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(enem 2021) Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os que hoje são

chamados reis e soberanos não forem filósofos genuínos e capazes e se, numa
mesma pessoa, não coincidirem poder político e filosofia e não for barrada agora, sob
coerção, a caminhada das diversas naturezas que, em separado buscam uma dessas
duas metas, não é possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma trégua de
males e, penso, nem para o gênero humano.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a:

A. Superação de entraves dialógicos.

B. Organização de uma sociedade justa.

C. Formação de um saber enciclopédico.

D. Promoção da igualdade dos cidadãos.

E. Consolidação de uma democracia direta

(enem 2015) Suponha homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, cuja
entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá
desde a infância, as pernas e o pescoço presos por correntes, de tal sorte que não
podem trocar de lugar e só podem olhar para frente, pois os grilhões os impedem de
voltar a cabeça; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno,
brilha por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente;
ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os
manipuladores de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem
seus prestígios.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação cultural do pensamento


grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosófico, evidencia o(a)

A. Caráter antropológico, descrevendo as origens do homem primitivo.

B. Sistema penal da época, criticando o sistema carcerário da sociedade


ateniense.

C. Vida cultural e artística, expressa por dramaturgos trágicos e cômicos gregos.

D. Sistema político elitista, provindo do surgimento da pólis e da democracia


ateniense.

E. Teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo ilusório para o


mundo das ideias.

(Enem 2016) Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: “Este
objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro ser, mas,
por ter defeitos, não consegue ser tal como o ser em questão, e lhe é, pelo contrário,
inferior”. Assim, para podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes
tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda
que imperfeitamente.
PLATÃO. Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

A. Estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.

B. Comparar o objeto observado com uma descrição detalhada dele.

C. Descrever corretamente as características do objeto observado.

D. Fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.

E. Identificar outro exemplar idêntico ao observado.

UEG (2019) Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais
conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:
A. O homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-
se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B. Não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos
sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C. A caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o
surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o
mundo inteligível.
D. A razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que
está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
E. Os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e
buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.

(UEG 2018) O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:

A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante
da população, uma vez que tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto
depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a sua função específica, e
somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).

Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e
realizar a justiça na Polis?

A. Os mais fortes e corajosos, já que para desenvolver a cidade precisamos de


segurança e preservação dos direitos civis e da propriedade.

B. Os sofistas, já que sabem persuadir utilizando a palavra baseada em dogmas e


verdades aceitos por todos os cidadãos.
C. Os mais sábios, pois o poder deve ser entregue aos filósofos, depois de
passarem por um longo processo de preparação e seleção.

D. Os mais ricos, já que o comércio e a indústria são a base da sociedade civil e


têm no acúmulo do capital seu objetivo básico.

E. Os religiosos, já que eles têm o poder de conduzir o povo da caverna ao


mundo da luz pela experiência da fé.

(UEG 2018) Platão é considerado um filósofo fundamental para a filosofia ocidental.


Ele propôs a chamada teoria das ideias para explicar a realidade das coisas. Nesse
sentido, a teoria das ideias afirma:

A. A impossibilidade do conhecimento racional verdadeiro, já que o homem só


pode conhecer o mundo sensível testemunhado pelos sentidos.

B. A separação entre o mundo sensível e o mundo inteligível, onde estariam as


ideias perfeitas e eternas, modelos das coisas sensíveis.

C. Que a verdade estaria nas coisas sensíveis, dadas aos sentidos, ao passo que
as ideias seriam fruto da imaginação e fonte de erros.

D. A cisão entre o mundo sensível e o mundo inteligível, tornando impossível o


conhecimento do mundo inteligível, mera cópia do mundo sensível.

E. Que o homem é um animal guiado pelos desejos, mas que também pode ser
determinado por suas ideias, ainda que estejam no mundo inteligível.

(UEG 2018) Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais
conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:

A. O homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-


se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.

B. Não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos


sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C. Os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e
buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.

D. A caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o


surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o
mundo inteligível.

E. A razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que
está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.

UEPA 2015 Leia o texto para responder à questão.


Platão: A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas
paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus
amores e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da
menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são
apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e
lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente.
(Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17)

Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica


à:

A. Oligarquia
B. Republica
C. Democracia
D. Monarquia
E. Sofocracia

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