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Resumo:
Esse artigo tem como objetivo discorrer sobre a educação ambiental no processo
infantil através de pesquisas realizadas, com resultados de práticas e conhecimentos
adquiridos no curso técnico de meio ambiente, principalmente no âmbito de estágio,
onde foi se possível repassar o aprendizado de maneira cuidadosa, incentivando os
alunos a serem receptivos com o assunto e que se envolvessem, criando, durante o
processo, uma consciência maior sobre o mundo ao seu redor. O artigo também
ressalta como a educação ambiental não é um tema desenvolvido corretamente pelas
instituições sociais e por muitas vezes banalizado por todo o corpo social.
Abstract:
This article aims to discuss environmental education in the children's process through
research carried out, with results of practices and knowledge acquired in the
environmental technical course, mainly in the context of internship, where it was
possible to pass on the learning in a careful way, encouraging students to be receptive
to the subject and get involved, creating, in the process, a greater awareness of the
world around them. The article also highlights how environmental education is not a
topic correctly developed by social institutions and is often trivialized by the entire
social body.
Palavras-Chave:
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CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
Colégio Estadual Paulo Leminski
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CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
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INTRODUÇÃO
Esse artigo tem como objetivo discorrer sobre a educação ambiental no
processo infantil, a fim de apresentar abertamente problemáticas ambientais, em uma
fase tão importante, de acolhimento de ideias e situações. Trazer de fato a
compreensão de valorização aos requisitos ecológicos que sustentam todas as formas
de vida, e ações incorretas que resultam na falta e impossibilidade de direito ao meio
ambiente de todos.
A banalização da educação infantil vem criando, na sociedade, uma
equivocada consciência ambiental, por um falso saber fomentado pelo discurso, é
pressuposto que crianças não entenderem sobre a causa ambiental é um dos principais
causadores para o desenvolvimento de indivíduos sem discernimento ambiental. Pela
falta dessa consciência é visto que o homem desaprendeu ou tornou irrelevante as
questões ambientais teoricamente e, na prática, presentemente vemos os impactos
dessas ações por meio de crises sócio-ambientais e a degradação constante do nosso
planeta.
O processo de educação ambiental cria não apenas um indivíduo capaz de
associar o ser ao meio ambiente, mas também desenvolve as habilidades, atitudes e os
compromissos de uma criança, gerando um senso de cuidado dando início assim a uma
sensibilidade ambiental. No entanto, visando que sejam pessoas em desenvolvimento,
a educação de forma ecológica deve ir até o entendimento de uma, como a demais
atividades que fazem parte do processo lúdico do aprendizado para que se transforme
em algo de interesse e não algo maçante que cause a antipatia da criança pela temática
uma vez que ela repudie, podendo tornar isso algo irreversível, fazendo-a concernir
com pensamentos futuros. E claro, condições em que o educador é propenso a não ter
conhecimento da pauta, e prosseguir com a insistência da aplicação do meio ambiente
com métodos tradicionais de ensino, que não chegam ao objetivo real de
entendimento da criança, mas essas questões podem partir obviamente do próprio
educador onde ele pode se empenhar na busca da melhoria de condições ambientais e
também na qualidade de vida. A educação ambiental vai muito além de saber sobre as
cores do lixo ou atividades lúdicas, mas sim sobre compreender que a natureza
sustenta a teia da vida. Se instruídas como uma forma de brincadeira as atividades não
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farão mudanças a longo prazo no discernimento infantil, pois será tratado justamente
como algo infantil e com a maior idade será esquecida ou apenas uma
lembrança.Sendo assim as atividades devem ser enriquecedoras de forma que as
crianças sintam vontade de cuidar do meio, criando pessoas capacitadas para uma
convivência saudável e harmônica.
Abrangemos também, situações de impossibilidade de acesso em áreas mais
pobres, como em áreas de favelização. No qual a comunicação e a recepção de
informações podem ser mais atrasadas, com a disponibilidade de materiais sendo
menor, limitada ou até mesmo escassa, a prioridade social não sendo condicionada
para o cenário vivido, faltando com projetos sociais, políticas públicas e um baixo
investimento educacional, devido a todos as adversidades vindo de uma administração
governamental má articulada.Também precisamos contar com a educação oriunda do
ambiente domiciliar, obviamente hábitos de casa também influenciam na formação do
senso ambiental da criança, pequenas coisas sempre vão modificar o futuro de forma
positiva, tais como: não ficar tanto tempo no chuveiro, desligar a torneira enquanto
escova os dentes, reutilizar brinquedos, a reciclagem em geral, doações, entre outras
coisas, que irão também ajudar com o entendimento do consumo excessivo.
Justamente o uso exacerbado de recursos naturais pela alta demanda de consumo
partindo da falta de consciência. Onde uma criança desde sua nascença é rodeada de
itens que são exagerados e até mesmo desnecessários e assim não sabe a diferença de
"precisar" e "querer". Com o avanço da tecnologia e aumento do tempo das telas,
como televisões e celulares, são bombardeadas de acessos fáceis a outras realidades de
consumo e encorajadas a querer cada vez mais, assim também, a criança perde o
interesse e não se sente instigada a realizar atividades ao ar livre. O psicanalista e
educador Ruben Alves defende “há crianças que nunca viram uma galinha de verdade,
nunca sentiram o cheiro do pinheiro, nunca ouviram o canto do pintassilgo e não tem
prazer em brincar com a terra. Pensam que a terra é sujeira. Não sabem que terra é
vida”. Com isso ponderamos a necessidade de um conectar direto com o planeta Terra,
formando uma teia de pessoas ecologicamente conscientes, que passarão seus
conhecimentos adiante, em seus núcleos sociais, desenvolvendo uma sociedade cada
vez mais cuidadosa.
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MATERIAL E MÉTODOS
1° Práticas de compostagem;
2° Horta orgânica/Sementeira;
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RESULTADOS
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resíduo que deixam nas ruas ou mesmo na porta de suas casas. Assim, geralmente, é
causado o descarte incorreto, podendo ter sua finalidade nos bueiros, ocasionando seu
entupimento e enchentes em larga escala, pois sem sistema de escoamento em sua boa
funcionalidade a água das chuvas não tem para onde correr. Além disso, se origina do
descarte indevido dos resíduos a propagação de doenças, de diversas formas,
principalmente pela amplificação de vetores como mosquitos, ratos, vermes e outros.
Com base nisso, introduzindo esse tópico na educação infantil, geramos adultos
preocupados com o descarte de seus resíduos, atraindo não só uma cidade mais limpa
como uma cidade mais saudável.
Por fim, repulsa pelo natural. É de se notar que muitas crianças tem “nojo” ao
natural, que sentem desconforto apenas de estar em uma área verde ou encostar em
terra, isso se dá a falta de contato com esses recursos, e a longa escala, adultos sem
qualquer envolvimento com o meio ambiente, sem preocupações sobre o que acontece
com o mesmo. Dessa forma, são acarretados diversos outros problemas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas informações apresentadas ao longo do conteúdo discorrido,
nota-se a importância de compreender e buscar formas para introduzir a educação
ambiental na infância de maneira eficaz, dessa forma caminharemos cada vez mais
para uma sociedade totalmente sustentável, além de solucionar diversos problemas
sanitários e ambientais. Este artigo é aplicado à área técnica ambiental para o
desenvolvimento de políticas de melhorias no sistema educacional brasileiro, com
ênfase na educação ambiental desde cedo na grade curricular, tendo grande
importância na formação de uma consciência ambiental coletiva.
AGRADECIMENTOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a) Livro
Capra, Fritjof. Alfabetização ecológica. Editora Cultrix, 2006.
Antropoceno, 2010.
b) Livro
Educação, 2014.
c) Livro
d) Artigo acadêmico
e) Artigo acadêmico
(2008): 203-222.
f) Matéria publicada
https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/educacao-ambien
tal-para-criancas
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