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ADMINISTRAÇÃO
D E M E D I C A M E N T O S
Enfermagem rápida aqui, tudo bem?
Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente enriquecedora que irá
explorar A MATÉRIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Este eBook combina a magia
das palavras com o poder das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma experiência de
aprendizado envolvente e informativa.
@Enfermagem_rapida
SUPORTE : enfermagemrapida@gmail.com
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de 3 a 4 anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n°
10.695/2003
Farmacocinética e
Farmacodinâmica
Para entender os conceitos de farmacocinética e Dissolução
farmacodinâmica, é preciso, primeiramente, compreender É a etapa que ajuda a determinar o quão rápido e
a resposta terapêutica, que é dividida em três partes: intenso o produto ativo vai entrar em nosso organismo.
fase farmacêutica, fase farmacocinética e Chama-se de dissolução porque realiza uma mistura
farmacodinâmica. líquida.
Por resposta terapêutica, entenda-se o efeito causado A água é adicionada para dissolver o medicamento e,
pela droga no organismo de quem a consumiu. então, ser posteriormente absorvido.
É importante destacar, também, que um mesmo Novamente, quanto mais sólido e compacto for a forma
medicamento pode apresentar efeitos terapêuticos de administração, mais demorada será a entrada do
diferentes em outros indivíduos. produto ativo em nosso organismo.
Isso porque fatores como gênero, idade, peso, uso de
álcool e/ou tabaco, além de condições patológicas, como
problemas hepáticos, cardíacos, anemias, entre outros, Fase Farmacocinética
interferem no resultado final. é o caminho percorrido pelo fármaco desde a sua via
Fase Farmacêutica de administração até a sua posterior excreção.
A etapa farmacocinética é composta por cinco fases:
Também conhecida como biofarmacêutica, essa primeira 1. Absorção
fase da resposta terapêutica estuda desde a liberação da 2. Distribuição
droga a partir da forma em que foi sintetizada 3. Biotransformação
(comprimido, cápsula, xarope, entre outros) até a 4. Biodisponibilidade
absorção pelo nosso organismo. 5. Excreção.
Ou seja, a fase farmacêutica é, basicamente, dividida em No entanto, vale ressaltar que, a partir do momento
duas etapas. em que o medicamento é absorvido pelo organismo,
Liberação todas as demais fases acontecem ao mesmo tempo.
Essa etapa pode ser complexa e até mesmo demorada, A divisão apresentada, portanto, é meramente
dependendo da forma de sintetização (xarope, cápsula, didática.
supositório, entre outras) e a sua via de administração. Absorção
A liberação ocorre com a ajuda do meio biológico no qual o É a passagem do fármaco do local onde foi
fármaco é administrado. administrado até a circulação sanguínea.
Por exemplo, o nível de pH e os movimentos peristálticos Existem, basicamente dois tipos de vias de
presentes nas vias de entrada (boca e ânus), responsáveis, administração: a enteral e a parenteral.
principalmente, pela quebra das drogas sólidas Enteral: oral, sublingual ou retal
(comprimidos). Parenteral: intravenoso, subcutânea,
Depois, libera-se o conteúdo ativo propriamente dito. intramuscular e intradérmica.
Ou seja, nesse caso, a liberação é um processo um pouco As vias de administração parental costumam ser de
mais demorado e complexo, pois exige a dispersão do mais fácil absorção que as enterais.
medicamento em sua forma sólida.
Somente depois é que ele passa para o meio aquoso.
É por isso que medicamentos intravenosos, por exemplo,
têm uma ação muito mais rápida, uma vez que já estão no
estado líquido, facilitando a absorção.
Distribuição
Todo o caminho percorrido pelo fármaco depois que ele Biodisponibilidade
é absorvido e chega à corrente sanguínea recebe o Diz respeito a quão disponível a droga fica ao atingir
nome de distribuição. a circulação sistêmica e chegar ao local de ação.
No entanto, isso não quer dizer que a parada final é Por que você acha que quando um medicamento é
onde ele deveria chegar. administrado intravenosamente ele faz efeito mais
Aliás, o medicamento pode atingir outros locais que não rápido? Porque a sua biodisponibilidade é de 100%.
o desejado: Ou seja, não há nenhum tipo de desperdício pelo
Local onde deveria chegar e vai cumprir os efeitos que caminho.
prometeTecidos, onde ficará acumulado e não trará Agora, quando o fármaco é administrado oralmente,
efeito algumLocal indesejado – em vez de cumprir o por exemplo, a sua biodisponibilidade diminui.
efeito terapêutico, vai causar efeitos colateraisFígado Isso acontece porque a absorção demora mais para
ou outro local onde será metabolizado, onde a ação acontecer e as chances de ela se metabolizar
pode ser aumentada ou diminuídaRins e outros órgãos parcialmente são grandes.
excretores, a partir dos quais será Por isso, a biodisponibilidade é uma das etapas mais
eliminado.Biotransformação/metabolismo importantes dentro da farmacocinética.
Esse é o processo no qual o fármaco sofre uma O profissional responsável pela administração do
biotransformação, passando a ser um composto solúvel medicamento precisa calcular corretamente as doses
em água para facilitar a extração. quando a via de aplicação não for intravenosa.
Boa parte do metabolismo ocorre no fígado, onde Assim, diminui-se as chances de desperdício e
existem três cenários possíveis de acontecer: potencializa-se a ação terapêutica.
A substância fica inativa, e não acontecem maiores Excreção
consequências, que é o cenário mais comumA excreção Etapa em que colocamos para fora todos metabólicos
é facilitada, pois metabólitos mais polares são que não foram absorvidos pelo organismo.
formados, tornando-se hidrossolúveis e, Essa eliminação pode ocorrer por meio de diversos
consequentemente, favorecendo a sua órgãos, sendo o mais comum os rins, através da urina.
eliminaçãoAcontece uma ativação de compostos A excreção também acontece:
inativos, o que altera o perfil farmacocinético, No intestino, pelas fezes
podendo levar a reações adversas ao medicamento. Nos pulmões, se foram substâncias voláteis
Pelas glândulas sudoríparas, através do suor
Do canal lacrimal, por meio das lágrimas
Também através do leite materno.
Fatores determinantes
Dose e efeito
Terapia infusional
• I - Bolus Infusão contínua
• II - Infusão lenta
• III - Infusão rápida
ou intermitente
• IV - Infusão contínua
IV - Infusão contínua: administração realizada
• V - Administração Intermitente
em
tempo > 60minutos, ininterruptamente
Infusão lenta
• V - Administração Intermitente: não contínua,
• TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO
por
• Timby (2001) medicamento deve ser administrado
exemplo de 6 em 6 horas
conforme
Para este tipo de terapia é importante a
recomendado ou 1 ml/minuto caso não exista informação
preocupação com a manutenção da
disponível
permeabilidade do cateter que permanecerá
• Na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao
fechado nos intervalos da medicação
mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos
• Na administração Lenta podemos interromper Como heparinizar
imediatamente a
administração caso seja observada qualquer reação
O cateter
• Exemplos: Material necessário:
• Fenitoína e Diazepam: administradas em tempo + Seringa de 10 ml
prolongado Agulha 25x8
Água Destilada 10ml
Diluição de medicamento Heparina - frasco ampola de 5000U/ml
As informações sobre diluição de medicamentos
• Só poderá ser utilizada a Heparina em frasco
no dia a dia não estão disponíveis de forma simples
ampola (5.000U/ml)
e prática, é necessário protocolo de diluição de
Primeira Diluição:
medicamentos
• Aspirar 0,1 ml heparina (500U) + 9,9 ml de AD =
• Exemplo (1):
(10ml=500U)
• Nome: Keflin
• Segunda Diluição:
• Apresentação: 1gr + água destilada 4ml
• Aspirar 2 ml de primeira diluição (100 U) e
• Reconstituição: Próprio diluente (AD)
completar com 08 ml de AD = (10ml=100U)
• Diluentes/Volumes: Água Destilada 10ml
• Preencher:
• Tempo mínimo de infusão: 1 minuto
Scalp = 0,7 ml da solução
• Forma de administração: Seringa
Abocath c/ polifix = 1,5 ml da solução
Exemplo (2)
• Nome: Dipirona (novalgina)
• Apresentação: Ampola 2 ml
• Reconstituição: Não há necessidade
• Tempo mínimo de infusão: 1 min
• Mais seguro: Diluir em 8 ml de AD
• Forma de administração: Seringa
Infusão rápida
É a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos
Seringa: infusões em tempo menores
Bureta: infusões em tempo > 10 minutos
Cuidados no preparo
Da medicação
Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico, e a
Ler o rótulo do medicamento três vezes:
sua administração não é ato simples, tanto no que diz
• Antes de retirá-lo do recipiente;
respeito ao preparar quanto no administrar.
• Antes de colocar o medicamento no cálice ou
Regra dos Cinco Certo
aspirá-lo na seringa;
Medicamento certo
• Antes de recolocar o recipiente no lugar ou
Via certa
desprezar a ampola e frasco vazios.
Dose certa
Colocar o recipiente ou seringa com a
Hora certa
medicação junto aos cartões que os
Paciente certo
identificam ou rotular com fita adesiva;
Lavar as mãos antes de iniciar o preparo das
Local da guarda dos medicamentos
medicações;
• Farmácia / Almoxarifado
Desprezar o medicamento quando houver
• Unidade de enfermagem (menor quantidade).
alteração de odor, consistência ou outras
Controle dos entorpecentes e psicotrópicos
características indesejáveis.
Cuidados no preparo da medicação
Providenciar o medicamento em falta na
Concentrar a atenção no trabalho e evitar
clínica, não o substituindo por outro se não
outras atividades paralelas;
tiver certeza absoluta que ambos possuem o
Utilizar, para consulta e identificação da
mesmo efeito farmacológico desejável.
medicação preparada, os cartões de
Antes de começar a administrar as
medicação, prescrição médica ou relatório de
medicações, deixar o local em ordem e limpo.
enfermagem;
Não administrar medicamentos preparados
Limpar a bandeja com álcool e colocar os
por outra pessoa e nem permitir que
cálices ou outros recipientes com as
familiares e pacientes o façam;
identificações por sequência de n° de leito e
Não deixar a bandeja de medicação na
via de administração;
enfermaria, caso necessite sair do aposento;
Estar ciente do estado geral do paciente,
efeitos desejados e colaterais do
medicamento;
Quando houver dúvidas( letra ilegível,
medicamento sem rótulo etc), não preparar o
medicamento até o seu esclarecimento;
Todo medicamento preparado deve ser
rotulado com os dados de identificação do
paciente: Antes de administrar a medicação, conferir nº
- N° do leito do leito e o nome do paciente;
- Nome da medicação Somente após a ingestão ou aplicação do
- Via de administração medicamento, ele será checado no horário
- Horário correspondente; Se o paciente recusar o
medicamento, estiver
ausente da clínica, não houver o medicamento
no hospital, ou qualquer outro motivo,
RODELAR o horário e justificar no relatório de
enfermagem;
Anotar e notificar as anormalidades que o
paciente apresentar; Velocidade de infusão para
Após a administração, lavar, enxugar e/ou via endovenosa
colocar em lugar apropriado os materiais
utilizado.Observações gerais:
- Não ultrapassar a dose prescrita;
- Em caso de emergência, a medicação poderá
ser dada sob ordem verbal do médico, mas
anotada no relatório da enfermagem. Após a
prescrição ser feita, colocar o horário e checar;
Em geral a prescrição médica é válida por 24h.
Soroterapia
Principais abreviaturas: A soroterapia é uma técnica que tem como objetivo
• CC ou ml ou cm3 = centímetro cúbico suplementar vitaminas, minerais, antioxidantes e
ou aminoácidos por meio de aplicação direta na veia. Isso
mililitro; ocorre através de um soro, que também pode ser
• gt=gotas amp= ampola aplicado de forma intramuscular.
• cgt = conta gota
• mgt = microgota Muitas pessoas sofrem com a deficiência de uma série
• g=gotas de substâncias no organismo, por isso, médicos indicam
tratamentos para que essas necessidades sejam
• mg = miligrama
supridas. No caso da soroterapia, o que muda é que o
• Cp ou comp = comprimido
soro é aplicado diretamente na veia, o que pode
garantir uma absorção mais rápida.
Reconstituição
É a recomendação do
diluente e do volume deste
usado para reconstituir
medicamentos liofilizados.
Diluição
É a recomendação da
solução e volume para
diluir
o medicamento, em função
do pH e da solubilidade do
mesmo.
Cuidados com materiais
. Lavar as mãos e calçar as luvas.
02. Preparar a medicação (reservar para o caso de ser Perfurocortantes
colocada no soro). Materiais perfuro cortantes precisam de descarte
03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando especial para que não tragam risco ao meio
contaminar a extremidade acoplada ao frasco. ambiente e nem ao usuário.
04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o O descarte das seringas, agulhas e outros produtos
gargalo e o bico do frasco com algodão embebido em de uso único, se feito de forma segura minimiza os
álcool a 70%. impactos ambientais, e evita o risco de acidentes e
05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico. doenças para os usuários, profissionais da saúde e da
06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para limpeza urbana.
não contaminar o equipo. Evite riscos: Não reutilize seringas e agulhas.
07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do Seringas: se reutilizadas, permitem erros na
equipo retirando todo o ar do mesmo (algumas câmeras dosagem do medicamento, pois apresentam
gotejadoras são flexíveis e permitem que, com os dedos desgastes na escala, e vazamento de ar e líquido
polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando através do pistão.
alcançar o nível mais facilmente). Agulhas: se reutilizadas, perdem sua capacidade de
08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do penetração na pele, causando dor ao usuário
equipo. durante a aplicação, pois o bisel (ponta da agulha)
09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se foi danificado e sua lubrificação (silicone) perdida
introduzirá o medicamento prescrito no frasco. Desta durante o primeiro uso.
forma, não haverá perda de medicamento no momento de Perfuro cortantes
preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem São todos os objetos e instrumentos contendo canto,
correta ao paciente. bordas, cantos ou protuberâncias rígidas e agudas
10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo capazes de cortar e perfurar ao mesmo tempo.
com identificação do cliente: nome completo, leito, quarto, Os objetos perfuro cortantes constituem as lâminas,
soro original, medicamentos, dose, horário, gotejamento, bisturi, agulhas, scalps, ampolas de vidro, vidrarias,
além do nome de quem preparou e instalou o mesmo. lancetas e outros assemelhados, contaminados ou
11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não não por agentes químicos ou biológicos.
cubra o rótulo do fabricante que tem dados importantes, Os profissionais de saúde que atuam em laboratórios
como data de vencimento e lote impressos e devem estar e têm contato direto com estes objetos devem
visíveis ao cliente e demais profissionais. realizar com segurança o descarte desses materiais.
12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à Como descartar material perfuro cortant
unidade do paciente. Após o uso o material deve ser imediatamente
13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser depositado nas caixas de descarte, que devem ficar
realizado e colocar o frasco de soro no suporte. localizadas o mais próximo possível do local de uso.
14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça Identifique o recipiente com o material
do equipo, tendo-se certificado de que a agulha cateter contaminado, o qual deverá ser incinerado ou
está dentro da veia. aterrado de forma segura e correta.
15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito.
16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer
na pinça de gotejamento.
17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio.
Via parenteral indireta Via parenteral transdérmica
Método de administração em que o fármaco é
depositado de maneira “paralela” ao TGI e essa
deposição nãoseja por meio de uso de injeções. Fármacos
podem ser administrados da seguinte maneira: Cutânea,
Sprays nasais, Colírios, Inalação, etc.
Via inalatória
A via inalatória utiliza gases como meio de transporte
para medicamentos.
Na sua maioria, os medicamentos assim administrados
têm ação no sistema respiratório. Popularmente, essa
via é conhecida por inalação.
Material:
Bandeja inox para apoiar o medicamento e o
micronebuli- zador.Micronebulizador adequado para o
paciente (adulto ou criança).Medicamento.Lenço de
papel ou toalha de papel para o paciente secar o rosto.
Técnica: Vias especiais
Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos:
Injeção Intra-óssea:
medica- mento certo, dose certa, paciente certo, via
Quando for difícil ou impossível à infusão venosa
certa e hora certa.Higienizar as mãos.Orientar o
rápida, a infusão intra-óssea permite a disposição
paciente sobre a administração do
de líquidos, medicações ou sangue total na medula
medicamento.Preparar o medicamento, se necessário,
óssea. Executada em neonatos e crianças, esta
na frente do paciente ou de seu
técnica é utilizada em emergências como parada
acompanhante.Adaptar o micronebulizador à rede de
cardiopulmonar ou colapso circulatório,
gases (oxigênio ou ar comprimido).Manter a vazão do
hipopotassemia, provocada por lesão traumática ou
gás entre 10 e 15 litros por minuto, ou a critério
desidratação, estado epilético, estado asmático,
médico.Orientar o paciente a respirar normalmente
queimaduras, pseudo-afogamento e septicemia
enquanto faz a micronebulização.Remover possíveis
opressiva ( KAWAMOTO & FORTES, 1997 )
resíduos do medicamento com auxílio de lenço de
Injeção Intra-articular:
papel.Deixar o paciente confortável.Desprezar o
Uma injeção intra-articular deposita as medicações
material.Lavar as mãos.Fazer anotação no prontuário
diretamente na cavidade articular para aliviar a
conforme rotina da instituição.Observar
dor, ajudar a preservar a função, prevenir
continuamente alterações orgânicas que possam estar
contraturas e retardar a atrofia muscular. As
relacionadas ao fármaco administrado.
medicações geralmente administradas via intra-
Via transmucosa articular incluem corticosteróide, anestésicos e
lubrificantes. É contra-indicada em pacientes com
VIA infecção articular, fratura ou instabilidade
articular ou infecção fúngica sistêmica ( KAWAMOTO
TRANSMUCOSA
& FORTES, 1997 )
Nasal
Via Intra-arterial:
Ocular
É raramente empregada, por dificuldades técnicas
Vaginal e riscos que oferece.
Uretral e A justificativa de uso tem sido obter altas
peniana concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer
Auricular sua diluição por toda circulação. Uma variante
dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde
que foi substituída pela punção de grandes vasos
Transmucosa (difusão através de uma venosos para administrar fármacos em reanimação
membrana mucosa), é o caso da cardio-respiratória ( CASTRO & COSTA 1999).
nitroglicerina sublingual.
Seleção do cateter e Preparo da pele
sítio de inserção Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada
Selecionar o cateter periférico com base no objetivo tentativa de punção no mesmo paciente.Em caso de
pretendido. Na duração da terapia. Na viscosidade do sujidade visível no local da futura punção, removê-la
fluido. Nos componentes do fluido e nas condições de com água e sabão antes da aplicação do antisséptico.O
acesso venoso.Não use cateteres periféricos para sítio de inserção do cateter intravascular não deverá
infusão contínua de produtos vesicantes, para ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do
nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou no touch). Em situações onde se previr necessidade de
outros aditivos que resultem em osmolaridade final palpação do sítio calçar luvas estéreis.Realizar fricção
acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com da pele com solução a base de álcool: gliconato de
osmolaridade acima de 900 mOsm/L.Para atender à clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%
necessidade da terapia intravenosa devem ser ou álcool 70%. Tempo de aplicação da clorexidina é de
selecionados cateteres de menor calibre e 30 segundos enquanto o do PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos.
comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser
causam menos flebite mecânica (irritação da parede realizada por meio de movimentos de vai e vem e do
da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo PVPI com movimentos circulares (dentro para fora).
sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de
por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos proceder à punção.A remoção dos pelos, quando
administrados e reduz o risco de flebite química necessária, deverá ser realizada com tricotomizador
(irritação da parede da veia por produtos elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear,
químicos).Agulha de aço só deve ser utilizada para pois essas aumentam o risco de infecção.Limitar no
coleta de amostra sanguínea e administração de máximo a duas tentativas de punção periférica por
medicamento em dose única, sem manter o dispositivo profissional e, no máximo, quatro no total. Múltiplas
no sítio. tentativas de punções causam dor, atrasam o início do
tratamento, comprometem o vaso, aumentam custos e os
Seleção do cateter e sítio de
riscos de complicações. Pacientes com dificuldade de
inserção em adultos acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar
Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica para discussão das opções apropriadas.
são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As
Estabilização
veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do
menos que seja absolutamente necessário, em virtude do acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e sua perda.
risco de embolias e tromboflebites.Para pacientes A estabilização dos cateteres não deve interferir na
pediátricos, selecione o vaso com maior probabilidade de avaliação e monitoramento do sítio de inserção ou
duração de toda a terapia prescrita, considerando as veias dificultar/impedir a infusão da terapia.
da mão, do antebraço e braço (região abaixo da axila). A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando
técnica asséptica. Não utilize fitas adesivas e suturas para
Evite a área anticubital28. (III)Para crianças menores de
estabilizar cateteres periféricos. É importante ressaltar que
03 (três anos) também podem ser consideradas as veias da
fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do
cabeça. Caso a criança não caminhe, considere as veias do tipo microporosa não estéreis, como micropore®, não devem
pé.Considerar a preferência do paciente para a seleção do ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.
membro para inserção do cateter, incluindo a Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente
recomendação de utilizar sítios no membro não contaminados com micro-organismos patogênicos. Suturas
dominante.Evitar região de flexão, membros estão associadas a acidentes percutâneos, bem como
comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções favorecem a formação de biofilme e aumentam o risco de
IPCS.
nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração,
Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres
flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou
periféricos: um cateter com mecanismo de estabilização
extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos integrado combinado com um curativo de poliuretano com
planejados.Usar metodologia de visualização para bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional
instalação de cateteres em adultos e crianças com rede combinado a um dispositivo adesivo específico para
venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso estabilização.
Coberturas
Os propósitos das coberturas são os de proteger o sítio
de punção e minimizar a possibilidade de infecção, por
meio da interface entre a superfície do cateter e a
pele, e de fixar o dispositivo no local e prevenir a
movimentação do dispositivo com dano ao
vaso.Qualquer cobertura para cateter periférico deve
ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita
adesiva estéril) ou membrana transparente
semipermeável. Utilizar gaze e fita adesiva estéril
apenas quando a previsão de acesso for menor que Avaliação
48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter
maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura ao passo que utilizando as seringas de diâmetro de 10
devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.A ml para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e
cobertura não deve ser trocada em intervalos pré- registrar qualquer tipo de resistência. Não forçar o
estabelecidos.A cobertura deve ser trocada flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em
imediatamente se houver suspeita de contaminação e caso de resistência, avaliar possíveis fatores (como,
sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade por exemplo, clamps fechados ou extensores e linhas
comprometida. Manter técnica asséptica durante a de infusão dobrados). Não utilizar seringas
troca.Proteger o sítio de inserção e conexões com preenchidas para diluição de medicamentos.Utilizar a
plástico durante o banho. técnica da pressão positiva visto que minimiza o
Flushing e manutenção do retorno de sangue para o lúmen do cateter. O refluxo
de sangue que ocorre durante a desconexão da
cateter periférico
Realizar o flushing e aspiração para verificar o seringa, dessa forma é reduzido com a sequência
retorno de sangue antes de cada infusão para garantir flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa.
o funcionamento do cateter e prevenir Solicitar orientações do fabricante de acordo com o
complicações.Realizar o flushing antes de cada tipo de conector valvulado utilizado. Considerar o uso
administração para prevenir a mistura de da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos in
medicamentos incompatíveis.Utilizar frascos de dose vitro demonstraram que por exemplo, a técnica do
única ou seringas preenchidas comercialmente flushing com breves pausas, por gerar fluxo
disponíveis para a prática de flushing e lock do turbilhonado, pode ser mais efetivo na remoção de
cateter. Seringas preenchidas podem reduzir o risco de depósitos sólidos (fibrina, drogas precipitadas) quando
ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial. Não comparado a técnica de flushing contínuo, que gera
utilizar soluções em grandes volumes (como, por fluxo laminar.A principio realizar o flushing e lock de
exemplo, bags e frascos de soro) como fonte para obter cateteres periféricos imediatamente após cada uso
soluções para flushing.Utilizar solução de cloreto de
sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e lock
dos cateteres periféricos. Usar o volume mínimo
equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter
mais a extensão para flushing. Assim como os volumes
maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para
cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina,
drogas precipitadas e outros debris do lúmen. No
entanto, alguns fatores devem ser considerados na
escolha do volume, como tipo e tamanho do cateter,
idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia
infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição
parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem
requerer volumes maiores. Não utilizar água estéril
para realização do flushing e lock dos cateteres.
Cuidado com o sítio
de inserção
Dessa forma avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e
áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e
drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o
curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação
a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia. A
frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada
quatro horas ou conforme a criticidade do paciente. Pacientes
de qualquer idade em terapia intensiva, por exemplo, sedados
ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas. Pacientes
pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno. Pacientes
em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.
Remoção do cateter
A avaliação de necessidade de permanência do cateter
deve ser diária.
Remover o cateter periférico tão logo não haja
medicamentos endovenosos prescritos se caso nesse meio
tempo o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24
horas.
O cateter periférico instalado em situação de emergência
com comprometimento da técnica asséptica deve ser
trocado por conseguinte tão logo quanto possível.
Remover por fim, o cateter periférico na suspeita de
contaminação, complicações ou mau funcionamento.
Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado
logo após um período inferior a 96 h. A decisão de estender
a frequência de troca para prazos superiores ou quando
clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição
às boas práticas recomendadas nesse documento, em
conclusão: avaliação rotineira e frequente das condições do
paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso,
duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,
integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade
da cobertura estéril e estabilização estéril.
Em contraste com pacientes neonatais e pediátricos, não
trocar o cateter rotineiramente. Além disso, é
imprescindível que os serviços garantam as boas práticas
recomendadas neste documento, tais como: avaliação
rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de
inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de
terapia prescrita, local de atendimento, integridade e
permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura
estéril e por fim estabilização estéril.
Cálculos de diluição e
gotejamento
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS PENICILINA CRISTALINA
1º Exemplo:
Soro prescrito SF 7,5% 500 ml
Soro que se tem disponível na unidade SF 0,9% 500
ml
Solução disponível na unidade Ampolas de NaCl 20%
10ml
@enfernagem_rapida enfermagemrapida@gmail.com
ENFERMAGEM
RÁPIDA