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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
SÃO PAULO
2020
Ageu Silva de Almeida - RA: N612FH7
Augusto Henrique Martins - RA: F19DFC1
Dannielly de Moura Lima - RA: F325431
Geovana Dias da Silva - RA: F198DC5
Igor Martins dos Anjos - RA: F327FG7
Jacqueline Fonseca da Silva - RA: F2789G8
Jonatas Rodrigo Freitas Rocha - RA: F32FDE7
Maria senhora Ribeiro de Souza - RA: F2187H9
Mariana Roque Santos – RA: N686634
Stefanie De Jesus Almeida - RA: F26HHA3
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO:.....................................................................................................4
2. OBJETIVO:........................................................................................................... 7
3. METODOLOGIA:...................................................................................................8
3.1 Tipo de Pesquisa:..................................................................................................8
3.2 Local de Busca:..................................................................................................... 8
3.3 Palavras-chave:.....................................................................................................8
3.4 Critérios de Inclusão..............................................................................................8
3.5 Critérios de Exclusão.............................................................................................8
3.6 Idioma da Pesquisa............................................................................................... 8
4. REFERENCIAL TEÓRICO:...................................................................................9
4.1 Código de Ética..................................................................................................... 9
4.2 Sobre a Lei 9.434/1997: ........................................................................................9
4.3 Legislação Brasileira:...........................................................................................10
4.4 Atuação Ética e Legal do Enfermeiro...................................................................12
4.5 Cenário Brasileiro e no Mundo: ..........................................................................13
4.6 O transplante de órgãos nas religiões:.................................................................15
5. RESULTADOS:...................................................................................................16
5.1 Pai Cruza EUA de bicicleta para ouvir coração da filha bater no peito de outro
homem........................................................................................................................16
5.2 Atuação ética e legal do enfermeiro.....................................................................17
5.3 Legislação............................................................................................................17
6. ENTREVISTA:.....................................................................................................19
6.1 Caso Daywison - Vídeo conferência....................................................................19
6.2 Caso Alice............................................................................................................21
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................23
8. REFERÊNCIAS....................................................................................................24
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1. INTRODUÇÃO:
Para ser doador de órgãos, é necessário que a família esteja ciente do seu
desejo, sendo assim eles devem assinar a autorização da doação. No Brasil, a
doação de órgãos só é realizada perante a autorização familiar.
Esse programa ajuda a salvar vidas desde 2014, quando o mesmo se colocou a
disposição do Sistema Nacional de Transplantes. A Opos (Organizaçoes de Procura
de Orgãos) monitoram dia e noite possíveis doadores municipal. Quando é
certificado a morte encefálica de um paciente, o sistema é automaticamente
acionado, sendo assim o cronometro começa a correr. Quando isso ocorre, os
profissionais de saúde e transporte são mobilizar em tempo hábil. Esse serviço é
realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). No qual é totalmente gratuito.
2. OBJETIVO:
3. MATERIAL E MÉTODOS:
Além disso foi realizado um vídeo, que visa todo o público em geral, que visa
informar a população sobre a temática. O vídeo foi produzido com o auxílio de um
site cujo o nome é__________ que contém um software, onde através desse
programa é possível criar animações. O vídeo contém ________minutos e
_______segundos.
4. REFERENCIAL TEÓRICO:
Medula óssea é um tecido e poderá ser doada por não parentes, se regenera
em 15 dias pós doação. Podendo ser doado mais de uma vez.
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reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por
duas testemunhas presentes à verificação da morte, redação dada pela Lei
nº.10.211/2001 (BRASIL, 1997).
No 5º artigo, a remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de
pessoa juridicamente incapaz poderá ser realizada apenas se for permitida
expressamente por ambos os pais, ou por seus responsáveis legais (BRASIL, 1997).
O 6° que aponta a impossibilidade de doação de órgãos em pessoas não
identificadas.
Outro ponto de extrema importância a se destacar é a permissão à pessoa
juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio
corpo vivo, para fins terapêuticos relacionados a transplantes em cônjuge ou
parentes consanguíneos até o quarto grau, de acordo com o artigo 9°, redação dada
pela Lei nº. 10.211/2001 (BRASIL, 1997).
No quarto capítulo o artigo 10° dispõe que transplante ou enxerto só se fará
com o consentimento expresso do receptor, assim inscrito em lista única de espera,
após aconselhamento sobre a excepcionalidade e os riscos do procedimento, o
inciso número 1 dispõe que no caso de paciente juridicamente incapaz ou cujas
condições de saúde impeçam ou comprometam a manifestação válida da sua
vontade, essa autorização deve ser dada por seus pais ou responsáveis legais,
redação dada pela Lei nº. 10.211/2001 (BRASIL, 1997).
A Lei 9.434/97 prevê ainda em seu quinto capítulo as sanções penais e
administrativas de seu descumprimento.
Além das leis, decreto e artigos citados destacamos que o conforme disposto
no artigo 3° da Lei 9.434/37 o Código de Ética Médica do Concelho Federal de
Medicina, reintegra em capítulo VI, a vedação ao médico de participar do processo
de diagnóstico da morte ou da decisão de suspender meios artificiais para prolongar
a vida do possível doador, quando pertencente a equipe de transplante (BRASIL,
2018).
O capítulo aborda ainda a vedação ao médico em deixar de esclarecer ao
doador, ao receptor ou seus representantes legais sobre os riscos decorrentes de
exames, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos nos casos de transplantes
de órgãos, retirar órgão de doador vivo quando este for incapaz juridicamente e
participar direta ou indiretamente da comercialização de órgãos ou tecidos (BRASIL,
2018).
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Esse sistema consiste em um conjunto de ações que permite com que seja
maior a taxa mundial em transplante de órgãos, essa criação foi facilitada a partir de
uma legislação adequada que define que morte encefálica e demais outros
condicionamentos como Políticos e Técnicos. O ponto onde a figura do coordenador
de transplantes em três níveis que estão inter-relacionados o Nacional, Regional e
Hospitalar.
Mas agora nos fica a pergunta, como este processo de transplantes de Órgãos
funciona no Brasil? Começaremos falando sobre como funciona a nossa “Fila
Única”, a nossa lista de espera para o transplante, no entanto, ela não é
simplesmente uma fila onde o primeiro da fila irá receber o órgão proveniente ou de
um doador cadavérico ou um doador disposto a isto, para que seja escolhido quem
deve ou não receber este órgão é considerado: o tempo de espera na fila, o grupo
sanguíneo da pessoa, o peso e altura do doador, com nuanças próprias para cada
órgão. E isso acaba gerando certas incertezas quanto a lista de espera brasileira.
Foi realizada uma pesquisa em 2019, que 96% dos transplantes que são feitos
em todo território são transplantes públicos, ou seja, o paciente não arca com este
transplante e é utilizado apenas o SUS, porém esse sistema, possui dois problemas:
a falta de doações e os problemas com as verbas, até porque para um transplante
ser bem sucedido, é necessário tecnologias de ponta, diminuindo a taxa de
mortalidade em cirurgias, promovendo a maior comunicação entre o território para
que se ache os órgãos mais rapidamente.
No site da Correio Braziliense foi feito uma entrevista com Paulo Pêgo onde ele
cita “o copo está meio vazio e meio cheio, pois a vantagem é que todos tem acesso
e o sistema é transparente, entretanto devido à baixa verba diversos hospitais ou
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não podem ou se recusam a fazer transplantes, por não ter condições ou por
optarem a não terem prejuízos com os mesmos”, é possível repararmos nesta
situação que temos uma alta qualidade de transplantes, porém se faz necessário
mais investimentos, para talvez chegarmos ao 1º pais mundial em transplantes de
órgãos.
Além disso, no sistema atual brasileiro foi descoberto que o acesso psicológico
aos pacientes aumenta a taxa de suscetibilidade nos transplantes, visto que no pós
operatórios as pessoas devem se acostumar não só fisicamente com o órgão, mas
também psicologicamente, principalmente porque elas sabem que este órgão veio
de uma pessoa que provavelmente faleceu e, que tinham família, filhos, pais, avós e,
entender isso e compartilhar dessa solidariedade é algo que aproxima a pessoa a
aceitar este transplante, tornando assim essa taxa maior.
Concluindo nossa linha de raciocínio, uma coisa que também devemos levar
em conta é a propagação de como é importante, doar mesmo que em vida, e
ensinar também as famílias que a doação dos órgãos do ente querido que acabou
de falecer pode ajudar muitas pessoas, e diminuir a espera desta fila de espera
drasticamente dando vida a diversos novos Brasileiros que estavam na fila a anos.
5. RESULTADOS:
5.3 LEGISLAÇÃO
Não existe uma lei que regulamenta o sigilo, ou seja, não há uma legislação
que proíba a família do doador e o receptor de se conhecerem. Porém, os
profissionais de saúde não recomendam e nem estimulam essa relação por
questões éticas e de privacidade de ambas as partes, manter o anonimato é um
consenso ético. Em contra partida, cresce gradativamente os pedidos de familiares
para conhecer as pessoas que recebem os órgãos.
O único cenário que é possível a identidade ser revelada de forma ética, seria
se ambas as partes envolvidas concordarem com a divulgação, ou seja, por desejo
manifestado, autorizado e concordado previamente tanto do doador como do
receptor (ou todos os seus representantes legais).
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6. ENTREVISTA
6.1 CASO DAYWISON – Vídeo Conferência
JONATAS: Apresentação
JONATAS: Daywison, quem era você antes de descobrir esse problema renal,
como era sua vida, o que fazia, com que trabalhava?
AGEU: Daywison como foi ficar na fila de espera por um órgão doado?
Que impacto teve na sua vida saber que precisaria receber transplante de rins?
Qual a rotina de uma pessoa que passou por um transplante? O que muda?
Como se sente hoje, ao saber que graças a essa pessoa você vive?
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MARIA: O que passou pela sua cabeça, ao saber que teria que fazer
hemodiálise?
Após 11 anos de hemodiálise, qual foi sua reação ao saber que sua espera
tinha acabado e que você receberia o transplante?
Jonatas (fechamento)
Esse foi o relato do Daywison, nos falando um pouco da sua vida e da sua
realidade, assim como é também a realidade de muitas pessoas pelo Brasil inteiro,
que sofrem pela dificuldade do sistema de saúde e da dependência de um novo
órgão. Sabemos que as dificuldades são muitas, como por exemplo a locomoção
para realizar um tratamento tão delicado, assim como também ter que depender de
medicamentos que muitas das vezes têm seus valores abusivos, visto que o
Sistema Único de Saúde em muitos casos não os oferecem à população devido ao
alto custo. Assim como ele ficou tanto tempo na fila de espera, há milhares de
pessoas que também esperam o grande dia de poder receber um novo órgão,
lutando por suas vidas e tentando não desistir de si e do tratamento.
Entrevistador: Qual conselho você daria para uma pessoa que acabou de
descobrir que precisa de um transplante?
Alice: Conselho não daria! Eu só diria que é bom que temos uma máquina que
faz o trabalho dos nossos rins enquanto esperamos um novo! É difícil ficar
dialisando 3 a 4 vezes por semana, por 3 a 4 horas, mas estamos vivos, temos
essa oportunidade e precisamos aproveitar, não podemos desistir!
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Concluímos que apesar do Sistema Único de Saúde ser útil e necessário para
a população e principalmente no processo de Transplante de Órgãos, ainda há
muitas falhas, como por exemplo a falta de investimento, falta de órgãos, falta de
verbas, a não distribuição de medicamentos e etc.
Sabemos que muitas dessas falhas a população não pode fazer muita coisa
para melhorar, mas sabemos que a falta de órgãos pode ser mudada. Precisamos
conscientizar, orientar e incentivar a doação, independente se o doador faleceu ou
se está em vida.
Hoje há muitas maneiras de ajudarmos o próximo, podemos doar sangue,
medula óssea, córneas, fígado, coração, pâncreas, pulmão, rim, etc., por isso
precisamos expor nossa opinião e vontade para os nossos familiares, precisamos
deixar claro o que queremos para que eles possam optar, se possível, por doar
nossos órgãos quando falecermos ou até mesmo, se você conhece alguém que
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esteja precisando, se você tem um familiar ou um amigo que esteja precisando, você
pode mudar a vida dele, você pode salvar sua vida.
Infelizmente não podemos obrigar ninguém a doar um órgão, pois a doação
deve ser voluntária, mas podemos orientar e dizer o quanto esse gesto pode
melhorar a qualidade de vida de uma pessoa. Por isso, seja um doador, você pode
salvar uma vida. Se você perdeu algum familiar e está em dúvida se deve ou não
doar os órgãos do mesmo, escolha salvar uma vida, isso não é apenas uma melhora
apenas para aquele paciente, mas para o Brasil e para o mundo.
8. REFERÊNCIAS:
[Doação de Órgãos: transplantes, lista de espera e como ser doador], disponível em:
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-orgaos,
[Pai cruza EUA de bicicleta para ouvir coração da filha bater no peito de outro
homem], disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-40405237, 26 jun
2017.
ARCANJO, Rafaela Alves; OLIVEIRA, Lilian Candiá de; SILVA, Delma Dias da.
Reflexões sobre a comissão intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para
transplantes. Rev. Bioét., Brasília, v. 21, n. 1, p. 119-125, 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S198380422013000100014&lng=pt&tlng=pt Acesso em: 25
set. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S1983-80422013000100014