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RESUMOS ILUSTRADOS

ADMINISTRAÇÃO
D E M E D I C A M E N T O S
Enfermagem rápida aqui, tudo bem?
Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente enriquecedora que irá
explorar A MATÉRIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Este eBook combina a magia
das palavras com o poder das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma experiência de
aprendizado envolvente e informativa.

Nas próximas páginas, você encontrará uma coleção de informações essenciais,


curiosidades fascinantes e ilustrações vibrantes que o guiarão pelo mundo dA
ENFERMAGEM. Nossa missão é tornar O ASSUNTO DE FACIL ENTENDIMENTO DE FORMA CLARA ,
RESUMIDA E acessível.

Seja você um estudante curioso, um PROFISSIONAL ou alguém em busca de


conhecimento de forma prática,
este eBook foi criado para você. Prepare-se para mergulhar em ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS BEM TAMBEM COMO CÁLCULOS E VIAS , de uma maneira única e inesquecível.
Vamos começar esta jornada!

equipe : enfermagem rápida

@Enfermagem_rapida

SUPORTE : enfermagemrapida@gmail.com

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de 3 a 4 anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n°
10.695/2003
Farmacocinética e
Farmacodinâmica
Para entender os conceitos de farmacocinética e Dissolução
farmacodinâmica, é preciso, primeiramente, compreender É a etapa que ajuda a determinar o quão rápido e
a resposta terapêutica, que é dividida em três partes: intenso o produto ativo vai entrar em nosso organismo.
fase farmacêutica, fase farmacocinética e Chama-se de dissolução porque realiza uma mistura
farmacodinâmica. líquida.
Por resposta terapêutica, entenda-se o efeito causado A água é adicionada para dissolver o medicamento e,
pela droga no organismo de quem a consumiu. então, ser posteriormente absorvido.
É importante destacar, também, que um mesmo Novamente, quanto mais sólido e compacto for a forma
medicamento pode apresentar efeitos terapêuticos de administração, mais demorada será a entrada do
diferentes em outros indivíduos. produto ativo em nosso organismo.
Isso porque fatores como gênero, idade, peso, uso de
álcool e/ou tabaco, além de condições patológicas, como
problemas hepáticos, cardíacos, anemias, entre outros, Fase Farmacocinética
interferem no resultado final. é o caminho percorrido pelo fármaco desde a sua via
Fase Farmacêutica de administração até a sua posterior excreção.
A etapa farmacocinética é composta por cinco fases:
Também conhecida como biofarmacêutica, essa primeira 1. Absorção
fase da resposta terapêutica estuda desde a liberação da 2. Distribuição
droga a partir da forma em que foi sintetizada 3. Biotransformação
(comprimido, cápsula, xarope, entre outros) até a 4. Biodisponibilidade
absorção pelo nosso organismo. 5. Excreção.
Ou seja, a fase farmacêutica é, basicamente, dividida em No entanto, vale ressaltar que, a partir do momento
duas etapas. em que o medicamento é absorvido pelo organismo,
Liberação todas as demais fases acontecem ao mesmo tempo.
Essa etapa pode ser complexa e até mesmo demorada, A divisão apresentada, portanto, é meramente
dependendo da forma de sintetização (xarope, cápsula, didática.
supositório, entre outras) e a sua via de administração. Absorção
A liberação ocorre com a ajuda do meio biológico no qual o É a passagem do fármaco do local onde foi
fármaco é administrado. administrado até a circulação sanguínea.
Por exemplo, o nível de pH e os movimentos peristálticos Existem, basicamente dois tipos de vias de
presentes nas vias de entrada (boca e ânus), responsáveis, administração: a enteral e a parenteral.
principalmente, pela quebra das drogas sólidas Enteral: oral, sublingual ou retal
(comprimidos). Parenteral: intravenoso, subcutânea,
Depois, libera-se o conteúdo ativo propriamente dito. intramuscular e intradérmica.
Ou seja, nesse caso, a liberação é um processo um pouco As vias de administração parental costumam ser de
mais demorado e complexo, pois exige a dispersão do mais fácil absorção que as enterais.
medicamento em sua forma sólida.
Somente depois é que ele passa para o meio aquoso.
É por isso que medicamentos intravenosos, por exemplo,
têm uma ação muito mais rápida, uma vez que já estão no
estado líquido, facilitando a absorção.
Distribuição
Todo o caminho percorrido pelo fármaco depois que ele Biodisponibilidade
é absorvido e chega à corrente sanguínea recebe o Diz respeito a quão disponível a droga fica ao atingir
nome de distribuição. a circulação sistêmica e chegar ao local de ação.
No entanto, isso não quer dizer que a parada final é Por que você acha que quando um medicamento é
onde ele deveria chegar. administrado intravenosamente ele faz efeito mais
Aliás, o medicamento pode atingir outros locais que não rápido? Porque a sua biodisponibilidade é de 100%.
o desejado: Ou seja, não há nenhum tipo de desperdício pelo
Local onde deveria chegar e vai cumprir os efeitos que caminho.
prometeTecidos, onde ficará acumulado e não trará Agora, quando o fármaco é administrado oralmente,
efeito algumLocal indesejado – em vez de cumprir o por exemplo, a sua biodisponibilidade diminui.
efeito terapêutico, vai causar efeitos colateraisFígado Isso acontece porque a absorção demora mais para
ou outro local onde será metabolizado, onde a ação acontecer e as chances de ela se metabolizar
pode ser aumentada ou diminuídaRins e outros órgãos parcialmente são grandes.
excretores, a partir dos quais será Por isso, a biodisponibilidade é uma das etapas mais
eliminado.Biotransformação/metabolismo importantes dentro da farmacocinética.
Esse é o processo no qual o fármaco sofre uma O profissional responsável pela administração do
biotransformação, passando a ser um composto solúvel medicamento precisa calcular corretamente as doses
em água para facilitar a extração. quando a via de aplicação não for intravenosa.
Boa parte do metabolismo ocorre no fígado, onde Assim, diminui-se as chances de desperdício e
existem três cenários possíveis de acontecer: potencializa-se a ação terapêutica.
A substância fica inativa, e não acontecem maiores Excreção
consequências, que é o cenário mais comumA excreção Etapa em que colocamos para fora todos metabólicos
é facilitada, pois metabólitos mais polares são que não foram absorvidos pelo organismo.
formados, tornando-se hidrossolúveis e, Essa eliminação pode ocorrer por meio de diversos
consequentemente, favorecendo a sua órgãos, sendo o mais comum os rins, através da urina.
eliminaçãoAcontece uma ativação de compostos A excreção também acontece:
inativos, o que altera o perfil farmacocinético, No intestino, pelas fezes
podendo levar a reações adversas ao medicamento. Nos pulmões, se foram substâncias voláteis
Pelas glândulas sudoríparas, através do suor
Do canal lacrimal, por meio das lágrimas
Também através do leite materno.

Apesar de boa parte do processo


Fase Farmacodinâmica
metabólico de medicamentos
ocorrer no fígado, nada impede que, A farmacodinâmica, por sua vez, vai um pouco além.
em uma frequência menor, ele Mais do que estudar o caminho da droga dentro do
ocorra em outros órgãos. nosso organismo, ela analisa também os efeitos que
Nesse caso, rins e pulmões são mais determinado medicamento causa em seu tecido alvo.
prováveis.
Ou seja, quais são as consequências terapêuticas e
tóxicas que o fármaco em questão gera no local em
que se propõe agir.
Compete também à Enfermagem a participação na
educação dos pacientes e da comunidade, visando à
Quando você toma um promoção da saúde.
remédio para dor de
cabeça, por exemplo,
Os profissionais da área da saúde e a equipe de
ocorrem alterações no
enfermagem podem vivenciar no dia a dia, conflitos de
interior do seu corpo
natureza ética, como eutanásia, escolha por
para que, como em um
tratamentos alternativos, injustiça social, recusa de
passe de mágica, sua
enxaqueca vá embora
tratamento e doação de órgãos, fazendo-os refletir
sem deixar saudades. sobre seus valores pessoais, que, inúmeras vezes, não
correspondem às escolhas dos pacientes.

A Resolução 564/2017 do Conselho


A farmacodinâmica também é dividida, didaticamente, Federal de Enfermagem
em fases. Mas, em vez de cinco, como na Segundo a legislação do Cofen, que aprova o exercício
farmacocinética, tem três: local de ação, mecanismo de profissional de enfermagem, o profissional de
ação e efeito terapêutico. enfermagem participa, como integrante da equipe de
Locais de ação saúde, das ações que visam satisfazer as necessidades
São, normalmente, os receptores, locais que ligam as de saúde da população e da defesa dos princípios das
substâncias endógenas, aquelas que nós mesmos políticas públicas de saúde e ambientais, que
produzimos, com as exógenas, produzidas pelos garantam a universalidade de acesso aos serviços de
medicamentos. saúde, integralidade da assistência, resolutividade,
São nesses locais de ação que as substâncias interagem, preservação da autonomia das pessoas, participação
proporcionando uma resposta farmacológica. da comunidade, hierarquização e descentralização
Mecanismo de ação político-administrativa dos serviços de saúde.
É o que acontece quando o fármaco entra em contato O profissional de enfermagem respeita a vida, a
com o organismo. dignidade e os direitos humanos, em todas as suas
O produto ativo é liberado, gerando uma resposta dimensões.
terapêutica. Entre as atividades desenvolvidas cotidianamente na
Efeito terapêutico enfermagem, a administração de medicamentos é a
É o que se busca ao ingerir determinado medicamento. mais realizada. Sua execução envolve aspectos legais e
Ou seja, os benefícios que o fármaco causa em nosso éticos, além da responsabilidade do profissional de
organismo. enfermagem.
Por exemplo, o alívio de dores, relaxamento, cura de No Brasil, essa atividade é realizada, na maioria das
infecções, entre outros. instituições de saúde, por técnicos e auxiliares de
enfermagem sob a supervisão do enfermeiro.
O processo “administração de medicamentos” envolve
Aspectos Éticos e Legais na várias etapas: compreensão da prescrição médica,
conferência do fármaco, cálculo de dosagem, preparo
Administração de medicamentos da medicação, administração do medicamento, entre
A Enfermagem pode ser definida como a ciência outras.
do cuidar, em que os profissionais, utilizando
conhecimento técnico-científico, prestam
assistência ao indivíduo, nas suas necessidades
biológicas, psicológicas e espirituais, e à
comunidade onde ele esteja inserido.
O profissional de enfermagem, independentemente do Art. 13 As atividades relacionadas nos arts. 10 e
seu nível de atuação, deve ter conhecimento teórico e 11 somente poderão ser exercidas sob
prático dos procedimentos por ele executados. A supervisão, orientação e direção de enfermeiro.
administração de medicamentos não fica fora dessa
necessidade, uma vez que, para sua execução, são
necessários conhecimentos abrangentes, como:
fisiologia, anatomia, farmacologia, matemática e as
técnicas de enfermagem, propriamente ditas. Em quaisquer dessas etapas podem
Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso, ocorrer falhas, que podem ou não
equidade, resolutividade, dignidade, competência, causar danos ao paciente.
responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 25 Fundamentar suas relações no direito, na
prudência, no respeito, na solidariedade e na
diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 26 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de Conceitos Importantes –
Ética dos Profissionais de Enfermagem e demais
normativos do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Negligência, Imprudência e
Enfermagem. Imperícia
Art. 27 Incentivar e apoiar a participação dos Imprudência: realizar uma ação sem o cuidado
profissionais de Enfermagem no desempenho de
necessário. É uma atuação precipitada, insensata ou
atividades em organizações da categoria. Na seção
impulsiva.
Proibições, os artigos que envolvem a administração de
medicamentos são:
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer Imperícia: realizar um ato incompetente por falta de
indicação, ação da droga, via de administração e habilidade técnica; desconhecimento técnico; falta de
potenciais riscos, respeitados os graus de formação do conhecimento no exercício de sua profissão.
profissional.
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam Negligência: falta de dirigência incluindo desleixo,
estabelecidos em programas de saúde pública e/ou em preguiça, indolência e descuido, podendo resultar da
rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em
falta de observação dos deveres que as condutas exigem,
situações de emergência.
caracterizando-se por inércia, inação, desatenção,
Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de
qualquer natureza que comprometam a segurança da passividade, sendo sempre de caráter omisso.
pessoa.
O Decreto no 94.406/1987, que regulamenta o
exercício profissional da enfermagem, em seus artigos Erros na Administração de
10, 11 e 13, determina:
Art. 10 O Técnico de Enfermagem exerce as atividades medicamentos
auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe Erro no cálculo de dosagem de medicamento.Erro na
de Enfermagem, cabendo-lhe: diluição de medicamentos.Medicamentos
I – assistir ao enfermeiro: administrados em horários não
[…] prescritos.Medicamentos não administrados.Troca de
b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a medicamento por outro com nome
pacientes em estado grave;
semelhante.Medicamento administrado por via
Art. 11 O auxiliar de enfermagem executa as atividades
incorreta.Aprazamento errado do
auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de
enfermagem, cabendo-lhe:
medicamento.Exposição corpórea do paciente durante
III – executar tratamentos especificamente prescritos, o ato de administrar medicamento.Exposição do
ou de rotina, além de outras atividades de paciente aos riscos de infecção e lesões decorrentes
enfermagem, tais como: ministrar medicamentos por de erros de diluição e de técnica na administração de
via oral e parenteral; […] medicamento.
Os 13 certos na administração
De medicamentos
Paciente Certo Via de Administração Certa
Antes de administrar a medicação, cheque se o paciente é Verifique se a medicação é adequada para a via
o certo, ou seja, se a medicação é destinada a ele. Confira escolhida. Muitas vezes, você encontrará essa informação
na própria embalagem/rótulo. Compare com a via que
o nome completo, número do leito, pulseira de
prescrita pelo médico/farmacêutico/enfermeiro. Em caso
identificação. Você também pode perguntar diretamente
de diferença, consulte quem prescreveu a medicação.
ao paciente:
Horário Certo
A medicação deve ser preparada no momento em que for
administrada. Assim, evita-se, por exemplo, o acúmulo de
mais de um medicamento no corpo do paciente. Uma
prática muito comum na enfermagem é montar um
carrinho com vários medicamentos ou soros para serem
administrados nos leitos ao mesmo tempo. É algo que
Medicamente Certo devemos ter cuidado, pois há risco de confundir as
Aqui o mantra é “o medicamento certo para a pessoa prescrições.
certa”. Nós sabemos que não é incomum, trocar medicações
de pacientes. Isso ocorre por inúmeros motivos. Para Compatibilidade Certa
evitar ou minimizar tal erro, confira o nome e composição Confira se a medicação é incompatível com outras
da medicação, data de validade, estado da embalagem, medicações e se é compatível com a ingestão de alimentos.
Algumas podem ser fornecidas junto com alimentos,
verifique caso seja necessário realizar diluição ou cálculo
outras não!
de medicação.
Orientação Certa
Dosagem Certa Forneça ao paciente a orientação correta quanto:
A dosagem é a quantidade de medicamento (posologia) que dosagem, indicação, possíveis efeitos da medicação,
será administrada no paciente. Verifique se será dosagem reações, alergias, sinais ou sintomas. Esclareça possíveis
única, múltiplas doses ou dosagem contínua. Também dúvidas.
cheque o tempo de intervalo entre as dosagens. Faça
Direito de Recusa
anotações adequadas e claras para a próxima dose no
Informe ao paciente que, se ele desejar e conhecer os
prontuário.
riscos, poderá se recusar a receber o medicamento.

Aspectos da Medicação Certa Registro Certo


Neste quesito, vamos verificar o estado geral da Relate no prontuário as seguintes informações:
embalagem e da substância (droga ativa). Verifique se a medicamento, dosagem, horário, via de administração,
embalagem foi violada ou apresenta vazamentos, assim cancelamentos, agendamentos, adiamentos, eventos
como se há mudanças na textura ou coloração da adversos ou quaisquer outras informações que julgar
pertinentes.
medicação.
Tempo de Administração Certo
Prazo de Validade Certo Cheque por quanto tempo a droga será infundida (4
confira o prazo de validade. Medicamentos que estejam horas, 12 horas, 24 horas, etc).
vencidos devem ser encaminhados imediatamente ao setor Ação Certa
de farmácia do hospital ou unidade de saúde. Mesmo que a
medicação tenha vencido a poucas horas ou poucos dias, O medicamento deverá ter a indicação correta, para
não se deve realizar a administração no paciente. minimizar desconfortos ou promover a cura de
patologias. Confira a indicação e se ele irá ter a esperada
ação no organismo.
Administração
de medicamentos
1. Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico; A prescrição de medicamento
2. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em A prescrição de medicamentos é um documento com
caso de emergência, a enfermagem pode atender valor legal pelo qual se responsabilizam, perante o
prescrição verbal que deverá ser transcrita pelo paciente e sociedade, aqueles que prescrevem,
médico logo que possível; dispensam e administram os medicamentos. É regida
3. Nunca administrar medicamento sem rótulo. por certos preceitos gerais, de forma a não deixar
4. Verificar data de validade do medicamento. dúvida nem tão pouco dificuldades de interpretação.
5. Não administrar medicamentos preparados por
outras pessoas.
6. Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer
cuidados específicos e efeitos colaterais:
- Melhor horário;
- Diluição formas, tempo de validade;
- Ingestão com água, leite, sucos;
- Antes, durante ou após as refeições ou em jejum;
- Incompatibilidade ou não de mistura de drogas.

7. Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-


lo.

8. Manter controle rigoroso sobre medicamentos


disponíveis.

9. Alguns medicamentos como antibióticos, vitaminas e


sulfas precisam ser guardados corretamente, pois se
alteram na presença da luz, do ar ou do calor.

TRÊS LEITURAS CERTAS DO FÁRMACO

PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola


do armário ou carrinho de medicamentos SEGUNDA
VEZ: antes de retirar ou aspirar o medicamento do
frasco ou ampola TERCEIRA VEZ: antes de recolocar
no armário ou desprezar o frasco ou ampola no
recipiente Nunca confie!
Vias de Administração
de Medicamentos:
Via Oral - Absorção intestinal e Absorção
sublingual
• Via Retal
• Via Injetável (Parenteral):
- Via intradérmica
- Via subcutânea
- Via intramuscular Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo
- Via endovenosa com que o paciente retome à normalidade em poucos
Outras vias: minutos.
Ocular; Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que
Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e o comprimido utilizado tenha ação sublingual.
medicamentos contra asma) - Intranasal
Dérmica Via retal
Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)

Via oral e sublingual


A administração de medicamentos pela via oral
consiste em oferecer o medicamento que será
deglutido ou não com auxílio de líquidos. As formas
Em forma de supositório, o medicamento é misturado
de apresentação dos fármacos para administração
com uma substância cerosa, capaz de se dissolver após
por via oral são:
ser introduzida no reto.
Comprimidos.Cápsulas.Drágeas.Soluções.Suspensão.Pó.
Nesse formato, a absorção do medicamento é
Vantagens e Desvantagens:
igualmente rápida, tendo em vista que o revestimento
Facilidade para administração.Paladar desagradável
do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea.
de alguns medicamentos.Dispensa acompanhamento
Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente
de profissional qualificado.Incerteza de dosagem
náuseas fortes que o impossibilita de tomar o
absorvida pelo organismo.Baixo custo financeiro.A
medicamento por via oral.
ação da droga não é imediata, necessitando absorção
Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui
gástrica ou enteral.Método não invasivo para
restrições alimentares.
administração.Dificuldade de fracionamento de
cápsulas, drágeas e comprimidos. Via ocular
Contraindicações para administração de
medicamentos por via oral:
Pacientes inconscientes.
Pacientes com dificuldade de deglutição.
Vômito.
Pacientes em jejum para cirurgias e exames.
Sublingual:
Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim Essa via é utilizada especialmente quando se quer
colocados sob a língua ou entre a gengiva e os administrar medicamentos para tratar problemas
dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e oculares, como conjuntivite e glaucoma.
absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais. Neste caso, o produto é misturado com substâncias que
Essa via é muito utilizada em situações que produzam um líquido, gel ou pomada, que permitam a
necessitam de um tratamento de emergência, como aplicação tópica nos olhos.
nas crises de hipertensão.
Via parenteral
Via parenteral: via injetável Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos
• Os medicamentos administrados por (em especial, idosos). Adequado para a maioria das
via injetável têm a vantagem de infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e
fornecer uma via mais rápida; quando frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão
a VO é contraindicada, favorecendo, menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente.
assim a absorção mais rápida. • Jelcos 24 e 26: RN's, bebês, crianças, adolescentes e
• Para realizarmos esse procedimento, adultos (em especial, idosos). Adequado para a
é necessário entender sobre a seringa maioria das infusões, mas a velocidade de infusão
e sua graduação e o calibre das deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas,
agulhas disponíveis. por exemplo, pequenas veias digitais ou veias
Tipos de agulha: internas do antebraço em idosos.
• 13 x 4,5 = utilizadas para as vias intradérmica • Esses dispositivos são
e subcutânea; numerados
em números ímpares do 19
uscular e endovenosa;
(agulha
intramuscular e endovenosa; maior e mais calibrosa) ao
• 40 x 10 ou 40 x 12 = utilizadas para aspiração 25
das medicações, durante o preparo. (agulha menor e menos
calibrosa).
• 25 x 7
subcutânea
ou 25 x 8 Tipos de seringa:
neas, intram • 1ml = utilizadas para as vias intradérmica e
= utilizadas para as vias subcutânea;
• 30 x 7 ou 30 x 8 = utilizadas para as vias • 3ml = utilizadas para as vias subcutânea e
intramuscular;
• 5ml = utilizadas para as vias intramuscular e
endovenosa (no caso de medicações que não
são diluídas);
• 10ml = utilizadas para a via endovenosa;
• 20ml = utilizadas para a via endovenosa;

Jelco 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias


importantes, sempre que se deve infundir
grandes quantidades de líquidos. Inserção mais
dolorosa, exige veia calibrosa.
• Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e
adultos. Administrar sangue, hemoderivados e
Via intradérmica (ID)
outras infusões viscosas. Inserção mais
dolorosa, exige veia calibrosa. Via Intradérmica (ID)
• Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. • Após aspirar a medicação estar atento para a
Adequado para a maioria das infusões venosas diluição preconizada para cada medicação.
de sangue e outras infusões venosas • Após aspirar o conteúdo do frasco ampola lembrar
(hemoderivados). de rediluir a medicação conforme padronização.
• Nesta via, os medicamentos são administrados na
pele (na derme). Via muito restrita, usada para
pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para
reações de hipersensibilidade, como provas de ppd
(tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias.
Via intramuscular (IM)
O local de aplicação mais utilizado A administração via intramuscular permite que
é a face interna do antebraço.
• É também utilizada para você injete o medicamento diretamente no
aplicação músculo em graus de profundidade variados.
de BCG (vacina contra
tuberculose), sendo de uso mundial
• É usado para administrar suspensões e
a aplicação ao nível da inserção soluções oleosas, garantindo sua absorção a
inferior do músculo deltoide.
longo prazo.
• Devemos estar atentos quanto a quantidade a
ser administrada em cada músculo.
Técnica para aplicação: • É necessário que o profissional realize uma
• Realizar a antissepsia do local de aplicação avaliação da área de aplicação, certificando-se
com algodão embebido em álcool a 70%; do volume que esse local possa receber.
• Esticar a pele utilizando os dedos polegar e A escolha do músculo utilizado vai
indicador para inserir a agulha; depender do volume a ser aplicado:
• A agulha deve ser introduzida com o bisel • 1ª escolha: vasto lateral da coxa -
para cima e com angulação de 15graus; máximo de 5ml;
• Injetar o medicamento que não deve • 2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e
ultrapassar 0,5ml, observando a formação de dorso glútea) – máximo 5ml;
pápula (elevação da pele); • 3ª escolha: deltóide ( exceto em
• Descartar a seringa e agulha em recipiente vacinas) – máximo 3ml.
apropriado. Vasto Lateral da Coxa
• Local seguro por ser livre de vasos
sanguíneos e nervos importantes; Extensa
área de aplicação;
• Proporciona melhor controle de pessoas
agitadas ou crianças chorosas.
• O local de aplicação é 12cm abaixo do
trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho
Via subcutânea (SC) (no centro dessa região delimitada)
Na via subcutânea ou hipodérmica, os
medicamentos são administrados debaixo da
pele, no tecido subcutâneo.
• Nesta via a absorção é lenta, através dos
capilares, de forma contínua e segura. Usada
para administração de vacinas (anti-rábica e
anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e
hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve Vasto Lateral da Coxa
exceder 1,0 ml. • Local seguro por ser livre de vasos
• As regiões de injeção SC incluem regiões sanguíneos e nervos importantes; Extensa
superiores externas dos braços, o abdome ( área de aplicação;
entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a • Proporciona melhor controle de pessoas
região anterior das coxas e a região superior do agitadas ou crianças chorosas.
dorso. • O local de aplicação é 12cm abaixo do
trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho
(no centro dessa região delimitada)
Dorso Glútea Ventro Glútea
• Indicada para administração de grandes • É mais indicada por estar livre de
volumes (máximo de 5ml); estruturas anatômicas importantes (não
• Não é indicado para crianças menores de apresenta vasos sanguíneos ou nervos
2 anos; significativos);
• ATENTAR para localização do nervo • Indicada para qualquer faixa etária;
ciático; • Ainda é muito pouco utilizada.
• O local de aplicação é o quadrante Técnica para aplicação:
superior externo do glúteo. O profissional de enfermagem deve
colocar a mão não dominante
Técnica para aplicação: espalmada sobre a região
• Lavar as mãos antes e após o procedimento; trocanteriana no quadril do cliente,
• Explicar ao cliente o que será realizado. apontar o polegar para a virilha e os
Orientando-o a manter uma posição que auxilie outros dedos para a cabeça do cliente,
o relaxamento do músculo onde será feita a colocar o indicador sobre a crista ilíaca
injeção, evitando o extravasamento e anterior e o dedo médio para trás ao
minimizando a dor; longo da crista ilíaca.
• Deixar o cliente em posição confortável, • Esta posição formará um V. O centro
escolher o local para aplicação; da letra V é o local para aplicação.
• Calçar as luvas de procedimento;
• Fazer antissepsia do local com algodão
embebido em álcool a 70%;
Com a mão não dominante, segure firmemente
o músculo para aplicação da injeção;
• Introduzir a agulha no músculo escolhido,
sempre com o bisel lateralizado, num ângulo de
90°;
• Após introdução da agulha, realizar aspiração
certificando-se de que não houve punção de Aplicação Método Trajeto Z
vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser • É uma técnica utilizada na aplicação
interrompida a aplicação, desprezado o de drogas irritativas para proteção da
medicamento, novamente preparado e pele e de tecidos subcutâneos, é um
aplicado; método eficaz na vedação do
• Injete lentamente o medicamento após medicamento dentro dos tecidos
aspiração local; musculares.
• Retirar a agulha em movimento único; • Deve ser realizada em grandes e
Realizar leve massagem no local da profundos músculos, como Glúteo
aplicação (é contra indicado para Dorsal ou Ventral.
medicamentos de ação prolongada,
como os anticoncepcionais injetáveis); Técnica para aplicação:
• Descartar o material utilizado em local • Segure a pele esticada com a mão não
apropriado; dominante;
• Lavar as mãos. • Realizar antissepsia do local de aplicação;
• Introduzir a agulha no músculo com
angulação de 90°;
• Aspirar a seringa após introdução da
agulha, SEM soltar a pele;
Injete o medicamento lentamente. Ao A veia basílica mediana costuma ser a
término da injeção permaneça com a agulha melhor opção, pois a cefálica é mais
introduzida aproximadamente por 10 propensa à formação de hematomas.
segundos, permitindo melhor distribuição do • Já no dorso da mão, o arco venoso
medicamento; dorsal é o mais recomendado por ser
• Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com mais calibroso, porém a veia dorsal do
nódulo e outros, pois podem dificultar a metacarpo também poderá ser
absorção do medicamento; puncionada.
• As complicações mais comuns desta via
Técnica para punção venosa:
incluem o aparecimento de nódulos locais,
• O scalp deve ser trocado a cada 48 horas
abscessos, necrose e lesão de nervo.
ou quando houver necessidade (p.ex.;
• Retire a agulha num único movimento e
flebite);
solte a pele. A soltura da pele implicará em
• O gelco deve ser trocado a cada 72 horas
vedação do orifício da injeção impedindo a
ou quando houver necessidade.
saída do medicamento.
• Lavar as mãos antes e após o
procedimento;
• Explicar o cliente o que será realizado;
Via Endovenosa • Calçar as luvas de procedimento;
Via Endovenosa (EV) Deixar o cliente em posição confortável
• É a administração de medicamento diretamente com a área de punção apoiada;
na corrente sanguínea através de uma veia. • Escolher o local para punção ( sempre
• A administração pode variar desde uma única iniciar a punção pelas veias das
dose até uma infusão contínua. extremidades);
• Como o medicamento ou a solução é absorvido • Garrotear o local para melhor visualizar a
imediatamente, a reposta do cliente também é veia;
imediata. • Fazer a antissepsia do local com algodão
• A biodisponibilidade instatânea transforma a via embebido em álcool a 70% no sentido do
EV na primeira opção para ministrar proximal para distal;
medicamentos durante uma emergência. Realizar a punção com o cateter escolhido,
• Como a absorção pela corrente sanguínea é sempre com o bisel voltado para cima,
completa, grandes doses de substâncias podem introduzir a agulha num ângulo de 45°;
ser fornecidas em fluxo contínuo. • Após a punção realizar a fixação adequada
Indicam-se diluições em seringas de com esparadrapo;
10 e 20ml, ou seja, com 10 ou 20ml de • Identificar o esparadrapo com data para
água destilada. controle de uma nova punção;
• Para medicamentos com altas • Reunir o material utilizado e coloca-lo em
concentrações, indica-se diluições em local apropriado;
frascos de soluções salinas (Soro • Realizar anotação de enfermagem do
Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro procedimento, descrevendo local e
Glicosado 5%). intercorrências.
Durante a administração das medicações Dose prescrita
podem ocorrer alguns acidentes adesão do paciente
relacionados à manutenção e erros de medicação/distribuição.
permanência do dispositivo venoso: • Dose administrada
1. Extravasamento: ocorre infiltração da Taxa e absorção, superfície corporal, ligação
medicação ou solução que está sendo à proteínas plasmático e
injetada, causando a formação de taxa de eliminação
edema, dor local. • Concentração no local de ação
A infusão deve ser interrompida e o Variáveis fisiológicas; fatores patológicos/
cateter deve ser retirado; genéticos;
Obstrução: ocorre quando a infusão é interação com outros fármacos/ tolerância;
interrompida por algum momento e o •Intensidade do efeito
dispositivo fica sem fluxo ou fechado efeito placebo
durante muito tempo, impedindo a Interação fármaco receptor; estado
infusão da solução. funcional.
Indica-se a injeção de solução salina ou Prejuízos e Danos
água destilada (10ml em seringa de 10ml Medicamentos administrados erroneamente
em bolus), garantindo assim a podem causar prejuízos/danos ao cliente
permeabilidade do cateter; devido
Flebite: ocorre uma inflamação na a fatores como:
veia, após a punção venosa e/ou  Incompatibilidade farmacológica
administração da medicação;  Reações indesejadas
O cliente apresenta dor local, calor,  Interações farmacológicas
edema, sensibilidade ao toque e Controle na Administração Medicamento
hiperemia (vermelhidão). Ação do profissional de Enfermagem:
A infusão deve ser interrompida e o consciência,
cateter deve ser retirado. segurança, conhecimentos ou acesso às
informações
necessárias.
Medicamentos Dúvidas, incerteza e insegurança: fatores de
risco
• É toda substância que, introduzida
para a ocorrência de erros no processo de
no organismo, vai atender a uma
administração de medicamentos.
finalidade terapêutica.
Enfermeiro: supervisão das atividades de
FINALIDADES:
Enfermagem durante o preparo e
• PREVENTIVA. Ex.: vacinas;
administração de
• PALIATIVA. Ex.: analgésico;
medicamentos (formação com conhecimentos
• CURATIVA. Ex.: antibiótico;
suficientes para conduzir tal prática de
• SUBSTITUTIVA. Ex.: insulina.
modo seguro).

Fatores determinantes
Dose e efeito
Terapia infusional
• I - Bolus Infusão contínua
• II - Infusão lenta
• III - Infusão rápida
ou intermitente
• IV - Infusão contínua
IV - Infusão contínua: administração realizada
• V - Administração Intermitente
em
tempo > 60minutos, ininterruptamente
Infusão lenta
• V - Administração Intermitente: não contínua,
• TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO
por
• Timby (2001) medicamento deve ser administrado
exemplo de 6 em 6 horas
conforme
 Para este tipo de terapia é importante a
recomendado ou 1 ml/minuto caso não exista informação
preocupação com a manutenção da
disponível
permeabilidade do cateter que permanecerá
• Na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao
fechado nos intervalos da medicação
mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos
• Na administração Lenta podemos interromper Como heparinizar
imediatamente a
administração caso seja observada qualquer reação
O cateter
• Exemplos: Material necessário:
• Fenitoína e Diazepam: administradas em tempo +  Seringa de 10 ml
prolongado  Agulha 25x8
 Água Destilada 10ml
Diluição de medicamento  Heparina - frasco ampola de 5000U/ml
As informações sobre diluição de medicamentos
• Só poderá ser utilizada a Heparina em frasco
no dia a dia não estão disponíveis de forma simples
ampola (5.000U/ml)
e prática, é necessário protocolo de diluição de
Primeira Diluição:
medicamentos
• Aspirar 0,1 ml heparina (500U) + 9,9 ml de AD =
• Exemplo (1):
(10ml=500U)
• Nome: Keflin
• Segunda Diluição:
• Apresentação: 1gr + água destilada 4ml
• Aspirar 2 ml de primeira diluição (100 U) e
• Reconstituição: Próprio diluente (AD)
completar com 08 ml de AD = (10ml=100U)
• Diluentes/Volumes: Água Destilada 10ml
• Preencher:
• Tempo mínimo de infusão: 1 minuto
 Scalp = 0,7 ml da solução
• Forma de administração: Seringa
 Abocath c/ polifix = 1,5 ml da solução
Exemplo (2)
• Nome: Dipirona (novalgina)
• Apresentação: Ampola 2 ml
• Reconstituição: Não há necessidade
• Tempo mínimo de infusão: 1 min
• Mais seguro: Diluir em 8 ml de AD
• Forma de administração: Seringa

Infusão rápida
É a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos
 Seringa: infusões em tempo menores
 Bureta: infusões em tempo > 10 minutos
Cuidados no preparo
Da medicação
Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico, e a
Ler o rótulo do medicamento três vezes:
sua administração não é ato simples, tanto no que diz
• Antes de retirá-lo do recipiente;
respeito ao preparar quanto no administrar.
• Antes de colocar o medicamento no cálice ou
Regra dos Cinco Certo
aspirá-lo na seringa;
Medicamento certo
• Antes de recolocar o recipiente no lugar ou
Via certa
desprezar a ampola e frasco vazios.
Dose certa
Colocar o recipiente ou seringa com a
Hora certa
medicação junto aos cartões que os
Paciente certo
identificam ou rotular com fita adesiva;
Lavar as mãos antes de iniciar o preparo das
Local da guarda dos medicamentos
medicações;
• Farmácia / Almoxarifado
Desprezar o medicamento quando houver
• Unidade de enfermagem (menor quantidade).
alteração de odor, consistência ou outras
Controle dos entorpecentes e psicotrópicos
características indesejáveis.
Cuidados no preparo da medicação
Providenciar o medicamento em falta na
 Concentrar a atenção no trabalho e evitar
clínica, não o substituindo por outro se não
outras atividades paralelas;
tiver certeza absoluta que ambos possuem o
Utilizar, para consulta e identificação da
mesmo efeito farmacológico desejável.
medicação preparada, os cartões de
Antes de começar a administrar as
medicação, prescrição médica ou relatório de
medicações, deixar o local em ordem e limpo.
enfermagem;
Não administrar medicamentos preparados
Limpar a bandeja com álcool e colocar os
por outra pessoa e nem permitir que
cálices ou outros recipientes com as
familiares e pacientes o façam;
identificações por sequência de n° de leito e
Não deixar a bandeja de medicação na
via de administração;
enfermaria, caso necessite sair do aposento;
Estar ciente do estado geral do paciente,
efeitos desejados e colaterais do
medicamento;
Quando houver dúvidas( letra ilegível,
medicamento sem rótulo etc), não preparar o
medicamento até o seu esclarecimento;
Todo medicamento preparado deve ser
rotulado com os dados de identificação do
paciente: Antes de administrar a medicação, conferir nº
- N° do leito do leito e o nome do paciente;
- Nome da medicação Somente após a ingestão ou aplicação do
- Via de administração medicamento, ele será checado no horário
- Horário correspondente; Se o paciente recusar o
medicamento, estiver
ausente da clínica, não houver o medicamento
no hospital, ou qualquer outro motivo,
RODELAR o horário e justificar no relatório de
enfermagem;
Anotar e notificar as anormalidades que o
paciente apresentar; Velocidade de infusão para
Após a administração, lavar, enxugar e/ou via endovenosa
colocar em lugar apropriado os materiais
utilizado.Observações gerais:
- Não ultrapassar a dose prescrita;
- Em caso de emergência, a medicação poderá
ser dada sob ordem verbal do médico, mas
anotada no relatório da enfermagem. Após a
prescrição ser feita, colocar o horário e checar;
Em geral a prescrição médica é válida por 24h.

Soroterapia
Principais abreviaturas: A soroterapia é uma técnica que tem como objetivo
• CC ou ml ou cm3 = centímetro cúbico suplementar vitaminas, minerais, antioxidantes e
ou aminoácidos por meio de aplicação direta na veia. Isso
mililitro; ocorre através de um soro, que também pode ser
• gt=gotas amp= ampola aplicado de forma intramuscular.
• cgt = conta gota
• mgt = microgota Muitas pessoas sofrem com a deficiência de uma série
• g=gotas de substâncias no organismo, por isso, médicos indicam
tratamentos para que essas necessidades sejam
• mg = miligrama
supridas. No caso da soroterapia, o que muda é que o
• Cp ou comp = comprimido
soro é aplicado diretamente na veia, o que pode
garantir uma absorção mais rápida.

Reconstituição
É a recomendação do
diluente e do volume deste
usado para reconstituir
medicamentos liofilizados.

Diluição
É a recomendação da
solução e volume para
diluir
o medicamento, em função
do pH e da solubilidade do
mesmo.
Cuidados com materiais
. Lavar as mãos e calçar as luvas.
02. Preparar a medicação (reservar para o caso de ser Perfurocortantes
colocada no soro). Materiais perfuro cortantes precisam de descarte
03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando especial para que não tragam risco ao meio
contaminar a extremidade acoplada ao frasco. ambiente e nem ao usuário.
04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o O descarte das seringas, agulhas e outros produtos
gargalo e o bico do frasco com algodão embebido em de uso único, se feito de forma segura minimiza os
álcool a 70%. impactos ambientais, e evita o risco de acidentes e
05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico. doenças para os usuários, profissionais da saúde e da
06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para limpeza urbana.
não contaminar o equipo. Evite riscos: Não reutilize seringas e agulhas.
07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do Seringas: se reutilizadas, permitem erros na
equipo retirando todo o ar do mesmo (algumas câmeras dosagem do medicamento, pois apresentam
gotejadoras são flexíveis e permitem que, com os dedos desgastes na escala, e vazamento de ar e líquido
polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando através do pistão.
alcançar o nível mais facilmente). Agulhas: se reutilizadas, perdem sua capacidade de
08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do penetração na pele, causando dor ao usuário
equipo. durante a aplicação, pois o bisel (ponta da agulha)
09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se foi danificado e sua lubrificação (silicone) perdida
introduzirá o medicamento prescrito no frasco. Desta durante o primeiro uso.
forma, não haverá perda de medicamento no momento de Perfuro cortantes
preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem São todos os objetos e instrumentos contendo canto,
correta ao paciente. bordas, cantos ou protuberâncias rígidas e agudas
10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo capazes de cortar e perfurar ao mesmo tempo.
com identificação do cliente: nome completo, leito, quarto, Os objetos perfuro cortantes constituem as lâminas,
soro original, medicamentos, dose, horário, gotejamento, bisturi, agulhas, scalps, ampolas de vidro, vidrarias,
além do nome de quem preparou e instalou o mesmo. lancetas e outros assemelhados, contaminados ou
11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não não por agentes químicos ou biológicos.
cubra o rótulo do fabricante que tem dados importantes, Os profissionais de saúde que atuam em laboratórios
como data de vencimento e lote impressos e devem estar e têm contato direto com estes objetos devem
visíveis ao cliente e demais profissionais. realizar com segurança o descarte desses materiais.
12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à Como descartar material perfuro cortant
unidade do paciente. Após o uso o material deve ser imediatamente
13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser depositado nas caixas de descarte, que devem ficar
realizado e colocar o frasco de soro no suporte. localizadas o mais próximo possível do local de uso.
14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça Identifique o recipiente com o material
do equipo, tendo-se certificado de que a agulha cateter contaminado, o qual deverá ser incinerado ou
está dentro da veia. aterrado de forma segura e correta.
15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito.
16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer
na pinça de gotejamento.
17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio.
Via parenteral indireta Via parenteral transdérmica
Método de administração em que o fármaco é
depositado de maneira “paralela” ao TGI e essa
deposição nãoseja por meio de uso de injeções. Fármacos
podem ser administrados da seguinte maneira: Cutânea,
Sprays nasais, Colírios, Inalação, etc.

A grande vantagem de se administrar o medicamento


É a via utilizada para administrar medicamento por
de forma parenteral indireta é que o fármaco
meio da pele com o uso de adesivos.
geralmente age diretamente no local de seu sítio de
Esses medicamentos podem ter ação local ou
ação, sem que seja necessário passar por efeitos de
sistêmica.
primeira passagem, o que implica que pouca
Material:
quantidade (porém efetiva) do fármaco deverá ser
Bandeja inox para apoiar o medicamento.
utilizada.
Luvas de procedimento, se necessário.
Medicamento.
Técnica:
Reunir a medicação seguindo a regra dos 5
Certos: medica- mento certo, dose certa,
paciente certo, via certa e hora certa.
Lavar as mãos.
Orientar o paciente sobre a administração do
medicamento.
Escolher o local para fixação do adesivo,
preferencialmente áreas sujeitas a pouca
movimentação.
Retirar o produto da embalagem e fixá-lo na
pele, sem tocar na parte adesiva.
Deixar o paciente confortável.
Desprezar o material.
Lavar as mãos.
Fazer anotação no prontuário conforme rotina
da instituição.
Observar continuamente alterações orgânicas
que possam estar relacionadas ao fármaco
administrado.

Via inalatória
A via inalatória utiliza gases como meio de transporte
para medicamentos.
Na sua maioria, os medicamentos assim administrados
têm ação no sistema respiratório. Popularmente, essa
via é conhecida por inalação.
Material:
Bandeja inox para apoiar o medicamento e o
micronebuli- zador.Micronebulizador adequado para o
paciente (adulto ou criança).Medicamento.Lenço de
papel ou toalha de papel para o paciente secar o rosto.
Técnica: Vias especiais
Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos:
Injeção Intra-óssea:
medica- mento certo, dose certa, paciente certo, via
Quando for difícil ou impossível à infusão venosa
certa e hora certa.Higienizar as mãos.Orientar o
rápida, a infusão intra-óssea permite a disposição
paciente sobre a administração do
de líquidos, medicações ou sangue total na medula
medicamento.Preparar o medicamento, se necessário,
óssea. Executada em neonatos e crianças, esta
na frente do paciente ou de seu
técnica é utilizada em emergências como parada
acompanhante.Adaptar o micronebulizador à rede de
cardiopulmonar ou colapso circulatório,
gases (oxigênio ou ar comprimido).Manter a vazão do
hipopotassemia, provocada por lesão traumática ou
gás entre 10 e 15 litros por minuto, ou a critério
desidratação, estado epilético, estado asmático,
médico.Orientar o paciente a respirar normalmente
queimaduras, pseudo-afogamento e septicemia
enquanto faz a micronebulização.Remover possíveis
opressiva ( KAWAMOTO & FORTES, 1997 )
resíduos do medicamento com auxílio de lenço de
Injeção Intra-articular:
papel.Deixar o paciente confortável.Desprezar o
Uma injeção intra-articular deposita as medicações
material.Lavar as mãos.Fazer anotação no prontuário
diretamente na cavidade articular para aliviar a
conforme rotina da instituição.Observar
dor, ajudar a preservar a função, prevenir
continuamente alterações orgânicas que possam estar
contraturas e retardar a atrofia muscular. As
relacionadas ao fármaco administrado.
medicações geralmente administradas via intra-
Via transmucosa articular incluem corticosteróide, anestésicos e
lubrificantes. É contra-indicada em pacientes com
VIA infecção articular, fratura ou instabilidade
articular ou infecção fúngica sistêmica ( KAWAMOTO
TRANSMUCOSA
& FORTES, 1997 )
Nasal
Via Intra-arterial:
Ocular
É raramente empregada, por dificuldades técnicas
Vaginal e riscos que oferece.
Uretral e A justificativa de uso tem sido obter altas
peniana concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer
Auricular sua diluição por toda circulação. Uma variante
dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde
que foi substituída pela punção de grandes vasos
Transmucosa (difusão através de uma venosos para administrar fármacos em reanimação
membrana mucosa), é o caso da cardio-respiratória ( CASTRO & COSTA 1999).

nitroglicerina sublingual.
Seleção do cateter e Preparo da pele
sítio de inserção Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada
Selecionar o cateter periférico com base no objetivo tentativa de punção no mesmo paciente.Em caso de
pretendido. Na duração da terapia. Na viscosidade do sujidade visível no local da futura punção, removê-la
fluido. Nos componentes do fluido e nas condições de com água e sabão antes da aplicação do antisséptico.O
acesso venoso.Não use cateteres periféricos para sítio de inserção do cateter intravascular não deverá
infusão contínua de produtos vesicantes, para ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do
nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou no touch). Em situações onde se previr necessidade de
outros aditivos que resultem em osmolaridade final palpação do sítio calçar luvas estéreis.Realizar fricção
acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com da pele com solução a base de álcool: gliconato de
osmolaridade acima de 900 mOsm/L.Para atender à clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%
necessidade da terapia intravenosa devem ser ou álcool 70%. Tempo de aplicação da clorexidina é de
selecionados cateteres de menor calibre e 30 segundos enquanto o do PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos.
comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser
causam menos flebite mecânica (irritação da parede realizada por meio de movimentos de vai e vem e do
da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo PVPI com movimentos circulares (dentro para fora).
sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de
por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos proceder à punção.A remoção dos pelos, quando
administrados e reduz o risco de flebite química necessária, deverá ser realizada com tricotomizador
(irritação da parede da veia por produtos elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear,
químicos).Agulha de aço só deve ser utilizada para pois essas aumentam o risco de infecção.Limitar no
coleta de amostra sanguínea e administração de máximo a duas tentativas de punção periférica por
medicamento em dose única, sem manter o dispositivo profissional e, no máximo, quatro no total. Múltiplas
no sítio. tentativas de punções causam dor, atrasam o início do
tratamento, comprometem o vaso, aumentam custos e os
Seleção do cateter e sítio de
riscos de complicações. Pacientes com dificuldade de
inserção em adultos acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar
Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica para discussão das opções apropriadas.
são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As
Estabilização
veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do
menos que seja absolutamente necessário, em virtude do acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e sua perda.
risco de embolias e tromboflebites.Para pacientes A estabilização dos cateteres não deve interferir na
pediátricos, selecione o vaso com maior probabilidade de avaliação e monitoramento do sítio de inserção ou
duração de toda a terapia prescrita, considerando as veias dificultar/impedir a infusão da terapia.
da mão, do antebraço e braço (região abaixo da axila). A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando
técnica asséptica. Não utilize fitas adesivas e suturas para
Evite a área anticubital28. (III)Para crianças menores de
estabilizar cateteres periféricos. É importante ressaltar que
03 (três anos) também podem ser consideradas as veias da
fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do
cabeça. Caso a criança não caminhe, considere as veias do tipo microporosa não estéreis, como micropore®, não devem
pé.Considerar a preferência do paciente para a seleção do ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.
membro para inserção do cateter, incluindo a Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente
recomendação de utilizar sítios no membro não contaminados com micro-organismos patogênicos. Suturas
dominante.Evitar região de flexão, membros estão associadas a acidentes percutâneos, bem como
comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções favorecem a formação de biofilme e aumentam o risco de
IPCS.
nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração,
Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres
flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou
periféricos: um cateter com mecanismo de estabilização
extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos integrado combinado com um curativo de poliuretano com
planejados.Usar metodologia de visualização para bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional
instalação de cateteres em adultos e crianças com rede combinado a um dispositivo adesivo específico para
venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso estabilização.
Coberturas
Os propósitos das coberturas são os de proteger o sítio
de punção e minimizar a possibilidade de infecção, por
meio da interface entre a superfície do cateter e a
pele, e de fixar o dispositivo no local e prevenir a
movimentação do dispositivo com dano ao
vaso.Qualquer cobertura para cateter periférico deve
ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita
adesiva estéril) ou membrana transparente
semipermeável. Utilizar gaze e fita adesiva estéril
apenas quando a previsão de acesso for menor que Avaliação
48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter
maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura ao passo que utilizando as seringas de diâmetro de 10
devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.A ml para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e
cobertura não deve ser trocada em intervalos pré- registrar qualquer tipo de resistência. Não forçar o
estabelecidos.A cobertura deve ser trocada flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em
imediatamente se houver suspeita de contaminação e caso de resistência, avaliar possíveis fatores (como,
sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade por exemplo, clamps fechados ou extensores e linhas
comprometida. Manter técnica asséptica durante a de infusão dobrados). Não utilizar seringas
troca.Proteger o sítio de inserção e conexões com preenchidas para diluição de medicamentos.Utilizar a
plástico durante o banho. técnica da pressão positiva visto que minimiza o
Flushing e manutenção do retorno de sangue para o lúmen do cateter. O refluxo
de sangue que ocorre durante a desconexão da
cateter periférico
Realizar o flushing e aspiração para verificar o seringa, dessa forma é reduzido com a sequência
retorno de sangue antes de cada infusão para garantir flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa.
o funcionamento do cateter e prevenir Solicitar orientações do fabricante de acordo com o
complicações.Realizar o flushing antes de cada tipo de conector valvulado utilizado. Considerar o uso
administração para prevenir a mistura de da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos in
medicamentos incompatíveis.Utilizar frascos de dose vitro demonstraram que por exemplo, a técnica do
única ou seringas preenchidas comercialmente flushing com breves pausas, por gerar fluxo
disponíveis para a prática de flushing e lock do turbilhonado, pode ser mais efetivo na remoção de
cateter. Seringas preenchidas podem reduzir o risco de depósitos sólidos (fibrina, drogas precipitadas) quando
ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial. Não comparado a técnica de flushing contínuo, que gera
utilizar soluções em grandes volumes (como, por fluxo laminar.A principio realizar o flushing e lock de
exemplo, bags e frascos de soro) como fonte para obter cateteres periféricos imediatamente após cada uso
soluções para flushing.Utilizar solução de cloreto de
sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e lock
dos cateteres periféricos. Usar o volume mínimo
equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter
mais a extensão para flushing. Assim como os volumes
maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para
cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina,
drogas precipitadas e outros debris do lúmen. No
entanto, alguns fatores devem ser considerados na
escolha do volume, como tipo e tamanho do cateter,
idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia
infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição
parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem
requerer volumes maiores. Não utilizar água estéril
para realização do flushing e lock dos cateteres.
Cuidado com o sítio
de inserção
Dessa forma avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e
áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e
drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o
curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação
a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia. A
frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada
quatro horas ou conforme a criticidade do paciente. Pacientes
de qualquer idade em terapia intensiva, por exemplo, sedados
ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas. Pacientes
pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno. Pacientes
em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.
Remoção do cateter
A avaliação de necessidade de permanência do cateter
deve ser diária.
Remover o cateter periférico tão logo não haja
medicamentos endovenosos prescritos se caso nesse meio
tempo o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24
horas.
O cateter periférico instalado em situação de emergência
com comprometimento da técnica asséptica deve ser
trocado por conseguinte tão logo quanto possível.
Remover por fim, o cateter periférico na suspeita de
contaminação, complicações ou mau funcionamento.
Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado
logo após um período inferior a 96 h. A decisão de estender
a frequência de troca para prazos superiores ou quando
clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição
às boas práticas recomendadas nesse documento, em
conclusão: avaliação rotineira e frequente das condições do
paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso,
duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,
integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade
da cobertura estéril e estabilização estéril.
Em contraste com pacientes neonatais e pediátricos, não
trocar o cateter rotineiramente. Além disso, é
imprescindível que os serviços garantam as boas práticas
recomendadas neste documento, tais como: avaliação
rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de
inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de
terapia prescrita, local de atendimento, integridade e
permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura
estéril e por fim estabilização estéril.
Cálculos de diluição e
gotejamento
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS PENICILINA CRISTALINA

1º Exemplo: Antibiótico de largo espectro largamente


utilizado em unidades hospitalares tem frasco-
Frasco-ampola de Keflin de 1g ( ampola em apresentações mais comuns com
Cefalotina Sódica) 5.000.000 UI e 10.000.000 UI.
Deve-se diluir de preferência por um Diferente da maioria das medicações, no solvente
volume de 5 ml de solvente, assim obtém- da penicilina cristalina, deve-se
se uma considerar o volume do soluto, que no frasco-
solução total de 5ml. Para saber quanto ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e
de Keflin existe em cada ml, deve-se no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.
seguir a Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1
Regra de Três. Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI, obtém-
Então, 1000mg – 5ml se como resultado uma solução contendo 10ml.
X mg – 1ml Quando coloca-se 6 ml de Água Destilada em 1
x = 200 mg Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém-
Resposta: Cada ml da diluição terá se como resultado uma solução contendo 10ml.
200mg Esquematizando:
2º Exemplo: se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de
cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão para 10
Frasco-ampola de Amplicilina de 500 mg. ml.
Deve-se diluir de preferência com 5 ml se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de
de solvente, assim obtém-se uma solução cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI estão para
medicamentosa total de 5ml onde estarão 10 ml.
500 mg de Amplicilina.. se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de
Então, 500mg – 5ml cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI estão para
X mg – 1ml 20 ml.
X = 100 mg (cada ml da diluição terá Observação:
100mg) 1) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD),
Resposta: Cada ml da diluição terá 100mg se não estiver expressa na prescrição
A capacidade da maioria dos frascos - ou houver orientação do fabricante, quem
ampolas de medicamentos é determina é quem está preparando.
de no máximo 10ml. 2) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina
de 5.000.000 UI e 6ml no caso de
Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que
tenha-se maior facilidade na hora
do cálculo.
3) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se
que esta medicação é colocada
normalmente em bureta com 50ml ou 100ml,
conforme PM.
Exemplo: Deve-se entender o que foi pedido e então colocar
Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na o que se tem.
unidade tem-se o frasco ampola de
10.000.000UI. Como proceder?
Deve-se entender o que foi pedido, então coloca-se o que
se tem.
PM – PC: 4.800.000 UI
AP – PC: FA 10.000.000 UI
DIL – 6ml (lembrou que quem determina é quem está
preparando?)

Vamos fazer um comparativo para melhor


entendimento:
Quando se tem muitas pessoas para o jantar, porém não
se estava esperando, lembre-se
da expressão:
Resposta: Deve-se aspirar da solução 4,8ml "Colocar mais água no feijão". A quantidade de grãos é
que corresponde a 4.800.000UI a mesma, no entanto, ao se colocar
mais água, o volume torna-se maior.
O mesmo ocorre quando prepara-se o suco em pó e
coloca-se mais água do que o
REDILUIÇÃO indicado pelo fabricante. A quantidade de pó é a
mesma, porém o volume foi aumentado
Se diluir uma solução significa dissolver (Pasquale, (Refluímos o pó do suco).
2009); adiciona-se a ela solvente não Ficou mais claro com esses exemplos?
alterando a massa do soluto. Então o que é rediluição ?
É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o
volume do solvente (Água Destilada,
SF, SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter
dosagens pequenas, ou seja
concentrações menores de soluto, porém com um volume
que possa ser trabalhado
(aspirado) com segurança.
Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem
pequenas, como as utilizadas Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-se que
em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas falamos de aumento de volume
especializadas. com a mesma quantidade de soluto (24mg). Agora é só
Fazendo este exercício pode-se entender melhor; aspirarmos mais 9ml de AD
Foi prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade, completando 10ml que corresponde a 24mg. Por que
ampolas de 240mg/10 ml. completar 10 ml?
Como proceder? Apenas para facilitar os cálculos:
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média -
aspecto límpida
NPH – ação lenta – aspecto leitoso
Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única
dose a cada 24 h) – aspecto incolor
A insulina é sempre medida em unidades internacionais
(UI) ou (U).
Atualmente existem no mercado frascos de insulina
graduada em 100 UI/ml e seringas de
insulina graduadas também em 100 UI/ml.
Foi prescrito Penicilina G Potássica 35.000 UI IV, tem-se na Exemplo:
unidade frascos-ampolas de Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100
10.000.000 UI. Como proceder?
UI/ml e seringa de insulina
graduada 100 UI/ml.
Resposta: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a
demarcação de 20 UI.
Neste caso é muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto
a seringa tem a mesma relação
unidades/ml; isto significa que o frasco tem a
apresentação 100 UI/ml e a seringa
também tem esta apresentação.
Quando se tem frascos com apresentação diferente da
graduação da seringa ou ainda
quando não existir seringa de insulina na unidade,
Novamente, após aspirar este 1 ml, completa-se na seringa
utiliza-se uma "fórmula". Será necessário
10 ml, adicionando 9 ml de
o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml.
AD; o que resulta em uma nova apresentação a ser
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI
utilizada
de insulina NPH, tendo o frasco
de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml

Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e


sendo necessário o uso de
seringa hipodérmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado terá por
base sempre 1ml da seringa,
não importando o tamanho da seringa. Atenção: caso a
Prescrição Médica seja em valores
mínimos, não sendo possível aspirá-lo, o médico deverá ser
comunicado, pois não está
indicada a diluição da insulina devido a perda da estabilidade.
Cálculo com
insulina
Soro
É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e
hipotônica e tem como finalidades:
hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações
(ampolas), compressa ocular,
compressas diversas, e outros.
Define-se da seguinte forma:
Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do
plasma sanguíneo.
Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do
plasma sanguíneo.
Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do
plasma sanguíneo.
Alguns tipos de soro mais utilizados:
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%)
Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%)
Soro glicofisiológico (SGF)
Soro ringer com lactato ou ringer simples
Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e
frascos de 100 ml, 250 ml,
500 ml e 1000 ml.
Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a
concentração ou estabelecer uma
nova solução.
Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será
necessário descobrir de quanto
é a concentração do soro prescrito e a concentração da
solução que temos disponível na 3) Queremos um soro que contenha 37,5 gramas de cloreto
unidade. de sódio; como tem-se um
Vamos recordar? soro com 4,5 gramas, é preciso acrescentar 33 gramas ;(pois
Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml 37,5 g – 4,5 g =33 g
Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml
Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml
Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml

1º Exemplo:
Soro prescrito SF 7,5% 500 ml
Soro que se tem disponível na unidade SF 0,9% 500
ml
Solução disponível na unidade Ampolas de NaCl 20%
10ml

5) sabendo quantos gramas tem-se em cada ampola


GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES LEGENDA
Vol = Volume
t = Tempo
min = Minutos
gts = gotas
mgts = microgotas
Ainda que na maioria dos Serviços essa tarefa seja
realizada por bombas de infusão,
é preciso observar que em provas, concursos e em casos de
falhas nos equipamentos
deve-se utilizar as fórmulas tradicionais com os seguintes
elementos:
● Volume a ser infundido em ml (V)
● Tempo que se leva para que a solução “corra”; podendo
ser em horas e minutos (T)
● Gotas (gts)
● Microgotas (mgts)
Lembre-se... o frasco do soro não suporta o volume Então vamos demonstrá-las
adicional.
Para adicionar 165 ml deve-se desprezar 165 ml (!).
Tempo = 16,6 h ou 16 h + 0,6 h (separamos 16 horas inteiras
mais 0,6 horas)
Para obtermos a fração 0,6 h e somente relembrarmos a
regra de 3.
1h – 60 min.
0,6 – x
x = 36 min.
Portanto a solução de 500 ml, infundindo a uma
velocidade de 10 gotas/min, irá terminar
em 16 horas e 36 min.
O cálculo para conhecermos o tempo necessário para o
término de uma solução que corre
em micro gotas/min. é idêntico ao de gotas/min.

Resposta: Em 30 minutos deverá correr 200 mgts/min.


Observação:
Podemos ainda encontrar enunciados de outras formas:
onde temos o volume o número
de gotas/minuto e queremos determinar o tempo.
Qual o tempo necessário para o término de uma solução?
Para descobrirmos o tempo necessário para o término de
uma solução, devemos:
Ex: Vol = 500 ml
Nº de gotas / min. = 10 gts/min.

No exemplo anterior, afirmamos que o soro será


infundido a uma velocidade de 10 gotas/min.
Utilizamos a fórmula para chegarmos ao tempo para o
término da solução:
Substituímos na fórmula os valores determinados.
NOTA
Este material foi produzido de forma resumida e ilustrada de fácil
entendimento, com base e referências em varias pesquisas, estudos e
livros científicos, e também com ajuda de inteligência artificial, buscando
sempre os melhores conteúdos atualizados para os dias de hoje!

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