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chamados reis e soberanos não forem filósofos genuínos e capazes e se, numa
mesma pessoa, não coincidirem poder político e filosofia e não for barrada agora, sob
coerção, a caminhada das diversas naturezas que, em separado buscam uma dessas
duas metas, não é possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma trégua de
males e, penso, nem para o gênero humano.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a:
(enem 2015) Suponha homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, cuja
entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá
desde a infância, as pernas e o pescoço presos por correntes, de tal sorte que não
podem trocar de lugar e só podem olhar para frente, pois os grilhões os impedem de
voltar a cabeça; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno,
brilha por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente;
ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os
manipuladores de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem
seus prestígios.
(Enem 2016) Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: “Este
objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro ser, mas,
por ter defeitos, não consegue ser tal como o ser em questão, e lhe é, pelo contrário,
inferior”. Assim, para podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes
tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda
que imperfeitamente.
PLATÃO. Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
UEG (2019) Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais
conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:
A. O homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-
se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B. Não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos
sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C. A caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o
surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o
mundo inteligível.
D. A razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que
está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
E. Os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e
buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
(UEG 2018) O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:
A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante
da população, uma vez que tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto
depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a sua função específica, e
somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).
Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e
realizar a justiça na Polis?
C. Que a verdade estaria nas coisas sensíveis, dadas aos sentidos, ao passo que
as ideias seriam fruto da imaginação e fonte de erros.
E. Que o homem é um animal guiado pelos desejos, mas que também pode ser
determinado por suas ideias, ainda que estejam no mundo inteligível.
(UEG 2018) Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais
conhecida como Mito da Caverna, podemos deduzir que:
E. A razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que
está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
A. Oligarquia
B. Republica
C. Democracia
D. Monarquia
E. Sofocracia