Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA

Coeficiente de Restituição
Experimento 3

Prof. André Santarosa Ferlauto

Enzo Hideki Tukairim Ussuki 11202021325


Luiza Mayumi Iwamoto Vieira 11202130230
Maria Izabel Correa Dos Santos 11202131223
Sylvia Hiromi Masuno 11201920513

Santo André - SP
2023
RESUMO

Este pré-relatório tem como propósito fornecer a fundamentação para os


procedimentos a serem adotados na obtenção das medidas descritas no roteiro
experimental do Experimento 3. Seus principais objetivos incluem avaliar uma
grandeza física utilizando diferentes métodos e comparar os resultados por meio do
z-score, estimar as incertezas experimentais de maneira apropriada ao combinar e
propagar essas incertezas, investigar a dissipação de energia cinética em uma
colisão parcialmente elástica para compreender como a energia se dissipa durante
o choque e, por fim, determinar o coeficiente de restituição por meio de
procedimentos práticos.

CUIDADOS EXPERIMENTAIS

A montagem adequada do arranjo experimental é essencial para assegurar a


precisão dos resultados, um aspecto crucial é garantir que a tensão de alimentação
do amplificador não exceda 5V, a fim de evitar a despolarização do microfone.
Portanto, caso o Canal 1 ou 2 da fonte de alimentação seja utilizado, é necessário
ajustar a tensão da fonte de alimentação utilizando um multímetro antes de conectá-
la ao circuito amplificador.
Além disso, é importante manter a altura de lançamento da bola de ping pong
constante, a fim de evitar grandes discrepâncias ao coletar os resultados.

PROCEDIMENTOS

Neste experimento, o objetivo é determinar o coeficiente de restituição de


uma bola de pingue-pongue utilizando três métodos diferentes. O primeiro método
consiste em medir o tempo entre o primeiro e o segundo impacto da bola. O
segundo método envolve a medição de dois intervalos de tempo consecutivos,
abrangendo as três primeiras colisões. O terceiro método requer a medição de n
intervalos de tempo consecutivos, envolvendo n + 1 colisões.
Após calcular o coeficiente de restituição para cada método, juntamente com
suas respectivas incertezas, os resultados serão comparados usando o z-score.
Durante o experimento, é importante manter a altura H do cilindro como referência,
medindo esse parâmetro com precisão. O cilindro tem o propósito de fazer com que
a bola se desloque verticalmente após cada impacto, minimizando assim os efeitos
das irregularidades na superfície da base na direção do movimento.
A medição do tempo entre dois impactos consecutivos da bola com a base de
granito é realizada usando um conjunto composto por um microfone de eletreto, um
amplificador e um osciloscópio. O sinal acústico gerado pelos impactos é captado
pelo microfone, amplificado pelo circuito e então visualizado no osciloscópio. A
escala de amplitude vertical do osciloscópio deve ser configurada para 200 mV por
divisão, enquanto a escala de tempo deve ser ajustada para 100 ms por divisão,
com a origem do trigger posicionada na primeira divisão.
O experimento prossegue segurando a bola no topo do tubo de plástico, que deve estar
vertical em relação à base de mármore. Em seguida, aciona-se o comando "single seq" no
osciloscópio e a bola é solta em queda livre. O tempo de queda t0, ou seja, o tempo que a
bola leva para cair e colidir com o solo pela primeira vez, é medido utilizando um
cronômetro. Também é possível calcular t0 utilizando a expressão t0 = √(2H/g), onde H
representa a altura e g é a aceleração da gravidade (g = 9,81 m/s²). Os dois valores de t0 são
comparados, considerando as incertezas associadas, e o valor mais preciso é utilizado para o
cálculo do coeficiente de restituição ε.
A partir do sinal de impacto acústico captado pelo microfone, amplificado e exibido
no osciloscópio, é possível medir o intervalo de tempo entre os dois primeiros impactos
sucessivos (∆t1 = t1 - t0). O coeficiente de restituição ε é então calculado usando a equação
∆tn = tn - tn-1 = 2t0εn (com n = 1).
Durante o experimento, é necessário mover o cursor do osciloscópio lentamente e
observar que os valores do intervalo de tempo (∆T) variam em passos discretos devido à
natureza digital do osciloscópio, que opera com amostras do sinal observado. É importante
anotar a menor distância entre duas amostras consecutivas como uma estimativa para a
incerteza u∆T nas medidas de intervalo de tempo, pois isso afetará o cálculo da incerteza de
ε.
Para determinar o coeficiente de restituição com base em dois intervalos de
tempo consecutivos que envolvem as três primeiras colisões, siga estes passos:
Comece verificando se o tubo de plástico está vertical em relação à base de mármore.
No osciloscópio, ajuste a escala de amplitude vertical para 100 mV por divisão e a escala de
tempo para 250 ms por divisão. Ajuste também a origem do trigger para a primeira divisão,
que corresponde ao final do primeiro quadradinho, com uma posição de MPos: 1.000 s.
Segure a bola cujo material está sendo avaliado no topo do tubo de plástico. No osciloscópio,
acione o comando "single seq" e, em seguida, solte a bola em queda livre. Utilizando os
cursores do osciloscópio, meça o intervalo de tempo entre os dois primeiros impactos
sucessivos (∆t1 = t1 - t0) e o intervalo de tempo entre o segundo e o terceiro impacto (∆t2 =
t2 - t1), com base no sinal de impacto acústico captado, amplificado e exibido na tela do
osciloscópio.
Já para calcular o coeficiente de restituição (ε), utilizaremos a equação ε = ∆tn+1 /
∆tn, em que ∆tn+1 representa o intervalo de tempo entre a colisão n+1 e a colisão n, e ∆tn é o
intervalo de tempo entre a colisão n e a colisão n-1. Utilizaremos os valores obtidos dos dois
intervalos de tempo sucessivos medidos, ∆t1 e ∆t2, que correspondem às três colisões
analisadas.
A determinação do coeficiente de restituição a partir de n intervalos de tempo
sucessivos envolvendo n + 1 colisões é realizada seguindo os seguintes passos.
Primeiramente, é necessário verificar se o tubo de plástico está na posição vertical
em relação à base de mármore. Em seguida, no osciloscópio, a escala de amplitude
vertical deve ser ajustada para 50 mV por divisão, enquanto a escala de tempo é
configurada para 500 ms por divisão. Além disso, é importante ajustar a origem do
trigger para a primeira divisão, que corresponde ao final do primeiro quadradinho
(MPos: 2.000 s).
Uma vez feitos estes ajustes, a bola de pingue-pongue é selecionada e segurada no
topo do tubo de plástico. No osciloscópio, o comando "single seq" é acionado, e em seguida,
a bola é solta em queda livre. Utilizando o sinal de impacto acústico captado pelo microfone
de eletreto, amplificado e exibido na tela do osciloscópio, os valores de ∆tn são medidos em
função de n. É importante medir esses valores utilizando os cursores do osciloscópio a partir
da imagem na tela. É recomendado que n seja maior ou igual a 10. Com os dados
obtidos, é construída uma tabela e um gráfico. Para o gráfico, é possível utilizar
escalas logarítmicas, e é necessário justificar essa escolha. O objetivo é identificar o
tipo de função que melhor se ajusta ao gráfico.
Posteriormente, é recomendado utilizar um aplicativo, como o LABFit, que
realiza ajuste de funções (curvas) a partir de dados experimentais. Com os dados
do gráfico e as técnicas de ajuste disponíveis no aplicativo, é possível determinar o
valor do coeficiente de restituição ε e do tempo t 0, juntamente com suas respectivas
incertezas. Esses resultados devem ser comparados com os valores obtidos
anteriormente.

DIAGRAMA DE ISHIKAWA

Figura 1: Diagrama de Ishikawa (diagrama espinha-de-peixe)

FLUXOGRAMA
Figura 2: Fluxograma da metodologia do experimento parte 1.

Figura 3: Fluxograma da metodologia do experimento parte 2.


Figura 4: Fluxograma da metodologia do experimento parte 3.
DADOS EXPERIMENTAIS - Determinação do coeficiente de restituição a partir
do tempo entre o primeiro e o segundo impacto.

Tabela 1 – Dados dos instrumentos utilizados

Instrumento Marca Modelo Fundo de escala Resolução Incerteza


Cronômetro
Multímetro
Osciloscópio
Régua

Tabela 2 – Valores encntradoso de to:

Altura (H) do cilindro: 0.8 (m)

Valor to (s) Incerteza to (s)

Medido
Utilizado

Tabela 3 – Δt1 medido com o osciloscópio para bola de ping-pong em 100mV:

Membro Δt1 (s) Incerteza de Δt1 (s)


Enzo
Maria Izabel
Luiza
Sylvia
Média

Tabela 4 – Coeficiente de restituição da bola de ping pong:

ε Incerteza de ε
Bola de ping pong

DADOS EXPERIMENTAIS - Determinação do coeficiente de restituição a partir


de dois intervalos de tempo sucessivos envolvendo as três primeiras colisões.
Tabela 5 – Dados dos tempos medidos com o osciloscópio para bola de ping-pong
em 100mV:

Instrumento to (s) t1 (s) t2 (s) Δt1 (s) Δt2 (s)


Osciloscópio

Tabela 6 – Coeficiente de restituição da bola de ping pong:

ε Incerteza de ε
Bola de ping pong

DADOS EXPERIMENTAIS - Determinação do coeficiente de restituição a partir


de 10 intervalos de tempo sucessivos envolvendo n + 1 colisões).

Tabela 7 – Medição de Δtn com o osciloscópio para um n ≥ 10 para bola de ping pong
em 50mV:

N Enzo - Δtn Mabel - Δtn Felipe - Δtn Luiza - Δtn Sylvia - Δtn Incerteza Δtn
(s) (s) (s) (s) (s) (s)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Tabela 8 – Coeficiente de restituição e to da bola de ping pong:

ε Incerteza de ε to (s) Incerteza de to (s)


Bola de ping pong

APENDICE

Você também pode gostar