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Capítulo 4 - Axiologia ou
teoria dos valores
[...] vem do latim valor -oris, grau de utilidade ou aptidão das coisas,
para satisfazer necessidades ou proporcionar bem-estar ou prazer.
Qualidade do espírito, que leva a pessoa a empreender com
determinação grandes empreendimentos e a enfrentar perigos.
Filosoficamente, qualidade que possuem certas realidades, chamadas
bens, pela qual são estimáveis (p. 724).
[...] durante muito tempo pensou-se que o estudo dos valores pertencia
ao domínio das ciências formais, uma vez que, de acordo com esta
forma de pensar, a natureza dos valores estava mais relacionada com as
"essências" das coisas, bem como com os intangíveis da natureza
humana, e portanto inacessível ao método científico (p. 80).
o valor dos valores ou das suas qualidades, por outras palavras, não
depende deles próprios, mas exclusivamente das avaliações que o
sujeito faz de algo que está em nós e não no que é valorizado.
Na corrente subjetivista existem diferenças, a teoria de Meinong
e Ehrenfels é identificada como subjetivismo axiológico porque
defende que os juízos de valor são determinações individuais do
sujeito que age, decide ou orienta a sua conduta em função de
determinados valores aos quais está a atribuir uma ponderação. Para
García Máynez (1997), o subjetivismo pode também assumir um
carácter axiológico social que consiste em defender que "é valioso o
que é socialmente valioso, ou seja, o que cada sociedade considera
como tal" (p. 422). É certo que para alguns actores há valorações
socialmente dominantes que existem entre os membros de um
determinado grupo cujos juízos são aceites pelos componentes de
uma sociedade. O facto de um valor ser socialmente dominante não
prova a sua objetividade, é apenas a prova de uma aceitação mais
generalizada, é apenas um conjunto de juízos individuais
coincidentes.
Em oposição à doutrina subjetivista está a doutrina objetivista,
representada por dois expoentes máximos da teoria dos valores: Max
Scheler (1874-1928), filósofo alemão que deu à humanidade fortes
contributos para o desenvolvimento da ética, da antropo-logia
filosófica e da filosofia da religião, e Nicolai Hartmann (1882-1950),
filósofo alemão considerado um dos maiores expoentes da teoria dos
valores, com base nas suas obras de história da filosofia, ética e
estética. Segundo estes teóricos, os valores existem em si mesmos,
independentemente de qualquer ato de estimação ou conhecimento.
Estes autores não negam a relação entre o sujeito avaliador e o objeto
valorizado, mas o valor não é apenas uma função desta relação; isto
é, a força qualitativa dos valores não é uma função da determinação
do sujeito, mas do próprio valor, que tem a sua própria existência.
Na sua obra Ética (1926), Nicolai Hartmann caracteriza os
valores morais como:
Valores estéticos
Bello-feo
Fonte: Gutiérrez Saenz, 2000, pp. 183-184.
Cumprim
ento da
tradição
Segurança
Fonte: Schwartz, 1994, pp. 19-45.
O cristianismo afirma que a vida moral do ser humano é sustentada pelos dons do Espírito
Santo. Estes formam as virtudes de quem os recebe e tornam-no fiel na obediência às
inspirações divinas. Estes dons correspondem a:
Sabedoria
Inteligência
Conselho
Fortaleza
Ciência
Piedade
Piedade
Temor de
Deus