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Helena Derossi Bogo - Fisioterapia

Farmacologia
Conceitos
Farmacocinética: como a substância chega na célula, trajeto.
Farmacodinâmica: como a substância age na célula
Fármaco: Substância química, estrutura molecular conhecida. Possui um fim terapêutico
(principio ativo).
Posologia: forma de utilizar o medicamento - número de vezes e quantidade de medicamento a
ser utilizada a cada dia
Medicamento: possui um fim diagnóstico, exemplo em exame de contraste.
Forma farmacêutica: injetável, pomada, cápsula, aerossol ... forma de apresentação.
Excipiente: inerente terapeuticamente, não tem efeito. Exemplo a vaselina na pomada
Efeito Placebo: efeito psicológico
Princípio ativo: substancia química dentro do fármaco.
DCB: Anvisa – aprovado pelo órgão federal
DCI: recomendado pela OMS
Droga: com ou sem intenção de benefício
Referência: produto inovador, aprovado pela Anvisa. Nome comercial – caro, 15 anos de
estudo, quebra da patente ou 20 anos
Genérico: similar a referência. Bioequivalência
Manipulação – homogeneidade no excipiente
Intercambiável: não é mesmo princípio ativo mas possui mesmo efeito
Biodisponibilidade: quanto da substância que chega no sangue. Intravenosa 100%
Formas farmacêuticas: quantidade exata do principio ativo, proteção química, mascarar
odores, prolongar ação no organismo e facilitar ingestão.

Farmacocinética
Vias de Administração do Fármaco
Enteral: trato gastrointestinal. Ex: oral, sublingual, retal, nasogástrica ...
Absorve e vai para corrente sanguínea. Ponto positivo: Autoadministração. Ponto negativo:
metabolismo de primeira passagem - hepatica
Parenteral: não passa no TGI. EX: endovenosa, muscular, dérmica, oftálmica, transmucosa e
transdérmica.
Do tecido vai para o vaso. Ponto positivo: Velocidade da ação, situações de urgência. Ponto
negativo: maior risco de infecção, muito rápida, doses incorretas.
Posição da agulha = tecido atingido. Subcutânea, intramuscular, intravenosa e intratecal.
Farmacocinética: Absorção, distribuição, metabolização, excreção
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Mecanismos de compartimento simples: plasma, membrana capilar, liquido intersticial,
membrana citoplasmática
Absorção: para o plasma

 Posologia e dose
 Pico, tempo de meia vida
Processo de absorção:
Depende da via:
TGI: Oral e retal (mista – uma parte absorve a outra é distribuída).
Outras vias: diretamente distribuídas.
Lipídicas/lipofílicas: mais fácil passa membrana celular e cai na circulação.
Passa por várias membranas até chegar na luz do vaso.
Característica química dos fármacos:
Bases ou ácidos fracos.
Toda vez que um ácido fraco cai no estomago encontra um ph ácido, ele permanece ácido e é
facilmente absorvido. Caso eles esteja encapsulado e chegue no intestino encontra um ph
alcalino e sofre ionização, reage com o meio e não consegue mais ser absorvido.
Encapsular: não pode ácido fraco – estomago
Base fraca: encapsula – intestino – absorção
Fármacos ácidos se acumulam em compartimentos alcalinos e alcalinos se acumulam em
compartimentos ácidos. Não é absorvido.
Comprimido, comprimido revestido, capsula ...
Distribuição:
Substância no organismo: preciso alcançar o tecido alvo. A tendencia é distribuir de forma
sistêmica.
Tópica, inalação, ocular, creme, pomada também atinge, só que em uma quantidade menor.
Hipersensibilidade alérgica. Frequência de uso. Cuidar com repelente.
Existem alguns tecidos que são mais difíceis : SNC, Testiculos, placenta – barreira hemato.., faz
com que as células fiquem bem próximas, fica difícil de permear o vaso
Situações que há ruptura: inflamação. Meningite
Distribuição exemplo antidepressivo: passar essa barreira – lipofiico
Vasos mucosa intestinal e glomelular(rim): extremamente permeável – devolvido circulação ou
excretado.
Volume de distribuição: quanto maior o fluxo sanguíneo. Por ordem: Rim, coração,fígado,
cérebro (barreira), tecido adiposo (substancias com afinidade a gordura, pode acumular e
aprisionar, efeitos tóxicos tardios) ...
Se o fármaco pode causar toxicidade em algum desses orgãos, preciso tomar cuidado.
Parâmetros: idade, comorbidades(magreza, obesidade, falência hepática, renal, problema
pressão, disfunção cardíaca)
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Células existem proteínas, proteínas circulantes sangue: albumina, são grandes. Existem
fármacos com afinidade a essas proteínas e fica preso – não é entregue aos tecidos. Cuidar com
administração de 2 fármacos com essa afinidade: desloca o fármaco A da proteína e entrega para
o tecido – competição. Redução proteínas plasmático: aumento de fármaco no tecido.
Se eu preciso que ele seja entregue devagar ao tecido – afinidade a proteínas plasmáticas.
Diminui o número de vezes que tenho que tomar remédio. Mas também diminui excreção –
cuidar com toxicidade. Exemplo: AAS.
Hidrofilicidade/lipofílico: muda com a idade – massa e quantidade de água no corpo
Metabolização:
Depois que cai na circulação passa pelo fígado (detoxificação) – Biotransformação de
Xenobióticos. Possui um complexo enzimático que favorece a excreção. Pode diminuir a
atividade do fármaco ou aumentar (pro fármacos) ou mudança da atividade – metabólicos
tóxicos (paracetamol).
1 fase – oxidação, redução e hidrolise.
2 fase: conjugação: torna a substancia favoráveis a excreção.
Fase 1: CYP3A
Metabólito com atividade modificada, inativo
Metabolismo hepático muda com a idade.
Fase 2: agrega grupos funcionais que favorecem a excreção pelas vias renais
Lipofílicos tendem a ir no processo de excreção de maneiras mais fácil.
Se for inativado pelo fígado, não posso administrar via oral.
Cirrose hepática: fujo da via oral, hepatotoxicidade
Metabolito ativos: prolonga ação
Idoso: demora mais para ser excretado.
Álcool: aumenta produção de proteínas enzimáticas e altera metabolização.
Aumenta metabolismo de fármacos, aumenta excreção, toxicidade, diminui tempo de meia vida.
Inibição enzimática: aumenta a meia vida do fármaco. Fármacos que causam inibição
enzimático. OL – Anel benzênico. Competem.
Indutores de pro oncogêneses: induzem ao câncer. Aumenta atividade de algumas enzimas.
Tempo de meia vida: quando administro um fármaco, ele chega em sua concentração máxima
em 1 h. Ele levou mais 1h para atingir 50% da ativação máxima. Tempo de meia vida é 1 h.
Tempo da concentração máxima diminui para 50% da concentração total. Não considera a
eliminação total, para administrar uma segunda dose. A tendencia após a segunda dose é do pico
ser mais alto, pois somou dose.
O que altera meia vida: envelhecimento, obesidade, edema, hemorragia, insuficiência cárdica,
hepática e renal.
Formas de excreção: urina, fluidos que saem do nosso corpo suor, exalação, cabelo, lagrima,
muco vaginal. A maior parte é pelo sistema renal. Substancia lipofílica a tendencia é voltar,
acida fraca e urina acidificada, a tendencia é voltar.
Sistema biliar e fezes
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Faixa terapêutica: efeito do fármaco – efeito adverso
Subterapeutica: sem efeito
Efeito toxico: acima faixa terapeutica
Dosagem de ataque efeito rápido e depois baixa dose e continua administrando.
Faixa toxica: acumulo de farmacos. Janela estreita entre as 3 doses
Efeito de primeira passagem: Perda do fármaco por biotransformação pela ação de enzimas de
um órgão, desde o primeiro contato do fármaco com este órgão, antes de atingir a circulação
sistêmica

Farmacodinâmica
Cada célula do nosso corpo tem um padrão de expressão de proteínas. Por isso cada tecido
absorve o fármaco de forma diferente.
Efeito substância:
Desejáveis: espero ver na faixa terapêutica
Indesejáveis: não faz parte do efeito terapêutico desejado
Adverso: dentro da faixa terapêutica
Efeitos tóxicos: acima da faixa terapêutica. Pode ser patológico
Efeito colateral: pode ser bom ou ruim. Ex: anti-histamínicos para dar sono
Alvos: substância encontra membrana celular:
Pode se ligar a proteínas de membrana
Pode entrar na célula (lipofílica) e agir em proteína no citosol
Molécula química são compostos orgânicos e tem afinidade por partes daquelas estruturas
proteicas. A partir do momento que a substancia se liga a proteína de membrana, a proteína
altera seu formato espacial e ativa uma cascata de sinalização.
Receptor intracelular ou nuclear:
são ativados de 13 a 14% dos fármacos. Ativados por moléculas lipossolúveis (maioria) ou
proteínas de transporte.
Se liga a receptor no citosol. Forma dímero. Migra para o núcleo- RNA Mensageiro - síntese de
novas proteína.
Efeitos a longo prazo, em horas ou até dias. Exemplo: corticosteroides, esteroides sexuais,
hormônios tireoidianos.
Alvo de hormônios para tratar diabetes.
Receptores Metabotrópicos:
70% dos fármacos. Receptores que possuem 7 domínios transmembrana (quantas vezes aquela
cadeia de aminoácidos entra e sai da membrana)
Exposição de uma amina e uma carboxila terminal.
Depois de ativado pelo seu ligante vai ativar um segundo complexo proteico chamado de
proteína G dentro da célula, cascata de sinalização
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Quando o receptor é ativado o GDP incorpora um P e vira GTP, libera as subunidades e ai entra
em ação uma enzima chama GTPase que transforma o GTP em GDP novamente e é inativado.
Atividade rápida: 10 a 30 minutos
Temos 3 tipos de proteína G, subunidade alfa.
GS: ativado pelo alfa 1 (noradrenalina). Depois de ativada vai migrar e ativar uma enzima
chamada de adrenilato ciclase que vai produzir uma molécula chamada de CAMP (2
mensageiro) que vai continuar a cascata de sinalização e vai ativar uma proteína chamada
acnase.
GI: ativado pelo alfa 2. Inibição. Vai bloquear atividade de CAMP. (opioides – dor)
GQ: atividade estimulatoria. Age na fosfolipase C. 2 mensageiros: DAG (acnase c) e IP3 (vai
ativar cálcio no reticulo endoplasmático, potencial de ação).
Dificilmente vamos encontrar a proteína GI E GS na mesma célula
Doenças que envolvem a proteína G:
Cólera: Perde a capacidade de se hidrolisar (sempre em gtp, não se inativa) fica produzindo
camp e no intestino fica produzindo água e eletrólito, o individuo morre por
diarreia/desidratação.
Coqueluche: promove inativação da proteína GI, perde controle inibitório das células.
Receptores ionotrópicos:
Canais iônicos. Proteínas que formam poros e possibilitam entrada e saída de íons.
Responsáveis por efeito imediato.
Exemplo: anestésico
Receptores acoplados a canais iônicos: GABA, benzodiazepínicos, glutamato, NMDA,
nicotínico (acetilcolina)
Sódio e cálcio: 4 subunidades da proteína formando poro. E casa uma dessas subunidades vai
ter 4 domínios transmembrana
GABA e potássio tem 5.
Quando o ligante ativa o canal, ele abre o canal e o íon vai entrar.
Aspectos toxicológicos:
- GABA; inibitório. Ansiolítica. Merlin Moron – intoxicação por barbitúricos
- Heaven´s Gate: Seita Fenobarbital e vodka
Muitos fármacos atuam inibindo ou ativando enzimas
Enzima conversora de angiotensina: degrada bradicinina, que é um potente vasodilatador.
Controle da pressão hipertensão.
Proteína de transporte: proteína de recaptação de monomanias (seratonina e noradrenalina) .
cocaína. – Competem pelo sítio de ligação
Inibição colinesterase: aumentam acetilcolina na fenda sináptica e ajudam a progressão do
Alzheimer.
Tadanafila: distúrbios cardiovasculares. CGNP produz o relaxamento vascular e aumento fluxo
sanguíneo.
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Ritalina: bloqueia proteína de transporte de recaptação de neurotransmissores
Canais Ionicos:
São proteínas que se organizam na membrana resultando na formação de um poro por onde
passam íons
Podem ser:
- Ligados a um receptor: Agonista liga-se no receptor e aciona a abertura do canal
- Ligados a proteina G
- Não ligados a receptor: denominados como canais voltagem-dependente
Receptores tipo tirosinaquinase:
1 dominio trasmembrana. Quando ativados ativam resíduos de tirosina que são fosforilaveis e
formam dímeros para sua ação. Age nas proteínas intracelulares e aumenta a expressão de
proteína de transporte de glicose na membrana das células.
Insulina – GLUT4, GLUT5
Anticorpos e imunoglobulinas:
processo de neutralização, opsonização e aglutinação.
Ativação máxima do receptor: agonista total. Alfa = 1
Não consigo ter o efeito analgésico completo: agonista parcial. Alfa <1
Substância que se liga no receptor mas não é capaz de causar nenhuma modificação: Alfa = 0.
Considero um antagonista, pois interfere a ação dos agonistas
Antagonista competitivo: compete o mesmo sítio, reversível. Aumentar dose do agonista para
ter feito máximo.
Antagonista Irreversíveis: impede a proteína de ser ativa, irreversível.
Eficácia e Potência: Eficácia se refere a atingir 100% do efeito. Potência se refere a atingir
100% em uma menor dose (comparar doses em mol), não consigo verificar em um extrato de
planta.

Antidepressivos:
Transtorno depressivo: humor depressivo, anedonia, apatia, negatividade, sentimento de culpa
e desvalia, diminui atenção, memória e concentração, fadiga, perda de energia, libido,
perda/aumento de apetite, alterações de sono, pensamentos suicidas
Incidência maior em mulheres: Questões hormonais, fatores genéticos, ambientais,
acompanhada de uso de drogas (licitas e ilícitas) e algumas situações médicas (fibromialgia).
Alterações: Atrofia hipocampo e córtex, morte de neurônios e células da glia por substancias
citotóxicas, aumento volume ventricular, amigdala hiperativa, aumento de mediadores
inflamatórios.
Conexão forte do intestino e snc (nervo vago) – inflamações sistêmicas.
Dopamina (substancia nigroestriatal e amigdala): coordenar movimentos, modular estimulo
vindos do córtex. Associada ao Parkinson.
Noradrenalina: lobo Cerúleo
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Serotonina: núcleo dorsal da rafe
Teorias:
mais aceita: monoaminas e seus receptores
1-Teoria neuroendócrina: é uma alteração na responsividade de um eixo chamado HPA.
Hipotálamo e nervo vago por conta de um estresse sofrido. Estimula produção de cortisol, deixa
alerta o tempo todo, reação de luta ou fuga. Excesso de estresse - depressão
2- Teorias monoaminérgicas: neurônios não produzem noradrenalina, serotonina e dopamina
suficiente.
3- Desequilíbrio de receptores: Receptores das monoaminas no neurônio pós sináptico não estão
sendo expressos
4-Teoria neurotrófica: SNC temos células da glia atividade aumentada e secretam mediadores
inflamatórios incluindo bdmf que estimula neurônio a fazer novas conexões. Aumento na
produção de bdmf e em uma fase tardia há supressão dos receptores e morte das células da glia
com conta do fator inflamatório, sem bdmf.
5 teoria glutamatérgica: glutamato envolvido na atividade neuronal, excitatório, abre canal de
cálcio, é citotóxico. Aumento de glutamato – morte neuronal e quadro de depressão
Intervenções e tratamentos:
Paciente precisa de psicoterapia, mudança alimentar, mudança de estilo de vida além da
farmacoterapia
Preciso do fármaco no inicio. Geralmente tratamentos a logo prazo.
Antidepressivos: 1 escolha para transtorno depressivos, bipolar, de ansiendade e distúrbio de
estresse pós traumático, transtornos alimentares, tratamento de dor crônica/neuropática.
Quando a pessoa não tem um quadro específico, qualquer classe vai ter efeito. O que vai mudar
são efeitos adversos. Alguns antidepressivos induzem ansiedade.
Limitações:
Primeiros dias tem agravamento dos sintomas. Efeito demora cerca de 1 mês. Aumenta risco de
suicídio a curto prazo. Alguns antidepressivos mantem alguns sintomas. Síndrome de retirada -
neuromodulação – desmame
Fármacos de 1 geração: Inibidores de monoamina-oxidase (iMAO) e Antidepressivos tricíclicos
(ADT);
Inibidores de monoamina-oxidase (iMAO): a iMAO degrana monoamina e noradrenalina.
Pré sináptico membrana da mitocôndria
Além dela exIste a COMT: degradar noradrenalina.
Inibir monoamina-oxidase: Aumentar neurotransmissor dopamina e noradrenalina
Fatores que impede a utilização: tiramina – substrato para iMAO, é degradada, tiramina
compete pela proteína de recaptação, matéria prima para produção de mais neurotransmissores.
Pode ficar em excesso por conta da alimentação (queijo e vinho). Produz mais
neurotransmissores – reação do queijo: hipertensão intracraniana, cefaleia e avc.
Efeitos indejesaveis: tremor, insônia, convulsão, toxicidade hepática, efeitos anticolinérgicos
(aumento sistema nervoso simpático – boca seca, impotência), aumento apetite, crises
hipertensivas, hipertermia, interação medicamentosa (enzimas hepáticas)
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Antidepressivos tricíclicos (ADT); baixo custo, utilizado.
Refratários a terapia de primeira escolha, dor neuropática (fibromialgia)
Inibir a recaptação de noradrenalina (NA) e serotonina (5HT), ficam na fenda sináptica.
Não é muito seletivo. Faz antagonismo de receptor de histamina, alfa 1 adrenérgico (contração,
vasoconstrição – aumento pressão arterial), boca seca e sonolência.
Janela terapêutica estreita
Efeitos indesejáveis: anticolinérgico (boca seca, constipação, impotência,
retenção urinária, ...), anti-histamínico (sedação), hipotensão, diminui limiar convulsivo,
sobredose (delírio, mania, coma, arritmia ventricular, morte súbita)
uso: Ansiedade e pânico, transtorno alimentar, aumento acidose crônica, enxaqueca, náusea,
neuralgia, ulceras estomacais
Fármaco de primeira escolha: inibidores de recaptação de serotonina 5HT (ISRS)
Efeito principal: inibição da recaptação de serotonina.
Depressão e ansiedade associados e Dor neuropática. Mais seguros e toleráveis.
Janela ampla, estresse pós traumático, Toc, transtornos alimentares.
Antagonista a receptor serotonina ligado à saciedade – redução apetite/peso
Utilizado como tratamento de transtorno de ejaculação precoce
Efeitos indesejados: diminui libido, náusea, vomito, fome, diarreia ou constipação, tonturas,
cefaleia, fadiga, inquietação,agressividade.
Inibe CYP2D6 – interação
Síndrome serotonérgica – comum nas primeiras semanas, sudorese mãos
Sobredose: arritmia e morte
Interrompe uso: síndrome de retirada – tontura, vertigem, parestesia
Setralina: aumento de energia
Fluoxetina: aumento adrenalina e noradrenalina
Paroxetina: aumenta noradrenalina
Atípicos ou sujos (sem seletividade):
Molécula pode agir em milhares de receptores – efeitos adversos
Inibidores seletivos de recaptação de serotonina(5HT) e noradrenalina(NA), dopamina(DA) e
agonistas de receptores monoaminérgicos.
Inibidores seletivos de recaptação de serotonina e noradrenalina: não indicado para ansiedade.
Pacientes refratários. Tratamento de dor crônica neuropática. Efeitos adversos
Inibidor dopamina e noradrenalina: vício. Menos efeitos gastrointestinal e sexual. Dependência
de nicotina e TDH. Bupropiona: perda peso.
Inibidor noradrenalina: transtornos tdh. Menos ação sobre vias sujas
Antagonistas de receptores monoaminérgicos: mitarzoprina: bloqueia alfa 2 – controle negativo
liberação noradrenalina, receptores histaminérgicos e serotonérgicos
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Buspirona:
Agente ansiolítico associado a antidepressivos. Leva 21 dias. Pouca sedação. Sem dependência.
Mais tolerado que benzodiazepínicos. Agonista parcial serotonérgico;
Efeitos indesejados: Náuseas, vômito, fome, diarreia ou constipação, tontura, cefaleia, fadiga e
inquietação.

Ansiolíticos:
Associado com depressão, crise de insônia

Tipos:

Generalizada – não sabe causa

Pânico – associado a ansiedade e depressão – acha que vai morrer

Fobias – social, ambientes..

Ansiedade pós trauma – distúrbio por estresse pós traumático

Distúrbio obsessivo compulsivo: o que a criança sofreu na infância – obsessão paralisa

Ansiedade social – dificuldade de lidar com pessoas

Sintomas: boca seca (SNS), aumento batimento, cansaço (insônia), dificuldade engolir e evita lugares e situações,
tontura, transpiração, extremidades suadas e fria, tremores e espasmos, aumento urina, constipação ou diarreia,
respiração superficial (hiperventila), rubor e calafrio e sensível aos acontecimentos

Quadro patológico de ansiedade: pendendo para vias excitatórias (noradrenérgica, serotonérgica e glutamatérgica) e
diminui inibitória (Endocanabinoide, GABAérgica e seronérgica)

Quando o GABA (aminoácido inibitório) se liga ao seu Receptor GABA (proteína de canal iônico que transporta
cloreto): canal iônico – abre – promove a entrada de ions de cloro(-) para dentro do neurônio

Despolarização: aumento de na (+) e cálcio. Se jogo cloro (hiperpolarizador) dentro da célula preciso de muito mais
na e ca para despolarizar a célula novamente. Consequentemente, diminui a atividade neuronal e estimulo elétrico –
fica mais sedado (ansiolíticos)

Receptores GABA A tem sítios de ligação para benzodiazepínicos (potencializam a ação do GABA – DEPENDEM
DO GABA), barbitúricos (INDEPENDENTE DO GABA), Álcool (sedativo).

Barbitúricos:

Epilepsia e convulsão – tratar disparo neuronal.

Barbital: fenobarbital – crises convulsivos

Não são mais utilizados como antidepressivos – risco de morte

Sitio próximo a membrana – sitio barbitúrico – gaba abre canal

Mexe no tempo de abertura do canal e abre o canal independe da presença de GABA

Canal fica muito tempo aberto – mata – excede níveis fisiológicos do GABA – intoxicação -Janela terapêutica
estreita

Efeitos desejados: anestésico e anticonvulsivante

Não desejados: Forte indutor enzimático – interação medicamentosa, tolerância e dependência.

Depressão geral do SNC (uso com outros ansiolíticos ou tentativa de suicídio – Caso Melin Morou)

Utilizado em países com pena de morte: perda de consciência - TIOPENTAL


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Ação ultracurta: tiobarbitúricos – anestésico

Ação curta: Pentobarbutal, secobarbital, amobarbital – hipnose e sedação

Ação longa: Fenobarbital – anticonvulsivante e sedativo

BENZODIAZEPÍNICOS:

Efeitos sedativos rápidos, utilizado em geral para quadros de ansiedade e não tratamento – causa tolerância e
dependência

Anseolíticos: Diazepam, lorazepam, alprazolam ...

Hipnóticos (ação curta): lorazepam, midazolam

Anticonvulsivante (ação longa): clonazepam, diazepam

Sedação procedimentos médicos (ação ultracurta)

: midazolam

Reduz casos de fatalidade: se liga no canal e aumenta a afinidade do canal pelo GABA – intensifica

Antagonista do sitio benzodiazepínico: flumazenil – antidoto para intoxicação – impede a ação do gaba

Efeitos:

Níveis agudos ansiedades, não usados para toc e efeitos pois traumáticos, incoordenação motora, dependência. Pode
acumular no tecido adiposo

Várias formas de administração

Diazepam: metabolitos de 1 passagem ativos – efeito longo – biotransformação hepática, gerando metabólitos
ativos (Cuidar com insuficiência renal, massa adiposa e alterações hepáticas)

Efeitos indesejados (será?)

Sedação/confusão e hipnose; Induz amnésia anterógrada; Relaxamento muscular

Rohypnol: boa noite cinderela - Corante – mudar cor das bebidas

Retirada gradativa

Interação com outros depressores SNC

Compoto Z: BZD-like

Estrutura diferente dos benzodiazepínicos

Intensificam a ação do GABA – sedação – sono curto 6 a 8h

Hipnose, indução do sono

Menos tolerância e dependência, nova geração

tratamento de isonia – hipnose – sono profundo

amnese – não lembra antes de dormir

relação com álcool – ansiólise sadação e hipnose

barbitúricos tem maiores efeitos em atividade central (sono)

tratamento insônia: zolpidem

Diabetes
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Doença endócrina, desordem metabólica, caracterizada por hiperglicemia crônica, resultantes de
defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina ou em ambos
Hiperglicemia pós refeição ou em jejum associadas a complicações
Muita glicose no sangue – não foi para o tecido – célula vai morrer – dificuldade de
cicatrização, doença renal, pé diabético
Excesso de glicose no cérebro e falta de energia célula
Células beta pâncreas: 70% insulina
Célula alfa: glucagon
Alimentação – café da manhã – alimentos na luz intestinal – enzimas precisam quebrar CHO
mais complexos no TGI – vão precisar ser absorvidos pelos interossitos – glut 6 e 5 e chegar na
circulação saguinea.
Açúcar chega no sangue e vai estimular o pâncreas a produzir insulina. Insulina se liga nos
receptores de tirosinaquinase nos músculos. Age no fígado acumulando glicose em forma de
glicogênio.
Almoço as 3/4h da tarde: baixa insulina no sangue - hipoglicemia
Glucagon age no fígado e transforma glicogênio em glicose (gliconeogenese)
Muito açúcar na alimentação – muita insulina - célula fica com preguiça de expor receptor
Quando a glicose chega no pâncreas entra pelo glut 2 na célula beta fazendo com que ocorra
bloqueio de potássio e libere cálcio e as vesículas de insulina são liberadas e vão pro sangue.
Vão para o tecido e agem no receptor tirosinaquinase e altera a expressão de glut4 e a glicose
entra.
2 tipos:
1 – não produção de insulina pelas células beta do pâncreas (doenças autoimunes, idiopáticas)
2- produz insulina mas quando chega no tecido o receptor esta pouco expresso – hábitos de vida
– controla pela alimentação e atividade física em estado não avançado
Diabetes insipidus: liberação de aldosterona – retenção de sódio e agua e transportador de
glicose pro rim para voltar aos tecidos – libera glicose na urina
Diabetes gestacional:hiperglicemia relacionada a gestação
Expectativa de vida é reduzida em média em 15 anos para DM1 e 5 a 7 para DM2
Complicações: doenças cardiovasculares (avc, infarto), periodontites, má circulação e
cicatrização (infecção e amputação), retinopatia, nefropatia, neuropatia
Sintomas: Hiperglicemia, Glicosúria, Diurese, Poliúria (urina abundante), Polidipsia (sede),
Polifagia (Fome), Cansaço, Emagrecimento em alguns casos
Diagonostico: glicemia de jejum, Teste de sobrecarga glicêmica, Hemoglobina glicada
Tratamento:
Insulina de pico de absorção rápido:
Asparto, lispro, glulisna: quando to com a glicose muito alta
Insulina regular: quando me alimento
NPH: demora mais para absorver e para secretar
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Detemir: mais ainda – entrega mais devagar e depurada mais lentamente
Longa duração:
Insulina glargina, Degludeca
Na mesma seringa: comi toma regular, mas tenho a nph para manter a mais tempo (anoitecer).
Dosagem:
idade, peso, a duração da doença, o comportamento nutricional e psicológico, as doenças
intercorrentes clínicas ou cirúrgicas e os estágios da puberdade
insulina inalável
local de aplicação: braços, glúteos, abdomem, coxas
Indicações
No tratamento do DM tipo I (imprescindível) e tratamento de DM tipo II
Diabetes gestacional, Casos de hiperglicemia
Efeitos adversos: Hipoglicemia, Lipodistrofia (acúmulo ou a perda de gordura em determinadas
partes do corpo), Hiperglicemia de rebote, Resistência à insulina
Afeito adverso no tratamento: hipoglicemia
Saber dos sintomas para tratar no 1 sinal – cérebro não pode ficar sem glicose
Sudorese, palidez, irritabilidade, fome, falta de coordenação e sonolência
Aumento da dose insulina, exercícios prolongados, ingestão álcool e refeições inadequadas
Tratamento: Carboidrato, suco, açúcar ou mel, aguardar 15 min e reavaliar a glicose, retroceder
ao tratamento caso glicemia abaixo de 70 mg/dL (1 sachet de glicose, 1 colher de açúcar, 3 balas
macias, 150 mL de suco de laranja ou refrigerante)
Pacientes inconscientes: testar glicemia e administrar glucagon (1 mg/kg, s.c. ou i.v.) – esperar
retorno da consciência e reavaliar glicose
TRATAMENTO DA 2:
Classe de Exemplo Mecanismo de Ação Efeitos Adversos
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Medicamentos
Insulina Insulina aspartato, lispro, Suplementa a insulina endógena, Hipoglicemia, lipodistrofia,
glulisina, regular, NPH, promove a entrada de glicose nas hiperglicemia de rebote e
detemir, glargina células do tecido adiposo e resistência a insulina
muscular (receptores
tirosinaquinase), onde é armazenada
como glicogénio ou usada como
energia.
Biguanidas Metformina – 1 escolha Reduz a produção de glicose acidose lática, interfere na
hepática e reduz a resistência de absorção de vitamina B12,
insulina nos tecidos alvos anorexia, náuseas, vômitos,
flatulência, diarréia, perda
de peso e disturbios do
paladar
Contra-indicações:
pacientes com insuficiência
hepática e renal, gestantes.
- diminui triglicerídeos,
aumenta hdl e diminui ldl,
reduz pressão arterial,
reduz peso

Sulfonilureias Primeira geração: atua nas células beta no canal de hipoglicemia, aumento de
clorpropamida, potássio e inibe o canal para que a peso, disturbios GI,
acetohexamida, tolazanida célula permaneca mais tempo prurido, náuseas, reação
e tolbutamida despolarizada e continue liberando hematológicas (anemia,
Segunda geração: insulina. A despolarização abre um leucopenia), retenção
glibenclamida, glipizida, canal de cálcio regulado por hídrica, hiponatremia,
gliclazida voltagem, resultando em influxo de alergia.
Terceira geração: cálcio e liberação de insulina pré- Contra-indicação:
glimepirida formada insuficiência renal e
hepática, gravidez
(hipoglicemia grave ao
nascimento)

Glinidas Repaglinida Estimula as células beta do Hipoglicemia, ganho de


Nateglinida Pâncreas a secretar insulina em peso e distúrbios
resposta a elevação dos níveis de gastrointestinais (náusea,
glicose diarréia)
Absorção rápida (15 min)
Uso antes das refeições
Mechem com a liberação
da insulina

Inibidores de alfa- Acarbose Atrasa a absorção de carboidratos Distúrbios gastrointestinais,


glucosidase Miglitol no intestino e diminui a glicemia flatulência, diarreias, dor
Voglibodr plasmática pós-prandial (inibição abdomina
das enzimas amilase e sucrase), não é feita sozinha, o tecido
diminuindo a absorção de glicose precisa absorver glicose l
Inibidores de DPP-4 Sitagliptina, Saxagliptina Aumentam os níveis de GLP-1, que Reações alérgicas e
Vildagliptina estimula a produção de insulina. hipersensibilidade,
Linagliptina pancreatite, efeitos
gastrintestinais, dermatite
de contato, cefaleia,
artralgias, infecção urinária
Agonistas do Exenatida Mimetizam a ação do GLP-1, Distúrbios gastrointestinais,
receptor GLP-1 Liraglutida estimulando a produção de insulina risco de pancreatite.
Ou Semaglutida e reduzindo a produção de glicose
Incretinomiméticos pelo fígado.
Inibidores de SGLT2 Dapagliflozina, Atuam nos rins para reduzir a Elevação de creatinina
Empagliflozina absorção de glicose e aumentar sua sérica, infecções do trato
excreção na urina. urinário, aumento da
frequência de fraturas
ósseas (pacientes com
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Tireoide
Glandula endócrina. Hormônios T3 (triodotironina) e T4 (tiroxina)
Função: controlar o metabolismo e homeostase
Hipotalamo: TRH
Hipófise: TSH
Tireoide: T3 E T4
Condições neuroendócrinas: stresse ...
Atras da tireoide: paratireoide – paratohormônio – cálcio
Folículos: células parafolicuraeres que secretam calcitonina
Tireócitos: t3 e t4
Hipertireoidismo: hipertrofia e hiperplasia dos folículos
Iodo: alimentação
Formação do hormônio da tireoide: alimentos tem iodo, que passa do vaso e é captato por uma
proteína (simporte) do sódio e do iodo. Passa para dentro do tireocito e é transportado para
dentro do coloide
Para isso a hipófise deve ter liberado o tsh. Ele se liga a proteína G e vai ativar e aumentar a
expressão do transportador de iodo e produz moléculas de tireoglobulina, além de aumentar o
funcionamento celular
- feedback

Passa pelo coloide e sofre (acoplamento de iodo na tiroglobulina) – organificação


A monoidotironina vai acoplar ao diodotironina – t3
Duas de diodotironina – t4
Esse processo de aclopamento.
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Ele entra por pinocitose detro da celúla a proteína volta para o citosol, vai ser degrada e sobre t3
e t4 que vao para corrente sanguínea através da tireoglobulina.
T3: vai se ligar no receptor – mais estável, degrada com mais dificuldade.
T4: precisa ser clivado em T3 – pela enzima 5´-deiodinase
Ingestão recomendada de iodo - 150 µg/dia
T3 e T4 ainda ligados a TGP (Tireoglobulina)
TGP é endocitada (fagocitada) para o interior da célula
epitelial – TPG é hidrolisada e libera o T3 e T4
• T3 e T4 liberados no sangue (90% T4 e 10% T3)
Bócio: redução da oferta de iodo, falta de t3, libera mais TSH que faz hipertrofia dos tireócitos.
Deficiência de iodo: hipotiroidismo

 Iodo na água
T3 atua em TODAS as células do corpo
Deficiência torna reações químicas (enzimáticas) muito lentas – altera a produção de
algumas proteínas – hipotireoidismo pessoa sempre cansada – queda no metabolismo
T3 atua diretamente nos genes aumentando a produção de enzimas – Atpase – produção de
ATP
Sódio e potossio,Consumo de oxigênio, termogênese e metabolismo basal (repouso) só
ocorrem se T3 estiver em concentrações normais
Aumenta o nimero de receptores de b-adrenérgico – aumenta frequencia cardíaca –
hipertideoidismo – taquicardia e hipertensão e SNS e vaso constrição periférica
Tireoxitose: intoxicação por T3
T3 é fundamental para a Embriogênese – gestante com hipertireoidismo sem reposição –
criança nasce com hipotireoidismo congênito - retardo mental e nanismo (calcitonina)
T3 que faz o feedback negativo
TSH na circulação encontra seu receptor Gs e Gq – proteínas ativadas ao mesmo tempo
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Receptor t3: citoplasmático – nuclear

Dionidase: t4 em t3
Dionidade no t3: forma t2 que se juntar a outro t2 forma t4
T2 pode formar novamente T3 – dionidase 3
Falta de hormônio na criança – retardo mental – teste do pezinho

Hipo: falta t3 e t4
Desânimo, fraqueza, redução da memória, aumento de peso, secura da pele, queda de
cabelos, constipação intestina
Hiper: excesso. Pode ter bócio. Taquicardia
Irritação, ansiedade, sudorese excessiva, taquicardia, emagrecimento, pele quente, tremores,
insônia. Pode ocorrer aumento do volume do pescoço e olhos
Hipotireoidismo: - t3 e +TSH
TSH + mas sem alteração T3 e T4 – hipotireoidismo subclínico
Hipertireoidismo: -TSH, + T3
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No ultimo o t3 não consegue fazer feedcak negativo – TSH liberado pelo tumor
Hipotireoidismo: mais comum, prevalência em 60 anos, maior em mulhes, o mais comum é
o primário (problema na tireóide)
Causas:
• Doença autoimune de tireoide (tireoidite de Hashimoto) - Sistema imune mata os
tireocitos
Achado labotadorial: a-tpo (antitireoidiano)
• Deficiência de iodo
• Redução do tecido tireoidiano (cirurgia, câncer)
Tratamento: reposição T4 -mais estável
Tiroxina (T4): dose é individual (0,05 a 0,15 mg/dia) – LEVOTIROXINA - de manha e em
jejum
Contraindicações: quando não tenho dionidase
Administradas em dose baixas. Longa data: menos dose ainda (alterações da função
cardiovascular e distúrbios metabólicos)
Não pode fracionar ; varias miligramas
Reações adversas: sintomas de hipertireoidimos
Contraindicações: obesidade, tireotoxicose, infarto do miocárdio recente, insuficiência cortical
adrenal, angina, hipertensão não controlada.
LIOTIRONINA (T3) : sem dionidade funcionante e preparo pré cirúrgico
– maior número de administrações/dia, maior custo e risco aumentado de desencadear
hipertireoidismo (tireotoxicose)
Causa emagrecimento
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo caracteriza-se por hipermetabolismo e concentrações elevadas de hormônios
tireoidianos livres.
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Tireoperoxidase: produz t3 e t4
Causas:
Doença de graves: anticorpo atua com o agonista do recptor do tsh – aumenta t3 e t4 e tsh
suprimido
A-tpo e TRAb
•Tireoidite: inflamação na tireoide
•Bócio multinodular
Tratamento:
Fármacos antitireoidianos: interferem na síntese, liberação ou ação dos hormônios da tireoide,
são classificados em:
Agentes Antitireoidianos: interferem na síntese de hormônios tireoidianos
Iodo radioativo: lesa a glândula com radiação ionizante.
Tireoidectomia cirúrgica
Adjuvantes: são úteis para controlar as manifestações periféricas, como os inibidores da
desiodação periférica da T4 em T3, antagonistas do receptor betaadrenérgico e bloqueadores de
canais de cálcio.
METIMAZOL : Inibe Tireoperoxidase.
Induzem ao bócio : + tsh
PROPILTIOURACILA: inibe tireoperoxidase e a clivagem de T4 em T3
CARBIMAZOL – PRO-FÁRMACO DO METIMAZOl: passa pelo fígado e se transforma em
metimazol. – aumenta tempo de meia vida.
Contraindicado: insuficiência hepática
Tionamidas:
Mecanismo de ação – Inibidores da Iodinação
Inibem a formação dos hormônios da tireoide, interferindo na incorporação do iodo nos resíduos
tirosil da tireoglobulina. Também inibem o acoplamento destes resíduos iodotirosil para formar
as iodotironinas

 Toxicidade
Impedindo a entrada do iodo: usada em intoxicação de t3 e t4 – vai copetir na proteína de
simporte com iodo
Iodo radiativo:mata tireoide. Neoplasia e nódulos associados
Meia vida de 8 dias.
Vantagens: Administrado por via oral, rapidamente absorvido e armazenado nos folículos –
destruição do parênquima tireoidiano; baixo custo; indolor
Desvantagens: Não pode ser administrado na gravidez e lactação; Risco de desenvolver
hiporeoidismo
INDICAÇÕES:
a) Em pacientes idosos com doença de graves pré-tratados com tionamidas;
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(b) Como tratamento de primeira linha para adultos com doença de graves com hipertiroidismo
leve e bem tolerado;
(c) No tratamento dos pacientes que recidivaram após remissão com tionamida;
(d) Em pacientes que apresentaram efeitos colaterais graves com uso das tionamidas;
(e) Em pacientes que apresentaram recidiva de hipertiroidismo após tratamento cirúrgico.
Tireoidectomia: GLANDULAS VOLUMOSAS E BÓCIOS
Cirurgia difícil – não pode ficar sem paratireoiude
Se for maligno é indicado iodo radiativo pós cirurgia
Adjuvantes na terapia antitireoidiana: betabloqueadores
Tireoidite aguda: antinflamatorio
Tempestade tireoidiana: onsiste em súbita exacerbação aguda de todos os sintomas de
tireotoxicose.Potencialmente fatal. O tratamento vigoroso é indispensável.
Tratamento: Administração de beta-bloqueador (IV, VO). Sol. Saturada de iodeto de K
(retardar liberação de hormônios). Propiltiouracila (efeito mais rápido)

Hipertensão
Pressão aterial: débtio cardíaco: volume de sangue ejetado pelo coração em um determinado
tempo (frequancia cárdica, força de contração e volume de enchimento) e resistência do vaso
(complacente ou irrigecido (não se adapta, resistência do fluxo de sangue que chega na
periferia, coração trabalha mais))
Coração trabalha mais – hipertrofia -fibra mais curta
Hipertensão : insuficiência cardíaca hipertrófica
Volume de sangue diminiu e diminui débito cardíaco – falta de sangue na periferia
Aumenta estimuulo para aumentar a frequencia cartica
Tardiamente: morte celular – coração dilatando – transplante
Porque causa infarto, quando prolongafo:
Musculo comprime coronárias.
Na borda do vaso o sangue sofre atrito. (cisalhamento) – aumento na pressão, fluxo mais
intenso, cisalhamento – dano parede de vaso e agregação plaquetária – trombose, AVC
Associa-se frequentemente a alterações funcionias e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração,
encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do
risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais
Fatores de risco:
Idade, historia de dcv prematura em pacientes de primeiro grau, tabagismo, dislipidemia
(colesterol e triglicerídeos), resistência a insulina, obesidade
Lesões: doenças cadiacas, renais, avc, doençaarterial periférica, retinoplatia hipertensiva
Doença silenciosa, não tem volta
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Exame de rotina: histórico familiar, doenças pregressas
Diagnóstico: MAPA – risistencia da pressão arteriar durante o dia em varias posições/situações
Para conter: mudar o estilo de vida – lipídeos, triglicerídeos, hiperglicemia
Inclusão de atividade física
Sedentarismo – prejudica o retorno venoso
Controle da PA: sincope
Ação da gravidade: tendencia a diminuir sangue no cérebro quando levanta
Aumento de pressão: o corpo vai agir para aumentar pressão geralmente,
Disparo para baroceptores – catotida e tronco aórtico – indicam que há um aumento da PA no
SNC e vai fazer uma diminuição da atuação simpática(noradrenalina) e aumento da
parassimpática (ACETILCONINA). A dimuição da musculatura lisa do coração que vai levar a
uma vasodilatação que vai diminuir a resistência periférica e vai levar uma menor ativação dos
receptores b1 adrenérgico no coração que iria aumentar a contração e redu~ção do estimulo de
frequencia cárdica no nó sinotrial – qurda da pressão
Retroalimentação negativa: diminui os disparos dos barorecptores – aumento pressão
Quando o rim recebe pouco sangue – renina age no sistema renina angiotensina aldosterona
Angiotensinogenio em angiotensina I que vai para os pulmões e sofre a ação da ECA enzima
conversora de angiotensina – angiotensina 2
A angiotensina 2 faz vaso constrição e vai na adrenal para liberar aldosterona que vai agir nos
túbulos coletores para reter sódio e água – aumeta sangue, aumeta resistência periférica,
aumenta contração e aumenta a pressão arterial
O que preciso fazer para diminuir pressão: reduxir resistência fvasxular periférica, diminuir
débito cardíaco (frequencia e força), diminuir retenção de sódio e água e sistema renina
angiotensina aldosterona.
Agentes simpaticolíticos: reduz o tônus simpático
Ação central:
Clonidina, metildopa e guanabenzo
Se ligam em receptores alfa 2 ativamando receptotres a2 adrenérgicos e promovem a inibição da
liberação de adrenalina – redução dos níveis de noradrenalina na fenda simpática
Diminui frequencia caraca e ressistencia articular periférica, mantém o fluxo sanguíneo normal
– pacientes que possuem insuficiência renal
Produz retensão de sódio e água – usar com diurético
Efeitos: sonolência, sedação, boca seca, hipotensão postural, disfunção sexual
Alfametildopa: lesão hepática
Clonidina: hipertensão de robote – monocidina e rilmedina – menos efeitos sedativos baixa
afinidade por alfa2
AlfaI-bloqueadores / alfa adrenérgicos seletivas
Alfa I – nos vasos sanguíneos. Com os antagonistas, não haverá vasoconstrição e resistência
vascular periférica
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Prazosina, terazosina, doxazosina
Efeitos colaterais: hipotensão postural, taquicardia reflexa, retensão de liquido, impotência
sexual, obstrução nasal e diaarreia
Betabloqueadores:
Receptores no coração e na arvore brônquica – bloqueiam b1 no coração e diminuem a
frequncia cardíaca e força de contração e debito cardíaco
Diminuiem renina – diminui angiotensina II – menor vasoconstrição. Dimunui aldosterona: não
há volemia (sódio e água)
Primeira escolha com a HAS associada a arritimias
Efeitos adversos: intolerância a glicose.Podem promover alteração nos padrões lipídicos séricos
(diminui HDL, aumenta TRI)Returada abrupta: aumento da atividade cardíaca
Vasodilatadores: aumento da luz do vaso e diminui a pressão sobre as paredes dos vasos
Diretos: Minoxidil e hidralazina
Promovem relaxamento da musculatura vascular e no aparelho justa glomelular do rim –
aumento de renina- retensão de sódio e água e o coração vai aumentar a frequencia cardíaca –
usados associados com diuréticos e betabloqueadores
Menoxidil: Hipertricose – crescimento pelos
Abertura e manutenção dos canais de K abertos, faz com que a musculatura fique
hiperpolarizada
Bloqueadores dos canais de sódio:
Bloqueam os canais de cálcio na fibra muscular – impede a contração muscular – coração e
vaso sanguíneos - diminui frenquencia e força de contração e dilatação vascular.
Verapamil (vascular e coração) – hipertensão, angina e taquicardia
Dihidropiridina: nidedipina (vascular) – antipertensivos, anginina
Efeitos colaterais: cefaleia, tontura, rubor facial, edema periférico
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA)
Pressão arterial baixa: aparelhojusta glomerular libera renina – vai produzir angiotensina I –
enzima conversora de angiotensina – ansiotensina II – aumento aldosterona – retensão de sódio
e água – aumento volemia – vasoconstução
Esses fármacos vao diminuir a liberação de angiotensina II
Bradicinina e substancia P – vasodilatação – vai destruir isso
VAI TER vasodilatação e menor retenção de sódio e água
Efeitos adversos: tosse seca,alteração paladar, ...
Antagonistas do receptor AT I da angiotensina II – AAII
Bloqueia a ação da angiotensina II em receptores impedindo a vasoconstrição
qumenta bradicinina -ctosse seca e broncoespasco
O receptor ATI – não há aumento da bradicina
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Diminuem níveis de aldosterona
DIURÉTICOS:
Aumentam o volume urinário – reduz a volemia – reduz pressão
Nefron:
Tubo proximal: reabsorve glicose, bicarbonaro e aminoácidos, sódio potássio e água – 60 do
sódio
Alça: acesdente absorve sódio e agua – 25 sódio
Distal: cloreto e sódio
Tubolo coletor: aldosterona: aumenta transpprtadores de sódio e diminui K
Tiazídicos: túbulo distal – 5 por cento – menos potente
Hipopotassemia – depende da eliminação de K.
Hiperuricemia – crises de gota
De alça: muito potentes mas fugaz
Hipopotassemia
Induzem também a excreção de Ca2+, K+ e Mg2+
Alcalose metabólica – troca de K por H
Poupadores de potássio: agem no túbulo coletor
Fracos

Anti-úlceras
Úlcera: excesso de acidez ou falta de proteção contra acidez estomacal..
Reduzir a acidez gástrica: interferir com a quantidade de acido clorídrico ou neutralizar esse
acido ou então mimetizar a proteção da mucosa gástrica
Em caso de H. Pylori: precisa ser imediatamente tratada
A mucosa estomacal é revestida por um epitélio que tem canalículos
As células da mucosa superficial, as células da mucosa do colo e células que vão contribuir para
o funcionamento estomacal
Células parietais: acido clorídrico – ativas acetilcolina, histamina
Células heterocromafins: secretam a histamina – acetilcolina e gastrina
Células principais: Pepsinogenio e lipase gástrica – quebra de lipdeos e gordura
Células D: vão secretar somatostatina – inibe acido gástrico
Células g: gastrina – induzir a secreção de acido clorídrico e histamina
Produção HCL (acido clorídrico) nos canalículos para serem jogados no estomago
Acetilcolina:
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Inicialmete, quando estamos em jejum o sistema nervoso entérico libera acetitlcolina que age
nas células heterocromafins em receptores muscarínicos nas proteínas g e vai induzir a produção
e secreção de histamina
RECEPTORES M3: CAMP – CALCIO – BOMBA DE PROTONS, LIBERAR H+ NO
ESTOMAGO
No mesmo receptor nas células superficiais: muco e bicarbonado – proteção ao acido clotridrico
Além da acetilcolina existe um peptídeo relacionado a gastrina, que estimula a célula G a
produzir gastrina e na célula hetocromafins elas estimulam a produção de histamina
A histamina age nas células parietais, que ativam CAMP e Bomba de prótons
ProstagLANDINA (PGE2) e prostacliclinas (PGI2) atuam nas células parietais e diminuem a
liberação de acido clorídrico e prótons e agem nas células superficiais levando a produção de
muco
Se as células parietais secretam ions H+ eles se juntam com o cloreto, que faz transporte junto
com potássio e forma acido clorídrico – digestão de alimentos
Podemos agir: Na bomba de prótons, diminuindo a liberação de ions H+ (diminui acidio
clorídrico), nos receptores de histamina diminuindo a ativação da bomba de prótons e atuando
na via dos prostanoides para uma maior produção de muco e bicarbonato de sódio para para
neutralizar a mucosa
Outra fonte é o combate ao H. Pylori, associando alguns antiácidos com antibióticos
Tratamentos paliativos como os antiácidos
Inibidores da bomba de prótons/ Inibidores da bomba de H (IBP’s)
Omeoprazol: pró fármaco. Ele não age direto porque é degradado pelo acido clorídrico
Diminui a produção diária de acido – diminuí a digestão estomacal.
Pode interferir na absorção de nutrientes, micobiata, digestão, absorção de medicamentos ácidos
fracos
Via oral, precisa ser resistente para ir para o intestino. Pode ser endovenoso
Vai se acumular nos canalículos e vai ser convertido em acido clorídrico
Iniição irreversível – sintetizar mais bombas de prótons – leva tempo (tempo longo de ação).
Ligação covalente da forma ativa dos IBP’s aos grupos sulfidrilas de cisteínas na bomba H+
K+ . ATPase = formando um complexo irreversível
Utilizados: cicatrização de ulcera, refluxo, H. Pylori, Distúrbios hipersecretores – Síndrome de
Zollinger-Ellison
Jejum matinal – 30 minutos antes das refeições
Utilizado com anti-inflamatórios
Efetos adversos:
Uso agudo:Náuseas, *diarreia, cólicas abdominais, flatulência, secura na boca, sonolência,
mioalgias, miopatias agudas e artralgias, distúrbios visuais, prurido, exantema (raros);
Uso crônico:
*Carências nutricionais (minerais, vitaminas, aminoácidos)
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Fraturas ósseas
*Infecções oportunistas (pneumonia; Salmonella; Clostridium difficile e peritonite bacteriana
espontânea)
Carcinogênese gástrica (hipergastrinemia)
Ginecomastia (omeprazol e esomeprazol)
Interações medicamentosas:
Via metabolismo hepático
Ø Varfarina
Ø Diazepam
Ø Ciclosporina
Ø Metotrexato
Pela perda da acidez
Ø Cetoconazol
Ø Ampicilina
Ø Vit.B12 e Minerais
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DE HISTAMINA (H2)
Menos potentes, principalmente utilizado p/ cicatrização de úlceras duodenais – acidez noturna
Antagonistas reversíveis
Podem interferir com os outros tecidos
Ø Administração Oral ou Intramuscular
Ø Rápida Absorção intestinal
Ø Presença de alimento ↑ sua absorção
Ø Alta biodisponibilidade (~ 10-35% sofre depuração hepática)
Ø Altamente seletivos aos receptores H2 – sem sonolência
Ø Excreção via filtração/secreção tubular renal
Utilizações: ulceras, refluxo, prevenir ulceras causadas por estresse
Farmacos: cimetidina, ranitidina, nizatidina,famotidina
Única dose ao deitar para quando acordar já ter a diminuição do acido clorídrico quando sentir
fome
Efeitos adversos: Diarreia, constipação, dor abdominal, secura da boca;
Cefaleia, tontura, cansaço, mialgia, artralgia;
*Ginecomastia, impotência sexual, perda da libido – cimetidina;
Containdicado: gravidez, lactação e doenças renais crônicas
Interação medicamentosa:
Fármacos dependentes da CYP1A2, CYP2C9 e CYP2D6
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- principalmente c/ cimetidina e ranitidina (~10%)
-famotidina e nizatidina são mais seguras quanto ao metabolismo hepático
Efeito rebote: Quando para de usar aumenta a acidez gástrica
TERAPIA COADJUVANTE PARA ERRADICAÇÃO DO H. PYLORI
As terapias direcionadas à infecção por H. pylori , tem como abordagem central o
tratamento associado ao uso de agentes antibióticos e analgésicos
Concomitante ao uso dos inibidores da secreção ácida
Formas de contagio: principalmente utensílios (garfo)
Agentes Antiácidos:
Os agentes antiácidos neutralizam os íons H+ no suco gástrico
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Efeitos adversos:
Eleva ph urina (infecções), osteoporose, hipercalcemia e pode causar calculo renal.
Interações: Ao alterar o pH gástrico e urinário, os antiácidos podem afetar diversos fármacos.,
alterando as taxas de dissolução e absorção, biodisponibilidade e eliminação renal.
AGENTES PROTETORES DA MUCOSA
A camada de muco protetor constitui a primeira linha de defesa da mucosa gástrica, onde
mucina, bicarbonato e fosfolipídios surfactantes formam uma “barreira” que impedem que as
células epiteliais sejam agredidad pelo acidio clorídrico
Misoprostol: memetiza a ação da prostaglandina E2, age nas células superficiais induzindo a
produção de muco. Como a prostaglandina induz a contração no parto, ele pode induzir aborto e
foi retirado do mercado..
Recomendações: cicatrização ulceras, estimulação e secreçãomuco, reduzir a secreção ácida
Efeitos adversos: diarreia, aborto
Sucralfato: quando em contato com o ácido clorídrico forma um revestimento aderente no
endotélio..
Diminui a infecção por H. Pylori
Administração oral
Recomendações: ulceras, lesão e reduz a muscosa, mucosite oral, ulceras idiopáticas (esdresse),
ucera retais
Efeitos adversos: constipação, sobrecarga alumínio em insuficiência renal
Interações medicamentosas: Devido ao “gel pegajoso” que forma uma camada viscosa no
estômago, pode inibir a absorção de outros fármacos,
Farmacos Procinéticos
AUMENTO DA MOTILIDADE E TRÂNSITO TGI – aumenta peristaltismos – diarreia
Paliativos
METOCLOPRAMIDA., BROMOPRIDA, CISAPRIDA
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Efeitos extrapiramidais

Asma
Comprometimento da oxigenação dos tecidos. Muitas vezes não tem cura, atrelada a processos
relacionados ao sistema imune (alergias).
Quadro de broncoespasmo – contração da musculatura – dificuldade nas expiração e inspiração
– respiração superficial (apical)
Doença inflamatória crônica, relacionada a hipersensibilidade das vias aéreas, que leva a
episódios de sibilos (barulho de miado de gato), dispneia, opressão torácica (sensação de aperto
no peito, por conta da respiração apical), tosse, particularmente a noite (cortisol – inflamatório
endógeno).
Vias aéreas: traqueia, brônquio, bronquíolos e alvéolos
São os alvéolos que são atacados – parênquima – dificuldade de passar o oxigênio do pulmão
para os vasos – hiperventila – acidose co2.
Asma: 2 meios onde o fármaco vai agir:
Componente obstrutivo: contrai a musculatura e dificulta entrada e saída de ar
Componente inflamatório: edema dos tecidos, hiperplasia das células caliciformes que vão
produzir muco na região, infiltrado de células inflamatórias.
A obstrução é reversível, porém o processo inflamatório crônico é mais difícil reverter –
remodelamento do tecido com redução de parênquima, função dos alvéolos.
Precisa prevenir os processos inflamatórios
Broncoespasmo: sistema simpático: noradrenalina faz broncodilatação (fuga), e o sistema
parassimpático a acetilcolina faz bronco constrição.
Na asma vai ter a fase imidita, que é a aguda e a tardia (tratamento precoce)
Imediata: espasmo do músculo lisobronquico, interação do alérgeno com a imunoglobulina
fixada ao mastócito – libera histamina que faz broncoconstrição.
Lencotrienos, prostaglandinas e neurocinina A, e quimiocinas são liberadas e também fazem
broncoconstrição.
Alérgeno entra em contato com as vias aéreas e desencadeia o sistema imune – via aérea fica
com edema, broncoespasmo, perde cílios, reduz a luz do tubo..
Casos de asma grave: fármacos que atuam no leucotrieno para diminuir a inflamação no
brônquio
Fase tardia: além dos espamogénos, há leucócitos e linfócitos – células entram em apoptose
(morte) – perda de função
Hiper-responsividade relacionar a hipersensibilidade (alergia, pessoa que fez transplante)
Tratamento: medidas não farmacológicas (educativas, controle de fatores desencadeantes
(tapete, alimento, cortina..), fisioterapia respiratória) indicadas em todos os casos e os fármacos
Existem os fármacos de alivio – falta de ar/broncoespasmo – broncodilatador é o primeiro passo
Agentes de controle (ou de prevenção)– antinflamatorios
Montecucast – inibidor da via de leucotrieno
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Em casos mais leves: usa o bronquiodilatador
Casos mais graves: faz tratamento com crticoide inalatório
BRONQUIDILATADORES:
AGONISTAS B2 ADRENÉRGICOS:

 Propranolol: tosse – não é seletivo para o b1 apenas, ele faz bronco constrição. O
agonista beta 2 adrenérgico pode aumentar a frenquencia cardíaca - taquicardia
Medicamentos: fenoterol (efeitos adversos), salbutamol (mais seletivo), salmetetol (longa
duração)
Receptor metabotróbico acoplado a proteína gs – CAMP – PKA – interfere na contração da
musculatura lisa e inibem a liberação de mediadores químicos pelos mastócitos
Efeitos adversos: cardíaco, tremor muscular, hipertensão, inquietação, hipocalemia.
BRONCODILATADORES INALATORIOS:
Corticoides para não ter perda de parênquima
Utilizado via oral – gera muitos comprometimentos a longo prazo
Inalatório – ação local
Antinflamatório
Mecanismo de ação: Age em um receptor nuclear e bloqueia a produção de mediadores pró
inflamatórios. Por outro lado o paciente fica um pouco imuno comprometido
Efeitos adversos: compromete células do sistema imune da muscosa, a cândida se prolifera –
sapinho.
Para criança, por não fazer a aspiração forte se usa adaptadores
ANTAGONISTA MUSCARINICO:
No brônquio temos um receptor metabotrópico, muscaninico m3, que também está presente na
íris – tomar cuidado com pacientes que tem risco de ter glaucoma.
Se ligam aos receptores m3 e impedem que a acetilcolina se ligue e cause contração do musculo
liso
A acetilcolina aumenta a secreção gandular e contração do músculo liso
Anticolinérgico: boca seca e constipação
Efeito adverso: bem tolerado, glaucoma, boca seca e secura de muscosa, gosto amargo na boco
Usado como um broncodilatador adicional
Exemplo: brometo de ipatrópio (atrovent) – efeito lento
Pode usar em associação com agonistas b2 adrenérgicos
Cuidar com idosos – glaucoma
METILXANTINAS:
Café ... extremamente estimulantes no snc
Inibir a fosfodiesterase que faz a degradação do CAMP – viagra – diminui a musculatura lisa e
aumenta o fluxo sanguineo
Helena Derossi Bogo - Fisioterapia
Pode ser usado com outros farmacos
Efeito adverso: estimula snc, cefaleia ... vários
ESTABILIZADOR DE MASTOCITO:
Não libera vesículas de histamina
Exemplo: cromoglicatos
Objetivo profilático, quando já sabe que tem um alérgeno específico
Semelhante ao antihistaminico, mas é usado antes da exposição
BLOQUEIO DA VIA DOS LEUCOTRIENOS:
Duas formas:
Antagonizar o receptor: montelucaste
Inibir a enzima que produz o leucotrieno: inibidor da 5-lipo-oxigenase: zileutona
Asma sensível a AAS
Efeitos adversos:cefaleia, náusea, ...
ANTICORPOS ANTI – IgE (imonuglobulina E)
Omalizumabe
Não sinaliza o mastócito para reconhecer o alérgeno e liberar a histamina
Utilizado em quadro de asma grave – alto custo
Eosinófilo: diminui a histamina
Hiperresponsividade: alergia

Anti-inflamatórios Esteroidais
Agentes anti-inflamatórios não esteroidais (AINES):
Processo inflamatório:
Inflamação aguda: com ou sem presença de patógenos – necessária para restabelecer a
homeostasia do tecido. Células de defesa – fagocitose. Coagulação, trombo, regeneração
tecidual, resolução da inflamação.
Inflamação controlada é necessária: não é indicado anti-inflamatórios, preferível um analgésico.
– retarda a recuperação do tecido
Muito edema, dor: pode usar
Glicocorticoides usados em últimos casos: bloqueia inflamação total
Sinais da inflamação aguda: edema, rubor, calor, dor, perda da função
Inflamação: efeito cascata – cada evento estimula o próximo – quanto mais o anti-inflamatório
bloqueia é pior
:Macrófagos residentes nos tecidos liberam componentes químicos DAMPS/PAMPS – citocinas
TNF, IL6, quimosinas, prostaglandinas I2, oxido nítrico, serotonina, histamina e vão sinalizar no
vaso que precisa migrar mais célula para aquele local (quimosinas) que vão estimular células do
endotélio vascular a expressar moléculas de adesão que vão ficar no endotélio esperando os
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neutrófilos circulantes, que se atrai a ele e rola no vaso até que se adere firmemente e migra para
o sítio e começa a liberar mais mediadores anti-inflamatórios e fagocitar patógeno. Citocinas na
corrente sanguina vai na medula, produz novas células e vai mais um exército de células para o
local caso necessário.
Para a célula migrar para o tecido preciso de vaso dilatação – extravasamento plasmático –
edema
Fibras sensoriais no tecido – estimulada pelos mediadores químicos – dor
Macrófago passa a fagocitar neutrófilo – limpar a cascata – repara tecido
Crônica: edema maciço, cheia de células, perde função, não consegue restaurar tecido. Por
exemplo em fratura óssea – síndrome dolorosa complexa regional – membro inchado, doloroso,
frio..
Ideal é que nunca cronifique - condução no início é fundamental
Imunobiologicos: bloqueia a ação doTNF, IL6 – crônicas
Aguda: inibidores de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX)
Ciclooxigenase esta na membrana do rticulo endoplasmático, o fosfolipase transforma
fosfolipídeo de membrana em acido araquidônico que sofre ação da COX ou LOX. A
ciclooxigenase converte o acido araquidônico em prostanoides.
Prostacilinas: tem ação na vaso dilatação e inibição da agregação plaquetária e atividade nos
estoma
Prostaglandina D2, Prostaglandinas E2 e Prostaglandinas F2A potencializa vasodilação e
edema, porem a F2A esta em musculatura lisa (contração - parto), Tromboxiano a2 forma
trombo para evitar hemorragia
INIBIDORES COX:
COX presente nas células
:COX1. (PERIFERIA):
Prostaglandina e2 faz no estomago: lesão gástrica diminui acido clorídrico e aumenta produção
de muco - ulcera gástrica/gastrite.
Nos pulmões é broncodilatadora – se eu bloqueio em um paciente asmático – broncoconstrição
(histamina)
É cosntitutina – rticulo endoplasatico em todas as células do corpo – participa de processos
fisiológicos. Porém se eu induzo um processo inflamatório eu produzo a COX2
COX2
Preciso de um estimulo inflamatório para produção.
COX3 (CENTRAL):
Igual a 1 mas está presente no cérebro
Todo inibidor de COX1 inibe a COX2. Se eu tiver um fármaco que inibe só a COX2 eu evito os
efeitos adversos.
Paracetamol: só meche com COX3.
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Porque os inibidores de COX1 inibe a CO2; quando eu inibo o COX1 (não seletivo) entra tanto
em um quanto na outra – bloqueio o sitio presente nas duas. A COX2 forma uma entrada onde
somente moléculas maiores conseguem alcançar
Quando eu uso o seletivo para 2 ele não entra na 1 porque é maior e se liga nos dois sítios de
ligação
Inibidores seletivos para COX2:VIOX um dos primeiros. e foi retirado do mercado (doenças
cardiovasculares)
COCIBI no final
Inibidores não seletivos:
SALICILATOS: AAS (Aspirina)
DERIVADOS DE PIRAZOLONA: Fenilbutazona; Oxifenilbutazona
ÁCIDOS INDOLACÉTICOS: Indometacina (ulceras)
ÁCIDOS HETEROARILACÉTICOS: Tolmetina; Dicoflenaco
ÁCIDOS ARILPROPIÔNICO: Naproxeno, Ibuprofeno, ;Fenoprofeno
ÁCIDOS ANTANÍLICOS: Ácido mefenâmico; Ácido flufenâmico
ÁCIDOS ENÓLICOS: Moloxicam e Piroxicam
ALCANONAS Nabumetona
ACETOMINOFENO: Paracetamol

 São muito mais em contas que os seletivos – pouco tempo


Efeitos adversos: ulcera gástrica, broncoespasmo, diarreia, cólica, prolonga trabalho de
parto, inibe agregação plaquetária, nefrotoxicidade, interfere na ação de anti-hipertensivos
INIBIDORES SELETIVOS DE COX2
CELECOXIBE
ETORICOXIBE
ETODALACO
NIMESULIDA

Anti-inflamatórios Esteroidais
Agentes antinflamatórios esteroidais (AIES): substancia de estrutura esteróide
Glicocordicoides: tentam desempenhar a função do cortisol endógeno. Simular numa
intensidade muiro mair – reduz edema, aumenta a pressão arterial
- sintomas de gripe pioram a noite: por conta da baixa do cortisol (ciclo circadiano)
O cortisol depende de um eixo para ser liberado: hipotálamo-hipófise-adrenal – eixo HPA
Cortisol inibe produção de células imunes – herpes depois do estresse
Impede mitose – processo proliferativo: comprometimento pele, osso, células sangue, mucosa
intestino e vias aéres
Tem atuação no sistema nervoso
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Doença de addinson: deficiência na produção de corticosteróides.
síndrome de Cushing: alta liberação de cortisol pela adrenal.

Efeitos Terapêuticos:
 Reduz linfócitos circulantes
 Inibem a resposta de leucócitos e macrófagos a mitógenos e antígenos (diminui resposta
imune inata)
 Diminuição na produção e lobreção de citocinas pró-inframatórias e aumento de
proteínas antiinflamatórias (Anexina A1)
 Inibe a fosfolipase A2 (diminuição da produção prostaglantinas e leucotrienos
Ele permeia a membrana da célula e se liga ao receptor nuclear e entra no núcleo para
bloquear a síntese de profeinas

Efeitos do cortisol no Organismo


1. Altera metabolismo de carboidrata – aumeta a gliconeogênese no fígado e diminui a
utilização de glicose pelas células – inibe gut-4 (inibidor de proteína). O uso
crônico pode desenvolver a diabetes adrenal. Contraindicado para diabéticos
Sindrome de Cushing da fome – metabolismo da glicose
2. Diminui síntese de proteína e aumenta o catabolismo em tecidos periféricos, e
aumento síntese de proteína pelo fígado
3. Maior mobilização de acido graxo pelo tecido adiposo – aumento auxido graxos
livres no plasma para produção de ATP
Aumento Apetite e aumento gordura abdorminal
4- Pode promover hipertensão - mineralcorticoide age no rim potencializado a
retenção de água e sódio

Sintomas com o uso prolongado de glicocorticoides:


Diminuição crescimento ósseo, glaucome, gordura localizada, osteoporose, aumento risco
de infecção, aumento apetite, distúrbios emocionais, hipopotassenemia, hipertensão e
edemas periféricos
Efeitos adversos: imunossupressão
Redução da resposta imune inata e adaptativa
Transplante – faz uso de glicocorticoides

Principais fármacos:
Curta duração:
Hidrocortisona e cortisona: reposição (doença de Adson) – usado quando o paciente não
produz mais cortisol
Ação Intermediária:
Predinisona e prednisolona: prednisona é pré fatmaco de prednisolona – fígado –
metabolismo de 1 passagem para ai ter os efeitos desejados
Pré fármaco: proteger a mucosa e permanecer por mais tempo no organismo
Primeira escolha para tratamentos a longo prazo
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Não é indicado para pacientes com problemas hepáticos.
Metilpredisolona e triancinolona: muito mais antiinflamatório que mineralcorticoide
Longa duração: injetável e creme
Betametasona e dexametasona
Utilizada em terapias antinflamatórias agudas – ciatalgia
Atividade supressora crecimento

Farmacocinética:
Absorção rápida e fácil pelo TGI, administração tópica em efeitos locais, maior parte ligada a
proteínas plasmáticas, biotransfotmação hepática
Retirada abrupta após um uso por longo tempo; o eixo vai entender que não precisa produzir –
supressão cortisol endógeno – síndrome de Adson

Imunossupressor e Imunomodulador
Função de diminuir o sistema imune inato e adaptativo
Utilizador para terapias de doenças autoimunes e prevenção e tratamento de rejeição de
implantes

Principais Fármacos:
1- Glicocorticóides: diminui a imunidade inata e adaptativa

2- Inibidoresda produção ou ação da IL-2

A IL-2 promove a expansão clonal leucocitária


Exemplo:

 Ciclosporina: inibe a proliferação de linfocitos T. Se liga na CPN que vai inibir a


calcinerina e diminuir a produção de IL-2. Uso em transplante de órgãos, doenças
autoimunes e transplantes de medula óssea..
 Tacrolimo: Se liga na profeina FKBP que vai inibir a calcinerina faz o bloqueio da ação
de IL-2. Diminui a proloferação linfocitária naquele local – seletivo. Mais potente que a
ciclosporina porém é nefrontóxico e hepatotóxico – ciclosporina é mais utilizada. Muito
utilizado em dermatites atópica e psoríase
 Sirolimo (rapamicina): Inibe a respostas de células T, pois inibe a produção de mTOR
que é responsável pela expansão clonal. (ciclo celular). Uso em transplantes.. Contra
indicado em transplante hepático.
3- Agentes citotóxicos:
Agem no DNA – purina e pirimidinas: impedem a produção de novas proteínas
Exemplo:

 Azatioprina: Síntese das Purinas – incorporama acido nucleicos não funcionais


no dna e rna.. Hepatotoxidade – pró fármaco.
 Micofenolato de mofetila: pro fármaco. Inibe a produção de purinas – interfena
na produção de ácidos nucleicos. Contraindicado na gravidez
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 Leflunomida: pró fármaco.. Inibe síntese de pirimidina – seletivo para linfócito
T. Utilizado para artrite rematóide.
 Metotrexato: Antagonista de ácido fólico – interfe na produção de ácido
nucleico.. Interfere na proliferação de células T. Uso Artrite reumatóide
 Ciclofodfaramida: promove festruição das células linfóides em proliferações.
Utilizado para câncer (anti-neoplásico) e imunossupressor.
4- Anticorpos: Basilixmabe e Daclizumabe (anticorpos)
Neutralizar a IL-2. Não deixa se ligar em seu receptor
Poucos efeitos adversos. Infecções secundárias e imunossupressão
Mais caras e seletivas

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