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Glossário

PGD
Novembro de 2023
PRINCIPAIS CONCEITOS PARA
A CONSTRUÇÃO E APLICAÇÃO
DO PGD V.0. IPHAN

A seguir, você encontrará a definição de alguns con-


ceitos essenciais para a construção do Programa de
Gestão e Desempenho (PGD) no âmbito do Iphan.
Este Glossário irá nos ajudar a padronizar internamen-
te alguns significados que foram construídos de forma
coletiva, especificamente para o nosso contexto, para
que possamos, a partir dele evoluir o entendimento dos
processos dentro da instituição.
MACROPROCESSO

Grupo de processos que são necessários para que se re-


alizem as entregas específicas da instituição. Estão liga-
dos diretamente à missão e aos valores do Iphan. Eles
permitem uma visão lógica e estruturada do funciona-
mento interno do Iphan e são estabelecidos a partir
das competências constitucionais e legais, bem como
indicam o caminho para o alcance dos resultados espe-
rados. Eles se referem à essência da organização, carac-
terizam sua atuação e estão diretamente relacionados
aos seus objetivos estratégicos e à geração dos produ-
tos ou serviços para o público interno ou externo.

Até 2024, esses são os pontos vigentes no Planejamen-


to Estratégico:

MISSÃO

Promover a preservação do patrimônio cultural brasilei-


ro de forma sustentável, contribuindo para a cidadania
plena e para reconhecimento, valorização e difusão da
diversidade cultural.

VISÃO:

Ser reconhecido pela sociedade brasileira como um


instituto de excelência na gestão compartilhada e sus-
tentável do patrimônio cultural.
VALORES:

Valores da diversidade;
Gestão sustentável do patrimônio;
Valorização do patrimônio cultural;
Valorização das memorias e das identidades culturais;
Inclusão e participação social;
Preservação e difusão do patrimônio; e
Transparência e ética.

POR EXEMPLO, podemos citar Articulação das


Políticas Culturais no território como um macroprocesso.

ÁREAS

São as unidades administrativas que compõem a estrutu-


ra organizacional do Iphan.
Por exemplo, Superintendência, Divisão Técnica, Divisão
Administrativa. Uma área pode ser um único Núcleo, ou
um agrupamento de unidades, como um Departamento.

PROCESSOS

Refere-se uma sequência de atividades que representam


as entradas de um ou mais produtos, que agregam valor
e se transformam em resultados para uma ou mais áreas.
Tais processos têm início e fim bem determinados, numa
sucessão clara e lógica de ações relacionadas visando atin-
gir os objetivos da organização.
POR EXEMPLO, gestão da folha de pagamento
é um processo com início e fim bem determinado.

PROCESSOS TRANSVERSAIS

Os processos transversais, assim como os processos, têm


início e fim bem determinados, numa sucessão clara e
lógica de ações relacionadas visando atingir os objetivos
da organização, contudo, eles fazem parte de diferentes
macroprocessos e resultam em diversas entregas.

POR EXEMPLO, o processo Promoção e Difusão


é transversal a diversos macroprocessos do Iphan, que
por meio dele atuam em estratégias de socialização do
conhecimento produzido e fomentado pela instituição
em relação ao Patrimônio Cultural.
PRESSUPOSTOS

São aquelas afirmações e consensos elaborados no iní-


cio deste processo de construção e que condicionaram
os passos seguintes e o objeto a ser construído. No caso
do PGD do Iphan, os pressupostos ajudam a definir as
diretrizes e os limites pactuados por todos para execu-
ção do PDG, ou seja, eles serão a base para a construção
da portaria reguladora do PGD Iphan.

POR EXEMPLO, a nova versão do PGD não se


vincula mais à tabela de atividades. O plano de traba-
lho deve ser definido em função do plano de entregas
da unidade, que deve estar vinculado ao panejamento
estratégico ou cadeia de valor da autarquia.

ENTREGAS FINAIS

São os grandes serviços prestados e produtos entregues


à sociedade. Aqueles que representam as respostas ins-
titucionais específicas à legislação e às demandas so-
ciais pelo direito à preservação do patrimônio cultural e
à memória e que justificam e viabilizam a própria exis-
tência da Autarquia. São os resultados concretos dos
esforços que possibilitam o alcance das metas, sendo
indicadores de desempenho do Iphan.

POR EXEMPLO, podemos citar aqui a Política


de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial ins-
titucionalizada como uma entrega final.
ENTREGAS PARCIAIS

Partindo da definição presente no Art. 3º, inciso VI, da


IN nº 24/2023 do MGI, seriam “produtos e serviços da
unidade” que tornam possível, em seu conjunto, as en-
tregas finais. Sendo assim, no Iphan as entregas parciais
são formadas pelos conjuntos de atividades agrupados
em uma entrega marcadora, ou seja, dali o fluxo do pro-
cesso administrativo tende a não retroceder.

Atenção a este ponto: aqui não se fala em entrega de


cada indivíduo, que são as atividades, conforme descri-
to no inciso I do mesmo Art. 3º, mas sim em entrega
da unidade em que o conjunto de servidores trabalha.

POR EXEMPLO, a realização de uma licitação


para recadastramento de sítios arqueológicos constitui
uma entrega parcial importante. Ela demanda ativida-
des diversas de diferentes complexidades e demanda
o trabalho bem articulado entre área fim e área meio.
PLANO DE ENTREGAS DA
UNIDADE

É a ferramenta gerencial de pactuação das entregas


que uma unidade administrativa dentro do Iphan vai
realizar em um determinado período. Neste documen-
to, serão pactuadas as entregas finais e parciais da uni-
dade, que poderão ser advindas das Diretrizes do Sis-
tema MinC, do Planejamento Estratégico do Iphan, da
Aprovação dos Planos de Ação, das Diretrizes e Orien-
tações da Diretoria Colegiada, das Obrigações Legais,
dentre outras. No Plano de Entregas, devem constar as
entregas para uma unidade administrativa, engloban-
do as entregas de todas as suas áreas vinculadas.

POR EXEMPLO, o Plano de Entregas de uma


Superintendência poderá apresentar as entregas das
coordenações técnica e administrativa e dos Escritórios
Técnicos a ela vinculados, todos em um só Plano. Outra
possibilidade é que haja vários Planos de Entregas, a
partir de cada uma dessas áreas internas às unidades
administrativas do Iphan – esta é uma das questões a
serem debatidas e consensuadas.
PLANO DE TRABALHO DOS
PARTICIPANTES

É a ferramenta de gestão que apresentará como cada


participante do PGD contribuirá para que os resulta-
dos sejam atingidos. Ele deriva diretamente do Plano
de Entregas da Unidade. Uma vez pactuadas as entre-
gas de uma unidade, essas entregas serão distribuídas
e pactuadas com cada uma das pessoas que trabalha
naquela unidade.

POR EXEMPLO, se nas entregas da unidade


consta uma entrega denominada “contratação de em-
presa para restauro de um bem tombado”, os planos
de trabalho dos participantes que compõem aque-
la unidade precisam refletir o papel de cada um para
essa entrega, a preparação da fase interna da licitação
é uma entrega parcial que pode ser composta de ativi-
dades variadas, como elaboração de artefatos, pesquisa
de preços de mercado, elaboração de notas técnicas
e pareceres, dentre outros; a fiscalização da obra pode
ser uma outra entrega parcial na qual estão incluídas
atividades de planejamento e estabelecimento de cro-
nogramas, deslocamentos a serviço, vistorias, medições,
elaboração de relatórios, notas e pareceres técnicos,
dentre outros.
SINERGIA

A sinergia se refere à interação ou cooperação entre


dois ou mais elementos, geralmente para produzir um
efeito maior que a soma de suas partes individuais. No
contexto do Iphan, é entendido como a colaboração
e combinação de processos e esforços para alcançar
um objetivo comum de maneira mais eficaz do que se
cada parte trabalhasse separadamente.

POR EXEMPLO, a realização de uma capacita-


ção sobre fiscalização de bens móveis pode ser realiza-
da a partir do conjunto de esforços dos colaboradores
que fazem parte dos bens móveis e daqueles envolvi-
dos em planejamento e gestão, bem como de outras
áreas.
O PGD é realmente uma mudança de consciência so-
bre qual é o nosso papel e qual é o papel da instituição
nas entregas que a gente tem para a sociedade.

Altair Ribeiro - Centro Lucio Costa (CLC)

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