O que é o programa de transplante? Com base neste cenário, o Programa de Transplantes atua no eixo assistencial desde 2009, com o objetivo de realizar transplantes de órgãos sólidos de todas as complexidades (como fígado, coração, pulmão, rim, multivisceral e intestino) em pacientes do SUS, garantindo a qualidade, segurança, universalidade e equidade O Sistema Único de Saúde - SUS, tem o maior programa público de transplante do mundo, no qual cerca de 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos, permitindo que cada vez mais pessoas tenham uma vida melhor. . lista de espera para transplantes Para receber um órgão, o potencial receptor deve estar inscrito em uma lista de espera, respeitando-se a ordem de inscrição. A lista é única por estado ou por região e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e por órgãos de controle federais, impossibilitando que uma pessoa conste em mais de uma lista, ou que a ordem legal não seja obedecida. A inscrição na lista somente pode ser realizada por um médico com autorização vigente, concedida pelo SNT. Quais os benefícios de um transplante?
O transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas
afetadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis. Milhares de pessoas contraem, todos os anos, doenças cujo único tratamento é um transplante.
O maior benefício que se espera de um transplante é que a
expectativa de vida seja melhor do que a doença que motivou o procedimento, mesmo sendo cuidada com todas as opções de tratamento disponíveis. Muitos transplantados passam a não ter limitações físicas em suas atividades do cotidiano. Qual a chance de sucesso de um transplante?
O sucesso depende de inúmeros fatores como o tipo
de órgão a ser transplantado, a causa da doença, as condições de saúde do paciente, adesão aos medicamentos imunossupressores entre outras.
Com os recursos atuais, de novos medicamentos e de
técnicas aprimoradas, a sobrevida dos transplantados tem sido cada vez maior. A título de exemplo, os valores médios aproximados de sobrevida do enxerto e do paciente, depois de cinco anos, para alguns órgãos, são listados a seguir Coração: 70% (Depois de um ano – enxerto e paciente) Fígado: 60% para o enxerto e 65% para o paciente Pulmão: 60% (enxerto e paciente) Rim: 70% para o enxerto e 80% para o paciente Os riscos de um transplante de órgãos
Além dos riscos inerentes a uma cirurgia de grande
porte, podem ocorrer: infecções (como consequência do uso de imunossupressores); rejeição do órgão transplantado, que pode ser hiperaguda (situação muito grave, podendo levar a necessidade da realização de um novo transplante) ou tardia (mais fácil de ser tratada com medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunológico); efeitos colaterais das drogas imunossupressoras, como hipertensão arterial, linfomas, tumores de pele e toxicidade do sistema nervoso, entre outros. O prazo entre a retirada do órgão do doador e o seu implante no receptor é chamado de tempo de isquemia. Os tempos máximos de isquemia normalmente aceitos para o transplante de diversos órgãos são mostrados a seguir: