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FILOSOFIA - ANTIGONA

1) TRABALHO AV1

1.1) Cada pessoa recebe educação por meio da família, influenciadas pela
cultura, por valores passados de geração em geração, formando e
direcionando o indivíduo a uma verdade. Essa singularidade de ética e valores
é a moralidade individual, própria de cada pessoa. No livro Antígona, as
personagens Antígona e Ismênia entraram em conflito consigo mesmo sobre o
que era certo fazer: seguir seus valores morais e sepultar de forma digna seus
irmãos ou acatar as ordens da cidade já preestabelecidas.

1.2) Nas noções antigas, tragédia era um gênero teatral que tinha como
característica histórias trágicas e dramáticas dos sentimentos e afetos humano,
e marcados por terem um final infeliz e trágico, era o equilíbrio entre o que não
controlamos e o que controlamos. Catástrofe do Grego katastrophe, “fim súbito,
virada de expectativas”, caracterizava quando uma série de acontecimentos de
voltava contra o personagem principal, algo que não temos controle.

1.3) O direito natural é uma corrente de pensamento jurídico que considera o


direito justo por natureza, independe de legislador e não é posto por qualquer
autoridade, mas que é intrínseco ao homem, afirmando ser algo divino,
imutável e universal, como, direito à vida e liberdade. O direito positivo
depende de uma autoridade legisladora, tendo em vista que é estrito as leis e
as normas, aplicada pelo estado para reger a sociedade; por exemplo,
constituição federal.

1.4) A palavra “filosofia” (philosophia) vem do grego e é composta por: philia,


que significa amizade, amor (desprovido de sensualidade) e sophia que
significa saber, ou seja, “filosofia” significa amigo do saber. A filosofia possui o
trabalho de indagar, investigar e tentar compreender as complexidades da vida,
do indivíduo, da mente, portanto, não se dissociando das paixões humanas,
visto que as paixões são intrínsecas ao ser humano.
Ciência é qualquer tipo de estudo ou área do conhecimento sistematizados,
baseado e validado por uma metodologia científica.
Ética prática é a área dos princípios e valores da sociedade, sendo executadas
no cotidiano ou em situações específicas, na prática, por exemplo, em
comportamentos da população em situações de igualdade de gênero ou raça.

REFERÊNCIAS:
Antígona – Sófocles
Introdução ao estudo do direito – Tercio Sampaio Ferraz Junior
https://origemdapalavra.com.br/artigo/catastrofes/
https://www.lendo.org/a-tragedia-grega/
2) AV1

2.1) A república, obra de Platão, onde está a notória alegoria da caverna,


transmite a ideia do conhecimento como forma de libertação da ignorância e
das limitações mundanas, visto que estava na caverna, só viam o que queriam
que tivessem acesso, um parte distorcida da verdadeira liberdade, enquanto
havia uma realidade totalmente diferente. Sócrates foi acusado de ateísmo,
introduzir novas divindades e corromper os jovens, de forma injusta, tendo em
vista que ele apenas instigava os jovens a pensar, questionar e abrir a mente
para o conhecimento.

2.2) Através da nova didática do professor Dionísio, os jovens passam a


querer transformar suas vidas em extraordinárias, abriram os olhos e tiveram a
vontade de mudar suas vidas monótonas e medíocres. Contextualizando com o
mito da caverna, onde o homem que está preso na caverna sai, se liberta da
ignorância, e muda de vida através do conhecimento, acontece uma situação
semelhante. No primeiro, o professor lhes deu conhecimento e foram libertos
das amarras da ignorância, e no segundo, através da fuga da caverna, também
foi liberto de seu desconhecimento. Não culparia o professor Dionísio, pois o
professor somente estimulou o que já havia enraizado dentro dos jovens
estudantes, além de não haver problema, visto que todos os alunos estavam
aprendendo normalmente, com uma didática diferente.

REFERÊNCIAS:
https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/interpretacao-pedagogica-de-a-
alegoria-da-caverna/
http://www.llpefil-uerj.net/outros-campos/cinema/298-2008-sociedade-dos-
poetas-mortos
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/socrates/
mortedesocrates.htm
A REPÚBLICA – PLATÃO
3) Trabalho opcional (EUTANÁSIA)

Uma jovem estadunidense, Brittany Maynard, aos seus 29 anos descobriu


que foi acometida por um câncer terminal no cérebro e lhe restava menos de
um ano de vida. Após pesquisas, chegaram a uma conclusão que as drogas
que tomasse ou o tratamento que fizesse contra o câncer, apenas destruiria o
tempo que lhe restava. A partir disso, ela tomou uma decisão que preferiria
morrer a passar um longo tempo sofrendo com aparelhos mantendo apenas o
seu corpo vivo e seu cérebro inerte.
A eutanásia é um tema polêmico e divide opiniões em todo o mundo sobre a
questão de pôr fim ou não no sofrimento de alguém. Nos países ocidentais
onde o cristianismo é seguido pela maioria da população, a eutanásia é um
tabu, pois não se deve interferir em algo que está sob o domínio do criador de
todas as coisas, principalmente quando se fala no bem mais precioso que
temos, a vida. Na perspectiva da ética médica, a eutanásia é algo incabível,
pois tendo em vista o juramento de Hipócrates, em que considera a vida como
um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte
de alguém e que juraram acima de tudo cuidar e zelar pela vida.
Por outro lado, analisando a situação do enfermo, com a consciência de que
poderá ficar estático, paralisado, respirando e sobrevivendo apenas com ajuda
de máquinas, muitos decidem optar pela forma mais rápida para sanar o
sofrimento, como no caso da jovem Brittany do caso acima. Para muitos que
passam por essas doenças terminais, onde não existe tratamento, alegam que
as pessoas têm o direito de morrer com dignidade, “prefiro ser livre a estar
sepultada no meu próprio corpo”, disse Betty Davis, portador da doença
degenerativa esclerose lateral amiotrófica (ELA).
A partir disso, é fato que esse debate se estende há muito tempo em vários
lugares, inclusive no Brasil, que atualmente a eutanásia, é tipificado no código
penal como crime passível de prisão. Sabemos que todo o sofrimento das
pessoas que são acometidas por essas doenças degenerativas é algo
inimaginável, em contrapartida, os argumentos dos preceitos religiosos e a
quebra do fundamento da proibição de matar, abrindo exceções para o crime
de assassinato, condenam a eutanásia veemente. Ficaremos por muito tempo
ainda num dilema inestimável: liberdade individual para decidir sobre sua
própria vida ou se submeter ao sofrimento até o dia da sua morte?

REFERÊNCIAS:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/10/141013_jovem_morte_anunc
iada_mv
https://sites.google.com/site/eutanasiatematabu/pros-contras
https://sol.sapo.pt/artigo/613663/por-que-sou-a-favor-da-eutanasia
https://tvi24.iol.pt/internacional/esclerose-lateral-amiotrofica/prefiro-ser-livre-a-
estar-sepultada-no-meu-proprio-corpo
https://www.semprefamilia.com.br/defesa-da-vida/12-motivos-para-dizer-nao-a-
eutanasia-e-sim-aos-cuidados-paliativos/

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