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Farmacocinética
Passagem dos fármacos através do organismo em função da
dose e do tempo.
Absorção.
Distribuição.
Biotransformação.
Excreção.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Absorção
Processo de transporte do fármaco desde o local de
administração até à circulação sistémica.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Absorção
Administração oral – absorção gastrointestinal.
Administração retal.
Administração intramuscular.
Administração respiratória.
Administração subcutânea.
Administração transcutânea ou percutânea.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Distribuição
Após a absorção o fármaco passa para a corrente sanguínea e
no plasma une-se em parte a proteínas e parte circula em forma
livre.
Metabolismo proteico.
Metabolismo hídrico.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética - Distribuição
Recém-nascido Criança 1 ano Adulto
Água corporal total 75% 59% 50-60%
Fluido extracelular 45% 25% 20-25%
Gordura corporal 12% 30% 18%
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Biotransformação
Alteração da estrutura química do fármaco, por ação
enzimática, com formação de um ou vários compostos –
metabolitos.
A metabolização é o mecanismo responsável pela perda de
efeito do fármaco e o seu desaparecimento do organismo.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Biotransformação
A principal biotransformação dos fármacos ocorre no fígado.
Os fármacos chegam ao fígado em duas fases:
1º passo – via porta depois da absorção no tubo digestivo.
2º passo – quando já estão em circulação e penetram de novo
através da artéria hepática.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Biotransformação
As reacções de metabolização podem ser não sintéticas ou de
Fase I e reacções sintéticas, de conjugação ou de Fase II.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Excreção
O rim é o principal órgão excretor de fármacos. Responsável
pela eliminação das substâncias hidrossolúveis.
Farmacocinética – Excreção
A excreção renal envolve três processos básicos:
- Filtração glomerular
- Secreção
- Reabsorção tubular.
Terapêutica medicamentosa
Farmacocinética – Excreção
Os rins filtram cerca de 190 l de plasma por dia.
A taxa de filtração glomerular é cerca de 130 ml/min.
Farmacodinâmica
“Efeitos e mecanismo de acção molecular dos fármacos”.
l Clorhexidina + Fluoretos
l 4 semanas
Terapêutica mista
l Bochecho prévio de solução de clorhexidina
0,12% (após as refeições)
l Clorhexidina
l 2 semanas
Terapêutica de choque
l Bochecho prévio de solução de clorhexidina
0,12% (após as refeições)
Analgésicos e Anti-inflamatórios
Analgésicos opiáceos
Terapêutica medicamentosa
Analgésicos e Anti-inflamatórios
AINEs ANALGÉSICOS
OPIÁCEOS
Acção Analgésica Analgésica
Antipirética Antitússica
Anti-inflamatória Sedativa /hipnótica
l Posologia
l 0 a 3 anos 1 colher chá 3x / dia
l 3 a 10 anos 2 colheres chá 3x /dia
Terapêutica medicamentosa
Analgésicos opiáceos
Codeína – único analgésico opiáceo utilizado em crianças, como
antitússico.
Classe Beta-lactâmicos
Grupos Penicilinas Inibidores das beta- Carbapenemos Monobactamos Cefalosporinas
lactamases
Discromia dentária.
Terapêutica medicamentosa
l Absorção intestinal.
l Excreção renal e pequena porção biliar.
l Posologia: 25 a 50 mg / Kg /dia, 8 / 8 h.
l Amplamox, Cipamox, Clamoxyl.
Terapêutica antibiótica
l Amoxicilina / Ácido Clavulânico
l Metabolização hepática.
l Excreção renal.
l Posologia: 20 – 40 mg / Kg / dia, 2 x /dia
l Augmentin DUO, Penilan DT, Claxamox DT.
Terapêutica antibiótica
l Azitromicina (macrólido)
l Excreção renal.
l Posologia: 7,5 mg / Kg 12 em 12 h.
l Klacid pediátrico.
Terapêutica antibiótica
l Eritromicina (macrólido)
l Excreção biliar.
l Posologia: 20 – 40 mg / Kg / dia.
l Efeitos gastrointestinais frequentes.
Terapêutica antibiótica
l Clindamicina (lincosamidos)
l Excreção biliar.
l Posologia: 3 a 6 mg / Kg / dia, 6 / 6 h
l Dalacin C.
Terapêutica profiláctica
Profilaxia endocardite bacteriana
l Regime “standard”:
Amoxicilina 50mg / Kg
l via oral
l 1 hora antes do procedimento.
Profilaxia endocardite bacteriana
l Alergia às penicilinas:
Clindamicina 20mg / Kg
Cefalexina ou Cefadroxil 50mg / Kg
Claritromicina ou Azitromicina ou 15mg / Kg
l via oral
l 1 hora antes do procedimento
Profilaxia endocardite bacteriana
l Impossibilidade de utilização da via oral:
Ampicilina 50mg / Kg
l IM ou IV
l 30 min antes do procedimento.
Profilaxia endocardite bacteriana
l Alergia às penicilinas e impossibilidade de
utilização da via oral:
Clindamicina 20mg / Kg IV
Cefazolina 25mg / Kg IM ou IV
Terapêutica anti-fúngica
Polienos: Anfotericina B e Nistatina
Imidazóis: Miconazol
Triazóis: Fluconazol
Terapêutica medicamentosa
Terapêutica anti-fúngica
Nistatina
Ação fungistática. Pouco solúvel na água.
Terapêutica sedativa
Hidroxizina ( Atarax)
Terapêutica anestésica
Em Odontopediatria um dos pilares de manejo de conduta das
crianças é o controlo da dor.
Absorção baixa.
Anestésicos tipo amida
l Lidocaína – o mais utilizado em Medicina Dentária
l Etidocaína
l Mepivacaína
l Bupivacaína
l Prilocaína
l Articaína
Lidocaína
l Metabolizada no fígado
l 2%, 3% com ou sem vasoconstritor
l 2% e 1:80.000 ou 1:100.000 de adrenalina são
apropriadas para anestesia:
l Infiltração
l Intra-óssa
l Intraligamentar
l Bloqueio regional.
Lidocaína
l Eficaz como anestésico tópico.
l Contra-indicações:
l Alérgicos ás amidas
l Casos em que o uso de adrenalina é prejudicial.
Lidocaína
l Duração da anestesia:
l Lidocaína 2% +
Adrenalina 1:80.000 ou
1:100.000 7 mg / Kg
(máx. 500mg)
Lidocaína
l Exemplo:
l Criança com 20 Kg
Lidocaína 2% 4,4 mg / Kg x 20 Kg = 88 mg
1,8 ml 30 mg
x 88 mg
X = 5,28 ml
X = 8,09 ml
1,8 ml 54 mg
x 88 mg
X = 2,93 ml
1,8 ml 72 mg
x 100 mg
X = 2,5 ml
Anestesia de infiltração
Velocidade de injecção recomendada é de 1ml / minuto.
l Trismus.
Efeitos indesejáveis locais
l Palidez da pele ou
mucosa
(vasoconstritor).
l Auto traumatismo.
Bibliografia
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lBoj JR, Catalá M, García-Ballesta C, Mendoza A, Planells P. Odontopediatria la evolución
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Medicamentos.Lisboa: Hollyfar 2010.