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Relatório nº3

Características de uma pilha

Grupo 05
Leonor Simões, nº15
Martim Fernandes, nº17
Sofia Silva, nº23
Sofia Santos, nº24

Professor:
Sérgio Andrade

26 de abril de 2023
Objetivo:
Determinar os valores das grandezas características de uma pilha.

Introdução:
Ao longo deste relatório, iremos determinar experimentalmente as características de uma pilha
usada. Iremos, depois, comparar os valores obtidos com a força eletromotriz presente no rótulo
da pilha e também medida diretamente.
Através de uma comparação de resultados com os outros grupos, tiraremos conclusões acerca
do estado das pilhas, aferindo qual é mais usada e qual é mais nova.

Materiais Utilizados:
• Pilha de 9V
• 2 Multímetros
• Interruptor
• Fios de ligação
• Crocodilos
• Reóstato

Procedimento:
1. Montámos o circuito elétrico com um reóstato, uma pilha e um interruptor e dois
multímetros, a servir de amperímetro (montado em série) e de voltímetro (em paralelo).
2. Registámos o valor da força eletromotriz registado pelo voltímetro, com o circuito aberto.
3. Ligámos o interruptor e, com a resistência no máximo, registámos os valores da corrente
elétrica e da diferença de potencial.
4. Repetimos o procedimento descrito em 3. mais 6 vezes, com diferentes valores de
resistência (manipulada no reóstato), e formamos uma tabela com os diferentes valores de
U e I.
5. Com recurso à calculadora, fizemos a curva característica da pilha e obtivemos a equação
da reta.

VID-20230510-WA0005.mp4
Demonstração do procedimento (clique 2 vezes)

Observações:
Corrente Elétrica (I)/A Diferença de Potencial (U)/V
0,14 7,80
0,15 6,95
0,18 6,79
0,20 6,62
0,23 6,41
0,30 6,10
0,38 5,60
Observação: Antes de fechar o circuito, registámos o valor registado no voltímetro, representando
a força eletromotriz, ɛ, da pilha. ɛ=7,81V.

Questões Pós-Laboratoriais:

1.

Curva Característica da pilha


9
8
7
6
y = -7,3232x + 8,263
5
U/V

4
3
2
1
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
I/A

previsão teórica: U= ɛ-rI

R:O gráfico obtido está de acordo com a previsão teórica, uma vez que a equação da reta é
semelhante á expressão teórica que relaciona as grandezas.

2.
Y=mx+b U= -rI + ɛ
Y=-7,32x+8,26
m= -7,32 |𝑚|=r <=> r=7,32 Ω
ɛ=b=8,26V

R: A equação da reta de ajuste é y=-7,32x+8,26. A resistência interna é de 7,32 Ω e a força


eletromotriz é de 8,26V.

3.Medição direta com o circuito aberto: 7,81V


Valor obtido experimentalmente:8,26V
Os valores não são muito diferentes, embora não sejam iguais. A diferença é de 0,45V e é
desprezável, devendo-se provavelmente ao facto de que, na medição direta, apesar do circuito
estar aberto, a pilha estava inserida no circuito, havendo sempre alguma resistência.
4.
Características da pilha:
Valor no rótulo da pilha: ɛ=9V
Valores do grupo 4: ɛ=7,78V r=16,85 Ω
Valores do grupo 6: ɛ=8,05V r= 8,05Ω
Valores do nosso grupo: ɛ=8,26V r=7,32 Ω
Com o uso, o valor da resistência interna aumenta e o da força eletromotriz diminui. As
pilhas utilizadas nesta atividade laboratorial estavam rotuladas com uma força eletromotriz de 9V.
O nosso grupo obteve o valor mais próximo ao presente no rótulo, 8,26V, permitindo-nos assumir
que a nossa pilha era a mais nova, embora ligeiramente usada. O grupo 4, por outro lado, obteve
o valor mais baixo para a força eletromotriz, 7,78V, permitindo a dedução de que a sua pilha era a
mais velha. O nosso grupo teve também o valor mais baixo para a resistência interna do gerador,
7,32 Ω, e o grupo 4 obteve a maior resistência interna, 16,85 Ω. A pilha utilizada pelo nosso grupo
era praticamente nova, o que nos permite verificar os resultados obtidos em comparação aos dos
outros grupos.

5. A rapidez com que a energia é transferida para o circuito pelo gerador reflete a potência do
gerador. A potência total da pilha aumenta sempre que a resistência do circuito diminui. A potência
é diretamente proporcional ao quadrado da corrente elétrica, e a corrente é tanto maior quanto
menor for a resistência do circuito. Assim, podemos concluir que quanto menor a resistência no
circuito, mais rapidamente a energia é transferida para o circuito.

6. A partir da equação obtida pelo grupo de alunos, podemos saber que a resistência interna da
pilha é 0,52 Ω. Observando o gráfico, podemos ver que a potência útil da pilha é máxima quando
a resistência introduzida no circuito é aproximadamente 0,60 Ω. 0,52 e 0,60 são valores muito
próximos, podendo-se desprezar a diferença e assumir uma correlação positiva entre a afirmação
e os dados fornecidos. Podemos assim concluir que a potência útil da pilha é máxima quando a
resistência do circuito é igual à resistência interna da pilha.

7. As lâmpadas LED são extremamente eficientes, ao contrário das lâmpadas de fio de


tungsténio. Nas últimas, a resistência do filamento é muito grande. As LED, por outro lado,
emitem luz quando a potência que lhes é fornecida é muito baixa. Assim, a corrente gerada pelos
limões não é suficiente para acender uma lâmpada de fio de tungsténio mas é suficiente para
acender uma lâmpada LED.

Referências Bibliográficas:
Ventura, G.; Fiolhais, M.; Fiolhais, C., 10F-Física e Química A-10º Ano (1ª Edição), Texto Editores,
Lisboa, 2022

Apêndices:
Não são necessários apêndices neste relatório.
Fim

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