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DIREITO CONSTITUCIONAL

Classificação doutrinária 1ª dimensão Liberdades públicas


dos Direitos Fundamentais Direitos individuais
Estado tem o direito de não fazer, ou
seja, direitos negativos: vida,
propriedade, liberdade
2ª dimensão O Estado tem o dever de fazer, ou seja, de
agir
Saúde, educação, moradia, alimentação
(2010) etc.
3ª dimensão Transindividuais/direitos mais globais, ou
também chamados de difusos
Eficácia vertical Relação entre Estado e cidadãos
Eficácia horizontal Relação entre particulares
Normas de eficácia Autoaplicáveis/ produzem desde já todos os seus efeitos
plena/aplicabilidade total e Aplicabilidade integral
imediata Não necessita de lei regulamentadora/ se vier não pode restringir seu
âmbito de eficácia
“Direito à vida” (art. 5º da CF/88 caput)
“Todos são iguais perante a lei ( art. 5º da CF/88 caput)”
“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da
sentença penal condenatória” (art. 5º, LVII da CF/88
Normas de eficácia contida/ Autoaplicáveis
Aplicabilidade restringível e Lei regulamentadora se vier pode restringir-lhes de eficácia
imediata “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” (art. 5º,
XIII)
Normas de eficácia Não é autoaplicável
limitada/aplicabilidade Aplicabilidade mediata/reduzida (diferida e parcial)
diferida e parcial “É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual
penal” (art. 5º, XII).
“A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei” (art. 5º, XLII).
“O direito de greve (do servidor público) será exercido nos termos e
nos limites definidos em lei específica” (art. 37, VII).
Não produzem todos os Institucional Preveem a criação de um
seus efeitos, por isso órgão ou pessoa jurídica.
precisam Ex: art. 91, §2º: “A lei
“DESESPERADAMENTE” regulará a organização e
de uma lei o funcionamento do
regulamentadora Conselho de Defesa
Nacional”.
Programática
Preveem os objetivos, as
metas a serem
alcançadas pelo
legislador; Traçam um
programa para a ação
estatal. Ex: “Constituem
objetivos fundamentais
da RFB – construir uma
sociedade livre, justa e
solidária” (art. 3º)

Atualmente, não se considera a existência de normas constitucionais


Material velado/intensivo I que não produzam nenhum efeito, pois qualquer norma constitucional
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produz pelo menos os efeitos de impor ao legislador determinada
tarefa e impedir a edição de leis contrárias a ela.
Norma de eficácia plena e contida não precisam de lei
As normas constitucionais veiculadoras de um programa de ação revestem-se de eficácia
jurídica e dispõem de caráter cogente, vinculando e obrigando os seus destinatários. Mesmos
as normas de eficácia limitada (veiculadoras de um programa/programáticas) produzem
efeitos.

Normas programáticas são disposições que indicam os fins sociais a serem atingidos pelo
Estado como a melhoria das condições econômicas, sociais e políticas da população, e, por
serem normas meramente enunciativas de programas e metas constitucionais, não possuem
efeitos concretos e imediatos.

A norma programática vincula os comportamentos públicos futuros, razão pelo qual, no Brasil,
todas as normas constitucionais são imperativas e de cumprimento obrigatório.

É exemplo de normas constitucional de eficácia contida o dispositivo da CF que estabelece


como objetivo fundamental da RFB a erradicação da pobreza e da marginalização. É uma
norma de eficácia limitada programática.

As normas institutivas que traçam esquemas gerais de organização e estruturação de órgãos,


entidades ou instituições do Estado, são dotadas de eficácia plena e aplicabilidade imediata,
visto que possuem todos os elementos necessários à sua executoriedade direta e integral.
Norma constitucional limitada institutiva não tem eficácia plena e aplicabilidade imediata.

Apenas os dispositivos que versam sobre direitos e deveres individuais e coletivos, por
possuírem todos os elementos necessários à sua executoriedade direta e integral, podem ser
considerados normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade imediata. Algumas
normas têm aplicabilidade imediata e eficácia contida.

A gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos maiores de 65 anos é uma norma
constitucional de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

Para a moderna teoria constitucional, que define a constituição como um regime aberto de
regras e princípios, estes, por sua flexibilidade e abstração, mesmo quando jurídicos, não
podem ser considerados como normas constitucionais, mas apenas como normas
programáticas, representando uma pauta de valores a ser seguida pelo legislador na edição de
novas regras.

As normas constitucionais de eficácia contida ou relativa restringível têm aplicabilidade plena


e imediata, mas podem ter eficácia reduzida ou restringida nos casos e na forma que a lei
estabelecer.

O direito de greve do servidor público foi reconhecido por preceito constitucional de eficácia
contida. Eficácia Limitada.

Celetista Estatutário
Direito de greve Art. 9 da CF/88 Art. 37, VII da CF/88
Norma constitucional de eficácia Norma constitucional de eficácia
contida limitada

As normas programáticas são dotadas de eficácia jurídica, pois revogam as leis anteriores com
elas incompatíveis; vinculam o legislador, de forma permanente, à sua realização; condicionam
a atuação da administração pública e informam a interpretação da lei pelo Poder Judiciário.

Os direitos fundamentais de primeira dimensão são aqueles que outorgam ao indivíduo direitos
e obrigações e prestações sociais estatais, caracterizando-se, na maioria das vezes, como
normas constitucionais programáticas.

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Art. 5º da § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
CF/88 aplicação imediata
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil
seja parte
§ 3º Os tratados e convenções internacionais Emendas
sobre direitos humanos que forem constitucionais
aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por 3/5 votos
dos respectivos membros

Tratados e convenções internacionais sobre Status supralegal


direitos humanos aprovados sem o
trâmite de emenda (tratados aprovados O Paco de São José da
antes de 2004) Costa Rica foi recebido
com força supralegal
Tratados e convenções internacionais que Hierarquia legal
não sejam sobre direitos internacionais

§ 4º
O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja
criação tenha manifestado adesão
Os direitos e garantias expressos na CF/88 excluem outros de caráter constitucional
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, uma vez que a enumeração constante
no art. 5º da CF é taxativa.

Embora esteja previsto na CF/88 que os tratados aprovados em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por 2/3 dos votos dos respectivos membros, equivalham às emendas
constitucionais, não há, na atualidade, registro do ato ou convenção internacional que tenham
sido aprovados de acordo com esse trâmite.

Sobre a relação entre direitos expressos na Constituição de 1988 e tratados internacionais


especialmente à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é incorreto afirmar que,
principalmente, da disposição contida no § 2º, do artigo 5º, da Constituição resulta que as
normas de direitos humanos contidas em convenções internacionais de que a República
Federativa seja parte, mesmo quando não aprovadas pelo Congresso Nacional na forma
disposta no § 3º, do mesmo dispositivo, tenha status de normas jurídicas supralegais.

ADPF 132 Ministros do Supremo A ADPF 132/RJ, que foi recebida como ADI, foi
Tribunal Federal (STF) ajuizada pelo Governador do Rio de
reconhecerem a união Janeiro, Sérgio Cabral, pedia uma
homoafetiva como união interpretação técnica conforme a
estável constituição para a aplicação do regime
jurídico das uniões estáveis, previsto no
artigo 1.723 do Código Civil, às uniões
homoafetivas de funcionários públicos civis
daquele estado.
A ADI 4227, protocolada na Corte inicialmente
como ADPF 178, foi proposta pela Vice-
Procuradora-Geral da República, Deborah
Duprat, em julho de 2009, então Procuradora-
Geral da República em exercício
No julgamento, relatado pelo Ministro Ayres
Britto, a votação foi unânime, por dez a zero (o
Ministro Dias Toffoli se considerou impedido de
participar do julgamento, por ter apresentado
pareceres favoráveis às questões quando era
Advogado-Geral da União)

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ADFP 187 Direito à liberdade de Foi ajuizada pela Procuradora-Geral da
manifestação sobre a marcha República em exercício, Dra. Deborah Macedo
da descriminalização da Duprat de Britto Pereira
maconha
Supremo Tribunal Federal deu interpretação
conforme a Constituição ao artigo 287 do
Código Penal, para afastar qualquer
entendimento no sentido de que as marchas
pró-legalização das drogas constituam apologia
ao crime
A CF estabelece direitos e garantias fundamentais de todas as pessoas, de tal modo que não
deve haver quaisquer formas de discriminação, reconhecendo os direitos aos homossexuais e
igual valoração jurídica nas relações homoafetivas.

Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,


independentemente de autorização, desde que para fins lícitos, não se incluindo entre estes,
por exemplo, a defesa, em espaços públicos, da legalização das drogas.

O princípio da legalidade não se confunde com o da reserva legal: o primeiro pressupõe à


submissão e o respeito à lei; o segundo se traduz pela necessidade de a regulamentação de
determinadas matérias ser feita necessariamente por lei formal.

Associações e a CF/88 XVII É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a
de caráter paramilitar
XVIII A criação de associações (sem fins lucrativos) e, na forma da
lei, a de cooperativas (lucro) independem de autorização,
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento
XIX Associações só poderão ser Trânsito em julgado
compulsoriamente dissolvidas
Atividades suspensas Decisão judicial
XX Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer
associado
As entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente
Ajuizamento de ações judiciais em Representação
defesa dos associados, as associações processual
precisam de autorização expressa
destes (regra geral: art. 5º, XXI)
No caso de mandado de segurança Substituição
coletivo, não é necessário cumprir processual
tal condição (art. 5º, L XX; Súmula
nº 629 do STF)

Uma decisão judicial que pleitear suspender a atividades de uma associação não necessita
aguardar uma decisão transitada em julgado.

Estando o cidadão brasileiro de fato e de direito filiado a alguma entidade associativa, esta
terá legitimidade para representa-lo judicial e extrajudicialmente, não havendo, por isso,
necessidade de autorização expressa para tanto. Dessa forma, é possível que o Sindicato a que
está filiado João apresente defesa em processo administrativo disciplinar em relação ao qual
aquele não tenha se manifestado e para evitar a preclusão.

Sigilo bancário Pode ser quebrado pelo juiz e pela Receita Federal não
Sigilo fiscal CPI (inclusive estaduais) pode/declarada a
inconstitucionalidade da LC nº
105/2001, art. 3º
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Em relação a possibilidade de quebra
do sigilo bancário diretamente pelo MP,
o CESPE considera inadmissível
Sigilo telefônico Juiz e CPI A CPI pode determinar a quebra do
sigilo telefônico (acesso a lista de
ligações na operadora)
Interceptação Aparelhos eletrônicos captam os pulsos telefônicos ou a voz decodificada pelo
telefônica telefone
É causa de reserva de jurisdição
Protegida pelo art. 5, XII -é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer
para fins de investigação criminal ou instrução processual penal
A gravação de conversa telefônica sem autorização judicial ou de um dos
interlocutores, em regra é ilícita
CPI não pode decretar
Gravações Realizada em um determinado ambiente, por meio de microfones (captam as
ambientais vozes humanas proferidas em um ambiente)
Protegida com base no direito geral à intimidade art. 5º, X - são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação
A gravação ambiental é lícita, só será ilícita se violar a intimidade ou a
privacidade

Não conflita com a CF a norma legal que atribua à Receita Federal do Brasil o afastamento do
sigilo de quaisquer dados relativo ao contribuinte.

De acordo com a jurisprudência firmada pelo STJ, o MP está autorizado, desde que para fins de
instrução processual penal, a requerer, diretamente, sem prévia autorização judicial, a quebra
de sigilo bancário ou fiscal dos agentes envolvidos em delitos sob investigação.

De acordo com o STF, o TCU e, dado o princípio da simetria, os tribunais de contas estaduais
detêm a ligitimidade para requisitar, diretamente, informações que impliquem a quebra do
sigilo bancário.

Um servidor público gravou, por conta própria, conversa telefônica em que um empresário lhe
oferecia, indevidamente, quantia em dinheiro em troca da obtenção de facilidades em
procedimento licitatório. Munido dessa evidência, o servidor público representou ao Ministério
Público. Nessa situação hipotética, apesar de o servidor público não ter autorização judicial
para realizar a gravação, a prova gerada é considerada lícita, conforme jurisprudência do STF.
Conforme a jurisprudência do STF, a gravação de conversa realizada por um dos interlocutores
é considerada como prova lícita, não configurando interceptação telefônica, e serve como
suporte para o oferecimento da denúncia, tanto no que tange à materialidade do delito como
em relação aos indícios de sua autoria. O direito à não produção de provas contra si decorre do
princípio do devido processo legal, devidamente consagrado no nosso sistema constitucional.
Todo princípio processual deriva do devido processo legal.

Nos processos perante o TCU, asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da


decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o
interessado, podendo ser citada, nesse sentido, aquela decisão que aprecia a legalidade de ato
de ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Gravar clandestinamente conversa entre agentes policiais e presos, com o objetivo de obter
confissão de crime, constitui prova ilícita e viola o direito ao silêncio, previsto
constitucionalmente.

O crime de racismo é inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.

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De acordo com a CF, a inviolabilidade do sigilo de correspondência e comunicações telefônicas
poderá ser quebrada por ordem judicial para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal.

Caso não tenha condições de contratar advogado, João poderá impetrar habeas corpus em seu
próprio favor, no intuito de obter sua liberdade, bem como de fazer sua defesa técnica nos
autos do processo judicial, caso seja advogado.

Para fins de observância do princípio da legalidade penal, o presidente da República está


autorizado constitucionalmente a definir condutas criminosas por meio de medida provisória.

Gravar clandestinamente conversa entre agentes policiais e presos, com o objetivo de obter
confissão de crime, constitui prova ilícita e viola o direito ao silêncio, previsto
constitucionalmente.

O direito à liberdade de reunião deve ser exercido de forma pacífica e sem armas, sendo
desnecessária autorização ou prévio aviso à autoridade competente.

O acesso amplo de qualquer advogado aos elementos de prova produzidos por órgão com
competência de polícia judiciária, independentemente da sua transcrição nos autos, é
expressão do direito à ampla defesa, previsto na CF.

A possibilidade de determinação da quebra do sigilo bancário e fiscal encontra-se no âmbito


dos poderes de investigação das comissões parlamentares de inquérito.

De acordo com a CF, os tratados internacionais de direitos humanos que forem aprovados, em
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, terão status de norma constitucional. Tais tratados podem fundamentar tanto o
controle de constitucionalidade quanto o controle de convencionalidade.

Quanto à inviolabilidade do domicílio prevista constitucionalmente, o STF entende que tal


garantia abrange qualquer aposento ocupado de habitação coletiva e qualquer compartimento
privado onde alguém exerça profissão (Questão anulada).

Cidadão brasileiro que tiver trinta anos de idade poderá ser candidato a senador, desde que
possua pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, filiação partidária e
domicílio eleitoral no estado pelo qual pretenda concorrer.

Writs
“Habeas- Sempre que alguém sofrer ou se Ilegalidade
corpus” achar ameaçado de sofrer violência
Abuso de poder
ou coação em sua liberdade de
locomoção
Mandado de Proteger direito líquido e certo, não Autoridade pública
segurança amparado por "habeas-corpus" ou Agente de pessoa jurídica no exercício de
"habeas-data", quando o atribuições do Poder Público
responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder
Mandado de segurança coletivo Pode ser Partido político com
impetrado por representação no
Congresso Nacional
Organização sindical
Entidade de classe

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Associação legalmente
constituída e em
funcionamento há pelo
menos um ano, em
defesa dos interesses de
seus membros ou
associados
Mandado de Sempre que a falta de norma regulamentadora torne Nacionalidade
injunção inviável o exercício dos direitos e liberdades Soberania
constitucionais e das prerrogativas inerentes Cidadania
"Habeas-data" Assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou
de caráter público
Retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo
Ação popular Qualquer cidadão é parte legítima para Moralidade administrativa
propor ação popular que vise a anular ato Meio ambiente
lesivo ao patrimônio público ou de
Patrimônio histórico e cultural
entidade de que o Estado participe
Ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência

O mandado de injunção é remédio jurídico apto a enfrentar a insconstitucionalidade por


omissão.

O mandado de segurança pode ser impetrado contra autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício do poder público, como é o caso dos agentes de pessoas jurídicas que
executem, a qualquer título, atividades e serviços públicos.

Em caso de omissão legislativa, cabe ao STF, em sede de mandado de injunção, proferir


sentença de perfil aditivo a fim de criar regulação provisória pelo próprio Poder Judiciário.

A legitimidade passiva, no mandado de injunção, será sempre do órgão ou entidade estatal


encarregada de regulamentação de direitos previstos na CF; nesse sentido, é incabível a
impetração de mando de injunção contra o presidente da República.

A legitimidade ativa para a propositura de ação popular – um dos institutos jurídicos


responsáveis pelo controle da administração pública – é privativa do Ministério Público.

Consoante orientação jurisprudencial majoritária, o habeas corpus é rémedio constitucional


que tem por objetivo a proteção do direito de locomoção e, por isso, não se presta, em
nenhuma hipótese, para afastar decisão judicial que decrete sigilo bancário. Quando a quebra
do sigilo bancário se derivar de processo criminal.

O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação
no Congresso Nacional em favor de qualquer pessoa ou coletividade, independentemente do
prazo de constituição e funcionamento do partido e da condição da(s) pessoa(s) beneficiada(s)
pela impetração. Assim, o partido PAIE pode intentar mandado de segurança coletivo para a
defesa de direito individual heterogêneo de qualquer filiado seu. O MSC apenas se destina a
tutela de direitos coletivos ou individuais homogêneos, conforme já se manifestou o STF, com
amparo no artigo 21, da Lei n. 12.016, de 2009.

Mandado de segurança individual Proteger direito protegido é individual “puro”,


ainda que mais de um impetrante
Mandado de segurança coletivo Proteger direitos coletivos ou direito individual
homogêneo (várias pessoas possuem coletivamente
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um mesmo direito individual)/de uma determinada
categoria profissional
A diferença não está no número de impetrantes e sim
na natureza do direito protegido

Segundo a Constituição Federal, qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. O
Ministério Público, se não propuser a ação, atuará como custus legis, obrigatoriamente.
Somente o cidadão poderá propor a ação popular, não podendo o MP fazê-lo (art. 5º, inciso
LXXIII, da CF).

NACIONALIDADE
Brasileiros
Natos/originária = Nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes
critérios como sangue ou não estejam a serviço de seu país/Jus Soli
território Nascidos no estrangeiro, pai ou mãe brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da RFB/Jus Sanguinis
Nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que
sejam registrado em repartição brasileira competente/Jus
Sanguinis + registro
Nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira que venham
a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade pela nacionalidade brasileira/ Jus Sanguinis +
residência no Brasil
Naturalizados/derivada Forma da lei, adquiram a Exigidas aos originários de países de
=bilateral/pedido do nacionalidade língua portuguesa apenas 1 ANO DE
sujeito e por aceitação do brasileira/nacionalidade RESIDÊNCIA ININTERRUPTA e
Estado ordinária discricionária IDONEIDADE MORAL
Estrangeiros de qualquer Residentes na RFB há mais de 15
nacionalidade/nacionalidade anos ininterruptos e sem
Extraordinária doutrina e condenação penal, desde que
jurisprudência entendem que é REQUEIRAM a nacionalidade
um ato vinculado brasileira
Portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favo de brasileiros serão
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na CF/88/Nacionalidade
ordinária discricionária

A Constituição Federal exige a condição de brasileiro nato ao ocupante aos cargos de ministro
do STF e de procurador geral da República. PGR não precisa ser brasileiro nato.

O cargo de Presidente do CNJ só pode ser ocupado por brasileiro nato, pois quem exerce
aquele é o presidente do STF.

Brasileiro naturalizado pode ser senador ou deputado federal. Só não pode ser é presidente
dessas Casas.

A função de cidadãos no Conselho da República sõ podem ser ocupados por brasileiros natos
(são 6).

Enquanto a nacionalidade primária ou originária se atrela a elementos como sangue, território


ou ambos, a nacionalidade secundária decorre da própria vontade.

Ministro do TST não precisa ser brasileiro nato.

A discriminação entre brasileiros Extradição/ Brasileiro nato Não pode ser extraditado
natos e naturalizados não podem rol taxativo Brasileiro Não pode ser Salvo em
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ser estabelecida em lei, podendo naturalizado extraditado crime comum
haver apenas as discriminações cometido
constitucionais antes da
naturalização
Tráfico de
drogas
cometido
antes ou
depois da
naturalização
Estrangeiro Pode ser Só não pode
extraditado ser
extraditado
por crime
político ou de
opinião
Participação no Conselho da República
Cargos privativos de brasileiros natos
Propriedade de empresa Brasileiros natos
jornalística Naturalizados há mais de dez
anos
Pessoas jurídicas constituídas
sob as leis brasileiras e que
tenham sede no país

Cargos privativos de Presidente e Vice-


brasileiros natos Presidente da República
Presidente da Câmara dos
Deputados
Presidente do Senado
Federal
Ministro do STF
Carreira diplomática
Oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado de
Defesa

Perda da Cancelada sua Atividade nociva ao interesse nacional


nacionalidade naturalização por
sentença judicial
Adquirir outra Exceto Reconhecimento da
nacionalidade nacionalidade originária pela
lei estrangeira
Imposição de naturalização,
pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em
Estado estrangeiro, como
condição para a
permanência em seu
território para o exercício de
direitos civis
O brasileiro nato que cometer crime no exterior, quaisquer que sejam as circunstâncias e a
natureza do delito, não pode ser extraditado pelo Brasil a pedido de governo estrangeiro.

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A deportação, pena aplicada a quem pratica algum delito em território brasileiro, consiste na
retirada compulsória de estrangeiro residente ou domiciliado no país.

Extradição É a entrega do estrangeiro ou Brasileiro nato nunca será


brasileiro naturalizado feita pelo extraditado
Brasil ao Estado estrangeiro, para O naturalizado somente será
que o extraditado cumpra pena fora extraditado somente por crime
do Brasil comum anterior à naturalização
Crime de tráfico ilícito de
entorpecentes

Expulsão Pena imposta a estrangeiro residente


Atentar contra a segurança
de forma regular no Brasil nacional
Ordem política ou social
Tranquilidade ou moralidade
pública e a economia popular
Procedimento o torne nocivo à
conveniência e aos interesses
nacionais
Deportação Medida tomada contra estrangeiro em situação irregular para levá-lo de
volta ao país de origem
Com a emenda constitucional nº 36/2002, a situação jurídica de brasileiros natos e
naturalizados, no que se refere à propriedade de empresas jornalísticas e de radiofusão sonora
de sons e imagens, foi igualada.

O poder público dispõe da prerrogativa de interferir na organização sindical.

Apesar de a prestação de serviço militar ser obrigatória, a recusa em cumpri-la é admitida sob
a alegação do direito de escusa de consciência, cabendo, nesse caso, às forças armadas
atribuir áquele que exercer esse direito serviço alternativo em tempo de paz, cuja recusa
enseja como sanção a declaração da perda dos direitos políticos.

Os direitos sociais previstos na CF, por estarem submetidos ao princípio da reserva do


possível, não podem ser caracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas sim, como
normas programáticas. Dessa forma, esses direitos devem ser tutelados pelo poder público,
quando estes, em sua análise discricionária, julgar favoráveis as condições econômicas e
administrativas.

ADPF 72

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e
XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das
obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades,
os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)
Salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim
Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo
Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável
Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria
Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa

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Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho
Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos
Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal
Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias
Licença-paternidade, nos termos fixados em lei
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei
Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança
Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho
Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
idade, cor ou estado civil
Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador
de deficiência
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos

O sistema de governo refere-se ao grau de dependência entre os detentores do poder estatal


(poder legislativo e executivo) e o povo, e subdivide-se em parlamentarismo e
presidencialismo.

Forma de Estado Repartição territorial de poder


Forma de governo Modo de escolha dos governantes
Sistema de governo Modo de relacionamento entre os poderes
legislativo e executivo

Projeto de emenda constitucional que vise alterar o §4º do art. 60 da CF, de maneira a abrogar
a cláusula pétrea consistente na periodicidade do voto, não ofende a Constituição, já que
inexiste vedação expressa de que o poder constituinte reformador ab-rogue clásulas pétreas.

Prefeito municipal é parte legítima para ingressar com arguição de descumprimento de


preceito fundamental perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso determinado deputado estadual perca seu mandato eletivo por infidelidade partidária, o
deputado que assumir o mandato em seu lugar deve, necessariamente, ser do partido político
pelo qual o primeiro tenha sido eleito.

A proteção do direito à vida tem como consequência a proibição da pena de morte em qualquer
situação, da prática de tortura e da eutanásia.

Aos suplentes de senadores e deputados federais são garantidas as mesmas prerrogativas dos
titulares, ainda que aqueles não estejam em exercício.

Ampara-se no princípio federativo, a instituição constitucional da União, dos estados, dos


municípios, do Distrito Federal (DF) e dos territórios como entidades políticas dotadas de
autonomia.

Considera-se inconstitucional por violação a uma das cláusulas pétreas proposta de emenda
constitucional em que se pretenda abolir o princípio da separação de poderes.

A eleição periódica dos detentores do poder político e a responsabilidade política do chefe do


Poder Executivo são características do princípio republicano.

Material velado/intensivo I 2013


Direito Constitucional
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O uso de algemas durante audiência de instrução e julgamento pode ser determinado pelo
magistrado quando presentes, de maneira concreta, riscos a segurança do acusado ou das
pessoas ao ato presentes.

O Poder Judiciário é autônomo e independente, dele fazendo parte, entre outros órgãos, o
Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça.

A remoção dos grupos indígenas de suas terras é proibida pela Constituição Federal, exceto em
caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco a população indígena, ou ainda no
interesse da soberania do País, desde que, em todos os casos, haja referendo do Congresso
Nacional. A remoção dos grupos indígenas de suas terras é proibida pela Constituição Federal,
exceto em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco a população indígena
(REFERENDO), ou ainda no interesse da soberania do País (DELIBERAÇÃO).

O Brasil adota o sistema de governo presidencialista, no qual o Poder Executivo é exercido de


maneira monocrática, com as funções de Estado e de chefe de governo confiadas a um só
agente político.

A forma federativa de Estado, caracterizada pela divisão territorial do poder, foi gravada na CF
como cláusula pétrea.

A democracia representativa é exercida pelo povo, individual ou coletivamente, a partir dos


instrumentos constitucionais que possibilitam interferir diretamente nas decisões políticas do
Estado.

A dignidade da pessoa humana e o pluralismo político são princípios fundamentais da RFB.

O Brasil, desde a promulgação da Constituição de 1946, tem adotado o presidencialismo como


forma de governo. Assim, a atividade executiva está concentrada na figura do presidente da
República, que é, ao mesmo tempo, chefe de governo, chefe da administração pública.

De acordo com o STF, é inconstitucional lei distrital que disponha sobre bingos e loterias, por
desrespeitar competência legislativa privativa da União. É inconstitucional a lei ou ato
normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive
bingos e loterias (Súmula Vinculante nº 2).

É de competência exclusiva da União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual,
eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

Constitui competência concorrente entre União, estados e Distrito Federal legislar sobre águas,
energia, informática, telecomunicações e radiofusão.

Compete privativamente à União legislar Direito civil, comercial, penal, processual,


Material velado/intensivo I 2013
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sobre/delegável eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,
espacial e do trabalho
Águas, energia, informática,
telecomunicações e radiodifusão;
Sistemas de consórcios e sorteios

Compete privativamente a União Legislar sobre florestas, conservação da natureza, defesa do


solo e dos recursos naturais.

É competência comum da União, dos estados, do DF e dos municípios proteger o meio


ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, bem como preservar as
florestas, a fauna e a flora.

Compete exclusivamente à União preservar as florestas, a fauna e a flora.

É da competência exclusiva da União promover programas de construção de moradias e à


melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.

É competência comum da União, dos Estados, Promover programas de construção de


do Distrito Federal e dos Municípios moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico

Compete à União, aos Estados e ao Distrito


Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da
Federal legislar concorrentemente sobre: natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e
controle da poluição
Ao legislar sobre normas gerais, a União, no que diz respeito à sua competência, não deixa
margem de atuação legislativa para os estados-membros, caso o assunto tenha sido esgotado.
Segundo o art. 24 da CF, §1ºe 2º: No âmbito da legislação concorrente, a competência da
União limitar-se-á a estabelecer normas gerais e A competência da União para legislar sobre
normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

Lei complementar poderá autorizar os estados-membros a legislarem sobre pontos específicos


das matérias inseridas no âmbito da competência legislativa privativa da União, sem prejuízo
da retomada da União, a qualquer tempo, da sua competência para legislar sobre assunto
objeto da delegação. Na CF, são enumeradas as competências legislativas da União, dos
Estados e do DF, sendo reservadas aos municípios as competências de caráter residual. Na CF
são enumeradas as competências legislativas dos Estados e municípios, sendo reservadas aos
estados e ao DF as competências de caráter residual.

No âmbito da legislação concorrente, a superveniência de lei federal sobre matéria acerca de


normas gerais revoga a legislação estadual existente.

Os municípios poderão, mediante leis aprovadas por suas respectivas câmaras municipais,
instituir regiões metropolitanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios
limítrofes, com o objetivo de oferecer soluções para problemas e carência de interesse comum.
Art. 25 § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções
públicas de interesse comum.

No DF, cabe à União organizar e manter o Poder Judiciário, o MP, a Defensoria Pública e as
Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar. Emenda constitucional nº 69, de 29 de
março de 2012 altera os arts. 21, 22 e 48 da constituição federal, para transferir da união para
o distrito federal as atribuições de organizar e manter a defensoria pública do distrito federal.
Material velado/intensivo I 2013
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No exercício da denominada competência remanescente, os estados-membros podem legislar
sobre transporte municipal.

Transporte rodoviário de Urbano Município


passageiros Municipal Estados/implícito
Interestadual União

De acordo com o princípio da subsidiariedade, a autoridade estatal mais afastada da


comunidade apenas poderá atuar quando a esfera de poder inferior não tiver condições de
desempenhar suas funções eficazmente.

A repartição de competências entre as entidades que compõe o Estado Federal é baseada no


princípio geral da predominância do interesse. As matérias objeto de competência legislativa
privativa da União podem ser delegadas aos estados, desde que a delegação seja feita por lei
ordinária federal. Lei complementar federal.

A União, dentro do seu juízo discricionário, pode delegar, por meio de lei específica, assuntos
de competência legislativa privativa a determinado estado da federação, sem necessidade de
estender essa delegação a todos os estados.

Organização do Estado

Por serem simples descentralizações administrativas da União, os territórios não tem


autonomia política podendo ser criados por lei por lei ordinária federal. Segundo o art. 18 §2º
da CF/88 os Territórios Federais integram a União , e sua criação, transformação em Estado ou
reintegração ao Estado de origem serão reguladas em LEI COMPLEMENTAR.

Embora não existam atualmente territórios federais, a CF admite que eles possam ser criados
por lei complementar federal. Como descentralizações administrativas-territoriais da União, os
territórios carecem de autonomia e são considerados entes federativos.

Embora a Federação seja um dos princípios fundamentais da CF, nada impede que o direito de
secessão seja introduzido no ordenamento jurídico brasileiro por meio de emenda
constitucional. A união entre estados, DF e municípios é indissolúvel.

Não será objeto de deliberação a Forma federativa de Estado


proposta de emenda tendente a abolir Voto direito, secreto, universal e periódico
Separação dos Poderes
Direitos e garantias individuais

Os estados-membros são autônomos, em razão da capacidade de auto-organização,


autorgoverno, autoadministração e autolegislação, esta última entendida como a possibilidade

Material velado/intensivo I 2013


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de estruturação do Poder Legislativo, do Poder Executivo e do Poder Judiciário. A
autolegislação é apena os poder de fazer as próprias leis.

Compete aos Estados-membros, por meio de lei estadual, respeitado o período a ser fixado em
lei complementar federal, criar, fundir e desmembrar municípios, após consulta prévia às
populações dos municípios envolvidos e divulgação e publicação dos respectivos estudos de
viabilidade.

O processo de formação dos estados-membros exige a participação da população interessada


por meio de plebiscito, medida que configura condição prévia, essencial e prejudicial à fase
seguinte. Assim, desfavorável o resultado da consulta prévia feita ao povo, não se passará à
fase seguinte do processo.

Doutrinariamente, entende-se que a formação da Federação Brasileira se deu por meio de


movimento centrípeto (por agregação), ou seja, os estados soberanos cederam parcela de sua
soberania para a formação de um poder central. Isso explica o grande plexo de competência
conferidas aos estados brasileiros pela CF se comparados à pequena parcela competência da
União. O movimento é centrífugo.

Justifica-se o domínio da União sobre os terrenos de marinha em virtude da necessidade de


defesa e de segurança nacional, motivo por que é expressamente vedada sua utilização por
particulares.

Consideram-se terras da União as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação
ambiental, e as áreas de fronteiras. Art. 20, II da CF/88 as terras devolutas indispensáveis à
defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei/ áreas de fronteiras não.

As terras devolutas pertencem aos estados, com exceção das terras devolutas indispensáveis
à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei.

O patrimônio da União é formado por bens indicados exemplificativamente na CF, incluídas


todas as ilhas fluviais e lacustres em zonas limítrofes com outros países, praias marítimas e
ilhas oceânicas e costeiras. As ilhas costeiras não são da União quando forem sede de
municípios.

Poder executivo

O presidente da República detém competência privativa para dispor, mediante decreto, sobre a
organização e funcionamento da administração federal, podendo, inclusive, criar e extinguir
órgãos públicos. Segundo o art. 84, VI, a da CF/88: competente privativamente ao Presidente
da República dispor, me diante decreto, sobre a organização e funcionamento da
administração federal quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de
órgãos públicos.

A CF autoriza que o presidente da República, no exercício de seu poder regulamentar, edite, se


houver lei federal que o autorize a fazê-lo, decreto que crie cargos públicos, com as
respectivas remunerações.

Compete ao presidente da República, na condição de chefe de Estado, celebrar tratados,


convenções e atos internacionais, condicionados à prévia autorização do Congresso Nacional.
Segundo o art. 84, VIII Compete ao presidente da República, na condição de chefe de Estado,
celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos ao REFERENDO do Congresso
Nacional.
Material velado/intensivo I 2013
Direito Constitucional
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A competência do presidente da República para prover cargos públicos federais não pode ser
delegada a ministro de Estado.

O AGU, utilizando-se do poder regulamentar previsto na CF, pode conceder indulto e comutar
penas, desde que por delegação expressa do presidente da República.

Organização e
funcionamento da
administração federal,
quando não implicar
aumento de despesa nem
O Presidente da República poderá criação ou extinção de
delegar as seguintes atribuições órgãos públicos Ministros de Estado
Extinção de funções ou
Procurador-Geral da República
cargos públicos, quando
(PGR)
vagos
Conceder indulto e comutar
Advogado-Geral da União
penas
(AGU)
Prover cargos públicos
O presidente da Republica só pode ser processado, pela prática de infrações penais comuns ou
crimes de responsabilidades, após o juízo admissibilidade por 2/3 dos membros da Câmara dos
Deputados.

Na CF, é assegurada ao Presidente da República a prerrogativa de somente ser processado,


seja por crime comum, seja por crime de responsabilidade, após o juízo de adminissibilidade
da Câmara dos Deputados.

Sempre que for instaurado, no Senado Federal, processo por crime de responsabilidade contra
o presidente da República, este ficará suspenso de suas funções até o julgamento definitivo do
processo.

Caso seja denunciado por crime de responsabilidade ou pela prática de infrações penais
comuns, o presidente da República deverá ficar suspenso de suas funções tão logo a denúncia
ou queixa-crime seja recebida pela Câmara dos Deputados. Instauração do processo pelo
Senado Federal.

Admitida a acusação contra o Presidente da STF Infrações penais


República, por 2/3 da Câmara dos comuns
Deputados, será ele submetido a, nas Senado Federal Crimes de
infrações penais comuns, ou perante o Senado responsabilidade
Federal, nos crimes de responsabilidade
Presidente ficará suspenso de suas Infrações penais comuns Recebida a denúncia ou
funções queixa-crime pelo STF
Nos crimes de Instauração do
responsabilidade processo pelo Senado
Federal
Se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo
Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da
República não estará sujeito a prisão
O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por
atos estranhos ao exercício de suas funções

Caso o presidente da República pratique ato que atente contra o exercício dos direitos
políticos, individuais e sociais, estará cometendo crime de responsabilidade, que pode ser
atacado mediante o oferecimento de acusação, por qualquer pessoa residente no país, à

Material velado/intensivo I 2013


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Câmara dos Deputados, que procederá o juízo de admissibilidade. Quem tem legitimidade para
propor a ação de impeachement perante à Câmara é qualquer CIDADÃO.

São alternativas as sanções de perda do cargo do presidente e de inabilitação, por oito anos,
para o exercício de função pública.

Segundo o posicionamento do STF, a imunidade formal relativa à prisão do presidente da


República é aplicável também aos chefes dos poderes executivos estaduais, desde que diante
de expressa previsão nas respectivas constituições estaduais. Das quatro imunidades
processuais do Presidente (foro, prisão, processo e autorização legislativa), somente duas são
extensíveis aos governadores: o foro por prerrogativa de função, já previsto na CF, e a
necessidade de autorização do legislativo para a abertura de processo por crime comum ou de
responsabilidade, o que depende de previsão na Constituição Estadual.

Em caso de impedimento do Vagando os cargos de Presidente e Vice- Direta


Presidente e do Vice-Presidente, ou Presidente da República, far-se-á eleição 90
vacância dos respectivos cargos, dias depois de aberta a última vaga/ 2
serão sucessivamente chamados primeiros anos do mandato
ao exercício da Presidência o Vacância/ últimos 2 anos do período Indireta (votam
Presidente da Câmara dos presidencial, a eleição para ambos os cargos apenas os
Deputados, o do Senado Federal será feita 30 dias depois da última vaga, deputados e
e o do Supremo Tribunal Federal pelo Congresso Nacional, na forma da lei senadores)

Poder Legislativo

O Poder Legislativo é composto por deputados federais, eleitos pelo sistema proporcional, e
por senadores, eleitos pela maioria absoluta do total de eleitores de casa unidade da
Federação. Sistema majoritário do total dos votos válidos.

Os deputados federais e senadores submetem-se, desde a expedição do diploma, a julgamento


perante o STF, não é necessário, porém, que esse tribunal tenha autorização da casa
respectiva para receber a denúncia ou iniciar a ação penal contra o parlamentar.

Uma CPIs só poderão ser criadas pela Câmara do Deputados e pelo Senado Federal, em
conjunto ou separadamente, mediante requerimento da maioria absoluta dos deputados e (ou)
senadores. 1/3.

Uma CPI pode, por autoridade própria e sem a necessidade de intervenção judicial,
determinar, mediante decisão motivada e fundamentada, a quebra do sigilo de dados
telefônicos. Quebra do sigilo das comunicações telefônicas não pode.

Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) pode determinar a condução coercitiva de


testemunha que for intimada e não comparecer. A condução coercitiva do investigado não
pode.

Segundo posicionamento do STF, por força do princípio da simetria, as CPIs estaduais têm
poderes para quebrar sigilo bancário e de seus investigados, independentemente de ordem
judicial. O municipal ainda não foi decidido.

É permitido a ampliação da atuação de CPI para além da finalidade para a qual ela tenha sido
criada, ainda que seja descobertos elementos novos não previstos originalmente no ato de
instauração dessa CPI.

O Tribunal de Constar da União (TCU) é órgão auxiliar do Congresso Nacional no que toca ao
controle externo e pode fiscalizar as contas de pessoa jurídica de direito privado que receba
recursos financeiros da União.

Cabe ao Congresso Nacional, como órgão titular do controle externo, julgar, em caráter
definitivo, as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos. Cabe ao TCU.
Material velado/intensivo I 2013
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De acordo com o dispositivo na CF, compete ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins
de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração
direta e indireta, incluídas as nomeações para cargos de provimento em comissão. Só efeito.
Excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão.

A fiscalização exercida pelo Congresso Nacional sobre a administração pública federal, no que
diz respeito aos aspectos financeiros, não alcança as empresas públicas e as sociedades de
economia mista que se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas.

Compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade


de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa
proporcional ao dano causado ao erário.

Embora os TCs não detenham competência para declarar a inconstitucionalidade das leis ou
atos normativos em abstrato, eles podem, no caso concreto, reconhecer a desconformidade
formal ou material de normas jurídicas com a CF/88, deixando de aplicar ou providenciando a
sustação de atos que considerem constitucionais.

As decisões do TCs não são imunes à revisão judicial, mas, quando imputarem débito ou multa,
constituirão título executivo extrajudicial.

O processo legislativo envolve a elaboração de várias espécies normativas, entre as quais se


incluem as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos e os regulamentos.

Compete ao STF, a iniciativa de proposição de lei complementar que disponha sobre o estatuto
da magistratura.

O projeto de lei de iniciativa do STF e dos demais tribunais superiores deverá ser iniciado,
mediante o respectivo depósito junto à mesa, no Senado Federal. Só para senador e comissão
do Senado.

A matéria constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser objeto de
novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada pela maioria absoluta dos
membros de qualquer uma das Casas. Mesma sessão legislativa e não legislatura. O art. 44 §
único da CF/88 diz que cada legislatura terá duração de 4 anos.

O presidente da República pode solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua


iniciativa, hipótese em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal terão,
sucessivamente, 45 dias para se manifestar sobre a proposição, sob pena de trancamento da
pauta, salvo no que diz respeito às deliberações com prazo constitucional determinado.

A CF consagrou, em seu texto, a iniciativa popular, sem restrição de matérias, para promover
proposta de emenda constitucional.

É vedada a edição de medidas provisórias relativas a matéria de direito civil. DIREITO PENAL,
PROCESSUAL PENAL E PROCESSUAL CIVIL (VEDADA A EDIÇÃO DE MP SOBRE ESSAS
MATÉRIAS).

As medidas provisórias, cujo prazo de validade é de 60 dias, prorrogável por mais 60 dias,
devem ser votadas em sessão conjunta do Congresso Nacional.

A reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo será permitida apenas uma vez, por igual
período.

Poder Judiciário

Material velado/intensivo I 2013


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A CF conferiu autonomia institucional ao Poder Judiciário, que recebeu, entre outras, garantias
de autonomia orgânica, administrativa, financeira e funcional, além de ter salvaguarda a
independência dos órgãos judiciários.

Advogado nomeado desembargador de um tribunal de justiça adquire vitaliciedade


imediatamente a partir dessa nomeação. A partir da posse.

Existe vedação absoluta para os juízes exercerem qualquer outro cargo ou função pública.
Salvo/magistério (art. 65§ único, I).

A CF/88 admite (facultativo) a instituição de órgão especial no âmbito dos tribunais com
número superior a vinte e cinco julgadores e com o limite máximo e o mínimo de componentes
fixados pelo respectivos regimentos internos. Mínimo de 11 e o máximo de 25
membros/regulamentado pela CF/88.

Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores DEVERÁ ser constituído órgão
especial, com o mínimo de 11 e o máximo de 25 membros, para o exercício das atribuições
administrativas e jurisdicionais da competência do tribunal pleno. Poderá (facultativo).

O credor pode ceder a terceiros, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios, de


qualquer valor e natureza, independente da concordância do devedor.

Por meio da EC 45/2004, conhecida como Reforma do Judiciário, ampliou-se o âmbito da


imparcialidade dos órgãos jurisdicionais, com a instituição, por exemplo, da denominada
“quarentena de saída”, segundo o qual os membros da magistratura ficam impedidos de
exercer, pelo prazo de 3 anos, a advocacia no juízo ou tribunal do qual tenha se afastado por
aposentadoria ou exoneração.

Aos tribunais de justiça é assegurada autonomia para elaborar sua proposta orçamentária,
respeitados os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias, que deve ser
encaminhada dentro do prazo convencionado com o Poder Executivo, caso contrário serão
considerados, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, valores médios dos
orçamentos do tribunal nos últimos anos.

É possível a cessão de precatórios, mas somente produzirá efeitos após a comunicação, por
meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.

São órgãos da justiça: o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais regionais do


Trabalho (TRTs) e os juízes do Trabalho.
Caso um servidor público federal regido pela Lei nº 8.112/90, em exercício em TER, tenha
ajuizado reclamação trabalhista contra a União, com o objetivo de condená-la ao pagamento
de gratificação suprimida de seus vencimentos, a ação deverá ser julgada por uma das varas
da Justiça do Trabalho da capital onde se encontre o referido tribunal. Estatutário – Justiça
Comum.

De acordo com o entendimento do STF, não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
as ações de indenizações por dano moral, com base em acidente de trabalho, ainda que
propostas por empregado contra empregador. Segundo o STF, a justiça do Trabalho é
competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais
decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador.

Compete à Justiça comum o processo e o julgamento de ações de indenização por dano moral
decorrente de acidente do trabalho proposta por empregado contra empregador. Justiça do
Trabalho.

Suponha que um juiz do trabalho tenha determinado a prisão em flagrante de uma


testemunha, pelo crime de falso testemunho, nos autos de uma reclamação trabalhista. Nessa
situação hipotética, compete à justiça do trabalho, e não à justiça federal, julgar o referido
crime. A Justiça do Trabalho não julga crime.

Material velado/intensivo I 2013


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As causas em que a Caixa Econômica Federal atue como autora ou ré, em processos cíveis,
deverão ser julgados na justiça federal. CRIMINAIS também.

Compete ao STJ julgar, em recurso ordinário, as causas em que o Estado estrangeiro ou


organismo internacional forem partes, de um lado, e, do outro, município ou pessoa residente
ou domiciliada no Brasil.

Compete ao STJ processar e julgar, originalmente, o litígio entre estado estrangeiro ou


organismo internacional forem partes, de um lado, e, do outro, município ou pessoa residente
ou domiciliada no Brasil. Juiz Federal julga originalmente com recurso ordinário para o STJ.

Estado União, Estados, STF processar e julgar, originariamente o litígio entre Estado (102, I,
Estrangeiro ou DF, Territórios estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, e/CF88)
Organismo o Distrito Federal ou o Território
Internacional
Julgamento STF STF Presidente da República, o Vice-Presidente, os (102,B
crimes comuns processar e membros do Congresso Nacional, seus próprios CF/88)
julgar, Ministros e o Procurador-Geral da República
originariamente

Conflitos entre STF processar Causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o (102, I,f
União/unidades e julgar, Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as CF/88)
de federação originariamente respectivas entidades da administração indireta

Causas em única STJ julgar, Causas decididas em única ou Contrariar dispositivo da (102, III,
ou última mediante última instância, quando a Constituição a,b,c,d
instância recurso decisão recorrida: Declarar a CF/88)
extraordinário inconstitucionalidade de
tratado ou lei federal
Julgar válida lei ou ato de
governo local contestado em
face desta Constituição
Estado Município ou Juízes Federais (109, II/CF88) STJ processar e (105,II,C/
Estrangeiro ou pessoa qualquer compete processar e julgar, CF88)
Organismo residente ou julgar as causas entre originariamente
Internacional domiciliada no Estado estrangeiro ou em recurso
País organismo ordinário as
internacional e causas em que
Município ou pessoa forem partes
domiciliada ou Estado estrangeiro
residente no País; ou organismo
internacional, de
um lado, e, do
outro, Município ou
pessoa residente
ou domiciliada no
País;

Crimes comuns e STJ processar e Crimes comuns, os Crimes Desembargadore (105, I,a
de julgar, Governadores dos comuns e nos s dos Tribunais CF/88)
responsabilidade originariamente Estados e do Distrito de de Justiça dos
Federal responsabilida Estados e do
de Distrito Federal
Membros dos
Tribunais de
Contas dos
Estados e do
Distrito Federal
Membros dos
Tribunais Regionais
Federais

Material velado/intensivo I 2013


Direito Constitucional
g
Membros dos
Tribunais Regionais
Eleitorais e do
Trabalho
membros dos
Conselhos ou
Tribunais de
Contas dos
Municípios
Ministério Público
da União que
oficiem perante os
tribunais
“Cartório de STJ processar e Homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de (105,I,i
Luxo” julgar, exequatur às cartas rogatórias CF/88)
originariamente
Julgar em STJ Julgar Causas decididas, em única ou Contrariar tratado ou lei (105,III,a,b,c
recurso especial última instância, pelos Tribunais federal CF/88)
Regionais Federais ou pelos Negar-lhe vigência
tribunais dos Estados, do Julgar válido ato de
Distrito Federal e Territórios, governo local
quando a decisão recorrida contestado em face de
lei federal
Der a lei federal
interpretação
divergente da que lhe
haja atribuído outro
tribunal
Crimes políticos Juízes (109,IV CF/88) STF julgar em Crime político (102,II,b
e as infrações Federais recurso CF/88)
penais compete ordinário
praticadas em processar e
detrimento de julgar
bens, serviços ou
interesse da
União ou de suas
entidades
autárquicas ou
empresas
públicas

IDC Juiz Federal Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o (art. 109,
Procurador-Geral da República, com a finalidade de §5º da
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de CF/88)
tratados internacionais de direitos humanos dos quais o
Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior
Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal

Compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e compete ao STF julgar em
recurso ordinário contra as sentenças advindas do julgamento desses crimes.

O julgamento de crime político é de competência da justiça federal, com recurso ordinário,


para o respectivo tribunal regional federal.

A competência recursal das causas julgadas pelos juízes federais será sempre do respectivo
tribunal regional federal.

Compete a Justiça Eleitoral julgar o crime político, com recurso ordinário para o STF. Crime
eleitoral definido no Código Eleitoral o órgão que julga é a Justiça Eleitoral. Já crime político
será julgado por Juiz Federal com recurso ordinário para o STF.

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Na hipótese de grave violação de direitos humanos, o PGR ou o AGU, com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos
humanos dos quais o Brasil seja parte, poderão suscitar, perante o STJ, IDC (incidente de
deslocamento para a Justiça Federal.

Compete ao STF processar e julgar originalmente o Presidente da República nas infrações


penais comuns e nas ações populares. O foro por prerrogativa de função é apenas para
matérias criminais.

Compete ao STF processar e julgar orginalmente, nas infrações penais comuns, os ministros do
próprio STF.

Compete ao STJ processar e julgar originalmente, nos crimes comuns, os prefeitos municipais.
Tribunal de Justiça julga o prefeito e nos crimes federais o juiz federal.

Os membros do Congresso Nacional e os governadores dos Estados, quando comentem


infrações penais comuns, são processados e julgado, originalmente, pelo STF. Governadores é
no STJ.

Se um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná cometer um crime de


responsabilidade, não poderá ser processado e julgado pelo Tribunal de Justiça daquele
estado. Vai ser julgado perante o STJ.

Compete ao STJ julgar às causas e os conflitos entre a União e os Estados da União e o DF, ou
entre uns e outros, incluindo as respectivas entidades da Administração indireta. STF que
julga.

O pedido de extradição solicitado por estado estrangeiro será julgado pelo STJ. Vai ser julgado
pelo STF.

A sentença proferida por tribunal estrangeiro tem eficácia no Brasil depois de homologada pelo
STF. Homologada pelo STJ (“cartório de luxo”).

Compete ao STF a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequátur às


cartas rogatórias. STJ.

Compete ao STJ julgar, em recurso ordinário, as causas decididas, em única ou última


instância, pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais dos estados, do DF e territórios,
quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal. STF e o
recurso é extraordinário.

Compete ao STF, em recurso extraordinário, as causas decididas em um única instância,


quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

Julgar um HC em última instância pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, e havendo sido
denegada a ordem, caberá recurso ordinário ao STJ.

O CNJ não integra nenhum dos três poderes da República, constituindo órgão autônomo cuja
função é exercer o controle externo do Poder Judiciário. É órgão do Poder Judiciário que fz o
controle interno. Natureza meramente administrativa. Não tem jurisdição.

O CNJ compõem-se de 15 membros, que devem ter mais de 35 anos de idade e menos de 60 e
seis anos de idade, sendo o mandato de 2 anos, admitida uma recondução. Não tem idade
mínima e nem máxima. A recondução não se aplica a todos os membros do CNJ (existe 1 nato).

Compete ao STF processar e julgar os membros do CNJ nos crimes comuns e de


responsabilidade. Membros do CNJ não tem foro por prerrogativa de função.

O CNJ qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de


atribuições funcionais que lhe permitam fiscalizar, reexaminar, interferir e/ou suspender os
efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em
Material velado/intensivo I 2013
Direito Constitucional
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geral, sob pena de, em tais hipóteses, a atuação administrativa do órgão – por traduzir
comportamento ultra vires- revelar-se arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-
constitucional.

Embora não disponha de poderes para impor a perda do cargo a magistrado, o CNJ tem
competência para determinar a remoção, a disponibilidade e a aposentadoria compulsória de
magistrado, com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço, bem como aplicar-
lhes outras sanções administrativas.

Afora a remoção de ofício, os magistrados pode ser removidos independentemente de sua


vontade, em razão de interesse público, por decisão tomada pelo voto da maioria absouta do
respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada ampla defesa.

O DF possui autonomia sobre o Poder Judiciário do DF, o MP e o DF e a Defensoria Pública do


DF. Possui autonomia sobre a sua defensoria pública.

Um dos princípios institucionais do MP é a indivisibilidade, sendo vedada a substituição de


seus membros nos processos que oficiam. Permite que o Membro do MP o substitua.

Princípios institucionais do MP
Unidade Expressos na CF/88 127, §1º
Indivisibilidade
Independência Funcional
Promotor Natural Jurisprudência do STF (após 2011)

Compete a Advocacia-Geral da União a representação judicial e extrajudicial da União, bem


como a realização de atividades de consultoria e assessoramento jurídico dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário. No contencioso, o AGU representa todos os Poderes. Já no
consultivo só para o Poder Executivo.

Além da representação judicial e extrajudicial da União, compete à Advocacia-Geral da União,


diretamente ou por órgãos vinculados, a consultoria e o assessoramento jurídico do Poder
Executivo.

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