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POL.NSP.

003
Política de Comunicação Efetiva
Revisão: 02

1. OBJETIVO
Assegurar uma comunicação efetiva entre os membros da equipe assistencial de maneira a corroborar
com a segurança do paciente.

2. INTRODUÇÃO
Quando a informação é compartilhada, há um movimento a favor da segurança do paciente, que decorre
do trabalho em equipe. Todavia, muitos são os fatores capazes de interferir nessa ferramenta tão crucial à
prestação do cuidado e assim sendo, é de se esperar que a comunicação seja uma meta internacional de
segurança do paciente a ser trabalhada nas instituições de saúde. Visando aderir a esse movimento, o
Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe – IHHS adota a presente política de comunicação
efetiva.

3. CIRCUNSTÂNCIAS PREVISTAS E AÇÕES ADOTADAS


3.1 TRANSFERÊNCIA DE CUIDADO
Pode ocorrer entre a própria equipe do IHHS ou com profissionais externos.
TRANSIÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA SETORES EXTERNOS:
Nas situações de necessidade de passagem de informações para o ambiente externo: remoção do cliente
para ambiente hospitalar é necessário o preenchimento do formulário de transporte (FM.ENF.012)
seguindo as diretrizes do protocolo de Deterioração Clínica – PR.DT.001. Como também há a passagem
das informações por telefone (EQUIPE IHHS) para equipe do hospital.
Outra forma de comunicação externa se dar por meio oficial configurado por Ofícios. Para a confecção
destes se faz necessário a tabulação e codificação para maior controle, observando-se a área emissora,
numeração que corresponde o ofício e o ano de confecção.

TRANSIÇÃO DE INFORMAÇÃO INTERNA AO IHHS:


Uma das formas mais comum de transição de informação é a passagem de plantão. Esta deve ocorrer
presencialmente e com preenchimento obrigatório de instrumento próprio (FM.ENF.001 - Registro de

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Passagem de Plantão), de forma sistemática e em condições ambientais adequadas - livres de ruídos e sem
interrupções.
Para situações que necessitem de transferência de informações sobre áreas distintas, exemplo entre
enfermagem e o laboratório, se faz necessário o preenchimento do Formulário de Transição de Cuidado
(FM.CT.001). Esse impresso, que se localiza no ambiente do laboratório, tem a finalidade de
transferência de informações acerca das marcações, quantidades de bolsas e peculiaridades dos pacientes
que irão realizar transfusões no ambulatório IHHS.

3.2 REGISTRO EM PRONTUÁRIO


Os registros devem ser completos, atualizados, precisos, fidedignos, legíveis e com terminologia própria
da área da saúde, respeitando os padrões mínimos de registro conforme POP.ENF.001(Padronização de
registro em Prontuário). Os registros realizados por uma categoria profissional devem estar disponíveis
para visualização por todas as demais categorias. A utilização de siglas e abreviaturas poderá ser utilizada
se prevista em lista padronizada do IHHS (POP.ENF.001 - Padronização de Registro em Prontuário).
A prescrição médica faz parte do prontuário do paciente, conforme previsto em legislação específica. Em
situações que se fizerem necessárias, a PRESCRIÇÃO VERBAL tem respaldo legal e para tanto deve ser
realizada como descrito na POL.NSP.004 - Política de Segurança na Cadeia Medicamentosa.

3.3 COMUNICAÇÃO VERBAL E ESCRITA


A fim de corroborar com a segurança do paciente, a comunicação deve ser clara, concisa, completa e
uniforme. Sabendo que nem toda forma de comunicação é verbal, faz-se importante atentar-se para o uso
de gestos, expressões visuais, imposição da voz e sinais para linguísticos, pois são determinantes para
uma relação. Ainda, em relação a assertividade da comunicação, orienta-se promover a comunicação de
forma direta, clara, aberta, sincera, objetiva, transparente, respeitosa e efetiva para a transmissão da
informação e, principalmente, sem provocar constrangimentos às outras pessoas.
Quanto a comunicação escrita, orienta-se:
 Registrar todas as atividades assistenciais prestadas ao paciente no prontuário do paciente.

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 Utilizar os recursos de comunicação visual/escrita para identificação do paciente, conforme


Política de Identificação do Paciente – POL.NSP.001.
 Manter os registros coesos e claros, não utilizar siglas desconhecidas e abreviaturas não
permitidas.
 Preencher os formulários institucionais padronizados de forma completa, como também livros
de ocorrência das unidades e demais formulários utilizados na assistência ao paciente.
Quanto a necessidade de Prescrições verbais
As prescrições verbais devem ser restritas às situações de urgência/emergência, devendo ser
imediatamente escritas em prescrição após a administração do medicamento. A prescrição verbal deve
ser validada pelo prescritor assim que possível. Quando a ordem verbal for absolutamente necessária, o
prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do medicamento de forma clara. Quem
recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o que foi dito e ser confirmado pelo prescritor antes de
administrar o medicamento, configurando o Read back.
Em situações de contingência, é imperativo que o registro seja mantido, ainda que manualmente.

3.4 RESULTADOS CRÍTICOS DO LABORATÓRIO


Aplica-se em situações em que alguma das sorologias realizadas apresenta-se como reagente. Nessas
situações o IHHS, através do Biomédico, entra em contato telefônico com o doador e orienta a
necessidade de retorno ao IHHS para entrega de resultado. No contato telefônico, deve-se confirmar o
nome do doador (completo) e a data da doação.
No ato do retorno do doador, o triador orienta quanto a sorologia reagente e informa a necessidade de
procura do serviço referência para diagnóstico, já que o exame realizado em banco de sangue trata-se de
sorologias de triagem sorológica, sem poder diagnóstico.

4. NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES

Todos os incidentes relacionados a falhas na comunicação devem ser notificados no Sistema Effettivo,
conforme já descrito em POL.NSP.01.

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4. REGISTRO
Deterioração Clínica - PR.DT.001.
Registro de Passagem de Plantão - FM.ENF.001.
Padronização de registro em Prontuário - POP.ENF.001.
Política de Segurança na Cadeia Medicamentosa - POL.NSP.004.
Política de Identificação do Paciente – POL.NSP.001.
Formulário de Transição do Cuidado - FM.CT.001.
Formulário de Transporte - FM.ENF.014.

5. DEFINIÇÕES E SIGLAS
IHHS – Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe.

5. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M.A.N. et al. Segurança do paciente na visão de enfermeiros: uma questão multiprofissional.
Enferm. Foco, v.8, n.1, p.52-56, 2017.
ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do Paciente, de 09 de
Julho de 2013.

6. HISTÓRICO DE REVISÃO

Pg. Natureza da Alteração Revisão Responsável Data Últ. Aprovação

Emissão Inicial 00 Carlos Guimarães 30/10/2019


Revisão Bianual 01 Michelle Fonseca 30/10/2021
Revisão Bianual – atualização sistema
02 Michelle Fonseca 15/02/2023
Effettivo

7. ANEXOS
Não se aplica.

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