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Terapia cognitivo comportamental

na dependência de substâncias

Profa. Dra. Eroy Aparecida da Silva


Aula 04
Instrumentos de
diagnóstico para abuso e
dependência de drogas
CID-10/ CID 11
Classificação internacional de doenças : sendo que numero 10 indica , que já foram realizadas dez
versões deste instrumento, e bem recentemente já temos a 11. Foi Elaborado pela Organização Mundial
da Saúde e é o critério que foi adotado pelo Sistema Único de Saúde-SUS no Brasil. Cada diagnóstico é
identificado por uma letra e dois números . O uso de substâncias é identificado pela letra F, que segue de
F 10 até o F-19, que indicam qual tipo de droga está relacionado, por exemplo:

F-10: Transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool.

DSM-V

Proposto pela associação psiquiatria americana , cuja sigla em português é manual de diagnóstico e
estatística, e o numero romano V, significa que este está na sua quinta versão. É bastante utilizado em
pesquisas de diagnóstico sobre drogas, pois é de maior abrangência.

*Organização Mundial da Saúde,1993; American Psychiatric Association, 2014.


Instrumentos de detecção do uso drogas
Normalmente são utilizados nos serviços de atenção primária para detectar uso prejudicial de
substâncias e orientar a pessoa sobre os riscos associados ao uso problemático de drogas,
quando associadas a triagem são importantes estratégias preventivas para prevenir o
desenvolvimento da dependência, os principais são:

1. CAGE

Instrumento brasileiro, que no passado foi utilizado para detectar pessoas já em fase de
dependência de álcool , e não nas fases de transição do uso para abuso. Cada uma das letras,
indica a maneira como a pessoa está bebendo, cada uma delas é atribuída uma pontuação
que no final é somada. Em função destas limitações outros instrumentos foram desenvolvidos
dentre eles o AUDIT.

*Organização Mundial da Saúde,1993; American Psychiatric Association, 2014.


Instrumentos de detecção do uso drogas

2. AUDIT ( Teste para identificação de problemas relacionados


ao uso de álcool).

É utilizado especialmente para detecção os diferentes níveis de problemas que podem


estar associado ao consumo de bebidas alcóolicas. É de fácil utilização e
interpretação.

3. ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening


Test):

foi desenvolvido para fazer a rastreamento o uso de todas as substâncias.É uma


ampliação do AUDIT. Coleta as seguintes informações: uso na vida nos últimos três
meses, problemas relacionados ao consumo, risco atual ou no futuro de problemas,
início de dependência e uso injetável.

*Organização Mundial da Saúde,1993; American Psychiatric Association, 2014.


Fontes das drogas psicoativas

DROGAS QUE OCORREM NATURALMENTE


Certas plantas. Ex: Maconha

DROGAS SEMI SINTÉTICAS:


Sintetizada a partir de uma fonte natural. Ex: Heroína

DROGAS SINTÉTICAS
Inteiramente sintetizadas em laboratório.
Resumo Aula 4
Principais lembretes desta aula

Dois instrumentos de diagnóstico para dependência: CID-10 e DMS-5

Instrumentos de triagem e ou detecção precoce do uso de álcool


e outras drogas:

CAGE
AUDIT
ASSIST

Fontes das drogas psicoativas: Natural; Semi-sintéticas; Sintéticas;


Referências bibliográficas
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fifth Edition (DSM-V) Arlington, VA.
American Psychiatric Association. 2013.
A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em mindfulness e aceitação: Lizabeth Roemer e Susan M.Orsilo.
Ed.Artmed;2010.
Adolescência Uso e Abuso de Drogas uma Visão Integrativa – Eroy Aparecida da Silva, Denise De Micheli. Editora Fap-UNIFESP, 2012.
CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Wellis, R.H.C.; Bay-Nielsen, H.; Braun,
R.; Israel, R.A; Laurenti, R.;Maguin, P.; Taylor, E.; Editora Edusp. 2011.
Dependência de Drogas. Sergio Dario Seibel (Org.) Editora Atheneu, 2010.
Dinâmicas de Grupo e atividades clínicas aplicadas ao uso de substâncias psicoativas. Neliana Buzi Figlie & Roberta Payá (Orgs.).
Editora Roca. 2013.
Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Wilson Viera Melo (Org). Novo Hamburgo. Editora Sinopsys 2014.
Formação Profissional em Álcool e Outras Drogas:possibilidades e desafio da construção coletiva.
Drogas: A história do Proibicionismo. Henrique Carneiro. Ed.Autonomia Literária. Editora Autonomia Literária.2018.
Construtivismo e Psicoterapia-Robert Neimeyer e Michael Mahoney, Artes Médicas,1997.
Diálogos sobre Drogas com Pais, Adolescentes e Cônjuges. Eroy Aparecida da Silva, Ana Regina Noto, Beatriz Marra Vaz de Camargo,
Denise De Micheli. Editora: Pearson- Casa do Psicólogo. 2013
Neurociência Uso e Abuso de Drogas na Adolescência: O que Sabemos: Denise De Micheli, André Luiz Monezi Andrade,Eroy
Aparecida da Silva. Maria Lucia O.S.Formigoni, Ed.Atheneu.2014.
Prevenção da Recaída. Paulo Knapp, José Manoel Bertolote. Editora Artes Medicas.1994.
Terapia Cognitivo-Comportamental na Prátrica Psiquiátrica – Paulo Knap et al, Ed. Artmed, 2004.
Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental. Cristiano Nabuco Abreu e Hélio Guilhard, 2004.
Terapia Cognitivo-Comportamental- Teoria e Prática. Judith Beck. Editora Artmed, 2021.
Técnicas de terapia cognitiva. RobertyLeahy. Editora Artmed. 2018.
Vulnerabilidades, Resilência e Redes: Uso, Abuso e Dependência Drogas. Eroy Aparecida da Silva, Yone Gonçalves de Moura, Denise
Kopp Zugman. Ed.R&D. 2015.

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