.
B) Mostra a relação entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação.

C) Quando a alíquota é relativamente baixa, há uma relação direta entre


alíquota e arrecadação.
D) A partir de determinado nível da alíquota de imposto, qualquer elevação da
taxa resulta numa redução da arrecadação global.

E) Existe uma alíquota ótima de arrecadação.

98. A diferença entre os gastos públicos correntes (G) e a re-ceita fiscal


corrente (T), mais os juros reais da dívida pública, é denominada:

A) déficit primário
B) déficit nominal
C) déficit operacional
D) déficit de caixa
E) déficit de transações correntes

99. Quando a economia cresce ou quando há inflação, o público tende a


aumentar a demanda por encaixes reais. Se isso ocorre, o governo pode obter
receita emitindo moeda para satisfazer essa de-manda. Os recursos
provenientes dessa emissão são denominados:

A) senhoriagem
B) meios de pagamentos
C) taxa básica de juros
D) oferta de moeda
E) metas de inflação
100. Quando a emissão ou a variação nominal da base mone-tária representa
a simples recomposição, pelo público, da perda do valor real de seus encaixes
provocados pela infl ação, a receita proveniente dessa emissão é denominada:

A) imposto inflacionário
B) imposto sobre produtos industrializados
C)imposto direto
D)imposto indireto
E) imposto de renda
101. O conceito Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) não
contempla como setor público:

A) o governo central
B) os governos regionais (estados e municípios)
C)a previdência social
D)as empresas estatais
E) as empresas privadas

102. A Contabilidade Nacional considera como governo:

A) as empresas privadas que produzem bens e serviços


B) as empresas públicas que produzem bens e serviços
C)a administração direta
D)o órgão que não realiza funções típicas do governo
E) as organizações não governamentais
103. A diferença entre as receitas não financeiras e os paga-mentos não
financeiros é denominada:

A) déficit operacional
B) déficit primário
C)déficit nominal
D)déficit em transações correntes
E) déficit no balanço de pagamentos
104. O regime para contabilização do setor público, segundo o qual os fatos
contábeis são registrados de acordo com o período em que ocorreu o fato
gerador da despesa ou receita é o:

A) de caixa
B) déficit operacional
C)acima da linha
D)abaixo da linha
E) de competência
105. Como exemplo de transferência governamental, não se pode(m)
considerar:

A) os subsídios
B) pagamentos de aposentadorias
C)pagamentos de pensões
D)a manutenção de aeroportos
E) pagamentos de seguro desemprego
106. As despesas de capital do governo em construção de es-tradas, hospitais
e escolas são chamadas de:

A) investimento público
B) investimento privado
C)poupança nacional
D)déficit público
E) orçamento público
107. Uma política fiscal expansionista, via corte dos impostos, pode ser
ineficaz, caso as famílias economizem o valor da redução dos impostos para
pagar o aumento futuro desses impostos. Essa ideia é conhecida como:

A) lei de Say
B) efeito Oliveira-Tanzi
C)princípio da Demanda Efetiva
D)equivalência ricardiana
E) ótimo de Pareto
GABARITO

Finanças Públicas

81 – C 96 – D

82 – A 97 – B

83 – B 98 – C

84 – E 99 – A

85 – B 100 – A

86 – D 101 – E

87 – E 102 – C

88 – C 103 – B

89 – E 104 – E

90 – D 105 – D

91 – B 106 – A

92 – C 107 – D

93 – D 108 – A

94 – A 109 – D

95 – B 110 – B
Apêndices

GLOSSÁRIO DE FINANÇAS PÚBLICAS DO TESOURO NACIONAL

Termo Descrição Responsável

Abatimento O mesmo que dedução.


Abertura de Decreto do Poder Executivo determinando a disponibilidade
Crédito do crédito orçamentário, com base em autorização
Adicional legislativa específica.
Ação Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) CCONT
que contribuem para atender ao objetivo de um programa.
Incluem-se também no conceito de ação as transferências
obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a
pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,
subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os
financiamentos. As ações, conforme suas características
podem ser classificadas como atividades, projetos ou
operações especiais. Fonte: MTO 2014 adaptado

Ação da Cada um dos procedimentos previstos no Sistema de COFIN


programação Programação Financeira do Tesouro Nacional (exemplo de
financeira procedimento: Solicitação de Recurso Financeiro). A Ação
de PF é elaborada por um Gestor Público por meio do
Módulo Programação Financeira do SIAFI e relaciona-se a
duas Unidades Gestoras, a saber, a Unidade Gestora
responsável pela inclusão da ação no Sistema (UG
Emitente) e a Unidade Gestora destinatária da ação (UG
Favorecida). Cada Ação de PF possui um e somente um
Tipo de Ação da PF.

Ad valorem "conforme o valor". Um tributo "ad valorem" é aquele cuja


base de cálculo é o valor do bem tributado. Contrasta com
o tributo específico, arrecadado conforme uma dada
quantia por unidade de mercadoria.
Aditivo É o instrumento jurídico que tem por objetivo, mediante a COINT
concordância dos participantes envolvidos, modificar itens
ou prorrogar a data de vigência de Transferência já
celebrada, sendo, contudo, vedada a alteração da natureza
do objeto da Transferência.

Adjudicação Processo através do qual se passa uma procuração a uma


terceira parte, um agente fiduciário, dando-se amplos
direitos de liquidar seus ativos para satisfazer as
reivindicações de credores. No processo licitatório, é a
manifestação oficial pela proposta mais vantajosa.

Administração Estrutura administrativa da Presidência da República e dos


Direta Ministérios.
Administração Ação de gerenciar as finanças públicas privadas.
Financeira
Administração Conjunto de entidades públicas dotadas de personalidade
Indireta jurídica própria, compreendendo: autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista, fundações
públicas.
Administrador Pessoa encarregada de gerir negócios públicos.
Público
Agência Local de prestação de serviço das instituições financeiras COFIN
bancária (bancos), que são, para os efeitos de legislação em vigor,
as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham
como atividade principal ou acessória a coleta,
intermediação ou aplicação de recursos financeiros
próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou
estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de
terceiros. Compõe a informação de domicílio bancário.

Agência da Representa a agência bancária conveniada para receber e COFIN


GFIP processar o pagamento da GFIP.
Agências Agências responsáveis pela cooperação financeira técnica,
Governamenta científica e tecnológica decorrentes de programas e
is políticas de relações externas, visando diminuir
desequilíbrios ou desigualdades entre países e/ou
determinadas regiões. Exs.: Japanese Overseas Economic
Cooperation Fund - OEFC, Kreditanstalt für Wiederaufbau -
KFW e Japan Internacional Cooperation Agency JICA.

Agente de Instituição financeira responsável pelo cadastro e pela COGEP


Custódia administração das Contas de Custódia dos Investidores.

Agente de Banco ou instituição que faz o pagamento de dividendos


Pagamento aos acionistas, pagamentos de principal e juros aos
detentores de bônus como representante do emitente
dessas ações ou bônus.

Agente Fiscal Banco ou instituição que lida com questões fiscais,


incluindo custos na emissão de obrigações, pagamento de
dividendos, resgate de bônus e pagamento de cupons na
data de vencimento.

Agente Agente de custódia que possui integração direta com o COGEP


Integrado sistema de negociação do Tesouro Direto. Isso permite aos
investidores comprar e vender seus títulos do Tesouro
Direto por intermédio do próprio site desses agentes
(“home broker”).

Agente Pessoa Física indicada para responder pelas atribuições


responsável inerentes ao ente envolvido na Transferência, seja
Concedente, Convenente, Interveniente, Executor,
Mandatário ou Executor.
Ajuste Instrumento através do qual um ministério ou órgão
adjudica a outro ministério ou órgão a execução de projetos
e atividades constantes de seus programas de trabalho. O
ajuste é utilizado somente quando forem partes, entre si, os
próprios ministérios ou órgãos dos poderes da União, por
intermédio de suas unidades orçamentárias ou gestoras
intervenientes.

Alcance Desfalque, apropriação indébita de dinheiro e/ou outros


valores de terceiros.
Alienação de Transferência de domínio de bens a terceiros.
Bens
Alíquota 1 Relação percentual entre o valor do imposto e o valor
tributado; 2 - soma em dinheiro a ser paga por uma
unidade de imposto; 3 - elemento constituinte do imposto; 4
- percentual a ser aplicado sobre um determinado valor
líquido tributável (base de cálculodando como resultado o
valor do imposto a ser pago.
Alocar Destinar recursos a um fim específico ou a uma entidade.

Amortização Extinção gradativa de uma dívida por meio de pagamento


de Empréstimo parcelado. As parcelas de amortização são também
conhecidas como principal da dívida.
Análise Método de análise orçamentária que consiste em dividir os
Incremental recursos disponíveis em pequenos incrementos e
considerar qual dos usos alternativos de cada incremento
proporcionaria maior retorno. O conceito de utilidade
marginal indica que a comparação de valores incrementais
é significativa e necessária somente às margens ou
próximo delas.
Ano O mesmo que Exercício Financeiro.
Financeiro
Antecipação Processo pelo qual o tesouro público pode contrair uma
de Receita dívida por "antecipação da receita prevista", a qual será
liquidada quando efetivada a entrada de numerário.

Anterioridade Princípio que veda a cobrança de um tributo no mesmo


Tributária exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o
instituiu ou aumentou.
Anualidade do Princípio orçamentário que estabelece a periodicidade de
Orçamento um ano para as estimativas da receita e fixação da
despesa, podendo coincidir ou não com o ano civil.

Anualidade do Princípio pelo qual um tributo só pode ser cobrado, se


Tributo houver, para tanto, autorização orçamentária.
Anulação do Ato de tornar sem efeito crédito concedido pelo destaque
Destaque ou ou provisão. Poderá ser total ou parcial e somente poderá
Provisão ser efetuada pela unidade responsável pela
descentralização nas seguintes situações:. quando houver
engano no valor do crédito descentralizado ou necessidade
de reduzi-lo; quando houver alteração orçamentária que
justifique a providência; quando se tornar necessária a
compressão de despesa; quando houver cancelamento do
ato que lhe deu origem; ou quando a provisão ou destaque
tiver sido feito indevidamente ou inadequadamente.

Anulação do Cancelamento total ou parcial de importância empenhada.


Empenho
Aplicadora O mesmo que Unicade Aplicadora.
(Unidade)
Apólices 1 Título representativo da dívida pública, de obrigação civil CODIV
e/ou mercantil; 2 - Certificado escrito de uma obrigação
mercantil; 3 - Ação de companhia; 4 - Ação de sociedades
anônimas; 5 - Documento que formaliza o contrato de
seguro.

Arrecadação Representa a arrecadação das receitas via sistema da COFIN


decendial - fita Secretaria da Receita Federal do Brasil, que são
50 registradas por meio de processo Batch denominado Fita
50. O Sistema recebe a cada 10 (dez) dias, o arquivo do
sistema da RFB, contendo as receitas arrecadadas no
decêndio. Ocasionalmente, pode vir na fita de um decêndio
receitas de decêndio anteriores. As receitas informadas são
relacionadas com os códigos de receita, de destinação da
receita e da classificação orçamentária. São informados,
por exemplo, os incentivos referentes ao Programa de
Integração Nacional - PIN, Programa de Redistribuição de
Terras e de Estimulo a Agroindústria do Norte e do
Nordeste - PROTERRA e arrecadação municipal de
IOF/OURO e ITR. Fonte: Manual SIAFI (adaptado)
Arrecadação 1 Segundo estágio da receita pública, consiste no
recebimento da receita pelo agente devidamente
autorizado; 2 - É o processo pelo qual, após o lançamento
dos tributos, realiza-se seu recolhimento aos cofres
públicos; 3 - É o ato de recebimento do imposto do
contribuinte pelas repartições competentes e manifesta-se
em dinheiro, de acordo com leis e regulamentos em vigor e
sob imediata fiscalização das respectivas chefias; 4 -
Arrecadação da receita consiste em cobrar os tributos,
recebê-los e guardar o numerário respectivo, podendo ser
direta (por coleta, por unidades administrativas e por via
bancária) ou indireta (arrendamento, retenção na fonte e
estampilha).

Arrendamento Utilização de ativos fixos específicos sem deter


(Mercantil) ou efetivamente a sua posse. O arrendatário recebe os
serviços dos ativos arrendados pelo arrendador, que possui
os ativos. Exige-se um pagamento periódico, chamado
contraprestação, dedutível para fins de imposto de renda.
Um arrendamento operacional é geralmente um acordo
cancelável a curto prazo; um arrendamento financeiro é um
contrato não cancelável a longo prazo.

Assinatura de Representa a aprovação da Autorização de Liberação COFIN


autorização de Financeira (ALF) por meio da firma do Signatário. Uma
liberação Assinatura de ALF pode assumir os seguintes estados: -
financeira Pendente: quando um signatário é vinculado a uma ALF. -
Marcado: quando o signatário assina manualmente a ALF
sem acessar o sistema. - Assinado: quando o próprio
signatário assina digitalmente a ALF acessando o sistema.

Atividade Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo


e que concorrem para a manutenção da ação do governo.

Ativo Disponibilidades de numerário, recursos a receber,


Circulante antecipações de despesa, bem como outros bens e direitos
pendentes ou em circulação, realizáveis até o término do
exercício seguinte.
Ativo Contas com função precípua de controle, relacionadas aos
Compensado bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas
no patrimônio mas que, direta ou indiretamente, possam vir
a afetá-lo, inclusive os referentes a atos e fatos
administrativos da execução orçamentária.

Ativo Créditos e valores realizáveis independentemente de


Financeiro autorização orçamentária, bem como os valores
numerários.
Ativo Líquido Diferença positiva entre o ativo e o passivo.

Ativo Conjunto de valores e créditos que pertencem a uma


Patrimonial entidade.
Ativo Bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação
Permanente dependa de autorização legislativa.

Ativo Direitos realizáveis normalmente após o término do


Realizável a exercício seguinte.
Longo Prazo
Atos Medidas postas em prática para que a administração
Administrativo pública alcance os seus objetivos.
s
Atribuições do Preparar instruções para elaboração das propostas
Órgão Central orçamentárias; orientar e coordenar as atividades dos
de Orçamento órgãos setoriais; analisar e consolidar as propostas
orçamentárias dos órgãos setoriais, elaborando a proposta
da União; acompanhar o cumprimento do programa de
trabalho e realizar a avaliação físico-financeira dos projetos
e atividades; disciplinar os critérios da execução
orçamentária.
Atribuições do Preparar instruções para elaboração das propostas
Órgão Setorial orçamentárias setoriais (caso necessário); orientar e
de Orçamento coordenar as atividades dos órgãos seccionais; analisar e
consolidar as propostas orçamentárias dos órgãos
seccionais, elaborando a proposta do ministério; elaborar o
programa de trabalho do ministério; acompanhar o
cumprimento do programa de trabalho e realizar a
avaliação físico-financeira dos projetos e atividades do
ministério; elaborar e controlar a programação de
desembolso; disciplinar os critérios da execução
orçamentária observadas as normas do órgão central.

Aumento Aquele que se verifica naturalmente, devido, via de regra,


Vegetativo da ao crescimento econômico, sem alteração das regras
Receita tributárias.
Autarquia Entidade administrativa autônoma, criada por lei com
personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio
e atribuições estatais específicas para realizar os fins que a
lei lhe atribuir.
Autarquia de Aquela a que a lei instituidora conferir privilégios
Regime específicos e aumentar a sua autonomia comparativamente
Especial com as autarquias comuns. São autarquias de regime
especial, entre outras: Banco Central do Brasil (Lei nº
4559/64Comissão Nacional de Energia Nuclear (Lei nº
4118/62) e Universidade de São Paulo (Decreto-Lei nº
13855/44).
Autorização Consentimento dado ao administrador para realizar
determinada operação de receita ou de despesa pública.
Autorização de A Autorização da Liberação Financeira (ALF) é o COFIN
liberação documento que controla e precede as autorizações das
financeira ações de Programação Financeira (PF) para aquelas
Unidades Gestoras que por ele optarem, adotada
principalmente pela COFIN. Dependendo do tipo da ALF,
ela pode ter 3 etapas (Emissão, Aprovação e Execução) ou
apenas 2 (Emissão e Execução). Apesar do nome
Autorização de Liberação Financeira a ALF não está
limitada a ações de liberação de recursos financeiros,
sendo usada também para outras ações descritas na
entidade Tipo de Autorização de Liberação Financeira

Auxílios Ajuda concedida pelo poder público, para fins diversos,


geralmente com objetivos altruísticos.

Balanço Demonstrativo contábil que apresenta, num dado momento,


a situação do patrimônio da entidade pública.

Banco Líder É aquele que detém maior participação de recursos em


uma determinada operação. Existem, entretanto,
operações em que dois ou mais bancos participam com
parcelas significativas e são considerados líderes, ou seja,
existem operações com mais de um líder.

Base de Grandeza econômica ou numérica sobre a qual se aplica a


Cálculo I alíquota para obter o "quantum" do imposto; 2 - Valor que
se deve tomar como ponto de partida imediato para o
cálculo das alíquotas do imposto com o fim de individualizá-
lo em cada caso; 3 - Limite preestabelecido de uma
grandeza econômica ou numérica sobre a qual se aplica a
alíquota para obter o "quantum" a pagar ou a receber.

Base de Termo utilizado para se referir ao grupo de investidores da


Investidores Dívida Pública Federal.

Bater Gíria orçamentária que significa a coincidência entre


valores ou programações apuradas através de
levantamentos diferentes. Ex.: As informações enviadas
pelo Ministério "batem" com as do balanço.
Best Brazil: É um grupo criado para divulgar o mercado brasileiro de
Excellence in capitais para a comunidade de investidores internacionais e
Securities aprimorar o conhecimento dos participantes, reguladores e
Transactions provedores de infra-estrutura sobre as necessidades dos
investidores estrangeiros. Busca criar um processo de
aprendizado que permita aumentar a competitividade do
Brasil em relação a outros países e oferecer um quadro
preciso da segurança, eficiência e confiança do mercado
de capitais brasileiro. A proposta de trabalho consiste em
realização de road shows, seminários e outras atividades
nos principais centros financeiros do mundo.Os
participantes do BEST são:• STN: Secretaria do Tesouro
Nacional• BOVESPA: Bolsa de Valores de São Paulo•
CBLC: Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia •
BM&F: Bolsa Mercantil de Futuros • ANBID: Associação
Nacional dos Bancos de Investimentos• BACEN - Banco
Central do Brasil• CVM: Comissão de Valores
MobiliáriosPara maiores informações acesse
www.bestbrazil.org.br

Bitributação Ocorrência de dois tributos sobre a mesma base de


cálculo.
BM&FBOVESP Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Foi criada em COGEP
A 2008 com a integração entre a Bolsa de Mercadorias &
Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo
(BOVESPA), formando uma das maiores bolsas do mundo
em valor de mercado, a segunda das Américas e a líder no
continente latino-americano. A nova bolsa oferece para
negociação ações, títulos e contratos referenciados em
ativos financeiros, índices, taxas, mercadorias e moedas
nas modalidades à vista e de liquidação futura. Desde sua
criação é responsável pela administração e
operacionalização dos sistemas do Tesouro Direto, funções
antes exercidas pela CBLC.

Cadastro de Cadastramento de convênios, bem como suas eventuais


Convênio alterações.
Cadastro de Cadastramento dos prestadores de serviços e/ou
Fornecedores fornecedores de material ao serviço público.

Cadastro Documento que explicita as informações necessárias para


Descritivo análise do projeto ou atividade.

Campo Atributo de um registro. Cada campo armazena uma


informação.
Capital Limite estatutário de competência da assembléia geral ou
Autorizado do conselho de administração para aumentar,
independentemente de reforma estatutária, o capital social.

Carência Prazo previsto contratualmente, durante o qual não há


exigência de pagamento da parcela do principal, ou seja,
amortização. Normalmente, durante a carência o mutuário
paga a parcela de juros.

Carga Totalidade de tributos que incidem sobre os contribuintes.


Tributária
Cashflow-at- Cashflow-at-risk (CfaR) relativo - Trata-se de um indicador
risk (CfaR) da magnitude dos desvios no valor dos vencimentos
relativo esperados da dívida, decorrentes de choques estocásticos
sobre juros, câmbio e inflação, associado a um
determinado nível de significância estatística de realização
desses choques. Esse exercício consiste em simular, para
cada hipótese de composição de vencimentos da DPF, a
distribuição de probabilidades desses vencimentos ao final
de cada mês do ano em análise, com base em cenários
estocásticos para juros, câmbio e inflação.
Categoria de A Categoria de Gasto classifica o gasto (despesa) por meio COFIN
gasto do agrupamento dos objetos de gasto com mesmas
características. A programação e execução financeira para
uma determinada Categoria de Gasto ocorre quando há
orçamento para o Grupo de Natureza da Despesa
correspondente, portanto a Categoria de Gasto (no âmbito
financeiro) possui o respectivo par no Grupo de Natureza
da Despesa (no âmbito orçamentário). A solicitação de
recurso financeiro pode ser apresentada nas seguintes
Categorias de Gasto: A - PESSOAL E ENC. SOCIAIS B -
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA C - OUTRAS
DESPESAS CORRENTES D - INVESTIMENTOS E -
INVERSÕES FINANCEIRAS F - AMORTIZAÇÃO DA
DÍVIDA P - PASSIVOS FINANCEIROS R - RESERVAS DE
CONTINGÊNCIA
Categoria A Categoria Econômica é uma classificação, tanto da CCONT
econômica receita quanto da despesa, que visa propiciar elementos
para uma avaliação do efeito econômico das transações do
setor público. Quanto à categoria econômica, os §§ 1o e 2o
do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, classificam as receitas
orçamentárias em Receitas Correntes (código 1) e Receitas
de Capital (código 2): 1 - Receitas Correntes: são
arrecadadas dentro do exercício, aumentam as
disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito
positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem
instrumento para financiar os objetivos definidos nos
programas e ações correspondentes às políticas públicas.
2 - Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades
financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das
Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam
efeito sobre o Patrimônio Líquido. A despesa, assim como
a receita, é classificada em duas categorias econômicas,
com os seguintes códigos: 3 - Despesas Correntes: as que
não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital. 4 - Despesas de Capital: as que
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de
um bem de capital.

Caução Garantia à realização de direitos subjetivos. Em senso


estrito, é a garantia dada ao cumprimento de obrigações.

CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, COGEP


responsável pelos serviços de guarda centralizada,
compensação e liquidação das operações realizadas nos
mercados da BM&FBOVESPA, Segmento Bovespa (à
vista, derivativos, balcão organizado, renda fixa privada,
etc.). A Companhia foi integrada à BM&FBOVESPA no
processo de fusão em 2008.

Célula de A Célula de Despesa é uma estrutura combinada de CCONT


despesa armazenamento das informações referentes à esfera
orçamentária, programa de trabalho resumido, fonte de
recursos e natureza da despesa.
Célula A Célula Orçamentária da Despesa é uma estrutura CCONT
orçamentária combinada de armazenamento dos valores orçamentários.
da despesa A mesma é composta por Esfera Orçamentária, Unidade
Orçamentária, Programa de Trabalho, Identificador de
Resultado Primário, Tipo de Crédito, Plano Orçamentário,
Fonte de Recursos, Natureza da Despesa. Opcionalmente
pode conter também o Identificador de Doação e de
Operação de Crédito (IDOC).

Célula A Célula Orçamentária da Despesa Detalhada é uma CCONT


orçamentária estrutura combinada de armazenamento dos valores
da despesa orçamentários. A mesma é composta por Esfera, Unidade
detalhada Orçamentária, Programa de Trabalho, Identificador de
Resultado Primário, Tipo de Crédito, Plano Orçamentário,
Fonte de Recursos Detalhada, Natureza de Despesa
Detalhada, Unidade Gestora Responsável e Plano Interno.

Centro de Representa a vinculação dos itens do Documento Hábil CCONT


custo com os Centros de Custo das unidades gestoras (UG).
Centro de Custo é uma organização gerencial das
unidades gestoras (UG) que visa controlar os custos e
permite a apuração dos gastos. A vinculação ocorre com o
armazenamento da informação do código do Centro de
Custo que foi associado a um montante informado no
Documento Hábil. Os valores são detalhados nos itens de
vinculação de Centro de Custo.

CETIP (Central Empresa sem fins lucrativos, criada pela Andima em março CODIV
de Custódia e de 1986 para dar mais agilidade e segurança às operações
de Liquidação realizadas com títulos privados. Posteriormente, passou a
Financeira de garantir, custodiar e liquidar operações envolvendo também
Títulos) títulos públicos, incluindo títulos estaduais e municipais que
ficaram de fora das regras de refinanciamento da dívida
estadual. Atualmente, a CETIP possui a custódia dos
Créditos Securitizados da União, os títulos da Dívida
Agrícola (Lei no 9.138, de 29/11/95) os Títulos da Dívida
Agrária TDA e os Certificados Financeiros do Tesouro CFT.
CETIP S.A. CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos
Empresa sem fins lucrativos criada pela ANDIMA em março
de 1986 para dar mais segurança e agilidade às operações
com títulos privados. Posteriormente, passou a garantir,
custodiar e liquidar operações envolvendo também títulos
públicos, incluindo títulos estaduais e municipais que
ficaram fora das regras de financiamento da dívida
estadual.
Ciclo 1- Período compreendido entre a elaboração da proposta
Orçamentário orçamentária e o encerramento do orçamento; 2 - Período
de tempo necessário para que o orçamento esgote suas
quatro fases: elaboração, aprovação, execução e controle.

Classificação Agrupamento das contas públicas segundo a extensão e


das Contas compreensão dos respectivos termos. Extensão de um
Públicas termo é o conjunto dos indivíduos ou objetos designados
por ele; compreensão desse mesmo termo é o conjunto
das qualidades que ele significa, segundo a lógica formal.
Qualquer sistema de classificação, independentemente do
seu âmbito de atuação (receita ou despesaconstitui
instrumento de planejamento, tomada de decisões,
comunicação e controle.

Classificação A Lei nº 4.320/64, ao dar ênfase ao critério econômico - ao


das Receitas lado do funcional - adotou a dicotomia "operações
Públicas correntes"/"operações de capital". Assim, o art. 11 da citada
Lei estabelece que "a receita classificar-se-á nas seguintes
categorias econômicas: receitas correntes e receitas de
capital". O parágrafo 42 do art. 11 (alterado pelo D.L.
1939/82traz a discriminação das fontes de receita
distribuidas pelas duas categorias econômicas básicas,
sendo a codificação e o detalhamento apresentados no
anexo nº 3, permanentemente atualizado por portarias
SOF/SEPLAN/PR. A classificação das receitas
compreende o conjunto de receitas previstas na Lei nº
4.320/64, composta de contas que melhor as expressem.
Cada conta é composta de um código de (8) algarismos e
um título. O código (0.0.0.0.00.00estabelece a hierarquia
da classificação, a partir da categoria econômica até o
menor nível do detalhe da receita, que é o subitem. Na
classificação do Imposto de Renda das Pessoas Físicas,
por exemplo, teríamos a seguinte codificação: código
1.1.1.2.04.01 - 1º Dígito - Categoria econômica - receita
corrente; 2º Dígito - Subcategoria econômica - receita
tributária; 3º Dígito - Fonte - receita de impostos; 4º Dígito -
Rubrica - imposto sobre o patrimônio e a renda; 5º Dígito -
Alínea - imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza; 6º Dígito - Subalínea - imposto sobre a renda de
pessoas físicas; Conta 1.1.1.2.04.01 Imposto sobre a renda
de Pessoas Físicas. Além desse critério, a classificação
da receita obedece simultaneamente a outro, baseado na
necessidade de melhor identificar os recursos e evitar a
dupla contagem na consolidação do orçamento. Adota-se
um esquema de classificação de receita por fontes,
composto de 3) algarismos, (0.00) que identifica a natureza
dos recursos, sendo dividida em: 1 - Recursos do Tesouro
(Ordinários,Vinculados); 2 - Recursos de Outras Fontes; 3 -
Recursos Transferidos do Tesouro; 4 - Recursos
Transferidos de Outras Fontes.
Classificação Composta pela categoria econômica, pelo grupo a que
Econômica da pertence a despesa, pela modalidade de sua aplicação e
Despesa pelo objeto final de gasto. Possibilita tanto informação
macroeconômica sobre o efeito do gasto do setor público
na economia, através das primeiras três divisões, quanto
para controle gerencial do gasto, através do elemento de
despesa. O código da classificação da natureza da
despesa é constituído por seis algarismos, distribuídos da
seguinte forma: Categoria Economica Grupo Modalidade
Elemento x x xx xx Duas situações especiais devem ser
consideradas. A primeira relativa aos "investimentos em
regime de programação especial", cujo código, na Lei
Orçamentária, é "4.5.xx.99", onde "99" representa
"elemento de despesa a classificar". Neste caso, o
elemento de despesa "99" deve ser obrigatoriamente
especificado quando da aprovação do plano de aplicação
correspondente.A segunda situação diz respeito à reserva
de contingência, que é identificada pelo código "9.0.00.00".
Classificação Programática Agrupamento das ações do governo em
Funcional grandes áreas de sua atuação, para fins de planejamento,
programação e orçamentação. Compreende as funções,
representando o maior nível de agregação das ações do
governo, desdobrando-se em PROGRAMAS, pelos quais
se estabelecem produtos finais, que concorrem à solução
dos problemas da sociedade. Podem desdobrar-se em
SUBPROGRAMAS quando necessário para maior
especificação dos produtos finais. Programas e/ou
subprogramas desdobram-se em PROJETOS e
ATIVIDADES, que possibilitam alcançar seus produtos e
objetivos. Subprodutos e Subatividades constituem-se no
menor nível de desagregação da ação do governo, com
destinação de recursos na Lei Orçamentária. O código da
classificação funcional-programática compõe-se de treze
algarismos assim distribuídos: FUNÇÃO PROGRAMA
SUBPROGRAMA P/A xx xxx xxxx xxxx Esta classificação
foi instituída pela SEPLAN, através da Portaria nº 4, de
28.01.74 e reformulada posteriormente pela Portaria nº 4,
de 13.03.75 e atualizada pela Portaria nº 24, de 14-07-76.

Classificação Evidencia a distribuição dos recursos orçamentários pelos


Institucional órgãos e unidades orçamentárias responsáveis pela
execução. Um órgão ou uma unidade orçamentária pode,
eventualmente, não corresponder a uma estrutura
administrativa, como, por exemplo, "Encargos Financeiros
da União", "Transferência a Estados, Distrito Federal e
Municípios", "Reserva de Contingência", etc..
Classificação Organização do orçamento segundo critérios que
Orçamentária possibilitam acompreensão geral das funções deste
instrumento, propiciando informações para a administração,
a gerência e a tomada de decisões. No modelo
orçamentário brasileiro são observadas as seguintes
classificações Da Despesa: classificação institucional,
classificação funcional programática e de natureza da
despesa; Da Receita: classificação por categorias
econômicas e por grupo de fontes.

Clube de Paris O Clube de Paris é uma instituição informal - sem


existência jurídica reconhecida e reúne um grupo de países
credores, em geral da OCDE, com o propósito de
renegociar a dívida governamental de países em
dificuldades financeiras. Para ter seu débito externo
renegociado junto ao Clube de Paris, o país deveria aderir
à condição essencial de adoção de um programa de
estabilização aprovado pelo Fundo Monetário Internacional
- FMI.
Cobertura Dotação orçamentária para atender despesas com
Orçamentária subprojeto ou subatividade, proveniente de lei orçamentária
ou créditos adicionais.
Código Conjunto de dígitos utilizados para individualizar órgãos,
instituições, classificações, fontes de recursos, etc.

Código de Representa as informações parametrizadas para o código CCONT/


destinação da que estabelece a destinação das arrecadações de receitas COFIN
receita federais feitas por DARF. Fonte: Manual SIAFI (adaptado)

Código de Representa o Código de Destinação, que é vinculado ao CCONT


destinação do Código de Recolhimento GRU, cuja finalidade é destinar o
recolhimento recurso para uma fonte determinada e/ou para uma
gru unidade gestora beneficiária. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado)
Código de Representa o Código de contribuição previdenciária COFIN
pagamento conforme relação constante dos anexos da Instrução
gps Normativa que dispõe sobre normas gerais de tributação
previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais
administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Fonte: Manual da GFIP/SEFIP 8.4 da Secretaria da Receita
Federal do Brasil (adaptado)

Código de Representa as informações parametrizadas para o código CCONT/


receita que classifica as arrecadações de receitas federais feitas COFIN
por DARF. Fonte: Manual SIAFI (adaptado)

Código de Representa os códigos de recolhimento que indicam, COFIN


recolhimento dentre outros, parâmetros para a exigência do período de
gfip competência da GFIP.
Código de Representa os códigos de recolhimento que indicam, CCONT/
recolhimento dentre outros, parâmetros para classificação e/ou COFIN
gru destinação dos recursos arrecadados por meio de Guia de
Recolhimento da União-GRU. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado)
Código fpas Representa o código referente à atividade econômica COFIN
principal do empregador/contribuinte, que identifica as
contribuições ao Fundo de Previdência e Assistência Social
e a outras entidades e fundos (terceiros), conforme as
tabelas constantes dos anexos da Instrução Normativa que
dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e
de arrecadação das contribuições sociais administradas
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Fonte: Manual
da GFIP/SEFIP 8.4 da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (adaptado)

Código Representa um identificador único para que os bancos CCONT/


identificador possam identificar a finalidade dos recursos financeiros COFIN
de provenientes de ordens bancárias. Fonte: Manual SIAFI
transferência (adaptado)
Código ISIN Sigla em inglês de International Securities Identification CODIV
Number. Estabelece uma padronização internacional na
codificação de títulos financeiros, atribuindo a cada ativo
um código único de identificação. No Brasil, a BOVESPA é
a agência numeradora.

Colchão de O Colchão de Liquidez destina-se ao gerenciamento da


Liquidez Dívida Pública Federal DPF. Parte integrante da Conta
Única do Tesouro Nacional, pode ser definido como o saldo
agregado das fontes orçamentárias e financeiras, cujos
recursos são destinados exclusivamente para o pagamento
da DPF.
Comissão de Comissão comumente cobrada pelos credores externos
Compromisso sobre o valor não desembolsado do empréstimo.

Comissão de Percentual aplicado sobre o saldo devedor, devido a credor


Repasse nacional (operação internaem contrato cuja origem dos
recursos é externa. A forma do cálculo é semelhante à de
juros, com taxas variando, normalmente, entre 0,5 e 4,0%
a.a.

Compensação Representa a subtração da Dedução ou do Encargo do CCONT


Documento Hábil para os valores anteriormente pagos. A
Compensação é permitida somente quando há saldo na
conta configurada na Situação de Contas a Pagar e
Receber de crédito. Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Competência Capacidade atribuída a uma entidade estatal para instituir,


Tributária arrecadar e administrar tributos. É disciplinada e limitada
pela Constituição, onde existem tributos de competência
privativa ou concorrente da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.

Compra Toda aquisição remunerada de bens e/ou serviços para


fornecimento de uma só vez ou parceladamente.
Compromisso Representa os valores a pagar ou a receber gerados a CCONT
partir do cadastramento de um Documento Hábil podendo
ser de previsão(anterior à liquidação) ou de realização(já
liquidado). O Compromisso subsidia a realização do
pagamento ou do recebimento dos valores mantidos
intermediando as informações do Documento Hábil com a
geração dos Documentos SIAFI, que de fato realizam o
pagamento. Os compromissos são classificados de acordo
com o seu tipo, podendo ser: - Compromisso de Líquido; -
Compromisso de Dedução; - Compromisso de Encargo.
Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Concorrência Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que,


na fase de habilitação, comprovem possuir os requisitos
mínimos de qualificação exigidos no edital da licitação para
a execução de seu objeto.

Concurso Modalidade de licitação entre quaisquer interessados, para


a escolha de trabalho técnico ou artístico, mediante a
instituição de prêmio aos vencedores.
Confisco Apropriação de parte da receita em moeda estrangeira,
Cambial auferida das exportações.

Conformidade Registro promovido pelo órgão de contabilidade,


Contábil certificando a legalidade do fato praticado e a sua
adequada classificação contábil.
Conformidade Conformidade a ser dada pelas Unidades Gestoras, "off
de Registro line", aos registros diários efetuados por sua unidade,
"POLO SIAFI"
Conjunto de Grupo das Fontes de Recursos adotado como parâmetro COFIN
fonte de de pesquisa para seleção de itens da programação. Como
recurso exemplo, um conjunto pode ter como elementos as fontes
48 e 95 que representam Projetos Externos, portanto os
itens que possuem as citadas fontes de recursos podem
ser selecionados pelo respectivo conjunto.
Conjunto de Grupo das Vinculações de Pagamento adotado como COFIN
vinculação parâmetro de pesquisa para seleção de itens da
programação. Como exemplo, um conjunto pode ter como
elementos as vinculações 306, 307, 308, 309 e 310 que
representam Folha de Pagamento, portanto os itens que
possuem as citadas vinculações de pagamento podem ser
selecionados pelo respectivo conjunto.

Conta contábil É a estrutura básica da escrituração contábil, que permite a CCONT


padronização de procedimentos contábeis e a obtenção
das informações necessárias à elaboração de relatórios
gerenciais e demonstrações contábeis, conforme as
características gerais da entidade da Administração Pública
Federal. Tem como objetivo atender, de maneira uniforme
e sistematizada, o registro contábil dos atos e fatos
praticados pelas entidades. Identifica um componente
patrimonial (Bem, Direito, Obrigação ou Patrimônio Líquido)
ou uma informação do controle do Planejamento e
Execução Orçamentária ou uma informação que pode vir a
afetar o patrimônio, como, por exemplo, Contratos e
Garantias. O conjunto de contas contábeis compõe o Plano
de Contas da União. O código da Conta Contábil possui 9
posições, onde a primeira posição indica a classe da conta.
Até 2014, as classes eram: 1-Ativo, 2-Passivo, 3-
Despesas,4-Receitas,5-Resultado diminutivo,6-Resultado
aumentativo. A partir de 2015, com o PCASP, as classes
são: 1-Ativo, 2-Passivo, 3-Variação Patrimonial Diminutiva,
4-Variação Patrimonial Aumentativa, 5-Controles da
Aprovação do Planejamento e Execução, 6-Controles da
Execução do Planejamento e Orçamento, 7-Controles
Devedores, 8-Controles Credores. A Conta Contábil possui
um atributo importante que é o tipo de Conta Corrente. O
Conta Corrente é um detalhamento do saldo da Conta
Contábil, por exemplo a conta contábil 622110000-Credito
disponível, tem o saldo de 1.000,00 para a UG 170007-
CODIN no mês Janeiro/2015. Esse saldo pode ser
detalhado por Célula da Despesa, que é o conta corrente
da conta contábil Credito disponível. Outro exemplo, a
Conta Contábil 213110100 - Fornecedores Nacionais
possui um tipo de conta corrente CNPJ, CPF, UG, IG ou
999, isso significa que o saldo dessa Conta Contábil vai
estar detalhando por CNPJ, CPF, IG ou 999.
Conta Conta onde se efetua o registro das operações financeiras
Corrente e efetuadas por Unidades Gestoras, "on line", no SIAFI, cujo
Disponibilidad saldo corresponde às disponibilidades financeiras das UGs
e Financeira (limite de saque).

Conta de conta individualizada em nome do Investidor na COGEP


Custódia BM&FBOVESPA, sob responsabilidade de um Agente de
Custódia, onde se encontram registrados os Títulos
adquiridos pelos Investidores no Tesouro Direto.

Convênio Representa as informações de convênio firmado entre COFIN


fatura empresa e instituição financeira. Utilizado no pagamento de
faturas dessas empresas no SIAFI, via Ordem Bancária de
Fatura. Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Cost-at-Risk Indicador utilizado para mensurar a diminuição do risco de


(CaR) relativo mercado decorrente da melhora observada na composição
da DPF. O CaR relativo é um indicador da volatilidade do
valor do estoque da DPF, que procura capturar o quanto o
estoque da dívida pode exceder seu valor esperado em
determinado exercício, com determinado nível de
significância estatística, devido a flutuações nas variáveis
econômicas que determinam o custo dessa dívida. Esse
exercício consiste em simular, para cada hipótese de
composição da DPF, a distribuição de probabilidades do
valor do estoque dessa dívida ao final do ano em análise,
com base em cenários estocásticos para juros, câmbio e
inflação.

Crédito Representa lançamentos que podem ou não compor o CCONT


valor líquido do Documento Hábil, referentes à devolução
de valores retidos a mais em recolhimentos anteriores ou
possíveis adiantamentos, conforme a Situação de Contas a
Pagar e Receber de crédito. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado).
Crédito Representa o valor do crédito movimentado para uma CCONT
movimentado determinada Célula Orçamentária da Despesa ou Célula
Orçamentária da Despesa Detalhada.

Crédito Autorização dada pela LOA e Leis de Créditos Adicionais CCONT


orçamentário para aplicação de determinado montante de recursos,
discriminado conforme as classificações. Para o Cadastro
Reduzido o Crédito Orçamentário só se relaciona com Nota
de Empenho (NE). Para o Cadastro Completo o Crédito
Orçamentário pode se relacionar com Nota de Empenho
(NE) ou Nota de Movimentação de Crédito (NC).

Créditos Títulos de responsabilidade do Tesouro Nacional, emitidos CODIV


Securitizados em decorrência de assunção e renegociação de dívidas da
União por ela assumidas por força de lei. Tais títulos são
emitidos exclusivamente sob a forma escritural na CETIP,
possuindo diversas séries, cada qual com índice de
atualização próprio (IGP-DI, dólar e TR). Clique aqui para
mais informações.

Credor Credores são pessoas físicas e jurídicas que constam nos


documentos orçamentários e financeiros, como favorecidos
de obrigações contraídas pelas unidades gestoras. No
SIAFI a identificação do credor é feita, por meio do CNPJ
ou CPF, podendo também constar como credor a unidade
gestora. Excepcionalmente, poderá ser atribuída ao
favorecido uma inscrição genérica, para situações em que
os credores não possuam cadastro de CPF/CNPJ junto a
SRF (Secretária da Receita Federal do Brasil), tal como
uma instituição no exterior.

Credores Pessoa física ou instituição estrangeira em relação ao qual


Externos o Governo Brasileiro possui algum tipo de débito.

Credores Detentores da Dívida Pública Federal.


Privados
Cronograma Programação da(s) data(s) e valore(s) para a liquidação da CCONT
de empenho despesa empenhada.

Cupom de Taxa de juros que o papel paga ao investidor,


periodicamente. Usualmente são pagamentos anuais ou
Juros semestrais.
Curva Zero É a curva de juros ou estrutura a termo da taxa de juros
para fatores de cupom zero, ou seja, curva de juros para
estrutura de títulos sem pagamento de cupom entre as
datas referenciais.
Custo Médio Custo médio incorrido pelo Tesouro Nacional na realização CODIV
de Emissão de novas emissões de títulos públicos.

CVS Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional no âmbito da


securitização das dívidas advindas do Fundo de
Compensação de Variações Salariais FCVS,
remanescentes da liquidação de contratos de
financiamento habitacional. Para maiores informações
acesse
http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/downloads/FCVS
_historico.pdf
DARF Representa o Documento de Arrecadação de Receitas CCONT/
Federais, utilizado para recolhimento de tributos junto à COFIN
Secretaria da Receita Federal do Brasil.

DARF Representa o DARF Comum ou Simples, que é pago na CCONT/


convencional rede bancária. O registro contábil das receitas arrecadadas COFIN
na rede bancária é efetuado pela Fita 50.

DARF intra- Representa o DARF gerado no SIAFI como instrumento de CCONT/


SIAFI registro da arrecadação, utilizado obrigatoriamente, por COFIN
todas as UG integrantes da Conta Única, automática e
simultaneamente saque na Conta Única da UG emitente e
crédito na Conta Única da STN. Fonte: Manual SIAFI
(Adaptado)
Data Base Data inicial, estabelecida no contrato, para cálculo da
variação do índice de custos ou preços.
Dealers São as instituições financeiras credenciadas pela CODIP
Secretaria do Tesouro Nacional por serem as mais
relevantes no mercado de títulos públicos. Estas
instituições têm obrigações e direitos conforme
regulamento em vigor. Destaque para acesso à operações
especiais para os dealers cuja participação está
relacionada ao desempenho da instituição credenciada em
uma série de metas estabelecidas pelo Tesouro Nacional.
Para maiores informações
acesse http://www.tesouro.fazenda.gov.br/dealers

Decreto 1 "Lato Sensu", todo ato ou resolução emanada de um órgão


do Poder Público competente, com força obrigatória,
destinado a assegurar ou promover a boa ordem política,
social, jurídica, administrativa, ou a reconhecer, proclamar
e atribuir um direito, estabelecido em lei, decreto legislativo,
decreto do Congresso, decreto judiciário ou judicial; 2 -
Mandado expedido pela autoridade competente: decreto de
prisão preventiva, etc; 3 - Ato pelo qual o chefe do governo
determina a observância de uma regra legal, cuja execução
é de competência do Poder Executivo e; 4 - "Stricto
Sensu", qualquer sentença proferida por autoridade
judiciária.

Decreto-Lei Decreto com força de lei, que num período anormal de


governo é expedido pelo chefe de fato do Estado, que
concentra nas suas mãos o Poder Legislativo, então
suspenso. Pode, também, ser expedido pelo Poder
Executivo, em virtude de autorização do Congresso, e com
as condições e limites que a Constituição estabelecer. A
Constituição de 1988 não prevê, no processo Legislativo, a
figura de Decreto-lei.
Dedução Representa Aba do Documento Hábil a partir da qual são CCONT
informados os valores a serem deduzidos do valor principal
do Documento Hábil. Exemplo: O registro de um
Documento Hábil pode, nos casos previstos pela
legislação, exigir que sejam feitas algumas retenções para
a Receita Federal, Receita Previdenciária e municípios.
Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Dedução Reconhecimento pela autoridade tributária da


(Abatimento) dedutibilidade de certas parcelas do valor tributável (ex:
permitir a exclusão de despesas com educação, saúde, etc.
da renda bruta auferida por pessoa física em determinado
ano); são elementos redutores do montante tributário.

Déficit Excesso de despesa sobre a receita, quer na previsão,


quer na realização.
Déficit Consolidação do déficit de caixa do Tesouro Nacional e do
Consolidado Banco Central. Indica a variação líquida dos recursos
de Caixa do injetados ou retirados da economia em consequência das
Governo operações do Banco Central e Tesouro Nacional.
Federal
Déficit de Diferença entre receitas e despesas efetivas realizadas em
Caixa do um determinado período de tempo, decorrendo da
Tesouro execução financeira do orçamento da União, no regime de
Nacional caixa.
Déficit Maior saída de numerário em relação a entrada, em um
Financeiro determinado período.
Déficit Necessidade de Financiamento do Setor Público
Nominal (NFSPincluindo os efeitos da correção monetária e cambial
nas despesas e nas receitas.
Déficit Necessidade de financiamento do setor público, excluindo-
Operacional se os efeitos da correção monetária e cambial nas
despesas e nas receitas.
Déficit Despesa maior do que receita, havendo distinção entre
Orçamentário déficit previsto e o déficit da execução orçamentária.
Déficit Diferença entre as receitas e as despesas de um
Orçamentário orçamento público, não se considerando, nas receitas de
Bruto capital, as operações de crédito a serem contratadas para
o financiamento do déficit.

Déficit Ativo menor do que o passivo.


Patrimonial
Déficit Déficit operacional retirando-se os encargos financeiros
Primário embutidos no conjunto das despesas e das receitas.

Depósito Representa as transferências de recursos financeiros CCONT


bancário direto diretamente na Conta Única do Tesouro Nacional pelas
na conta única instituições financeiras por meio de mensageria do sistema
de Pagamentos Brasileiro-SPB. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado)

Descentralizaç Transferência de uma unidade orçamentária ou


ão de Crédito administrativa para outra, do Poder de utilizar créditos
orçamentários ou adicionais que estejam sob a sua
supervisão, ou lhe tenham sido dotados ou transferidos.
São operações descentralizadoras de crédito: o destaque e
a provisão.
Descentralizaç Movimentação de recursos financeiros entre as diversas
ão de unidades orçamentárias e administrativas, compreendendo:
Recursos Cota - Crédito colocado à disposição do órgão ou
Financeiros Ministério, em conta, na instituição bancária credenciada
como o agente financeiro do Tesouro. Repasse -
Distribuição pelo órgão ou Ministério dos recursos
financeiros correspondentes ao seu crédito, para utilização
pelas unidades orçamentárias. Sub-Repasse -
Redistribuição, pelas unidades orçamentárias, às unidades
administrativas ou a outras unidades orçamentárias
incumbidas de fazer os pagamentos necessários à
realização de seus programas de trabalho.

Descritor de descrição dos principais objetivos de cada projeto e


Projeto e atividade.
Atividade
Breve
Despesa a Representa o estorno de valores de despesas apropriadas CCONT
anular indevidamente. A anulação pode ser feita para valores do
Principal com Orçamento ou Encargo, conforme a
configuração da Situação de Contas a Pagar e Receber
adotada.
Despesa Valor do crédito orçamentário ou adicional utilizado para
Empenhada fazer face a compromisso assumido.

Despesa Em sua acepção financeira, é a aplicação de recursos


Pública I pecuniários em forma de gastos e em forma de mutação
patrimonial, com o fim de realizar as finalidades do estado
e, em sua acepção econômica, é o gasto ou não de
dinheiro para efetuar serviços tendentes àquelas
finalidades; 2 - Compromisso de gasto dos recursos
públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de
atender a uma necessidade da coletividade prevista no
orçamento.

Despesas As realizadas com a manutenção dos equipamentos e com


Correntes o funcionamento dos órgãos.

Despesas de As realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir


Capital ativos reais, abrangendo, entre outras ações, o
planejamento e a execução de obras, a compra de
instalações, equipamentos, material permanente, títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e
concessões de empréstimos.
Despesas de As necessárias à prestação de serviços e à manutenção da
Custeio ação da administração como, por exemplo, o pagamento
de pessoal, de material de consumo e a contratação de
serviços de terceiros. Despesas de Exercícios
Anteriores As relativas a exercícios encerrados, para as
quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio,
com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se
tenham processado na época própria, bem como os restos
a pagar com prescrição interrompida e os compromissos
reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente. Poderão ser pagos, à conta de dotação
específica consignada no orçamento, discriminada por
elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem
cronológica.

Destaque de Operação descentralizadora de crédito orçamentário em


Crédito que um Ministério ou Órgão transfere para outro Ministério
ou Órgão o poder de utilização dos recursos que lhe foram
dotados.
Discriminação Inserida no texto constitucional, visa delimitar a
de Rendas competência das várias entidades de direito público (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios). Por este
mecanismo são repartidos certos fatos de significação
econômica e atribuídos com exclusividade às pessoas
políticas, para servirem de objetivo à sua legislação
tributária.
Distribuição da Ver Fundo de Participação e Repartição da Receita
Receita Tributária.
Dívida Ativa A constituída pelos créditos do Estado, devido ao não CODIV
pagamento pelos contribuintes, dos tributos, dentro dos
exercícios em que foram lançados. Por isso, só os tributos
diretos, sujeitos a lançamento prévio, constituem dívida
ativa. Não obstante, tem sido aceito o critério de estender-
se o conceito de dívida ativa a outras categorias de receita,
como as de natureza patrimonial e industrial, bem como
provenientes de operações diversas com a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, etc.
Dívida Ver Dívida Fundada. CODIV
Consolidada
Dívida A contraída pelo Tesouro Nacional, por um breve e CODIV
Flutuante determinado período de tempo, quer como administrador
Pública de terceiros, confiados à sua guarda, quer para atender às
momentâneas necessidades de caixa. Segundo a Lei nº
4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar,
excluídos os serviços de dívida, os serviços de dívida a
pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

Dívida Compromissos de exigibilidade superior a doze meses, CODIV


Fundada contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a
Pública financiamento de obras e serviços públicos. Dívida Interna
Pública Compromissos assumidos por entidade pública
dentro do país, portanto, em moeda nacional.
Dívida Líquida A DLSP é definida como o balanceamento entre as dívidas CODIV
do Setor e os créditos do setor público não-financeiro e do Banco
Público (DLSP) Central. Os saldos são apurados pelo critério de
competência, ou seja, a apropriação de encargos é
contabilizada na forma pro rata, independente da
ocorrência de liberações ou reembolsos no período.
Eventuais registros contábeis que não utilizam esse critério
são corrigidos para manter a homogeneidade da apuração.
A Dívida Líquida do Setor Público é utilizada como base
para o cálculo do déficit público "abaixo da linha". Os
saldos da dívida externa brasileira são primeiramente
convertidos para dólar americano, e posteriormente
convertidos para reais pela cotação de venda do dólar dos
Estados Unidos no mercado de câmbio de taxas livres.
Diferentemente de outros países, o conceito de dívida
líquida utilizado no Brasil considera os ativos e passivos
financeiros do Banco Central, incluindo, dessa forma, a
base monetária como componente da dívida,
principalmente, pelo fato de constituir forma de
financiamento, como será desenvolvido no item das
necessidades de financiamento do setor público.

Dívida Não Ver Dívida Flutuante. CODIV


Consolidada
Dívida Pública Dívida contraída pelo governo com o objetivo de financiar CODIV
gastos não cobertos com a arrecadação de impostos. São
compromissos de entidade pública decorrentes de
operações de créditos, com o objetivo de atender às
necessidades dos serviços públicos, em virtude de
orçamentos deficitários, caso em que o governo emite
promissórias, bônus rotativos, etc., a curto prazo, ou para a
realização de empreendimentos de vulto, em que se
justifica a emissão de um empréstimo a longo prazo, por
meio de obrigações e apólices. Os empréstimos que
caracterizam a dívida pública são de curto ou longo prazo.
A dívida pública pode ser proveniente de outras fontes, tais
como: depósitos (fianças, cauções, cofre de órgãos, etc.e
de resíduos passivos (restos a pagar). A dívida pública
classifica-se em consolidada ou fundada (interna ou
externa) e flutuante ou não consolidada.

Dívida Pública Dívida do Governo Federal baseada em contratos de CODIV


Contratual empréstimo ou financiamentos com organismos
multilaterais, agências governamentais ou credores
privados. A Dívida Contratual pode ser externa e interna,
em moeda nacional e estrangeira.

Dívida Pública Compromissos assumidos por entidade pública gerando a CODIV


Externa obrigação de pagamento do principal e acessórios.

Dívida Pública Refere-se a todas as dívidas (contratual e mobiliária, CODIV


Federal (DPF) interna e externa) assumidas pela esfera federal.

Dívida Pública É a dívida captada no mercado internacional Pode ser CODIV


Federal denominada em moeda estrangeira (dólares, euros, ienes,
Externa (DPFe) etc) ou moeda local (reais). Pode ser dividida em mobiliária
e contratual.
Dívida Pública É a dívida pública representada por títulos públicos CODIV
Mobiliária emitidos pelo Tesouro Nacional

Dívida Pública É a dívida pública representada por títulos de emissão do CODIV


Mobiliária Tesouro Nacional no mercado doméstico.
Federal Interna
(DPMFi)
Documento O Documento Contábil é usado para controle contábil das CCONT
contábil ações relativas a execução de Transferências, por meio da
geração de documento Nota Lançamento de Sistema - NS
ou Nota de Lançamento - NL. Para o Cadastro Reduzido, a
parametrização do documento contábil é feito a partir das
Requisições.

Documento de Representa o conjunto de documentos para recolhimento CCONT


arrecadação de tributos no SIAFI, que são: DAR, DARF, GFIP, GPS e
GRU.
Documento de Destina-se a arrecadação de receitas tributárias.
Arrecadação
Fiscal - DARF
Documento de Representa o recibo, nota fiscal ou qualquer outro CCONT
origem documento (papel), emitido pela unidade gestora ou pelo
fornecedor, que origina o Documento Hábil.

Documento O Documento Financeiro registra a movimentação COFIN


financeiro financeira entre o Concedente e Convenente e entre
Convenente (UGTV) e Beneficiário para a liberação do
recurso financeiro por meio da Programação Financeira
(Documento PF) ou o depósito/pagamento por meio da
Ordem Bancária (Documento OB), conforme os valores
estabelecidos para a Transferência. A UGTV é uma UG
fictícia, criada no SIAFI a partir do Cadastro Reduzido, para
emissão da OBTV pelos convenentes. Para cada
convenente é criada uma UGTV. Para o Cadastro
Reduzido o Documento Financeiro pode ser uma Nota de
Lançamento (NL), Nota de Lançamento de Sistema (NS) ou
Ordem Bancária (OB). Para o Cadastro Completo o
Documento Financeiro pode ser uma Nota de Lançamento
(NL), Nota de Lançamento de Sistema (NS), Ordem
Bancária (OB) ou Nota da Programação Financeira (PF).
Documento Representa o documento cadastrado que gera CCONT
hábil compromissos de pagamento ou de recebimento. Podem
ser de: - Previsão (Nota de Empenho, Contrato, Proposta
de Programação Financeira etc.); - Realização (Nota Fiscal,
Recibo, Folha de Pagamento, Programação Financeira
Aprovada etc.). Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Dólar Valor da taxa de câmbio entre o cruzeiro e o dólar, pelo


Orçamentário qual é feita a conversão para cruzeiros de todas as
despesas orçadas em dólar, para uma determinada Lei de
Orçamento.
Domicilio É o conjunto de informações de banco, agência e conta.
bancário Utilizado para identificar os dados bancários do credor e do
pagador.
Dotação Limite de crédito consignado na lei de orçamento ou crédito
adicional, para atender determinada despesa.

Dotação Representa o valor da dotação autorizada para uma CCONT


autorizada determinada Célula Orçamentária da Despesa ou Célula
Orçamentária da Despesa Detalhada.
Economicidad Característica da alternativa, mais econômica para a
e solução de determinado problema.

Efetividade Impacto de uma programação em termos de solução de


problemas.
Eficácia Capacidade da organização em cumprir as suas metas e
objetivos previamente fixados.

Eficiência Mede a capacidade da organização em utilizar, com


rendimento máximo, todos os insumos necessários ao
cumprimento dos seus objetivos e metas. A eficiência
preocupa-se com os meios, com os métodos e
procedimentos planejados e organizados a fim de
assegurar otimização dos recursos disponíveis.
Elasticidade- A elasticidade renda dos tributos corresponde à relação
Renda dos entre os acréscimos de receitas tributárias e os acréscimos
Tributos de renda de uma nação. Matematicamente a elasticidade
renda pode ser expressa pela seguinte equação:E = I/R ou
1+I) / 1+R)Sendo D I, a variação dos impostos e D R, a
variação da renda. Para acompanhar o crescimento das
despesas públicas é necessário que o sistema tributário
seja elástico em relação à, renda, isto é, a arrecadação
tributária deve apresentar um crescimento superior ao
crescimento dos negócios e à renda interna de um pais.

Elemento de O elemento de despesa tem por finalidade identificar os CCONT


Despesa objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas,
juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros
prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e
instalações, equipamentos e material permanente, auxílios,
amortização e outros que a Administração Pública utiliza
para a consecução de seus fins. Os códigos dos elementos
de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria
Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001. A descrição dos
elementos pode não contemplar todas as despesas a eles
inerentes, sendo, em alguns casos, exemplificativa.

Emissão direta Emissões de títulos públicos realizadas diretamente para


(não atender a diversas finalidades, nos termos da lei. Destinam-
competitiva) se principalmente, à securitização de dívidas da União,
operações financeiras estruturadas, assunção e
refinanciamento das dívidas de estados, municípios e das
estatais.
Empenho de Ato emanado de autoridade competente, que cria para o
Despesa estado obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição; a garantia de que existe o crédito
necessário para a liquidação de um compromisso
assumido; é o primeiro estágio da despesa pública.

Empenho Destinado a atender despesa quantificada e de base


liquidável, geralmente em cada mês, durante a fluência do
Global exercício.

Empenho Destinado a atender despesa quantificada e liquidável de


Ordinário uma só vez.
Empenho- Destinado a atender despesa de valor não quantificável
Estimativa durante o exercício.
Empresa Entidade empresarial, com personalidade jurídica de direito
Pública privado e participação única do Poder Público no seu
capital e direção, na forma da lei, sendo de propriedade
única do Estado. É pessoa jurídica de direito privado, sem
privilégios estatais, salvo as prerrogativas que a lei
especificar em cada caso particular, para a realização das
atividades desejadas pelo Poder Público.

Encargo Representa os valores que incidem como ônus a serem CCONT


pagos separadamente do valor principal do Documento
Hábil, gerados em função do fato lançado. Fonte: Manual
SIAFI (adaptado).

Encargos de Juros, taxas e comissões pagos ou a pagar, decorrentes de


Financiamento financiamentos interno ou externo.

Encargos Recursos para saldar compromissos assumidos pela


Financeiros da União, relativos à dívida interna e externa e às emissões de
União agente arrecadador do Tesouro, entre outros.

Encargos Recursos destinados a pagamento dos proventos de


Previdenciário aposentadoria e pensões dos servidores civis e militares da
s da União administração direta da União e, através do PASEP, a
corrigir distorções de renda e assegurar especificamente ao
servidor público a formação de um patrimônio individual
progressivo.
Encargos Ver Pessoal e Encargos Sociais
Sociais
Entidade Entidade da administração descentralizada Federal que
Supervisionad integra a lei orçamentária anual.
a
Equalização de Despesas para cobrir a diferença entre os preços de
Preços mercado e o custo de remição de gêneros alimentícios ou
outros bens.
Erário Tesouro ou Fazenda Pública.
Esfera Discrimina o Convenente quanto à sua Esfera
administrativa Administrativa. Dado que, no geral, o Concedente é a
União e o Convenente pode ser do âmbito Federal,
Estadual, Municipal ou outros. São possíveis as seguintes
Esferas Administrativas para o Convenente: 0- Federal 1-
Estadual 2- Municipal 3- Estatal 4- Privada 5- Organismo
Internacional 6- Consórcio

Esfera Na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a CCONT


Orçamentária despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade
Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I),
conforme disposto no § 5o do art. 165 da CF. Na base de
dados do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária
é composto de dois dígitos e será associado à ação
orçamentária: - Orçamento Fiscal (código 10): referente aos
Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público; - Orçamento da
Seguridade Social (código 20): abrange todas as entidades
e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público; e - Orçamento de
Investimento (código 30): orçamento das empresas em que
a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto. O § 2o do art. 195 da CF
estabelece que a proposta de Orçamento da Seguridade
Social será elaborada de forma integrada pelos órgãos
responsáveis pela saúde, previdência social e assistência
social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas
na LDO, assegurada a cada área a gestão de seus
recursos. Fonte: MTO 2014
Espécie de Especificação da Nota de Empenho de acordo com suas CCONT
nota de características e objetivos, conforme o domínio abaixo: -
empenho Empenho de despesa - Reforço de empenho - Anulação de
empenho - Cancelamento de empenho por falta de
disponibilidade de caixa - Estorno da anulação do empenho
- Estorno do cancelamento de empenho por falta de
disponibilidade de caixa - Empenho de despesa pré-
empenhada - Reforço de empenho de despesa pré-
empenhada - Anulação de empenho de despesa pré-
empenhada - Cancelamento de nota de empenho de
despesa pré- empenhada por falta de disponibilidade de
caixa - Estorno de anulação de empenho de despesa pré-
empenhada - Estorno do cancelamento de nota de
empenho de despesa pré- empenhada por falta de
disponibilidade de caixa - Outros cancelamentos de restos
a pagar - Cancelamento de restos a pagar por insuficiência
de recursos - Estorno de outros cancelamentos de restos a
pagar - Estorno de cancelamento de restos a pagar por
insuficiência de recursos - Cancelamento de restos a pagar
não processados em liquidação - Estorno de restos a pagar
não processados em liquidação

Espécie de Especificação do Pré-Empenho de acordo com suas CCONT


pré-empenho características e objetivos, conforme o domínio abaixo: -
Emissão pré-empenho para a própria UG emitente -
Reforço de pré-empenho para a própria UG emitente -
Anulação de pré-empenho emitido pela própria ug emitente
- Emissão de pré-empenho para outra ug como favorecida -
Reforço de pré-empenho para outra ug como favorecida -
Anulação de pré-empenho pela ug favorecida - Anulação
de pré-empenho para outra ug como favorecida
Espelho da Relatório fornecido pelo Sistema Integrado de Dados
Despesa Orçamentários (SIDORcontendo dados da despesa, tal
qual foram inseridos na base de dados, em seu menor nível
de inserção. O menor nível para as informações da
despesa é o de subprojeto/subatividade, com ou sem o
respectivo identificador de operação de crédito.

Espelho da Relatório fornecido pelo SIDOR, contendo as informações


Receita de receita, em seus menores detalhes, da mesma forma
que foram inseridos na base de dados. O menor nível de
informação da receita, para inserção de dados, é o da
unidade orçamentária.

Estágios da Os estágios da despesa são: empenho, liquidação e


Despesa pagamento. Empenho: é o ato emanado de autoridade
competente que cria para o estado obrigação de
pagamento, pendente ou não de implemento de condição;
Liquidação: é a verificação do implemento de condição, ou
seja, verificação objetiva do cumprimento contratual;
Pagamento: é a emissão do cheque ou ordem bancária em
favor do credor.
Estágios da Os estágios da receita são: lançamento, arrecadação e
Receita recolhimento. Lançamento: é a relação individualizada dos
contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o
vencimento do imposto de cada um; Arrecadação: é o
momento em que os contribuintes comparecem perante
aos agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas
obrigações para com o estado; Recolhimento: é o ato pelo
qual os agentes arrecadadores entregam diariamente ao
Tesouro público o produto da arrecadação.
Estimativa da A estimativa da receita é realizada visando determinar
Receita antecipadamente o volume de recursos a ser arrecadado
num dado exercício financeiro, possibilitando uma
programação orçamentária equilibrada. É essencial o
acompanhamento da legislação específica de cada receita
onde são determinados os elementos indispensáveis à
formulação de modelos de projeção, como a base de
cálculo, as alíquotas e os prazos de arrecadação.

Estoque da Refere-se ao estoque da DPF excluindo a dívida na carteira CODIV


Dívida Pública do Banco Central, essa última utilizada para fins de política
Federal (DPF) monetária.
em poder do
público
Estrutura a É a relação entre as taxas de retorno e os diversos prazos CODIP
termo de taxas de vencimento para títulos. Normalmente é apresentada
de juros em forma de gráfico demonstrando a ligação entre as taxas
de juros de curto e de longo prazos

Etapa Cada uma das partes estabelecidas para fornecimentos,


obras ou serviços, em relação aos prazos ou cronogramas
contratuais.
Eurobônus Eurobônus são títulos de divida externa, geralmente de CODIP
longo prazo, com pagamento de parcelas periódicas de
juros e reembolso do principal no vencimento do título,
podendo ser denominados em diversas moedas, como
dólar, euro, etc.
Evento Código estruturado que identifica o fluxo contábil completo CCONT
de atos ou fatos administrativos, ou seja, a relação de
Contas Contábeis que serão debitadas e creditadas no
momento do registro de um documento. O evento permite
que o sistema faça automaticamente os lançamentos
contábeis. O código do evento possui 6 posições, onde as
2 primeiras indicam a sua classe (ex: 10-Previsão de
Receita, 20-Dotação de despesa etc), a 3 posição indica o
tipo de utilização (ex: 0-evento de gestor, 1-Evento de
sistema, 2-Evento complementar de evento de gestor) e as
3 últimas posições são um número sequencial. O evento é
o instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no
preenchimento das telas e/ou documentos de entrada de
dados no SIAFI para transformar os atos e fatos
administrativos em registros contábeis automáticos.

Evento de Obrigações do Tesouro Nacional relativas ao resgates dos COGEP


Custódia títulos, no vencimento ou de forma antecipada, e ao
pagamento dos juros semestrais. Em ambos os casos, os
recursos caem automaticamente na conta do investidor.

Excesso de O saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês,


Arrecadação entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-
se, ainda, a tendência do exercício.

Execução Utilização dos recursos financeiros visando atender à


Financeira realização dos subprojetos e/ou subatividades, atribuídos
às unidades orçamentárias.
Execução Utilização dos créditos consignados no Orçamento Geral
Orçamentária da União e nos créditos adicionais, visando à realização
da Despesa dos subprojetos e/ou subatividades atribuídos às unidades
orçamentárias.
Exercício Período correspondente à execução orçamentária. No
Financeiro Brasil coincide com o ano civil.
Exercícios Refere-se às dívidas reconhecidas, resultantes de
Anteriores compromissos gerados em exercícios financeiros
anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, que,
por motivo de força maior, não foram objeto de empenho.

Exigível a Obrigações exigíveis normalmente após o término do


Longo Prazo exercício seguinte.
Fato Alteração nos elementos do patrimônio público.
Administrativo
Fato Gerador Fato, ou o conjunto de fatos, ou o estado de fato, a que o
legislador vincula o nascimento de obrigações jurídicas de
pagar tributo determinado.
Fazenda Conjunto de órgãos da administração pública destinados à
Pública I arrecadação e a fiscalização de tributos; 2 - Erário; 3 -
Fisco.
Fonte de Detalhe da fonte de recurso com o objetivo de indicar a CCONT
recurso origem ou a destinação do recurso. Pode representar um
detalhada Convênio ou instrumentos similares, uma Operação de
Crédito e/ou qualquer outro detalhamento necessário para
a execução (Cadastro).

Fonte de Instrumento criado para assegurar que receitas vinculadas CCONT


Recursos por lei a finalidade específica sejam exclusivamente
aplicadas em programas e ações que visem a consecução
de despesas ou políticas públicas associadas a esse
objetivo legal, as fontes/destinações de recursos agrupam
determinadas naturezas de receita conforme haja
necessidade de mapeamento dessas aplicações de
recursos no orçamento público, segundo diretrizes
estabelecidas pela SOF. Como mecanismo integrador entre
a receita e a despesa, o código de fonte/destinação de
recursos exerce duplo papel no processo orçamentário: na
receita, indica o destino de recursos para o financiamento
de determinadas despesas; na despesa, identifica a origem
dos recursos que estão sendo utilizados. Fonte: MTO 2014
Função A função pode ser traduzida como o maior nível de CCONT
agregação das diversas áreas de atuação do setor público.
Reflete a competência institucional do órgão, como, por
exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda
relação com os respectivos Ministérios. Há situações em
que o órgão pode ter mais de uma função típica,
considerando-se que suas competências institucionais
podem envolver mais de uma área de despesa. Nesses
casos, deve ser selecionada, entre as competências
institucionais, aquela que está mais relacionada com a
ação. Fonte: MTO 2014

Fundação Entidade dotada de personalidade jurídica de direito


Pública privado, sem fins lucrativos, criada por lei para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução
por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio, e funcionamento
custeado, basicamente, por recursos do Poder Público,
ainda que sob forma de prestação de serviços.

Fundo Conjunto de recursos com a finalidade de desenvolver ou


consolidar, através de financiamento ou negociação, uma
atividade pública específica.
Fundos de Recursos recebidos pelos Estados, Distrito Federal e
Participação I Municípios, por sua participação, estabelecida na
Constituição e em lei, na arrecadação de tributos federais;
2 - Mecanismo compensatório em favor dos Estados,
Distrito Federal e dos Municípios, adotado por ocasião da
reforma tributária de 1965, que centralizou os impostos de
maior grau de elasticidade (IR e IPIna esfera de
competência da União. A Constituição de 1988 determinou
que a partir de 1993, 44% do produto arrecadado, através
do IR e do IPI sejam destinados aos fundos, da seguinte
forma: 21,5%, ao Fundo de Participação dos Estados e do
Distrito Federal; 22,5% ao Fundo de Participação dos
Municípios.
Fundos Parcela de recursos do Tesouro Nacional vinculados por lei
Especiais à realização de determinados objetivos de política
econômica, social ou administrativa do governo.

Fungibilidade É o princípio pelo qual títulos e valores mobiliários iguais


valem uns pelos outros. São fungíveis todos os títulos-
vencimentos que tenham os mesmos atributos (código e
data de vencimento).
Gestão Ato de gerir a parcela do patrimônio público, sob a
responsabilidade de uma determinada unidade. Aplica-se o
conceito de gestão a fundos, entidades supervisionadas e a
outras situações em que se justifique a administração
distinta.

Gestão Gestão de recursos previstos nos Orçamentos da União


Tesouro para os órgãos da administração direta. A gestão tesouro é,
pois, a principal gestão desses órgãos. Os recursos que se
destinam a fundos e entidades supervisionadas são
considerados como gestão própria, porque, na sua
transferência, foram registrados como despesa na gestão
tesouro.

Gestor Quem gere ou administra negócios, bens ou serviços.

Gfip A Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo CCONT/


de Serviço e Informações à Previdência Social, é o COFIN
documento que compreende o conjunto de informações
destinadas ao FGTS e à Previdência Social. A obrigação
de prestar informações relacionadas aos fatos geradores
de contribuição previdenciária e outros dados de interesse
do INSS foi instituída pela Lei nº 9.528, de 10/12/1997. O
documento a ser utilizado para prestar estas informações –
GFIP – foi definido pelo Decreto nº 2.803, de 20/10/1998, e
corroborado pelo Regulamento da Previdência Social –
RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 e
alterações posteriores. Fonte: Manual da GFIP/SEFIP 8.4
da Secretaria da Receita Federal do Brasil (adaptado)
Global Bonds Títulos emitidos e negociados fora do país de origem e fora CODIP
da regulação de um único país. Podem ser emitidos na
própria moeda do país de origem. Comumente os títulos
denominados em dólares americanos são chamados de
Globals, os denominados em euros de Euro Bonds e os
denominados em reais de BRL.

Gps A Guia da Previdência Social é o documento usado para o CCONT/


recolhimento das contribuições sociais dos contribuintes COFIN
individuais da Previdência Social. Trata-se de documento
simplificado instituído pela Resolução INSS/PR nº 657 de
17/12/98 utilizável obrigatoriamente desde 23/07/99. Fonte:
Portal do Ministério da Previdência Social (adaptado)

GRU A Guia de Recolhimento da União é o documento utilizado CCONT/


para arrecadação, na Conta Única da União, de recursos COFIN
administrados pelos órgãos e entidades da administração
pública federal (exceto os administrados pela RFB e
PGFN), bem como para os pagamentos entre esses órgãos
e entidades, no SIAFI. Fonte: Manual SIAFI (adaptado)

GRU cobrança A Guia de Recolhimento da União do tipo Cobrança, é uma CCONT/


espécie de Guia de Recolhimento da União, via boleto COFIN
bancário, no padrão Febraban, emitido por aplicativo local a
ser desenvolvido pelas próprias Unidades Gestoras,
podendo ser paga em qualquer instituição financeira até a
data de vencimento. Possui valor mínimo de pagamento,
definido em Instrução Normativa da STN. Fonte: Manual
SIAFI (adaptado)

GRU depósito A Guia de Recolhimento da União do tipo Depósito, é uma CCONT/


espécie de GRU utilizada para depósito identificado de COFIN
recursos (dinheiro ou cheque) na Conta Única da União,
diretamente no caixa do Banco do Brasil. Fonte: Manual
SIAFI (adaptado)
GRU DOC/TED A Guia de Recolhimento da União do tipo DOC/TED, é uma CCONT/
espécie de Guia de Recolhimento da União, utilizada para COFIN
efetuar transferência de valores para a Conta Única do
Tesouro Nacional a partir de conta corrente de qualquer
banco integrante do sistema de compensação, por meio de
código identificador de transferência no SIAFI. Fonte: Portal
GRU (adaptado)

GRU intra- A Guia de Recolhimento da União do tipo Eletrônica, é uma CCONT/


SIAFI espécie de Guia de Recolhimento da União, utilizada para COFIN
o pagamento entre as Unidades Gestoras (intra-SIAFI),
sem trânsito pela rede bancária. Fonte: Manual SIAFI

GRU judicial A Guia de Recolhimento da União do tipo Judicial, é uma CCONT/


espécie de Guia de Recolhimento da União, via boleto COFIN
bancário utilizada para o recolhimento de valores referentes
a custas judiciais e porte de remessa e retorno dos autos.
Pode ser recolhida na Caixa Econômica Federal ou no
Banco do Brasil. Fonte: Portal GRU

GRU simples A Guia de Recolhimento da União do tipo Simples, é uma CCONT/


espécie de Guia de Recolhimento da União via boleto COFIN
bancário. Não tem limite de valor. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado)
GRU SPB A Guia de Recolhimento da União do tipo SPB, é uma CCONT/
espécie de Guia de Recolhimento da União cujo COFIN
pagamento é realizado via Sistema de Pagamentos
Brasileiro. Deve ser utilizada, normalmente, para
recolhimentos de grandes valores por instituições
financeiras. Fonte: Portal GRU (adaptado)

Grupo de Classificação da despesa quanto à sua natureza,


Despesa compreendendo os grupamentos: 1 - Pessoal e encargos
sociais; 2 - Juros e encargos da dívida; 3 Outras Despesas
Correntes; 4 - Investimentos; 5 - Inversões financeiras; 6 -
Amortização da dívida; 7 Reversa do RPPS; 9 Reserva de
Contingência. Os pagamentos relativos à dívida,
separados em interna e externa, sejam dos juros ou do
principal, são subdivisões dos grupos 2 e 6 acima.

Grupo de Representa o agrupamento dos códigos de destinação da CCONT/


destinação da receita, segundo as similaridades das características do COFIN
receita códigos de destinação agrupados.

Grupo de fonte O Grupo de Fonte de Recursos é um agrupamento usado CCONT


orçamentária para identificar a origem ou procedência dos recursos que
devem ser gastos para uma determinada finalidade,
servindo para indicar como são financiadas as despesas
orçamentárias. Seu agrupamento é necessário para
evidenciar sua origem. O Grupo de Fonte de Recurso pode
ser: 1 - Recursos do Tesouro - Exercício Corrente; 2 -
Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente; 3 -
Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores; 6 - Recursos
de Outras Fontes – Exercícios Anteriores; 9 - Recursos
Condicionados
Grupo de itens Agrupamento dos itens que compõem a Autorização de COFIN
da autorização Liberação Financeira (ALF) por Unidade Gestora (UG)
de liberação favorecida
financeira
Grupo de O GND é um agregador de elemento de despesa com as CCONT
natureza da mesmas características quanto ao objeto de gasto,
despesa conforme discriminado a seguir: 1 - Pessoal e Encargos
Sociais 2 - Juros e Encargos da Dívida 3 - Outras
Despesas Correntes 4 - Investimentos 5 - Inversões
financeiras 6 - Amortização da Dívida

Grupo de Representa o agrupamento dos códigos de receita, CCONT


receita segundo as similaridades das características do códigos de
receita agrupados.
Grupo de Cada Requisição pertence a 1 Grupo para identificar a COINT
requisição finalidade da requisição. Atualmente os Grupos possíveis
são: - 1 FORMALIZACAO - 2 MOVIMENTACAO DA
CONTA DA TV - 3 PRESTACAO DE CONTAS

Guia de Destina-se à arrecadação de receitas próprias, ao


Recebimento recolhimento de devolução de despesas ou ao acolhimento
(GR) de depósitos de diversas origens.
Homologação Ato que certifica a justeza dos atos praticados
anteriormente.
Hospital Hospital que, devidamente conveniado com uma instituição
Auxiliar de de ensino superior, não sendo de propriedade ou gestão de
Ensino universidade ou escola médica isolada, nele são
desenvolvidos programas de treinamento em serviço, nos
cursos de graduação ou pós-graduação da área de saúde.

Hospital de Denominação aplicável ao conjunto dos hospitais


Ensino universitários, hospitais escola e hospitais auxiliares de
ensino
Hospital Hospital de propriedade ou gestão das escolas médicas
Escola isoladas, públicas ou privadas, ou a elas vinculado por
regime de comodato ou cessão de uso, devidamente
formalizado.
Hospital Hospital de propriedade ou gestão de universidade pública
Universitário ou privada, ou a ela vinculado por regime de comodato ou
cessão de uso devidamente formalizado.
Identificador O IDOC identifica as doações de entidades internacionais CCONT
de doação e de ou operações de crédito contratuais alocadas nas ações
operação de orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da
crédito União. Os gastos referentes à contrapartida de
empréstimos serão programados com o IDUSO igual a "1",
"2", "3" ou "4" e o IDOC com o número da respectiva
operação de crédito, enquanto que, para as contrapartidas
de doações, serão utilizados o IDUSO "5" e respectivo
IDOC. O número do IDOC também pode ser usado nas
ações de pagamento de amortização, juros e encargos
para identificar a operação de crédito a que se referem os
pagamentos. Quando os recursos não se destinarem à
contrapartida nem se referirem a doações internacionais ou
operações de crédito, o IDOC será "9999". Nesse sentido,
para as doações de pessoas, de entidades privadas
nacionais e as destinas ao combate à fome, deverá ser
utilizado o IDOC "9999".
Identificador Identifica a operação de crédito provedora, beneficiária ou
de Operação interveniente nos recursos indicados. O código de 4
de Crédito (quatro) algarismos identifica a unidade orçamentária
(IDOC) responsável pela operação de crédito e o agente financeiro.
Quando não há recursos decorrentes de operação de
crédito, usa-se o código 9999 - OUTROS RECURSOS, não
decorrentes de operações de crédito.

Identificador O Resultado Primário corresponde ao resultado líquido do CCONT


de resultado total das receitas primárias do Governo Central deduzidas
primário suas despesas primárias. Valores positivos indicam
superávit e valores negativos déficit. O Resultado Primário
reflete o resultado das operações básicas do Setor Público
e corresponde ao resultado nominal (NFSP) menos os
juros nominais, apropriados por competência, incidentes
sobre a dívida pública. O Resultado Primário, uma vez que
não considera a apropriação de juros sobre a dívida
existente, expressa o esforço fiscal do setor público.
Domínio 0 - FINANCEIRO 1 - PRIMARIO OBRIGATORIO 2
- PRIMARIO DISCRICIONARIO 3 - PRIMARIO SEM
IMPACTO FISCAL 4 - ORCAMENTO DE INVESTIMENTO
SEM IMPACTO NO RESULTADO PRIMARIO
Identificador Esse código (IDUSO) vem completar a informação CCONT
de Uso concernente à aplicação dos recursos e destina-se a
(ID.USO) indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de
empréstimos ou de doações ou destinam-se a outras
aplicações, constando da LOA e de seus créditos
adicionais. Conforme § 11 do art. 7o do PLDO 2014, a
especificação é a seguinte: 0 - RECURSOS NÃO
DESTINADOS A CONTRAPARTIDA 1 - CONTRAPARTIDA
DE EMPRÉSTIMOS DO BIRD 2 - CONTRAPARTIDA DE
EMPRÉSTIMOS DE BID 3 - CONTRAPARTIDA DE
EMPRÉST. P/DESEMPENHO OU COM ENFOQUE
SETORIAL AMPLO 4 - CONTRAPARTIDA DE OUTROS
EMPRÉSTIMOS 5 - CONTRAPARTIDA DE DOAÇÕES 6 -
REC.NÃO DESTIN.À CONTRAPARTIDA,PARA IDENTIF.À
APLIC.MÍNIMA AÇÕES SAÚDE

Identificador Indica se os recursos constantes da programação


Especial orçamentária estão condicionados a tributos existentes ou
em tramitação legal, e se seus dados regionalizados devem
ser publicados ou não.

Ien Bonds Emissão estrangeira no mercado doméstico do Japão.


(bônus
Samurai)
IGP-M índice de inflação calculado mensalmente pela Fundação COGEP
Getúlio Vargas, com base na média ponderada do Índice
de Preços por Atacado, com peso 6, Índice de Preços ao
Consumidor, com peso 3, e o Índice Nacional de Custo da
Construção Civil -INCC, com peso 1.

Imposto Sobre O mesmo que imposto sobre valor agregado.


o Valor
Adicionado
Impostos Tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica em
relação ao contribuinte. Basicamente, os fatos geradores
de impostos são: Patrimônio: tributado por impostos diretos
como, por exemplo, o IPTU, o IPVA e o ITR; Renda:
tributada por impostos diretos cuja base de cálculo é
constituída pelos fluxos anuais de rendimentos; Consumo:
a compra e venda de mercadorias e serviços constitui o
fato dominante, variando apenas o momento em que o
imposto é cobrado (do produtor - IPI, ou do consumidor -
ICMS) e a base de cálculo de operação (se o valor
adicionado ou o total de transação). Atualmente, todos os
impostos sobre o consumo são IVA, ou seja, sobre o valor
agregado.

Impostos Tributos cujos contribuintes são os mesmos indivíduos que


Diretos arcam com o ônus da respectiva contribuição.

Impostos Incidem amplamente sobre determinado conjunto de


Gerais transações, como a venda de produtos industrializados.

Impostos Tributos que os contribuintes podem transferir o ônus da


Indiretos contribuição, total ou parcialmente, para terceiros.

Impostos Incidem apenas em um tipo de ativo (parte do patrimônio)


Parciais ou é cobrado apenas sobre transações de determinadas
mercadorias. Transferência de Incidência: Estudo das
formas com que o ônus da tributação se desloca entre
pessoas e instituições na economia. Eqüivale, assim, a
investigar os efeitos gerais e particulares, de impostos
diferentes sobre a distribuição de recursos e de rendas.
Dependendo de uma série de fatores, o tributo pode ser
transferido total ou parcialmente via cobrança de preços ou
salários mais altos a uma segunda pessoa que, por sua
vez, pode ter condições de transferi-lo mais uma vez, e
assim por diante. Como resultado, a pessoa (física ou
jurídicasobre quem incide efetivamente o tributo, não
precisa ser necessariamente aquela sobre a qual o mesmo
incidiu originalmente. A incidência final é,
conseqüentemente, resultado da transferência (shifting)
entre agentes econômicos. Raciocínio semelhante pode
ocorrer com os subsídios, incentivos, multas fiscais, etc.. A
transferência de impostos, incentivos, etc., pode assumir
três formas: "para a frente" (forward) quando, p. ex., um
produtor transfere o ônus fiscal para o consumidor; "para
trás" (backward) quando a transferência recai sobre os
fatores de produção empregados pela empresa; e em
"ambos os sentidos" quando a empresa distribui o ônus
fiscal entre consumidores e fatores de produção. A forma
de transferência, normalmente, é determinada pelo
mercado, estando ligada, de forma direta, à concentração
da produção.
Impostos Impostos gerais, ad valorem sobre vendas de mercadorias
Sobre o Valor e serviços, cobrados em todos os estágios do processo de
Adicionado produção/comercialização, e com base no valor adicionado
(IVA) em cada etapa do ciclo.

Inadimplência Controle do envio da notificação prévia ao convenente da COINT


pendente possibilidade de registro de inadimplência para uma
transferência. Pela Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU
Nº 507, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011, em seu Art. 72.,
os convenentes deverão ser notificados previamente sobre
as irregularidades apontadas. O registro da inadimplência
só será efetivado 45 (quarenta e cinco) dias após a
notificação prévia.

Incentivo Assume, geralmente, a forma de isenção parcial ou total de


Fiscal um imposto, tendo por objetivo, incrementar um
determinado segmento produtivo, transferir recursos para o
desenvolvimento de regiões carentes ou melhorar a
distribuição de renda do país.
Incidência 1 Campo de abrangência do fato tributário, com a
determinação de sobre quem recai o ônus tributário; 2 -
Repositório final de um gravame fiscal, oposto ao seu
impacto inicial, que é o de sua primeira incidência. O
gravame de um tributo tende a ser transferido por aqueles
que pagam inicialmente, dependendo a extensão dessa
transferência da elasticidade de procura e da oferta dos
bens e serviços e dos fatores de produção, isto é, do grau
de imperfeição dos seus mercados.

Indexador Índice de mercado utilizado para atualizar títulos ou COGEP


contrato. O termo Indexador pode ser entendido como
qualquer indicador de mercado que possa ser registrado
numa estrutura Data/Valor.

Indicador São informações sobre as contas contábeis ou sobre os CCONT


contábil eventos, que indicam como eles devem ser utilizados. Por
exemplo, o indicador de conta contábil "INVERSAO DE
SALDO" indica se a conta contábil aceita ou não inversão
de saldo, o indicador de evento "DOCUMENTOS
PERMITIDOS" indica que documentos podem utilizar
aquele evento.

Indicador Identifica se uma conta contábil pertence ao Ativo ou CCONT


superávit Passivo Financeiro ou Permanente, para fins de cálculo do
financeiro Superávit Financeiro, de acordo com a Lei 4.320. Antes do
(ISF) PCASP esse cálculo era feito comparando as contas do
Sistema Financeiro. Possui o seguinte domínio: F-
Financeiro, P-Permanente, X-Financeiro ou Permanente,
N-Não se aplica.
Indicadores Entende-se por indicador o elemento que permite o
Econômicos acompanhamento de um fenômeno em observação. Alguns
indicadores econômicos, baseados em variáveis
conhecidas, são construídos (tais como o consumo
industrial de energia elétrica, venda de eletrodomésticos e
de autoveículos, etc.e seu comportamento passa a
identificar o comportamento provável da atividade
econômica. Evidências desse tipo são utilizadas como
"termômetros" pelos mentores da política econômica para
mudança e redirecionamento dos instrumentos de política.
A previsão orçamentária de recursos requer a construção
ou adoção de indicadores que possibilitem acompanhar
oscilações de curto prazo das variáveis que afetam o
comportamento das receitas.

Ingressos Importâncias em dinheiro, a qualquer título, recebidas pelos


Públicos ou cofres públicos. Nem todos os ingressos constituem
Entradas receitas públicas, uma vez que alguns se caracterizam
como simples movimentos de fundos, isto é, não se
incorporam ao patrimônio do Estado, uma vez que suas
entradas condicionam-se a uma restituição posterior.

Inscrição Inscrição Genérica é o código atribuído ao credor (pessoa


genérica física ou jurídica) que não possua cadastramento no País,
junto à Receita Federal. O uso de inscrição genérica só é
aplicável nos casos de responsabilidade solidária. Nos
demais casos os registros devem ser individualizados para
cada responsável, ainda que apurados em uma mesma
Tomada de Contas. Existem no SIAFI tipos específicos de
inscrições genéricas apropriadas para cada caso, como por
exemplo: DD - Entidades e Agentes Devedores; AC -
Auxílio Creche; BM - Bens Móveis; CE – Construções
Externas
Instituição "De acordo com o artigo 1º da Lei 7.492 de 1986, COFIN
financeira considera-se instituição financeira a pessoa jurídica de
direito público ou privado, que tenha como atividade
principal ou acessória, cumulativamente ou não, a
captação, intermediação ou aplicação de recursos
financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira,
ou a custódia, emissão, distribuição, negociação,
intermediação ou administração de valores mobiliários.
Equipara-se à instituição financeira: - a pessoa jurídica que
capte ou administre seguros, câmbio, consórcio,
capitalização ou qualquer tipo de poupança, ou recursos de
terceiros; - a pessoa natural que exerça quaisquer das
atividades referidas neste artigo, ainda que de forma
eventual."

Integridade da Rege a consistência entre a natureza das receitas e suas


Natureza da respectivas fontes.
Receita/Fonte
Inversões Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou bens de
Financeiras capital já em utilização; a títulos financeiros e à constituição
ou aumento do capital de entidades ou empresas, inclusive
às operações bancárias ou de seguros.

Investidor pessoa física, cliente de um Agente de Custódia, habilitada COGEP


a acessar a área exclusiva do Tesouro Direto para realizar
compras, vendas ou consultas de Títulos.

Investimentos Despesas de capital destinadas ao planejamento e à


execução de obras públicas, à realização de programas
especiais de trabalho e à aquisição de instalações,
equipamento e material permanente.
IPCA índice de inflação calculado mensalmente pelo Instituto COGEP
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, que reflete a
variação dos preços das cestas de consumo das famílias
com recebimento mensal de 1 a 40 salários mínimos,
qualquer que seja a fonte de renda, nas regiões
metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto
Alegre, além de Brasília e Goiânia. Além disso, o IPCA é
utilizado pelo Banco Central do Brasil para o
acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema
de metas de inflação, adotado a partir de julho de 1999,
para o balizamento da política monetária.

Isenção Favor fiscal concedido por lei, que consiste em dispensar o


contribuinte do pagamento do um tributo devido. Na
isenção, a obrigação de pagar o tributo existe, mas foi
dispensada. Na imunidade, essa obrigação inexiste.

Item da Representa os itens que compõem a Programação COFIN


programação Financeira, podendo ser Itens de Ação da Programação
financeira Financeira ou de Autorização de Liberação Financeira (o
item da ALF pode ser considerado como um cadastro
prévio de um item de PF a ser gerado pela ALF)

Item da Etapa ou fase da execução do objeto da Transferência COINT


transferência estabelecida no cronograma físico. O Item da Transferência
concluído é pago de acordo com a parcela estabelecida no
cronograma financeiro.

Item de Identifica o bem que está sendo adquirido ou o serviço que CCONT
empenho está sendo prestado, relacionado a uma classificação
orçamentária (Natureza da Despesa Detalhada).

Janela Destinação de recursos na lei orçamentária em valores


Orçamentária significativamente inferiores aos custos das ações
correspondentes, com a finalidade de facilitar futuras
suplementações. Dotação simbólica.
Juros É a taxa cobrada pelo credor de um empréstimo, COGEP
usualmente expressa como uma taxa percentual anual do
principal. Em outras palavras, os juros representam a
rentabilidade paga ao investidor.

Juros cupom do título multiplicado pelo fator de tempo, que é CODIP


Acruados definido da última data de cupom até a data de liquidação.
(também
conhecidos
como juros
decorridos)
Juros São os juros expressos nas cláusulas do contrato. CODIP
Contratuais
Juros Os juros nominais são aqueles que compreendem toda a CODIP
Nominais remuneração que incide sobre a dívida, incluindo-se a
atualização monetária, e podem ser obtidos por dois
critérios básicos: caixa e competência. A apuração dos
juros pelo critério de caixa é realizada com o objetivo de se
determinar os valores a serem pagos a cada vencimento.
Os montantes calculados pelo critério de competência
servem para orientar as apropriações mensais dos juros
nominais, independentemente do seu pagamento, e
representa o custo da dívida.

Juros Reais São os valores apropriados ou pagos a título de juros CODIP


nominais acrescidos do deságio existente na emissão e da
atualização monetária do título, porém descontados os
efeitos da inflação.
Juros Forma de pagamento da rentabilidade do título que ocorre COGEP
Semestrais a cada semestre. No caso do Tesouro Prefixado com Juros
Semestrais, os juros pagam uma rentabilidade de 10% ao
ano sobre o valor de face do título, enquanto que no caso
do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, essa taxa é de
6% ao ano sobre o Valor Nominal Atualizado do título (ou
seja, pelo valor atualizado pela inflação medida pelo IPCA).
Lac Debt É o grupo de especialistas de dívida da América Latina e
Group Caribe, criado em Março de 2005. O grupo é formado por
26 países da América Latina e Caribe.Os principais
objetivos do Lac Debt Group estão relacionados a apoiar a
cooperação regional visando a criar um ambiente mais
homogêneo nos mercados de dívida e títulos para:•
Contribuir para a efetividade dos Escritórios de Gestão de
Dívida nos países da região;• Reduzir o custo da dívida;•
Consolidar a harmonização de normas e regulamentos
relacionadas ao setor na América Latina; e • Favorecer o
desenvolvimento dos setores financeiros e de capital.

Lançamento Ato administrativo que visa liqüidar a obrigação tributária,


através da identificação do fato gerador ocorrido,
determinação do sujeito passivo, mensuração da base de
cálculo e aplicação de alíquota.

Lançamento Operação realizada automaticamente pelo SIAFI em CCONT


contábil consequência do processamento de um documento. O
evento especifica o roteiro contábil que será aplicado, que
são o conjunto de lançamentos contábeis. Estrutura do
lançamento: DATA UG/GESTÃO/CONTA
CONTÁBIL/CONTA CORRENTE/VALOR/INDICADOR
DEBITO CREDITO. Exemplo: 12Fev2015 170013 00001
622110000 N 1 089254 0100000000 335041 STNFGV0556
170007 277.777,78 C

Lei Regra geral, justa e permanente estabelecida por vontade


imperativa do Estado. Qualquer norma jurídica obrigatória,
de efeito social, emanada do poder público competente.
Conceitua-se como dispositivo a parte da lei que contém os
preceitos coercitivos devidamente coordenados e
articulados.
Lei de Lei que compreende as metas e prioridades da
Diretrizes Administração Pública Federal, incluindo as despesas de
Orçamentárias capital para o exercício financeiro subseqüente, orienta a
(LDO) elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as
alterações na legislação tributária e estabelece a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Lei de Meios Sinônimo de Lei Orçamentária ou Lei de Orçamento. Assim


denominada porque possibilita os meios para o
desenvolvimento das ações relativas aos diversos órgãos e
entidades que integram a administração pública.

Lei Lei especial que contém a discriminação da receita e da


Orçamentária despesa pública, de forma a evidenciar a política
Anual (LOA) econômica financeira e o programa de trabalho do governo,
obedecidos os princípios de unidade, universalidade e
anualidade.
Leilão Oferta pública de títulos a quem ofereça o melhor preço CODIP
pelo ativo.
Leilão de É por este instrumento que o Tesouro Nacional adquire CODIP
Compra títulos em circulação no mercado. Dois são os objetivos
deste leilão: a desconcentração de vencimentos e o
incentivo à liquidez do mercado secundário.

Leilão de Leilão no qual o Tesouro Nacional coloca à venda novos CODIP


Troca títulos e recebe como pagamento títulos em circulação no
mercado, previamente definidos na portaria do leilão. Tem
como objetivo de melhorar indicadores da Dívida Pública,
tais como prazo médio e composição e desconcentrar
vencimentos de dívida pública.

Leilão Leilão por preço único. É utilizado em leilão de NTN-Bs. CODIP


Holandês
Leilão tipo tap Leilão em que o administrador da dívida pública fixa o CODIP
system preço de venda dos títulos. Atualmente apenas os títulos
vendidos no âmbito do Programa Tesouro Direto adotam
este sistema. Neste caso, adota-se o sistema tap system
para a compra e venda dos títulos, cujos preços de
referência são estipulados a partir dos parâmetros
observados nos mercados primário e secundário.
Leilão Oferta de venda de títulos públicos na qual busca-se o CODIP
Tradicional comprador que oferece o melhor preço para o emissor.
Este pode ser de preço uniforme (leilão holandês) no qual
todos os vencedores do leilão pagam o menor preço ou
preço múltiplo no qual cada vencedor para o preço que
propôs.
Letra do É um título com rentabilidade definida (taxa fixa) no
Tesouro momento da compra. Forma de pagamento: no
Nacional (LTN) vencimento. Para maiores informações
acesse:http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/caracteris
tica_titulos.asp
Letra É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de
Financeira do juros básica da economia (taxa média das operações
Tesouro (LFT) diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC,
ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no
vencimento. Para maiores informações acesse:
http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/caracteristica_titu
los.asp

Liberação de Transferência dos recursos financeiros do órgão central do


Cotas sistema de programação financeira para os órgãos
setoriais.
Licitação Processo pelo qual o poder público adquire bens e/ou
serviços destinados à sua manutenção e expansão. São
modalidades de licitação: convite, tomada de preços,
concorrência pública, leilão e concurso público. (Lei 8.666
de 21 de junho de 1993)

Limite de Disponibilidade financeira da unidade gestora, para a


Saque realização de pagamentos.

Liquidação da Verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base


Despesa os títulos e documentos comprobatórios do respectivo
crédito.
Liquidez Grau de agilidade na conversão de um investimento em COGEP
dinheiro, sem perda significativa de valor. Um investimento
tem maior liquidez, quanto mais fácil for a conversão em
dinheiro e quanto menor for a perda de valor envolvida
nesta transação.
Lista de banco É uma relação de bancos favorecidos dos recursos COFIN
financeiros, anexada a uma Ordem Bancária de Reserva -
OBR ou a uma Ordem Bancária de Folha de Pagamento -
OBF. Fonte: Manual SIAFI (adaptado)

Lista de credor É uma relação de favorecidos (com ou sem domicílio COFIN


bancário) e seus respectivos valores, anexada a uma
Ordem Bancária de Banco - OBB. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado)
Lista de fatura É uma relação de fatura (s) com código de barras, e seus COFIN
respectivos valores, a ser anexada a uma Ordem Bancária
de Fatura-OBD. Fonte: Manual SIAFI
Lista de É uma relação de Processo(s) Judicial(is) a ser anexada a COFIN
processo uma Ordem Bancária de Processo Judicial-OBH. Fonte:
judicial Manual SIAFI (adaptado)
Manual Conjunto de normas e procedimentos técnico-operacionais,
Técnico de relacionados com a área orçamentária, objeto de
Orçamento publicações seriadas por parte da Secretaria de Orçamento
(MTO) Federal, compreende os seguintes manuais: MTO-01 -
Coletânea da legislação orçamentária e financeira; MTO-02
- Instruções para elaboração das propostas orçamentárias
da União; MTO-03 - Classificações utilizadas no processo
orçamentário; MTO-04 - Instruções para o
acompanhamento mensal da despesa com pessoal
(SADP); MTO-05 - Instruções para o acompanhamento
físico-financeiro de projetos e atividades orçamentárias;
MTO-06 - Procedimentos a serem observados no tocante
ao processamento dos créditos adicionais.

Material de Aquele cuja duração é limitada a curto lapso de tempo.


Consumo Exemplos: artigos de escritório, de limpeza e higiene,
material elétrico e de iluminação, gêneros alimentícios,
artigos de mesa, combustíveis etc..

Material Aquele de duração superior a dois anos. Exemplos: mesas,


Permanente máquinas, tapeçaria, equipamentos de laboratórios,
ferramentas, veículos, semoventes etc.
Maturação entende-se por maturação da dívida pública, o cronograma CODIP
de vencimentos dos títulos, informando-se em cada data o
valor a ser desembolsado de juros e principal. Atualmente,
há dois tipos diferentes de maturação divulgados. A
primeira refere-se a maturação a valores correntes
(também conhecido como maturação a valores futuros)
usada para a programação financeira e para estimar a
margem de rolagem junto ao Banco Central, e a segunda
baseia-se nos valores presentes de cada título.Os
principais objetivos do Lac Debt Group estão relacionados
a apoiar a cooperação regional visando a criar um
ambiente mais homogêneo nos mercados de dívida e
títulos para:• Contribuir para a efetividade dos Escritórios
de Gestão de Dívida nos países da região;• Reduzir o custo
da dívida;• Consolidar a harmonização de normas e
regulamentos relacionadas ao setor na América Latina; e •
Favorecer o desenvolvimento dos setores financeiros e de
capital.

Medição Verificação das quantidades das obras ou serviços


executados em cada etapa contratual.

Medida Instrumento legal, previsto na Constituição Federal, de uso


Provisória exclusivo do Presidente da República e com força de Lei.
As Medidas Provisórias podem ser usadas em casos de
relevância e urgência, devendo ser submetidas de imediato
ao Congresso Nacional, e aprovadas em um prazo máximo
de 30 dias. Caso contrário perdem eficácia, a partir da data
da sua publicação, se não forem republicadas.

Mercado A venda de título diretamente do emissor. No âmbito da CODIP


Primário Dívida Mobiliária Federal é representado pelos leilões
realizados pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Mercado É a negociação de títulos entre o comprador e o vendedor CODIP


Secundário sem a participação do emissor. O mercado de títulos
públicos brasileiro acontece em negociação de balcão na
qual a operação e a liquidação acontecem sem contraparte
central.
Meta Produto quantificado a ser obtido durante a execução do
projeto/atividade, programa e subprograma.

Ministério Unidade administrativa de primeiro grau na hierarquia


federal.
Modalidade de A modalidade de aplicação indica se os recursos serão CCONT
Aplicação aplicados mediante transferência financeira, inclusive a
decorrente de descentralização orçamentária para outros
níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e
outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade
detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou
entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A
modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados

Modalidade de O ordenamento brasileiro, em sua Constituição Federal de CCONT


licitação 1988 (art. 37, inciso XXI 3 ), determinou a obrigatoriedade
da licitação para todas as aquisições de bens e
contratações de serviços e obras, bem como para
alienação de bens, realizados pela Administração no
exercício de suas funções. As modalidades de licitação
referem-se principalmente ao volume das transações em
questão, e secundariamente às características do objeto da
licitação. São possíveis as seguintes modalidades de
licitação: - Concurso (Art. 22 Lei 8.666/93) - Convite
(estabelecido no Art. 22 Lei 8.666/93 e valores limites no
Art. 23 Lei 8.666/93) - Tomada de preços (estabelecido no
Art. 22 Lei 8.666/93 e valores limites no Art. 23 Lei
8.666/93) - Concorrência (estabelecido no Art. 22 Lei
8.666/93 e valores limites no Art. 23 Lei 8.666/93) - Pregão
(estabelecido na Lei 10.520/2002)
Modelo de Modelo econométrico desenvolvido pela Secretaria do
Estrutura Tesouro Nacional com o objetivo de definir a estrutura
Ótima de ótima de dívida pública no longo prazo. Resulta da
Longo Prazo aplicação de modelos estocásticos de finanças ao
Para a DPF comportamento futuro das varáveis macroeconômicas
(Benchmark / chaves relacionadas à divida (taxa de juros, câmbio e
Composição inflação); os resultados obtidos são utilizados para a
Ótima) construção de fronteira eficiente de carteiras da dívida
pública no espaço risco-retorno. É dessa forma que a
metodologia gera composições ótimas para a dívida pública
no longo prazo supondo steady state com quatro títulos
diferentes: pré-fixados, indexados a taxa de juros,
indexados ao câmbio e indexados à inflação. Na prática o
Modelo de Benchmark constitui uma importante referência
para as estratégias de financiamento do Tesouro no curto e
médio prazos.

Multa Pena pecuniária imposta ao contribuinte faltoso para com a


obrigação tributária.
Município Os municípios são, segundo a Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, os entes federativos de
menor nível hierárquico, sendo sua criação feita por
legislação estadual conforme critérios estabelecidos pelo
próprio estado.
Natureza da A Natureza da Despesa, composta pela categoria CCONT
Despesa econômica, pelo grupo a que pertence a despesa, pela
modalidade de sua aplicação e pelo objeto final de gasto,
possibilita tanto informação macroeconômica sobre o efeito
do gasto do setor público na economia, através das
primeiras três divisões, quanto para controle gerencial do
gasto, através do elemento de despesa, segundo o
Glossário da STN. O código da classificação da natureza
da despesa é constituído por seis algarismos, distribuídos
da seguinte forma: Categoria Econômica - 1º dígito Grupo
de natureza da despesa - 2º dígito Modalidade de
aplicação - 3º e 4º dígitos Elemento de despesa - 5º e 6º
dígitos Duas situações especiais devem ser consideradas.
A primeira relativa aos "investimentos em regime de
programação especial", cujo código, na Lei Orçamentária, é
"4.5.xx.99", onde "99" representa "elemento de despesa a
classificar". Neste caso, o elemento de despesa "99" deve
ser obrigatoriamente especificado quando da aprovação do
plano de aplicação correspondente. A segunda situação diz
respeito à reserva de contingência, que é identificada pelo
código "9.0.00.00".

Natureza da Desdobramento suplementar (Subitem da Natureza da CCONT


despesa Despesa), facultativo, dos elementos de despesa para
detalhada atendimento das necessidades de escrituração contábil e
controle da execução orçamentária, conforme Portaria
Interministerial STN/SOF Nº 163/2001.
Natureza Identifica o tipo de informação da conta contábil. Pode ser CCONT
informação Patrimonial, Orçamentária ou de Controle. Patrimonial
quando representa componentes patrimoniais (Bem,
Direito, Obrigação ou Patrimônio Líquido), Orçamentária
quando contém informações do controle do Planejamento e
Execução Orçamentária e de Controle quando contém
informações que podem vir a afetar o patrimônio, por
exemplo, Contratos e Garantias. Antes do projeto PCASP,
as contas contábeis eram divididas em Sistemas
(Patrimonial, Orçamentário, Financeiro e Compensado).
Este parâmetro foi substituído pelo indicador "natureza da
informação"

Natureza A Natureza Jurídica existe apenas para Credor do tipo


jurídica Pessoa Jurídica. É uma classificação definida pela Receita
Federal do Brasil.
Necessidade Também conhecido como resultado fiscal do Governo e
de representa o montante de recursos que o Setor Público
Financiamento não-financeiro necessita captar junto ao setor financeiro
interno e/ou externo, além de suas receitas fiscais, para
fazer face aos seus dispêndios.

Necessidade Aumento líquido da dívida em um determinado período de


de tempo, descontando-se os empréstimos concedidos ao
Financiamento setor privado.
do Setor
Público(NFSP)
Nota de É o documento do SIAFI usado para registro das CCONT
compensação compensações de quaisquer tributos ou contribuições sob
a administração da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
ainda que não sejam da mesma espécie nem tenham a
mesma destinação constitucional, conforme as
determinações da IN/SRF 021/97. Fonte: IN/SRF 021/97
(adaptado)

Nota de Documento utilizado para registro dos orçamentos anuais, CCONT


Dotação bem como para detalhamento ou ajustes internos dos
saldos orçamentários no SIAFI.
Nota de Documento utilizado para registrar as operações que CCONT
Empenho envolvem despesas orçamentárias realizadas pela
Administração Pública e que indica o nome do credor, a
especificação e a importância da despesa, bem como a
dedução desta do saldo da dotação própria (art. 61 da Lei
nº 4.320/1964). A Nota de Empenho é registrada no
momento da contratação do serviço, aquisição do material
ou bem, obra e amortização da dívida, a qual formaliza o
primeiro estágio da despesa orçamentária instituído como
Empenho (Ato emanado de autoridade competente que cria
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não
de implemento de condição - art. 58 da Lei nº 4.320/1964).
São finalidades do Empenho: - firmar um compromisso. Por
isso é sempre prévio em relação à despesa; - dar garantia
de que os recursos utilizados serão apropriados às
despesas, pois dele consta da classificação orçamentária; -
assegurar que o crédito próprio comporte a despesa.
Depois da sua emissão, o saldo disponível para assumir
novos compromissos fica diminuído de seu valor; - servir de
base à liquidação da despesa; - contribuir para assegurar a
validade dos contratos, convênios e outros ajustes
financeiros, mediante sua indicação obrigatória em uma
das cláusulas essenciais desses termos.

Nota de Documento utilizado para registrar a apropriação/ CCONT


Lançamento liquidação de receitas e despesas, bem como outros atos e
fatos administrativos, inclusive os relativos a entidades
supervisionadas.
Nota de Documento formatado automaticamente pelo sistema a CCONT
lançamento de partir das informações dos Documentos Hábeis e possui os
sistema lançamentos contábeis que devem ser efetuados em uma
operação de contabilização

Nota de Documento utilizado para registro dos eventos vinculados à CCONT


Movimentação transferência de créditos orçamentários entre unidades
de Crédito gestoras integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social (provisão ou destaque).

Nota de Registro das previsões de receitas relativas às entidades e


Previsão de fundos não abrangidos pelos orçamentos da União.
Receita
Nota do É um título com rentabilidade vinculada à variação do
Tesouro IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Nacional Não há pagamento de cupom de juros semestral. Forma de
Principal série Pagamento: no vencimento (principal). Atualmente esse
B (NTN-B título é ofertado apenas no âmbito do Programa Tesouro
Principal) Direto. Para maiores informações acessea página sobre
características dos títulos públicos .

Nota do É um título com rentabilidade vinculada à variação do


Tesouro IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Nacional série Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
B (NTN-B) vencimento (principal). Para maiores informações acesse
características dos títulos públicos .

Nota do É um título com rentabilidade vinculada à variação do IGP-


Tesouro M, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Nacional série Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
C (NTN-C) vencimento (principal). Para maiores informações acesse a
página sobre características dos títulos públicos

Nota do É um título com rentabilidade prefixada, definida no


Tesouro momento da compra. Forma de Pagamento:
Nacional série semestralmente (juros) e no vencimento (principal). Para
F (NTN-F) maiores informações acesse a página sobre características
dos títulos públicos .
Notas do Título de responsabilidade do Tesouro Nacional, emitido
Tesouro para a cobertura de déficit orçamentário, exclusivamente
Nacional (NTN) sob a forma escritural, no SELIC.
Numerário Dinheiro; moeda.
Número de Representa o Número de Referência do DARF, que CCONT
referência identifica o débito correspondente conforme estabelecido
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil: - código da
Unidade da RFB responsável pelo despacho aduaneiro, se
relativo ao recolhimento do Imposto de Importação e IPI
Vinculado à Importação; - número do imóvel rural na
Receita Federal ( NIRF), de ITR/97 em diante; ou o número
do lançamento, se relativo ao ITR/96 ou anteriores; - código
do município produtor, se relativo ao IOF - Ouro; - número
da respectiva inscrição, se relativo a débito inscrito em
Dívida Ativa da União; - número do processo, se
pagamento oriundo de processo fiscal de cobrança ou de
parcelamento de débitos; - número de inscrição no
Departamento Nacional de Telecomunicações, se relativo a
taxa FISTEL; - número de inscrição do imóvel, se relativo a
rendas do Serviço de Patrimônio da União. Fonte: Portal da
Secretaria da Receita Federal do Brasil (adaptado)

Objeto de Nível mais detalhado de classificação da natureza da


Gasto despesa. É o mesmo que elemento de despesa (vide
Classificação Econômica da Despesa).
Obra Construção, reforma ou ampliação de bens imóveis
realizada por execução direta ou indireta.

Obrigações Despesas com encargos que a administração é levada a


Patronais atender pela sua condição de empregadora, resultante de
pagamento de pessoal, tais como as contribuições
previdenciárias.

Oferta pública emissão de títulos públicos realizada por meio de processo


(competitiva) competitivo de formação de taxas.

On-line Modalidade de processamento eletrônico de dados, de


caráter interativo e instantâneo que permite consultas e
acertos imediatos por parte do usuário, assim como
mensagens também imediatas oriundas do sistema.
Operação de Levantamento de empréstimo pelas entidades da
Crédito administração pública, com o objetivo de financiar seus
projetos e/ou atividades, podendo ser interna ou externa.

Operações São operações financeiras realizadas pelo Tesouro


Estruturadas Nacional que envolvem ativos e passivos de uma ou mais
instituições do setor público.
Orçamentação Detalhamento dos programas e subprogramas constantes
da programação de governo, em ações específicas
materializadas nos
projetos/atividades/subprojetos/subatividades
orçamentários. Compreende, também, a especificação dos
insumos materiais e recursos humanos necessários ao
desenvolvimento dessas ações específicas, em
conformidade com a classificação por objeto de gasto
legalmente adotada.
Orçamento Abordagem orçamentária desenvolvida nos Estados Unidos
Base-Zero da América, pela Texas Instruments Inc., Durante o ano de
1969. Foi adotada pelo estado de Geórgia (gov. Jimmy
Cartercom vistas ao ano fiscal de 1973. Principais
características: análise, revisão e avaliação de todas as
despesas propostas e não apenas das solicitações que
ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os
programas devem ser justificados cada vez que se inicia
um novo ciclo orçamentário.

Orçamento Critério de alocação de recursos que consiste em


com Teto Fixo estabelecer um quantitativo financeiro fixo, geralmente
obtido mediante a aplicação de percentual único sobre as
despesas realizadas em determinado período, com base no
qual os órgãos/unidades deverão elaborar suas propostas
orçamentárias parciais. Também conhecido, na gíria
orçamentária, como "teto burro".

Orçamento Critério de alocação de recursos que representa uma


com Teto variação do chamado "teto fixo", pois trabalha com
Móvel percentuais diferenciados, procurando refletir um
escalonamento de prioridades entre programações, órgãos
e unidades. Em gíria orçamentária, conhecido como "teto
inteligente".
Orçamento Critério de alocação de recursos que consiste em
com texto fixo estabelecer um quantitativo financeiro fixo, geralmente
obtido mediante a aplicação de percentual único sobre as
despesas realizadas em determinado período, com base no
qual os órgãos/unidades deverão elaborar suas propostas
orçamentárias parciais. Também conhecido, na gíria
orçamentária, como "teto burro".

Orçamento da Integra a Lei Orçamentária Anual, e abrange todas as


Seguridade entidades, fundos e fundações de administração direta e
Social indireta, instituídos e mantidos pelo Poder público,
vinculados à Seguridade Social.

Orçamento de Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar


Desempenho duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um
programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas.
Toda a ênfase reside no desempenho organizacional,
sendo também conhecido como orçamento funcional.

Orçamento de Integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento


Investimento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
Orçamento Integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento
Fiscal dos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

Orçamento Orçamento feito através de ajustes marginais nos seus


Incremental itens de receita e despesa.

Orçamento Originalmente, sistema de planejamento, programação e


Programa orçamentação, introduzido nos Estados Unidos da
América , no final da década de 50, sob a denominação de
PPBS ( Planning Programning Budgeting System).
Principais características: integração, planejamento,
orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas;
relações insumo-produto; alternativas programáticas;
acompanhamento físico-financeiro; avaliação de
resultados; e gerência por objetivos.
Orçamento Lei de iniciativa do Poder Executivo que estima a receita e
Público fixa a despesa da administração pública. É elaborada em
um exercício para depois de aprovada pelo Poder
Legislativo, vigorar no exercício seguinte.

Orçamento Critério de alocação de recursos que consiste em conferir


Sem Teto Fixo total liberdade aos órgãos/unidades no estabelecimento
dos quantitativos financeiros correspondentes às suas
propostas orçamentárias parciais. Em gíria orçamentária,
conhecido como "o céu é o limite".

Orçamento Tipo de orçamento que controla os dispêndios das


SEST empresas estatais (empresas públicas, sociedades de
economia mista e suas subsidiárias e todas as empresas
controladas pela União, autarquias, fundações instituídas
pelo Poder Público e órgãos autônomos da administração
diretade modo a ajustá-los aos programas governamentais,
tendo em vista os objetivos, as políticas e as diretrizes
constantes dos planos de governo.

Orçamento Processo orçamentário em que apenas uma dimensão do


Tradicional orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto.
Também é conhecido como Orçamento Clássico.

Ordem Representa o documento contábil do SIAFI, Sistema CCONT


Bancária Integrado de Administração Financeira, utilizado para o
pagamento de compromisso, transferência de recursos
entre Unidades Gestoras, liberação de recursos para fins
de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse,
sub-repasse e afins, por meio de crédito bancário ou
pagamento direto ao credor. Utilizada também para o
pagamento de precatórios de processos judiciais e
retenção de tributos federais. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado).

Ordenador de Qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de


Despesa empenho, autorização de pagamento, suprimento ou
dispêndio de recursos da União ou pelos quais responda.
Organismo Organização, formada por mais de um país, que possui
Multilateral de como um de seus objetivos a concessão de crédito a
Crédito entidades nacionais e sub-nacionais. Os mais conhecidos
são o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial ,
Banco Interamericano de Desenvolvimento e FIDA Fundo
Internacional de Desenvolvimento Agrícola.

Outras Despesas com a manutenção e funcionamento da máquina


Despesas administrativa do governo, tais como: aquisição de pessoal,
Correntes material de consumo, pagamento de serviços prestados por
pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica
independente da forma contratual, e outras não
classificadas nos demais grupos de despesas correntes.

Outras Despesas de capital não classificáveis como


Despesas de "investimentos" ou "inversões financeiras".
Capital
Pagamento Último estágio da despesa pública. Caracteriza-se pela
emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor.

Pagamento Discriminação das condições nas quais é realizada a COINT


beneficiário transação financeira de pagamento para o Beneficiário. A
realização da transação financeira ocorre em conformidade
às cláusulas contratuais e cronograma físico-financeiro da
Transferência.

Pagamentos Despesas em virtude de sentenças judiciárias. Far-se-ão


de Sentenças exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos
Judiciárias precatórios e à conta dos créditos respectivos. As dotações
orçamentárias e os créditos adicionais serão consignados
ao Poder Judiciário, nos Tribunais responsáveis pelas
sentenças.
País Um país é um território geograficamente delimitado e
habitado por uma coletividade com história própria.
Geralmente, um país está associado a um Estado, nação
ou governo. São exemplos de países: Brasil, Inglaterra,
Portugal
Parametrizaçã Parametrização contábil que associa um Tipo de COINT
o de Transferência e uma Requisição a vários Eventos
requisição Contábeis. Orienta o SIAFI sobre como deve ser a
contabilização das requisições enviadas pelo Portal
SICONV.
Parâmetro Numa expressão ou equação, letra distinta da variável, cujo
valor numérico pode ser fixado arbitrariamente.

Parcela da O pagamento da Transferência é realizado por meio do COINT


transferência parcelamento estabelecido no cronograma financeiro, que
define a quantidade de parcelas, prazo para pagamento,
valor da parcela e o percentual realizado. O parcelamento é
contabilizado para cada parcela e pode ser estabelecido
em parcela única com o valor firmado da Transferência ou
múltiplas parcelas que somadas correspondem ao valor da
Transferência. A parcela 999 é reservada ao rendimento de
aplicações financeiras.

PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público,


criado em 3.12.1970, com alíquota de 1% sobre a folha de
pagamento das administrações diretas e indiretas. Deste
total, 40% é destinado a financiar programas de
desenvolvimento econômico através do BNDES e 60% é
destinado ao seguro desemprego e abono.

Passivo Contas relativas às obrigações, que uma pessoa física ou


jurídica deve satisfazer. Evidencia as origens dos recursos
aplicados no ativo, dividindo-se em passivo circulante,
exigível de curto e longo prazos, resultados de exercícios
futuros, patrimônio líquido e passivo compensado.

Passivo Depósitos, restos a pagar, antecipações de receita, bem


Circulante como outras obrigações pendentes ou em circulação,
exigíveis até o término do exercício seguinte.
Passivo Contas com função precípua de controle, relacionadas aos
Compensado bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas
no patrimônio mas que, direta ou indiretamente, possam vir
a afetá-lo, inclusive as referentes a atos e fatos
relacionados com a execução orçamentária e financeira.
Passivo Os passivos contingentes do governo são definidos como
Contingente “dívidas cuja existência depende de fatores imprevisíveis”.
São eles:a) Passivos que resultam de controvérsias sobre
indexação e controles de preços praticados durante planos
de estabilização e que derivam, também, das soluções
propostas para sua compensação;b) Passivos decorrentes
de lides de ordem tributária e Previdenciária; c) Questões
judiciais pertinentes à administração do Estado, como as
privatizações, a extinção dos órgãos, a liquidação de
empresas e atos que afetam a administração de pessoal; d)
Os chamados esqueletos ou dívidas passadas em
processo de reconhecimento;e) Ativos decorrentes de
operações de liquidação extrajudicial de instituições
financeiras, além de créditos contra o Fundo de
Compensação de Variações Salariais - FCVS e os estados,
registrados no balanço do Banco Central do Brasil -
BACEN; e f) Operações prestadas (aval e garantia) pela
União nos demais entes da Federação e às empresas
estatais.O adjetivo “contingente”, da expressão “passivo
contingente”, tem sempre uma conotação de “condicional”,
“potencial”, “provável” e termos assemelhados, indicando
que o fato gerador da obrigação do governo (exemplo:
invalidez, aposentadoria, desemprego, perda de ação
judicial pelo governo, etc.) depende de fatores
imprevisíveis, em grande medida. Ou seja, o passivo
contingente sempre se associa à possibilidade de
ocorrência ou de não ocorrência do evento gerador da
obrigação do setor público, sem que se possa atribuir, na
maioria dos casos, probabilidades e esses eventos.
Patrimônio Conjunto de bens direitos e obrigações de uma entidade.

Patrimônio Capital autorizado, as reservas de capital e outras que


Líquido forem definidas, bem como o resultado acumulado e não
destinado.
Patrimônio Conjunto de bens à disposição da coletividade.
Público
Pessoal e Despesa com o pagamento pelo efetivo serviço exercido de
Encargos cargo/emprego ou função no setor público, quer civil ou
Sociais militar, ativo ou inativo, bem como as obrigações de
responsabilidade do empregador.

Planejamento Metodologia de administração que consiste, basicamente,


em determinar os objetivos a alcançar, as ações a serem
realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis
para sua execução. Essa concepção da ação planejada é
também conhecida como planejamento normativo.

Planejamento Estratégico por admitir opositores, o que requer a


Estratégico formulação de estratégias para conseguir o apoio
Situacional necessário para sua viabilização. Situacional porque
centraliza sua análise, propostas e ação,
preponderantemente na situação, baseado na certeza de
que para alterar a projeção do futuro indesejável, tem que
se atuar no presente. Sintetiza-se no seguinte conceito; "é
o cálculo constante, que precede, preside e segue a ação
orientada à solução de problemas e a lograr uma imagem
objetivo desejada". A função de produção usada, além dos
fatores econômicos, compreende também os relativos ao
poder, e por isso, a necessidade de formular estratégias,
para viabilizar os fatores necessários à ação, de forma
dinâmica e flexível.

Planejamento Modalidade de planejamento voltada para assegurar a


Operativo viabilização dos objetivos e metas dos planos a longo
prazo, através da articulação e compatibilização dos
mesmos na conjuntura, com as áreas mais determinantes
da execução, tais como: Orçamento Econômico Nacional;
Orçamento Monetário e Financeiro; Orçamento do Setor
Público; Orçamento do Balanço de Pagamentos; Balanço
de Recursos Naturais; Balanço de Recursos Humanos;
Planos Operativos Setoriais com seus Programas
atividades e projetos; Planos Operativos Regionais; Planos
Operativos Institucionais.
Plano Anual de O Plano Anual de Financiamento PAF é uma publicação do
Financiamento Tesouro Nacional editada desde janeiro de 2000, na qual
são divulgadas as metas, premissas e prioridades da
instituição de forma estruturada e pública no âmbito da
gestão da Dívida Pública Federal - DPF.

Plano de Figura de execução orçamentária que resulta da


Aplicação necessidade de se proceder a um maior detalhamento
quanto a dotações que são alocadas globalmente no
orçamento, ou seja, desrespeitando o princípio da
especificação da despesa. A proliferação de planos de
aplicação denuncia um processo orçamentário com sérias
deficiências de programação.

Plano de Estruturação ordenada e sistematizada das contas


Contas utilizáveis numa entidade. O plano contém diretrizes
técnicas gerais e específicas que orientam a feitura dos
registros dos atos praticados e dos fatos ocorridos na
entidade.
Plano Interno Instrumento de planejamento e de acompanhamento da CCONT
ação planejada, usado como forma de detalhamento desta,
de uso exclusivo de cada Ministério/órgão, com as
seguintes características: - Há um atributo na tabela de
órgão para indicar se o órgão utiliza ou não o Plano Interno
(PI). Este atributo é mantido pela STN decorrente da
solicitação do órgão. - A unidade setorial de orçamento do
órgão é responsável por registrar na tabela os códigos de
PI. - O SIAFI, de acordo com o cadastramento previsto
acima, só aceitará a emissão de nota de empenho com o
código de PI existente. - Os códigos de PI poderão ter até
11 (onze) posições alfa-numéricas. Fonte: Manual SIAFI
Web adaptado
Plano Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, CCONT
orçamentário de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à
ação orçamentária, que tem por finalidade permitir que,
tanto a elaboração do orçamento quanto o
acompanhamento físico e financeiro da execução, ocorram
num nível mais detalhado do que o do subtítulo/localizador
de gasto. Em termos quantitativos, no entanto, os POs de
uma ação são válidos quando associados aos seus
subtítulos/localizadores de gasto. Ou seja, se uma ação
possui POs vinculados, a captação da proposta
orçamentária - física e financeira - se dará no nível da
associação subtítulo+PO. A proposta de dotação para o
subtítulo será, pois, a soma das propostas dos POs
associados àquele subtítulo. Já a meta física do subtítulo
será captada à parte, pois o produto do PO poderá ser
diferente do produto da ação, impedindo o somatório.
Fonte: MTO 2014

Plano Lei que estabelece de forma regionalizada as diretrizes,


Plurianual objetivos e metas da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada. Vigora por
quatro anos, sendo elaborado no primeiro ano do mandato
presidencial, abrangendo até o primeiro ano do mandato
seguinte.

Política Fiscal Coordenação da tributação, dívida pública e despesas


governamentais, com o objetivo de promover o
desenvolvimento e a estabilização da economia. Opera,
basicamente, através de três esquemas: via tributo sobre a
renda e produção, via incentivos e abatimentos fiscais.

Política Controle do sistema bancário e monetário exercido pelo


Monetária governo, com a finalidade de propiciar estabilidade para o
valor da moeda, equilíbrio no balanço de pagamentos,
pleno emprego e outros objetivos correlatos.
Pontos de São os vencimentos da curva de juros, tanto da DPMFi CODIP
Referência como da DPFe, considerados, pelo Tesouro Nacional,
(Benchmarks) pontos de referência. O Tesouro Nacional busca prover
maior liquidez a estes pontos com emissões periódicas
para que sirvam como referência para a emissão de títulos
com outros vencimentos, para a emissão de títulos
corporativos, além de serem utilizados na comparação com
títulos soberanos de outros países.

Pool Unit Unidade monetária de um contrato junto ao BIRD


(modalidade cesta de moedasutilizada para dar
equivalência em cálculos de contratos diferentes.
Prazo Médio É um indicador de maturidade da dívida. Considera tanto CODIV
os fluxos de principal quanto de juros para seu cálculo, em
oposição à Vida Média que indica apenas o prazo
remanescente do principal da dívida pública. Utiliza-se
costumeiramente os indicadores “prazo médio de emissão”
e “prazo médio do estoque”.

Precatório Ver Pagamento de Sentenças Judiciárias.

Preço Inicial O constante de proposta para realização dos fornecimentos


ou execução das obras ou serviços.

Preço Público O do serviço vendido pelo poder público, mensurado em


uma unidade de medida (divisível) diferente do preço de
mercado.
Pré-doc Representa as informações especificas para cada tipo de CCONT
Documento de realização, que servirão de insumo para
geração do Documento SIAFI correspondente.

Pré-DOC de Representa o rascunho do Documento de Arrecadação CCONT


DAR (DAR), que é gerado na realização dos compromissos. O
Pré-Doc de DAR contém as informações do
Município/Estado favorecido, do Recolhimento e a Lista de
Recolhedores, além das datas e valores inerentes ao
Compromisso, conforme as definições da Situação de
Contas a Pagar e Receber adotada.
Pré-DOC de Representa o rascunho do Documento de Arrecadação de CCONT
DARF Receitas Federais (DARF), que é gerado na realização dos
compromissos. O Pré-Doc de DARF contém as
informações do Recurso, Processo, Período de Apuração,
Referência, Receita Bruta Acumulada, Percentual, Receita
e Lista de Recolhedores, além das datas e valores
inerentes ao Compromisso, conforme as definições da
Situação de Contas a Pagar e Receber adotada.

Pré-DOC de Representa o rascunho do documento Guia de CCONT


GFIP Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
(GFIP), que é gerado na realização dos compromissos. O
Pré-Doc de GFIP contém as informações do Recolhedor,
do Recolhimento, da Remuneração FGTS,da
Remuneração INSS e da Declaração para INSS, além das
datas e valores inerentes ao Compromisso, conforme as
definições da Situação de Contas a Pagar e Receber
adotada.
Pré-DOC de Representa o rascunho do documento Guia da Previdência CCONT
GPS Social (GPS), que é gerado na realização dos
compromissos. O Pré-Doc de GPS contém as informações
do Pagamento e da Lista de Recolhedores, além das datas
e valores inerentes ao Compromisso, conforme as
definições da Situação de Contas a Pagar e Receber
adotada.

Pré-DOC de Representa o rascunho do documento Guia de CCONT


GRU Recolhimento da União (GRU), que é gerado na realização
dos compromissos. O Pré-Doc de GRU contém as
informações da Unidade Gestora Favorecida e do
Recolhimento, além das datas e valores inerentes ao
Compromisso, conforme as definições da Situação de
Contas a Pagar e Receber adotada.
Pré-DOC de Representa o rascunho do documento Nota Lançamento de CCONT
NS Sistema (NS), que é gerado na realização dos
compromissos. O Pré-Doc de NS contém as informações
do Favorecido da NS e os Domicílios Bancários do
Favorecido e Pagador, além das datas e valores inerentes
ao Compromisso, conforme as definições da Situação de
Contas a Pagar e Receber adotada.

Pré-DOC de Representa o rascunho do documento Ordem Bancária CCONT


OB (OB), que é gerado na realização dos compromissos. O
Pré-Doc de OB contém as informações do Favorecido da
OB e os Domicílios Bancários do Favorecido e Pagador,
além das datas e valores inerentes ao Compromisso,
conforme as definições da Situação de Contas a Pagar e
Receber adotada.

Pré-DOC de PF Representa o rascunho do documento Nota de CCONT


Programação Financeira (PF), que é gerado na realização
dos compromissos. O Pré-Doc de PF contém as
informações da Unidade Gestora Favorecida, da Fonte de
Recurso, da Categoria de Gasto e da Vinculação de
Pagamento, além das datas e valores inerentes ao
Compromisso, conforme as definições da Situação de
Contas a Pagar e Receber adotada.

Pré-empenho Documento utilizado para registrar o crédito orçamentário CCONT


pré-compromissado, para atender objetivo específico, nos
casos em que a despesa a ser realizada, por suas
características, cumpre etapas com intervalos de tempo
desde a decisão até a efetivação da emissão da Nota de
Empenho. Fonte: Manual SIAFI Web

Pré-nota de É gerada quando da conversão de uma Pré-Transferência CCONT


movimentação do tipo Termo de Cooperação para uma Transferência e
de crédito permite gerar uma Nota de Movimentação de Crédito (NC).
Funciona como um rascunho para criação da NC.

Prestação de Dossiê organizado pelo Convenente com informações COINT


Contas sobre a execução da Transferência e que será analisado
pelo Concedente. A prestação de contas é feita para cada
parcela da transferência.
Previsão Num sentido mais amplo, é prever a direção e a extensão,
partindo do conhecimento do presente, do passado, e com
base em certas hipóteses sobre o futuro. Admite a
probabilidade e exclui a certeza absoluta.

Previsão A previsão orçamentária é, além de ato de planejamento


Orçamentária das atividades financeiras do Estado, ato de caráter
jurídico, "criador de direitos e de obrigações".

Principal É a quantidade tomada em empréstimo. Pode também se


referir à parte de um empréstimo que ainda não foi paga
(excluindo juros).
Princípios Regras que cercam a instituição orçamentária, visando a
Orçamentários dar-lhe consistência, principalmente no que se refere ao
controle pelo Poder Legislativo. Os principais são:
universalidade, unidade, exclusividade, especificação,
periodicidade, autorização prévia, exatidão, clareza,
publicidade, equilíbrio e programação.

Prioridade Grau de precedência que representa o projeto/atividade


dentro da programação estabelecida, tanto para a unidade
orçamentária quanto para o órgão setorial e o órgão
central.
Processament Conjunto de tarefas em que se utiliza, geralmente,
o de Dados computadores.
Processo É um conjunto de informações relativas a um processo COFIN
judicial judicial e seus respectivos beneficiários. Utilizado para
pagamento de Ordem Bancária de Processo Judicial -
OBH. Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Processo Conjunto das funções a serem cumpridas pelo orçamento


Orçamentário em termos de planejamento, (decisão quanto aos objetivos,
recursos e políticas sobre aquisição, utilização e disposição
desses recursoscontrole gerencial (obtenção e utilização
eficaz e eficiente dos recursos no atingimento dos
objetivos) e controle operacional (eficácia e eficiência na
execução das ações específicas).
Programa Programa é o instrumento de organização da atuação CCONT
governamental que articula um conjunto de ações que
concorrem para a concretização de um objetivo comum
preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao
atendimento de determinada necessidade ou demanda da
sociedade. O orçamento Federal está organizado em
programas, a partir dos quais são relacionados às ações
sob a forma de atividades, projetos ou operações
especiais, especificando os respectivos valores e metas e
as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da
ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar
associado um produto, que, quantificado por sua unidade
de medida, dará origem à meta. Fonte: MCASP 5ª Edição
adaptado

Programa de Consiste na recompra, pelo Tesouro Nacional, de títulos da CODIP


Resgate dívida soberana. Inicialmente o objetivo era a redução da
Antecipado da concentração de vencimentos de prazo mais curto,
Dívida Externa aumentando o prazo médio da DPF e reduzindo,
(Buyback) conseqüentemente seu risco de refinanciamento. A partir
de 2007, o Programa passou a buscar o aumento na
eficiência da curva de juros pela redução do estoque de
títulos que distorcem a curva, conseqüentemente
concentrando-se nos pontos de benchmark.

Programa de No orçamento público, as programações orçamentárias CCONT


Trabalho estão organizadas em Programas de Trabalho, que contêm
informações qualitativas e quantitativas. O Programa de
Trabalho, que define qualitativamente a programação
orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva,
às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar,
sendo, do ponto de vista operacional, composto dos
seguintes blocos de informação: classificação por esfera,
classificação institucional, classificação funcional, estrutura
programática e principais informações do Programa e da
Ação. Fonte: MTO 2014
Programa de O Programa de Trabalho Resumido (PTRES) corresponde CCONT
trabalho à codificação resumida do Programa de Trabalho (PT), de
resumido forma a facilitar e agilizar sua utilização, sobretudo quanto
às consultas e entradas de dados no SIAFI. Essa
codificação é atribuída automaticamente pelo Sistema para
cada combinação de Unidade Orçamentária, Programa de
Trabalho, Identificador de Resultado Primário, Tipo de
Crédito e Plano Orçamentário. Fonte: Manual SIAFI Web
adaptado

Programação O detalhamento da execução física do programa de


da Execução trabalho ao longo do exercício, tendo em conta as
Orçamentária características, exigências e interdependência das ações,
visando sua compatibilização com o fluxo da receita, a
maximização dos resultados e a minimização dos
desperdícios e ociosidade dos recursos. A contrapartida da
programação física deve ser a programação financeira.

Programação Atividades relativas ao orçamento de caixa,


Financeira compreendendo a previsão do comportamento da receita, a
consolidação dos cronogramas de desembolso e o
estabelecimento do fluxo de caixa.

Programação Projeção das variações nas contas consolidadas das


Monetária autoridades monetárias e dos bancos comerciais para um
determinado período de tempo. Essas projeções resumem,
para o período em consideração, a forma como se
pretende conduzir a política monetária, em termos de
aumento de empréstimos ao governo e ao setor privado, de
acumulação de reservas cambiais, de expansão dos meios
de pagamento, etc..

Programação Identificação dos produtos finais de uma organização,


Orçamentária representados pelos seus programas e subprogramas,
fixados a partir dos objetivos constantes dos planos de
governo, além da determinação dos recursos reais e
financeiros exigidos e das medidas de coordenação e
compatibilização requeridas.

Progressividad Característica dos impostos diretos. Um imposto é


e do Imposto progressivo quando seu crescimento é mais do que
proporcional ao incremento da propriedade ou do
rendimento taxado, isto é, quando as alíquotas do tributo
aumentam em razão do crescimento do valor do objeto
tributado.
Projeto Instrumento cuja programação deve ser articulada e
compatibilizada com outros, para alcançar os objetivos de
um programa, envolvendo um conjunto de operações
limitadas no tempo, das quais resulta um produto que
concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do
governo.
Projeto Básico Conjunto de elementos que definem a obra ou serviço, ou
complexo de obras e serviços, objeto de uma licitação, e
que possibilita a estimativa de seu custo final e prazo de
execução.
Projeto Conjunto dos elementos necessários e suficientes à
Executivo execução completa da obra.

Proporcionalid Característica dos impostos diretos. Os impostos são


ade do proporcionais quando aplicados sob alíquota única,
Imposto independentemente do valor do bem ou do rendimento
tributado.
Proposta Previsão da receita e despesa para um exercício, com os
Orçamentária respectivos quadros e justificativas. No caso da União,
materializa o Projeto de Lei Orçamentária encaminhado
pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional.

Provisão Operação descentralizadora de crédito orçamentário, em


que a unidade orçamentária de origem possibilita a
realização de seus programas de trabalho por parte de
unidade administrativa diretamente subordinada, ou por
outras unidades orçamentárias ou administrativas não
subordinadas, dentro de um mesmo Ministério ou Órgão.

PU de Emissão Corresponde ao preço unitário de emissão de um título.

PU de Juros Preço unitário ou valor dos juros de um título em uma CODIP


determinada data.
Quadro de Instrumento que detalha, operacionalmente, os subprojetos
Detalhamento e subatividades constantes da Lei Orçamentária Anual,
da Despesa especificando os elementos de despesa e respectivos
(QDD) desdobramentos. É o ponto de partida para a execução
orçamentária.

RA de Representa a classificação por natureza da receita para CCONT/


classificação cada linha de valor preenchida na RA ("Valor Documento", COFIN
"Descontos/Abatimentos","Outras Deduções",
"Mora/Multa/Juros", "Juros/ Encargos" e "Outros
Acréscimos"). Para cada uma delas existirá um evento
específico, na seção referente à arrecadação na tabela de
código de recolhimento, por meio do qual deverá ser
executada esta classificação. Fonte: Manual SIAFI

RA de Representa a classificação e distribuição dos recursos CCONT/


destinação arrecadados por meio de GRU para as diversas fontes de COFIN
recursos segundo os percentuais definidos no Código de
Destinação do Recolhimento GRU correspondente. Fonte:
Portal GRU

Receita Recursos auferidos na gestão, a serem computados na


apuração do resultado do exercício, desdobrados nas
categorias econômicas de correntes e de capital.

Receita Representa a receita compensada por uma determinada CCONT


compensada Nota de Compensação, referente ao Código de Receita e
Entidade recolhedora (CPF, CNPJ ou UG).

Receita de Ver Receita Originária


Direito Privado
Receita de Ver Receita Originária.
Economia
Privada
Receita Extra Valores provenientes de toda e qualquer arrecadação que
Orçamentária não figure no orçamento e, conseqüentemente, toda
arrecadação que não constitui renda do Estado. O seu
caráter é de extemporaneidade ou de transitoriedade nos
orçamentos.
Receita Valores constantes do orçamento, caracterizada conforme
Orçamentária o art. 11 da Lei nº 4.320/64.

Receita Receita arrecadada sem vinculação específica, inclusive


Ordinária transferências aos Estados, Distrito Federal e Municípios, à
disposição do Tesouro para a execução do orçamento,
conforme alocação das despesas.

Receita Rendimentos que os governos auferem, utilizando os seus


Originária próprios recursos patrimoniais industriais e outros, não
entendidos como tributos. As receitas originárias
correspondem às rendas, como os foros, laudêmios,
aluguéis, dividendos, participações (se patrimoniais) e em
tarifas (quando se tratar de rendas industriais).

Receita As arrecadações pelas entidades públicas em razão de sua


Própria atuação econômica no mercado. Estas receitas são
aplicadas pelas próprias unidades geradoras.

Receita A entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem


Pública I quaisquer reservas, condições ou correspondência no
passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e
positivo; 2 - Toda arrecadação de rendas autorizadas pela
Constituição Federal, Leis e Títulos Creditórios à Fazenda
Pública; 3 - Conjunto de meios financeiros que o Estado e
as outras pessoas de direito público auferem, e, livremente,
e sem reflexo no seu passivo, podem dispor para custear a
produção de seus serviços e executar as tarefas políticas
dominantes em cada comunidade. Em sentido restrito,
portanto, receitas são as entradas que se incorporam ao
patrimônio como elemento novo e positivo; em sentido lato,
são todas quantias recebidas pelos cofres públicos,
denominando-se entradas ou ingressos (em sentido
restrito, nem todo ingresso constitui receita pública; o
produto de uma operação de crédito, p. ex. , é um ingresso
mas não é receita nessa concepção, porque em
contraposição à entrada de recursos financeiros cria uma
obrigação no passivo da entidade pública); 4 - No sentido
de CAIXA ou CONTABILÍSTICO são receitas públicas
todas e quaisquer entradas de fundos nos cofres do
Estado, independentemente de sua origem ou fim; 5 - No
sentido financeiro ou próprio são receitas públicas apenas
as entradas de fundos nos cofres do Estado que
representem um aumento do seu patrimônio. Outra
maneira de se ver o problema é considerar que, para que
exista uma receita pública, é necessário que a soma de
dinheiro arrecadada seja efetivamente disponível, isto é,
que possa em qualquer momento ser objeto dentro das
regras políticas e jurídicas de gestão financeira, de uma
alocação e cobertura de despesas públicas.
Receita Receita arrecadada com destinação especifica
Vinculada estabelecida na legislação vigente. Se a receita vinculada é
instrumento de garantia de recursos à execução do
planejamento, por outro lado, o aumento da vinculação
introduz maior rigidez na programação orçamentária.

Receitas Receitas que apenas aumentam o patrimônio não


Correntes duradouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do
período anual. São os casos, por exemplo, das receitas dos
impostos que, por se extinguirem no decurso da execução
orçamentária, têm, por isso, de ser elaboradas todos os
anos. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais,
industriais e outras de natureza semelhante, bem como as
provenientes de transferências correntes.

Receitas de Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado,


Capital como, por exemplo, aquelas provenientes da observância
de um período ou do produto de um empréstimo contraído
pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a
constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e
direitos, reservas, bem como as transferência de capital.

Receitas de Ver Receitas Derivadas.


Direito Público
Receitas de Ver Receitas Derivadas.
Economia
Pública
Receitas de Valores provenientes do repasse de recursos captados por
Transparência outras instituições.
s
Receitas Procedem do setor privado da economia, isto é, de
Derivadas famílias, empresas e do resto do mundo; são devidas por
pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, que
desenvolvam atividades econômicas, exceto as que
desfrutem de imunidade ou isenção, e correspondem aos
tributos. De um lado, como sujeito ativo da relação jurídica
estará o fisco; de outro, como sujeito passivo, o contribuinte
(pessoa física ou jurídica, pertencente ao setor privado).

Recolhimento l - Remessa das receitas arrecadadas pelos agentes


administrativos ou pelos bancos autorizados ou Banco do
Brasil para crédito do Tesouro Nacional; 2 - As
transferências dos recolhimentos feitos nas agências do
Banco do Brasil à sua agência centralizadora na Capital do
Estado, são por meio de Boletim de Transferência; 3 - O
mesmo procedimento tem a agência centralizadora do
Banco do Brasil, transferindo por meio de BT, os
recolhimentos à agência central, em Brasília, para crédito
em definitivo à conta do Tesouro Nacional.

Recursos Recursos sobre os quais o Poder Executivo mantém


Disponíveis autonomia no sentido de prover sua alocação em
programas prioritários, em face das decisões de política
econômica global.
Recursos Ver Receitas Extra-Orçamentárias.
Extra-
Orçamentários
Recursos Ver Receita Orçamentária.
Orçamentários
Recursos Ver Receita Ordinária.
Ordinários
Recursos Recursos na forma de numerário.
Pecuniários
Recursos Recursos humanos, materiais e institucionais que,
Reais juntamente com os serviços de terceiros, são utilizados no
desenvolvimento de um projeto ou atividade.

Recursos Ver Receita Vinculada.


Vinculados
Região De acordo com o Decreto nº 67.647, de 23 de Novembro
de 1970 a Divisão Regional do Brasil está estabelecida
como: - Região Norte - Região Nordeste - Região Sudeste -
Região Sul - Região Centro-Oeste

Regime Modalidade contábil que considera os fatos contábeis


Competência ocorridos durante o exercício para fins de apuração dos
resultados do mesmo.
Regime de Modalidade contábil que considera para a apuração do
Caixa resultado do exercício apenas os pagamentos e
recebimentos ocorridos efetivamente no exercício.
Regime de Modalidade contábil que considera os fatos contábeis
Competência ocorridos durante o exercício para fins de apuração dos
resultados do mesmo.
Regime Misto Modalidade conceitual estabelecida pela Lei nº 4.320/64,
que dispõe sobre as finanças públicas da federação, Art. 35
do Título IV - Do Exercício Financeiro, e que determina
para a execução orçamentária, a combinação do Regime
de Caixa para as receitas, ou seja, a realização dessas se
dará após o efetivo impacto nas disponibilidades
financeiras e o Regime de Competência para a despesa,
reconhecendo-a em momentos diferentes, quais sejam: 1-
A obrigação em potencial ocorre no primeiro estágio,
denominado empenho da despesa e que resulta em
potencialidade passiva, e 2- A obrigação real que ocorre no
segundo estágio consiste na verificação do direito adquirido
pelo credor, tendo por base os documentos hábeis que
sustentam a efetiva realização da despesa
correspondente. Considera-se, também, como despesa
realizada, em cumprimento à determinação legal, os saldos
dos empenhos inscritos em restos a pagar não
processados, independente de serem liquidados ou
cancelados em exercícios subseqüentes.

Registro Conjunto de dados relacionados entre si, organizados e


mantidos por qualquer meio de armazenamento.

Registro de É o documento que registra no SIAFI a arrecadação de CCONT/


arrecadação recursos por meio de Guia de Recolhimento da União. COFIN
Registra a classificação e destinação das receitas
arrecadadas, dos depósitos de diversas origens (DDO) e
das devoluções de despesas. As RA, em regra, decorrem
das Guias de Recolhimento da União (GRU) pagas na rede
bancária ou no SIAFI (GRU intra-SIAFI). A única exceção
são as RA de restituição que são geradas pelas Ordens
Bancárias de restituição ao contribuinte. Fonte: Portal GRU

Registro de Registro eletrônico emitido pelo BACEN quando de


Operações contratação de operação de crédito externa, com os
Financeiras esquemas financeiros de pagamento da operação. Indica
(ROF) igualmente que a operação está registrada no BACEN.
Identificado por um código de 2 letras e 6 dígitos no
SISBACEN.
Regressividad Diz-se que um imposto é regressivo em relação a renda do
e do Imposto contribuinte quando a relação entre o imposto a pagar e a
em Relação à renda decresce com o aumento do nível de renda. É uma
Renda característica dos impostos indiretos os quais são cobrados
de todos os indivíduos pelo mesmo valor
independentemente dos níveis de renda individuais.

Relação de É uma relação de Ordens Bancárias emitidas em uma CCONT/


ordem determinada UG/Gestão. Fonte: Manual SIAFI (adaptado). COFIN
bancária
Relatório O Relatório Anual da Dívida Pública é uma publicação do
Anual da Tesouro Nacional que busca aumentar a previsibilidade e
Dívida transparência de sua atuação. Propõe uma análise
retrospectiva do gerenciamento da Dívida Pública Federal
DPF para o ano a que se refere, permitindo discutir o
processo de definições dos objetivos e metas desse
gerenciamento, inclusive em termos de recursos humanos
e tecnológicos, e seus resultados.

Relatório Relatório mensal que contém informações e estatísticas


Mensal da sobre a Dívida Pública Federal - DPF. O documento
Dívida Pública apresenta estatísticas sobre emissões, resgates, evolução
Federal do estoque, prazo médio, perfil de vencimentos e custo
médio, dentre outros, para a DPF, nela incluídas as dívidas
interna e externa de responsabilidade do Tesouro Nacional
em mercado.
Repartição da Além das receitas transferidas pela União aos Estados,
Receita Distrito Federal e Municípios através dos fundos de
Tributária participação, a União transfere ainda para as referidas
esferas de governo: 3% do produto de arrecadação dos
impostos sobre produtos industrializados, para aplicação
em programas de financiamento ao gestor produtivo das
regiões norte, nordeste e centro-oeste, através de suas
instituições financeiras de caráter regional; 10% do produto
de arrecadação do imposto sobre produtos industrializados,
aos Estados o Distrito Federal, proporcionalmente ao valor
das respectivas exportações de produtos industrializados;
50% do imposto territorial rural aos Municípios onde a
arrecadação for efetuada; 30% do imposto sobre
operações financeiras - ouro, aos Estados e 70% aos
Municípios produtores de ouro; 2/3% da distribuição do
salário educação destinam-se ao estado onde a
arrecadação for efetuada.

Repasse Importância que a unidade orçamentária transfere a outro


Ministério ou órgão, estando associado ao destaque
orçamentário.
Requisição Uma Requisição é uma interação do Portal SICONV com a COINT
fronteira Transferências Reduzidas do SIAFI. Define como
deve ser o leiaute dos arquivos trocados entre os dois
sistemas. Exemplos: 01-REGISTRO DA INCLUSAO DE
TRANSFERENCIA 02-ALTERACAO DE VALOR FIRMADO
(+)
Reserva de Constituem reservas de capital: a - a contribuição do
Capital subscritor de ações que exceder o valor nominal e a parte
do preço de emissão das ações sem valor nominal que
ultrapassar a importância destinada à formação do capital
social, inclusive nos casos de conversão em ações e
debêntures ou partes beneficiarias; b - o produto da
alienação de partes beneficiarias e bônus de subscrição; c -
o prêmio recebido na emissão de debêntures; d - as
doações e as subvenções para investimento. e - o
resultado da correção monetária do capital realizado,
enquanto não capitalizado.

Reserva de Dotação global não especificamente destinada a


Contingência determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou
categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para
abertura de créditos adicionais.

Reserva de Parte do lucro líquido destinado pela assembléia-geral à


Contingência formação de reserva, com a finalidade de compensar, em
Contábil exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda
julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

Restituição Direito do contribuinte que pagou tributo indevidamente, a


reaver o valor pago.
Restos a Pagar Despesas empenhadas, mas não pagas, até 31 de
dezembro, distinguindo-se as processadas das não
processadas.
Resultado Conta transitória utilizada no encerramento do exercício
Apurado para demonstrar a apuração do resultado.

Resultado de Contas representativas de receitas de exercícios futuros,


Exercícios bem como as despesas a elas correspondentes.
Futuros
Resultado do Constituído pelo resultado orçamentário e o resultado
Exercício extra-orçamentário.
Resultado Decréscimos, interferências ativas e mutações patrimoniais
Extra- passivas independentes da execução orçamentária.
Orçamentário
Resultado Despesas, interferências ativas e mutações patrimoniais
Orçamentário passivas resultantes de execução orçamentária.
Retenção na Desconto de imposto sobre a renda efetuado pelo pagador
Fonte sobre rendimentos do trabalho assalariado, de capital, ou
pela prestação de serviços podendo ou não vir a ser
compensado na declaração anual de rendimentos.

Risco de Associa-se a variações no custo de financiamento do


Mercado Tesouro Nacional em função das mudanças nas taxas de
juros de curto prazo, de câmbio, de inflação ou na estrutura
a termo das taxas de juros. Como cada tipo de título do
Tesouro Nac

Risco de É a possibilidade de o governo ter que arcar com custos


Refinanciamen elevados para se financiar ou, no caso extremo, de ele não
to conseguir honrar suas obrigações. Este risco está
associado ao perfil de vencimentos da dívida pública, bem
co
Saldo contábil Saldo corrente ou de um determinado dia ou mês de uma CCONT
conta contábil para uma Unidade Gestora. Esse valor total
de saldo pode ser detalhado por conta corrente, que é um
detalhamento, uma informação a mais do saldo da conta
contábil. Exemplo: a conta contábil 622110000-Credito
disponível, tem o saldo de 1.000,00 para a UG 170007-
CODIN no mês Janeiro/2015. Esse saldo pode ser
detalhado por célula da despesa, que é o conta corrente da
conta contábil Credito disponivel.
Securitização É o processo pelo qual um emissor cria um instrumento CODIV
financeiro combinando ativos financeiros e comercializando
aos investidores partes ou quotas desse novo instrumento.
Este processo pode englobar diversos tipos de ativos
financeiros e promove liquidez no mercado. No âmbito do
Tesouro Nacional a securitização pode ser definida como a
renegociação de dívidas, tendo como mecanismo
subjacente a novação contratual. Para os credores, o
processo apresenta, como principal vantagem, a
recuperação da liquidez de seus ativos. Do ponto de vista
do Governo, a securitização não apenas permite a
adequação das exigibilidades financeiras do Tesouro
Nacional à sua capacidade de pagamento, mas também
contribui, de forma expressiva, para o resgate do crédito do
setor público. Atualmente, à exceção das dívidas do Fundo
de Compensação das Variações Salariais FCVS, que
possui um título próprio definido em lei, a securitização de
dívidas é concretizada por meio da emissão de apenas
uma espécie de título público, em consonância com o
objetivo do Tesouro Nacional de reduzir o número de
instrumentos e conferir maior liquidez aos seus títulos. Para
esse fim, o título utilizado é a Nota do Tesouro Nacional
Série B NTN-B.

Seguridade Conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes


Social Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, criado em CODIV


1979 e administrado pelo Banco Central do Brasil,
destinado a registrar títulos públicos e depósitos
interfinanceiros por meio de equipamento eletrônico de
teleprocessamento.
SELIC Sistema Órgão criado pela ANDIMA e administrado pelo BACEN CODIV
Especial de através do qual as instituições financeiras registram,
Liquidação e custodiam e liquidam as transações que envolvem títulos
de Custódia públicos federais, estaduais e municipais. Além disso, o
sistema processa as operações de movimentação, resgate,
ofertas públicas de títulos e suas respectivas liquidações
financeiras.

Signatário da Pessoa Física indicada como Proponente ou como COFIN


autorização de Autorizador, com responsabilidade para assinar a ALF.
liberação
financeira
SISBACEN Conjunto de recursos de tecnologia da informação CODIP
interligados em rede e utilizado pelo Banco Central na
condução de seus processos de trabalho, e utilizados pelo
Tesouro Nacional como meio alternativo para divulgação
das portarias de leilões do Tesouro Nacional.

Sisbex Sistema eletrônico da Bolsa de Mercadorias e Futuros CODIP


(BM&F) que permite a negociação e o registro de
operações realizadas com títulos e outros ativos.

Sistema de Conjunto de contas que registra ocorrências de


Contas características comuns a determinados atos
administrativos. O sistema de contas na administração
pública compreende o sistema orçamentário, financeiro,
patrimonial e de compensação.

Sistema de Registra os valores que direta ou indiretamente possam vir


Contas de a afetar o patrimônio.
Compensação
Sistema de Registra a arrecadação da receita e o pagamento da
Contas despesa orçamentária e extra-orçamentária. A fonte
Financeiro alimentadora do sistema financeiro é o caixa, que
movimenta a entrada e a saída de numerário.
Sistema de Registra a receita prevista e as autorizações legais de
Contas despesa constantes da Lei Orçamentária Anual e dos
Orçamentário créditos adicionais, demonstrando a despesa fixada e a
realizada no exercício, bem como compara a receita
prevista com a arrecadada. As fontes alimentadoras do
sistema orçamentário são: os orçamentos e suas
alterações, o caixa e atos administrativos.

Sistema Compreende o controle e acompanhamento dos gastos


Integrado de realizados com pessoal, à conta do Tesouro Nacional,
Administração abrangendo o planejamento, a organização a supervisão e
de Recursos o controle da realização do pagamento de pessoal civil dos
Humanos órgãos federais que recebam transferências de recursos à
(SIAPE) conta do Tesouro Nacional, bem como dos inativos e
pensionistas.

Sistema Modalidade de acompanhamento das atividades


Integrado de relacionadas com a administração financeira dos recursos
Administração da União, que centraliza ou uniformiza o processamento da
Financeira do execução orçamentária, recorrendo a técnicas de
Governo elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento das
Federal (SIAFI) unidades executoras e setoriais, sob a supervisão do
Tesouro Nacional e resultando na integração dos
procedimentos concernentes, essencialmente, à
programação financeira, à contabilidade e à administração
orçamentária.

Sistema Conjunto de procedimentos, justapostos entre si, com a


Integrado de incumbência de cuidar do processamento de cunho
Dados orçamentário, através de computação eletrônica, cabendo
Orçamentários sua supervisão à Secretaria de Orçamento Federal (SOF).
(SIDOR)
Sistema Estrutura composta pelas organizações, recursos
Orçamentário humanos, informações, tecnologia, regras e procedimentos,
necessários ao cumprimento das funções definidas no
processo orçamentário.
Sistema Sistema de contas que registra os bens patrimoniais do
Patrimonial Estado, os créditos e os débitos suscetíveis de serem
classificados como permanentes ou que sejam resultados
do movimento financeiro, as variações patrimoniais
provocadas pela execução do orçamento ou que tenham
outras origens, o resultado econômico do exercício.

Situação da Conjunto de parâmetros aplicados à Programação COFIN


programação Financeira - PF para a sistematização uniformizada do seu
financeira fluxo através da definição dos respectivos parâmetros
contábeis utilizados para a contabilização do documento
Nota de Programação Financeira no SIAFI Operacional.
Dessa forma, as ações de Programação Financeira que
pertençam a um mesmo fluxo utilizam a mesma Situação
de Programação Financeira, possibilitando que a PF seja
totalmente rastreável na própria Situação. Como exemplo,
uma Solicitação de Recurso Financeiro utilizando a
Situação EXE001 é aprovada e liberada com a mesma
Situação. Na Situação de PF, são definidas as Ações de
Programação as quais esta é passível de ser aplicada,
estabelecendo a relação entre a Ação de PF e os eventos
contábeis correspondentes, por meio da associação dos
tipos de eventos com o evento do SIAFI. Além disso, a
situação da Programação Financeira permite a
configuração das contas para consulta de saldo contábil
para cada Ação de PF e os campos necessários para a
contabilização do Documento Nota de Programação
Financeira.

Situação da É a classificação da situação da transferência, segundo sua COINT


transferência natureza, sendo identificada por meio do conjunto de
códigos a seguir: ADIMPLENTE: cumprimento, em tempo
hábil, das obrigações contratuais pelo contratante ou
convenente. ARQUIVADO: uma transferência é arquivada
quando faltam documentos para julgar suas prestações de
contas ou o custo desse julgamento superará a possível
indenização ao erário. SALDO BAIXADO: a transferência é
assim registrada no caso de extinção de órgão, desde que
não ocorra a transferência dos saldos contábeis e
documentações referentes às transferências firmadas com
o órgão em extinção para o órgão sucessor. O registro
desse tipo de execução só poderá ocorrer quando a
transferência se encontrar aprovada. CONCLUÍDO: indica
que uma transferência foi finalizada e as prestação de
contas foram aprovadas. Cancelado: extinção do convênio.
EXCLUÍDO: status designado à uma transferência quando
for constatado que ocorreu erro no momento do
cadastramento do mesmo. Não poderá ser efetivado caso
tenha ocorrido liberação de recursos referentes a qualquer
parcela existente. Após o registro desse tipo de execução
os saldos serão zerados e o cadastro ficará inativo.
INADIMPLÊNCIA SUSPENSA: a transferência é assim
inscrita quando o convenente requer, judicial ou
administrativamente, a suspensão da inadimplência da
transferência da qual é responsável. INADIMPLENTE:
contratante ou convenente descumpriu uma cláusula
pactuada na transferência, como por exemplo atraso ou
não entrega da prestação de contas. Rescindido:
tranferência cancelada por acordo entre as partes, desde
que não haja inadimplência. Para determinadas situações,
há Grupos de Motivo específico. Por exemplo, para a
situação Arquivado, o grupo de Motivos é o 700-
Arquivamento de processo de transferencia.
Sociedade de Entidade dotada de personalidade jurídica de direito
Economia privado, criada por lei para o exercício de atividade
Mista econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria ao
Poder Público.

Spread Percentual a ser acrescido à taxa de juros de referência, CODIP


comum em operações de crédito, também conhecido como
taxa de risco.
STN Secretaria do Tesouro Nacional, representante da União e
responsável pela emissão dos Títulos a serem ofertados no
Tesouro Direto.
Subatividade A partir da Lei Orçamentária de 1990, todos os projetos e
atividades passam a ser desdobrados em subprojetos e
subatividades, chamados genericamente de "subtítulos",
abreviado por "SUBT".
Subfunção A subfunção representa um nível de agregação CCONT
imediatamente inferior à função e deve evidenciar a
natureza da atuação governamental. De acordo com a
Portaria no 42, de 14 de abril de 1999, do MOG, é possível
combinar as subfunções a funções diferentes daquelas a
elas diretamente relacionadas. Fonte: MTO 2014

Subprojeto Ver Subatividade.


Sub-Repasse Importância que a unidade orçamentária transfere a outra
unidade orçamentária ou administrativa do mesmo
Ministério ou Órgão cuja figura está ligada à provisão.

Subsídio Concessão de dinheiro feita pelo governo às empresas


para lhes aumentar a renda ou abaixar os preços ou para
estimular as exportações do pais. Podem também ser
concedidas diretamente ao consumidor. Em termos
orçamentários, caracteriza uma subvenção econômica.

Subvenção Alocação destinada a cobertura dos déficits de manutenção


Econômica das empresas públicas de natureza autárquica ou não,
assim como as dotações destinadas a cobrir a diferença
entre os preços de mercado e os preços de revenda. Pelo
governo de gêneros alimentícios ou outros e também as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a
produtores de determinados gêneros ou materiais.

Subvenção Suplementação dos recursos de origem privada aplicados


Social na prestação de serviços de assistência social ou cultural
sem finalidade lucrativa.
Superávit Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
Financeiro financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais e as operações de créditos a eles vinculados.

Superávit Quando a soma das receitas estimadas é maior que às das


Orçamentário despesas orçamentárias previstas.

Suplementaçã Aumento de recursos por crédito adicional, para reforçar as


o dotações que já constam na lei orçamentária.
Suprimento de Instrumento de execução ao qual pode recorrer o
Fundos ordenador de despesas para, através de servidor
subordinado, realizar despesas que, a critério da
administração e consideradas as limitações previstas em
lei, não possam ou não devam ser realizadas por via
bancária.
Swap Cambial Derivativo financeiro que tem por finalidade promover a CODIP
troca (simultaneamente) de fluxos financeiros com moedas
diferentes. Por exemplo: uma empresa possui um ativo
financeiro indexado a variação do dólar comercial e deseja
trocar a variação deste ativo financeiro (dólar comercial)
por uma determinada taxa de juros flutuantes sem se
desfazer do ativo financeiro, neste caso ela poderá através
de um swap de taxas realizar tal operação.

Tabela de Instrumento utilizado pelas unidades gestoras no


Eventos preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no
SIAFI, para transformar os atos e fatos administrativos
rotineiros em registros contábeis automáticos.

Tarifa Originalmente, relação oficial das taxas pagas sobre


mercadorias importadas. Posteriormente, seu uso
estendeu-se aos direitos de importação e exportação, aos
preços cobrados nas ferrovias pelo transporte de carga e,
de modo geral, às pautas de preços correspondentes a
qualquer prestação de serviço.
Taxa Espécie de tributo que os indivíduos pagam ao Estado, em
razão do exercício do Poder de Polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua
disposição.
Taxa de Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira CCONT
câmbio medido em unidades ou frações (centavos) da moeda
nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é
o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação
comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando
dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80,
significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A
taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em
relação à outra. As cotações apresentam taxas para a
compra e para a venda da moeda, as quais são
referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a
operar no mercado de câmbio pelo Banco Central. É
informada via Sistema de Pagamento Brasileiro pelo Banco
Central do Brasil. Fonte: Site do Banco Central do Brasil
(adaptado)

Taxa de Risco Ver "SPREAD" CODIP


Taxa Média É a taxa média ajustada dos financiamentos diários CODIP
SELIC (TMS) apurados no SELIC, praticada nas operações
compromissadas por um dia, tendo como lastro títulos
públicos federais.
Termo Adtivo Instrumento elaborado com a finalidade de alterar itens de
contratos, convênios ou acordos firmados pela
administração pública.
Tesouro Direto Ambiente integrado de compra, venda, liquidação e COGEP
custódia de títulos públicos por pessoas físicas, acessível
somente por meio da Internet, desenvolvido em parceria
pelo Tesouro Nacional e pela BM&FBOVESPA.

Tesouro IGPM É um título com rentabilidade vinculada à variação do IGP- COGEP


+ M, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
vencimento (principal). Esse título não está mais à venda
no Tesouro Direto.

Tesouro IPCA É um título com rentabilidade vinculada à variação do COGEP


+ com Juros IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Semestrais Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
(NTN-B) vencimento (principal).
Tesouro IPCA É um título com rentabilidade vinculada à variação do COGEP
+ (NTN-B IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra.
Principal) Não há pagamento de juros semestrais. Forma de
Pagamento: no vencimento (principal). Atualmente esse
título é ofertado apenas no âmbito do Programa Tesouro
Direto.
Tesouro É um título com rentabilidade definida (taxa fixa) no COGEP
Prefixado com momento da compra. Forma de pagamento: no vencimento
Juros e por intermédio de juros semestrais.
Semestrais
(NTN-F)
Tesouro É um título com rentabilidade definida (taxa fixa) no COGEP
Prefixado momento da compra. Forma de pagamento: no
(LTN) vencimento.
Tesouro Selic É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de COGEP
(LFT) juros básica da economia (taxa média das operações
diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC,
ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no
vencimento.

Teste de É uma técnica de simulação usada para determinar a


Stress reação de uma carteira a diferentes cenários financeiros.
Na gestão da dívida pública são avaliados os efeitos, sobre
a composição e custo da DPF, de alterações na taxa de
câmbio e na taxa de juros (Selic)

Tipo conta O Conta Corrente é um detalhamento do saldo da Conta CCONT


corrente Contábil. Dessa forma, o tipo de Conta Corrente indica
como o saldo da Conta Contábil vai ser detalhado. Por
exemplo, a conta contábil 622110000-CREDITO
DISPONIVEL possui como um dos tipos de Conta
Corrente, 080 - CELULA DA DESPESA COM ND
DETALHADA OPCIONAL, o que significa que o seu saldo
vai ser detalhado por Célula da Despesa, cuja ND
(Natureza de despesa) pode ser detalhada ou não.

Tipo da O Tipo da Inscrição Genérica existe apenas para Credor do


inscrição tipo Inscrição Genérica.
genérica
Tipo da Representa a tipificação da entidade de Situação. Trata-se CCONT
situação de domínio dinâmico.
Tipo de ação Domínio das ações (etapas) do fluxo da Programação COFIN
da Financeira, que são: - Solicitação de Recurso Financeiro:
programação pedido de Recurso Financeiro de uma Unidade Gestora
financeira (UG) para outra UG; - Cancelamento de Solicitação de
Recurso Financeiro: anulação do pedido de recurso
financeiro feito pela própria UG emitente na ação de
Solicitação de Recurso Financeiro; - Aprovação de
Solicitação de Recurso Financeiro: aceite, total ou parcial,
emitido pela UG que recebeu a Solicitação de Recurso
Financeiro para o pedido de recurso financeiro; -
Cancelamento de Aprovação de Recurso Financeiro:
anulação do aceite do pedido de recurso financeiro feito
pela própria UG emitente (geralmente STNCOFIN ou
OSPF) na ação Aprovação de Solicitação de Recurso
Financeiro; - Aprovação Direta: autorização de recurso
financeiro emitida por uma UG, geralmente STNCOFIN ou
OSPF, independente de solicitação; - Cancelamento de
Aprovação Direta: anulação da autorização de recurso
financeiro emitida pela própria UG emitente da Aprovação
Direta; - Liberação de Recurso Financeiro: envio do recurso
financeiro da UG da origem do recurso para a UG
favorecida; - Transferência de Recurso Financeiro:
movimentação financeira de migração de recurso financeiro
entre UG's; - Cancelamento de Liberação e Transferência:
anulação do envio/migração de recurso financeiro feito pelo
próprio emitente (STN, OSPF ou UG) da ação de Liberação
de Recurso Financeiro ou Transferência de Recurso
Financeiro; - Devolução de Recurso Financeiro: restituição
do recurso financeiro recebido pela UG para o ente que o
transferiu/liberou (STN, OSPF ou UG); - Solicitação de
Remanejamento: pedido de cancelamento de uma
transferêncialiberação de recurso financeiro, com a
solicitação simultânea de recurso financeiro com outras
características (Situação, Fonte de Recurso, Vinculação de
Pagamento e Categoria de Gasto); - Cancelamento de
Solicitação de Remanejamento: anulação do pedido de
remanejamento feito pela própria UG emitente da ação de
Solicitação de Remanejamento; - Aprovação de
Remanejamento: aceite emitido pela UG, geralmente
STNCOFIN ou OSPF, para a ação de Solicitação de
Remanejamento; - Remanejamento Direto: remanejamento
do recurso financeiro independente de solicitação.
Tipo de Representa o tipo de movimentação de recurso financeiro COFIN
autorização de que a Unidade Gestora emitente deseja realizar. Os Tipos
liberação de ALF podem ser divididos em dois: - Tipos que
financeira necessitam que sejam selecionados itens financeiros de
documentos PF já existentes: * Liberação de Aprovação; *
Remanejamento; * Cancelamento de Liberação e
Transferência; e * Devolução. - Tipos que permitem o
cadastramento direto de itens financeiros: * Liberação de
Aprovação Direta; * Remanejamento Direto; e *
Transferência. Fonte: Manual Novo SIAFI(adaptado)

Tipo de crédito Tipo de Crédito é uma classificação para identificar o CCONT


crédito orçamentário e possui o seguinte domínio: A -
INICIAL (LOA) B - INICIAL (SUPLEMENTACAO) C -
ESPECIAL D - ESPECIAL (SUPLEMENTACAO) E -
ESPECIAL REABERTO F - ESPECIAL REABERTO
(SUPLEMENTACAO) G - EXTRAORDINARIO H -
EXTRAORDINARIO REABERTO I - ANTECIPACAO LDO J
- AUTOGRAFO K - PROJETO DE LEI L - INICIAL
(SUPLEMENTACAO AUTOMATICA)

Tipo de Representa as informações parametrizadas para o código CCONT/


destinação da que estabelece o tipo de destinação das arrecadações de COFIN
receita receitas federais feitas por DARF. Fonte: Manual SIAFI
(adaptado)

Tipo de Representa a tipificação da entidade de Documento Hábil. CCONT


documento Trata-se de domínio dinâmico.
hábil
Tipo de nota Indica o tipo de nota de dotação, conforme a sua finalidade, CCONT
de dotação podendo ser: DS - NDSOF - Nota de dotação não
detalhada que é inserida no SIAFI através da Fita SOF
(processo batch) ou manualmente pela transação NDSOF.
ND - NOTA DE DOTACAO DO GESTOR - Feita pelas UG's
que não estão no orçamento da SOF. Por exemplo: FINEP,
Fundação Osório. Pode utilizar a Célula da Despesa
Detalhada. DO - DETALHAMENTO ORÇAMENTÁRIO
(DETAORC) - Detalhamento dos créditos orçamentários.
Utiliza a Célula da Despesa Detalhada. NB - NOTA DE
BLOQUEIO - Bloqueios para remanejamento de créditos.

Tipo de nota Classificação da Nota de Empenho de acordo com a CCONT


de empenho natureza e finalidade do Empenho: - Ordinário: quando se
tratar de despesa de valor determinado e o pagamento
deva ocorrer de uma só vez; - Estimativo: quando se tratar
de despesa cujo montante não se possa determinar
(exemplos: serviços de telefone, água, energia elétrica,
reprodução de documentos, aquisição de combustíveis e
lubrificantes, transportes de pessoas e encomendas,
diárias, entre outras); - Global: quando se tratar de despesa
contratual e outra de valor determinado, sujeitas a
parcelamento (exemplos: aluguel de imóveis e de
equipamentos, serviços de terceiros, vencimentos, salários,
proventos e pensões, inclusive as obrigações patronais
decorrentes).
Tipo de nota Representa a tipificação possível para a entidade Nota de CCONT
de lançamento Lançamento de Sistema.
de sistema
Tipo de ordem Representa as informações parametrizadas para o código CCONT/
bancária que estabelece o tipo de Ordem Bancária. Fonte: Manual COFIN
SIAFI (adaptado).
Tipo de receita Representa o agrupamento dos códigos de receita, CCONT/
segundo as características do tributo recolhido por DARF. COFIN
Pode ser: - ARRECADACAO BRUTA - ARRECADACAO
COM REFERENCIA - DEPOSITOS DE DIVERSAS
ORIGENS E OUTROS - DEPOSITOS DE DIVERSAS
ORIGENS COM REFERENCIA - OUTROS CODIGOS

Tipo de Indica a modalidade do recurso utilizado para pagamento CCONT


recurso no SIAFI. Também é utilizado no fluxo da programação
financeira indicando se para pagamentos de despesa do
exercício, de restos a pagar ou de exercícios anteriores.
Fonte: Manual SIAFI (adaptado)

Tipo de Representa o domínio do tipo de Registro de Arrecadação, CCONT


registro de que é definido conforme a natureza da operação realizada
arrecadação com a RA, sendo classificada em: - Arrecadação: usada
para o registro da entrada de arrecadação por meio da
GRU. - Retificação: usada para a realização de acertos
decorrentes de erro no preenchimento de informações
constantes da RA (Nota de Registro de Arrecadação),
como, por exemplo, UG/Gestão, código de recolhimento,
identificação do contribuinte, etc. - Restituição: usada para
atender o contribuinte que, por algum motivo, tenha
recolhido receitas a maior ou indevidamente por meio da
Guia de Recolhimento da União – GRU. Fonte: Portal GRU

Tipo de É a classificação do tipo da transferência, segundo sua COINT


transferência espécie, sendo identificada por meio do conjunto de
códigos a seguir: 1- Convênio 2- Contrato Repasse 3-
Termo de Parceria 4- Acordo de Cooperação Técnica 5-
Termo de Compromisso 6- Termo de Cooperação 7-
Transferência Legal Descrição de cada tipo: 1- Convênio -
acordo entre entes políticos (União, estados, Distrito
Federal ou municípios) para operacionalizar uma
transferência voluntária de acordo com art. 25 da LRF. A
Portaria MPOG/MF/CGU 507 autoriza Convênios também
entre a União e entes privados sem fins lucrativos. 2-
Contrato Repasse - É o instrumento administrativo por meio
do qual a transferência dos recursos financeiros se
processa por intermédio de instituição ou agente financeiro
público federal, atuando como mandatário da União. 3-
Termo de Parceria - Instrumento jurídico criado pela Lei
9.790/99 (art. 9º) para a realização de parcerias
unicamente entre o Poder Público e a Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) para o
fomento e execução de projetos. Procedimentos mais
simples que um convênio. 4- Acordo de Cooperação
Técnica - Instrumento de descentralização de crédito entre
a União e organismos internacionais, como PNUD, OPAS,
para executar programa de governo, envolvendo projeto,
atividade, aquisição de bens ou evento, mediante Portaria
ministerial; 5- Termo de Compromisso - Instrumento
jurídico criado para a realização de transferências de
recursos financeiros referentes ao Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) celebrado entre o Governo Federal
com os Estados, Distrito Federal e Municípios. 6- Termo de
Cooperação - É o instrumento por meio do qual é ajustada
a transferência de crédito de órgão ou entidade da
Administração Pública Federal para outro órgão federal da
mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou
empresa estatal dependente. 7- Transferências Legais -
São transferências de recursos para as quais a União
tenha que fazer algum controle e que não se enquadram
nos outros tipos de transferência, como por exemplo: o
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar
(PNATE), o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), o
Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para
Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, entre
outros.
TIR Taxa Interna de Retorno ou a taxa de juros representativa CODIP
do retorno de um fluxo de caixa prestabelecido.

Título da Título de responsabilidade do Tesouro Nacional, emitidos CODIV


Dívida Agrária por solicitação do INCRA para a promoção da reforma
(TDA) agrária, exclusivamente sob a forma escritural, na CETIP.

Títulos títulos representativos da dívida pública federal emitidos CODIV


pelo Tesouro Nacional e ofertados por meio do Tesouro
Direto.
Títulos da Títulos financeiros com variadas taxas de juros, métodos CODIV
Dívida Pública de atualização monetária e prazo de vencimento, utilizados
como instrumentos de endividamento interno e externo.

Tomada de Levantamento organizado por serviço de contabilidade


Contas analítica, baseado na escrituração dos atos e fatos
praticados na movimentação de créditos, recursos
financeiros e outros bens públicos, por um ou mais
responsáveis pela gestão financeira e patrimonial, a cargo
de uma unidade administrativa e seus agentes, em
determinado exercício ou período de gestão.

Tomada de Modalidade de licitação realizada entre interessados


Preços previamente cadastrados, observada a necessária
qualificação.
Trâmite do Representa as informações sobre a tramitação na UG ou CCONT
documento de Órgão, de um recibo, nota fiscal ou qualquer outro
origem documento (papel), emitido pela unidade gestora ou pelo
fornecedor, que origina o Documento Hábil. Fonte: Manual
SIAFI (adaptado).

Tranche Parte do contrato que contém as condições financeiras e CODIV


prazos. Para efeito de cadastro, cada contrato possui ao
menos uma tranche. A existência de mais tranches é
determinada por condições financeiras diferenciadas ou por
interesse administrativo da entidade pagadora.

Transação On Conjunto de procedimentos destinados à operação de um


Line terminal de computador ligado a um sistema central aberto
a processamento.
Transferência Transferência é um acordo ou ajuste que discipline a COINT
transferência de recursos financeiros de um órgão ou
entidade da administração pública federal, direta ou
indireta, para outro órgão ou entidade da administração
pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou
ainda, entidades privadas sem fins lucrativos ou organismo
internacional, visando a realização de projeto, atividade,
serviço, aquisição de bens ou evento de interesse
recíproco.
Transferência Classifica-se como Transferência Completa, a transferência COINT
completa cadastrada através do módulo Cadastro no subsistema
TRANSF do SIAFI Operacional. Na Transferência
Completa são controlados elementos como Parcelas
(Cronograma Financeiro) e Itens (Cronograma Físico) que
no caso da Transferência Reduzida passaram a ser
controlados pelo SICONV. Atualmente todos os tipos de
Transferências podem ser realizadas como Transferências
Completas: 1- Convênio 2- Contrato Repasse 3- Termo de
Parceria 4- Acordo de Cooperação Técnica 5- Termo de
Compromisso 6- Termo de Cooperação 7- Transferência
Legal

Transferência Ver Impostos, Transferência de Incidência.


de Incidência
Transferência Classifica-se como Transferência Reduzida, a transferência COINT
reduzida originada no Portal SICONV e inserida no SIAFI
Operacional através do módulo CADREDUZTV (cadastro
reduzido) no subsistema TRANSF. O Portal SICONV
guarda informações cadastrais, como por exemplo, plano
de trabalho, cronograma físico detalhado, etc, enquanto o
SIAFI controla a parte contábil, orçamentária e financeira
da transferência. O Decreto nº 6.170, de 25 de julho de
2007, instituiu o Portal SICONV - Portal dos Convênios
(www.convenios.gov.br). Os tipos de Transferências que
podem ser registrados como Transferências Reduzidas
são: 1- Convênio 2- Contrato Repasse 3- Termo de
Parceria 6- Termo de Cooperação A comunicação do
SICONV com o SIAFI é feita através do instrumento
chamado requisição. Na criação da Transferência Reduzida
o sistema gera um Documento Contábil do tipo Nota de
Lançamento de Sistema (NS). Os recursos são transferidos
do Concedente para o Convenente através de um
Documento Financeiro do tipo OB. Caso a Transferência
movimente recursos via OBTV (atributo IT-IN-
MOVIMENTACAO-OBTV marcado como SIM) os recursos
serão transferidos do Convenente para o Fornecedor via
OBTV. A OBTV também é registrada como um Documento
Financeiro do tipo OB.
Transferências Dotações destinados a terceiros sem a correspondente
Correntes prestação de serviços incluindo as subvenções sociais, os
juros da dívida a contribuição de previdência social, etc..

Transferências Dotações para investimentos ou inversões financeiras que


de Capital outras pessoas de direito público ou privado devam
realizar, independente de contraprestação direta em bens
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou
contribuições, segundo derivem da lei de orçamento ou de
lei especial anterior, bem como as dotações para
amortização da dívida pública.

Transferências Transferências feitas no âmbito de cada governo. Podem


Intra- ser a autarquias, fundações, fundos, empresas e a outras
Governamenta entidades autorizadas em legislação especifica.
is
Transferidora Ver Unidade Transferidora.
Tributo Receita instituída pela União, pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios, compreendendo os impostos, as
taxas e contribuições de melhoria, nos termos da
Constituição e das leis vigentes em matéria financeira. A
Constituição de 1988 colocou as contribuições sob o
mesmo regime constitucional dos tributos em geral, às
quais são aplicadas as normas gerais de legislação
tributária e os princípios da legalidade, irretroatividade e
anterioridade.

Unidade Segmento da administração direta ao qual a lei


Administrativa orçamentária anual não consigna recursos e que depende
de destaques ou provisões para executar seus programas
de trabalho.
Unidade Unidade responsável pela aplicação de recursos
Aplicadora orçamentários transferidos de outras unidades, com vistas
ao desenvolvimento da programação objeto da
transferência.
Unidade de Unidade de Medida Padrão que se toma arbitrariamente
Medida para termo de comparação entre grandezas da mesma
espécie. Serve para mensurar a produção do bem ou
serviço. Ex: m, litro, aluno, km etc.

Unidade de Princípio segundo o qual os orçamentos de todos os


Orçamento órgãos que constituem o setor público devem fundamentar-
se segundo uma única política orçamentária, estruturarem-
se uniformemente e ajustarem-se a um método único.

Unidade As unidades federativas do Brasil são entidades


federativa subnacionais autônomas (autogoverno, autolegislação e
autoarrecadação) dotadas de governo e constituição
próprios que juntas formam a República Federativa do
Brasil.
Unidade Unidade Gestora é a nomenclatura usada para definir as CCONT
Gestora unidades cadastradas no SIAFI investidas do poder de gerir
recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob
descentralização e cujo titular, em consequência, está
sujeito à tomada de contas anual em conformidade com o
disposto nos artigos 81 e 82 do Decreto-lei nº 200, de 25
de fevereiro de 1967.

Unidade Unidade gestora que utiliza o crédito recebido da unidade


Gestora gestora responsável. A unidade gestora que utiliza os seus
Executora próprios créditos passa a ser ao mesmo tempo unidade
gestora executora e unidade gestora responsável.

Unidade Unidade gestora responsável pela realização de parte do


Gestora programa de trabalho por ela descentralizado.
Responsável
Unidade O segmento da administração direta a que o orçamento da
Orçamentaria União consigna dotações especificas para a realização de
seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o
poder de disposição.
Unidade Constitui Unidade Orçamentária (UO) o agrupamento de CCONT
orçamentária serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a
que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº
4.320/1964). As dotações são consignadas às unidades
orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.
Cabe ressaltar que uma unidade orçamentária não
corresponde necessariamente a uma estrutura
administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns
fundos especiais e com as unidades orçamentárias
"Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios",
"Encargos Financeiros da União", "Operações Oficiais de
Crédito", "Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária
Federal" e "Reserva de Contingência". Fonte: MCASP 5ª
Edição

Unidade Polo Unidade responsável pela entrada no SIAFI dos dados das
SIAFI unidades "off line" de sua jurisdição.

Unidade Figura que existe na estrutura orçamentária apenas para


Transferidora viabilizar a transferência de recursos para outras unidades
que são, efetivamente, as responsáveis pelo
desenvolvimento da programação objeto da transferência.

Unit Account Unidade monetária de um contrato junto ao Banco


(UAC) Interamericano de Desenvolvimento (modalidade cesta de
moedasutilizada para dar equivalência em cálculos de
contratos diferentes.
Universalidade Princípio segundo o qual a lei orçamentária deve
do Orçamento compreender todas as receitas e todas as despesas pelos
seus totais.
Valor de Face Representa o valor nominal de um título. No âmbito do
Programa de Resgate Antecipado da Dívida Externa reflete
o impacto do resgate antecipado nas estatísticas da DPFe.

Valor É o valor de mercado de um título. No âmbito do Programa


financeiro de Resgate Antecipado da Dívida Externa representa o
volume necessário em moeda estrangeira para o
pagamento dos títulos resgatados.
Valor Nominal Valor nominal atualizado de um título. Valor nominal de
Atualizado emissão atualizado pelo indexador de debêntures, sem
(VNA) considerar os juros a serem pagos pelo emissor.

Valor Presente Representa o valor presente de um fluxo futuro de


Líquido (VPL) pagamentos ou recebimentos descontado a uma taxa de
juros.
Value at Risk É uma medida, em montante financeiro que demonstra a
(VaR) maior perda esperada de um ativo ou carteira, para um
determinado horizonte temporal dada a uma probabilidade
de ocorrência (nível de confiança).

Variação Representa registro de despesa no Documento Hábil, CCONT


patrimonial quando não há previsão orçamentária para a despesa
correspondente. Fonte: Manual SIAFI (adaptado).

Variantes do Em planejamento estratégico situacional, são aqueles


Jogo eventos de probabilidade significativa de ocorrência
durante o jogo, que não controlamos nem conhecemos a lei
de causalidade.
Vida Média É um indicador que indica o prazo remanescente apenas
do principal da dívida pública, desconsiderando os juros
devidos. Este indicador é adotado por muitos países, em
substituição ao Prazo Médio, sendo, portanto, mais
indicado para comparações internacionais.
Vinculação de A Vinculação de Pagamento é o processo pelo qual o COFIN
pagamento órgão central de programação financeira controla os
pagamentos dentro de cada Fonte de Recurso, vinculando
a liberação do recurso financeiro com a respectiva
despesa, portanto o recurso financeiro liberado por
vinculação estabelecida pelo Órgão Central somente pode
ser utilizado para pagamento de despesas relacionadas à
vinculação de pagamento correspondente. Tal
procedimento aplica-se ao pagamento de despesas com
fontes do Tesouro Nacional, de acordo com as Categorias
de Gastos previamente especificadas. Como exemplo, as
seguintes vinculações de pagamento podem ser
estabelecidas para a Categoria de Gasto "A - Pessoal e
Encargos Sociais": 130 - Pessoal Sentenças Judiciais, 140
- Pessoal Precatórios, 141 - Pessoal Sentenças Judiciais
de Pequeno Valor, 142 - Pessoal Precatórios
Descentralizados, 306 - CPSSS Contribuição Patronal
Seguridade Servidor Público Federal, 307 - Outros
Pagamentos de Pessoal Órgãos Integrantes SIAPE, 308 -
Pessoal Contribuição a Previdência Fechada, 309 -
Pessoal Requisitado, 310 - Pagamento Pessoal, 311 -
INSS EPU Pessoal, 390 - Pessoal Fundo Constitucional do
GDF, 551 - Restituição GRU.
Capítulo 9. Referências

Tribunal de Contas da União


www.tcu.gov.br/

Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais


www.tce.mg.gov.br/

República do Brasil
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172Compilado.htm

Tesouro Nacional
www.tesouro.fazenda.gov.br/

IGEPP - Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas


Atores Sociais
Considerações Finais

Querido Aluno,

Chegamos à conclusão deste “mundo” das Finanças Públicas!

Perpassamos por todas as unidades com um conhecimento


destacado, que acreditamos ser de grande diferencial quando
aplicados no ambiente de trabalho.

Diante das complexidades em que se encontra o Gestor,


entendemos que a formação profissional e técnica deve ser
holística e contemporânea.

Parabéns por essa conquista, sucesso!


FINANÇAS PÚBLICAS

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