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Andressa Ducosta
“Andressa, beleza, Andressa, eu estou começando a fazer as minhas
coisas, já fiz o meu PFH, já estou fazendo esvaziamento mental, já
consigo colocar isso em prática, olha só que incrível, eu percebi
que funciona, eu percebi que eu consigo ficar mais focado, mais
concentrado naquilo simplesmente estabelecendo a minha presença,
estando onde eu estou”.
“Mas agora eu estou com essa lista gigantesca de coisas para fazer,
e rola uma ansiedade, uma ansiedade e um pânico, o que eu faço?”.
Muito bem, para isso nós vamos entrar com o nosso terceiro material
de apoio que é: saber diferenciar o que é importante e o que é urgente.
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que você fez o seu pensamento fora de hora, acompanhou aquilo
no seu dia a dia, você vai sentar, vai olhar para todo o seu checklist,
vai pegar esse material de apoio aqui e você vai diferenciar o que é
importante e o que é urgente.
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Provavelmente a maior parte das coisas que você tem para realizar
elas são importantes. As urgentes, elas vão entrar como tendo um
prazo determinado para acontecer.
Então quando você tem aquilo para entregar em determinado dia, que
dia você vai fazer aquilo? Não, não é no último dia, por mais que a sua
cabeça tenha falado assim: “Ah, vai ser no último dia, provavelmente
eu vou entregar aquilo no último dia”.
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Então é muito importante que você se concentre em você como um
todo e não queira só crescer profissionalmente, sendo que dentro da
sua casa está tudo uma desordem. Você cresce dentro de um bloco
como inteiro, você vai melhorando um pouco aqui e melhorando
como pessoa, você acaba se desenvolvendo em todas as outras
áreas, porque é você que está em todos os lugares.
E eu falo: “Não, meu amor, é você que precisa melhorar, porque onde
você for você vai estar, se você se livrar dessas pessoas, você vai para
um outro lugar e você vai viver exatamente os mesmos problemas lá.”
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Então fazendo essa lista do importante e urgente, você sempre vai
pensar: “Tudo que eu preciso fazer é importante”. Agora eu vou colocar
isso numa escala de prioridades, então você vai selecionar aquilo que
é mais urgente de realizar de acordo com o prazo que você tem para
fazer aquilo.
“Não consigo fazer isso até o momento que eu tenho que entregar”, então
eu preciso procrastinar aquilo, preciso transferir aquilo para um outro
horário. “Então não dá para fazer hoje, vou fazer amanhã de manhã”.
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PROCASTINAÇÃO
Em si, não é ruim. Ela é confundida com
preguiça. A preguiça sim, é ruim.
“Não, eu vou sentar aqui, vou ler tal coisa, depois eu preciso ligar para
Fulano.” daí ela liga para não sei o que, daí passa o café, daí senta aqui,
daí pega o material e começa: “Ah não, agora eu preciso organizar tal
coisa.”
Fez à rrisca no final do dia e ela não cumpriu com aquilo que
ela devia, ela não conseguiu entregar o que ela prometeu, essa
é uma preguiça velada. A preguiça tem muitas máscaras, mas
em resumo ela é fugir da dor, fugir do desconforto, fugir daquilo
que vai exigir de você um pouco mais de diligência, um pouco
mais de dedicação. Aquilo que talvez dentro do seu cotidiano de
trabalho, ou na sua casa, na sua família, aquilo que não é tão
legal de fazer, sabe?
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Aquela atividade que você fala: “Poxa, vou ter que ligar para tal pessoa,
vou ter que fazer esse relatório, preciso preencher essa lista, preciso
reler esse documento.”, ou: “Nossa, mais uma reunião.”
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Talvez algumas coisas que para você sejam totalmente desgastantes,
mesmo que para outras pessoas aquilo seja a parte mais divertida do
trabalho.
Quando a gente se depara com algo desgastante, algo que vai tirar a
gente da nossa zona de conforto, é natural entrar essa preguiça, entrar
essa prostração, de não querer realizar aquilo mesmo que lotado de
outras atividades. E é necessário você ter essa consciência ativa e
observar bem o seu modo de agir e quando você faz o esvaziamento
mental. Ali o PFH, divide o que é importante o que é urgente, você se
depara com as verdade e não consegue mais fugir dela.
Na hora que você tem a consciência de que você vai ter que procrastinar
algumas ações de forma consciente, isso se torna algo saudável para
você. E aqui vem um ponto que eu quero deixar bem claro que é a
importância de aceitar as suas limitações, aceitar que talvez você
não é o Super Saiyajin que você acha que você é, entendeu?
Que você precisa talvez dar um, dois passos para trás, estabelecer
melhor a sua agenda e organizar o seu cotidiano para assumir somente
as atividades que você é capaz de entregar e não tentar abraçar o
mundo ao mesmo tempo.
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Ou por exemplo, você tem uma única grande coisa para fazer e fica
se debatendo igual àquele peixe fora d’água ao redor daquilo ao
invés de ir lá e matar aquele leão de primeira. O ponto dessa aula é
não só para você aprender a separar o que é importante e urgente, é
você colocar a mão no seu coração e uma mão na sua consciência,
abraçar a humildade que eu comentei no início dessas aulas e aceitar
o que você consegue e o que você não consegue fazer de fato.
ACEITAÇÃO
Aceitar o que você consegue fazer e o
que não consegue fazer de fato.
E isso não significa que você está limitado naquilo, que você não possa
aprender ou gerir o seu tempo melhor, mas às vezes é necessário
olhar para o seu cotidiano, organizar sua agenda e não assumir mais
atividades do que você é capaz de realizar, para que você não entre
nessa pressão muito grande e fique postergando tudo com uma culpa
muito grande.
Você é essa pessoa? Provavelmente não. Você vai ter que construir a
sua história e é necessário que você aprende a encontrar os equilíbrios
dentro dela. Algumas pessoas conseguem ficar longos períodos sem
comer, outras ficam extremamente irritadas se elas repetem essa ação.
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E você vai ter que encontrar o seu equilíbrio, vai ter que fazer esse
abraço a humildade de reconhecer as suas capacidades, até onde
você pode ir e o que você precisa aprender para se desenvolver mais.
Não tenta ser mais do que você é sem ter se preparado para isso.
O tempo, ele não respeita aquilo que é feito sem ele, então você precisa
aprender a dar o tempo certo para cada uma das coisas, o tempo
certo de pensar, o tempo certo de agir e o tempo certo de conseguir o
que você pensou e agiu para poder fazer melhor dali em diante.
Combinado?
Então eu espero de verdade que você use essas folhas no seu cotidiano,
que você aceite as suas limitações. Na próxima aula eu vou trazer
para vocês uma técnica muito específica para conseguir enxergar
isso de maneira mais clara. Porque às vezes emocionalmente a gente
se deixa levar e se ilude: “Não, não, eu vou conseguir, vou dar conta, vai
dar certo”, num entusiasmo momentâneo, numa empolgação levada
pelo grupo.
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