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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

GRUPO DISCIPLINAR DE HISTÓRIA – Ano letivo de 2023/2024


Planificação anual: 10.º ano de escolaridade/ Disciplina História A
ORGANIZADOR/ Domínio Tempos Aprendizagens essenciais: Ações estratégicas de ensino Descritores Avaliação
letivos (50) Conhecimentos, Capacidades e Atitudes orientadas para o perfil dos do perfil do
(Conteúdos) aluno
alunos

1.º período: 76 aulas. Avaliação: Promover estratégias que envolvam Indagador/


aquisição de conhecimento, informação Investigador/
12 tempos e outros saberes, relativos aos Conhecedor/
conteúdos das AE, que impliquem: sabedor/ Fichas de
culto/ avaliação
- Selecionar fontes históricas fidedignas informado/
Módulo 0 6 tempos - Demonstrar que a polis ateniense se constituiu
e de diversos tipos;
como um centro politicamente autónomo onde se
autónomo Questão-aula
desenvolveram formas restritas de participação - Recolher e selecionar dados de fontes
democrática. históricas para a análise de assuntos e (A, B, C, D, H,
Módulo 1 – Raízes
Mediterrânicas da temáticas em estudo; I)
- Valorizar formas de intervenção democrática na Tarefas com
Civilização Europeia – vida coletiva; recurso a
- Organizar, de forma sistematizada e
Cidade, cidadania e império plataformas ou
autónoma, a informação recolhida em
na Antiguidade Clássica - Desenvolver quadros comparativos entre ferramentas
fontes históricas;
processos democráticos do passado e do presente; digitais.

- Estudar de forma autónoma e Sínteses


- Desenvolver a sensibilidade estética, através da
1. O Modelo Ateniense sistematizada;
identificação e da apreciação de manifestações
artísticas do período clássico; - Analisar factos, teorias e situações,
1.1. A democracia Antiga
selecionando elementos ou dados Rubrica de
- Mobilizar os conceitos: polis; ágora; democracia autoavaliação e
1.2. Uma cultura aberta à históricos relevantes para o assunto em
antiga; cidadão; meteco; escravo; ordem autorregulação
cidade 18 tempos estudo;
arquitetónica; processo histórico; sensibilidade
estética; método comparativo. - Saber problematizar os conhecimentos
adquiridos, de forma escrita e oral;

- Justificar a extensão do direito de cidadania - Utilizar a capacidade de memorização,


romana como um processo de integração; associando-a à compreensão;

- Desenvolver quadros comparativos, entre formas - Estabelecer relações intra e


2. O Modelo Romano de cidadania, no tempo longo; interdisciplinares;

2.1. Roma, cidade - Distinguir formas de organização do espaço nas - Valorizar o património histórico e
ordenadora de um Império cidades do Império, tendo em conta as suas natural, local, regional e europeu, este
urbano funções cívicas, políticas e culturais; último numa perspetiva de construção
da cidadania europeia.
2.2. A afirmação imperial de - Relacionar o urbanismo romano com a existência
uma cultura urbana de um poder político forte;
pragmática
30 tempos - Analisar a relevância do legado político e cultural Promover estratégias que envolvam a
2.3. A integração de uma clássico para a civilização ocidental, criatividade dos alunos:
região periférica no nomeadamente ao nível da administração, da
universo imperial: a língua, do direito, do urbanismo, da arte e da - Formular hipóteses sustentadas em
romanização da Península literatura; evidências, face a um acontecimento ou
Ibérica processo histórico;
- Desenvolver a sensibilidade estética, através da
identificação e da apreciação de manifestações - Mobilizar o conhecimento adquirido
artísticas do período clássico; aplicando-o em situações históricas
específicas, simples e complexas; Criativo
- Distinguir os instrumentos de aculturação usados
no processo de romanização da Península Ibérica; - Propor alternativas de interpretação a (A, B, C, D, F,
um acontecimento, evento ou processo, I)
- Reconhecer a importância do legado político problematizando-as;
cultural clássico para a civilização ocidental;
- Promover a multiperspetiva em
- Mobilizar os conceitos: urbe; império; fórum; História, num quadro de
cidadão; Direito; urbanismo; pragmatismo; desenvolvimento pessoal e autónomo;
romanização; município; aculturação; civilização;
época clássica; longa duração; método - Usar meios diversos para expressar as
comparativo; conjuntura; espaço civilizacional. aprendizagens, sabendo justificar a
escolha desses meios;

- Reconhecer o cristianismo como matriz - Criar soluções estéticas criativas e


identitária europeia; pessoais.
- Analisar a extensão da rutura verificada na
passagem da realidade imperial romana para a
fragmentada realidade medieval, mais circunscrita
ao local e ao regional; Promover estratégias que desenvolvam
o pensamento crítico e analítico dos
alunos, incidindo em:

- Entender o senhorio como realidade - Mobilizar o discurso (oral e escrito)


organizadora da vida económica e social do mundo argumentativo de forma sistemática e
rural, caracterizando as formas de dominação que autónoma;
espoletava;
-Organizar debates que requeiram
- Reconhecer a extensão da rutura verificada na sustentação de afirmações, elaboração
3. O espaço civilizacional passagem da realidade imperial romana para a de opiniões ou análises de factos ou
greco-latino à beira da fragmentada realidade medieval, mais circunscrita dados históricos;
mudança ao local e ao regional;
- Organizar o discurso oral ou escrito
3.1. O Império universal recorrendo a conceitos operatórios da
romano-cristão História;
- Contextualizar a autonomização e independência
3.2. Prenúncios de uma de Portugal no movimento de expansão - Organizar o discurso oral ou escrito
nova geografia política demográfica, económica, social e religiosa recorrendo a conceitos metodológicos
europeia; da História; Crítico/
- Compreender a especificidade da sociedade
4 tempos portuguesa concelhia, distinguindo a diversidade - Discutir conceitos, factos e processos Analítico
de estatutos sociais e as modalidades de históricos numa perspetiva disciplinar e
relacionamento com os poderes; interdisciplinar, incluindo conhecimento (A, B, C, D, F,
MÓDULO 2 – O dinamismo
disciplinar histórico; I, H)
civilizacional da Europa - Refletir sobre a aliança entre o poder político e
Ocidental nos séculos XIII E determinadas forças sociais e económicas numa - Analisar diversos tipos de fontes
XIV – espaços, poderes e perspetiva diacrónica; históricas com diferentes pontos de
vivências
poderes senhoriais; vista, problematizando-os.
- Enquadrar os privilégios e as imunidades no
1. A identidade exercício do poder senhorial;
civilizacional da Europa
Ocidental - Interpretar a afirmação do poder régio em Promover estratégias que induzam ao
Portugal como elemento estruturante da coesão respeito pela diferença e diversidade;
1.1. Poderes e crenças- do país;
multiplicidade e unidade - Aceitar e/ou argumentar diversos
- Mobilizar os conceitos: reino; senhorio; islão; pontos de vista;
burguesia; economia monetária; concelho, carta de
- Saber interagir com os outros no
foral; imunidade; vassalagem; monarquia feudal;
2º período: 78 aulas. respeito pela diferença e pela
Cortes/parlamento; inquirições; época medieval;
diversidade;
1.2. O quadro económico e rutura; local; regional; diacronia
demográfico – expansão e - Confrontar ideias e perspetivas
limites do crescimento históricas distintas, respeitando as
diferenças de opinião.
2. O espaço português – a
consolidação de um reino
cristão ibérico
Promover estratégias que envolvam
2.1. A fixação do território por parte do aluno:

2.2. O país rural e senhorial - Planificar, sintetizar, rever e


monitorizar;
2.3. O país urbano e
concelhio - Registar seletivamente informação
4 tempos
recolhida em fontes históricas de
2.4. O poder régio, fator diversos tipos;
estruturante da coesão
- Reconhecer o papel dos portugueses na abertura
interna do reino - Construir sínteses com base em dados
europeia ao mundo e a sua contribuição para a
recolhidos em fontes históricas
síntese renascentista;
Avaliação: analisadas;
3. Valores vivências e - Reconhecer no império português o primeiro
10 tempos - Elaborar relatórios, obedecendo a
quotidiano poder global naval;
critérios e objetivos específicos;
Respeitador
3.1. A experiência urbana - Demonstrar que o império português foi o - Elaborar planos específicos e gerais, da diferença/
primeiro poder global naval; assim como esquemas simples e do outro
3.2. A cultura leiga e - Reconhecer que o contributo português se complexos, estabelecendo cruzamento
profana nas cortes régias e baseou na inovação técnica e na observação e (A, B, C,D, E,
de informação;
senhoriais descrição da natureza, abrindo caminho ao F, I)
desenvolvimento da ciência moderna; - Sistematizar, seguindo tipologias
3.3. A difusão do gosto e da - Demonstrar que as novas rotas de comércio
específicas acontecimentos e/ou
prática das viagens intercontinental promoveram a circulação de
38 pessoas e produtos, influenciando os hábitos processos históricos.
culturais à escala global;
- Reconhecer que a prosperidade das potências
MÓDULO 3 – A abertura imperiais se ficou também a dever ao tráfico de
Promover estratégias que impliquem
europeia ao Mundo – seres humanos, principalmente de África para as
por parte do aluno:
mutações nos plantações das Américas;
conhecimentos, - Colocar questões-chave cuja resposta
- Comparar a globalização verificada a partir do
sensibilidades e valores nos abranja acontecimentos ou processos
século XV com a atual;
séculos XV e XVI históricos;
Sistematiza-
- Reconhecer a consolidação de uma mentalidade
1. A geografia cultural - Questionar os seus conhecimentos dor/
que preparou o advento da ciência moderna e um
europeia de Quatrocentos prévios. organizador
maior domínio e conhecimento do mundo;
e Quinhentos
(A, B, C, D, F)
- Identificar/aplicar os conceitos: navegação
1.1. Principais centros
astronómica; cartografia; experiencialismo; Promover estratégias que impliquem
culturais de produção e globalização; tempo cíclico; longa duração;
difusão de sínteses e de por parte do aluno:
estrutura; periodização; mentalidades
inovações
- Comunicar uni, bi e
1.2. O cosmopolitismo das multidirecionalmente;
cidades hispânicas - a 14
- Compreender as ruturas e continuidades na - Responder, apresentar;
importância de Lisboa e de
Sevilha cultura de quatrocentos e quinhentos;
- Mostrar iniciativa.
- Identificar na produção cultural renascentista
europeia e portuguesa as heranças da Antiguidade
2. O alargamento do Clássica assim como as continuidades e ruturas Promover estratégias envolvendo
com o período medieval;
tarefas em que, com base em critérios,
conhecimento do Mundo - Reconhecer a retoma renascentista da conceção se oriente o aluno para:
antropocêntrica e da perspetiva matemática no
2.1. O contributo português urbanismo, na arquitetura e na pintura; - Questionar de forma organizada e
sustentada o trabalho efetuado por si e
2.2. O conhecimento - Identificar o antropocentrismo no urbanismo, na pelos outros;
científico da natureza arquitetura e na pintura;
- Autoavaliar as aprendizagens
- Analisar a expressão naturalista na pintura e na adquiridas, os seus comportamentos e
escultura; atitudes;
3.º período: 46 aulas. - Problematizar a produção artística em Portugal:
do gótico-manuelino à afirmação das novas - Avaliar de forma construtiva as
tendências renascentistas; aprendizagens adquiridas, os
- Desenvolver a sensibilidade estética, através da
3. A produção cultural comportamentos e atitudes dos outros;
identificação e da apreciação de manifestações
3.1. Distinção social e artísticas e/ou literárias do período renascentista; - Aceitar as críticas dos pares e dos
mecenato professores, de forma construtiva, no
- Mobilizar os conceitos: Renascimento; sentido de melhorar o seu desempenho
3.2. Os caminhos abertos humanista; antropocentrismo; naturalismo; Questionador
pelos humanistas classicismo; perspetiva; Manuelino; cultura; rutura;
(A, B, C, D, E,
continuidade.
3.3. A reinvenção das Promover estratégias que induzam o F, I)
8
formas artísticas - Imitação aluno a:
e superação dos modelos da
- Interpretar as reformas – protestante e católica – - Colaborar com os pares e professores
Antiguidade
como movimentos de humanização e no sentido de melhorar ou aprofundar
individualização das crenças; as suas ações;

- Caracterizar as principais igrejas reformadas; - Apoiar o trabalho colaborativo;


- Reconhecer o cristianismo como matriz identitária
europeia; - Intervir de forma solidária; Comunicador

- Avaliar o impacto da reforma católica na - Ser solidário nas tarefas de (A, B, C, D, E,


sociedade portuguesa; aprendizagem ou na sua organização; F, I, J)
- Compreender a modernidade como um fenómeno
que se traduz nas ideias e nos comportamentos e se - Estar disponível para se auto-
manifesta nos centros urbanos mais dinâmicos da
Europa; aperfeiçoar.

- Mobilizar os conceitos: Reforma; heresia; dogma;


sacramento; rito; concílio; seminário; catecismo;
inquisição; índex; época moderna; identidade.

8 Promover estratégias e modos de


organização das tarefas que impliquem
por parte do aluno: Autoavalia-
dor e
- Assumir responsabilidades nas tarefas, heteroavalia-
atitudes e comportamentos; dor
(transversal
- Assumir e cumprir compromissos; às áreas)

- Apresentar trabalhos com auto e


Avaliação:
heteroavaliação;
10 tempos
- Dar conta a outros do cumprimento de
tarefas e funções que assumiu.

4. A renovação da
espiritualidade e da
religiosidade

4.1. A reforma protestante 16

4.2. Contrarreforma e
Reforma Católica

5. As novas representações
da humanidade

5.1. O encontro de culturas


e as dificuldades de
aceitação do princípio da Participativo/
unidade do género humano colaborador/
cuidador de si
e do outro

(transversal
às áreas)

Responsável/
autónomo

(A, B, C, D, E,
F, H, I)
16

O grupo disciplinar de História

Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico de 18 de outubro de 2023

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