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Origem dos Mistral

No vasto contingente dos planos, a raça dos aarakocras encontrou uma subespécie
única conhecida como Mistral. Estes aarakocras, há milênios, habitaram a camada
de Krigala nas 'Terras Selvagens'. Contudo, sua jornada começou quando se
perderam nos intrincados portais dimensionais que conectam os planos, vindos
originalmente do plano elemental do ar.

Esses aarakocras, inicialmente da linhagem comum, foram transformados pela


intensidade da camada de Krigala, um plano das Terras Selvagens, que evoca as
memórias e instintos mais primitivos de seus habitantes. Na adaptação a essa
região mortal, os Mistral desenvolveram características distintas para sobreviver nas
selvagens paisagens.

Uma das adaptações notáveis foi o desenvolvimento de uma plumagem exuberante


que excedia em muito a de sua espécie original. Essas penas longas tornaram-se
uma ferramenta vital para a sobrevivência, permitindo que os Mistral se pudessem
abrir tal qual como um leque, saindo de sua cintura, fingindo ser como criaturas
maiores diante a uma provável ameaça na mortal floresta. Alguns desses
aarakocras adquiriram penas com cores vibrantes, uma forma de comunicação com
as feras selvagens, transmitindo a mensagem de que eram perigosos e formidáveis.

Bravatear: usando uma ação bônus o Mistral pode se esforçar para arrepiar suas
penas da cauda que quando abertas ficam em formato de um leque. O alvo deve
fazer um teste de resistência de sabedoria contra a CD do Mistral, em caso de falha
o alvo fica amedrontado até o fim do seu turno.
Há muitos séculos, uma transformação épica se desenrolou quando o plano
elemental do ar, em um voraz evento, absorveu uma vasta extensão de terras de
Krigala bem como de outros planos. Esse cataclismo resultou na criação de uma
exuberante paisagem no plano do ar, dando origem a um imenso arquipélago de
ilhas voadoras. Entre as massas de terra levadas, numerosos Mistral foram
inadvertidamente carregados, voltando ao seu plano natal após muitas gerações
distantes, onde suas origens haviam se perdido nas brumas do esquecimento. Bem
como plantas e criaturas que não existiam fora de seus planos de origem, fazendo
esse arquipélago ser um dos ambientes com uma das maiores biodiversidades, em
um espaço geograficamente pequeno, de todos os planos.

Ao longo dos séculos, após o regresso ao plano natal, muitos Mistral se reuniram.
Alguns tornaram-se sentinelas, seguindo os caminhos de seus ancestrais como
servos dos Duques do Ar. Outros, influenciados por sua natureza mais selvagem
proveniente de sua vivência em Krigala, escolheram viver de maneira independente,
estabelecendo vilarejos em pequenas ilhas voadoras que circundam o Arquipélago
Selvagem.
Entre esses vastos biomas flutuantes, algumas ilhas voadoras menores não seguem
o mesmo padrão de movimento. Em vez disso, elas circundam o grande
arquipélago. Principalmente habitadas pelos Mistral e outras raças que migraram
para esse plano, sendo aceitas como residentes, estas ilhas formam o que é
coletivamente conhecido como 'Cidadela de Offen'. Embora não se desloquem na
mesma velocidade que as grandes ilhas, durante vários momentos do ano, essas
ilhas menores se aproximam umas das outras. Durante uma semana específica,
celebram o aniversário da cidadela, unindo-se fora do centro do arquipélago em uma
celebração festiva. Alguns conjuntos de ilhas formam bairros dessa Cidadela, onde
algumas das famílias são donas de ilhas próprias, onde todos os seus membros
moram e vivem nessas por gerações.

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