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Introdução..........................................................................................................................4
1.Contextualização............................................................................................................5
1.1.Noção do valor............................................................................................................5
1.2.Noção de conhecimento..............................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas...............................................................................................11
Introdução
O trabalho que esta diante de si, faz menção sobre valor do conhecimento. De salientar
que na Antiguidade, o conhecimento era compreendido como bem precioso, valendo em
grande medida por si mesmo. A ascensão do cristianismo durante a Idade Média, levou,
com efeito, a que o conhecimento assentasse em fundamentos de índole teológica e
filosófica, com inerentes implicações educativas. A Modernidade, desligando-se
progressivamente do conhecimento teológico como única forma de conhecimento e
voltando-se para os ideais e modelos clássicos, postula a razão como bem precioso,
capaz de guiar o homem e de levar a sociedade a um progresso e bem-estar desmedidos.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologia
O trabalho foi feito com auxílio de obras que disputam do assunto em destaque, sendo
elas de origens electrónicas, e com algumas pesquisas feitas na internet, está estruturado
de acordo com as orientações da instituição, sendo ela segue-se da seguinte maneira:
Capa e folha de rosto (contracapa), índice e introdução, desenvolvimento teórico e
conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica.
1. Contextualização
De ante mão nos torna imperioso ressaltarmos que o valor do conhecimento na época
onde nos estamos tem sido algo subjectivo e particular. Isso porque as universidades
tem apostado no conhecimento práticos ou seja o saber fazer.
Já para as áreas que flinge apenas nos aspectos teóricos como é o caso da filosofia, tem
perdido as visibilidades nos dias de hoje.
De acordo com Hartmann (1932) Apud Alves (2013), define o valor como aquilo pelo
qual as coisas possuem o cunho de bens, pelo qual são valiosas. Para este autor é o valor
que nos permite decifrar o mundo e dar significado aos acontecimentos e à existência,
constituindo um modelo ideal que realizará o ser humano quando este o integra na sua
conduta.
E na visão de Vidal (1990 p. 416), fala do valor como qualidade estrutural que requer
interpretação e, nessa medida, o valor só o é por referência ao ser humano e a partir do
ser humano.
Depois da ilustração de dois autores, argumentar que valor nos dias actuais é
investigado e conceituado em diferentes áreas do conhecimento, sendo objecto de
estudo da filosofia, sociologia, economia, psicologia, antropologia e política, possuindo
nas ciências económicas uma interpretação predominantemente material e em
contrapartida a sociologia reconhece os valores como fatos sociais.
Entretanto, percebe-se que por causa da heterogeneidade, não existe valore apenas, mas
sim valores. E nem são sempre desejados, não sendo necessário querer algo para se
valorizar. O valor distingue-se pela sua valia, pelo seu mérito, enquanto o desejo é
estimulado por outros componentes, que não apenas pelo reconhecimento do valor.
De acordo com Silva, Lima & Costa (2015.p. 1328), citam que duas origens importantes
da teoria de valores prevaleceram:
Aqui percebe-se que por causa das diversidades das abordagens, os estudos de valor em
muitas áreas académicas apresentam períodos em branco nas últimas décadas.
Por isso, Murteira (2004, p. 78), no seu aforismo apresenta o conhecimento como a:
O referido autor vai mais longe ainda, sistematizando duas grandes áreas de
conhecimento: o conhecimento próprio que o sujeito tem de si, que é pessoal, resultado
de interiorizações, e que é denominado de tácito; e o conhecimento global, codificado,
sendo que este se consegue apreender através da transmissão de um indivíduo para
outro. O conhecimento tácito é retirado da “experiência única” de alguém, resulta da sua
prática, enquanto o codificado resulta da construção da humanidade, que não sendo
transmitido extinguir-se-á (ibidem.2004.p.79).
O conhecimento é objetivo, tal como a verdade e que não deixa de o ser por ser
trazido ao mundo por “uma pessoa racista, sexista, etc., é pura e simplesmente
irrelevante”. O que é conhecido é sempre verdade, porque “a verdade é em geral
uma questão de representação precisa de uma realidade cuja existência é
independente”, ou seja, o conhecimento e a verdade estão intimamente ligados,
pois não existe conhecimento se não existir verdade (2013.p.33).
2. O Valor Do Conhecimento
“Logo, a opinião correcta [crença verdadeira] não será nada inferior à ciência
[conhecimento] nem menos proveitosa em vista das <nossas> acções, e
tampouco um homem que tem opinião correcta, inferior ao que tem ciência ou
menos proveitoso que ele.” (2016.p.4).
Assim, o valor do conhecimento não é superior ao valor da crença verdadeira caso o que
se visa é um guia para agir correctamente. Contrariamente à opinião de grande parte dos
comentadores dos diálogos platónicos, podemos afirmar que Sócrates não defende que o
conhecimento é, por si só, mais valioso do que a crença verdadeira. Aparentemente,
Sócrates defenderia a tese de que o valor do conhecimento e da crença verdadeira é
relativo a aquilo que se procura.
Caso queiramos agir correctamente, tanto a crença verdadeira como o conhecimento são
valorosos. Se visamos agir virtuosamente, segundo a tese de Sócrates, o conhecimento
será menos valoroso de a mera crença verdadeira (visto que a virtude não é ensinável e
deste modo não é algo que se conhece). Já se o que procurarmos é termos crenças
estáveis, o conhecimento seria mais valoroso que uma crença verdadeira, (cf: Ibidem).
A questão do valor não pode deixar de se pôr em relação ao conhecimento que a escola,
no seu sentido mais lato, se propõe ensinar. Essa é, aliás, uma questão que deve ocupar
um lugar de destaque na pedagogia e isso tem acontecido pela mão de alguns autores.
De acordo com Alves (2013.p.30), diz que um dos que dedicou atenção à questão do
valor do conhecimento na pedagogia foi John Dewey que, reconhecendo a
universalidade de valores, considerava que estes não eram hierarquizáveis: “É inútil
tentar dispô-los numa ordem que começasse com o de menor valor e findasse com os de
maior valor. Quer isto dizer que:
Cada qualidade, cada coisa, tem o seu valor, e segundo este autor, alguém que
gosta, por exemplo, de comer e gosta de ouvir música, se já comeu logicamente
não vai querer comer de novo, preferirá antes ouvir música. Mas se estiver com
fome, preferirá tomar a sua refeição ao invés de ouvir música, salientando,
ainda, que “não existem graus ou categorias de valores, (2013.p.30).
Chegando no final deste epílogo, percebe-se que o tema em causa faz menção sobre
educação. Neste caso é imperioso salientar que o valor da educação reside, no fundo,
em ser reconhecido como valor, um valor que possibilita a aprendizagem, porque só há
aprendizagem se o conhecimento for construído pelo próprio sujeito, ou seja, se o
conhecimento, por via do professor, for proporcionado ao aprendiz e trabalhado por ele.
Tem de existir um correlato cognitivo que conceda significado ao aprendiz. Nesta
relação de ensino-aprendizagem cumpre ao professor introduzir o aluno na senda dessa
dinâmica de procurar respostas à sua incompletude, desenvolvendo-lhe as competências
para produzir sentido para a sua existência, ou seja, saídas para a sua inesgotável ânsia
de ser. Para isso, torna-se necessário promover junto dos futuros professores e
professores em exercício o conhecimento aprofundado do conteúdo e o conhecimento
funcional de como o ensinar.
Referencias Bibliográficas
Silva, E.H. D. R.; Lima, E.P. & Costa, S. E. G. (2015). Qual o significado de valor?
Uma abordagem baseada em diferentes perspectivas. (PUCPR), Curitiba.