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Escola de

Qualidade Glasser
Uma combinação de sala de aula baseada na
competência e na teoria de escolha

J
ohnnie* é uma criança de apenas 7 professor deseja que faça. Se a criança é A necessidade de Poder... tem levado
anos de idade. Ele é muito alegre pressionada ou castigada pelo professor ou
e se dá muito bem com os outros pelo diretor, geralmente se torna um pro-
alunos e com os professores. Seus blema disciplinar. No entanto, castigo não todas as sociedades humanas a
pais dizem que ele é uma criança resolve problemas escolares, simplesmente
encantadora e que nunca criou problemas os aumenta. procurarem controlar outras pessoas
em casa. Ele gosta de leitura e leva livros Em uma Escola de Qualidade Glasser
da biblioteca para ler em casa. Aprendeu (GQS em inglês), onde não há castigo,
rapidamente a fazer o que lhe é designado esse problema tem sido reduzido ao ponto de quem discordam, para fazer com
na sala de aula, e suas atividades escolares de quase não ocorrer ou, quando ocorre, o
estão em dia. sistema sob o qual a escola funciona quase que aceitem seu ponto de vista
Desde que entrou na escola, porém, sempre o resolve. Creio que as escolas en-
Johnnie só faz os deveres de casa se lhe frentam esse problema social porque toda
interessarem. Quando isso acontece ele faz a nossa sociedade, incluindo professores, – muitas vezes ao ponto de matá-las
bem. Seus pais não estão preocupados. Pe- sofre do mesmo. Um número enorme de
dem a ele que faça todos os seus deveres, e pessoas não consegue relacionar-se bem
até oferecem ajuda, mas não estão dispos- umas com as outras conforme gostariam.
se não aceitarem.
tos a fazer nada mais do que isso. Dizem Tanto quanto eu saiba, este é o maior pro-
que é um problema da escola, não de casa, blema de todas as sociedades humanas. As
e que não estão dispostos a castigá-lo, sociedades animais, muitas das quais são
pondo em risco o bom relacionamento sociais como a nossa, não enfrentam esse que uma escola dessa qualidade, onde
que têm com ele. O fato, basicamente, problema. Algumas escolas enfrentam esse os alunos, professores, diretores e pais
é que não acreditam em castigo e nunca problema em menor escala que o restante se relacionam bem uns com os outros,
tiveram um problema que não pudessem da sociedade quando o pessoal escolar se pode servir – como algumas têm feito
solucionar simplesmente conversando com relaciona bem com os alunos e uns com os – de modelo de bom relacionamento para
Johnnie. outros, e em maior escala quando tal não o restante de sua comunidade. Há dois
Algumas variações deste problema, fre- ocorre. motivos que explicam por que todas as
qüentemente bem mais sérias, são desafios O problema não se alastra somente nas pessoas envolvidas em uma escola dessa
básicos com os quais todos os professores escolas. Ele tem destruído casamentos, natureza se relacionam tão bem umas com
lutam: O aluno não faz o que o professor devastado famílias, e tornado a maior as outras. O primeiro deles é geral: Todas
lhe pede, ou, em alguns casos, o aluno parte de nossos negócios menos lucrativos elas usam a Teoria de Escolha para definir
faz o trabalho, mas não do modo que o do que poderiam ser. Acredito também como lidarão umas com as outras social-

*Pseudônimo. William Glasser

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mente. O segundo é mais específico: Todas A teoria de escolha explica por professor e os pais deveriam ter tido grande
elas implantaram a sala de aula baseada que nos relacionamos bem com dificuldade em relacionar-se uns com os
na competência, um método de ensino que outros e por que não outros se o professor quisesse castigar
persuade quase todos os alunos a fazerem Por termos a mesma estrutura genética, Johnnie por não fazer os deveres de casa.
pelo menos um trabalho de maneira com- quase todos nós temos a tendência de se- A Teoria de Escolha explica de onde essa
petente. Creio que seja do conhecimento guir um modo de pensar que torna difícil, psicologia vem e como, quando utilizada,
da maioria que as pessoas que demons- quase impossível, nos relacionarmos bem sempre prejudica o relacionamento entre os
tram competência em tudo que fazem têm com outros conforme gostaríamos, quando que a utilizam e os que sofrem seus efeitos.
a tendência de se relacionar melhor com discordamos. Dei um nome a essa psico- A Teoria de Escolha também explica por
outros do que as que não demonstram logia: psicologia de controle externo ou que todos os seres humanos utilizam esta
competência. simplesmente controle externo. No primei- psicologia destruidora de relacionamentos
ro parágrafo deste artigo, por exemplo, o e outras criaturas não o fazem.

Sendo que ensinamos nossas

crianças em grande parte

pelo exemplo, se os pais e os

professores pudessem aprender

a substituir os hábitos fatais

pelos hábitos de consideração,

todos os relacionamentos

melhorariam, e eles seriam os

exemplos que as crianças tanto

necessitam.

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ÃO
AMOR E ACEITAÇ

LIBERDADE

PRAZER

Todos os mamíferos, incluindo des são: Amor e Aceitação, de modo que des, unicamente os seres humanos são
os seres humanos, são nossas crianças indefesas possam sobre- movidos geneticamente por uma quinta
motivados pelas mesmas quatro viver; Liberdade, para que possamos nos necessidade, a necessidade de Poder. É
necessidades genéticas mover, pensar e nos expressar livremente; essa necessidade que tem levado todas as
Os seres humanos e outros mamíferos e Prazer, a fim de sermos motivados a sociedades humanas a procurarem con-
são movidos a fazer tudo o que podem aprender comportamentos novos e úteis. trolar outras pessoas de quem discordam,
para Sobreviver. As outras três necessida- Mas além dessas quatro necessida- para fazer com que aceitem seu ponto de

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vista – muitas vezes ao ponto de matá-las
se não aceitarem. Se você tem dificuldade
em acreditar nisso, simplesmente passe As Dez Máximas da Teoria de Escolha
um dia olhando televisão. O controle ex-
terno, porém, não está em nossos genes. 1. A única pessoa cujo comportamento posso controlar sou eu mesmo.
Foi aprendido. E um estudo de história re- 2. Tudo que podemos dar a outra pessoa é informação.
velará exemplos ocasionais de sociedades 3. Todos os problemas psicológicos duradouros são problemas de relacionamento.
humanas – as democracias são um bom 4. O relacionamento problemático é sempre parte de nossa vida atual.
exemplo – que têm tentado proteger seus 5. O que aconteceu no passado tem tudo a ver com o que somos hoje, mas agora podemos
cidadãos de excessivo controle externo. apenas satisfazer nossas necessidades básicas e planejar continuar satisfazendo-as no
O controle externo tem, basicamente, futuro.
levado pessoas a agirem como se o que 6. Podemos satisfazer nossas necessidades unicamente ao satisfazer a imagem mental de
elas acreditam não fosse correto somen- nosso Mundo de Qualidade.
te para elas, mas para todas as demais. 7. Tudo que fazemos é nos comportar bem.
Todos no mundo estão tentando controlar 8. Todo comportamento é Comportamento Total e consiste de quatro componentes: ação,
outros ou procurando fugir do controle pensamento, sentimento e fisiologia.
deles. A maior parte da história trata dessa 9. Todo Comportamento Total é escolhido, mas só temos controle direto sobre os com-
luta. E ela vai além da história. Toda lite- ponentes ação e pensamento. Podemos apenas controlar nosso sentimento e fisiologia
ratura, todos os dramas, e especialmente indiretamente através da maneira como escolhemos agir e pensar.
as grandiosas óperas estão baseadas no 10. Todo Comportamento Total é caracterizado por meio de verbos e recebe um nome de
controle externo. Vivemos em um mundo acordo com a parte que é mais reconhecível.
de controle externo. E quase todos nós
praticamos o que eu chamo de Sete Hábi-
tos Fatais, os quais são a marca registrada
dessa crença: Criticar, Acusar, Reclamar, boca. Escolhemos também o nosso tom de mas aproveitam toda oportunidade que
Importunar, Ameaçar, Castigar, e Subor- voz, a expressão do rosto e os gestos que podem para explicar aos alunos por que
nar ou Recompensar a fim de Controlar. fazemos com nossas mãos. Sendo que en- não o fazem. São, porém, cuidadosos para
O mais importante, porém, é compre- sinamos nossas crianças em grande parte não usarem declarações de controle ex-
ender que embora o poder esteja em nosso pelo exemplo, se os pais e os professores terno, como: “Agora que eu parei de agir
gene, o controle externo é algo aprendido. pudessem aprender a substituir os hábitos assim, vocês também precisam parar.”
Isso significa que podemos aprender a fatais pelos hábitos de consideração, todos Temos aprendido com os anos de experi-
substituir os Sete Hábitos Fatais por Sete os relacionamentos melhorariam, e eles ência ensinando a Teoria de Escolha, que
Hábitos de Consideração: Apoiar, Enco- seriam os exemplos que as crianças tanto uma vez que pararmos, com o tempo os
rajar, Ouvir, Aceitar, Confiar, Respeitar, necessitam. alunos também pararão. Isso também se
e Vencer Diferenças. Mas tanto quanto Os professores nas escolas de qualida- estende aos pais, a maioria dos quais está
eu saiba, ninguém jamais ofereceu um de (GQS) não praticam os hábitos fatais, ansiosa por aprender como se relacionar
curso em psicologia intitulado Teoria de
Escolha, o qual possamos colocar em prá-
tica na vida a fim de substituir o controle
externo.
Por causa dos hábitos fatais, nosso
casamento está se desintegrando. Fui à
Irlanda recentemente, onde um jornal
registrava uma pesquisa mostrando que 75
por cento dos casamentos ingleses acabam
em divórcio, e isso não inclui as pessoas
que continuam juntas, embora infelizes.
As escolas também estão repletas dos
hábitos fatais, assim como os negócios e
as famílias.
A Teoria de Escolha recebeu esse nome
porque todos os nossos comportamentos
são escolhidos. Ao contrário dos animais,
nós não temos comportamentos genéti-
cos. Isso significa que não há nada senão
longos anos de experiência nos impe-
dindo de aprender a escolher hábitos de
consideração em substituição aos hábi-
tos fatais que tantos de nós escolhemos
atualmente. Precisamos também aprender
que os hábitos fatais incluem muito mais Dr. William Glasser dirige uma reunião de grupos de discussão durante a Convenção de Professores da
do que as palavras que saem de nossa DNA em 2006, em Nashville, Tennessee, USA.

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A sala de aula baseada na ria. Muito dos deveres de casa envolvem
Uma das coisas maravilhosas sobre competência o uso adicional de tempo para melhorar
Neste tipo de sala de aula, são elimina- as respostas do teste, chegando a ser
das as notas C, D, e F, que são a principal satisfatórias. Competência, não rapidez, é
o ensino da Teoria de Escolha a razão de os alunos não gostarem da escola. o que valorizamos nas escolas de quali-
Embora todos os alunos queiram sentir dade. Nosso sistema é na verdade muito
qualquer pessoa, jovem ou idosa, é como se alguém os considerasse, isso é mais rigoroso do que o sistema em vigor
impossível porque mais da metade dos nos EUA, no qual alunos se formam sem
alunos em nossas escolas nunca obtêm jamais conseguir uma nota acima de C.
que é muito agradável aprendê-la. notas acima de C. Em uma escola de qua- Os técnicos se preocupam com o fato
lidade (GQS), a nota mais baixa para apro- de que os atletas não serão capazes de
vação é um autêntico B. O que fizemos foi jogar se as escolas eliminarem as notas
elevar tanto o piso como o teto. Os alunos baixas, mas isso não tem acontecido. Não
cujo desempenho está bem acima do nível acredito que seja possível tornar-se um
melhor com seus filhos. satisfatório ou de competência recebem atleta brilhante e não ter a capacidade
Quando as pessoas lêem o que acabei A+ ou algum outro reconhecimento pelo de fazer o trabalho escolar de maneira
de escrever, muitas das que estão usando o que fizeram. satisfatória. Como querem jogar, eles têm
controle externo têm a tendência de dizer: Ao dar essas notas mais altas, resolve- um incentivo a mais para se esforçar. Em
“Isso não é justo! Se eu paro, eles também se o caso dos pais que dizem que eliminar raros casos, quando vemos que os alu-
precisam parar.” Mas justiça não é o essen- as notas baixas torna mais difícil que seus nos não são capazes de desempenhar-se
cial na Teoria de Escolha. O essencial é filhos sejam comparados com os outros. satifatoriamente, lidamos com a situação
algo mais semelhante à Regra Áurea: “Vou Nossas escolas são chamadas Escolas de individualmente.
tratar você como eu gostaria de ser tratado, Qualidade porque muitos de seus alunos
não importando se você me trata assim ou se esforçam por conquistar mais do que o A escola de qualidade traz
não.” mero satifatório. competência e qualidade à
Os membros da minha equipe e eu Muitos professores temem esse sistema comunidade
ensinamos a Teoria de Escolha ao pes- porque acreditam que muitos de seus Entendo que muitos professores não
soal das escolas e a indivíduos e grupos alunos não conseguem fazer um trabalho acreditam que é possível uma escola assim
quando os aconselhamos. Todos nós a satisfatório. Nossa experiência em mais com os alunos que lhe cabem ensinar,
praticamos em nossa vida pessoal. Temos de 20 escolas de qualidade não comprova muitos dos quais parece já terem desisti-
treinado muitos milhares de pessoas na este temor. Quase todos os alunos fazem do de tentar. Eles não compreendem que
prática da Teoria de Escolha, e o feedback trabalho satisfatório ou até melhor, se lhes notas baixas e controle externo, durante
que continuamente recebemos é: “Somos for dito que nada menos que isso será acei- um longo período de tempo, provocaram
melhores professores e conselheiros por to para aprovação. Mas ao mesmo tempo, muita desistência. Mas quando esses obs-
agir assim.” Mas o que não esperávamos é nós também lhes dizemos que cremos que táculos são removidos e todos os alunos
todo o comentário que eles fazem dizendo eles podem fazer trabalho satisfatório e começam a fazer trabalho satisfatório, esse
quão melhor tem sido toda sua vida ao que nosso dever é possibilitá-los a conse- esforço positivo pode se estender além da
colocarem esses princípios em prática no guirem fazê-lo. escola para elevar as expectativas e esfor-
casamento e na vida familiar. Mas nós também tornamos as escolas ços de toda a comunidade.
Obviamente, essas idéias são muito mais sensíveis a todos os alunos. Elimina- O elemento-chave aqui é o ensino da
mais complicadas do que o pouco que te- mos, por exemplo, memorização mecânica Teoria de Escolha a todos os alunos, co-
nho a capacidade de explicar aqui, mas se e usamos apenas testes com livros abertos. meçando no jardim da infância ou quando
você puder pelo menos começar a se livrar As perguntas exigem raciocínio, compre- eles ingressam na escola e continuando
da crítica em seu casamento, sem exigir ensão, e a capacidade de usar o que os alu- enquanto permanecerem na escola. Bem
nada de seu cônjuge, verá muito logo quão nos aprenderam. Concedemos mais tempo antes de qualquer aluno chegar à quarta sé-
poderosa é essa teoria. àqueles que o precisarem para responder rie na escola de qualidade, todos eles terão
às perguntas do teste de maneira satisfató- aprendido com os professores ou com os

Sete Hábitos de Consideração Sete Hábitos Fatais

Apoiar Criticar
Encorajar Acusar
Ouvir Reclamar
Aceitar Importunar
Confiar Ameaçar
Respeitar Castigar
Vencer Diferenças Subornar ou Recompensar a fim de
Controlar

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Escolha funciona nas escolas cristãs. Para Leitura em voz alta...
Ensinando a Teoria de Escolha aos mim foi muito interessante perceber como
Continuação da página 18.
minhas idéias se comparam favoravel-
mente com as de Ellen White. Apóio tão
alunos podemos, dentro de algum firmemente as idéias apresentadas no livro alunos que simplesmente isso nunca será
Soul Shapers, que concordei em escrever demais.
tempo, levar a comunidade inteira a seu prefácio. Tenho trabalhado por muitos
anos com escolas adventistas do sétimo Krystal Bishop,
dia, mas principalmente após a convenção Ed.D., é professora de
aprendê-la. realizada em Dallas, Texas, no ano 2000. educação na Southern
Adventist University
Espero que o que escrevi, bem como o que
(SAU) em Collegedale,
Ellen White escreveu, incentive os educa- Tennessee. Ela desenvol-
dores adventistas a aceitarem o valor de veu na SAU o programa
alunos mais velhos a colocarem em prática relacionamentos positivos e de um currícu- de mestrado em Alfabe-
a Teoria de Escolha. lo relevante dentro tização e é a professora
Uma das coisas maravilhosas sobre o de um ambiente principal do mesmo.
ensino da Teoria de Escolha a qualquer não coercivo. Kari Griswold,
pessoa, jovem ou idosa, é que é muito M.S.Ed., leciona para
agradável aprendê-la. Geralmente, esse Dr. William Glasser o Jardim da Infância
ensino não é feito de modo formal; pelo é um psiquiatra e na Eastside Elementa-
consultor educacional ry School em Dalton,
contrário, as idéias são apresentadas aos
mundialmente conheci- Geórgia. Quando este
alunos de modo informal à medida que artigo foi escrito, ela era
do. É autor de 21 livros,
os eventos na classe oferecem momentos incluindo obras notáveis estudante universitária
adequados ao ensino. Um professor que como Reality Therapy e na SAU.
conhece a Teoria de Escolha facilmente Schools Without Failure.
reconhecerá que há muitos desses momen- Seu livro publicado em
tos. 1990, The Quality School, tem sido uma fonte pre-
Mas à medida que os alunos aprendem ciosa para os educadores que buscam soluções não
a Teoria de Escolha, seus pais também se- tradicionais para desafios escolares importunantes. REFERÊNCIAS
rão convidados a aprenderem a mesma em Ele é também fundador do William Glasser Institute 1. Lucy Calkins, The Art of Teaching Reading
classes noturnas. E à medida que os pais em Chatsworth, Califórnia, e pode ser contatado (New York: Addison-Wesley, 2001), pág. 63.
através do e-mail wginst@wglasser.com
a aprendem, ficam satisfeitos por perce- 2. Laura Robb, Literacy Links: Practical
berem quão melhor é seu relacionamento Strategies to Develop the Emergent Literacy
com os filhos no lar e uns com os outros. At-Risk Children Need (Portsmouth, N.H.:
NOTAS E REFERÊNCIAS Heinemann, 2003).
Ensinando a Teoria de Escolha aos alunos 1. Nota do editor associado desta revista: Estamos 3. James S. Jacobs e Michael O. Tunnell,
podemos, dentro de algum tempo, levar a publicando este artigo e os dois que seguem Children’s Literature, Briefly. 3ª edição (Upper
comunidade inteira a aprendê-la. E quando sem pretender descrever completamente o Saddle River, N.J.: Pearson, 2004), pág. 10.
isso acontece, muitos problemas começam método usado pelas Escolas de Qualidade 4. Ellin Oliver Keene e Susan Zimmerman,
a desaparecer, pois a maioria de todos os Glasser. Consideramos que as idéias básicas Mosaic of Thought: Teaching Comprehension in
problemas comunitários é causada por são mui úteis para refletirmos sobre conselhos a Reader’s Workshop (Portsmouth: Heinemann,
pessoas que não se relacionam bem umas conhecidos de Ellen G. White. O Evangelho 1997).
com as outras. deve impregnar o nosso ensino e o exemplo 5. Calkins, pág. 226.
de Jesus deve ser seguido na escola e na vida 6. Carol Avery, ... And With a Light Touch, 2ª
particular. O uso da Teoria de Escolha e a edição (Portsmouth: Heinemann, 2002), pág.
Palavras finais
prática dos Sete Hábitos de Consideração 12.
Este curto artigo,1 obviamente, é apenas seguem na mesma linha de pensamento. 7. Mary Lee Hahn, Reconsidering Read-Aloud
o suficiente para despertar o seu interesse. 2. Glasser, William, Every Student Can Succeed (Portland, Maine: Stenhouse, 2002), pág. 12.
Para maiores informações, leia os demais (Chatsworth, Calif.: Glasser Institute, 2000). 8. Regie Routman, Reading Essentials: The
artigos nesta revista e navegue no meu 3. Roy, Jim, Soul Shapers: A Better Plan for Specifics You Need to Teach Reading Well
website http://www.wglasser.com. Parents and Educators (Hagerstown, Md.: (Portsmouth: Heinemann, 2003).
Mas quase tudo que você precisa saber Review and Herald Publishing Assn., 2005). 9. Robb, pág. 85.
para iniciar uma escola de qualidade 10. Hahn, págs. 43 e 44.
(GQS) está no meu livro publicado no 11. Jim Trelease, The Read-Aloud Handbook, 5ª
ano 2000, Every Student Can Succeed.2 edição (New York: Penguin, 2001), págs. 1-24.
Este livro está à venda através do William 12. Mem Fox, Reading Magic: Why Reading
Aloud to Our Children Will Change Their Lives
Glasser Institute, conforme informação
Forever (San Diego: Harcourt, 2001), pág. 12.
disponível no website mencionado. 13. Hahn, pág. 105.
Recomendo também que você leia o
livro Soul Shapers: A Better Plan for Pa-
rents and Educators,3 de Jim Roy, publi-
cado em 2005. Soul Shapers é escrito para
educadores e pais adventistas do sétimo
dia e explica muito bem como a Teoria de

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