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com
Anos 1200 a.C., Invasão Dória, tomando conta da grécia continental, o Peloponeso e
as Ilhas do mar Egeu, provocando profundas transformações na organização social, cultural
e política, inaugurando o período Homérico. Este momento é marcado pela mudança no
modo de produção que, encerrando-se a servidão coletiva e dando inicio aos genos, que
era o modo de se produzir para fora do palácio. Há, também, a substituição da realeza pela
aristocracia, discussão política em torno da Ágora.
- aristocracia
- artesãos
- trabalhadores liberais
- pequenos proprietários
Esta estrutura social permitia a existência de diversos reis, os quais discutiam sobre
as decisões a serem tomadas e buscavam ratifica-las nas ágoras. Trata-se do ínico do
desenvolvimento da Pólis. A partir desse momento, então, as decisões sobre o destino dos
humanos passaram a ser fruto de discussões entre reis, também humanos, e precisavam
ser ratificadas por uma ampla quantidade de humanos. Todos estes fatores em conjunto
começam a colocar a racionalidade em perspectiva.
Neste contexto, surge Sólon, conhecido por propor reformas no sistema vigente, tais
como a libertação dos escravizados por dívidas, liberação das terras perdidas por dívidas,
abolição do direito de progenitura, extensão do direito do voto, na Assembleia, a todos os
cidadãos, entre outros.
A pólis é fruto desse embate de classes, que acentuou ainda mais a identidade
política e econômica das pessoas que ali habitavam, distanciando ainda mais os detentores
do poder de decisão, os cidadãos, daqueles que nada podiam decidir, que eram todas as
outras pessoas.
A situação posta, da Pólis, possibilitou esse novo pensar. Dizendo de outra maneira,
abriu o céu para o florescimento do pensamento racional, criando as condições objetivas
para que, partindo do mito e, superando-o, o saber fosse racionalmente elaborado e para
que alguns homens pudessem se dedicar à elaboração desse saber.
Tais ideias tiveram início na Jônia, Ásia Menor, graças à colonização grega em
condições especiais.
O povoamento desta região foi iniciado com a incorporação de grupos de outras
nacionalidades, com outras tradições. As características referentes ao solo impuseram a
necessidade de travar relações comerciais com o entorno. Nada muito mais aprofundado se
diz a respeito das características que foram fecundas para o desenvolvimento das ideias
dos pensadores. Fato é que Tales foi o fundador da escola de Mileto, sendo a ele atribuído
a introdução da matemática na Grécia (contato com Egípcios)
Estes filósofos são lembrados, sobretudo, pelas explicações que ofereceram sobre a
origem do universo e sua composição.
Tales concebia a água como elemento do qual tudo decorre, enquanto Anaximandro,
introdutor do termo “princípio”, por observar a transformação dos 4 elementos, não achou
apropriado fixar um deles como o princípio de todas as outras coisas, mas algo de outra
natureza. Atribui, então a mudança à separação dos contrários, ocasionada pelo eterno
movimento. Realizando algo próximo a uma síntese das ideias de ambos os filósofos,
Anaxímenes propõe o ar como a origem de todas as coisas, do uno, gerando, através da
transformação, todas as outras coisas.
Estas reflexões marcavam a ruptura com o mito pois ali se iniciava um movimento de
entendimento da natureza como algo a parte, e não como uma extensão do humano, além
de passar, ela própria, a ser objeto de investigação. Tal como na estrutura mítica, a origem
era buscada, porém, não mais pela genealogia, por uma relação de parentesco. Tornar a
natureza algo abstrato altera a maneira como se investiga o entorno, buscando, a partir
daquele momento, por princípios, em vez de antepassados. Neste momento, o cotidiano
exercia um papel crucial, pois era a ele que se recorria para a busca de explicações
PITÁGORAS
Na base deste modo de ver, estava o número um, representante da unidade, que,
por sua vez, era composta de opostos. Eles entendiam que a união do limitado com o
ilimitado originava o universo. Desta noção de unidade constituída de opostos, surge a
noção de harmonia. “Harmonia é a unidade do misturado e a concordância das
discordâncias”.
No que diz respeito à alma, Pitágoras iniciou um movimento religioso semelhante a
um existente na época, Orfismo. Este, cria na transmigração da alma, a ser libertada, na
morte, mediante a purificação em vida, alcançada via rituais a Dionísio.
HERÁCLITO
Esta lei universal era representada pelo fogo, que a tudo, em seu contato,
transformava. Representava esse movimento incessante de transformações, que permitia o
universo existir sem demandar um início, ou um fim. (Noção esta que diferencia Heráclito
dos Pitagóricos e Milesianos, além de tornar ainda mais abstrato o pensamento humano).
Natureza adora se esconder. Esta lei universal, racional, logos, é possível a todos os
humanos, desde que tenham se esforçado o suficiente para compreender. Do contrário, ela
pode se apresentar em sua frente, e permanecer encoberta. Atribui-se este pensamento à
sua origem aristocrática.
PARMÊNIDES
Volta-se para a questão do ser, o qual entende como algo pleno, contínuo, fixo, sem
começo ou fim e, portanto, não sujeito a nenhuma mudança. Conclui-se que o Ser é o limite
do real, do possível de ser pensado, excluindo a possibilidade de se pensar algo que não é.
Verifica-se aqui, então, uma mudança no olhar. Se antes a natureza era o objeto de estudo,
agora, não mais, mas, sim, as propriedades do ser, existir.
O pensamento racional só pode ser concebido por meio da razão, vez que é este o
objeto de sua reflexão.
SÓCRATES
PLATÃO
ARISTÓTELES
Objeto da ciência é necessário, deve ser desse modo para ser o que é.
Sublunar: retilínio
Assim como Platão, está em busca do universal, mas por outro caminho, pelo
mundo sensível, interessante como objeto do saber.