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A Teologia do Pacto

Introdução

Na primeira aula de nosso curso fomos informados que a teologia reformada nos
torna hábeis na interpretação da Bíblia, e nos aponta que uns dos princípios estruturais do
texto Sagrado consiste na Fidelidade de Deus às Suas Alianças.
A Bíblia reconhece uma pluralidade de "ALIANÇAS" que Deus fez com seu povo em
vários pontos da história.

Romanos 9:3-4 – 3 Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de


Cristo por amor de meus irmãos, os de minha raça, 4 o povo de Israel. Deles
é a adoção de filhos; deles é a glória divina, as alianças, a concessão da lei,
a adoração no templo e as promessas.

Efésios 2:12 naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da


comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa,
sem esperança e sem Deus no mundo. NVI

A revelação de Deus não ficou restrita ao subjetivo, isto é, apenas gravada nas
consciências dos destinatários.
Deus foi além e estabeleceu relação pessoal e concreta com os escolhidos por meio
de pactos objetivos com Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e com o Messias.
Todos esses convênios particulares são personificações e manifestações históricas
ou temporais de uma eterna aliança: A ALIANÇA DA GRAÇA.
Deste modo, a teologia pactual fornece uma estrutura para toda a revelação bíblica
do livro de Gênesis a Apocalipse.
Os aliancistas acreditam que há uma unidade contínua em toda a Escritura; a Igreja
é a soma dos eleitos do Antigo e do Novo Testamento, ou seja, Israel é a Igreja no Antigo
testamento e a Igreja é o Israel de Deus no Novo Testamento, conforme escreveu Paulo
em Gálatas 6.16; existe apenas uma aliança, um reino e um modo de salvação.
A hermenêutica da ALIANÇA da teologia reformada oferece uma grande visão
acerca das promessas de Deus que apontam para CRISTO e se aplicam à sua IGREJA
hoje.
Nossa abordagem introdutória será conduzida conforme os seguintes tópicos.
I. O que é Teologia do Pacto
II. Pacto ou Aliança, na perspectiva bíblica

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A Teologia do Pacto

III. Estrutura de um Pacto ou Aliança


IV. Extensão da aliança divina - Unidade e diversidade nas alianças
V. O Pacto da Criação
VI. O Pacto da Graça
I. O que é Teologia do Pacto

Diversas conceituações foram propostas desde a época da Reforma protestante do


século XVI.
Para fins didáticos podemos entender a Teologia do Pacto como uma sistematização
teológica que considera os pactos (as alianças) a chave para entender o significado da
queda e da redenção; o papel de Adão e o de Cristo, o último Adão; a relação entre o Antigo
Testamento (a Antiga Aliança) e o Novo Testamento (a Nova Aliança); a expiação (o
significado da morte de Cristo); a segurança do crente (base de nossa confiança de
comunhão com Deus e o desfrutar de Suas promessas); os sacramentos (os sinais e selos
das promessas pactuais de Deus; o que eles significam e como eles operam) e a
continuidade da história da salvação.
Em suma, a Teologia do Pacto é uma hermenêutica que possibilita ao cristão
desenvolver um entendimento unificado das Escrituras. Ela sustenta que Deus desde o
início estabeleceu com o homem um relacionamento pactual, a partir de um princípio de
representação e imputação.
O princípio da representação diz que mediador pactual humano representa todos os
destinatários do Pacto por ele firmado com Deus.
Assim, Adão é o representante federal1 ou pactual de toda a raça humana,
Já o princípio da imputação diz que todas as obrigações, benefícios e malefícios
decorrentes do pacto serão atribuídos aos representados pelo mediador ou representante
pactual.
A teologia histórica ou clássica do pacto, isto é, a teologia bi pactual resumida na
Confissão de Fé de Westminster (capítulo 7) foi especialmente desenvolvida por
reformadores suíços (Henrich Bullinger e Francis Turretin); holandeses (Johannes

1
A palavra Federal tem origem na palavra latina foedus, que significa pacto.

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Cocceius) e alemães (Zacharias Ursinos, Kaspar Olevianus, Johannes Althusius e Herman


Witsius).
E, antes deles, na era Patrística, Agostinho de Hipona registra em seus escritos que
o primeiro pacto de Deus com o primeiro homem ocorreu antes da queda, posteriormente,
este pacto passou a ser conhecido como o pacto das obras.
Charles Haddon Spurgeon, mais conhecido como C. H. Spurgeon (1834-1892), foi
um pregador Batista inglês, que recebeu o título de “O Príncipe dos Pregadores” e “O Último
dos Puritanos”, certa vez escreveu:

“A doutrina do pacto está na raiz de toda a verdadeira teologia. Já foi dito que
aquele que entende bem a distinção entre o pacto das obras e o pacto da
graça é um mestre em Divindade. Estou convencido de que a maioria dos
erros que os homens cometem sobre as doutrinas da Escritura são baseados
em erros fundamentais no que diz respeito aos pactos da lei e da graça” 2

A Confissão de fé de Westminster 3 O artigo primeiro do capítulo sétimo da diz:

“Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas


racionais lhe devam obediência como ao seu Criador, nunca poderiam fruir
nada dele como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma
voluntária condescendência da parte de Deus, a qual foi ele servido significar
por meio de um pacto.”

EM SÍNTESE:
 O pacto foi proposto pelo Criador em benefício da criatura humana.
 Deus não se beneficia do pacto, pois Ele é autossuficiente, não necessitando de
coisa alguma do homem ou da natureza.

2
Comentários anexados ao sermão, “O Pacto”, como citado por Pascal Denault, na obra Os Distintivos da
Teologia Pactual Batista, pp. 6-7.
3
Confissão de Fé de Westminster (1646): redigida por mais de 120 teólogos calvinistas (ingleses e escoceses),
reunidos na Assembleia de Westminster, em Londres, mediante convocação do Parlamento. A Confissão de
Fé compõe-se de 33 capítulos cujos temas podem ser classificados da seguinte maneira: a Escritura Sagrada
(cap. 1), o Ser de Deus e suas obras (cap. 2-5), o pecado e a salvação (cap. 6-8), a aplicação da obra da salvação
(cap. 9-15), a vida cristã (cap. 16-21), o cristão na sociedade (cap. 22-24), a igreja e os sacramentos (cap. 25-
29), a disciplina eclesiástica e os concílios (cap. 30-31), as últimas coisas (cap. 32-33). Entre os temas
especificamente reformados estão os decretos de Deus, o pacto (das obras e da graça), o conceito de livre
arbítrio, a vocação eficaz, a perseverança dos santos, a lei de Deus e os sínodos e concílios.

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 Bem-aventurança e recompensa são dádivas do Deus gracioso.


O Diagrama 1 ilustra a adoção da Teologia do Pacto pelas Igrejas cristãs ao longo
da história.

Diagrama 1

Vale ressaltar que o Dispensacionalismo, a vertente teológica que hoje se contrapõe


à Teologia do Pacto, começou a ser desenvolvido no final do século XIX e foi popularizado
através da Bíblia de Referência Scofield 4.

4
Cyrus Ingerson Scofield (1843-1921) foi um influente teólogo norte americano. Sua Bíblia de Referência Scofield,
repleta de anotações úteis sobre o texto, foi publicada em 1909 e se tornou o padrão para uma geração de cristãos
fundamentalistas e popularizou a teologia dispensacionalista.

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O Dispensacionalismo é um método de interpretação histórico que divide a obra de


Deus e Seus propósitos para a humanidade em diferentes períodos de tempo, em geral
sete dispensações são identificadas, segundo João A. Santos5:
A primeira dispensação é chamada de Dispensação da Inocência (Gênesis 1:28-
30 e 2:15-17).
A segunda dispensação é chamada de Dispensação da Consciência – durou
cerca de 1.656 anos a partir do momento da expulsão de Adão e Eva do jardim até e o
dilúvio (Gênesis 3:8 - 8:22);
A terceira dispensação é a Dispensação do Governo Humano – começou em
Gênesis 8. Deus tinha destruído a vida na terra com um dilúvio, salvando apenas a família
de Noé para reiniciar a raça humana.
A quarta dispensação é chamada de Dispensação da promessa – Deus escolhe
um homem, Abraão, e cria um povo em particular ao qual
A quinta dispensação é chamada de Dispensação da Lei – durou quase 1.500
anos, do Êxodo até ser suspensa após a morte de Jesus Cristo. Esta dispensação
continuará durante o Milênio, com algumas modificações;
A sexta dispensação, a que vivemos hoje, é a Dispensação da Graça – ela
começou com a Nova Aliança no sangue de Cristo (Lucas 22:20). Esta "Era da Graça" ou
"Era da Igreja" ocorre entre a semana 69 e 70 de Daniel 9:24. Ela começa com a morte de
Cristo e termina com o arrebatamento da igreja (1 Tessalonicenses 4). Esta dispensação é
mundial e inclui tanto os judeus quanto os gentios;
A sétima dispensação é chamada do Reino Milenar de Cristo – terá a duração
de 1.000 anos enquanto o próprio Cristo reina sobre a terra. Este Reino cumprirá a profecia
para a nação judaica de que Cristo voltará e será o seu rei. As únicas pessoas autorizadas
a entrar no Reino são os crentes nascidos de novo durante a Idade da Graça e os
sobreviventes justos dos sete anos de tribulação.
O autor menciona três elementos distintivos da hermenêutica das Dispensações:
1. Uma interpretação estritamente literal das Escrituras. Com isto se quer dizer que
todas as profecias feitas no A.T., com relação a Israel, deverão se cumprir literal e

5
O DISPENSACIONALISMO E SUAS IMPLICAÇÕES DOUTRINÁRIAS. João Alves dos Santos. Disponível em:
http://www.seminariojmc.br/index.php/2018/01/15/o-dispensacionalismo-e-suas-implicacoes-doutrinarias/

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incondicionalmente em Israel, como nação ou povo terreno. Nenhuma promessa do


A.T., portanto, se refere à Igreja, pois isto viola o princípio da literalidade.
2. Uma dicotomia rígida entre o Israel do antigo testamento e a Igreja do novo
testamento. Em todo livro de interpretação dispensacionalista “que se preze”
certamente se encontrará esta regra áurea: Israel significa Israel e Igreja significa
Igreja. O dispensacionalista nega qualquer relação entre o Israel do A.T. e a Igreja
do N.T. e chega mesmo a dizer que não há no A.T. uma profecia sequer que se refira
à Igreja. Seguindo a linha da chamada “interpretação literal”, diz que as profecias do
A.T. foram feitas a Israel como nação terrena e devem se cumprir literalmente em
Israel, como nação terrena. Os santos do A.T. não fazem parte da Igreja universal,
a Noiva ou o Corpo de Cristo. São o povo terreno de Deus, enquanto a Igreja constitui
o seu povo celestial.
3. A teoria de que o período da Igreja é um parêntese imprevisto no programa
judaico profetizado no Antigo Testamento. Já vimos citações segundo as quais a
Igreja não foi profetizada no A.T. e que Israel só espera a retirada da Igreja deste
mundo para que seja de novo chamado à cena a fim de desempenhar o seu
importante papel no programa divino. Tais ideias levaram necessariamente os
dispensacionalistas a concluir que a era ou período da Igreja não foi previsto na
profecia do A.T. e só foi inserido no programa divino devido à rejeição do Messias
pelos judeus. Não tivessem os judeus rejeitado a Jesus, a era do reino judaico teria
começado na primeira vinda de Cristo. Com a rejeição, houve um intervalo ou
interrupção no programa judaico para que a Igreja tivesse a “sua vez”, devendo esse
programa ser retomado logo após o arrebatamento, ou seja, no fim da dispensação
da Igreja.

II. Pacto ou Aliança, na perspectiva bíblica

Aliança é um termo é muito utilizado nas igrejas cristãs, sendo comum ouvirmos
expressões do tipo: “Nosso Deus é o Deus da aliança”; “A vida na aliança” (significando
a vida cristã); “O povo da aliança” (a Igreja); “Filhos da aliança”, “Herdeiros da aliança”
(em referência ao crente firmado no Senhor Jesus).

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O termo aparece cerca de 290 vezes na Bíblia, sendo aproximadamente 260 vezes
no Antigo Testamento e 30 no Novo Testamento.
No hebraico a palavre é berith, segundo Palmer, significa cortar a aliança ou cortar
com derramamento de sangue um acordo ou aliança.
Ainda segundo este autor, Pacto (ou aliança) é um vínculo de sangue
soberanamente administrado.
Quando Deus entra em relação de aliança com os homens, de maneira soberana ele
institui um vínculo de vida e morte. A aliança é um vínculo de sangue, ou um vínculo de
vida e morte, soberanamente administrado.

III. Estrutura de um Pacto ou Aliança


Mediador – O escolhido por Deus para representar os destinatários de cada pacto divino.
Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e Jesus Cristo, foram os mediadores dos pactos divinos.
Estipulações, Ordenanças – Como sabemos Deus é Autossuficiente e Soberano, por isso,
não necessita de coisa alguma do homem e não pode ser obrigado.
Então, Ele graciosamente faz promessas pactuais em benefício do homem e por Sua
própria Palavra se obriga a cumpri-las.
Por outro lado, Ele estipula imperativamente obrigações pactuais ao homem, que
não tem o poder de negocia-las com seu criador, cabe ao homem cumprir as ordenanças
sob pena de incorre nas maldições do pacto.
Promessas – Os benefícios que Deus promete graciosamente conceder ao homem.
Bênçãos Pactuais – São benefícios concedidos pelo Senhor ao homem pela obediência
as estipulações do pacto.
Maldições Pactuais – Juízo, punição para o homem por quebrar do pacto, da aliança.
Selos e Sinais do Pacto – O selo é um símbolo ou um memorial da entrada no pacto,
enquanto que o sinal é uma lembrança ou confirmação da permanência no pacto. Na nova
Aliança o selo o batismo, o e sinal a ceia do Senhor se converteram nos sacramentos da
Igreja.
Confirmação ou Renovação do Pacto – Cada pacto pode ser confirmado ou renovado
com o próprio mediador ou, com seus descendentes. O pacto com Abraão foi confirmado
com o próprio Abraão, com seu filho Isaque e seu neto Jacó.

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IV. Extensão da aliança divina - Unidade e diversidade nas alianças


A isso Palmer chama de Princípio Emanuel do Pacto: “O coração da aliança é a
declaração de que “‘Deus está conosco”, como por exemplo na declaração de Deus
registrado por Moisés em Levítico 26.12: “Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós
sereis o meu povo.”
O propósito final da aliança da Criação encontra sua realização na aliança da Graça.
As várias administrações da Aliança da Graça, correspondem a estágios
progressivos rumo à consumação da Redenção do homem.
Cada uma das administrações obscuras (sombras, figuras, tipos) ou proféticas, da
Aliança da Graça encontra seu cumprimento em Cristo (a Realidade) o incorporador
pessoal da nova aliança. Nele reside o cumprimento de todos os propósitos das alianças
de Deus.
Palmer (p. 52) propõe um Diagrama 2 para ilustrar Unidade e Diversidade das
Alianças.

Proposta por Palmer

Diagrama 2

V. Manifestações históricas das Alianças

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Os Pactos ou Alianças de Deus com o homem tem sido distinguido em duas alianças
principais, com designações variáveis em função da preferência de cada proponente.
ALIANÇA PRÉ-CRIAÇÃO – ALIANÇA PÓS-CRIAÇÃO
ALIANÇA DA CRIAÇÃO – ALIANÇA DA REDENÇÃO (Palmer Robertson)
ALIANÇA DAS OBRAS – ALIANÇA DA GRAÇA
ANTIGA ALIANÇA – NOVA ALIANÇA

O PACTO DA CRIAÇÃO
A Aliança da Criação ocorreu antes da queda do homem no jardim do Éden.
MEDIADOR – Adão
ESTIPULAÇÃO, ORDENANÇAS (Gn. 1.26-30; 2.3;15-17; 3.6)
1 – Mandado Espiritual => Sábado (Gn. 2.3)
2 – Mandado Social => Casamento (Gn. 2.22-24)
3 – Mandado Cultural => Trabalho (Gn. 1.27-28; 2,15)
4 – Cerimonial => Não Comer do Fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal
(2.17), representando um mandamento de obediência pela obediência ao seu Criador.
Segundo alguns estudiosos, esta ordenança servia unicamente para lhe mostrar ao homem
que ele não era deus.
PROMESSA – Vida em harmonia com a criação e comunhão com o seu Criador.
BÊNÇÃOS PACTUAIS: Vida em comunhão com Deus, comer de todos os frutos do jardim
MALDIÇÕES PACTUAIS: Morte física e espiritual e cessação da Comunhão com o Criador
(Gn. 2.17)
SELOS E SINAIS DO PACTO: Árvore da Vida
O PACTO DA GRAÇA
O pacto da criação foi quebrado por Adão e Eva, conforme registrada o Livro de
Gênesis (Gn. 3.1-7).
Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus
tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do
jardim?
Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do
fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem
tocareis nele, para que não morrais.

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Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe
que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis
conhecedores do bem e do mal.
Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore
desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao
marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que
estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.

Uma vez quebrado o pacto Deus aplica maldições sobre as criaturas envolvidas na
rebelião, a saber a Serpente, Eva e Adão.
A Serpente => “Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és
entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias
da tua vida” (Gn. 3.14).
A Mulher => “Porei inimizade entre você (a Serpente) e a mulher, entre a sua descendência
e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar" (Gn. 3.15).
“Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz
filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” (Gn. 3.16).
O Homem => “maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante
os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo.
No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque
tu és pó e ao pó tornarás.” (Gn. 3.17-19)

ALIANÇA DA GRAÇA (APÓS A QUEDA)


ADÃO – ALIANÇA DO COMEÇO
MEDIADOR
 Adão
ESTIPULAÇÃO, ORDENANÇAS (Gn. 1.26-30; 2.3;15-16)
1 – Mandado Espiritual => Sábado (Gn. 2.3)
2 – Mandado Social => Casamento (Gn. 2.22-24)
3 – Mandado Cultural => Trabalho (Gn. 1.27-28; 2,15)
PROMESSA – “o descendente dela (Mulher); este lhe ferirá a cabeça (Serpente), e você
lhe (Descendente) ferirá o calcanhar";
BÊNÇÃOS PACTUAIS: Sustento (com suor do rosto); Procriação (com sofrimento da
mulher); Esperança do redentor (o Descendente da Mulher).
SELOS E SINAIS DO PACTO: Árvore da Vida.

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Nesta nova condição o homem passa a viver uma vida familiar debaixo de
desarmonia, a obter o pão de cada dia com o suor do seu rosto, a enfrentar a hostilidade
da criação amaldiçoada por sua culpa.
Em breve colhe os primeiros frutos da queda quando o primogênito (Caim) mata o
irmão (Abel).

NOÉ – ALIANÇA DA PRESERVAÇÃO (Genesis 6.17-22; 8.20-22; 9.1-7; E 9.8-17)


Antes do Dilúvio Deus cogitou eliminar toda a raça humana, devido ao crescimento
desenfreado da perversidade. (Gn. 6.5-6)
Porém, dentre a massa de seres depravados Ele se volta graciosamente para Noé
e sua Família (Gn. 6.8-9)

MEDIADOR
 Noé
ESTIPULAÇÃO, ORDENANÇAS (Gn. 6.17-22; 8.20-22; 9.1-7; e 9.8-17)
1 – Mandado Espiritual => Sábado
2 – Mandado Social => Casamento
3 – Mandado Cultural => Trabalho
4 – Mandado Cerimonial
 Construir uma arca (...);
 Entrar na arca com sua família;
 Fazer entrar na arca os animais (Gn. 6.14, 18-19);
 Exemplares de cada espécie de animal puro e impuro e de aves (Gn. 7.1-3).
PROMESSA – Conservar a vida de Noé, da família e dos animais que Deus para a Arca.
BÊNÇÃOS PACTUAIS – perpetuação da raça humana e das espécies de animais.
SELOS E SINAIS DO PACTO – Arco-íris. (Gn. 9.16-17)
RENOVAÇÃO DA ALIANÇA => Inclusão de todo ser vivo (Gn. 9.8-17)
Desde o pacto anterior ocorre um agravamento da violência, a desarmonia migra do
seio da Família para a Sociedade e depois para a natureza afetando os animais.
Então o homicídio passa a ser punido pelo próprio homem (surgimento do Estado?)
e os Animais passam a temer ao homem. Deus dá permissão ao homem para abater os
animais e consumir sua carne.

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ABRAÃO – ALIANÇA DA PROMESSA (Genesis 12.1-3; 15.8-20; 17.1-14)


MEDIADOR
 ABRAÃO
ESTIPULAÇÃO, ORDENANÇAS
1 – Mandado Espiritual => Sábado
2 – Mandado Social => Casamento
3 – Mandado Cultural => Trabalho
4 – Mandado Cerimonial => Sair da sua terra e da sua parentela (Gn. 12.1).
PROMESSA – Pai uma Grande Nação; Nome Engrandecido; Abençoado; e, Abençoador
(Gn. 12.2-3)
BÊNÇÃOS PACTUAIS: Abençoar todas as famílias da terra.
SELOS E SINAIS DO PACTO: A circuncisão
DEUS RENOVA A PROMESSA (Gn. 15.4-6)
 Herdeiro Natural; Descendência tão numerosa quanto as estrelas.
 Ele creu e isto lhe foi imputado por justiça.
 Abraão pede um sinal ao Senhor.
DEUS FORMALIZA A ALIANÇA DA PROMESSA (Gn. 15.9-21)

 Ele cortou e separou as metades dos animais (Gn. 9-10).


 Após isso, foi tomado por um sono profundo, em sonho recebe revelação da
escravização da nação israelita pelos egípcios, da libertação do povo e da posse da
terra (Gn. 12-16).
 Ao escurecer um fogo fumegante e uma tocha de fogo passaram entre as metades
(Gn. 17-18).
 O Profeta Jeremias ilustra o significado deste ritual (Gn. 34.18-19).

O SELO E O SINAL DA ALIANÇA (Gn. 17.1-10)

 ISMAEL nasce aos 86 anos (Gn. 16.15)


 O Senhor aparece aos 99 e lhe diz: “ande na minha presença e sê perfeito”
 O senhor muda seu nome de Abrão para Abraão e estabelece o sinal da Aliança, a
circuncisão.

MOISÉS – ALIANÇA DA LEI

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MEDIADOR
 Moisés

ESTIPULAÇÃO, ORDENANÇAS (êxodo 31.18)


 O Livro da Lei (Estipulações gerais da vontade de Deus)
 Tábuas da Lei, as 10 Palavras (Estipulação particular da vontade de Deus).
MANDADO CERIMONIAL

 Lei Cerimonial
BÊNÇÃOS PACTUAIS (Deuteronômio 28.1-13)
 1 Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, ao seu Deus, e seguirem cuidadosamente
todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito
acima de todas as nações da terra. 2 Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os
acompanharão, se vocês obedecerem ao Senhor, ao seu Deus:
 3 Vocês serão abençoados na cidade e serão abençoados no campo.
 4 Os filhos do seu ventre serão abençoados, como também as colheitas da sua terra e os
bezerros e os cordeiros dos seus rebanhos.
 5 A sua cesta e a sua amassadeira serão abençoadas.
 6 Vocês serão abençoados em tudo o que fizerem.
 7 O Senhor concederá que sejam derrotados diante de vocês os inimigos que os atacarem.
Virão a vocês por um caminho, e por sete fugirão.
 8 O Senhor enviará bênçãos aos seus celeiros e a tudo o que as suas mãos fizerem. O
Senhor, o seu Deus, os abençoará na terra que lhes dá.
 9 O Senhor fará de vocês o seu povo santo, conforme prometeu sob juramento, se
guardarem os mandamentos do Senhor, do seu Deus, e andarem nos caminhos dele.
 10 Então todos os povos da terra verão que vocês são chamados pelo nome do Senhor e
terão medo de vocês.
 11 O Senhor lhes concederá grande prosperidade, no fruto do seu ventre, nas crias dos
seus animais e nas colheitas da sua terra, nesta terra que ele jurou aos seus antepassados
que daria a vocês.
 12 O Senhor abrirá o céu, o depósito do seu tesouro, para enviar chuva à sua terra no
devido tempo e para abençoar todo o trabalho das suas mãos. Vocês emprestarão a muitas
nações, e de nenhuma tomarão emprestado.
 13 O Senhor fará de vocês a cabeça das nações, e não a cauda. Se obedecerem aos
mandamentos do Senhor, do seu Deus, que hoje lhes dou e os seguirem cuidadosamente,
vocês estarão sempre por cima, nunca por baixo.

MALDIÇÕES PACTUAIS (Deuteronômio 28.1-13)


 15 Entretanto, se vocês não obedecerem ao Senhor, ao seu Deus, ..., todas estas maldições
cairão sobre vocês e os atingirão:
 16 Vocês serão amaldiçoados na cidade e serão amaldiçoados no campo.

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 17 A sua cesta e a sua amassadeira serão amaldiçoadas.


 18 Os filhos do seu ventre serão amaldiçoados, como também as colheitas da sua terra, os
bezerros e os cordeiros dos seus rebanhos.
 19 Vocês serão amaldiçoados em tudo o que fizerem.
 20 O Senhor enviará sobre vocês maldições, confusão e repreensão em tudo o que fizerem,
até que vocês sejam destruídos e sofram repentina ruína pelo mal que praticaram ao se
esquecerem dele.
 21 O Senhor os encherá de doenças até bani-los da terra em que vocês estão entrando para
dela tomar posse.
 22 O Senhor os ferirá com doenças devastadoras, febre e inflamação, com calor abrasador
e seca, com ferrugem e mofo, que os infestarão até que morram.
 23 O céu sobre a sua cabeça será como bronze; o chão debaixo de vocês, como ferro.
 24 Na sua terra o Senhor transformará a chuva em cinza e pó, que descerão do céu até que
vocês sejam destruídos.
 25 O Senhor fará que vocês sejam derrotados pelos inimigos. Vocês irão a eles por um
caminho, e por sete fugirão, e vocês se tornarão motivo de horror para todos os reinos da
terra.
 26 Os seus cadáveres servirão de alimento para todas as aves do céu e para os animais da
terra e não haverá quem os espante.
 27 O Senhor os castigará com as úlceras do Egito e com tumores, feridas purulentas e sarna,
males dos quais vocês não poderão curar-se.
 28 O Senhor os afligirá com loucura, cegueira e confusão mental.
 29 Ao meio-dia vocês ficarão tateando às voltas, como um cego na escuridão. Vocês não
serão bem sucedidos em nada que fizerem; dia após dia serão oprimidos e roubados, sem
que ninguém os salve.
 30 Você ficará noivo de uma mulher, mas outro homem a possuirá. Construirá uma casa,
mas não morará nela. Plantará uma vinha, mas não provará dos seus frutos.
 31 O seu boi será abatido diante dos seus olhos, mas você não comerá da sua carne. O seu
jumento lhe será tirado à força e não lhe será devolvido. As suas ovelhas serão dadas aos
inimigos, e ninguém as livrará.
 32 Os seus filhos e as suas filhas serão entregues a outra nação e os seus olhos se
consumirão à espera deles, dia após dia, sem que você possa erguer uma só mão para
trazê-los de volta.
 33 Um povo que vocês não conhecem comerá aquilo que a terra e o seu trabalho
produzirem, e vocês sofrerão opressão cruel todos os seus dias. 34 Aquilo que os seus olhos
virem os levarão à loucura.
 35 O Senhor afligirá os seus joelhos e as suas pernas com feridas dolorosas e incuráveis, e
que se espalharão sobre vocês desde a sola do pé até o alto da cabeça.
 36 O Senhor os levará, e também o rei que os governar, a uma nação que você e seus
antepassados nunca conheceram. Lá vocês adorarão outros deuses, deuses de madeira e
de pedra.
 37 Vocês serão motivo de horror e motivo de zombaria e de riso para todas as nações para
onde o Senhor o levar.

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A Teologia do Pacto

 38 Vocês semearão muito em sua terra, mas colherão bem pouco, porque gafanhotos
devorarão quase tudo.
 39 Plantarão vinhas e as cultivarão, mas não beberão o vinho nem colherão as uvas, porque
os vermes as comerão.
 40 Vocês terão oliveiras em todo o país, mas vocês mesmos não utilizarão o azeite, porque
as azeitonas cairão.
 41 Os seus filhos e filhas não ficarão com vocês, porque serão levados para o cativeiro.
 42 Enxames de gafanhotos se apoderarão de todas as suas árvores e das plantações da
sua terra.
 43 Os estrangeiros que vivem no meio de vocês progredirão cada vez mais, e cada vez mais
vocês regredirão.
 44 Eles lhes emprestarão dinheiro, mas vocês não emprestarão a eles. Eles serão a cabeça,
e vocês serão a cauda.
 45 Todas essas maldições cairão sobre vocês. Elas o perseguirão e o alcançarão até que
sejam destruídos, porque não obedeceram ao Senhor, ao seu Deus, nem guardaram os
mandamentos e decretos que ele lhes deu.
 46 Essas maldições serão um sinal e um prodígio para vocês e para os seus descendentes
para sempre.
 47 Uma vez que vocês não serviram com júbilo e alegria ao Senhor, ao seu Deus, na época
da prosperidade,
 48 então, em meio à fome e à sede, em nudez e pobreza extrema, vocês servirão aos
inimigos que o Senhor enviará contra vocês. Ele porá um jugo de ferro sobre o seu pescoço,
até que os tenham destruído.
 49 O Senhor trará, de um lugar longínquo, dos confins da terra, uma nação que virá contra
vocês como a águia em mergulho, nação cujo idioma não compreenderão,
 50 nação de aparência feroz, sem respeito pelos idosos nem piedade para com os moços.
 51 Ela devorará as crias dos seus animais e as plantações da sua terra até que vocês sejam
destruídos. Ela não lhes deixará cereal, vinho, azeite, como também nenhum bezerro ou
cordeiro dos seus rebanhos, até que vocês sejam arruinados.
 52 Ela sitiará todas as cidades da sua terra, até que caiam os altos muros fortificados em
que vocês confiam. Sitiará todas as suas cidades, em toda a terra que o Senhor, o seu Deus,
lhe dá.
 53 Por causa do sofrimento que o seu inimigo lhes infligirá durante o cerco, vocês comerão
o fruto do próprio ventre, a carne dos filhos e filhas que o Senhor, o seu Deus, lhes deu.
 54 Até mesmo o homem mais gentil e educado entre vocês não terá compaixão do seu
irmão, da mulher que ama e dos filhos que sobreviverem,
 55 de modo que não dará a nenhum deles nenhum pedaço da carne dos seus filhos que
estiver comendo, pois nada lhe sobrará devido aos sofrimentos que o seu inimigo lhe infligirá
durante o cerco de todas as suas cidades.
 56 A mulher mais gentil e delicada entre vocês, tão delicada e gentil que não ousaria
encostar no chão a sola do pé, será mesquinha com o marido a quem ama e com o filho e
a filha,

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A Teologia do Pacto

 57 não lhes dando a placenta do ventre nem os filhos que gerar. Pois a sua intenção é comê-
los secretamente durante o cerco e no sofrimento que o seu inimigo infligirá a você em suas
cidades.
 58 Se vocês não seguirem fielmente todas as palavras desta lei, escritas neste livro, e não
temerem este nome glorioso e terrível, o Senhor, o seu Deus,
 59 ele enviará pestes terríveis sobre vocês e sobre os seus descendentes, desgraças
horríveis e prolongadas, doenças graves e persistentes.
 60 Ele trará sobre vocês todas as temíveis doenças do Egito, e vocês as contrairão.
 61 O Senhor também fará vir sobre vocês todo tipo de enfermidade e desgraça não
registradas neste Livro da Lei, até que sejam destruídos.
 62 Vocês, que no passado foram tantos quanto as estrelas do céu, ficarão reduzidos a um
pequeno número, porque não obedeceram ao Senhor, ao seu Deus.
 63 Assim como foi agradável ao Senhor fazê-los prosperar e aumentar em número, também
lhe será agradável arruiná-los e destruí-los. Vocês serão desarraigados da terra em que
estão entrando para dela tomar posse.
 64 Então o Senhor os espalhará pelas nações, de um lado ao outro da terra. Ali vocês
adorarão outros deuses; deuses de madeira e de pedra, que vocês e os seus antepassados
nunca conheceram.
 65 No meio daquelas nações vocês não encontrarão repouso, nem mesmo um lugar de
descanso para a sola dos pés. Lá o Senhor lhes dará coração desesperado, olhos exaustos
de tanto esperar, e alma ansiosa.
 66 Vocês viverão em constante incerteza, cheios de terror, dia e noite, sem nenhuma
segurança na vida.
 67 De manhã dirão: "Quem me dera fosse noite! " E de noite: "Ah, quem me dera fosse dia!
", por causa do terror que lhes encherá o coração e por aquilo que os seus olhos verão.
 68 O Senhor os enviará de volta ao Egito, ou em navios ou pelo caminho que eu lhes disse
que nunca mais poderiam percorrer. Lá vocês serão postos à venda como escravos e
escravas, mas ninguém os comprará.

SINAL DA ALIANÇA
 A Guarda do Sábado.

DAVI – ALIANÇA DO REINO (2 Samuel 7, Salmo 2.6-7)


MEDIADOR
 Rei Davi

PROMESSA (2Sm. 12-16)


 Descendente que seria Filho de Davi e Filho de Deus, o Rei Messiânico (13)
 Um Trono perpétuo em Jerusalém (13, 16)
 Casa e Reino estabelecidos para sempre – Família Real e Trono (16)

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A Teologia do Pacto

O SELO E O SINAL DA ALIANÇA


O Trono do Senhor em Jerusalém (1 Crônicas 29.23; Jeremias 3.17)
SIGNIFICADO DA ALIANÇA DO REINO
 A conexão entre Pacto e Reino revela a natureza espiritual do Reino.
 O Reino não é um Estado judeu ou cristão, mas a habitação de Deus com seu povo,
“Deus conosco”, o princípio Emanuel de todos os Pactos.
 No centro do Reino está a Casa de Deus, o Templo do AT prefigurando a Igreja, o
Corpo de Cristo no NT.
 Cristo, o Cabeça da Igreja, exerce o tríplice Ofício de Profeta, Sacerdote e Rei.

ESTAS FORAM AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE DAVI:


Não está assim com Deus a minha casa? Pois estabeleceu comigo uma aliança eterna, em
tudo bem definida e segura. Não me fará ele prosperar toda a minha salvação e toda a
minha esperança? (2Sm 23.5) [ARA]

O PACTO COM CRISTO – A NOVA ALIANÇA OU ALIANÇA DA CONSUMAÇÃO

(Jeremias 31.31-33 e outros Profetas)


MEDIADOR
 Jesus Cristo
PROMESSA
 Porei a minha lei na sua mente e a escreverei no seu coração.
 Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
CELEBRAÇÃO
 Cristo, o último Adão, o Anjo da Aliança, o Mediador Perfeito cumpriu a Lei em
nosso favor, imputando sua justiça sobre nós.
 Sacrifício substitutivo de Cristo no Calvário
 A aspersão do Seu sobre os eleitos nos redime e purifica do pecado

SELO E SINAL DA NOVA E ETERNA ALIANÇA


 O Batismo e A Ceia do Senhor

REFERÊNCIAS

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A Teologia do Pacto

A Teologia do Pacto é o Cristianismo Histórico. Ligon Duncan. Disponível em:


http://www.monergismo.com/textos/teologia_pacto/pactohistorico.ht
Confissão de Fé de Westminster. Disponível em: https://ipb.org.br/recursos/download/a-
confissao-de-fe-de-westminster-148
O Cristo dos Pactos, O. Palmer Robertson. São Paulo: Cultura Cristã, 2 ed. 2011.
O que é Teologia do Pacto. Ligon Duncan. Disponível em:
http://www.monergismo.com/textos/teologia_pacto/teologiapacto.htm
Uma breve introdução ao estudo Pacto 1 e 2. Mauro Meister. Disponível em:
https://cpaj.mackenzie.br/wpcontent/uploads/2019/02/7_Uma_Breve_Introducao_ao_Estu
do_do_Pacto_Mauro_Meister.pdf>; e, <https://cpaj.mackenzie.br/wp-
content/uploads/2019/04/6_Uma_Breve_Introducao_ao_Estudo_do_Pacto_2_Mauro_Mei
ster.pdf>.
TEOLOGIA SISTEMÁTICA: Uma análise histórica, bíblica e apologética para o
contexto atual. Franklin Ferreira e Alan Myatt. São Paulo: Vida Nova, 2007 (p. 1005-07).
Teologia Pactual & Dispensacionalismo. William R. Downing. O Estandarte de Cristo.
Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjA_
ob2ysryAhXjr5UCHVeRD-
gQFnoECAIQAQ&url=https%3A%2F%2Foestandartedecristo.com%2Fdata%2FTeologiaP
actualeDispensacionalismoWilliamR.Downing.pdf&usg=AOvVaw136gNwJggzl9MlYnuuDf
ER
O DISPENSACIONALISMO E SUAS IMPLICAÇÕES DOUTRINÁRIAS. João Alves dos
Santos. Disponível em: http://www.seminariojmc.br/index.php/2018/01/15/o-
dispensacionalismo-e-suas-implicacoes-doutrinarias/
RECOMENDAÇÕES

Endereço da Playlist:
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